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Ministra da Gestão, Esther Dweck, classificou a mudança como 'a grande novidade' da segunda edição do CNU. Medida equipara homens e mulheres para a 2ª fase, mas não significa reserva de vagas, como o caso de cotas para pessoas negras, com deficiência, indígenas e quilombolas. A ministra da Gestão, Esther Dweck, em coletiva de imprensa que apresentou a 2ª edição do CNU Adalberto Marques/Ministério da Gestão A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou nesta segunda-feira (30) que as mulheres terão no mínimo 50% das vagas garantidas para a segunda fase do Concurso Nacional Unificado (CNU), conhecido como o "Enem dos Concursos". Segundo a ministra, essa igualdade entre homens e mulheres se aplicará apenas na transição da primeira para a segunda fase — ou seja, da prova objetiva para a discursiva. A regra, portanto, não assegura uma reserva de vagas para mulheres no resultado final do concurso. "Não é uma reserva de vaga para mulheres. Então, não há reserva, como é o caso de pessoas negras, com deficiência, indígenas e quilombolas, mas vamos fazer uma equiparação do percentual de mulheres que passam da primeira para a segunda etapa", diz Dweck. A ministra classificou a mudança como "a grande novidade" da segunda edição do CNU. A medida veio após o governo observar que, na primeira edição do concurso — e em outras seleções já realizadas — o percentual de mulheres aprovadas é menor do que o de inscritas. "Há duas coisas importantes na literatura: uma é a dupla ou tripla jornada [das mulheres]", o que as prejudica nos estudos e gera desigualdade, diz Dweck. "Outra questão é o tipo de prova: a discursiva exige mais a bagagem da pessoa, anos de estudo, e não só o treino específico para a prova." Sobre o CNU Ao todo, serão oferecidas 3.652 vagas em 36 órgãos federais, para cargos de nível médio, técnico e superior. As inscrições começam no dia 2 de julho e vão até 20 de julho. As provas objetivas serão aplicadas em 5 de outubro. As oportunidades estão organizadas em nove blocos temáticos, que agrupam cargos por área de atuação semelhante (veja a lista completa mais abaixo). Esse formato permite que o candidato dispute várias vagas dentro de um mesmo bloco, com apenas uma inscrição. Embora a maior parte das vagas esteja concentrada em órgãos com sede em Brasília (DF), também há postos em diversos estados do país. 📌 No buscador abaixo, confira o órgão responsável pela vaga, a formação exigida, o número de vagas disponíveis e a cidade de atuação. Veja dicas de como fazer uma boa redação para concurso

G1

Mon, 30 Jun 2025 20:08:14 -0000 -


Novidades sobre o 'Enem dos Concursos' foram anunciadas pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos nesta segunda (30). Segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU Ministério da Gestão e Inovação O Ministério da Gestão anunciou novidades sobre o edital da 2ª edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) nesta segunda-feira (30). Ao todo, serão oferecidas 3.652 vagas em 36 órgãos federais. As inscrições começam no dia 2 de julho e vão até 20 de julho. As provas objetivas serão aplicadas em 5 de outubro. Durante uma coletiva de imprensa realizada na Esplanada dos Ministérios, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, divulgou o cronograma oficial do concurso, além de novidades sobre a política de cotas e que as mulheres ocuparão, no mínimo, 50% das vagas na 2ª fase. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Concursos no WhatsApp Assim como na primeira edição, o candidato poderá fazer uma única inscrição e concorrer a mais de um cargo, escolhendo suas preferências dentro de um dos nove blocos temáticos, que reúnem áreas de atuação semelhantes. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi confirmada como a banca organizadora da seleção. Abaixo, veja tudo o que já se sabe sobre o CNU 2025. 💼 Vagas, órgãos participantes e distribuição por cidades 💰 Salários 📋Separação por blocos 🖱️ Como vai funcionar a inscrição? 🧮 Política de cotas ♀️ Reserva de vagas para mulheres na 2ª fase 📝 Como serão as provas? 🧾 Como surgiu o CNU? 📆 Cronograma 💼 Vagas, órgãos participantes e distribuição por cidades O CNU 2025 vai oferecer 3.652 vagas para cargos de nível médio, técnico e superior, distribuídas. As oportunidades estão organizadas em nove blocos temáticos, que agrupam cargos por área de atuação semelhante (veja a lista completa mais abaixo). Esse formato permite que o candidato dispute várias vagas dentro de um mesmo bloco, com apenas uma inscrição. Embora a maior parte das vagas esteja concentrada em órgãos com sede em Brasília (DF), também há postos em diversos estados do país. CNU: clique aqui para saber como estão distribuídas as vagas 💰 Salários Os salários iniciais no CNU 2025 variam de R$ 4 mil a R$ 17 mil, de acordo com o cargo e o nível de escolaridade exigido. Consulte as remunerações iniciais previstas na tabela abaixo. 📋Separação por blocos As vagas estão divididas em nove blocos temáticos, que agrupam cargos por área de atuação: Bloco 1: Seguridade Social (Saúde, Assistência Social e Previdência Social) Bloco 2: Cultura e Educação Bloco 3: Ciências, Dados e Tecnologia Bloco 4: Engenharias e Arquitetura Bloco 5: Administração Bloco 6: Desenvolvimento Socioeconômico Bloco 7: Justiça e Defesa Bloco 8: Intermediário – Saúde Bloco 9: Intermediário – Regulação 🖱️ Como vai funcionar a inscrição? O candidato fará uma única inscrição e poderá escolher os blocos e cargos de preferência. A disputa pelas vagas acontece dentro do bloco temático selecionado. As inscrições começam no dia 2 de julho e vão até 20 de julho, e devem ser feitas através da página do candidato. A taxa de inscrição é de R$ 70. Candidatos doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde e inscritos no CadÚnico podem solicitar isenção da taxa de inscrição. O prazo para solicitar a isenção na taxa de inscrição começa no dia 2 de julho e termina no dia 8 de julho. 🧮 Política de cotas A nova edição prevê regras mais robustas para garantir a reserva de vagas para pessoas negras, indígenas, com deficiência e para candidatos quilombolas. A medida reforça o compromisso do governo com a promoção da equidade no acesso a cargos públicos federais. Com isso, a distração de cotas ficou da seguinte forma: 25% para pessoas negras 3% para pessoas indígenas 2% para pessoas quilombolas Também está garantida a cota de 5% para pessoas com deficiência (PcD), conforme legislação vigente. Para os cargos com número de vagas inferior ao mínimo necessário para aplicação das cotas, o MGI já realizou um sorteio para definir a reserva proporcional, conforme estabelece a norma. ♀️ Reserva de vagas para mulheres na 2ª fase Outro destaque é a adoção de uma ação afirmativa inédita para mulheres: caso o percentual de mulheres classificadas para a segunda fase do concurso seja inferior a 50%, haverá uma equiparação para garantir maior paridade de gênero nessa etapa. 📝 Como serão as provas? A prova objetiva será aplicada no dia 5 de outubro de 2025. Ela terá uma parte com questões comuns a todos os candidatos (como língua portuguesa, raciocínio lógico e atualidades) e outra parte com perguntas específicas, de acordo com o bloco temático escolhido. Já a prova discursiva será realizada no dia 7 de dezembro de 2025, apenas pelos candidatos aprovados na primeira fase. O conteúdo e o formato da redação também vão variar conforme a área de atuação. 🧾 Como surgiu o CNU? Na primeira edição do CNU, realizada em 2024, quase 1 milhão de candidatos participaram da seleção, que foi considerada um sucesso pelo governo. A proposta de unificar os concursos federais em uma prova nacional busca reduzir custos, ampliar a transparência e garantir maior equidade no acesso ao serviço público. 📆 Cronograma Inscrições: de 2 a 20/7/2025 (com pagamento até 21/7) Solicitação de isenção da taxa de inscrição: de 2 a 8/7/2025 Prova objetiva: 5/10/2025, das 13h às 18h Convocação para prova discursiva: 12/11/2025 Convocação para confirmação de cotas e PcD: 12/11/2025 Envio de títulos: de 13 a 19/11/2025 Prova discursiva (para habilitados na 1ª fase): 7/12/2025 Procedimentos de confirmação de cotas: de 8 a 17/12/2025 Divulgação da 1ª lista de classificação: 30/1/2026 Veja dicas de como estudar para concurso: Veja dicas de como fazer uma boa redação para concurso Como estudar legislação para concurso?

G1

Mon, 30 Jun 2025 20:02:57 -0000 -


Resultado de maio é o melhor para este mês desde 2023. Nos cinco primeiros meses do ano, país criou 1,05 milhão de vagas com carteira assinada — com queda de 4,9% frente ao mesmo período do ano passado. A economia brasileira gerou 148,99 mil empregos formais em maio deste ano, informou nesta segunda-feira (30) o Ministério do Trabalho e do Emprego. Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em maio: ➡️2,256 milhões de contratações; ➡️2,107 milhões de demissões. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, que teve geração de 139,55 mil empregos formais, houve uma alta 6,7%, conforme dados oficiais. Veja os resultados para os meses de maio de anos anteriores: 2020: 398,24 mil vagas fechadas; 2021: 266,6 mil empregos criados; 2022: 277,8 mil vagas abertas; 2023: 156,2 mil empregos criados. A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada, porque o governo mudou a metodologia. Parcial do ano De acordo com o Ministério do Trabalho, 1,05 milhão de empregos formais foram criados no país nos cinco primeiros meses deste ano. O número representa queda de 4,9% na comparação com o mesmo período de 2024, quando foram criadas 1,1 milhão de vagas com carteira assinada. Essa foi a menor geração de empregos para os cinco primeiros meses de um ano desde 2023, quando foram criadas 875,7 mil vagas formais. Ao fim de maio de 2025, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 48,25 milhões de empregos com carteira assinada. O resultado representa aumento na comparação com abril deste ano (48,1 milhões) e com relação a maio de 2024 (46,62 milhões). Carteira de trabalho Marcello Casal Jr/Agência Brasil O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que o mercado formal de trabalho tem crescido menos neste ano por causa dos efeitos da elevada taxa de juros no Brasil. "Quem sabe isso deixa o pessoal do BC feliz e possa começar a reduzir os juros", afirmou, em entrevista coletiva após a apresentação dos dados do Caged. Questionado sobre a possibilidade de os juros permanecerem acima de 10% até o fim do governo, como espera o mercado financeiro, o ministro disse não acreditar nisso. "Não é juros que define o preço do alimento. É se tem chuva ou não. Não é o juro. Precisamos de mais produção para conter a inflação, não é menos produção para conter a inflação", defendeu Marinho. Empregos por setor Os números do Caged de maio de 2025 mostram que foram criados empregos formais nos cinco setores da economia. O maior número absoluto foi no setor de serviços. A construção foi o setor que menos gerou vagas no mês passado. Regiões do país Os dados também revelam que foram abertas vagas em quatro das cinco regiões do país no mês passado. Salário médio de admissão O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 2.248,71 em maio deste ano, o que representa queda real (descontada a inflação) em relação a abril de 2025 (R$ 2.259,69). Na comparação com maio do ano passado também houve recuo no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 2.249,86. Vagas de emprego ligadas à Inteligência Artificial cresceram 4 vezes nos últimos anos Caged x Pnad Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os informais. Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad). Segundo dados oficiais, a taxa de desemprego no Brasil foi de 6,2% no trimestre terminado em maio. De acordo com o analista da pesquisa do IBGE, William Kratochwill, o resultado da Pnad indica que o mercado de trabalho está no melhor patamar dos últimos dez anos.

G1

Mon, 30 Jun 2025 17:30:13 -0000 -


Presidente também destacou independência do Banco Central. Em 18 de junho, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC subiu mais uma vez a taxa básica de juros, a Selic, que atingiu 15% ao ano — maior nível em 20 anos. Lula durante lançamento do Plano Safra 2025 Reprodução/ CanalGov O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (30) que o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, é um presidente "muito sério" e que as coisas "vão ser corrigidas com o passar do tempo". A fala de Lula faz referência à taxa básica de juros, a Selic, que atingiu 15% ao ano — o maior nível em 20 anos. Em 18 de maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu manter o ciclo de alta da taxa básica de juros (leia mais abaixo). "Eu gostaria que todos os juros fossem zero, mas ainda não depende da nossa política econômica que não tem muito a ver com a taxação de juros", afirmou Lula. "O Banco Central é independente, o [Gabriel] Galípolo é um presidente muito sério, e eu tenho certeza de que as coisas vão ser corrigidas com o passar do tempo. Nós sabemos o que nós herdamos e nós não queremos ficar chorando o que nós herdamos", prosseguiu. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em sessão solene da Câmara dos Deputados. Wilton Junior/Estadão Conteúdo Sete altas O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC subiu a taxa básica da economia por sete vezes seguidas, mas analistas de instituições financeiras acreditam que, a partir de janeiro do ano que vem, esse processo deve se inverter, inaugurando um ciclo de cortes. 🔎A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia. Serve de referência para calcular as taxas de empréstimos bancários e financiamentos, por exemplo. Ou seja, com a Selic alta, o crédito também fica mais custoso. 💰 Uma taxa de juros mais alta costuma ser eficiente para controlar a inflação, porque "esfria" a economia. O efeito colateral, no entanto, é reduzir o ritmo de crescimento do país. Nos últimos dois anos, quando o Banco Central era presidido por Roberto Campos Neto, Lula fez uma série de ataques à política monetária – que, segundo ele, era feita contra os interesses do país. Campos Neto foi indicado para o cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e apoiou a campanha de reeleição do antigo chefe, em 2022. Banco Central divulga ata da reunião do Copom que decidiu aumentar a Selic para 15% ao ano Plano Safra A declaração do presidente desta segunda foi dada durante cerimônia de lançamento do Plano Safra para agricultura familiar no Palácio do Planalto. O programa vai ofertar R$ 78,2 bilhões para financiamentos na temporada 2025-2026. Segundo o governo, os juros variam de 0,5% a 8% ao ano no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Ao todo, o plano promete movimentar R$ 89 bilhões entre crédito rural, compras públicas, seguro agrícola, assistência técnica, garantia de preço mínimo e outras ações.

G1

Mon, 30 Jun 2025 16:30:14 -0000 -


Modelo E-VO combina design retrô com tecnologia moderna, tem até 170 km de autonomia e pode chegar ao Brasil futuramente. O preço por lá, sem impostos, é de R$ 22.800. Honda E-VO Divulgação | Honda A Honda lançou sua primeira motocicleta elétrica na semana passada, na China. A E-VO é um modelo desenvolvido em parceria com a empresa chinesa Wuyang e faz parte do plano de eletrificação da montadora japonesa. No mercado chinês, a moto já é vendida por 29.999 yuans (equivalente a R$ 22.800, sem impostos) na versão de entrada, equipada com apenas uma bateria. A versão topo de linha custa 36.999 yuans (cerca de R$ 29.200). Esta é a primeira motocicleta elétrica da Honda, já que os modelos anteriores eram do tipo CUB (como a Biz) ou scooters (como a Elite). O design da E-VO combina elementos retrô com um toque futurista, lembrando uma café racer moderna. A carenagem frontal é claramente inspirada nas motos clássicas de competição, enquanto a traseira mistura formas semicirculares com linhas retas, remetendo ao estilo das scramblers da Triumph. Pensando na praticidade, a moto conta com um compartimento para celular localizado à frente do assento do passageiro, no espaço onde normalmente estaria o tanque de combustível em motos convencionais. LEIA MAIS: Missão impossível? Bajaj Pulsar chega ao Brasil para roubar uma fatia do reino da Honda CG VÍDEO: Novo Fiat Fastback 2026 continua o mesmo — para o bem e para o mal; veja o teste Motos elétricas: novo crédito para motoboys pode alavancar o mercado no Brasil? Honda E-VO terá duas versões: uma com 15 cv e outra, com 21 cv Divulgação | Honda Motorização O motor da E-VO entrega 15 ou 21 cv de potência, dependendo da versão. Essa variação está relacionada à quantidade de baterias: a versão de entrada possui dois módulos, enquanto a topo de linha conta com três. A força é transmitida à roda traseira por meio de uma correia, e o câmbio é automático, como é comum em veículos elétricos. Em termos de porte, a E-VO se assemelha a modelos naked, como a Yamaha FZ25 e a Honda CB 300F Twister. Confira a ficha técnica das duas versões: Potência: 15 ou 21 cv; Autonomia: 120 ou 170 km; Comprimento: 1,99 m; Largura: 0,75 m; Altura: 1,05 m; Entre-eixos: 1,38 m; Altura do assento: 76 cm; Peso: 143 kg ou 156 kg; Freios dianteiro e traseiro: com ABS; Velocidade máxima: 120 km/h Tempo de recarga doméstica (20% a 80%) com duas baterias: 1h30; Tempo de recarga doméstica (20% a 80%) com três baterias: 2h30. Botão no punho esquerdo permite controlar a câmera DJI Action para gravação de conteúdo Divulgação | Honda Equipamentos Além do compartimento para celular, a E-VO vem equipada com iluminação totalmente em LED, controle de tração, monitoramento da pressão dos pneus e entradas USB dos tipos A e C para recarga de dispositivos. No quesito tecnologia, a moto conta com um painel digital TFT de sete polegadas. A tela exibe informações como navegação, música e pressão dos pneus, além de ser personalizável, permitindo ao condutor criar atalhos para os recursos mais utilizados. Porta objetos para encaixar o celular na Honda E-VO Divulgação | Honda A E-VO também se destaca por ser ideal para quem gosta de registrar seus trajetos ou criar conteúdo. Ela possui câmeras frontal e traseira com resolução 1080p (HD), e ainda permite a conexão com a câmera DJI Action (vendida separadamente). O motociclista pode gravar vídeos ou tirar fotos com um simples toque em um botão localizado no punho esquerdo, próximo aos comandos de buzina e setas. Virá para o Brasil? Atualmente, a Honda ainda não comercializa motocicletas elétricas no Brasil, ao contrário de sua principal concorrente, a Yamaha, que já oferece a scooter Neo’s por R$ 33.990. Questionada pelo g1 sobre a possibilidade de trazer a E-VO ao país, a montadora respondeu que “não há confirmação, mas não descarta realizar um estudo de mercado para avaliar a aceitação do modelo no Brasil”. Lanterna da Honda E-VO mescla linhas retas e curvas Divulgação | Honda Haojue DL 160 chega para competir com Honda Bros e Yamaha Crosser

G1

Mon, 30 Jun 2025 16:00:13 -0000 -


Segundo a revista britânica, presidente brasileiro tem se afastado da linha de pensamento dos EUA e outros países ocidentais. 'The Economist': Lula perdeu influência no exterior e é cada vez menos popular no Brasil A revista britânica “The Economist” afirmou neste domingo (29) que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não só tem perdido popularidade no Brasil, como também vem perdendo influência no exterior. De acordo com a reportagem, Lula tem adotado uma postura “cada vez mais hostil ao Ocidente”, ao se distanciar das posições defendidas pelos Estados Unidos e por grande parte dos países ocidentais, ao mesmo tempo em que se aproxima de nações como China e Irã. Um dos exemplos mencionados pela revista foi o ataque dos EUA a complexos nucleares iranianos durante o conflito no Oriente Médio, com o objetivo de impedir o desenvolvimento de armas nucleares pelo Irã. Na ocasião, Donald Trump classificou os ataques como uma “ação defensiva” para proteger os EUA e seus aliados. Antes disso, os EUA e alguns países europeus já haviam defendido a redução das tensões na região, ainda que com certo apoio a Israel, afirmando que o país “tinha o direito de se defender e garantir sua segurança”. O Brasil, por outro lado, seguiu na direção oposta. Pouco depois do ataque dos EUA, o Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota condenando “com veemência” a ação norte-americana, alegando que esse tipo de ofensiva colocava em risco a vida e a saúde de civis. “O governo brasileiro expressa grave preocupação com a escalada militar no Oriente Médio e condena com veemência, nesse contexto, ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, em violação da soberania do Irã e do direito internacional”, afirmou a nota. Segundo a revista, esse posicionamento do Itamaraty colocou o Brasil em “desacordo com todas as outras democracias ocidentais, que ou apoiaram os ataques, ou apenas expressaram preocupação”. A reportagem aponta que esse cenário tende a se agravar, já que a aproximação entre Brasil e Irã deve se tornar ainda mais evidente durante a Cúpula dos Brics (grupo que reúne 11 países emergentes), marcada para a próxima semana no Rio de Janeiro. Isso porque, além de o Brasil ocupar atualmente a presidência do grupo, o Irã passou a integrar os Brics em 2024, o que tende a fortalecer os laços entre os dois países. “Quanto mais a China transforma o Brics em um instrumento de sua política externa, e quanto mais a Rússia usa o Brics para legitimar sua guerra na Ucrânia, mais difícil será para o Brasil continuar dizendo que não é alinhado”, afirmou Matias Spektor, da FGV, à revista. A revista também destaca a tentativa dos diplomatas brasileiros de direcionar os temas da Cúpula para assuntos menos controversos, a fim de evitar novos desgastes para o país. Segundo a reportagem, a intenção é evitar debates que Trump já demonstrou rejeitar, como o uso de uma moeda alternativa ao dólar nas negociações entre os países do grupo. “O papel do Brasil no centro de um BRICS expandido e dominado por um regime mais autoritário faz parte da política externa cada vez mais incoerente de Lula”, afirma a revista, reiterando que o presidente brasileiro não fez nenhum esforço aparente para estreitar a relação com os EUA desde que Trump assumiu o cargo. “Não há registro de que os dois tenham se encontrado pessoalmente, tornando o Brasil a maior economia cujo líder não apertou a mão do presidente norte-americano. Em vez disso, Lula corteja a China”, afirmou a reportagem, indicando que Lula também se dedicou a expandir os laços comerciais do Brasil com outros países desde que Trump anunciou as chamadas tarifas recíprocas. A revista também observou que Lula tentou — sem sucesso — mediar o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia, criticou a ausência de posicionamento em relação à crise no Haiti e apontou a falta de pragmatismo político do presidente brasileiro, inclusive nas relações com a Argentina. Lula tem divergências ideológicas com o presidente argentino, Javier Milei, e o diálogo entre os dois é escasso. “A fraqueza no cenário mundial é agravada pela queda na popularidade de Lula em casa”, disse a reportagem, destacando que a política brasileira tem se inclinado para a direita e que muitos cidadãos ainda associam o PT à corrupção. Com isso, segundo a revista, os índices de aprovação pessoal de Lula atingiram o nível mais baixo de seus três mandatos, com tendência de piora, especialmente após a derrota do governo ao tentar aprovar um decreto que aumentaria o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A “The Economist” também menciona a afinidade entre o movimento “Make America Great Again”, liderado por Trump, e a ideologia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Bolsonaro provavelmente será preso em breve por supostamente planejar um golpe para permanecer no poder após perder uma eleição em 2022. Ele ainda não escolheu um sucessor para liderar a direita. Mas se o fizer e a direita se unir a essa pessoa antes das eleições de 2026, a presidência será deles”, afirmou a revista. Por fim, a reportagem observa que, apesar dos recentes posicionamentos de Lula, Trump mal mencionou o presidente brasileiro ou o país desde que assumiu o cargo — o que pode estar relacionado ao déficit comercial do Brasil com os Estados Unidos (ou seja, o Brasil importa mais do que exporta para os americanos). “Mas seu silêncio também pode ser porque o Brasil, relativamente distante e geopoliticamente inerte, simplesmente não importa tanto quando se trata de questões de guerra na Ucrânia ou no Oriente Médio. Lula deveria parar de fingir que importa e se concentrar em questões mais próximas”, conclui a revista. Lula durante entrevista a jornalistas no Planalto Evaristo Sa/AFP

G1

Mon, 30 Jun 2025 15:10:03 -0000 -


Pronaf terá R$ 78,2 bilhões para safra 2025-2026. Governo lança anualmente programa que oferece financiamento a produtor rural com juros abaixo dos patamares praticados no mercado financeiro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou nesta segunda-feira (30), no Palácio do Planalto, a versão do Plano Safra para agricultura familiar com a oferta de R$ 78,2 bilhões para financiamentos na temporada 2025-2026. Segundo o governo, os juros variam de 0,5% a 8% ao ano no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Ao todo, o plano promete movimentar R$ 89 bilhões entre crédito rural, compras públicas, seguro agrícola, assistência técnica, garantia de preço mínimo e outras ações. Neste montante, a garantia da safra terá R$ 1,1 bilhão. Outros R$ 3,7 bilhões serão destinados para compras públicas. Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante o lançamento do Plano Safra em 2024. Ricardo Stuckert / PR O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que os recursos destinados ao Plano Safra demonstram o compromisso do governo com a "soberania alimentar" do país. Teixeira explicou que um dos objetivos do governo é incentivar a produção ecológica, a fim de reduzir o uso de produtos químicos no cultivo de alimentos. "Queremos acelerar essa transição" afirmou o ministro, que destacou o Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara), cujo decreto foi assinado por Lula na cerimônia. O governo federal lança anualmente o Plana Safra para incentivar a produção de alimentos em território brasileiro por meio de empréstimos concedidos com juros mais baixos do que os praticados pelo mercado financeiro. ➡️A política pública tem uma versão para agricultura familiar e outra para médio e grandes produtores, que será apresentada nesta terça-feira (1º). Safra de milho anima agricultores de Goiás Investimentos no setor Na comparação com o plano anterior da agricultura familiar, que reservou R$ 76 bilhões no Pronaf, o governo amplia em cerca de 3% o valor ofertado no ciclo de produção que se inicia. Para incentivar o cultivo de alimentos da cesta básica, o governo manteve a taxa de 3% para financiamento da produção convencional arroz, feijão, mandioca, frutas, verduras, ovos e leite. A taxa cai a 2% caso o cultivo seja orgânico ou agroecológico. O governo ampliou de R$ 50 mil para R$ 100 mil o limite para compra de máquinas e equipamentos menores com taxa de juros de 2,5% ao ano. Para máquinas maiores, de até R$ 250 mil, a taxa de juros ficou em 5%. O Plano Safra da agricultura familiar também prevê linhas de créditos para agroecologia, irrigação sustentável, adaptação às mudanças climáticas, quintais produtivos rurais, conectividade e acessibilidade no campo.

G1

Mon, 30 Jun 2025 13:45:29 -0000 -


Os dias úteis são contados de segunda-feira a sábado, que também é considerado dia útil. Veja como ficam os salários dos trabalhadores. Quinto dia útil de julho: quando seu salário tem que cair na conta? Os trabalhadores com carteira assinada devem receber os salários referentes ao mês de junho até o próximo sábado, 5 de julho. Conforme o artigo 459 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o pagamento deve ser realizado até o quinto dia útil de cada mês. Os dias úteis são contados de segunda-feira a sábado, que também é considerado dia útil. A regra também está prevista na Constituição Federal de 1988 e na Instrução Normativa nº 02/2021 do Ministério do Trabalho e Emprego. Ambas confirmam que o sábado é considerado dia útil, independentemente de ser um dia de trabalho efetivo. Embora o sábado seja considerado dia útil, os bancos operam apenas de segunda a sexta-feira. Então, o correto é que o empregador antecipe o pagamento para o dia anterior, a sexta-feira. A mesma regra se aplica a operações financeiras, como o pagamento de contas e boletos. "A norma obriga que o pagamento seja feito até o 5º dia útil do mês subsequente ao trabalhado. Então, mesmo que a empresa estabeleça que sábado é dia não trabalhado, é importante que ela cumpra a norma. O recomendado é que o pagamento seja feito na sexta-feira", explica a advogada trabalhista Fernanda Garcez. "Em qualquer caso, inclusive quando o pagamento se dá através de depósitos em conta corrente, o dinheiro precisa estar disponível para o trabalhador até o 5º dia útil. Se isto não puder ocorrer por qualquer motivo, deve haver antecipação do pagamento", completa o advogado trabalhista Roberto Fiorencio. Neste mês de julho, os primeiros cinco dias úteis são: Primeiro dia útil: 1 de julho (terça-feira); Segundo dia útil: 2 de julho (quarta-feira); Terceiro dia útil: 3 de julho (quinta-feira); Quarto dia útil: 4 de julho (sexta-feira); Quinto dia útil: 5 de julho (sábado). Saiba quais são os feriados de abril de 2025 13º salário Foto/Reprodução Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

G1

Mon, 30 Jun 2025 13:25:13 -0000 -


Brasil conquistou pela 1ª vez prêmio máximo da ExpoQueijo com produto de Alagoa (MG), que alcançou a maior pontuação em Araxá (MG). Queijo do Sul de Minas vence prêmio em um dos maiores concursos do mundo em Araxá O queijo "Pedra do Segredo", produzido em Alagoa, no Sul de Minas, conquistou o prêmio Super Ouro na 5ª edição da ExpoQueijo Brasil – um dos maiores concursos de queijos do mundo. O evento foi realizado neste fim de semana em Araxá (MG) e reuniu mais de mil queijos de 17 países, incluindo representantes de 18 estados brasileiros e do Distrito Federal. 📲 Participe do canal do g1 Sul de Minas no WhatsApp Nas quatro primeiras edições do concurso, o título principal ficou duas vezes com a Itália e, nas duas últimas, com um produtor da Argentina. Em 2025, o prêmio veio para o Brasil, com um queijo artesanal do Sul de Minas. O produto concorreu na categoria queijo de leite cru, casca lisa e/ou lavada, com ou sem aquecimento, acima de 180 dias de maturação, e obteve a maior pontuação entre as mil amostras inscritas por 17 países. Queijo artesanal produzido no Sul de Minas vence principal prêmio em concurso internacional Reprodução / Redes sociais O produtor Jaime Porfírio de Barros foi representado na cerimônia por sua prima, Tatiany Barros Siqueira. Com massa consistente, pele amarelada e centro cremoso, o queijo apresenta cristais de tirosina, que é um sinal de maturação avançada, formados naturalmente durante a decomposição das proteínas em aminoácidos. "Os nossos queijos são maturados em temperatura ambiente. A gente não tem a câmera de resfriamento, com controle de temperatura e umidade. Então, nosso controle é a nossa natureza. É um queijo 100 % artesanal, até mesmo na cura", destacou Tatiany Barros Siqueira. Essa foi apenas a segunda participação da queijaria na ExpoQueijo, suficiente para superar concorrentes da Europa e da América Latina. Tatiany comemorou o reconhecimento para a pequena cidade de Alagoa. "É muito grandioso, né? É um prêmio que acho que levou para a Alagoa um reconhecimento muito grande, depois de duas vezes, italianos e argentinos, e agora trazer esse prêmio para o Brasil, para Minas Gerais e para uma cidadezinha tão pequenininha que é Alagoa, eu acho que é, assim, grandioso demais", afirmou. Queijo de Alagoa (MG) conquista Prêmio Super Ouro na 5ª ExpoQueijo Brasil Reprodução / EPTV Jair Martins de Barros, queijeiro mais antigo em atividade na cidade, com 64 anos de experiência, também celebrou a conquista. "A terra do queijo é Alagoa. Um leite de primeira, dou tratamento orgânico. Estou muito feliz", disse. Além do Prêmio Super Ouro, outros queijos da região foram premiados com medalhas de bronze, prata e ouro. A lista completa dos vencedores está disponível no site www.expoqueijobrasil.com.br. Premiações A ExpoQueijo Brasil 2025 distribuiu troféus em 42 categorias e premiou produtores de quatro países. O Brasil liderou o ranking com 39 conquistas “Ouro”, seguido por Itália, Argentina e Peru. Minas Gerais foi o estado com maior número de premiações. O concurso avaliou mil queijos artesanais de 16 países, julgados por cerca de 200 especialistas de sete nacionalidades. Queijo de Alagoa (MG) conquista Prêmio Super Ouro na 5ª ExpoQueijo Brasil Reprodução / EPTV Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas

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Mon, 30 Jun 2025 13:14:53 -0000 -


Fortuna do executivo é estimada em mais de US$ 137 bilhões, segundo a Forbes. O lavador de pratos que criou a Nvidia, a empresa mais valiosa do mundo O presidente e fundador da Nvidia, Jensen Huang, voltou à lista das 10 pessoas mais ricas do mundo, segundo a revista Forbes. Sua fortuna estava estimada em mais de US$ 137 bilhões (R$ 750,2 bilhões). Huang, que começou a vida profissional aos 15 anos como lavador de pratos em uma lanchonete, engenharia elétrica na Universidade Estadual de Oregon e se formou engenheiro em 1984. (conheça a história do bilionário abaixo) O avanço para o top 10 bilionários veio após as ações da empresa terem registrado uma forte alta na última semana, alcançando um novo recorde. Os ganhos vêm em meio ao crescente volume de investimentos em inteligência artificial e após a notícia divulgada pelo jornal britânico "Financial Times" de que os executivos da empresa venderam mais de US$ 1 bilhão em ações no último ano. Bons resultados As ações da Nvidia ganharam destaque nos últimos anos, em meio à onda de investimentos em inteligência artificial. A disparada dos papéis na última semana, inclusive, fez a companhia se aproximar ainda mais dos US$ 4 trilhões (R$ 21,9 trilhões) em valor de mercado. O forte desempenho das ações também se reflete os bons resultados da companhia. No primeiro trimestre, a Nvidia registrou um lucro líquido de US$ 18,8 bilhões (R$ 102,9 bilhões) no primeiro trimestre de seu exercício fiscal, uma alta de 26% na comparação anual. O lucro por ação ajustado foi de US$ 0,96 (R$ 5,50), acima dos US$ 0,89 previstos pelo consenso da FactSet, empresa americana de dados financeiros. A Nvidia também apresentou receita de US$ 44,1 bilhões (R$ 241,5 bilhões) no trimestre encerrado em abril, um aumento de 69% em um ano. Já a receita de centros de dados, principal atividade da companhia, ficou levemente abaixo das projeções dos analistas. Jensen Huang Ann Wang/Reuters O imigrante ex-lavador de pratos que fundou a Nvidia Quem é Jensen Huang? O imigrante taiwanês Jen-Hsun Huang, que hoje é conhecido pelo nome Jensen Huang, fundou a Nvidia em 1993, junto com dois sócios. Hoje, ele detém cerca de 3% da companhia, que entrou para a bolsa de valores de Nova York em 1999. Ele passou parte da infância no próprio país e na Tailândia, até que seus pais decidiram enviá-lo com seu irmão para os EUA. Os dois estudaram em um instituto que funcionava como um reformatório, e Jensen tinha que lavar os banheiros do local, conforme uma reportagem da BBC de 2024. Aos 15 anos, Huang conseguiu um emprego em uma lanchonete, lavando pratos e servindo mesas. Segundo ele, esta foi uma "excelente" escolha trabalhista. "Recomendo encarecidamente a todos que tenham seu primeiro emprego no setor de restaurantes, que ensina a ser humilde e trabalhar duro", disse o fundador da Nvidia. Huang estudou engenharia elétrica na Universidade Estadual de Oregon e se formou engenheiro em 1984. Ali ele também conheceu a esposa, Lori. Depois, fez mestrado em Stanford, na Califórnia, e trabalhou em empresas de tecnologia. Em 1993, fundou a Nvidia ao lado de Chris Malachowsky e Curtis Priem. A ideia surgiu durante um papo deles em uma lanchonete da mesma rede em que Jensen trabalhava lavando pratos. O que faz a Nvidia? A Nvidia fabrica chips usados para treinar modelos de inteligência artificial, como o do ChatGPT, que exigem muita capacidade computacional. Entre os clientes da empresa, estão praticamente todas as gigantes da tecnologia, como Microsoft, Google, Amazon, Meta e Spotify. A companhia controla cerca de 80% do mercado de chips de inteligência artificial de ponta, segundo a Reuters.

G1

Mon, 30 Jun 2025 13:12:21 -0000 -


A moeda americana caiu 0,91%, cotado a R$ 5,4335. Queda no semestre é de 12,08%. Já a bolsa fechou em alta de 1,45%, aos 138.855 pontos. No semestre, alta foi de 15,44%. Não vejo omissão do presidente Lula, diz Haddad O dólar encerrou esta segunda-feira (30) em queda de 0,91%, cotado a R$ 5,4335. É o menor valor desde setembro (R$ 5,4241). No último pregão do primeiro semestre, a moeda americana acumulou queda de 12,08% em 2025. Já o Ibovespa fechou em alta de 1,45%, alcançando 138.855 pontos. A bolsa acumulou alta de 15,44% no primeiro semestre. A agenda econômica da semana está movimentada, com a expectativa de divulgação de novos dados de atividade tanto no Brasil quanto no exterior. ▶️ Nesta segunda-feira, foi divulgado o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apontou a criação de mais de 148 mil vagas formais em maio, elevando o saldo acumulado do ano para 1 milhão de postos de trabalho. ▶️ No exterior, investidores acompanham indicadores econômicos dos Estados Unidos e da Europa, além de monitorarem a tramitação do projeto de lei orçamentário do presidente Donald Trump, que avançou no Senado no final de semana. ▶️A proximidade do fim do prazo de suspensão do tarifaço de Donald Trump também segue no radar do mercado. ▶️ O mercado também acompanha os desdobramentos da derrubada do projeto que previa o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) na semana passada. Como mostrou o g1, a queda na arrecadação e a resistência do Congresso devem resultar em novos cortes no Orçamento, e os investidores aguardam a resposta do governo diante desse cenário. Em entrevista à GloboNews na sexta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o presidente Lula (PT) acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para avaliar se a decisão da Câmara dos Deputados de revogar o aumento do IOF fere a autonomia entre os poderes. Veja abaixo como esses fatores impactam o mercado. 💲Dólar a Acumulado da semana: -0,91%; Acumulado do mês: -4,98%; Acumulado do ano: -12,08%. 📈Ibovespa Acumulado da semana: -0,58%; Acumulado da semana: +1,45%; Acumulado do mês: +1,33% Acumulado do ano: +15,44%. Dados econômicos no foco O último pregão de junho trouxe uma agenda carregada de indicadores previstos para a semana. Nesta segunda-feira (30), diversos dados sobre mercado de trabalho e atividade econômica estavam no radar. ▶️No Brasil: O Boletim Focus, que reúne projeções do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos, apontou que os economistas reduziram suas estimativas para a inflação brasileira pela quinta semana seguida. Além disso, investidores repercutem os dados de emprego do Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho. Em maio, a economia brasileira criou 148,99 mil vagas formais, um aumento de 6,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram geradas 139,55 mil vagas. ▶️Nos EUA: O foco dos mercados está voltado para a política monetária, com a divulgação de novos dados de atividade e declarações de dirigentes do Fed. Na semana passada, o índice de preços PCE subiu 0,1% em maio, repetindo a taxa de abril. No acumulado de 12 meses, a inflação medida pelo PCE foi de 2,3%, ante 2,2% no mês anterior, segundo o Departamento de Comércio dos EUA. O órgão também apontou uma queda inesperada nos gastos dos consumidores em maio, devido à redução nas compras antecipadas de bens, como veículos, antes da imposição de tarifas. O recuo foi de 0,1%, após uma alta revisada de 0,2% em abril. O resultado animou os mercados, pois reforça a expectativa de que o Fed poderá reduzir os juros em breve. Por fim, os desdobramentos do projeto de lei orçamentária dos EUA também estão no radar. A votação final da proposta, chamada de One Big Beautiful Bill (“Um grande e belo projeto”, em tradução livre), está prevista para hoje no Senado. Se aprovado, o texto retorna à Câmara dos Deputados e, em seguida, segue para sanção presidencial. ▶️Na Europa: Nesta segunda-feira (30), o Banco Central Europeu (BCE) anunciou que irá revisar sua estratégia de juros, após ter sido surpreendido por aumentos de preços nos últimos anos. A nova estratégia de cinco anos do BCE surge após um período turbulento, em que o banco passou da preocupação com a deflação durante a pandemia para uma crise de custo de vida agravada pela invasão da Rússia à Ucrânia e, mais recentemente, pelas interrupções da guerra comercial. O índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro, previsto para os próximos dias, também está no foco dos mercados. De olho no IOF O mercado também acompanha de perto as contas públicas, especialmente após o Congresso Nacional ter derrubado, na semana passada, o decreto presidencial que alterava as regras e aumentava a cobrança do IOF. Segundo a equipe econômica, a derrubada dos decretos deve causar uma redução de R$ 10 bilhões na arrecadação neste ano. Especialistas consultados pelo g1 alertam que a decisão deve levar o governo a aplicar novos bloqueios e contingenciamentos no Orçamento 2025. ▶️ Diante desse cenário, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na última sexta-feira que o presidente Lula acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para avaliar se a decisão da Câmara dos Deputados de revogar o aumento do IOF fere a autonomia entre os poderes. "Em relação ao decisão do presidente, ele pediu à AGU, perguntou à AGU se o decreto legislativo usurpa uma prerrogativa do Executivo. Se a resposta for positiva, ele deve recorrer (à Justiça)", disse, em entrevista ao Estúdio I, da GloboNews. Segundo Haddad, se a AGU concluir que houve usurpação, Lula terá que acionar a Justiça, pois “jurou cumprir a Constituição Federal” e não pode “abrir mão” de prerrogativas do Executivo. O ministro também afirmou que não vê omissão do presidente Lula na condução do tema. Haddad avaliou os impactos da decisão, as chances de o governo Lula (PT) recorrer à Justiça e os efeitos sobre a meta fiscal sem a alteração no IOF. Ao defender o decreto que elevava a alíquota para 3,5% em determinadas operações de crédito, o ministro rebateu críticas de que a medida teria caráter meramente arrecadatório. Segundo o ministro, o percentual anterior era superior a 6% até o fim de 2022 e não foi alvo de questionamentos. "Tem operações de crédito que eram maquiadas para driblar o imposto. Nós fechamos essa brecha", declarou. Guerra comercial e pressão no Fed Com a situação no Oriente Médio mais estável, o foco agora se volta para a guerra comercial iniciada por Donald Trump. A suspensão de 90 dias do tarifaço está prestes a expirar, e os investidores aguardam possíveis novos acordos por parte dos EUA. Nesta segunda, o Canadá cancelou seu imposto sobre serviços digitais voltado a empresas de tecnologia dos EUA, poucas horas antes de o tributo entrar em vigor. A decisão foi vista como uma tentativa de destravar as negociações comerciais com os norte-americanos. 🔎 O mercado avalia que o aumento das tarifas sobre importações pode elevar os preços ao consumidor e os custos de produção, pressionando a inflação e reduzindo o consumo. Esse cenário pode levar à desaceleração da economia dos EUA e até a uma recessão global. Diante desse contexto, as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, seguem no centro das atenções. Na terça-feira, ele reiterou que aguardará novos estudos sobre os possíveis impactos do tarifaço de Trump na inflação dos EUA antes de decidir sobre os próximos passos da política de juros. "Os aumentos de tarifas neste ano provavelmente elevarão os preços e pesarão sobre a atividade econômica", afirmou Powell durante depoimento perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA. Nesta quarta-feira, ele reiterou o discurso ao Senado norte-americano. A postura de Powell tem sido alvo de duras críticas por parte do presidente Donald Trump. Na semana passada, ele o chamou de “burro” e “teimoso” em postagens nas redes sociais. *Com informações da agência de notícias Reuters. Funcionário de banco em Jacarta, na Indonésia, conta notas de dólar, em 10 de abril de 2025. Tatan Syuflana/ AP

G1

Mon, 30 Jun 2025 12:00:13 -0000 -


Cotações tiveram recuos de quase 4% em maio deste ano, na comparação com abril de 2025, aponta pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP, em Piracicaba (SP). Produção de leite Reprodução/TV Gazeta O preço do leite ao produtor caiu quase 4% em maio deste ano, na comparação com abril de 2025, quando os valores já demonstravam movimento de queda, conforme aponta pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP, em Piracicaba (SP). 📝Entenda, abaixo na reportagem, os principais fatores listados pela instituição para explicar o cenário nos últimos dois meses: 📈Na média entre os maiores centros produtores nacionais, o preço do litro de leite captado fechou a R$ 2,6431o litro, com quedas de 3,9% frente ao de abril/25 e de 7,4% em relação ao de maio/24 nos estados de Minas Gerais, Bahia, Goiás, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que integram a Média Brasil. Após quatro altas seguidas nos preços, o Custo Operacional Efetivo (COE) caiu 0,72% em maio na “média Brasil”. A maior disputa entre indústrias de laticínios pela aquisição de leite cru impulsionou os valores pagos pela matéria-prima no primeiro bimestre de 2025. O principal motivo para o recuo, segundo o Cepea, foi a desvalorização de insumos voltados à nutrição do rebanho. "Esse cenário favorece investimentos na atividade, assegurando oferta mais consistente. Apesar de atípica para o período, a baixa nos valores pagos ao produtor era esperada pelos agentes do setor e ocorre em função do aumento da oferta e do enfraquecimento na demanda por lácteos na ponta final da cadeia", explica os pesquisadores do Cepea. Levantamento da USP aponta aumento de 18% no valor do leite em 2025 Ainda segundo o Cepea, o Índice de Captação do Leite subiu 1,13% de abril para maio na “Média Brasil”, superando o crescimento registrado em anos anteriores em muitas bacias leiteiras. Entre os fatores que explicam o avanço no índice, o Cepea destaca os investimentos dos produtores na atividade. "Se, de um lado, os preços no campo vêm em queda por conta do aumento da oferta, de outro, a demanda por lácteos não tem crescido pari passu a ponto de sustentar as cotações. Com isso, as indústrias tiveram maior dificuldade em escoar seus estoques e enfrentar a pressão dos canais de distribuição em maio", pontua. 🧀Derivados Levantamentos do Cepea realizados com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) apontam quedas nos preços do UHT, muçarela e leite em pó negociados no atacado paulista – indicando o estreitamento das margens dos laticínios. Apesar de as exportações também terem crescido. O aumento foi de expressivos 59% de abril para maio –, o déficit em volume da balança comercial cresceu 7,1% de abril para maio, chegando a 169,4 milhões de litros em equivalente leite. Produção de leite em propriedade no RS Reprodução/RBS TV Altas nos preços no início do ano O preço do leite ao produtor iniciou 2025 com altas nos preços. O alimento subiu 3,3% na comparação em janeiro e fevereiro. A valorização do leite cru foi motivada pela maior competição das indústrias pela matéria-prima. 📈Na média entre os cinco maiores centros produtores nacionais, o preço do litro de leite captado fechou a R$ 2,77. Na comparação com o mês de fevereiro do ano passado, valorização era ainda maior em termos reais, equivalendo a alta de 18,1%, quando os valores são deflacionados pelo IPCA do período. ☀️O clima adverso, com seca e calor intenso, em várias bacias leiteiras explicam a diminuição da oferta no campo e, por consequência, a concorrência entre os compradores. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba

G1

Mon, 30 Jun 2025 11:45:35 -0000 -


Recorde na arrecadação federal e redução de gastos ajudou no resultado das contas públicas em maio. Na parcial do ano, menor pagamento de despesas judiciais contribuiu. Mesmo assim, dívida pública subiu mês passado. As contas do setor público consolidado apresentaram um déficit primário de R$ 33,7 bilhões em maio deste ano, informou o Banco Central nesta segunda-feira (30). 🔎 O déficit primário ocorre quando as receitas com tributos e impostos ficam abaixo das despesas do governo. Se o contrário acontece, o resultado é de superávit primário. 🔎O resultado não leva em conta o pagamento dos juros da dívida pública, e abrange o governo federal, os estados, municípios e as empresas estatais. Segundo o Banco Central (BC), houve melhora na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foi registrado um saldo negativo de R$ 63,9 bilhões. Esse também foi o melhor resultado, para maio, desde 2022, mês em que houve um déficit de R$ 33 bilhões. Os valores não foram ajustados pela inflação. Estimativas apontam déficit maior nas contas públicas; Em Ponto entrevista Armínio Fraga Veja abaixo o desempenho que levou ao déficit das contas em maio deste ano: governo federal registrou saldo negativo de R$ 37,4 bilhões; estados e municípios tiveram saldo superavitário de R$ 4,5 bilhões; empresas estatais apresentaram déficit de R$ 926 milhões. O que influenciou o resultado 📈De acordo com informações do Tesouro Nacional, o resultado de maio deste ano foi influenciado pelo aumento na arrecadação — que avançou em termos reais (acima da inflação) e bateu recorde para o período. A receita líquida do governo (após transferências a estados e municípios) cresceu 2,8% em termos reais em maio, atingindo R$ 178,8 bilhões. 📈 Ao mesmo tempo, também foi registrado recuo de gastos no mês passado, na comparação com o mesmo período de 2024, o que também contribuiu para a melhora das contas do governo. As despesas totais somaram R$ 219,4 bilhões em maio, com uma queda real de 7,6%. Parcial do ano No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, as contas do governo registraram um superávit primário de R$ 69,12 bilhões — o equivalente a 1,35% do Produto Interno Bruto (PIB). Com isso, houve uma melhora na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foi registrado um saldo negativo de R$ 2,6 bilhões (0,05% do PIB). No caso somente do governo federal, o resultado ficou positivo em R$ 31,2 bilhões na parcial deste ano, informou o BC, contra um déficit de R$ 30,4 bilhões nos cinco primeiros meses de 2024. A melhora no resultado das contas do governo está relacionada, também, à redução no pagamento de precatórios (sentenças judiciais), que somaram R$ 30,8 bilhões pelo governo federal. Em 2024, os valores de precatórios se concentraram em fevereiro. Neste ano, ainda não houve concentração desses pagamentos. O Tesouro Nacional informou que a melhora nas contas do governo refletia a "diferença no cronograma de pagamentos dos precatórios entre os exercícios de 2024 e 2025". Para este ano, a meta fiscal do governo federal é de zerar o rombo das contas públicas. Mas, pelas regras do arcabouço fiscal, que reúne as regras de equilíbrio para as contas públicas, o governo pode ter um déficit de até 0,25% do PIB sem que o objetivo seja formalmente descumprido, o equivalente a cerca de R$ 31 bilhões. Para fins de cumprimento da meta fiscal, também são excluídos outros R$ 44,1 bilhões em precatórios, ou seja, decisões judiciais. Contas públicas têm déficit de R$ 33,7 bilhões em maio Getty Images por BBC Após despesas com juros Quando se incorporam os juros da dívida pública na conta – no conceito conhecido no mercado como resultado nominal, utilizado para comparação internacional –, houve déficit de R$ 125,9 bilhões nas contas do setor público em maio. ➡️No acumulado em doze meses até maio, foi registrado um resultado negativo (déficit) de R$ 922 bilhões, ou 7,58% do PIB. 🔎Esse número é acompanhado com atenção pelas agências de classificação de risco para a definição da nota de crédito dos países, indicador levado em consideração por investidores. O resultado nominal das contas do setor público sofre impacto do resultado mensal das contas, das atuações do BC no câmbio, e dos juros básicos da economia (Selic) fixados pela instituição para conter a inflação. Segundo o BC, as despesas com juros nominais somaram R$ 946 bilhões (7,8% do PIB) em doze meses até maio deste ano. Dívida pública A dívida do setor público consolidado registrou alta de 0,2 ponto percentual em abril, atingindo 76,1% do Produto Interno Bruto (PIB) — o equivalente a R$ 9,26 trilhões. A dívida atingiu esse conceito no formato de cálculo do governo brasileiro. Para o Fundo Monetário Internacional (FMI), que considera os títulos públicos na carteira do BC, o endividamento brasileiro foi bem maior em abril: 88,4% do PIB. A proporção com o PIB é considerada por especialistas como o conceito mais apropriado para medir e comparar a dívida das nações. E o formato de cálculo do FMI é o mais adotado internacionalmente. Para tentar conter o crescimento da dívida, em 2023 o governo aprovou o chamado "arcabouço fiscal", ou seja, novas regras para as contas públicas em substituição ao teto de gastos. Por estas regras: a despesa não pode registrar crescimento maior do que 70% do aumento da arrecadação; a alta de gastos fica limitada, em termos reais, a 2,5% por ano; o arcabouço busca justamente conter o crescimento da dívida pública no futuro. Sem um corte robusto de despesas, necessário para manter de pé o arcabouço fiscal, especialistas em contas públicas estimam que a regra terá de ser abandonada nos próximos anos. 🔎Eles argumentam que, no atual formato, as regras ficarão insustentáveis. Por conta disso, preveem uma expansão maior da dívida pública no futuro, o que pode resultar em aumento das taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras ao setor real da economia. Analistas do mercado financeiro estimaram, na semana passada, que a dívida pública brasileira deve atingir 93,5% do PIB em 2034 — patamar distante dos países emergentes e mais próximo da Europa.

G1

Mon, 30 Jun 2025 11:38:17 -0000 -


Números foram divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (30). Projeção dos analistas dos bancos para o crescimento do PIB em 2026 continuou em 2,21%. Os economistas do mercado financeiro reduziram sua estimativa de inflação deste ano, ao mesmo tempo em que mantiveram a projeção para o crescimento da economia brasileira. As expectativas, fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na última semana, constam no relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (30) pelo Banco Central (BC). IPCA-15: Prévia da inflação fica em 0,26% em junho ➡️ Para a inflação de 2025, a estimativa do mercado recuou de 5,24% para 5,20%. Mesmo assim, continua bem acima do teto da meta, que é de 4,5%. Foi a quinta queda seguida do indicador. ➡️ Para 2026, a expectativa de inflação ficou estável em 4,50%. ➡️ Para 2027, a expectativa continuou em 4%. ➡️ Para 2028, a expectativa de inflação permaneceu em 3,83%. Desde o início de 2025, quando entrou em vigor o sistema de meta contínua, o objetivo é 3% – e será considerado cumprido se a inflação variar entre 1,5% e 4,5%. Pelo sistema de metas, o BC tem de calibrar os juros para tentar manter a inflação dentro do intervalo existente. Para isso, a instituição olha para frente, pois a Selic demora de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia. Neste momento, por exemplo, o BC já está mirando na expectativa de inflação calculada em 12 meses até meados de 2026. Desde janeiro, a inflação acumulada em 12 meses é comparada com a meta e com o intervalo de tolerância. Se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, a meta é considerada descumprida. Caso a meta de inflação não seja atingida, o BC terá de escrever e enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando os motivos. Com o estouro da meta de inflação de 2024, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, enviou carta ao ministro Haddad no início de janeiro – creditando o resultado a fatores como a forte atividade econômica, a queda do real e os extremos climáticos. O BC também admitiu recentemente que a meta de inflação pode ser novamente descumprida em junho deste ano, ao completar seis meses seguidos acima do teto de 4,5%. 🔎 Por que isso importa? Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento. Inflação x vida real: por que os preços do dia a dia podem subir muito mais do que o IPCA No Brasil, projeções indicam um inflação de 5,64% em 2022, uma das menores taxas do mundo. BBC Produto Interno Bruto Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, a projeção do mercado continuou em 2,21%. ➡️ O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia. Já para 2026, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro subiu de 1,85% para 1,87%. Taxa de juros Os economistas do mercado financeiro mantiveram a projeção para a taxa básica de juros neste ano. Para o fechamento de 2025, a projeção do mercado para o juro básico da economia continuou em 15% ao ano — atual patamar do juro básico. Para o fim de 2026, o mercado financeiro manteve a projeção em 12,50% ao ano. Para o fechamento de 2027, a projeção do mercado continuou em 10,50% ao ano. Outras estimativas Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC: Dólar: a projeção da taxa de câmbio para o fim de 2025 recuou de R$ 5,72 para R$ 5,70. Para o fim de 2026, a estimativa caiu de R$ 5,80 para R$ 5,79. Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2025, a projeção recuou de US$ 74 bilhões para US$ 73 bilhões de superávit. Para 2026, a expectativa para o saldo positivo permaneceu em US$ 78 bilhões de superávit. Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano continuou em US$ 70 bilhões. Para 2026, a estimativa de ingresso permaneceu inalterada também em US$ 70 bilhões.

G1

Mon, 30 Jun 2025 11:29:01 -0000 -


Receita criada por empreendedora de Rondônia leva cacau e já conquistou até mercado internacional. Mulher transforma cacau do quintal em rapadura e fatura R$ 15 mil por mês Foi no quintal de casa, no interior de Rondônia, que Melissa Almeida transformou uma tradição brasileira em inovação: a rapadura ganhou sabor de cacau e caiu no gosto do público. A receita, ensinada pela avó, virou o carro-chefe de um negócio que hoje fatura R$ 15 mil por mês. (Assista à reportagem no vídeo acima) Criada entre plantações e panelas, Melissa uniu memória afetiva, criatividade e técnicas de gastronomia para desenvolver o doce, feito com ingredientes regionais e muito cuidado. O que começou com panelas queimadas na infância virou uma fábrica artesanal, que também produz chocolates veganos, compotas e gelatos sem glúten nem lactose. A empreendedora cresceu em Ouro Preto do Oeste, cidade com cerca de 37 mil habitantes. Filha de agricultores, sempre teve o cacau por perto. Melissa até pensou em seguir carreira na saúde, mas foi a paixão pela cozinha que falou mais alto. Ao conhecer o curso de gastronomia no interior de São Paulo, decidiu mudar os planos. "Quando vi o pessoal de jaleco de chef, falei: é isso que eu quero pra minha vida”, conta. A volta para casa trouxe a chance de criar pratos com a cara da região. Um dos primeiros foi o "Piracau": filé de pirarucu com mousse de chocolate e farofa de castanha. Mas Melissa queria mais. Começou a testar receitas de sobremesa e teve a ideia de fazer uma rapadura com sabor de cacau. O processo foi difícil. O ponto do doce não dava certo. Até que sua avó, mineira de Belo Horizonte, decidiu viajar até Rondônia para ensinar o segredo. "Ela pegou o tacho, bateu e me mostrou o ponto certo. E aí nasceu a rapadura de cacau." O cacau usado na produção vem, em boa parte, do quintal da própria família. Depois de colhido, o fruto é aberto à mão; a amêndoa, fermentada, seca e moída. Só então vira chocolate. Misturada ao açúcar mascavo, dá origem ao doce que conquistou os clientes. Melissa começou o negócio com R$ 20 mil. Aprendeu a torrar, processar, formular. Produzia, embalava e vendia sozinha. Também buscou capacitação em um curso na Bahia para dominar a arte do chocolate. Hoje, a produção é feita com o apoio de duas funcionárias e uma rede de fornecedoras. Entre elas, mulheres como Selma, que cultiva 1.200 pés de cacau sem agrotóxicos. "Ter essa parceria com outra mulher que valoriza o nosso trabalho é muito importante", diz Selma. Rapadura ganhou sabor de cacau e caiu no gosto do público Cacau Raiz/ Divulgação O cuidado vai além do produto. A fábrica de Melissa usa embalagens biodegradáveis que podem ser reaproveitadas para mudas de reflorestamento. A produção é agroecológica, e a preocupação com o solo, a água e a floresta está no centro de tudo. Hoje, a estrutura conta com cerca de R$ 150 mil em equipamentos e capacidade para produzir até 300 quilos de rapadura por mês. Os produtos são vendidos em um trailer montado na beira da rodovia, a mesma onde os pais da empreendedora já mantiveram um restaurante. Além das vendas locais, Melissa aposta nas redes sociais e em feiras para divulgar o negócio. Em breve, pretende levar seus produtos para o Chile e o Peru. “Eu amo o que eu faço. Levo amor para as pessoas através do alimento e da nossa história. E quero que minha rapadura e meus chocolates cheguem ao mundo inteiro”, diz. Cacau Raiz 🏢 BR 364, km 05, lote 15, gleba 19 – Ouro Preto do Oeste/RO 📞 (69) 99208-7843 🌐 cacauraiz.com 📷 instagram.com/cacauraiz Targa Chocolates 🏢 Assentamento Palmares, gleba 02, lote 09 – Nova União/RO 📞 (69) 99324-1174 📧 selmatargafreitas@gmail.com 📷 instagram.com/targachocolate

G1

Mon, 30 Jun 2025 07:00:15 -0000 -


Serão contemplados mais de 6,5 milhões de contribuintes, com um crédito bancário total de R$ 11 bilhões. Receita Federal paga 2º lote de restituição do Imposto de Renda 2025 Os pagamentos do 2º lote de restituições do Imposto de Renda 2025 começam nesta segunda-feira (30). As informações foram divulgadas pela Receita Federal. Ao todo, mais de 6,5 milhões de contribuintes serão contemplados, com um valor total de crédito de R$ 11 bilhões. O lote também inclui restituições residuais de exercícios anteriores. Do total, aproximadamente R$ 1,8 bilhões serão destinados aos contribuintes prioritários. São eles: 148.090 idosos acima de 80 anos 1.044.585 contribuintes entre 60 e 79 anos 91.363 contribuintes com alguma deficiência física ou mental, ou moléstia grave 496.650 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério 4.764.634 contribuintes que receberam prioridade por utilizarem a declaração pré-preenchida e optarem por receber a restituição via PIX. LEIA MAIS IRPF 2025: Veja perguntas e respostas Errou ou entregou declaração incompleta? Saiba como fazer a retificadora MEI: perdeu o prazo da declaração anual? Descubra o que fazer O que acontece se não declarar imposto de renda? Veja o calendário da restituição do IR 2025 Os pagamentos das restituições do IRPF 2025 serão feitos em cinco lotes, segundo informações da Receita. O prazo para entrega das declarações começou em 17 de março. Veja as datas dos pagamentos: 1º lote: 30 de maio 2º lote: 30 de junho 3º lote: 31 de julho 4º lote: 29 de agosto 5º lote: 30 de setembro Como fazer a consulta? Assim que a consulta estiver disponível, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet e clicar na opção "Meu Imposto de Renda". Em seguida, basta clicar em "Consultar a Restituição". A página oferece orientações e os canais de prestação do serviço, permitindo uma consulta simplificada ou completa da situação da declaração, por meio do extrato de processamento, acessado no e-CAC. Caso identifique alguma pendência na declaração, o contribuinte pode retificá-la, corrigindo as informações. A Receita Federal disponibiliza, também, aplicativo para tablets e smartphones que permite consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF. Em nota oficial, o Fisco afirma que "assume o compromisso de realizar pagamento de restituições apenas em conta bancária de titularidade do contribuinte". Assim, vale destacar que as rotinas de segurança da Receita impedem o pagamento caso ocorra erro nos dados bancários informados ou algum problema na conta de destino. "Para não haver prejuízo ao contribuinte, a Receita oferece o serviço de reagendamento disponibilizado pelo Banco do Brasil pelo prazo de até um ano da primeira tentativa de crédito. Assim, o contribuinte poderá corrigir os dados bancários para uma conta de sua titularidade", afirma a nota. Neste caso, o cidadão poderá reagendar o crédito dos valores pelo Portal BB, ou ligando para a Central de Relacionamento BB por meio dos telefones: 4004-0001 (capitais) 0800-729-0001 (demais localidades) 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) Ao utilizar esse serviço o contribuinte deve informar o valor da restituição e o número do recibo da declaração. Depois, é só aguardar a nova tentativa de crédito. Caso o contribuinte não resgate sua restituição dentro do prazo, precisará fazer um requerimento pelo Portal e-CAC. Malha fina Ao realizar a consulta, o contribuinte também poderá saber se há alguma pendência em sua declaração que impeça o pagamento da restituição, ou seja, se ele caiu na chamada "malha fina". Para saber se está na malha fina, os contribuintes também podem acessar o "extrato" do Imposto de Renda no site da Receita Federal no e-CAC (Centro Virtual de Atendimento). Ao fazer o login, selecione a opção “Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)”. Na aba “Processamento”, escolha o item “Pendências de Malha”. Lá, você poderá verificar se sua declaração está na malha fina e verificar qual o motivo pelo qual ela foi retida. Para acessar o extrato do IR, é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal ou certificado digital emitido por autoridade habilitada. As restituições de declarações que apresentam inconsistência (em situação de malha) são liberadas apenas após corrigidas pelo cidadão, ou após o contribuinte apresentar comprovação de que sua declaração está correta. Quem é obrigado a declarar o Imposto de Renda em 2025 quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888,00 em 2024. O valor é um pouco maior do que o da declaração do IR do ano passado (R$ 30.639,90) por conta da ampliação da faixa de isenção; contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 200 mil no ano passado; quem obteve, em qualquer mês de 2024, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas cuja soma foi superior a R$ 40 mil, ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto; quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias; quem teve, em 2024, receita bruta em valor superior a R$ 169.440,00 em atividade rural; quem tinha, até 31 de dezembro de 2024, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 800 mil; quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2024; quem optou por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior como se fossem detidos diretamente pela pessoa física; Possui trust no exterior; quem atualizou bens imóveis pagando ganho de capital diferenciado em dezembro/2024 (Lei n.º 14.973/2024); quem auferiu rendimentos no exterior de aplicações financeiras e de lucros e dividendos; Deseja atualizar bens no exterior. imposto de renda 2025 Divulgação

G1

Mon, 30 Jun 2025 03:00:43 -0000 -


Novo modelo entra em vigor em julho de 2026 e valerá para novas inscrições, incluindo profissionais liberais; atuais CNPJs continuam válidos. CNPJ passará a ter letras e números; veja quem será afetado e o que muda O Brasil passará a emitir CNPJs em um novo formato: além de números, a identificação das empresas também incluirá letras. A mudança, anunciada pela Receita Federal, faz parte do processo de modernização do sistema tributário nacional. A intenção é ampliar a quantidade de combinações possíveis, evitando o esgotamento do formato atual (exclusivamente numérico) que já identifica cerca de 60 milhões de estabelecimentos. A estrutura com 14 caracteres será mantida, mas passará a permitir a inclusão de letras entre os dígitos. O novo modelo começará a ser adotado gradualmente a partir de julho de 2026, e será aplicado apenas a novas inscrições. Ou seja, empresas já existentes manterão seus CNPJs atuais, sem necessidade de substituição. A seguir, o g1 esclarece as principais dúvidas sobre essa mudança. O que é o CNPJ alfanumérico? Por que isso está sendo feito? Quando começa? Quem vai receber CNPJ com letras? O procedimento de inscrição do CNPJ vai mudar? O que as empresas precisam fazer? Empresas e profissionais já inscritos precisam fazer algo? O que muda no cálculo do Dígito Verificador? Qual a ligação com a reforma tributária? Haverá algum custo para as empresas com essa mudança? Receita começa a cancelar CNPJ de empresas que vendem cigarros eletrônicos 1. O que é o CNPJ alfanumérico? É o novo modelo de identificação das pessoas jurídicas no Brasil. Em vez de utilizar apenas números, o novo CNPJ combinará letras (de A a Z) e números (de 0 a 9), mantendo o total de 14 caracteres. A estrutura visual será semelhante à atual, mas com a inclusão de caracteres alfanuméricos. (confira no exemplo abaixo) Sistema atual vs. nova tipologia Receita Federal Volte ao índice. 2. Por que isso está sendo feito? De acordo com a Receita Federal, o número de combinações possíveis no modelo atual está próximo do limite. Com o aumento no número de empresas e filiais, o órgão decidiu expandir o sistema para garantir sua viabilidade a longo prazo. A inclusão de letras amplia significativamente a quantidade de combinações possíveis. Volte ao índice. 3. Quando começa? A emissão de CNPJs com letras começará em julho de 2026, de forma gradual. Segundo a Receita, será elaborado um calendário para definir quais tipos de empresas ou atividades econômicas adotarão primeiro o novo formato. Volte ao índice. 4. Quem vai receber CNPJ com letras? Apenas novas inscrições a partir da data de início — como empresas recém-criadas, filiais, produtores rurais, condomínios e profissionais liberais — receberão o CNPJ com letras. O formato atual, composto exclusivamente por números, continuará válido. Não será necessário nenhum procedimento adicional por parte dos contribuintes junto à Receita Federal ou aos órgãos estaduais e municipais. Volte ao índice. 5. O procedimento de inscrição do CNPJ vai mudar? Não. O processo para abertura de empresas e solicitação de CNPJ continuará o mesmo. A única diferença é que o número gerado poderá conter letras. Segundo a Receita, a partir de julho do próximo ano, todos os sistemas estarão preparados e integrados à Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (REDESIM). Volte ao índice. 6. O que as empresas precisam fazer? Empresas e sistemas que lidam com emissão de notas fiscais ou controle tributário precisarão adaptar seus softwares, bancos de dados e rotinas internas. Podem ocorrer falhas na emissão de documentos fiscais, dificuldades com fornecedores ou atrasos no cumprimento de obrigações tributárias. A recomendação é que as empresas se preparem com antecedência. A Receita informou que disponibilizará ferramentas para facilitar essa atualização técnica. Volte ao índice. 7. Empresas e profissionais já inscritos precisam fazer algo? Não. Nenhuma ação será necessária junto a órgãos federais, estaduais ou municipais. Os sistemas públicos serão atualizados para aceitar tanto o formato atual quanto o novo. A expectativa, segundo a Receita, é que essa adaptação ocorra de forma automática e transparente para as empresas. Volte ao índice. 8. O que muda no cálculo do Dígito Verificador? O Dígito Verificador (DV), número que aparece no final do CNPJ e serve para validar sua autenticidade, continuará sendo calculado pelo método do Módulo 11 — um tipo de verificação matemática —, agora adaptado para incluir letras no cálculo. Cada caractere será convertido em um valor numérico com base na tabela ASCII, que atribui um número específico a cada símbolo, e dele será subtraído o valor 48. Por exemplo: a letra A corresponde ao número 65 na tabela ASCII e, para o cálculo, será utilizado o valor 17 (que é o resultado de 65 menos 48). A Receita Federal disponibilizará rotinas de cálculo em linguagens de programação populares para facilitar essa adaptação técnica. Volte ao índice. 9. Qual a ligação com a reforma tributária? O novo CNPJ faz parte do processo de modernização do sistema tributário. A mudança prepara o caminho para a implementação de dois novos tributos: a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), que visam unificar e simplificar diversos impostos atualmente em vigor. Para isso, será necessário contar com sistemas mais modernos e integrados. O novo CNPJ alfanumérico contribui nesse processo ao ampliar a capacidade do sistema, facilitar a separação entre despesas pessoais e profissionais e automatizar processos como a recuperação de créditos tributários. Volte ao índice. 10. Haverá algum custo para as empresas com essa mudança? Sim. As empresas precisarão atualizar seus sistemas para reconhecer o novo CNPJ com letras e calcular corretamente o Dígito Verificador. Essas adaptações podem gerar custos técnicos, especialmente em softwares de emissão de notas fiscais e bancos de dados. Volte ao índice. Receita federal Crédito editorial: SERGIO V S RANGEL / Shutterstock Entenda o que são nanoempreendedores

G1

Mon, 30 Jun 2025 03:00:42 -0000 -


Falha na conversão da moeda fez com que apostadores recebessem mensagens com prêmios muito acima do real. CEO da loteria estatal Norsk Tipping renunciou após o caso. eurojackpot Wikimedia/Domínio Público Milhares de noruegueses acreditaram, por engano, terem se tornado milionários na última sexta-feira (27). A confusão aconteceu após eles receberem notificações da loteria estatal Norsk Tipping dizendo que ganharam prêmios superelevados. Os envios, porém, foram resultado de um erro técnico grave da Norsk Tipping. Segundo a estatal, "milhares" de pessoas que ganharam prêmios na loteria europeia Eurojackpot foram notificadas com valores incorretos. O jornal norueguês Verdens Gang informou que 19 mil pessoas receberam notificações por push e 13 mil por SMS com prêmios alterados — e que algumas delas podem ter recebido pelos dois canais. De acordo com a loteria estatal, o erro ocorreu na conversão de centavos de euros para coroas norueguesas, o que fez com que os valores dos prêmios aparecessem "excessivamente altos". De acordo com reportagem da BBC, a quantia foi multiplicada por 100, em vez de dividida por 100. O erro resultou na demissão da CEO da Norsk Tipping, Tonje Sagstuen, que pediu desculpas e renunciou ao cargo no dia seguinte. Para o pagamento dos prêmios no país, a empresa estatal costuma receber os valores da Alemanha em euros. Em seguida, faz a conversão para a moeda local. Os valores corretos foram atualizados na noite de sábado e a empresa assegurou que nenhum pagamento incorreto foi realizado. "Estou profundamente arrependida por termos decepcionado tantas pessoas e entendo que estejam com raiva de nós", disse Sagstuen em nota oficial, acrescentando que "a crítica é justificada" diante da "quebra de confiança". Ela afirmou ter recebido várias mensagens de pessoas que já estavam fazendo planos para viajar, reformar a casa ou comprar um apartamento, diz reportagem da BBC. "A essas pessoas só posso dizer: me desculpem! Mas entendo que isso seja um consolo muito pequeno", declarou. Uma mulher, que estava no meio de uma reforma, relatou à emissora pública NRK ter recebido uma notificação dizendo que havia ganhado 1,2 milhão de coroas (aproximadamente US$ 119 mil ou £ 87 mil). Mas, no final, recebeu uma fração bem menor desse valor. 🔎 Para efeito de comparação, 1 milhão de coroas norueguesas equivale a cerca de R$ 543 mil, segundo o conversor de moedas do Banco Central do Brasil (BC). O conselho da Norsk Tipping se reuniu no sábado com o Ministério da Cultura — órgão responsável pela administração da empresa — em uma reunião de emergência. A norueguesa Marianne Myren Midtlyng, de 42 anos, relatou ao jornal Verdens Gang uma "montanha-russa" de emoções. Ela pensou ter ganhado 980 mil coroas norueguesas após apostar — e vencer —com dos grupos. "Nós dançamos, choramos e pensamos que finalmente poderíamos pagar nossos empréstimos. Liguei para o meu pai e contei que havia ganhado na loteria. As lágrimas escorriam", disse. Poucos minutos depois, no entanto, o texto no aplicativo foi atualizado, mostrando que ela havia ganhado apenas 97 coroas — duas vezes. "Passei de milionária a ter ganhado menos de 200 coroas. Foi como uma montanha-russa", desabafou. A Ministra da Cultura e Igualdade da Noruega, Lubna Jaffery, declarou à emissora NRK que "erros como esse não deveriam acontecer", especialmente porque a Norsk Tipping detém o direito exclusivo de oferecer jogos no país. "Esperamos que o conselho atue ativamente para melhorar os controles internos", concluiu. Copom vê necessidade de juros mais altos por tempo maior do que o previsto

G1

Sun, 29 Jun 2025 20:55:50 -0000 -


Inelegível, ex-presidente pediu maioria no Congresso e indicou que pretende manter influência sobre candidaturas e decisões estratégicas do PL nas eleições de 2026. Ato de Bolsonaro na Paulista busca manter militância aquecida O ex-presidente Jair Bolsonaro utilizou o ato deste domingo (29) na avenida Paulista para mandar o recado de que ainda tem relevância eleitoral, em especial às vésperas da fase final do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) do qual é réu por tentativa de golpe de Estado. Em seu discurso, Bolsonaro não se colocou como candidato à presidência da República — ele está inelegível por decisão do TSE — mas pediu votos para seus deputados e senadores. Por duas vezes, pediu que dessem a ele "50% da Câmara e 50% do Senado ". Falando das cadeiras do Congresso, Bolsonaro afirmou que "quem assumir a liderança, vai mandar mais que o presidente do país". Citou que, dessa forma, seria possível escolher "nosso" presidente da Câmara e do Senado, presidentes de comissões, diretores de agências reguladoras e até presidente e diretores do Banco a Central. Bolsonaro estava ladeado por quatro governadores e parlamentares, todos de olho nas eleições de 2026. Foto usada na contagem de pessoas no convocado por Jair Bolsonaro na Avenida Paulista neste domingo (29) Reprodução/Monitor do Debate Político no Meio Digital & More in Common Indefinição na disputa eleitoral A fala de Bolsonaro se insere no contexto de uma possível condenação do STF por golpe de Estado que o afaste ainda mais da política eleitoral, em que ele é considerado uma carta fora do baralho para cargos eletivos. Há ainda pressões de partidos aliados para que Bolsonaro escolha um nome para apoiar à presidência em 2026, o que significa reconhecer que seu nome não estará nas urnas. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, preferido de aliados do ex-presidente, participou do evento com um discurso em defesa do governo Bolsonaro, de quem foi ministro. Tarcísio também recheou sua fala de ataques à gestão Lula. Bolsonaro resiste a passar o bastão, além de querer conduzir o processo de escolha de candidatos do PL nos Estados. Mas o ex-presidente deixou claro que sua prioridade segue sendo a força do nome Bolsonaro. Ele encerrou sua participação no evento abraçando seus três filhos políticos presentes ao evento — Jair Renan, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ). Para o ex-presidente, os únicos apoios garantidos são aos filhos.

G1

Sun, 29 Jun 2025 20:41:14 -0000 -


Decisão do CNPE, que eleva mistura de etanol na gasolina para 30% e de biodiesel no diesel para 15%, é comemorada por entidades sediadas em Sertãozinho (SP) e com impacto na economia regional. Com aumento da mistura de etanol, usinas projetam queda de R$ 0,11 no preço da gasolina O Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (Ceise Br) e a CPL Bioenergia Ceise Br (Cadeia Produtiva Local da Bioenergia), ambas com sede em Sertãozinho (SP)— cidade que se destaca como um polo estratégico da bioenergia no Brasil — celebraram a aprovação de elevar o percentual de etanol na gasolina para 30% (E30) e de biodiesel no diesel para 15% (B15). A medida foi anunciada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) na quarta-feira (25) e representa um marco para a cadeia de biocombustíveis. Para a região de Ribeirão Preto (SP), com forte presença de usinas sucroenergéticas, a decisão é vista como um passo fundamental para o avanço do setor. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Na prática, a partir de 1º de agosto, o percentual de mistura do etanol na gasolina de 27% vai para 30% e, no caso do biodiesel, a elevação será de 14% para 15%. "Essa decisão histórica reforça o posicionamento do Brasil na transição energética global e representa uma conquista importante para toda a cadeia produtiva de biocombustíveis, do produtor rural à indústria de base", destacam em nota conjunta Ceise Br e CPL Bioenergia. O objetivo do CNPE com a aprovação da nova mistura é elevar o Brasil até a autossuficiência em petróleo e não depender da oscilação do mercado internacional, ainda mais agora com a escalada dos conflitos no Oriente Médio. “O petróleo, com essas incertezas, fica toda hora variando o preço na bomba para o consumidor, então, mesmo que hoje a Petrobras consiga controlar isso, porque tem um ‘colchão’, a medida será muito importante para ela, para o Brasil e para o consumidor também”, afima Antônio Eduardo Tonielo Filho, diretor do Ceise Br. Impacto na economia local e nacional Neste caso, a região de Ribeirão Preto, com forte concentração de usinas sucroenergéticas e indústrias de base que fornecem equipamentos e tecnologia, tem muito a ganhar com a aprovação do E30 e B15. A expectativa também é de retomada de investimentos e geração de novos empregos. Segundo as entidades, a medida impulsiona a autossuficiência energética do país, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e fortalecendo a economia nacional. LEIA TAMBÉM Redução no litro da gasolina: quando consumidor deve perceber queda nos preços? Com o aumento da demanda por etanol e biodiesel, as usinas devem ser estimuladas a ampliar e modernizar a capacidade instalada, investindo em tecnologias de refino e processamento. Isso pode gerar mais oportunidades para a indústria metalúrgica e de equipamentos de Sertãozinho e cidades vizinhas, que já são referências neste segmento. Bomba de combustível em posto de Ribeirão Preto, SP gasolina etanol combustíveis Reprodução/EPTV Compromisso ambiental e benefícios ao consumidor Além dos benefícios econômicos, a decisão é considerada um passo estratégico para a descarbonização da matriz de transporte brasileira, alinhada aos compromissos climáticos do Brasil para a COP30. A priorização de combustíveis renováveis valoriza o potencial produtivo do setor e, de acordo com o Ceise Br, pode trazer ganhos ao consumidor, com a expectativa de redução de preços na bomba e a criação de novos postos de trabalho. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

G1

Sun, 29 Jun 2025 16:13:20 -0000 -


A produção dos morangos Fênix uma variedade do fruto criado pela Embrapa, tem conquistado cada vez mais produtores em cidades do estado de São Paulo. Tendo com a sua característica a doçura, adaptabilidade, resistência e cor. Variedade de morango fênix desenvolvida pela Embrapa tem conquistado os produtores do fruto no interior de SP Reprodução/TV TEM A cidade de Jarinu (SP) encanta pela sua beleza natural e agora também pelo sabor. O município está entre as melhores do estado para o cultivo de morangos, graças ao clima ameno e por estar a uma altitude de quase 800 metros. Os agricultores locais estão apostando tanto nas variedades tradicionais de morangos e também em uma novidade, a Fénix, um fruto criado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Um dos produtores que têm investido no fruto é Rafael Maziero, que testou em uma parte da sua propriedade e percebeu a resistência da planta a pragas e, ainda, a atratividade pela sua cor avermelhada e sabor adocicado. De acordo com Rafael, o morango tem conquistado o paladar dos visitantes e virou aposta entre os produtores da região, que contaram com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), durante a fase de testes. A técnica Geisla da Veiga Porfírio explica que o desenvolvimento ainda está sendo acompanhado de perto para avaliar o desempenho da planta em diferentes tipos de solo. Em Jundiaí (SP), o produtor Ricardo Paulino, que há quase 50 anos com experiência no cultivo de morangos tradicionais trocou para investir em uma nova ideia, com o sistema “colha e pague”, ele explica que o ponto ideal da colheita não é só visual, mas também com o processo de amadurecimento completo, onde ele mede pelo nível de açúcar (os chamados graus Brix). Veja a reportagem exibida no programa em 29/06/2025: Morango atrai produtores por ser resistente, graúdo e doce VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

G1

Sun, 29 Jun 2025 10:30:20 -0000 -


Fazenda separa tomates para compor a farofa da maior festa junina do Distrito de Pirajuí (SP). Produtor de tomate separa fruta para compor farofa de tradicional festa junina de Sarapuí (SP) TV TEM/Reprodução Em uma fazenda localizada em Bauru (SP), o tomate é uma fruta bastante cultivada e protegida por estufas, que ajudam a combater pragas e a enfrentar as variações do clima. Quando o meio do ano se aproxima, boa parte do plantio é separada para abastecer a maior quermesse rural do distrito de Pirajuí (SP). A família separa mais de 40 quilos de tomate para compor um prato extremamente importante: uma farofa de frango assado, que é destaque da comemoração. A festa existe há mais de 90 anos, e já são nove décadas de uma receita que conquistou o paladar de toda a região, chegando a vender 150 frangos acompanhados pela iguaria. Enquanto os preparos são realizados na cozinha do salão paroquial, os fiéis participam da missa em homenagem ao Santo Padroeiro. Em um movimento de manifestação da fé e momento de agradecimento pelas conquistas, os fiéis pedem proteção e renovam a esperança em dias melhores, uma celebração que vai além da comida e da festa. Veja a reportagem exibida no programa em 29/06/2025: Quermesses misturam religiosidade e cultura caipira VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

G1

Sun, 29 Jun 2025 10:30:19 -0000 -


Entre as tradições que a cultura caipira ainda mantém viva, o costume de fazer do couro de boi acessórios que fazem parte da moda do povo da roça, simples e elegante. Artesãos produzem peças que valorizam estilo sertanejo TV TEM/Reprodução Em frente ao espelho, a jornalista Hévelin Munhoz se prepara para mais um dia de trabalho. Apaixonada pelo universo sertanejo, ela coleciona chapéus e botas. Já são quase 50 itens, e todos personalizados. Toda a coleção passou por um processo delicado para que os detalhes não fossem perdidos. Grande parte das botas que a jornalista tem foram feitas sob medida pela loja de Seu Domingos, em Palestina (SP), sendo referência em acessórios sertanejos há quatro décadas. Ao lado do filho, ele recebe encomendas de até 50 pares por mês. Um trabalho todo artesanal e tradicional. Um outro artista da confecção de acessórios à base de couro é Rafael de Oliveira, que no quintal de casa, em Catanduva (SP), mantém uma selaria, onde cria cintos, cinturões, arreios e chapéus de couro cru. Tudo sob encomenda, com valores que podem variar entre R$ 150 e R$ 3,5 mil. Além da paixão pela arte com couro, Rafael ainda consegue encontrar uma outra paixão: a de tocar e cantar uma moda caipira de viola, mantendo uma tradição que atravessa gerações e que ele busca manter viva. Veja a reportagem exibida no programa em 29/06/2025: Artesãos produzem peças que valorizam estilo sertanejo VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

G1

Sun, 29 Jun 2025 10:30:17 -0000 -


Cenário de restrições fiscais crescentes está relacionado com o arcabouço fiscal — regra que fixa um limite para as despesas públicas. Sem cortes de gastos obrigatórios, valores autorizados para investimentos estão cada vez mais comprimidas. As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, vitrine do governo federal para infraestrutura no país, sofrem com restrições de recursos e paralisações. Os valores autorizados para serem gastos (dotações orçamentárias); o dinheiro reservado para as obras (empenhado); e os valores efetivamente pagos constam no Painel do Orçamento, do Ministério do Planejamento. Obra do Canal do Fragoso, em Olinda, em novembro de 2024, integrante do PAC. Reprodução/TV Globo Para cumprir o arcabouço fiscal — que são as regras que fixa limite para as contas públicas — e as metas, a equipe econômica anunciou um bloqueio de R$ 31,3 bilhões no orçamento deste ano, envolvendo também emendas parlamentares. 🔎Essa foi a maior limitação inicial em cinco anos. Ao todo, os ministérios tiveram uma restrição de R$ 24,2 bilhões e isso inclui bloqueio e contingenciamento e atinge verba direta do PAC. O restante (R$ 7,1 bilhões) foi cortados de emendas parlamentares. De acordo com Mauricio Muniz Barretto, secretário especial do PAC da Casa Civil, os bloqueios não estão impedindo desembolsos ao PAC. Ele admitiu, porém, que os investimentos são menores do que os valores aprovados pelo Congresso Nacional por conta das restrições orçamentárias. "Está bloqueando e está cortando, mas não está prejudicando nada. Estou dizendo que não estamos deixando de pagar ninguém. Provavelmente algumas obras eu vou ter que ir em um ritmo menor. Eu estou empenhando dentro do limite que eu tenho, que é menor do que saiu do Congresso", disse Mauricio Muniz Barretto, da Casa Civil. Pontos de atenção ➡️Se o governo já está encontrando dificuldades para realizar gastos neste ano, o cenário de restrições para os gastos públicos vai piorar em 2026 — marcado por eleições para deputados, senadores e presidente da República. A opinião é de economistas ouvidos pelo g1. ➡️E, em 2027, pode haver uma paralisia do Estado, sem espaço para investimentos, ações importantes do governo e até mesmo dinheiro para pagar despesas básicas, como água e luz dos ministérios, levando à uma mudança do arcabouço fiscal, a regra para as contas públicas. 🔎Além das restrições orçamentárias, o Tesouro Nacional tem informado que os valores pagos neste ano estão em ritmo mais lento por conta da demora na aprovação do orçamento de 2025, que aconteceu somente em março. A peça orçamentária foi sancionada em abril. Restrições orçamentárias A explicação para o cenário de restrições orçamentárias é que os investimentos do PAC estão dentro dos chamados gastos "discricionários" dos Ministérios, ou seja, das despesas livres (aquelas que o governo pode manejar). 🔎Ao mesmo tempo, os gastos obrigatórios, que têm regras específicas fixadas em leis, continuarão crescendo nos próximos anos — mesmo considerando o alívio trazido pelo pacote de cortes de gastos do fim de 2024. 🔎Como os gastos totais do governo não podem crescer acima de 2,5% ao ano (acima da inflação), norma do arcabouço fiscal, a previsão é que as despesas obrigatórias ocupem todo espaço dos gastos livres nos próximos anos. Entre os gastos livres, cujo espaço cairá ano a ano, estão: investimentos em infraestrutura (PAC), alguns tipos de emendas parlamentares, verbas para a defesa agropecuária, bolsas do CNPq e da Capes, emissão de passaportes, fiscalização ambiental e do trabalho escravo, e o Farmácia Popular. Obras paralisadas Dados do governo federal e do Tribunal de Contas da União (TCU) mostram que o Programa de Aceleração do Crescimento também sofre com paralisações. Os números nas duas esferas, entretanto, diferem. ➡️Para o TCU: o PAC conta com 6.754 obras, das quais 4.234 estariam paralisadas, ou seja, 63%. ➡️Para a Casa Civil do governo federal: o PAC tem 21.649 obras, das quais 1.225 estariam paralisadas, ou seja, 6%. Segundo o secretário especial do PAC da Casa Civil, Mauricio Muniz Barretto, o número de obras incluídas no PAC é maior, na contabilidade do governo, pelo fato de que também são consideradas obras em "ação preparatória" e "licitação" por exemplo, enquanto o TCU considera somente empreendimentos já em andamento. "Ele não pega todas as áreas do PAC, e ele pega de execução em diante. Ele não considera a partir de um determinado momento [...]. O recorte dele é menor, e só considera aquilo que tem ou que teve contrato. Se eu incluir uma obra, e ela nunca teve contrato, ele não leva ela em consideração. A obra pode ter um termo de compromisso, mas pode não ter contrato de licitação. É outro instrumento", afirmou Mauricio Muniz, da Casa Civil. Ao mesmo tempo, disse o secretário, o TCU considera como "paralisadas" obras que foram interrompidas durante o governo Jair Bolsonaro, de 2019 a 2022, quando o PAC foi extinto, gerando divergência com os números do governo federal. Barretto afirmou que esses empreendimentos foram considerados encerrados, pois não tinham mais contratos, mesmo pertencendo inicialmente ao PAC. "Legalmente, na hora que encerrou o contrato no governo Bolsonaro e ele não prorrogou, não tem mais. O gestor não pode legalmente falar que vai aditivar o contrato. Terminou o contrato, ele não pode legalmente fazer. Tem de fazer outro", declarou Mauricio Muniz, da Casa Civil. O secretário lembra que o governo Lula lançou em 2023 uma iniciativa, aprovada pelo Congresso Nacional, para retomar obras paralisadas em Saúde e Educação. Mas explicou que novos contratos de licitação cabem aos estados e municípios, local onde estão os empreendimentos nesta situação. O TCU, por sua vez, informou que as diferenças entre os números apresentados pelo órgão e os dados divulgados pela Casa Civil não se tratam de inconsistências, mas sim de diferenças metodológicas e de critérios adotados para a análise e classificação das obras. O painel de obras paralisadas do TCU considera todas as obras que, em algum momento, fizeram parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), conforme as informações disponíveis nas bases de dados consultadas. No entanto, é importante destacar que essas bases de dados não possuem indicação específica sobre quais obras pertencem ao Novo PAC, lançado recentemente pelo governo federal. Além disso, o site oficial do Novo PAC não permite estabelecer uma correlação direta entre as obras selecionadas para o programa e as informações disponíveis nas bases de dados dos órgãos federais, o que contribui para as diferenças observadas. "Independentemente do programa ao qual pertence, o TCU adota como critério considerar como paralisadas todas as obras que não foram entregues à sociedade. O monitoramento realizado pelo TCU abrange as obras a partir do início de sua execução, ou seja, quando há movimentação concreta no empreendimento. Esse critério difere da abordagem da Casa Civil, que, para fins de planejamento, considera diversas etapas para a execução de uma obra, incluindo ações preparatórias, licitações e outros processos preliminares", informou o TCU, por meio de nota. Segundo o auditor-chefe da Unidade de Auditoria Especializada em Infraestrutura Urbana e Hídrica (AudUrbana) do Tribunal de Contas da União (TCU), a paralisação de obras representa um desperdício de recursos públicos. Quanto às principais causas para esse volume expressivo de obras paralisadas, Amorim conta que o TCU ainda não tem um diagnóstico preciso, mas identifica que dificuldades orçamentárias e financeiras, além de problemas com planejamento e questões relacionadas às empresas que conduzem as obras, são alguns dos fatores que atrapalham o andamento das obras. “Algumas (dificuldades) que acabam se destacando, na nossa percepção, seria as orçamentárias-financeiras, que é algo que acaba resultando invariavelmente na paralisação da obra, então você muitas vezes inicia a obra sem a garantia de ter os recursos e, diante de uma restrição fiscal ou contingenciamento, aquela obra deixa de receber o recurso e invariavelmente acaba paralisada”, disse Augusto de Amorim, do TCU. As áreas em que mais há paralisação são saúde (4.141) e educação básica (3.912), de acordo com o painel Obras Paralisadas do TCU. Obras paradas no PAC Arte/ g1 Analistas opinam De acordo com o economista Claudio Frischtak, presidente da Inter.B Consultoria, as possíveis causas dos atrasos e paralisações é a "falta de governança dos investimentos", o que demanda processos não só planejamento como também programação e fiscalização dos projetos. "A governança é uma estrutura que vai do planejamento, com base no qual você deveria estabelecer prioridades, aí você vai programar o que você vai fazer, depois você vai elaborar projetos, tem que assegurar a boa fiscalização e tem que fiscalizar isso tudo. O resultado é que as obras são falhas muitas vezes em todas essas fases", diz diz Claudio Frischtak. Felipe Salto, economista-chefe da Warren Investimentos, destaca que saúde e educação são essenciais e onde os orçamentos são mais robustos. "Isso mostra, de certo modo, que não faltam recursos para essas áreas, mas, sim, boa execução, avaliação e monitoramento das políticas públicas e prioridades adotadas em termos de obras e investimentos também", pondera Felipe Salto, da Warren Investimentos. A presidente da Comissão Externa de Obras Inacabadas da Câmara dos Deputados, deputada Flávia Morais (PDT-GO), disse que em 2024 e 2025 foram feitas audiências públicas para entender o porquê da paralisação das obras. Ela reconhece que a situação é "impactante". "Acredito que cabe uma avaliação criteriosa do Poder Executivo, com todos os órgãos envolvidos para reverter o quadro. Nós, como Parlamento, estamos fazendo nossa parte, aprovamos o Pacto rapidamente, que deu origem a Lei Federal n.º 14.719/23, e continuamos fiscalizando por meio de audiências públicas ou visitas técnicas nas obras, sempre ouvindo o TCU", afirmou a deputada. Obra da Ferrovia Oeste-Leste, primeira anunciada no Novo PAC, é suspensa na Bahia Padrão mínimo de transparência Divulgado em dezembro do ano passado, um relatório da Transparência Internacional, organização sem fins lucrativos anticorrupção, e da CoST (Infrastructure Transparency Initiative) aponta que também pode ser observada falta de transparência nos gastos do PAC. Para as entidades, as informações sobre obras e contratos do Novo PAC disponibilizadas pelo governo federal revelam que o programa não alcança padrões mínimos de transparência. "A transparência atual dos investimentos do Novo PAC ficou com a nota 8,15 (de um total de 100 pontos) na avaliação seguindo critérios do guia Infraestrutura Aberta da Transparência Internacional – Brasil, elaborado justamente para analisar a disponibilização de informações sobre grandes obras de infraestrutura. Esta é a primeira rodada de avaliação do Novo PAC seguindo tais critérios, estabelecidos em 2023", informaram a Transparência Internacional e a CoST (Infrastructure Transparency Initiative). ➡️Segundo o documento, não foram disponibilizadas informações sobre as fases de planejamento, preliminar e riscos socioambientais, e a fase interna da licitação; sobre consultas prévias livres e informadas à população atingida; e sobre elementos específicos para concessões. ➡️Déficits significativos também foram encontrados na disponibilização de informações e documentos sobre a fase externa de licitação (nota 6,25, de 0 a 100) e sobre os contratos das obras (nota 11,11). A maior nota (50) foi sobre o cumprimento de diretrizes para publicação das informações. ➡️O estudo também concluiu que o Novo PAC atende a apenas 10% dos indicadores exigidos de acordo com padrão internacional — Open Contracting for Infrastructure Data Standard — endossado pelo G20, em 2019, no Compêndio de Boas Práticas para Promoção de Transparência e Integridade em Infraestrutura. "Baixos níveis de transparência podem agravar os riscos à integridade e à eficiência do Novo PAC, em especial em um setor reconhecido pelos altos índices de fraude e corrupção. A transparência não apenas minimiza esses riscos, como também permite que a sociedade civil e comunidades impactadas pelas obras acompanhem e monitorem a execução do programa, promovendo uma gestão mais responsável e inclusiva do Novo PAC", avaliou Maria da Graça Prado, consultora em CoST International.

G1

Sun, 29 Jun 2025 07:01:16 -0000 -


Domínio chinês sobre terras raras, essenciais para smartphones, carros elétricos e tecnologia militar, coloca país em situação de vantagem e expõe vulnerabilidades dos EUA e da União Europeia. China suspende exportação de terras raras para os Estados Unidos O domínio da China sobre as chamadas terras raras (minerais essenciais para sistemas eletrônicos, automotivos e de defesa) colocou o país em posição de vantagem nas recentes negociações comerciais e tarifárias com os Estados Unidos, realizadas em Londres. Responsável por mais de 60% da produção global e quase 90% do refino desses elementos, a China reforçou seu controle em abril ao limitar as exportações de sete tipos de terras raras e de ímãs permanentes. As restrições, em parte uma resposta às elevadas tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, expuseram a vulnerabilidade americana, já que o país possui capacidade limitada de refino. A interrupção nas cadeias de fornecimento afetou diretamente fábricas americanas. A montadora Ford, por exemplo, anunciou a redução da produção de SUVs em Chicago. Já as fornecedoras de autopeças Aptiv e BorgWarner informaram que estão desenvolvendo motores com menor ou nenhuma dependência de terras raras, como forma de contornar as restrições. O consultor automotivo Michael Dunne afirmou ao jornal "The New York Times" que as medidas da China podem até paralisar completamente a produção de veículos nos EUA. China quer manter sua posição de vantagem Uma pesquisa da Câmara de Comércio dos EUA na China revelou que 75% das empresas americanas estimam que seus estoques de terras raras se esgotarão em até três meses. Empresários pressionaram Washington a negociar o fim das restrições. Em Londres, a China concordou em acelerar a aprovação de licenças de exportação, embora ainda haja um grande acúmulo de pedidos pendentes. Não está claro, no entanto, se o acordo inclui o fornecimento para o setor militar dos EUA, que depende desses minerais para a produção de caças e sistemas de mísseis. O uso estratégico das terras raras pela China como ferramenta geopolítica não é novidade. Em 2010, o país suspendeu as exportações para o Japão durante uma disputa territorial, provocando alta nos preços e ameaçando cadeias de suprimentos globais. Gabriel Wildau, consultor da Teneo, alertou que o regime de licenciamento de exportações da China é permanente — não apenas uma resposta às tarifas de Trump — e que os cortes no fornecimento continuarão sendo uma ameaça constante. Decisão da China também afeta a UE Os EUA não são os únicos a enfrentar escassez de terras raras. A União Europeia depende da China para 98% de seus ímãs de terras raras, essenciais para a fabricação de componentes automotivos, aeronaves militares e equipamentos médicos de imagem. A Associação Europeia de Fornecedores de Autopeças (Clepa) alertou, no início deste mês, que o setor enfrenta interrupções significativas devido às restrições impostas por Pequim, incluindo a paralisação de linhas de produção e fábricas em diversos países europeus. A entidade também prevê novos impactos nas próximas semanas. O analista Alberto Prina Cerai, do Instituto de Estudos Políticos Internacionais (ISPI), na Itália, avalia que a União Europeia precisa “ganhar tempo” para reagir. "Em termos de escala, não temos como alcançar a China", alerta Prina Cerai. "Eles têm uma cadeia de suprimentos integrada, da mina ao ímã, que é muito difícil de replicar." Renunciar completamente à China é, portanto, impensável no curto prazo, e a UE deveria "administrar essa interdependência com uma estratégia industrial coerente", opina. Como parte da sua Lei de Matérias-Primas Críticas, a Comissão Europeia estabeleceu a meta de produzir 7 mil toneladas de ímãs dentro do bloco até 2030. Diversos projetos de mineração, refino e reciclagem estão em andamento. Uma grande planta de processamento de terras raras deve ser inaugurada na Estônia no final de 2025, e outra instalação de grande porte está prevista para entrar em operação no sudoeste da França em 2026. Após se reunir com seu colega de pasta chinês no início deste mês, o comissário de Comércio da UE, Maros Sefcovic, classificou as restrições chinesas como “extremamente disruptivas” para os setores automotivo e industrial europeus. Embora a China tenha proposto um canal para acelerar a aprovação de licenças de exportação para empresas da UE, especialistas alertam que o processo pode levar até 45 dias — tempo suficiente para causar gargalos críticos na produção. Diante da dificuldade de contestar o domínio chinês no curto prazo, os líderes do G7, reunidos no Canadá em 15 de junho, definiram uma estratégia conjunta para mitigar riscos de escassez. O grupo prometeu responder coletivamente a perturbações deliberadas no mercado e adotar medidas para diversificar a produção e o fornecimento global de terras raras. Para Prina Cerai, do ISPI, o acesso a esses minerais será cada vez mais estratégico para o Ocidente, à medida que tecnologias avançadas se tornem mais difundidas e passem a ocupar um papel central na economia global. Terras raras: os minerais cobiçados por Trump e tema da reunião com Zelensky Quais seriam as outras opções? Oito países concentram 98% das reservas conhecidas de terras raras no mundo. A China lidera com 44 milhões de toneladas, seguida por Brasil, Índia e Austrália, que juntos somam pouco mais de 31 milhões de toneladas, segundo o Serviço Geológico dos EUA. Recentemente, cerca de 20 milhões de toneladas foram descobertas no Cazaquistão. Alguns países, como EUA e Austrália, estão mais avançados na expansão de suas capacidades de produção e refino. Outros, como Brasil e Índia, ainda estão em estágios iniciais ou intermediários, com projetos que exigem de cinco a 10 anos, além de grandes investimentos. 🔎 O Brasil, com 21 milhões de toneladas, possui a segunda maior reserva mundial, mas sua produção ainda é incipiente, representando apenas 1% da produção global. Especialistas apontam que o país tem potencial para ampliar essa participação, com universidades e centros de pesquisa capacitados para formar profissionais e desenvolver tecnologias ao longo da cadeia produtiva. A Índia, apesar de deter a quinta maior reserva mundial (6,9 milhões de toneladas), também responde por menos de 1% da produção global. A principal limitação é a falta de capacidade de refino para preparar os minerais para aplicações de alta tecnologia. O país, assim como outros, depende das exportações chinesas e foi diretamente afetado pelas restrições. Segundo a agência Reuters, o governo indiano ordenou que a mineradora estatal IREL interrompesse as exportações para priorizar o abastecimento interno. Em 2023, a empresa destinou um terço das 2.900 toneladas extraídas ao Japão, por meio de uma parceria com uma empresa japonesa de processamento. Outra possível fonte futura é a Groenlândia, apesar das condições climáticas adversas. EUA e União Europeia já assinaram acordos de cooperação com o território. Em 2023, o Projeto Tanbreez, no sul da ilha, foi classificado como o principal projeto de terras raras, com estimativa de 28,2 milhões de toneladas, segundo um serviço de dados da indústria de mineração. A Reuters informou que o Exim Bank, agência de crédito à exportação dos EUA, está prestes a aprovar um empréstimo de até US$ 120 milhões para a empresa responsável pelo Tanbreez. Esse seria o primeiro investimento estrangeiro do governo Trump em um projeto de mineração. O ex-presidente chegou a sugerir a compra da Groenlândia por razões estratégicas, proposta rejeitada pela Dinamarca, à qual o território pertence. Já a União Europeia identificou que 25 dos 34 minerais listados como críticos em sua política de matérias-primas estão presentes na Groenlândia. Mas, até que cadeias de fornecimento alternativas de terras raras sejam significativamente ampliadas, a China continuará a usar esse recurso crítico como uma poderosa arma geopolítica, mantendo as indústrias e nações globais sob seu controle. As terras raras são minerais compõem um grupo de 17 elementos químicos encontrados na natureza, Reprodução/Jornal Nacional

G1

Sun, 29 Jun 2025 06:00:21 -0000 -


Lula prometeu um novo programa focado em entregadores. Em 2025, foram emplacadas apenas 4.803 unidades, o equivalente a 0,5% das 849.946 motocicletas zero quilômetro vendidas. Motos elétricas são vendidas no Brasil, mas número ainda é baixo. Arte/g1 No último final de semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu um programa de crédito voltado à compra de motocicletas elétricas. O foco está no entregador de aplicativo. "Vou abrir uma linha de crédito para financiar moto elétrica para os entregadores de alimentos neste país", comentou o presidente. Antes, Lula havia mencionado a criação de uma linha de crédito para os entregadores, mas sem esclarecer se o benefício seria destinado a modelos a combustão, elétricos ou híbridos. O projeto ainda não saiu da promessa. "Estamos trabalhando com muito afinco um programa de crédito para financiar motocicletas para os entregadores de comida deste país. Temos que cuidar não apenas da questão do crédito, pra ele comprar uma moto, mas também de garantir que ele tenha um lugar pra que possa fazer as necessidades básicas dele," disse Lula no começo de junho. Um programa para motos elétricas pode acelerar um mercado que anda em marcha lenta, quase parando. Em volume, foram emplacadas 4.803 unidades em 2025. Elas representam apenas 0,5% das 849.946 motocicletas zero quilômetro vendidas entre janeiro e maio deste ano, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No mesmo período, o mercado de carros totalmente elétricos registrou 24.495 emplacamentos, correspondendo a 3,4% de todas as vendas de automóveis de passeio no Brasil. O número é seis vezes maior que a participação das motos movidas a bateria. São muitos fatores que explicam essa deficiência do mercado de motos elétricas. Milad Kalume Neto, especialista do setor e consultor automotivo independente, destaca que a ausência de grandes marcas é um deles. “As 15 motos elétricas listadas pela Fenabrave não possuem nenhuma representante das duas principais marcas tradicionais, Honda e Yamaha, que juntas possuem mais de 80% da participação do mercado”, diz Kalume Neto. Carlos Augusto Serra Roma, membro do conselho diretor da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e CEO da Riba Brasil, destaca que a presença de modelos exclusivamente elétricos ainda é insignificante em uma frota de mais de 35 milhões de motos no país. “Umas 10 mil, no máximo, são 100% elétricas”, comenta. Moto elétrica anda menos e é cara Outros dois fatores ajudam a explicar a baixa adesão: o preço e a autonomia. A Watts W160S é uma moto elétrica equipada com motor de 10.000 watts, correspondendo a 13,5 cavalos de potência em um motor a combustão. A Honda CG 160, por exemplo, entrega 14,4 cavalos de potência e tem preço inicial de R$ 16.440. Já a Watts W160S parte de R$ 19.311, o que a torna 17,4% mais cara do que sua equivalente à combustão. Em autonomia, o tanque da CG 160 comporta 14 litros e, segundo o Instituto Mauá, seu consumo médio é de 45,9 km/l, permitindo percorrer até 642,6 quilômetros. Em comparação, a Watts W160S oferece autonomia de até 100 km por carga, desde que a velocidade não ultrapasse os 60 km/h. Enquanto a moto a combustão precisa ser abastecida uma vez, a versão elétrica teria que ser recarregada mais de seis vezes para percorrer a mesma distância. Além disso, a recarga da Watts W160S pode levar até quatro horas na tomada. Para a Watts, existem outros problemas que dificultam a adoção maior das motos elétricas. Falta de conhecimento do consumidor e carga tributária estão na lista apontada pela fabricante. "Ainda existem desafios importantes a serem superados, como os altos custos logísticos e a morosidade operacionais na produção nacional, falta de infraestrutura de recarga da moto em todo país, uma carga tributária desfavorável aos veículos elétricos e a necessidade de ampliar o conhecimento do consumidor sobre essa tecnologia", comentou Rodrigo Gomes, diretor comercial da Watts. Para driblar os problemas de baixa autonomia e alto custo de aquisição, algumas empresas optaram por não vender as motocicletas, mas sim oferecê-las por meio de aluguel, incluindo um serviço de troca de baterias em estações distribuídas pela cidade. As baterias desses modelos são menores, com autonomia de aproximadamente 65 km. No entanto, essa capacidade reduzida visa permitir recargas mais rápidas nas estações de troca. Duas marcas se destacam nesse modelo de negócio: Riba e Vammo. A Riba possui 100 estações distribuídas pela região metropolitana de São Paulo (SP), Belém (PA) e outras cidades menores. Já a Vammo opera cerca de 140 pontos, concentrados em São Paulo (SP) e municípios vizinhos, como Barueri (SP), Guarulhos (SP), Mauá (SP), Ribeirão Pires (SP). LEIA MAIS Honda Hornet volta ao Brasil após mais de uma década; veja preço e ficha técnica VÍDEO: chinesa Yadea mostra moto que anda sozinha em evento em SP CFMoto e Shineray com SBM: chinesas inéditas chegam ao Brasil; veja as motos e fichas técnicas Brasil só monta as motos elétricas Toda a frota de motos elétricas no Brasil é composta por modelos importados ou montados localmente por meio do sistema CKD. Nesse modelo, todas as peças do veículo chegam prontas do exterior, são montadas no país e, em seguida, comercializadas — seja para venda ou aluguel. Kalume Neto acredita que a baixa demanda ainda inviabiliza a produção local além da montagem básica, especialmente no caso das baterias. “Observe que todo o mercado de motos elétricas tem uma projeção inferior a 12 mil unidades para o Brasil em 2025. É muito pouco para se pensar em ter produção local”, aponta. “Para este fim deveríamos ter no mínimo uma produção de 50 mil unidades de uma mesma bateria e ainda sim correríamos riscos pelo baixo volume.” Entre as empresas que atuam nesse segmento, destacam-se Amazon Motors, DVS, Watts e Shineray. Duas que apostaram na fabricação local, Voltz e Origem, acabaram fechando as portas. Não é difícil escalonar a fabricação das elétricas Em entrevista ao g1, Shineray e Watts informaram que todas as motocicletas elétricas vendidas por ambas são produzidas no Brasil — a primeira em Suape (PE) e a segunda em Manaus (AM) — seguindo o modelo CKD. Wendel Lazko, gerente-geral de negócios da Shineray, destaca que atualmente a unidade produz 128 mil motocicletas e que já existem planos em andamento para ampliar essa capacidade. “Vamos quadruplicar a capacidade fabril e esse incremento já estava planejado mesmo antes do anúncio do presidente. O aumento na capacidade envolve não somente os modelos a combustão, mas também os 100% elétricos”, comenta Wendel. O plano de expansão foi anunciado em 2024, com um investimento de R$ 75 milhões, que permitirá aumentar a área da fábrica em Suape de 50 mil para 77 mil metros quadrados. A Watts também destacou a facilidade para ampliar a produção de motocicletas em Manaus (AM), indicando que pode haver expansão do espaço físico e até a inclusão de um novo turno de trabalho. "A Watts possui infraestrutura e flexibilidade para expandir rapidamente sua capacidade produtiva. A fábrica em Manaus é modular e pode operar em vários turnos, o que nos permite acompanhar com agilidade o aumento da demanda", comenta Gomes, diretor comercial da Watts. O prazo estimado para essa ampliação na linha de montagem é de seis meses. As empresas Vammo e Riba importam o mesmo modelo chinês, que é adaptado com características exclusivas por cada marca. “São mudanças como outras controladoras, outros materiais mais nobres para suportar maior potência do motor, que esquenta mais e você precisa refrigerar. A gente recalibra, como colocando o torque máximo de forma instantânea, ou garantindo mais força assim que a moto detecta certa inclinação”, comenta Carlos Augusto Serra Roma, da Riba. A Riba pretende iniciar a produção nacional em CKD até o fim deste ano. Segundo o executivo, como o setor já monta motocicletas no Brasil ou importa os veículos prontos para venda, será fácil aumentar a produção caso a demanda cresça com a implementação do programa de crédito anunciado por Lula. “Se eu falo que quero passar de uma produção de 200 para 2 mil unidades, o exportador na China produz meus kits CKD em 45 dias. Se tiver a demanda, podemos aumentar ainda mais", diz o executivo. Serra Roma acrescenta que essa situação não é exclusiva da marca que representa, mas reflete a realidade de todo o setor de motocicletas elétricas. “Isso não é um problema, porque há espaço de sobra. Todos conseguirão atender à demanda”, afirma. Riba e Vammo também não estão restritas apenas ao modelo de aluguel de motos elétricas. “Não descartamos outras linhas de negócio, como a possibilidade de um programa de rent to own”, afirma Billy Blaustein, cofundador e diretor de operações da Vammo. Nesse modelo, o cliente continua pagando o aluguel, mas tem a opção de adquirir o veículo durante o período de uso. "Se essa iniciativa do governo decolar mesmo, vou rever meus planos. De abrir lojas para o consumidor final e até fabricar para terceiros", revela Serra Roma, da Riba. A Watts também se mostrou otimista com a proposta do governo, considerando a iniciativa fundamental para o desenvolvimento do setor. "Uma linha de crédito específica para profissionais como entregadores e mototaxistas pode ser o impulso necessário para acelerar de forma significativa a adoção das motos elétricas no país", diz Gomes, da Watts. "Porém, entendo que a linha de crédito deveria se estender a todos os usuários de motocicletas que desejam optar por motos elétricas. Os benefícios com a ampliação a todos seriam ainda mais expressivos e ajudaria a acelerar a eletrificação da frota", complementa. Comparativo de scooters: Shineray Urban encara a Honda ADV

G1

Sun, 29 Jun 2025 06:00:19 -0000 -


O megaprojeto estenderia os cortes de impostos de 2017, reduziria outros tributos e aumentaria os gastos com defesa e segurança nas fronteiras. Donald Trump em pronunciamento na Casa Branca Carlos Barria/Reuters O Senado dos Estados Unidos, controlado pelos republicanos, avançou no sábado à noite com o amplo projeto de lei de cortes de impostos e gastos do presidente Donald Trump, em uma votação processual crucial — aumentando as chances de que os parlamentares consigam aprovar seu “grande e belo projeto de lei” nos próximos dias. A medida, principal prioridade legislativa de Trump, superou seu primeiro obstáculo processual por 51 votos a 49, com dois senadores republicanos votando contra. Trump comemorou nas redes sociais a "grande vitória" por seu "grande, lindo e maravilhoso projeto de lei." O resultado veio após várias horas de negociações, enquanto líderes republicanos e o vice-presidente JD Vance tentavam convencer os últimos indecisos em uma série de reuniões a portas fechadas. A votação processual — que abre o debate sobre o megaprojeto de 940 páginas, focado nas principais prioridades de Trump em imigração, fronteiras, cortes de impostos e defesa militar — começou após horas de atraso. Ela permaneceu aberta por mais de três horas de impasse, enquanto três senadores republicanos — Thom Tillis, Ron Johnson e Rand Paul — se juntaram aos democratas para se opor à legislação. Outros três — Rick Scott, Mike Lee e Cynthia Lummis — negociaram com a liderança republicana até tarde da noite em busca de cortes de gastos mais profundos. No fim, o senador de Wisconsin, Ron Johnson, mudou seu voto de “não” para “sim”, restando apenas Rand Paul e Thom Tillis como votos republicanos contrários. Segundo um alto funcionário da Casa Branca, Trump acompanhava a votação do Salão Oval até tarde da noite. O megaprojeto estenderia os cortes de impostos de 2017 — principal conquista legislativa do primeiro mandato de Trump —, reduziria outros tributos e aumentaria os gastos com defesa e segurança nas fronteiras. Analistas independentes estimam que uma versão do projeto de Trump acrescentaria trilhões à dívida pública dos EUA, atualmente em US$ 36,2 trilhões. Os democratas se opõem fortemente ao projeto, alegando que os cortes de impostos beneficiariam desproporcionalmente os mais ricos, em detrimento de programas sociais dos quais os americanos de baixa renda dependem. O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, exigiu que o projeto fosse lido em voz alta antes que o debate começasse, acusando os republicanos de tentar aprovar um projeto radical às pressas: “Se os republicanos do Senado não querem dizer ao povo americano o que está nesse projeto, então os democratas vão obrigar esta casa a lê-lo do começo ao fim”, declarou o senador por Nova York. LEIA MAIS: Trump diz que 9 de julho não é data fixa e que pode encurtar prazo final para negociação de tarifas Tarifaço de Trump: a dias do fim da trégua, EUA só firmaram dois acordos comerciais; Brasil não é um deles Donald Trump obtém vitória na Suprema Corte dos Estados Unidos

G1

Sun, 29 Jun 2025 05:00:37 -0000 -


Sorteio foi realizado neste sábado (28) e 61 apostas ganharam R$ 53 mil cada. Prêmio estimado para o próximo concurso, em 1º de julho, é de R$ 52 milhões. G1 | Loterias - Mega-Sena 2881 O sorteio do concurso 2.881 da Mega-Sena foi realizado na noite deste sábado (28), em São Paulo. O prêmio para a aposta que acertasse as seis dezenas era de aproximadamente R$ 44,7 milhões. Ninguém acertou as seis dezenas e o prêmio estimado para o próximo concurso, em 1º de julho, foi para R$ 52 milhões. Clique aqui para seguir o canal de Loterias do g1 no WhatsApp Veja os números sorteados: 11 - 16 - 35 - 39 - 13 - 34 Resultado da Mega-Sena de sábado (28) Reprodução Entre os ganhadores do concurso da Mega-Sena deste sábado (28), 61 apostas acertaram cinco dezenas e levaram, cada uma, o prêmio de R$ 53.142,41. A maioria das apostas foi simples, e apenas duas foram feitas por meio de bolões. As apostas vencedoras foram registradas em diversas cidades do país, incluindo Maceió (AL); Salvador (BA); Brasília (DF); Iúna, Serra e Vila Velha (ES); Piracanjuba (GO); Belo Horizonte, Itabira, Santana do Paraíso e Taquaraçu de Minas (MG); Ananindeua, Belém e Marabá (PA); Campina Grande (PB); Gravatá e Recife (PE); União (PI); Colombo, Francisco Beltrão, Mallet, Maringá e Pitanga (PR); Resende, Rio de Janeiro, São Gonçalo e São João de Meriti (RJ); Caçador, Canoinhas, Florianópolis e Rio do Sul (SC); Cajamar, Campinas, Carapicuíba, Chavantes, Guarulhos — bolão —, Jandira, Matão, Monte Mor, Osasco, Pereira Barreto, Poá, São Caetano do Sul, São Paulo — bolão —, e Sertãozinho (SP); e Santa Fé do Araguaia (TO). Bilhetes da Mega-Sena, em imagem de arquivo Marcelo Brandt/G1 O próximo sorteio da Mega será na terça-feira (1º). Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

G1

Sat, 28 Jun 2025 23:40:33 -0000 -


Milhares de investidores apostaram suas economias no que acreditavam ser uma operação de engorda de gado no Uruguai. Mas a realidade era bem diferente. O Uruguai tem 11,3 milhões de vacas e 3,4 milhões de habitantes, o que faz dele o país com mais cabeças de gado per capita do mundo AFP/Getty Images Um empresário importante comete suicídio, centenas de milhões de dólares desaparecem, e milhares de supostas vacas nunca existiram — este é um dos maiores golpes que o Uruguai já teve. "Vamos engordar suas economias. Invista no negócio mais seguro da história", proclamava a Conexión Ganadera, empresa pioneira em fundos de investimento pecuário no país sul-americano, onde há dez vacas para cada três pessoas. Mas o que prometia ser um negócio tranquilo acabou se revelando um esquema Ponzi, um esquema de pirâmide que está sendo investigado por suposta lavagem de dinheiro em grande escala. O escândalo aconteceu no país com mais cabeças de gado per capita do mundo, e expôs as deficiências de um sistema de identificação de animais que o Uruguai se gabava de ser único no planeta. Como a situação chegou a esse ponto? A seguir, contamos o que aconteceu. A gênese da fraude A Conexión Ganadera nasceu em 1999. A empresa captava fundos de investidores — sobretudo locais e argentinos — com a promessa de servir de elo com os produtores rurais. O investidor entrava com o dinheiro, a Conexión Ganadera comprava o equivalente em vacas, e as emprestava temporariamente a um produtor para engordá-las. Em troca, o investidor — que não precisava ter nenhum conhecimento agropecuário — recebia uma porcentagem fixa de rendimento. No início, eles ofereciam mais de 20% ao ano em dólares. Mais recentemente, as taxas variavam de 7% a 11% ao ano em moeda americana, dependendo do valor do investimento e do prazo. A produção pecuária no Uruguai é parte da essência do país desde antes de se tornar um Estado independente Reuters Após um certo tempo, o animal crescia o suficiente para ser vendido — por um preço muito superior ao que havia sido pago —, de modo que o produtor agropecuário obtinha uma margem substancial para pagar o aluguel da terra, insumos, custos de mão de obra e outras despesas, e manter seu lucro. Ou pelo menos era isso que diziam. "A vaca sempre teve a nobreza de produzir o suficiente para que o investidor não perdesse com esse sistema", afirmou Pablo Carrasco, um dos proprietários da empresa, em uma apresentação para clientes em 2023. "É uma situação em que todos saem ganhando, e 24 anos é tempo suficiente para ter certeza disso." Até então, a empresa sempre havia efetuado seus pagamentos. Mas não demorou muito para que o desfalque fosse exposto, e se descobrisse que não havia a quantidade de gado que eles supostamente deveriam ter. Eles chegaram a comprar os gados? Se compraram, onde foram parar? A Justiça uruguaia está investigando. Um esquema Ponzi No início de 2025, a Conexión Ganadera anunciou que não seria capaz de arcar com o pagamento de seus 4,3 mil clientes com investimentos da ordem de 400 milhões de dólares (mais de R$ 2 bilhões), pois tinha apenas 150 milhões de dólares (R$ 820 milhões) em ativos. Um contador contratado pela empresa para estudar sua situação financeira disse publicamente que "sem ter começado como um esquema Ponzi, terminou como um esquema Ponzi". Ou seja, na visão dele, a empresa começou como um negócio legítimo que depois sustentou suas perdas captando novos fundos para pagar os investidores mais antigos. "A única maneira de manter isso era fazer com que mais gente desse dinheiro para pagar os juros, para que o esquema não entrasse em colapso", explica o advogado Leonardo Costa, um dos litigantes, à BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC. Isso aconteceu poucos meses depois que duas outras empresas do mesmo setor anunciaram a interrupção dos pagamentos, e deixaram milhares de pequenos investidores sem seu dinheiro, totalizando cerca de 100 milhões de dólares. A maior parte do gado no Uruguai é criado ao ar livre e alimentado em pastagens AFP/Getty Images Após o colapso destas empresas, um dos proprietários da Conexión Ganadera, Gustavo Basso, decidiu acelerar a 211 quilômetros por hora enquanto dirigia seu Tesla em uma rodovia uruguaia, e colidiu com máquinas rodoviárias no acostamento. Ele morreu na hora. Os computadores e as câmeras do carro foram analisados, e um promotor determinou que foi um "ato voluntário". Quando seu sócio, Pablo Carrasco, teve que explicar aos investidores por que não havia devolvido o dinheiro deles, ele disse que não sabia o que estava acontecendo na empresa, que só cuidava da parte de pecuária, e que o homem por trás do esquema era Basso. Basso não podia mais se defender. 'Um encantador de serpentes' Martín Fablet, de 62 anos, começou a investir parte de suas economias na Conexión Ganadera em 2011. Além de empresário, Fablet é uma personalidade do rádio e da televisão no Uruguai. Um colega jornalista agropecuário da AM Sarandí apresentou a ele o investimento, e o levou até Basso. "Ele era um encantador de serpentes", diz ele agora, sem muita esperança de recuperar os 270 mil dólares (R$ 1,5 milhão) que investiu no que ele pensava serem vacas. Ao longo destes anos, Fablet teve dúvidas sobre o negócio. Os valores de rentabilidade que ele estava recebendo não batiam. "Não pode ser que dê tanto dinheiro, porque tenho amigos que têm terras, e não recebem essa quantia", ele dizia ao cofundador da Conexión Ganadera. Embora a atividade pecuária esteja bem consolidada no Uruguai, os produtores locais afirmam que a rentabilidade do setor não ultrapassa 3,5% ao ano em dólares AFP/Getty Images Fontes do setor diziam que não chegavam nem à metade da rentabilidade oferecida pela sociedade Basso-Carrasco. Fablet teve vários encontros com Basso, e manifestou sua desconfiança, chegando a se reunir com ele e com os contadores que levou para explicar como conseguiam obter margens de lucro tão altas, mas o empresário do setor agropecuário sempre dava um jeito de convencê-lo de que, com seu modelo de negócios, era possível. O sistema de rastreamento Um dos pilares sobre os quais o golpe foi construído foi o sistema de rastreamento do gado uruguaio. O país sul-americano se orgulha há anos de ter implementado um método que permite rastrear o paradeiro de cada uma de suas vacas, desde o nascimento até o prato onde é servida na forma de bife. Uma das orelhas da vaca é marcada com uma tag analógica, e a outra com uma tag digital, ambas codificadas para identificar de qual vaca se trata. Todas as vacas no Uruguai devem ser identificadas com tags nas orelhas AFP/Getty Images Isso complementa a identificação com a marcação a fogo e documentos de propriedade. Para os investidores desses fundos pecuários, esse código era a certeza de que uma vaca estava registrada em seu nome no Ministério da Pecuária. No entanto, a investigação judicial constatou que, em muitos casos, essas vacas não existiam. "Era gado virtual, não existia", diz Felipe Caorsi, consultor financeiro uruguaio que investigou esses fundos. O país sul-americano se vangloriou durante anos de ter um sistema que permitia até mesmo que os consumidores escaneassem um QR Code e descobrissem onde o animal havia sido criado até chegar ao frigorífico AFP/Getty Images Talvez nunca tenham sido comprados, talvez tenham existido, mas já tenham sido abatidos, ou talvez tenham acabado em um dos muitos carregamentos de gado vivo que Basso enviou para a Turquia, disseram à BBC News Mundo fontes ligadas ao caso. A investigação judicial encontrou dispositivos de identificação — que deveriam estar nas orelhas do gado — armazenados em caixas. E o sistema de rastreamento milimétrico do gado acabou se baseando em declarações juramentadas que podiam ser falsificadas para fazer com que as pessoas acreditassem que havia vacas onde não havia. "Quando você ia ao Ministério da Pecuária para ver onde estava seu gado, dos 500 animais que você tinha, aparecia que você tinha 200. 'Ei, Gustavo, eu tenho 200 animais, e os 500? Ah, não, houve uma mudança, deixa eu ver". E no dia seguinte você acessava o site do Ministério da Pecuária, e os 500 animais estavam lá. Não sei que jogada ele estava fazendo", contou Fablet à BBC News Mundo. O método Conexión Ganadera A Conexión Ganadera havia conquistado uma grande reputação no mercado uruguaio. Pablo Carrasco era o rosto mais conhecido. Durante anos, ele participou de um prestigiado programa jornalístico de rádio no qual debatia política e sociedade, ao mesmo tempo em que se apresentava como um empresário bem-sucedido com projetos ambiciosos. "Os papéis eram bem separados. Carrasco era a imagem, o personagem que tornava o produto vendável. Gustavo Basso captava dinheiro", diz Caorsi. Políticos conhecidos, profissionais e até sacerdotes acreditaram neles, e investiram suas economias no esquema. Além das tags e dos documentos de propriedade, uma marcação a fogo com um desenho exclusivo para cada proprietário mostra quem é o dono de cada vaca AFP/Getty Images "As pessoas confiavam neles como se estivessem dando dinheiro a um banco. Elas diziam: 'Depositei meu dinheiro'", explica Nicolás Ghizzo, advogado de um grupo de vítimas. E o negócio cresceu tanto que outros imitaram o modelo, embora não fosse possível pagar o que era prometido. Isso apesar de a pecuária tradicional no país ter sido financiada com capital próprio, sistema bancário e fornecedores, e não com fundos pecuários, explica Rafael Ferber, presidente da Associação Rural do Uruguai, à BBC News Mundo. Tanto a Conexión Ganadera quanto os demais fundos de investimento do setor não eram controlados pelo Banco Central do Uruguai porque, após uma advertência do órgão regulador, eles modificaram os contratos para que parecesse não um investimento financeiro — mas, sim, produtivo. Onde está o dinheiro? Dos investimentos recebidos, uma alta porcentagem não era destinada à compra de gado, conforme estipulado nos contratos, mas desviada para outros fins, de acordo com a investigação do Ministério Público. "A maioria dos investidores, de 70% a 75%, não possui um único animal", afirma Juan Pablo Decia, outro advogado que representa um grupo de vítimas. De acordo com Caorsi, Basso desviou fundos da Conexión Ganadera para investimentos pessoais, como um frigorífico, empréstimos para outro frigorífico, compra de terras, carros de luxo, investimentos imobiliários e contas bancárias no exterior. "Há dinheiro aparentemente no exterior que também pertenceria aos investidores, e que não teria sido contemplado no valor inicial (de ativos)", afirma o advogado autor da denúncia, Ignacio Durán. "Quando protocolamos a extensão da denúncia, fornecemos informações sobre uma conta em um paraíso fiscal, em Andorra", acrescenta. Uma alta porcentagem das vacas que a Conexión Ganadera tinha não eram marcadas AFP/Getty Images "Existem cerca de 30 empresas satélite. Foi o que o Ministério Público informou aos advogados das vítimas", diz Santiago Alonso, outro advogado que apresentou acusações contra os empresários. Caorsi alega que existiam contratos de investimento apócrifos. "Fomos procurar as pessoas e descobrimos que algumas sabiam e haviam dado seus nomes para o contrato; em outros casos, eram pessoas que não sabiam que seus nomes estavam lá", diz ele. Ele acrescenta, portanto, que o número de vítimas não seria de 4,3 mil, como a Conexión Ganadera havia comunicado inicialmente — mas, sim, metade, totalizando 220 milhões de dólares. Será que as vítimas vão conseguir recuperar parte do dinheiro? No momento, isso é incerto. "Conversando com outras pessoas, vejo que estão devastadas. E sei que, quando falam com os advogados, elas dizem: 'Se vocês não conseguirem meu dinheiro, vou ter que me suicidar'. Me dá medo", diz Fablet. Restaurante em Moscou lança Labubu comestível

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Sat, 28 Jun 2025 17:37:33 -0000 -


Dados de plataformas de proteção ao consumidor registraram aumento no número de reclamações por cobranças indevidas. Segundo a Febraban, a regra que autorizou uma instituição financeira a fazer descontos na conta de um cliente de outro banco 'gerou essa externalidade'. Banco Central do Brasil (BC). Adriano Machado/ Reuters Serviços de proteção ao consumidor registraram uma disparada nas queixas de clientes de bancos sobre débitos indevidos em suas contas após 2020. Segundo o diretor executivo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Amaury Oliva, uma mudança em uma norma do Banco Central (BC) pode estar por trás do aumento das reclamações. A resolução 4.790/2020 permitiu que uma instituição financeira solicitasse inclusão de débito automático na conta de um cliente de outro banco. Antes dessa regra, cada banco só podia incluir débitos automáticos nas contas de seus próprios clientes e era obrigado a ter a autorização deles para isso. Tem uma sugestão de reportagem? Fale com o g1 Após a norma, se tornou possível fazer a compensação entre bancos. Já a obrigação de ter autorização do cliente para o desconto passou a ser da outra instituição financeira, chamada de destinatária, e não do banco no qual a pessoa tem a conta. “O banco, que apenas executa o débito, não pode pedir uma nova autorização. Pela regra [do Banco Central], ele nem deveria”, justifica Oliva. A instituição também não pode se negar a cadastrar um débito automático na conta do seu cliente, quando isso é solicitado por outra instituição regulada pelo Banco Central, segundo Oliva. Dados de duas plataformas da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) -- Consumidor.gov.br e ProConsumidor -- confirmam que, depois 2020, aumentou o número de reclamações por cobrança de serviço ou produto não reconhecido, não contratado ou não solicitado. As empresas reclamadas são bancos, financeiras e administradoras de cartão. 'Desgaste fica com o banco' Conforme o diretor executivo da Febraban, a regra do Banco Central facilitou transações e melhorou a integração entre os bancos, mas acabou gerando o que ele classificou como uma “externalidade”, ou seja, um efeito colateral que afeta os bancos, sem que estes sejam diretamente responsáveis pelo problema. Um desses efeitos, na avaliação de Oliva, é o aumento da demanda judicial para as instituições financeiras representadas pela Febraban. “O desgaste fica com o banco que lançou o débito, que é a instituição que a pessoa tem a relação”, disse o diretor. O g1 mostrou casos em que a autorização para fazer o débito automático não é comprovada pelas instituições financeiras. Algumas delas chegam a apresentar à Justiça contratos sem assinatura ou com dados de homônimos. Ao g1, o Banco Central respondeu que os detentores das contas a serem debitadas e as instituições que vão receber o valor debitado são clientes do mesmo banco. Portanto, este deve adotar procedimentos para verificar e compreender a identidade, o perfil e as atividades de ambos, como forma de prevenir crimes financeiros. Reclamações aumentaram 376% Na plataforma Consumidor.gov.br, usada diretamente pelos consumidores para registrar queixas, o número de reclamações saltou de quase 12 mil, em 2019, para cerca de 56 mil, em 2021, ano com mais registros. É um aumento de 376%. A partir de 2022, os números começaram a cair, mas ainda se mantiveram cerca de 180% maiores que em 2019, quando não havia a resolução do Banco Central. Dados da Secretaria Nacional do Consumidor mostram que as reclamações aumentaram depois 2020 Arte g1 Já os dados do ProConsumidor, um sistema de uso interno dos Procons, mostram um aumento crescente de reclamações desde 2020, quando houve 82 registros. No ano seguinte, esse número saltou para 1.553 e chegou a 110 mil em 2024. De acordo com o Ministério da Justiça, órgão responsável pela Senacon, é possível atribuir o crescimento a diversos fatores, entre eles a ampliação do uso da plataforma pelos Procons de diferentes estados, mas também ao aumento das demandas dos consumidores nesse período. As reclamações de débitos automáticos sem autorização não são a mesma coisa da fraude do INSS, que está sendo investigada pela Polícia Federal (PF). No caso dos débitos automáticos, quando feitos nas contas dos aposentados: os descontos não acontecem na folha de pagamento; são feitos depois que a aposentadoria cai na conta bancária; os valores não estão descritos como "taxa de contribuição associativa"; as empresas, cujos nomes aparecem no extrato, não foram alvos da operação recente da PF. Bancos dizem que alertam clientes sobre débitos Segundo Oliva, os bancos têm adotado medidas para reduzir a demanda judicial por conta de débitos automáticos não-autorizados. Uma delas é confirmar com seu cliente se ele reconhece a cobrança e cancelar o débito, se for o caso. A confirmação é feita por meio de push -- um alerta pelo aplicativo do banco -- ou pelo cadastro do débito futuro na conta, segundo o diretor-executivo da Febraban, com tempo hábil para que o cliente possa contestar a cobrança, antes de o desconto ser efetivamente realizado. O aposentado Armando Boechat teve mais de R$ 1 mil debitados da sua conta bancária. Arquivo Pessoal Beneficiários do INSS ouvidos pelo g1, no entanto, negam que tenham recebido qualquer alerta de débitos automáticos em suas contas bancárias. Em alguns casos, os descontos das parcelas mensais só foram percebidos vários meses depois. Foi o que aconteceu com o aposentado Armando Quintanilha Boechat, como o g1 mostrou em outra reportagem. Em 2024, ele notou descontos estranhos na sua aposentadoria, depois que já tinha perdido mais de R$ 1 mil desde julho de 2023. As empresas que apareciam no extrato da conta do aposentado eram a Paulista Serviços e a Aspecir, que são autorizadas pelo Banco Central e podem fazer pedido de compensação financeira para outros bancos. Aposentados descobrem débitos automáticos sem autorização Elas estão entre as 200 empresas com mais processos em andamento no Brasil, de um universo de mais de 1 milhão de corporações, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). As empresas admitem que a principal queixa é de débitos automáticos em conta-corrente, mas afirmam que os descontos são autorizados pelos clientes, mediante documentos assinados ou gravações telefônicas. Como funciona a compensação entre bancos Atualmente, há duas formas principais de inclusão de débitos automáticos. A primeira — mais tradicional — ocorre quando o próprio banco tem um convênio direto com determinada empresa. Um exemplo são as companhias de água e energia. Mediante autorização do cliente, os descontos mensais dos boletos são agendados. Nesses casos, o banco no qual a pessoa tem conta é diretamente responsável pela cobrança. A segunda forma foi regulada pelo Banco Central em 2020, com a resolução 4.790. Segundo a norma, uma instituição financeira envia uma cobrança a outra, que não tem relação direta com o contrato original. Essa compensação interbancária pressupõe que o banco que vai receber o valor debitado já tenha obtido a anuência do cliente para que a cobrança seja feita pelo banco no qual ele tem uma conta.

G1

Sat, 28 Jun 2025 16:38:03 -0000 -


Segundo o Cepea da Esalq de Piracicaba (SP), cotações da caixa de ovos comercias vermelhos com 30 dúzias caíram quase 12% entre os dias 1º e 30 de abril. Preços dos ovos registram queda após onda de calor Claudia Assencio/g1 Preços dos ovos registram alta no fim de janeiro de 2025 Claudia Assencio/g1 Os preços do ovos caíram e atingiram o menor patamar diário nas principais regiões produtoras no Brasil em junho, segundo levantamento parcial do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) do campus da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba (SP), publicado nesta sexta-feira (2) . 📝Entenda cenário, abaixo. 🐔Gripe aviária na Europa: As restrições às importações de produtos avícolas do país, incluindo os ovos, também afetou o mercado, com a interrupção da compra de carne de frango pela China, Europa e Argentina, após o 1º registro de gripe aviária no país em granja comercial. Embora o Brasil já tenha recuperado o status de livre da gripe aviária, pesquisadores do Cepea ressaltam que a retomada das importações dos produtos avícolas, incluindo ovos, ainda não foi totalmente reestabelecida até o momento. 📉Movimento de queda nos preços: O movimento de queda já tinha começado em abril de 2025, quando o ovo alcançou o menor preço do ano após recordes de 40% de alta nas cotações. Em maio, o recuo nas cotações fez o mercado de ovos encerrar o mês com baixa liquidez em todas as praças acompanhadas pelo Cepea. Os preços dos ovos já registram queda de mais de 10% em maio, com as médias mensais nos menores patamares desde janeiro de 2025 em todas as praças acompanhadas. "Essa desvalorização esteve relacionada à retração da demanda e ao aumento da oferta em algumas áreas, e não ao registro de Influenza Aviária de Alta Patogenecidade (IAAP) em granja comercial de Montenegro (RS)", apontava boletim do Cepea. 🫰População com menos dinheiro: o feriado de Corpus Christi no dia 19, somado ao período de fim de mês, quando a população tende a estar menos capitalizada, reduziu o ritmo das vendas. A expectativa dos colaboradores do Cepea era que, com a virada do mês de maio para junho, e o típico aquecimento na demanda, o fluxo de vendas se elevasse. 📲 Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba 💰Cotações Agentes do setor consultados pelo Centro de Pesquisas nas regiões de Bastos (SP), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Grande São Paulo (SP), Santa Maria do Jequitibá (ES) explicaram que ritmo mais lento das vendas aumentou os estoques nas granjas em diversas praças em maio deste ano. "Esse cenário levou à desvalorização da proteína, diante da dificuldade de escoamento da produção. Além disso, há relatos de descarte de poedeiras mais velhas em algumas regiões, medida que pode influenciar no controle da oferta no mercado interno e ajudar a sustentar os valores da proteína", observam os produtores. 📈Preços: Entre os dias 16 e 26 de junho, a cotação dos ovos vermelhos caiu mais de 10,6% no atacado na região produtora de de Santa Maria de Jetibá (ES), passando de R$ 207 para R$ 185 a caixa com 30 dúzias. No início do ano, em fevereiro, o produto custava R$ 276. 🥚Na região de Bastos (SP), o preço da caixa de ovos brancos passou de R$169,52 para R$ 159 entre os dias 16 e 26 de junho. As cotações dos ovos vermelhos na praça do interior paulista caíram de R$ 191 para R$ 177 no mesmo período. Na Grande São Paulo, a valor dos ovos brancos diminuiu de R$ 179 para R$ 164 em dez dias, queda de 7,3. Já os vermelhos, recuaram de 199,95 para R$ 182 entre os dias 16 e 26 de junho. Na praça produtora de Recife, os preços da caixa dos ovos vermelhos passaram de R$ 185 para R$ 161, uma queda de quase 13% em dez dias. Em Minas Gerais, o preços ovos vermelho cai de R$ 213 para R$ 188 a caixa. 📈Veja, abaixo, valores nas regiões consultadas pelo Cepea: Preço Ovos comercias/ Caixa com 30 dúzias Custos de produção Segundo a pesquisadora, em 2024, os custos dos principais insumos da atividade, como milho e farelo de soja, aumentaram, enquanto a queda nos preços dos ovos comprometeu a rentabilidade dos produtores. Sem falar da necessidade de investir em espaços climatizados. "Além disso, outros custos, como embalagens, também pressionaram a cadeia produtiva. Diante desse cenário desafiador no ano passado, os produtores enfrentaram margens reduzidas. Agora, em 2025, com uma menor disponibilidade de ovos, foi possível repassar esses reajustes de forma mais intensa para as cotações", analisou. Ovos ficam mais caros em fevereiro Reprodução/EPTV Preço dos ovos dispara: entenda a crise que atinge o Brasil e os EUA Getty Images via BBC 📝LEIA MAIS 'Crise dos ovos' nos EUA tem relatos de roubo de carga e dúzia a R$ 60 Preço dos ovos dispara: entenda a crise que atinge o Brasil e os EUA Alta de mais de 40%: por que o preço do ovo disparou no Brasil? Granja em Bastos produz 20% de todos os ovos consumidos no Brasil TV TEM/Reprodução VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba

G1

Sat, 28 Jun 2025 11:15:24 -0000 -


Religiosidade cristã dentro das comunidade é uma das principais razões para o preconceito entre os povos originários, aponta Yakecan Potyguara. Indígena lésbica percorre o Brasil e enfrenta ameaças em busca de visibilidade LGBT “Não basta ser índia, ainda tem que ser sapatão?”. Essa é uma das frases que Jéssica Yakecan Potyguara, de 27 anos, ouviu só por ser quem é — e que nunca esqueceu. Yakecan é membro da aldeia São José, na pequena Crateús (CE), com pouco mais 76 mil habitantes (saiba mais ao fim da reportagem). Ela relata que o preconceito está presente em vários âmbitos da sua vida, por ser: indígena no Nordeste. Segundo Yakecan, existe um o mito de que não restaram mais povos originários na região, um argumento usado para invalidar a luta por território; mulher. Portanto, dentro dos movimentos sociais, precisa se impor mais para ter voz; lésbica. Se assumir a fez ter que reconquistar toda a credibilidade perante seus iguais. “Eu tive um tipo de apagamento quando eu me assumi. Muitas coisas ficaram difíceis para mim”, afirma a ativista. Ela explica que um dos desafios que teve ao se descobrir lésbica, aos 15 anos, foi conseguir a aceitação da família. Existe LGBT no campo: as histórias de quem busca deixar de ser 'invisível' A luta de uma mulher trans quilombola contra o preconceito 'Agrogays' enfrentam exclusão e preconceito para encontrar lugar no campo Perda da voz Filha de pajé e descendente de lideranças do movimento social, Yakecan precisou se afastar do ativismo, por causa do preconceito da própria comunidade. Isso porque seu momento de fala nunca chegava nos debates: se assumir a fez "perder" sua voz. Nos grupos LGBTs, também sofreu exclusão — dessa vez, por ser indígena. Essa realidade começou a mudar quando Yakecan buscou por outros LGBTs em sua aldeia. Para sua surpresa, descobriu que existiam sim; contudo, ninguém falava sobre isso. Existe LGBT no campo: as histórias de quem enfrenta o preconceito Em 2019, ela criou um coletivo de indígenas LGBTs com atuação em todo o estado. Com ele, Yakecan e outros membros passaram a visitar aldeias pelo Brasil. O objetivo é levar conscientização sobre a pauta LGBT e apoiar quem passa pelos mesmos desafios. Entretanto, essa missão não é fácil. Nem todas as comunidades são receptivas. Com frequência o grupo é expulso e até mesmo ameaçado de morte. Segundo Yakecan, a religiosidade cristã dentro das aldeias é um dos principais motivos dessa rejeição. “A maioria das famílias dos parentes [outros indígenas] que são LGBTs não aceita porque isso é um pecado. O certo é casar a mulher com o homem. Isso que a gente aprende durante o nosso crescimento. E muitas famílias são violentas”, afirma. Yakecan relata que a estratégia para tentar entrar nas aldeias é chegar “com calma” e tentar conversar com as lideranças, “para ver se a gente consegue, porque é muita violência mesmo”, diz. Atualmente, Yakecan é professora na primeira escola indígena de Crateús e diz que reconquistou o apoio da comunidade. “E hoje eu vejo muito as lideranças e os mais velhos ficarem mais atentos. Eles dizem que têm muito orgulho por eu ser quem eu sou”, diz. Saiba mais sobre a cidade de Yakecan Arte g1 Odorico foi agredido pela família por ser gay. Hoje, luta contra o preconceito Influenciador volta ao campo após sair por preconceito: 'Hoje sou quem eu sou' ‘Resistir para existir’: a luta de uma mulher trans quilombola contra o preconceito

G1

Sat, 28 Jun 2025 10:00:28 -0000 -


Além da transfobia, Adda Vyctoria Caetano precisa enfrentar o racismo e a invisibilidade dos LGBT que existem nos quilombos. ‘Resistir para existir’: a luta de uma mulher trans quilombola contra o preconceito Não demorou muito para Adda Vytoria Caetano entender quem realmente era. Aos 10 anos, ela conversou com a mãe e disse que era transgênero. “Minha mãe, de certa forma, me deu conselhos: ‘Olha, meu filho, tu é negro, pobre e ao mesmo tempo nós somos agricultores, moramos em uma comunidade quilombola. Você sabe que vai sofrer pedradas da vida”, relata. Hoje, aos 37 anos, ela é liderança do território quilombola Conceição dos Caetanos, no município de Tururu (CE). 🔎 Quilombos são comunidades históricas formadas por descendentes de escravizados. Eles se identificam por laços com a terra e ancestralidade, têm cultura e tradições próprias. Existe LGBT no campo: as histórias de quem busca deixar de ser 'invisível' Ser uma liderança não a impede de sofrer preconceito dentro da própria comunidade. Alguns moradores insistem em chamá-la pelo nome de nascimento, conta. Outros duvidam da sua capacidade de cuidar da horta ou de participar das decisões do quilombo. Adda também lidera um grupo de jovens da comunidade. Porém, muitos pais resistem em deixar os filhos participarem. “Porque existe essa ideia de sexualidade, nesse sentido de que nós vemos os outros corpos masculinos só com desejo. Mas é o contrário: eu queria trazer os jovens da comunidade para um espaço onde eles tivessem o diálogo”, explica. “Os pais começaram a perceber que os filhos não estavam mais na esquina, estavam fazendo alguma ação social e participando de capacitação”, completa. Dessa forma, o preconceito foi sendo quebrado, diz Adda. Existe LGBT no campo: as histórias de quem enfrenta o preconceito Provar que existe Adda fundou um coletivo de diversidade quilombola chamado África Nordestina e gere o grupo LGBT da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq). Nesse papel, ela relata que é difícil levantar dados sobre a população LGBT quilombola. Muitas lideranças dizem que não há pessoas LGBTs em seus territórios, o que dificulta as pesquisas. Em 2022, um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que apenas 0,8% dos moradores da zona rural se declararam homossexuais ou bissexuais. Nas cidades, o número foi maior: 2%. Na pesquisa, não há dados da população trans. A falta de dados atualizados e oficiais dificulta entender quem são essas pessoas e quais são suas necessidades. Segundo Adda, os levantamentos nacionais também precisam ser aprimorados. Isso porque não trazem a identificação como quilombola entre as alternativas para os entrevistados, dificultando um retrato preciso da população. Conheça mais histórias: Indígena lésbica percorre o Brasil e enfrenta ameaças 'Agrogays' enfrentam exclusão e preconceito para encontrar lugar no campo Preconceito estrutural O preconceito também está presente de forma estrutural: falta emprego, acesso a saúde, educação e segurança pública. Entenda mais abaixo. “Na construção da sociedade brasileira, alguns recortes foram menos priorizados do que outros: as populações negras, quilombolas, LGBTs, indígenas foram colocadas como de menor importância”, afirma. ➡️Emprego: a quilombola afirma que existe um pensamento de que as pessoas trans não são responsáveis ou não querem crescer profissionalmente. “E na maioria das vezes, os LGBTs veem que o jeito é ir embora do quilombo para procurar outra sobrevivência”, conta a ativista. ➡️Políticas públicas: programas como os de agricultura familiar e geração de renda quase não chegam para pessoas LGBTs quilombolas. Segundo Adda, a baixa conectividade dificulta o acesso à informação e à inscrição. “Às vezes eu me questiono quais são esses direitos humanos que na Constituição estão garantidos, mas que na prática eu não tenho acesso”, afirma. ➡️Segurança: na zona rural, números de telefone que não funcionam e a distância das delegacias tornam “impossível para o LGBT denunciar”, relata a quilombola. ➡️Saúde: Adda relata que, ao pedir um check-up com exame de sangue, por meio do programa Médicos Sem Fronteiras, foi encaminhada direto para testes de doenças sexualmente transmissíveis, só por ser uma mulher trans. Segundo ela, isso é comum. ➡️Educação: Adda afirma que escolas rurais não estão preparadas para acolher crianças trans. Além disso, há bullying e falta de transporte escolar, o que leva muitos a abandonar os estudos. “Porque já existe a problemática familiar da aceitação, de ser uma família de agricultores que são de baixa renda e não têm essa mentalidade [de continuar na escola], então não fica nessa pressão. Na maioria das vezes, acontece o ato final do suicídio”, relata. No caso da população quilombola, há ainda o racismo. “Para a gente existir, a gente precisa resistir”, afirma. Saiba mais sobre a cidade de Adda Arte g1 Odorico foi agredido pela família por ser gay. Hoje, luta contra o preconceito Indígena lésbica percorre o Brasil e enfrenta ameaças em busca de visibilidade LGBT Influenciador volta ao campo após sair por preconceito: 'Hoje sou quem eu sou'

G1

Sat, 28 Jun 2025 10:00:27 -0000 -


Com inflação acima do teto da meta por seis meses seguidos em junho, haverá novo estouro da meta oficial de inflação. BC terá de divulgar carta aberta ao ministro da Fazenda explicando motivos. Copom já subiu os juros por vários meses para baixar expectativas de inflação. Com o início do sistema de meta contínua de inflação em janeiro deste ano, o Banco Central se prepara para divulgar uma nova carta aberta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Isso ocorre por conta do novo estouro da meta de inflação, prevista para acontecer em junho deste ano — quando a inflação acumulada em 12 meses ficará acima do teto permitido. O descumprimento, a partir de junho, ocorre porque a inflação terá ficado por seis meses seguidos acima do teto de 4,5%. A divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desse mês, que confirmará o estouro da meta de inflação, acontecerá em 10 de julho. A meta contínua de inflação, no Brasil, é de 3%, mas o IPCA pode oscilar entre 1,5% em 4,5% sem que ela seja formalmente descumprida. Em doze meses até maio, a inflação oficial somou 5,32%, bem acima do teto do sistema de metas. Para junho, a projeção do mercado é de que o IPCA some 0,27%, o que manterá a inflação cheia acima do patamar de 5% em doze meses até junho. De acordo o Banco Central, o IPCA deverá retornar ao intervalo das metas (entre 1,5% e 4,5%) somente no primeiro trimestre de 2026. A projeção consta no relatório de política monetária, divulgado nesta semana. IPCA-15: Prévia da inflação fica em 0,26% em junho Nos últimos quatro anos, quando a meta era contabilizada por anos fechados, houve estouro da meta (com a inflação acima do teto permitido) em três deles: 2021, 2022 e 2024. Em 2024, segundo o Banco Central, o estouro da meta foi causado por forte atividade econômica, queda do real e extremos climáticos. Carta aberta De acordo com o sistema de metas de inflação, a carta ao ministro Haddad, que será divulgada em julho, deverá conter, ao menos, esses pontos: A descrição detalhada das causas do descumprimento da meta; As medidas necessárias para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos; O prazo esperado para que as medidas produzam efeito (e a inflação retorne à meta). ➡️Para tentar trazer a inflação de volta às metas, o BC subiu o juro básico da economia para 15% ao ano em junho. Esse é o maior patamar em 20 anos. Também representa a segunda maior taxa real do mundo. Copom decidiu elevar a taxa de juros para 15% ao ano Sistema de meta contínua 🔎Desde janeiro de 2025, em linha com a experiência internacional, a meta passou a se referir à inflação acumulada em doze meses, apurada mês a mês, também conhecida como 'meta contínua'. Todo mês, a inflação acumulada em doze meses é comparada com a meta e seu intervalo de tolerância. Assim, a verificação não fica mais restrita ao mês de dezembro de cada ano. A meta é considerada descumprida se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos. A utilização desse p​eríodo evita a caracterização de descumprimento em situações de variações temporárias na inflação. No caso de desvios da inflação da meta, o tamanho do horizonte considerado para atingimento da meta é definido pelo BC. O prazo de convergência da inflação depende da natureza e persistência dos choques e dos mecanismos de transmissão em curso na economia. No caso de descumprimento da meta, o BC tem de divulgar publicamente as razões do descumprimento por meio de nota no Relatório de Política Monetária e carta aberta ao Ministro da Fazenda. A nota e a carta devem trazer a descrição detalhada das causas do descumprimento, as medidas necessárias para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos e o prazo esperado para que as medidas produzam efeito. Nova nota e nova carta têm de ser divulgadas caso a inflação não retorne ao intervalo de tolerância da meta no prazo estipulado ou caso o BC considere necessário atualizar as medidas ou o prazo esperado para o retorno da inflação ao intervalo de tolerância da meta fixado. Como o Banco Central atua? 🔎A taxa básica de juros da economia é o principal instrumento do BC para tentar conter as pressões inflacionárias, que tem efeitos, principalmente, sobre a população mais pobre. Para definir os juros, a instituição atua com base no sistema de metas. Se as projeções estão em linha com as metas, pode baixar os juros. Se estão acima, tende a manter ou subir a Selic. Ao definir a taxa de juros, o BC olha para o futuro, ou seja, para as projeções de inflação, e não para a variação corrente dos preços, ou seja, dos últimos meses. Isso ocorre porque as mudanças na taxa Selic demoram de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia. Neste momento, por exemplo, a instituição já está mirando na meta considerando o segundo semestre de 2026. Para 2025, 2026, 2027 e 2028, a projeção do mercado para a inflação oficial está em 5,24% (com estouro da meta), 4,5%, 4% e em 3,83%. Ou seja, acima da meta central de 3%, buscada pelo BC. Na ata de sua última reunião, realizada em maio, o BC informou que se manterá vigilante e a "calibragem" (ritmo) do aperto monetário apropriado (alta do juro) seguirá guiada pelo objetivo de trazer a inflação para as metas. Como funciona a taxa de juros na inflação Reprodução página do BC na internet Desaceleração da economia e juro alto por período prolongado O BC tem dito claramente que uma desaceleração, ou seja, um ritmo menor de crescimento da economia, faz parte da estratégia de conter a inflação no país. ▶️Na ata da última reunião do Copom, divulgada em maio, o BC informou que o chamado "hiato do produto" segue positivo. ▶️Isso quer dizer que a economia continua operando acima do seu potencial de crescimento sem pressionar a inflação. ▶️O Banco Central também informou que o juro alto já contribui para desaceleração da atividade e que impacto na geração de empregos deve se aprofundar. Na ata da última reunião do Copom, divulgada na semana passada, o Banco Central informou que os juros permanecerão altos por um "período bastante prolongado" de tempo, de modo a assegurar a convergência da inflação à meta.

G1

Sat, 28 Jun 2025 07:01:17 -0000 -


Presidente dos EUA determinou uma pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas, que acaba em 9 de julho. Brasil ainda tenta uma negociação. Entenda como Tarifas de Trump podem afetar Brasil Faltando menos duas semanas para o fim da pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas instituídas pelo presidente americano, Donald Trump, os Estados Unidos firmaram apenas dois acordos comerciais — e o Brasil não está nessa lista. Na teoria, o fim do prazo seria no dia 9 de julho. Nesta sexta-feira (27), Trump disse que a data final para negociações das chamadas "tarifas recíprocas" ainda não está completamente definida. "A data de 9 de julho não é fixa, podemos fazer o que quisermos. Podemos estender [o prazo], podemos encurtar. Eu gostaria de encurtar", afirmou. O primeiro acordo comercial firmado pelos EUA foi com o Reino Unido. Anunciado no início de maio, o tratado realinhou cotas e reduziu as tarifas aplicadas por ambos os países sobre produtos importados. Os EUA mantiveram uma tarifa de 10% sobre os produtos britânicos importados. O Reino Unido reduziu as taxas sobre os produtos americanos de 5,1% para 1,8%, além de ampliar o acesso dos EUA aos seus mercados. Já no início deste mês, os EUA chegaram a um consenso com a China após meses de impasse. No entanto, o acordo ainda depende da aprovação oficial dos líderes de ambos os países — o que ainda não aconteceu formalmente. O tratado determinou uma taxa de 10% da China sobre os produtos americanos; e Uma tarifa de 55% ao que os EUA importam dos chineses. Embora representem um avanço na nova política tarifária de Trump, os dois acordos não abrangem a maior parte dos mais de 180 países afetados pelas tarifas anunciadas pelo republicano no início de abril. "Há uma certa dificuldade diplomática dos EUA em fechar acordos amplos e com múltiplos parceiros. Seja por questões relacionadas à própria política comercial, seja pela geopolítica", afirma Frederico Nobre, gestor de investimentos da Warren. No último mês, parte dos esforços voltados à negociação de novos acordos comerciais foi redirecionada para o conflito entre Israel e Irã. Primeiro, houve intervenção militar dos EUA — que atacaram instalações nucleares iranianas — e, posteriormente, uma mediação de Trump para um cessar-fogo. Diante do atraso nas negociações e da proximidade do fim do prazo, especialistas ouvidos pelo g1, afirmam que a expectativa agora é de uma prorrogação da suspensão por parte dos EUA, permitindo a conclusão das tratativas em andamento. "Eles não tiveram tempo suficiente para negociar", afirma Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior e sócio-fundador da BMJ Consultores Associados. Ele destaca que diversos países ainda estão em tratativas com os EUA, como Coreia do Sul, União Europeia (UE) e Japão. "Então provavelmente eles vão precisar manter essa suspensão por mais um tempo, e essas negociações vão dar mais trabalho do que eles imaginavam", diz Barral. Donald Trump se irritou ao ouvir questão sobre expressão 'Trump Sempre Arrega', em 28 de maio de 2025 REUTERS/Leah Millis Negociações ainda em andamento Desde o anúncio das tarifas, em abril, diversos países afirmaram que estão tentando negociar com os EUA. Na última cúpula do G7, realizada neste mês, líderes das principais economias tentaram avançar com seus próprios acordos. No entanto, Trump deixou a reunião mais cedo, alegando a necessidade de lidar com a escalada das tensões no Oriente Médio. Nesta semana, o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, afirmou durante um fórum econômico na China que espera concluir o acordo comercial com os EUA antes do fim do prazo de suspensão das tarifas, em julho. Líderes da União Europeia se reuniram na quinta-feira (26) para discutir se optam por um acordo comercial rápido ou se continuam buscando condições mais vantajosas. Recentemente, a UE — que passou meses tentando negociar uma taxa inferior aos 10% mínimos impostos por Trump — declarou estar preparando uma série de tarifas retaliatórias como estratégia para garantir um acordo mais favorável à região. Entre os países que já indicaram estar em negociações com os EUA estão: Índia; Canadá; Taiwan; Austrália; Paquistão; México; União Europeia; Suíça; Itália; Alemanha; Tailândia, entre outros. E o Brasil? Embora o Brasil não tenha sido um dos mais impactados pelas tarifas, com alíquota de 10%, especialistas destacam que o país continua sujeito às tarifas sobre aço e alumínio, em vigor desde o início deste mês. Antes fixadas em 25%, as tarifas foram elevadas para 50% por meio de um decreto assinado por Trump. Tanto o aço quanto o alumínio são produtos estratégicos para as exportações brasileiras, e o Brasil é um dos principais fornecedores de aço para os EUA. Como mostrou o g1, além de uma possível redução nas exportações brasileiras por conta das tarifas, especialistas já haviam destacado que as medidas também afetam fortemente o setor siderúrgico — sobretudo as empresas com forte presença no mercado externo. "O país precisará, sim, avançar nas negociações bilaterais com os Estados Unidos, especialmente do lado do Itamaraty e do MDIC [Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços], para garantir que cotas preferenciais ou isenções tarifárias sejam aplicadas para o aço brasileiro", afirma Nobre, da Warren. O ministro do Desenvolvimento e vice-presidente, Geraldo Alckmin, chegou a se pronunciar algumas vezes nos últimos meses sobre os impactos das tarifas de Trump para o Brasil e o mundo, mas sem detalhar o andamento das negociações. No início deste mês, Alckmin afirmou que a melhor forma de mitigar os efeitos seria aprofundar o diálogo com os americanos, destacando a criação de um grupo de trabalho bilateral com o secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e o USTR (representante do comércio dos EUA). Pelo lado do Brasil, o grupo conta com a participação do Ministério da Indústria e do Ministério das Relações Exteriores. Procurado, o MDIC afirmou ao g1 que as negociações foram iniciadas em março e que, desde então, "uma série de reuniões presenciais e virtuais" tem sido realizada para dar continuidade às tratativas. "Neste momento, enquanto as negociações seguem em curso, não é possível divulgar detalhes sobre o conteúdo das discussões, sob pena de impactar o andamento e a efetividade do processo negociador", informa o ministério. O MDIC acrescentou que segue comprometido com a defesa dos interesses dos exportadores brasileiros, "tanto em relação às tarifas recíprocas quanto no enfrentamento de medidas adotadas sob o argumento de segurança nacional". "A relação comercial entre Brasil e Estados Unidos é sólida, histórica e de relevância estratégica para ambos os países. Os EUA mantêm superávit comercial com o Brasil, e o intercâmbio entre as duas economias é complementar, trazendo benefícios mútuos", completa o ministério.

G1

Sat, 28 Jun 2025 07:01:01 -0000 -

Setor aéreo atinge marca inédita com mais de 10 milhões de embarques por três meses seguidos. Movimentação de maio foi a maior para o mês desde o início da série histórica, em 2000. Relatório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostra que os aeroportos brasileiros registraram, em maio, 10,4 milhões de embarques — o maior número para o mês desde o início da série histórica, em janeiro de 2000. Pela primeira vez, o volume de passageiros ultrapassou a marca de 10 milhões por três meses consecutivos, indicando a recuperação e o crescimento sustentado do setor aéreo no país. ANAC cassa de forma definitiva o certificado da Voepass A movimentação doméstica somou 8,2 milhões de passageiros, alta de 14% em relação a maio de 2024. A demanda por voos nacionais cresceu 17,9%, e a oferta aumentou 15,2%, na mesma comparação. No segmento internacional, foram contabilizados 2,1 milhões de passageiros — um avanço de 13,2% sobre o mesmo mês do ano anterior. A demanda por voos para o exterior subiu 11,9%, e a oferta, 9,8%. “O resultado dá continuidade à tendência de crescimento ininterrupto no mercado internacional iniciada em abril de 2021, que agora chega ao 50º mês consecutivo de alta”, destaca a Anac.

G1

Sat, 28 Jun 2025 07:00:41 -0000 -


Apostas podem ser realizadas até as 18h. Sorteio será a partir das 20h. Prêmio é o maior da história do concurso especial e não vai acumular: leva a bolada quem acertar a maior quantidade de números. Quina de São João Marcello Casal jr/Agência Brasil O concurso 6.760 da Quina de São João irá pagar neste sábado (28) um prêmio de R$ 250 milhões, o maior valor da história do concurso especial. O sorteio será realizado a partir das 20h. As apostas para a 15ª edição da Quina de São João podem ser feitas até as 18h, em casas lotéricas ou pelo portal e aplicativo Loterias Caixa. Assim como nos outros concursos especiais, o prêmio não acumula: leva a bolada quem acertar a maior quantidade de números. Caso nenhum apostador acerte na faixa principal, o prêmio será dividido entre os acertadores de 4 números — e assim por diante, conforme a regra da modalidade. Desde 19 de junho, todas as apostas feitas para a Quina são exclusivas para o concurso especial. O preço da aposta com 5 números é de R$ 2,50. Quanto mais números marcados, maior o preço da aposta — e as chances de ganhar. (leia mais abaixo) LEIA TAMBÉM Mega-Sena, concurso 2.877: prêmio acumula e vai a R$ 130 milhões Fed mantém juros dos EUA na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano, de olho no efeito Trump EUA x China: qual economia é mais forte? Compare gigantes que travam guerra comercial Como apostar O apostador deve escolher de 5 a 15 números dentre os 80 disponíveis no volante. Caso prefira, é possível deixar que o sistema escolha os números por meio da Surpresinha. Ganha prêmios quem acertar dois, três, quatro ou cinco números. Os jogadores também podem optar por apostar em grupo, por meio do bolão. O preço mínimo é de R$ 12,50 e cada cota não pode ser inferior a R$ 3,50. Nos canais digitais, o valor mínimo de compra é de R$ 20. Há ainda a opção de adquirir uma cota dos bolões organizados pelas unidades lotéricas. Neste caso, poderá ser cobrada uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota. Rendimento e chances de ganhar Segundo a Caixa Econômica Federal, caso um único apostador leve os R$ 250 milhões e aplique na poupança, ele terá um rendimento de R$ 1,7 milhão no primeiro mês. Confira abaixo as chances de ganhar, considerando as diferentes opções de aposta. Probabilidade de ganhar na Quina Como funciona a Quina

G1

Sat, 28 Jun 2025 03:00:33 -0000 -


Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Mega-Sena Marcelo Brandt/G1 O concurso 2.881 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 45 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h deste sábado (28), em São Paulo. No concurso da última quinta-feira (26), nenhuma aposta levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer a sua aposta online. A Mega-Sena tem três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

G1

Sat, 28 Jun 2025 03:00:23 -0000 -


Mapa Capital chegou a acerto inicial com Bradesco e Banco do Brasil para trocar dívida da varejista por ações. Se concretizado, a gestora terá participação majoritária na empresa a partir de agosto de 2025. Casas Bahia Divulgação/Casas Bahia A Casas Bahia informou nesta sexta-feira (27) que a gestora Mapa Capital fez um acordo inicial com os bancos Bradesco e Banco do Brasil. A tratativa envolve uma dívida da varejista que pode ser trocada por ações. Se isso acontecer, a Mapa Capital terá participação majoritária na empresa. A gigante do varejo informou que, pelo acordo, os bancos vão repassar para a Mapa Capital uma parte das debêntures que a Casas Bahia emitiu e que hoje estão em posse das instituições. Essa dívida pode ser trocada por ações da varejista, e a Mapa manifestou "intenção do grupo em realizar a conversão das debêntures em ações ordinárias". A Casas Bahia informou que espera concluir a troca das debêntures conversíveis por ações até o fim de agosto de 2025. Segundo a empresa, essa operação fará com que o Grupo Mapa se torne o principal acionista da companhia. A empresa não deu detalhes financeiros. Mas as debêntures, equivalentes à segunda série da décima emissão, envolvem uma dívida de cerca de R$ 1,6 bilhão. A emissão total abrange uma dívida que chega a R$ 4,55 bilhões. Neste ano, as ações da Casas Bahia acumulam alta de cerca de 7%, após um recuo de quase 75% em 2024. Os papéis tiveram leve queda no pregão desta sexta, cotados a R$ 3,08. A imprensa divulgou no início do mês a notícia sobre um acordo entre a Mapa Capital e os bancos, logo após a rede de varejo informar que estava em negociações avançadas com os credores para antecipar a conversão da dívida em ações — prevista originalmente para outubro — para este mês. No fato relevante divulgado nesta sexta-feira, a Casas Bahia informa que a transação ainda depende da aprovação regulatória e da confirmação dos debenturistas, que se reunirão em assembleia já marcada para a próxima segunda-feira. Número de empresas em recuperação judicial sobe no país * Com informações da agência de notícias Reuters

G1

Fri, 27 Jun 2025 20:47:23 -0000 -


Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, volume de chuvas abaixo da média tem reduzido produção de hidrelétricas e demandado o acionamento de termelétricas, o que eleva o custo de geração de energia. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta sexta-feira (27) manter a bandeira vermelha patamar 1 e, com isso, a conta de luz continuará mais cara em julho. 🌤️Segundo a Aneel, o volume de chuvas abaixo da média tem reduzido a produção de hidrelétricas e demandado o acionamento de termelétricas, que são mais caras, o que eleva o custo de geração de energia. "Isso significa que as contas de energia elétrica continuarão recebendo adicional de R$ 4,46 (quatro reais e quarenta e seis centavos) para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos", afirmou a agência em comunicado. Inflação: preços sobem 0,26% em junho, puxados pela energia elétrica Como funciona o sistema de cores IPCA-15: Prévia da inflação fica em 0,26% em junho 💡 O sistema de cores da Aneel sinaliza as condições de geração de energia. Se chove pouco e as hidrelétricas geram menos, é preciso acionar usinas termelétricas, que são mais caras. 💡 Para pagar por essas usinas, a Aneel aciona as bandeiras amarela, vermelha 1 ou vermelha 2, com taxas extras na conta de luz. Saiba quanto custa cada bandeira Cada bandeira tarifária acionada pela Aneel pode gerar um custo extra ao consumidor: •🟩bandeira verde (condições favoráveis de geração de energia) – sem custo extra; •🟨bandeira amarela (condições menos favoráveis) – R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado (ou R$ 1,88 a cada 100kWh); •🟥bandeira vermelha patamar 1 (condições desfavoráveis) – R$ 44,63 por MWh utilizado (ou R$ 4,46 a cada 100 kWh); •🟥bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis) – R$ 78,77 por MWh utilizado (ou R$ 7,87 a cada 100 kWh). Diretoria da Aneel durante reunião Divulgação/Agência Nacional de Energia Elétrica

G1

Fri, 27 Jun 2025 19:28:38 -0000 -


Medida é uma resposta ao imposto sobre serviços digitais aplicado por Ottawa que atinge empresas de tecnologia norte-americanas. O republicano afirmou que a nova taxa sobre produtos canadenses deverá ser divulgada nos próximos sete dias. Donald Trump e Mark Carney durante encontro da cúpula do G7, no Canadá, em 16 de junho de 2025. Reuters O presidente Donald Trump afirmou na sexta-feira (27) que os Estados Unidos encerraram as negociações comerciais com o Canadá. A medida é uma resposta ao imposto sobre serviços digitais aplicado pelos canadenses a empresas de tecnologia — o que atinge companhias norte-americanas. (leia mais abaixo) Em um post nas redes sociais, o republicano classificou a taxa do país como "um ataque direto e flagrante" contra os EUA. Ele também disse que o Canadá é "muito difícil para fazer comércio" e citou que o país estaria cobrando tarifas de 400% de agricultores norte-americanos. "Com base nesse imposto abusivo, estamos, por meio deste, encerrando TODAS as discussões sobre comércio com o Canadá, com efeito imediato", escreveu Trump. "Informaremos ao Canadá a tarifa que eles pagarão para fazer negócios com os EUA dentro dos próximos sete dias", acrescentou. A decisão de Trump volta a ameaçar a relação entre os países, após um período de relativa calma. Em junho, durante reunião no G7, o republicano e o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, chegaram a um entendimento para concluir um novo pacto econômico no prazo de 30 dias. O Canadá é um dos principais parceiros comerciais dos EUA. Só em 2024, a relação bilateral totalizou US$ 762 bilhões. As exportações dos EUA para o Canadá chegaram a US$  349,4  bilhões. As exportações do Canadá para os EUA atingiram US$  412,7  bilhões. Com isso, o saldo da balança foi negativo em US$ 63,3 bilhões para os norte-americanos. O imposto canadense de 3% sobre a receita de serviços digitais vale desde 2024, mas os primeiros pagamentos começarão na segunda-feira (30). A medida afeta empresas de tecnologia que recebam mais de US$ 20 milhões de usuários do país em um ano, o que inclui Google, Meta e Amazon. Por se tratar de uma taxa retroativa (a contar de 2022), empresas norte-americanas estão se preparando para pagar US$ 2,7 bilhões ao governo canadense, segundo um grupo comercial de grandes empresas de tecnologia, informou o jornal norte-americano The New York Times. A imposição de taxas pelos EUA está alinhada com a postura de Trump de tarifar seus principais parceiros comerciais. São países e produtos que os EUA têm déficit na balança comercial — ou seja, gastam mais com importações do que recebem com exportações. Segundo Trump, a imposição de tarifas busca enfrentar déficits comerciais e questões nas fronteiras — especialmente em ações contra Canadá, México e China —, incluindo a passagem de migrantes irregulares e o tráfico de fentanil, um anestésico 50 vezes mais viciante que a heroína. Empresários brasileiros refazem cálculos após Trump dobrar tarifas de aço e alumínio Prazo para negociação de tarifas Trump afirmou nesta sexta-feira que a data final para negociações das chamadas "tarifas recíprocas" ainda não está completamente definida e disse que gostaria de encurtar o prazo. "A data de 9 de julho não é fixa, podemos fazer o que quisermos. Podemos estender [o prazo], podemos encurtar. Eu gostaria de encurtar", afirmou durante entrevista a jornalistas. Em abril, pouco tempo após o anúncio de seu tarifaço, o republicano voltou atrás e anunciou a suspensão das taxas por 90 dias — prazo que deveria terminar em 9 de julho. Desde então, os EUA têm tentado firmar acordos com vários de seus parceiros comerciais, mas sem sucesso. Até o momento, apenas dois acordos foram firmados: um com o Reino Unido e um com a China, que ainda precisa do aval de Trump e do presidente chinês, Xi Jinping. Nesse último caso, a última atualização acontecer na quinta-feira (26), quando os EUA anunciaram que chegaram a um consenso com a China para acelerar o envio de terras raras produzidas no país asiático. Mais cedo, no entanto, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, fez uma declaração totalmente contrária à de Trump, em entrevista à Fox News. Segundo Bessent, o prazo poderia ser estendido para permitir a conclusão dos acordos, sugerindo que os tratados poderiam ser finalizados até o Dia do Trabalho nos EUA, comemorado em 1º de setembro.

G1

Fri, 27 Jun 2025 18:22:07 -0000 -


Ministro da Fazenda rebate críticas sobre articulação política, defende participação ativa do presidente nas decisões e afirma que é normal haver vozes dissonantes no PT. Não vejo omissão do presidente Lula, diz Haddad O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (27) que não vê omissão por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na condução do governo e das negociações políticas com o Congresso. Em entrevista ao Estúdio i, o ministro rebateu declarações do senador Ciro Nogueira (PP-PI), que comparou o atual governo ao de Dilma Rousseff e disse que Lula estaria ausente das articulações com o Legislativo. “Eu não vejo omissão, muito pelo contrário. Tudo passou pela mesa do presidente. Inclusive a renegociação do decreto sobre o IOF”, afirmou Haddad. LEIA MAIS Lula pediu para AGU analisar decreto do Congresso sobre o IOF, diz Haddad Segundo o ministro, Lula acompanhou de perto todas as principais negociações envolvendo o Congresso, incluindo a reforma tributária, o novo arcabouço fiscal e a tentativa de reverter o decreto legislativo que anulou o aumento do IOF para operações de câmbio. “Ele nunca fez nada sem antes conversar com os presidentes da Câmara e do Senado. É quem mais tem informações sobre o que está acontecendo”, disse. Haddad reagiu com veemência às falas de Ciro Nogueira, que acusou o governo Lula de falta de articulação e classificou a atual gestão como uma repetição do governo Dilma. O ministro lembrou que o próprio senador foi ministro da Casa Civil no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “O Ciro fez parte de um governo de um presidente que não sabia onde estava no planeta, que não conversava com líderes, não apertava a mão de chefes de Estado. A inflação foi para dois dígitos, e ele acha que pode comparar com o governo atual?”, questionou. Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista à GloboNews Fábio Tito/g1 'Sou um colaborador do presidente Lula' Haddad também minimizou críticas internas e disse que, mesmo diante de vozes dissonantes no PT, sua atuação como ministro segue alinhada às diretrizes do presidente. “É normal que haja vozes dissonantes dentro do partido. Mas eu sou ministro do presidente Lula. Tudo que faço tem respaldo dele”, afirmou. O ministro contou que, antes mesmo de assumir o cargo, apresentou a Lula um plano de voo e deixou claro que só aceitaria a função se tivesse liberdade para implementar a política econômica que considera adequada. “Se ele não estivesse à vontade com as minhas propostas, seria melhor escolher outra pessoa. Mas ele me deu total apoio desde o início”, disse. Haddad analisa crise com o congresso, após derrota do IOF Na entrevista ao Estudio i, Haddad: Afirmou que Lula acionou a AGU para avaliar se a derrubada do aumento do IOF pelo Congresso fere a Constituição; se houver usurpação de prerrogativa do Executivo, o governo deve recorrer à Justiça. Rebateu críticas de omissão e disse que o presidente participou de todas as discussões sobre o IOF; "tudo passou pela mesa do presidente", afirmou. Defendeu que a reoneração do IOF foi uma correção de distorção do governo Bolsonaro e alertou que, sem a medida, o governo perde R$ 20 bilhões em arrecadação. Criticou os incentivos fiscais excessivos, que somam R$ 800 bilhões, e disse que o país não tem espaço orçamentário para sustentar esse volume de benefícios. Declarou que não está em confronto com o Congresso e que defende um debate transparente sobre os impactos fiscais das decisões legislativas. Avaliou que o sistema político atual mudou em relação ao dos governos Lula 1 e FHC, e que isso exige nova forma de articulação com o Parlamento.

G1

Fri, 27 Jun 2025 17:51:30 -0000 -


Ministro da Fazenda concede entrevista ao Estúdio i, da GloboNews, sobre decisão da Câmara dos Deputados que derrubou alta no IOF. Sem alta, governo prevê deixar de arrecadar R$ 20 bilhões neste ano. Haddad analisa crise com o congresso, após derrota do IOF O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (27) que o presidente Lula (PT) acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para analisar se a decisão da Câmara dos Deputados de derrubar o aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), promovido pelo governo federal nos últimos meses, fere ou não a autonomia entre os poderes. "Em relação à decisão do presidente, ele pediu à AGU, perguntou à AGU se o decreto legislativo usurpa uma prerrogativa do Executivo. Se a resposta for positiva, ele deve recorrer (à Justiça)", disse, em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews. Segundo Haddad, caso a AGU aponte que há usurpação, Lula terá que acionar a Justiça porque "ele jurou cumprir a Constituição Federal" e não pode "abrir mão" de decisões que são do Executivo. O ministro afirma que não vê omissão por parte do presidente Lula na questão do IOF. “Eu não vejo omissão, muito pelo contrário. Tudo passou pela mesa do presidente. Inclusive a renegociação do decreto sobre o IOF”, afirmou Haddad. Haddad avaliou os impactos da decisão, quais as chances de o governo Lula (PT) acionar a Justiça para analisar o caso e como fica a meta fiscal sem a mudança do IOF nas contas. Ao defender o decreto que elevou a alíquota do IOF para 3,5% em algumas operações de crédito, o ministro rebateu críticas de que a medida teria objetivo arrecadatório. Não vejo omissão do presidente Lula, diz Haddad Segundo o ministro, o percentual anterior era superior a 6% até o fim de 2022 e não foi alvo de questionamentos. "Tem operações de crédito que eram maquiadas para driblar o imposto. Nós fechamos essa brecha", declarou. Haddad disse, ainda, que a mudança foi uma correção de distorções criadas no governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL). "Nós não aumentamos imposto, corrigimos um drible." Na entrevista ao Estudio i, Haddad: Afirmou que Lula acionou a AGU para avaliar se a derrubada do aumento do IOF pelo Congresso fere a Constituição; se houver usurpação de prerrogativa do Executivo, o governo deve recorrer à Justiça. Rebateu críticas de omissão e disse que o presidente participou de todas as discussões sobre o IOF; "tudo passou pela mesa do presidente", afirmou. Defendeu que a reoneração do IOF foi uma correção de distorção do governo Bolsonaro e alertou que, sem a medida, o governo perde R$ 20 bilhões em arrecadação. Criticou os incentivos fiscais excessivos, que somam R$ 800 bilhões, e disse que o país não tem espaço orçamentário para sustentar esse volume de benefícios. Declarou que não está em confronto com o Congresso e que defende um debate transparente sobre os impactos fiscais das decisões legislativas. Avaliou que o sistema político atual mudou em relação ao dos governos Lula 1 e FHC, e que isso exige nova forma de articulação com o Parlamento. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista ao Estudio i, da GloboNews Fabio Tito/g1 Ministro é a favor de acionar a Justiça Em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo", o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu que o governo recorra à Justiça contra a derrubada do aumento do IOF pelo Legislativo. Segundo ele, essa decisão será tomada, em breve, pelo presidente Lula. Foram sustados três decretos presidenciais voltados para ajustar as contas públicas: o primeiro que elevou o IOF em meados de maio; segundo que recuou do aumento para fundos de investimento no exterior no mesmo mês e; o último, já em junho, que voltou atrás em alguns pontos da alta do tributo. Em derrota para o governo, Câmara aprova derrubada de decretos que elevam IOF Considerada necessária pela equipe econômica, a alta do IOF buscava equilibrar o orçamento deste ano e buscar o atingimento da meta fiscal de 2025. Sem os recursos, o governo perdeu R$ 20 bilhões de expectativa de arrecadação neste ano. Por isso, terá de efetuar novos bloqueios no orçamento, ou propor a elevação de outros tributos. País não tem R$ 800 bilhões para incentivos fiscais Fernando Haddad afirmou que o Brasil não tem espaço no Orçamento para sustentar o atual volume de incentivos fiscais concedidos a empresas. Segundo ele, o total desses benefícios já chega a R$ 800 bilhões, valor que considera incompatível com a realidade fiscal do país. “Desculpa, mas o Brasil não tem R$ 800 bilhões para oferecer de incentivo fiscal para o empresário”, declarou. Ele afirmou que a revisão desses incentivos é uma prioridade da equipe econômica e que essa revisão está sendo feita com responsabilidade, sempre em diálogo com o Congresso Nacional. 'Brasil não tem R$ 800 bilhões para incentivos', diz Haddad Segundo o ministro, os incentivos concedidos nos últimos anos, sem contrapartidas efetivas, contribuíram para desequilíbrios orçamentários e para o aumento da dívida pública. "Estamos nos autoimpondo metas restritivas e estamos cumprindo essas metas. A equipe da Fazenda está comprometida com o equilíbrio das contas públicas. É uma luta diária", afirmou. 'Não estou contra o Congresso', diz ministro O ministro disse que não está em confronto com o Congresso Nacional e que sua atuação se baseia em transparência e responsabilidade fiscal. Haddad afirmou que alertar para o impacto fiscal de determinadas medidas é parte do seu papel como ministro da Fazenda, e não deveria ser motivo para retaliações políticas "Isso não deveria ser um tema de ofensa, muito porque o debate público não é uma coisa que eu tô contra o Congresso, contra o exemplo. Não é disso que se trata. É discutir com transparência as consequências das decisões que nós estamos tomando. E que a última palavra nem sempre cabe ao ministro", afirmou. 'Não estou contra o Congresso, diz Haddad' Haddad disse ainda que o debate público não pode ser visto como um ataque às instituições e que suas falas sobre temas como energia, aumento de gastos e vetos têm respaldo técnico. "Verbalizei algo que 100% dos especialistas concordam. Não consegui encontrar uma pessoa que discordasse do diagnóstico de que a derrubada dos vetos encarece a conta de luz", completou. Haddad: 'Sistema político mudou e exige nova forma de negociação' Fernando Haddad disse na entrevista que o sistema político brasileiro atual é diferente daquele que existia nos governos de Fernando Henrique Cardoso (FHC), na década de 1990, e no primeiro mandato de Lula, em 2003. Segundo ele, a lógica de funcionamento do Congresso mudou, e as articulações exigem outro tipo de estratégia. "Mudou o regime político do Brasil. Quem não quiser enxergar... Eu tô completando 9 anos atrás de um ministério. Seis anos e meio no MEC (Educação), agora na Fazenda. Ele não é o mesmo do Fernando Henrique e do Lula", disse. Haddad diz que sistema político mudou Haddad disse ele e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flavio Dino brincam que há quatro tipos de governo no mundo: "O presidencialismo, o parlamentarismo, o semipresidencialismo… e o sistema político brasileiro". O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista ao Estudio i, da GloboNews Fabio Tito/g1

G1

Fri, 27 Jun 2025 17:36:18 -0000 -

Anúncio foi feito nesta sexta-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Medida amplia lista de exceções à TEC, por meio do qual os países do bloco podem oferecer tarifas diferentes para ampliar ou restringir o comércio de alguns produtos. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que os países do Mercosul assinaram na quarta-feira (25) uma autorização que amplia em 50 códigos tarifários a Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (LETEC) do bloco. A lista de exceções à TEC é um mecanismo por meio do qual as nações podem comercializar produtos com tarifas diferentes daquelas vigentes no bloco comercial. As tarifas podem ser maiores, ou menores, dependendo do objetivo. Com tarifas menores, por exemplo, os produtos ficam mais baratos. 'Guerra das empanadas': por que o ator Ricardo Darín virou alvo de Milei "A LETEC [lista de exceção à TEC] ampliada representa instrumento adicional à disposição do governo brasileiro para equacionar questões relativas a desvios de comércio, frente às incertezas sobre barreiras comerciais decorrentes do contexto internacional”, firmou o secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa. A mudança também atende a um pedido do presidente argentino, Javier Milei, que busca estreitar a relação comercial do país com os Estados Unidos por meio de redução de tarifas. Milei, que tem uma proximidade maior com o presidente norte-americano, Donald Trump, deu a entender em abril que o Brasil deveria agradecer à Argentina por ter sido taxado em 10% pelos EUA no início do mês. Com a ampliação da lista de exceção à TEC: a lista de exceção brasileira passa de 100 para 150 códigos comerciais; a lista de exceção argentina sobe de 100 para 150 códigos comerciais; a lista de exceção uruguaia, que pode alcançar 225 códigos até 2029, é ampliada em 50 itens; a lista de exceção paraguaia, que pode alcançar 649 códigos até 2030, é ampliada em 50 itens. Pelo acordo, as reduções terão de obedecer a dois parâmetros adicionais: As reduções tarifárias para os 50 códigos só poderão ser aplicadas a produtos cujas exportações a cada Estado Parte do Mercosul representem menos de 20% das exportações totais do código NCM objeto da medida. Para evitar concentração em setores econômicos, as reduções estão limitadas a 30% dos novos códigos por Capítulo da NCM.

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Fri, 27 Jun 2025 17:35:32 -0000 -


Presidente norte-americano afirmou que os EUA podem tanto aumentar quanto encurtar o período de negociações. Trump conversa com Xi Jinping sobre tarifaço: 'conclusão muito positiva para ambos os países' O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (27) que a data final para negociações das chamadas "tarifas recíprocas" ainda não está completamente definida e disse que gostaria de encurtar o prazo. (Entenda mais abaixo) "A data de 9 de julho não é fixa, podemos fazer o que quisermos. Podemos estender [o prazo], podemos encurtar. Eu gostaria de encurtar", afirmou durante entrevista a jornalistas. Em abril, pouco tempo após o anúncio do tarifaço, o republicano voltou atrás e anunciou a suspensão das taxas por 90 dias — prazo que deveria terminar em 9 de julho. Desde então, os Estados Unidos têm tentado firmar acordos com vários de seus parceiros comerciais, mas sem sucesso. Até o momento, apenas dois acordos foram firmados: um com o Reino Unido e um com a China, que ainda precisa do aval de Trump e do presidente chinês, Xi Jinping. Nesse último caso, a última atualização acontecer na quinta-feira (26), quando os EUA anunciaram que chegaram a um consenso com a China para acelerar o envio de terras raras produzidas no país asiático. Mais cedo, durante entrevista à Fox News, o chefe do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, havia feito uma afirmação completamente oposta à de Trump. Segundo ele, a data poderia ser estendida para que os acordos conseguissem ser concluídos, indicando que os tratados poderiam ser finalizados até o Dia do Trabalho nos Estados Unidos, que acontece em 1º de setembro. Ainda nesta sexta-feira, o republicano voltou a afirmar que planeja enviar informando aos países qual será a tarifa que eles precisarão pagar para fazer negócios com os Estados Unidos, reiterando que estava em negociação com diversos países, incluindo a Índia. "Em algum momento na próxima semana enviaremos uma carta para vários países, falando o que eles precisam pagar para negociar com os Estados Unidos", afirmou, indicando que as negociações se desenrolariam rapidamente a partir desse momento. "Temos várias conversas boas acontecendo com vários países, mas alguns ficarão desapontados porque precisarão pagar tarifas", completou Trump. O presidente norte-americano ainda reforçou que o país conseguiu arrecadar "centenas de bilhões de dólares" com as taxas impostas e que não houve aumento da inflação no país, como é amplamente esperado pelos mercados financeiros. "O único problema é que temos um cara no Fed [banco central dos EUA] que não entende o que está acontecendo. Seria ótimo se ele reduzisse as taxas de juros", disse o republicano, em referência ao presidente da instituição, Jerome Powell. Trump tem feito repetidas críticas contra Powell, pressionando por cortes nas taxas de juros do país. Em sua última reunião, o Fed decidiu manter, pela quarta vez seguida, o referencial na faixa inalterado de 4,25% a 4,50% ao ano. "Deveríamos estar pelo menos dois a três pontos abaixo", afirmou Trump em uma publicação recente nas redes sociais, chamando o banqueiro central de "burro" e "teimoso". Powell por sua vez, reafirmou recentemente que os cortes das taxas de juros podem esperar até que os efeitos do tarifaço nos preços norte-americanos sejam mais claros. "Não acho que precisamos ter pressa", declarou. O presidente dos EUA, Donald Trump Ken Cedeno/Reuters *Com informações da agência de notícias Reuters.

G1

Fri, 27 Jun 2025 16:43:22 -0000 -


Segundo diretor financeiro da companhia, tarifas de importação anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, devem aumentar custos da empresa em US$ 1 bilhão. Trump diz que EUA fecharam acordo tarifário com a China As ações da Nike disparavam mais de 17% na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE, na sigla em inglês) nesta sexta-feira (27), após a empresa indicar que pretende reduzir a produção na China para produtos destinados aos Estados Unidos. A medida vem como uma tentativa de driblar o tarifaço imposto pelo presidente norte-americano, Donald Trump, no início de abril e que impactaram mais de 180 países. Na véspera, a empresa disse prever que as tarifas de importação devem aumentar seus custos em cerca de US$ 1 bilhão (o equivalente a R$ 5,5 bilhões). A China, alvo dos maiores aumentos tarifários impostos por Trump, responde por cerca de 16% dos calçados que a Nike importa aos EUA, informou o diretor financeiro da companhia, Matthew Friend. Assim, para evitar grandes impactos em seu balanço financeiro, a ideia é que a empresa reduza esse percentual para uma "faixa de um dígito alto" até o final de maio de 2026, transferindo a produção para outros países. "Estamos fazendo parcerias com nossos fornecedores e parceiros varejistas para mitigar esse aumento estrutural de custos, a fim de minimizar o impacto geral para o consumidor", acrescentou Friend em uma reunião com analistas. A Nike também já havia anunciado um aumento de preços em parte de seus produtos como uma das formas de mitigar parcialmente o impacto das tarifas norte-americanas. "O impacto das tarifas é significativo. No entanto, espero que outros setores do setor de artigos esportivos também aumentem os preços, então a Nike pode não perder muita participação nos EUA", disse David Swartz, analista da Morningstar Research, à Reuters. Logo da Nike do lado de fora da loja na 5ª Avenida em Nova York, nos EUA. Carlo Allegri/Reuters *Com informações da agência de notícias Reuters.

G1

Fri, 27 Jun 2025 16:14:32 -0000 -


Embrapa tem material gratuito. Bertalha Reprodução Embrapa A Embrapa lançou um material informativo gratuito sobre a bertalha, uma hortaliça ainda pouco conhecida, mas com alto valor nutritivo. O folheto reúne orientações sobre plantio, colheita e conservação das folhas, além de incluir uma receita simples de bertalha com ovos. >>>Acesse aqui<<< Bertalha é uma verdura também chamada de espinafre-indiano

G1

Fri, 27 Jun 2025 13:36:55 -0000 -


Número de venezuelanos é quase 94 vezes maior que o registrado há 12 anos. Roraima lidera ranking proporcional de imigrantes no país. Venezuelanos superam portugueses e passam a ser a maioria entre estrangeiros no Brasil O número de venezuelanos que vivem no Brasil ultrapassou o de portugueses e fez da Venezuela a principal origem de estrangeiros no país, segundo dados Censo de 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (27). Em 2010, havia 2.869 venezuelanos no Brasil. Em 2022, o número saltou para 271.514 – quase 94 vezes mais do que o registrado 12 anos antes. No mesmo período, o total de portugueses caiu de 137.972 para 104.345, uma redução de 24%. É a primeira vez que os portugueses deixam de liderar o ranking de imigrantes no país. Imigração venezuelana cresceu 94 vezes em 12 anos no Brasil Arte g1 De acordo com os dados do Censo 2022: Venezuelanos ultrapassam portugueses e passam a liderar o ranking de estrangeiros que vêm morar no Brasil; Aumento da população venezuelana: de 2.869 em 2010 para 271.514 em 2022 — crescimento de 9.363%. Queda entre portugueses: total caiu de 137.972 para 104.345 no mesmo período — redução de 24%. Total de estrangeiros que vivem no Brasil: crescimento de 70,3%, de 592.448 para 1.009.340 pessoas. Imigrantes estrangeiros: 54% chegaram ao país entre 2013 e 2022; Origem dos imigrantes: América Latina passou de 27% para 72% do total entre 2005 e 2022. Estados com mais destaque: Roraima tem 12,84% da população formada por estrangeiros, principalmente venezuelanos; Rio de Janeiro perdeu imigrantes — caiu de 96 mil para 80 mil. Migrantes venezuelanos esperam atendimento em Pacaraima, na fronteira com a Venezuela Caíque Rodrigues/g1 RR Aumento expressivo da imigração internacional O total de estrangeiros e naturalizados no Brasil também cresceu de forma significativa. Eram 592.448 em 2010, e passaram a ser 1.009.340 em 2022 – uma alta de 70%. É o maior número desde 1980, quando o Censo registrou 1,1 milhão de imigrantes. A maioria dos estrangeiros que vivem hoje no país (54%) chegou entre 2013 e 2022. Número de imigrantes estrangeiros no Brasil cresce 70% Arte g1 Imigrantes do 'Sul Global' Segundo o IBGE, o Brasil passou a receber mais imigrantes da América Latina e do Caribe. A participação da região na imigração internacional saltou de 27%, no período de 2005 a 2010, para 72% entre 2017 e 2022. Número de latino-americanos no país subiu de 183.448 para 646.015 entre 2010 e 2022. Arte g1 O número de latino-americanos no país subiu de 183.448 para 646.015 entre 2010 e 2022. Além dos venezuelanos, destacam-se bolivianos, haitianos, paraguaios, argentinos e colombianos. Já o número de europeus caiu no mesmo período, de 263.393 para 203.284. Roraima lidera em proporção; RJ perde imigrantes Roraima é hoje o estado brasileiro com maior percentual de estrangeiros na população. Em 2010, os imigrantes representavam 0,6% da população do estado. Em 2022, esse número saltou para 12,84%. O avanço tem relação direta com a chegada de venezuelanos pela fronteira norte do país. Por outro lado, o Rio de Janeiro foi o único estado que teve queda no número de imigrantes entre 2010 e 2022: de 96.821 para 80.292. O estado de São Paulo continua sendo o principal destino dos estrangeiros no Brasil. Em 2022, 359.223 imigrantes moravam no estado — o equivalente a 0,8% da população paulista. Número de imigrantes estrangeiros por estado Arte g1 Outros destaques do Censo 2022 Número de filhos por mulher no Brasil é menor da história, diz IBGE Com migração venezuelana, Roraima lidera percentual de estrangeiros no país Pela 1ª vez, SP tem mais gente saindo do que chegando Mulheres do DF têm filhos mais tarde do que o restante do país; em média, depois dos 29 anos RJ é o único estado brasileiro que reduziu o número de moradores estrangeiros em 12 anos, diz IBGE

G1

Fri, 27 Jun 2025 13:18:25 -0000 -


Taxa de fecundidade cai para 1,6 e abaixo do nível de reposição da população; mais mulheres têm filhos após os 30 anos. Número de filhos por mulher no Brasil é o menor da história, diz IBGE O Brasil atingiu a menor taxa de fecundidade já registrada: 1,6 filho por mulher, segundo dados do Censo Demográfico de 2022 divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número está abaixo do nível de reposição populacional, que é de 2,1 filhos por mulher — o mínimo necessário para manter estável o tamanho da população ao longo das gerações. 🔎 O que é reposição populacional? A taxa de reposição populacional indica o número médio de filhos que cada mulher precisa ter para que uma geração seja substituída pela seguinte, mantendo o tamanho da população estável ao longo do tempo. O patamar considerado ideal por organizações internacionais é de 2,1 filhos por mulher — índice que compensa nascimentos, mortes e casos em que a mulher não tem filhos. A taxa brasileira é mais baixa que de países como a Nigéria (4,6), França (1,8) e Estados Unidos (1,7), mas está acima da de países como Argentina (1,5), Chile (1,3) e Itália (1,2). De acordo com os dados do Censo 2022: Fecundidade histórica: menor taxa já registrada, com 1,6 filho por mulher; Reposição populacional: índice abaixo do necessário para manter o tamanho da população (2,1); Regiões: Sudeste tem a menor taxa (1,41), e Norte, a maior (1,89); Grupos sociais: indígenas têm média de 2,8 filhos; brancas, 1,4; Escolaridade: mulheres com ensino superior têm menos filhos (1,2); Religião: evangélicas têm mais filhos (1,7), espíritas têm menos (1,0); Idade da maternidade: idade média subiu para 28,1 anos; Mulheres sem filhos: 16% entre 50 e 59 anos não tiveram filhos, segundo o levantamento. Fecundidade no Brasil atinge menor nível da história A taxa de fecundidade representa o número médio de filhos por mulher em idade reprodutiva. Em 1960, o índice no Brasil era de 6,3. Nos anos 1980, caiu para 4,4; em 2000, foi para 2,4; e, agora, chegou a 1,6. A queda vem ocorrendo desde os anos 1970, começando pela região Sudeste e depois se espalhando para todo o país. Diferenças entre regiões e grupos sociais A menor taxa regional em 2022 foi registrada no Sudeste (1,41), seguida pelo Sul (1,50), Centro-Oeste (1,64), Nordeste (1,60) e Norte (1,89) — região que, historicamente, apresentava os maiores índices. Os dados do Censo também mostram diferenças na fecundidade entre grupos sociais. Mulheres indígenas lideram em número de filhos (média de 2,8), seguidas por pardas (1,7), pretas (1,6), brancas (1,4) e amarelas (1,2). A fecundidade também diminui conforme aumenta o nível de escolaridade: mulheres com ensino superior completo têm, em média, 1,2 filho, enquanto aquelas com menor escolaridade têm média de até 2. Entre os grupos religiosos, as maiores taxas de fecundidade foram registradas entre as evangélicas (1,7 filhos), seguidas por católicas (1,5), sem religião (1,4), adeptas de religiões de matriz africana (1,2) e espíritas (1). Mais mulheres têm filhos após os 30 anos A pesquisa aponta que as mulheres brasileiras estão tendo filhos cada vez mais tarde. A idade média das brasileiras ao ter filhos chegou a 28,1 anos em 2022, um aumento em relação aos 26,3 anos registrados em 2000 e aos 26,8 anos em 2010. Em 2010, o grupo etário com maior taxa de fecundidade era o de 20 a 24 anos, responsável por 26,5% do total de nascimentos. Já em 2022, esse pico passou para o grupo de 25 a 29 anos, que concentrou 24,4% das taxas de fecundidade. Houve aumento da taxa de fecundidade entre todas as faixas etárias acima de 30 anos, e diminuição entre aquelas com menos de 24 anos. O Distrito Federal teve a maior média de idade para a fecundidade (29,3 anos). O Pará, a menor (26,8 anos). Mais mulheres sem filhos A proporção de mulheres que chegaram ao fim da vida reprodutiva sem ter filhos também aumentou ao longo das últimas décadas, segundo o IBGE. Em 2000, 10% das mulheres entre 50 e 59 anos não tinham tido filhos nascidos vivos. Esse percentual subiu para 12% em 2010 e chegou a 16% em 2022. O levantamento aponta que o aumento está ligado principalmente à postergação da maternidade e à redução do desejo de ser mãe. Bebês são fotografados em seus primeiros dias de vida Val Fernandes/ Arquivo pessoal Outros destaques do Censo 2022: Venezuelanos superam portugueses e passam a ser a maioria entre estrangeiros no Brasil Com migração venezuelana, Roraima lidera percentual de estrangeiros no país Pela 1ª vez, SP tem mais gente saindo do que chegando Mulheres do DF têm filhos mais tarde do que o restante do país; em média, depois dos 29 anos RJ é o único estado brasileiro que reduziu o número de moradores estrangeiros em 12 anos, diz IBGE

G1

Fri, 27 Jun 2025 13:00:00 -0000 -


Dados do IBGE mostram que Rio também perdeu moradores. Os dois estados historicamente são destinos da migração interna, mas foram trocados por outras regiões. Além de Santa Catarina, Goiás, Minas e Mato Grosso também se destacaram. Pela 1ª vez, SP tem mais gente saindo do que chegando Pela primeira vez desde o começo da série histórica, em 1991, o estado de São Paulo registrou mais saídas do que entradas de moradores vindos de outros estados, segundo dados do Censo 2022 divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (27). Os dados indicam uma mudança no mapa migratório brasileiro, com os principais centros urbanos do Sudeste perdendo protagonismo como polos de atração, aponta o levantamento. 📉 São Paulo perdeu 89,5 mil habitantes no saldo migratório interno entre 2017 e 2022. 📉 O Rio de Janeiro também perdeu habitantes no saldo migratório interno, 165,3 mil pessoas deixaram o estado. Ambos os casos representam uma reversão inédita no padrão de redistribuição populacional. Com isso, São Paulo e Rio de Janeiro encerraram o período com populações de 44,4 milhões e 16 milhões de pessoas, respectivamente. Até o Censo anterior, em 2010, os dois estados apresentavam saldos positivos, sendo São Paulo o principal destino da migração brasileira. 😯 É como se, em média, São Paulo tivesse perdido 49 moradores por dia para outros estados entre 2017 e 2022 e 91 pessoas por dia tivessem deixado o Rio no mesmo período. Movimentação de pessoas na Rodoviária Tietê, na zona norte de São Paulo, na tarde de 29 de março de 2021, em meio à pandemia do coronavírus. André Pera/Pera Photo Press/Estadão Conteúdo Na outra ponta, Santa Catarina se tornou o principal destino de migrantes no país, com saldo positivo de 354,3 mil novos moradores vindos de outras unidades da federação. O estado recebeu 503.580 imigrantes interestaduais e viu saírem 149.230 pessoas, o que resultou em um aumento de 4,66% da população total, a maior taxa de crescimento por migração no Brasil no período. Primeiro voo chegou a Jaguaruna (SC) por volta das 13h15 Julio Cavalheiro/Secom Segundo o Censo 2022, os cinco estados que mais ganharam moradores no saldo migratório interno entre 2017 e 2022 foram: Santa Catarina (+354.350 pessoas); Goiás (+186.827); Minas Gerais (+106.499); Mato Grosso (+103.938) e; Paraná (+85.045). Na outra ponta, os que mais perderam população para outros estados foram: Rio de Janeiro (-165.360 pessoas), Maranhão (-129.228), Distrito Federal (-99.593); Pará (-94.097) e; São Paulo (-89.578). Quem ganhou e quem perdeu população entre os estados Arte g1 📋Para chegar ao saldo, os pesquisadores do Censo perguntaram onde a pessoa morava em 31 de julho de 2017, cinco anos antes da data de referência (2022). A partir dessa resposta, o IBGE calculou os fluxos migratórios por estado. As estimativas têm base na amostra do Censo, aplicada a 10,6% dos domicílios do país — cerca de 7,8 milhões de entrevistas —, e os resultados são preliminares. De acordo com os dados do Censo 2022: São Paulo teve saldo negativo de 89,5 mil moradores entre 2017 e 2022; Rio de Janeiro perdeu 165,3 mil habitantes para outros estados; Santa Catarina foi o estado com maior ganho: +354,3 mil pessoas; Goiás, Minas e Mato Grosso também lideram crescimento por migração; Paraíba foi o único estado do Nordeste com saldo positivo; DF passou a perder população, principalmente para Goiás; Jovens de 25 a 34 anos concentram a maioria dos fluxos migratórios. Saindo de SP e RJ 💨 Avião decolando da pista do Aeroporto Internacional de Cumbica Sidnei Barros/Prefeitura de Guarulhos São Paulo, que historicamente concentrou a chegada de migrantes do Nordeste, Sul e Centro-Oeste, apresenta saldo negativo pela primeira vez. Foram 825.958 saídas contra 736.380 entradas, o que resulta no saldo negativo de 89.578 moradores. O novo padrão indica um esgotamento relativo do potencial de atração do estado. ⏳ No Censo de 2010, São Paulo se manteve como principal destino da migração interna brasileira à época, com um ganho de 255.796 moradores. No Rio de Janeiro, o cenário é ainda mais acentuado: o estado teve 332.574 saídas e apenas 167.214 entradas, o que totaliza uma perda de 165,3 mil habitantes. A perda é de 1,03% da população, que era de 16,05 milhões de habitantes em 2022. A reversão acentuada também marca uma mudança significativa na dinâmica migratória fluminense. O novo padrão indica que, mesmo mantendo certa capacidade de atração, o estado passou a registrar uma evasão populacional expressiva, com destaque para fluxos de saída rumo a São Paulo (21,4%), Minas Gerais (17,7%) e Espírito Santo (7,3%), segundo o IBGE. Migração de retorno O saldo migratório negativo de São Paulo foi puxado principalmente pela saída de pessoas que já haviam migrado para o estado em décadas anteriores. Segundo o IBGE, a maior parte dos moradores de SP nascidos fora do estado vem da Bahia (21,4%), Minas Gerais (18,8%) e Paraná (11,9%). Já entre os emigrantes — pessoas que moravam em São Paulo em 2017 e passaram a viver em outro estado até 2022 —, os principais destinos foram Minas Gerais (19,1%), Bahia (15,4%) e Paraná (12,8%), o que indica um movimento de retorno à terra natal ou migração para estados vizinhos, aponta o IBGE. No caso do Rio de Janeiro, o saldo migratório negativo é puxado por saídas em direção principalmente a São Paulo (21,4%), Minas Gerais ( 17,7%) e Espírito Santo (7,3%). ‘Descer pra SC’ Orla de Balneário Camboriú Prefeitura de Balneário Camboriú Santa Catarina recebeu 503.580 pessoas de outros estados entre 2017 e 2022 e viu 149.230 moradores deixarem o território, resultando em um saldo positivo de 354.350 pessoas — o maior do Brasil em números absolutos e também em proporção. Segundo o IBGE, os principais estados de origem dos novos moradores de Santa Catarina são Rio Grande do Sul (26,8%), Paraná (19,1%) e São Paulo (12,4%), mas o fluxo migratório também passou a incluir regiões mais distantes, como o Pará (8,9%), que já aparece como a quarta maior origem. Por outro lado, entre os emigrantes — pessoas que saíram de Santa Catarina entre 2017 e 2022 —, os destinos mais frequentes foram Paraná (37,4%), Rio Grande do Sul (24,9%) e São Paulo (13,4%), o que reforça a dinâmica de circulação regional no Sul do país. ⏳ Em 2010, Santa Catarina era o 3º maior destino de migrantes no país em 2010. Santa Catarina lidera chegada de novos moradores Arte g1 Centro-Oeste em alta Depois de Santa Catarina, Mato Grosso e Goiás também se destacaram como estados que mais ganharam população que perderam. Mato Grosso teve saldo positivo de 103.938 pessoas, com uma taxa de migração de 2,84% — a segunda maior do Brasil, atrás apenas de Santa Catarina. Os principais estados de origem dos novos moradores de Mato Grosso foram Maranhão (17,7%), Pará (11,2%) e Goiás (10,4%), além de contribuições significativas de São Paulo. “Essa tendência pode ser explicada por fatores estruturais como a expansão agrícola, investimentos em infraestrutura e o fortalecimento dos polos urbanos da região”, explicam os pesquisadores. Goiás ganhou 186.827 pessoas, o terceiro maior do Brasil, o que representou um crescimento de 2,65% na população total do estado. Segundo o IBGE, 28,2% dos novos moradores de Goiás vieram do Distrito Federal, reforçando o vínculo territorial entre o DF e o entorno goiano. Outros estados que mais enviaram moradores para Goiás foram o Maranhão (12,3%) e o Pará (9,5%), o que revela também o alcance da migração nordestina e nortista para a região. Centro-Oeste ganha força na migração interna Arte g1 Nordeste ainda perde população — com exceção da Paraíba O Nordeste como um todo manteve a tendência histórica de perdas populacionais para outras regiões, com destaque para a Bahia (-41.549), Pernambuco (-41.486) e Maranhão (-129.228). 📈 A exceção foi a Paraíba, que registrou saldo positivo de 30.952 pessoas — o único estado nordestino com mais entradas do que saídas entre 2017 e 2022. Perda de população na região Nordeste Arte g1 Jovens são maioria entre os migrantes A migração interna é, sobretudo, um movimento jovem — 1 em cada 5 migrantes tinha entre 25 e 29 anos. De acordo com o Censo 2022, mais de 3,5 milhões de pessoas com idades entre 25 e 29 anos mudaram de cidade nos cinco anos anteriores à coleta — o equivalente a 22,8% do total de migrantes do período, segundo o IBGE. Também se destacam os grupos de 20 a 24 anos e 30 a 34 anos — que representam cerca de 18,5% a 17,5%, respectivamente, da migração — o que reforça que a mobilidade pode estar diretamente associada ao ciclo de entrada na vida adulta, com busca por trabalho, estudo, moradia e formação de família. “A migração é amplamente reconhecida como um fenômeno demográfico fortemente seletivo por idade, manifestando padrões distintos de mobilidade entre os diversos grupos etários”, afirmam os pesquisadores. Mais destaques do Censo em imigração 📍 Minas Gerais ultrapassa São Paulo em saldo migratório. Com saldo de 106,5 mil pessoas, Minas ultrapassou São Paulo e passou a figurar entre os estados que mais atraem do que perdem moradores de outras regiões. O movimento foi puxado por quem saiu justamente de SP e do Rio: 19,1% dos emigrantes paulistas e 17,7% dos fluminenses escolheram Minas como novo destino — reforçando o interior mineiro como novo polo de atração no Sudeste. 📍 Espírito Santo ganha força no mapa migratório. Apesar de estar fora do top 5 em números absolutos, o estado se destacou como nova alternativa para migrantes que saem de grandes centros, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, e teve ganho populacional de 27,8 mil pessoas entre 2017 e 2022. 📍 Distrito Federal também inverte padrão e passa a perder população. O DF teve a maior queda de perda de população do país - 3,53%. A maior parte dos emigrantes foi para Goiás (48,5%), revelando a expansão da urbanização no entorno. Quase 1 em cada 2 moradores que saíram do DF foi morar em Goiás. 📍 Pará perde mais população. Antes um dos estados que mais recebia migrantes — especialmente vindos do Nordeste —, o Pará perdeu 94 mil moradores para outras regiões do país. Outros destaques do Censo 2022 Venezuelanos superam portugueses e passam a ser a maioria entre estrangeiros no Brasil Com migração venezuelana, Roraima lidera percentual de estrangeiros no país Número de filhos por mulher no Brasil é menor da história, diz IBGE Mulheres do DF têm filhos mais tarde do que o restante do país; em média, depois dos 29 anos RJ é o único estado brasileiro que reduziu o número de moradores estrangeiros em 12 anos, diz IBGE Amanhecer na região do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, no dia 4 de junho de 2025 GloboNews/Reprodução

G1

Fri, 27 Jun 2025 13:00:00 -0000 -


Número de venezuelanos é quase 94 vezes maior que o registrado há 12 anos. Roraima lidera ranking proporcional de imigrantes no país. Venezuelanos superam portugueses e passam a ser a maioria entre estrangeiros no Brasil O número de venezuelanos que vivem no Brasil ultrapassou o de portugueses e fez da Venezuela a principal origem de estrangeiros no país, segundo dados Censo de 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (27). Em 2010, havia 2.869 venezuelanos no Brasil. Em 2022, o número saltou para 271.514 – quase 94 vezes mais do que o registrado 12 anos antes. No mesmo período, o total de portugueses caiu de 137.972 para 104.345, uma redução de 24%. É a primeira vez que os portugueses deixam de liderar o ranking de imigrantes no país. Imigração venezuelana cresceu 94 vezes em 12 anos no Brasil Arte g1 De acordo com os dados do Censo 2022: Venezuelanos ultrapassam portugueses e passam a liderar o ranking de estrangeiros que vêm morar no Brasil; Aumento da população venezuelana: de 2.869 em 2010 para 271.514 em 2022 — crescimento de 9.363%. Queda entre portugueses: total caiu de 137.972 para 104.345 no mesmo período — redução de 24%. Total de estrangeiros que vivem no Brasil: crescimento de 70,3%, de 592.448 para 1.009.340 pessoas. Imigrantes estrangeiros: 54% chegaram ao país entre 2013 e 2022; Origem dos imigrantes: América Latina passou de 27% para 72% do total entre 2005 e 2022. Estados com mais destaque: Roraima tem 12,84% da população formada por estrangeiros, principalmente venezuelanos; Rio de Janeiro perdeu imigrantes — caiu de 96 mil para 80 mil. Migrantes venezuelanos esperam atendimento em Pacaraima, na fronteira com a Venezuela Caíque Rodrigues/g1 RR Aumento expressivo da imigração internacional O total de estrangeiros e naturalizados no Brasil também cresceu de forma significativa. Eram 592.448 em 2010, e passaram a ser 1.009.340 em 2022 – uma alta de 70%. É o maior número desde 1980, quando o Censo registrou 1,1 milhão de imigrantes. A maioria dos estrangeiros que vivem hoje no país (54%) chegou entre 2013 e 2022. Número de imigrantes estrangeiros no Brasil cresce 70% Arte g1 Imigrantes do 'Sul Global' Segundo o IBGE, o Brasil passou a receber mais imigrantes da América Latina e do Caribe. A participação da região na imigração internacional saltou de 27%, no período de 2005 a 2010, para 72% entre 2017 e 2022. Número de latino-americanos no país subiu de 183.448 para 646.015 entre 2010 e 2022. Arte g1 O número de latino-americanos no país subiu de 183.448 para 646.015 entre 2010 e 2022. Além dos venezuelanos, destacam-se bolivianos, haitianos, paraguaios, argentinos e colombianos. Já o número de europeus caiu no mesmo período, de 263.393 para 203.284. Os 10 países com mais imigrantes no Brasil Arte g1 Roraima lidera em proporção; RJ perde imigrantes Roraima é hoje o estado brasileiro com maior percentual de estrangeiros na população. Em 2010, os imigrantes representavam 0,6% da população do estado. Em 2022, esse número saltou para 12,84%. O avanço tem relação direta com a chegada de venezuelanos pela fronteira norte do país. Número de imigrantes estrangeiros por estado Arte g1 Por outro lado, o Rio de Janeiro foi o único estado que teve queda no número de imigrantes entre 2010 e 2022: de 96.821 para 80.292. O estado de São Paulo continua sendo o principal destino dos estrangeiros no Brasil. Em 2022, 359.223 imigrantes moravam no estado — o equivalente a 0,8% da população paulista. Outros destaques do Censo 2022 O Brasil registrou a menor taxa de fecundidade da história: 1,6 filho por mulher; Mais mulheres têm filhos após os 30 anos — a idade média da maternidade subiu para 28,1 anos; Mulheres com maior escolaridade têm menos filhos; Evangélicas apresentam maior taxa de fecundidade entre os grupos religiosos; espíritas, a menor; Pela primeira vez, SP e RJ passaram a perder população para outros estados; Santa Catarina, Goiás, Minas e Mato Grosso lideram os saldos migratórios positivos; Pará, Maranhão e o Distrito Federal estão entre os estados com maior perda populacional por migração.

G1

Fri, 27 Jun 2025 12:59:59 -0000 -


Nova modalidade de crédito foi lançada oficialmente em 21 de março. Uso de até 10% do saldo do FGTS como garantia e, também, 100% da multa rescisória na demissão sem justa causa (que equivale a 40% do valor do saldo) ainda precisam ser regulamentados. A taxa média de juros na linha de crédito consignado ao setor privado, com garantia do FGTS, somou 3,75% ao mês em maio, informou nesta sexta-feira (27) o Banco Central. Apesar da queda em relação a abril, quando estava em 3,94% ao mês, o patamar ainda é o dobro registrado no crédito com desconto em folha de pagamento aos aposentados (1,83% ao mês) e aos servidores públicos (1,87% ao mês) no mês passado. Mais de 2,5 milhões de empregados recorreram ao consignado CLT Atualmente, o programa conta com 66 instituições financeiras habilitadas para operar a modalidade, segundo o Ministério do Trabalho. O Banco Central divulga um ranking com as taxas de juros listando os bancos. ➡️As taxas médias mostradas pelo BC não significam que esse será o juro obtido pelos trabalhadores nos bancos. Isso vai depender da análise de risco que as instituições financeiras farão com base na garantia ofertada, seu tempo de trabalho e histórico de operações de crédito, entre outros fatores. ➡️A recomendação de especialistas é de que os trabalhadores façam uma ampla pesquisa no aplicativo da Carteira de Trabalho digital, promovendo concorrência entre as instituições financeiras, antes de fechar um empréstimo. Veja as taxas médias de juros de outras linhas de crédito em maio: ➡️crédito pessoal não consignado: 6,14% ao mês; ➡️cheque especial das pessoas físicas: 7,37% ao mês; ➡️ cartão de crédito rotativo: 15,26% ao mês. Trabalhadores já contrataram quase R$ 16 bilhões por meio da linha do consignado CLT Pegatroco/Divulgação Levantamento do Ministério da Fazenda Segundo levantamento da Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, a taxa média das operações das instituições que já atuavam de forma relevante na modalidade de crédito consignado do setor privado foi de 2,76% ao mês em 26 de junho. O cálculo considera 49 instituições financeiras que operam com a linha de crédito. Já as instituições que aderiram à modalidade de consignado privado apenas com o Programa Crédito do Trabalhador praticaram juros médios de 4,32% ao mês em 26 de junho, valor abaixo do registrado em 12 de junho (4,39% ao mês). Segundo o governo, os juros das linhas de crédito consignado ao setor privado "confirmam as expectativas de que o Programa Crédito do Trabalhador teria como benefício a possibilidade de migração das operações de empréstimo pessoal, cheque especial e parcelamento do cartão de crédito para contratos de crédito com taxas de juros mais baratas". "Com a implementação do uso do saldo do FGTS como garantia [que ainda falta ser regulamentado], é possível que algumas operações contratadas no âmbito do Crédito do Trabalhador alcancem valores próximos a esses patamares mais baixos. No entanto, como essa possibilidade de garantia depende da existência de saldo de FGTS suficientemente compatível com o valor da contratação e, ainda, é determinado pela legislação como uma opção do trabalhador, não é razoável supor que a média de todas as operações realizadas no Programa alcance valores igualmente baixos", acrescentou o Ministério da Fazenda, por meio de nota. Nova linha de crédito A nova modalidade de crédito, com garantia do FGTS, foi lançada oficialmente em 21 de março, por meio de plataforma disponibilizada pelo governo. 🔎 As regras incluem o uso de até 10% do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como garantia e, também, 100% da multa rescisória na demissão sem justa causa (que equivale a 40% do valor do saldo). As garantias, porém, ainda não foram regulamentadas. 💲 Nesta linha de crédito, as parcelas são quitadas com desconto no contracheque, ou seja, no salário do funcionário que pega um empréstimo em uma instituição financeira. 💲 O consignado ao setor privado já existia, mas, com as regras antigas, havia uma exigência de um acordo entre as empresas e os bancos — o que travava a liberação dos recursos. 💲 Desde 21 de março, a busca pelo crédito pode ser feita pelos trabalhadores diretamente por meio do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital), sem a necessidade de acordo com os empregadores. 💲Desde 25 de abril, os trabalhadores podem contratar o empréstimo também por meio dos canais eletrônicos dos bancos habilitados. 💲De 16 de maio em diante, os trabalhadores do setor privado podem renegociar sua dívida utilizando a chamada "portabilidade" para outro banco, mas têm de procurar as instituições financeiras. Sem teto no consignado ao setor privado Até o momento, não há teto nos juros da nova linha de crédito do consignado ao setor privado. As taxas cobradas são definidas livremente pelas instituições financeiras com base no perfil de cada cliente. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) tem defendido que não é necessário fixar um teto para os juros, pois as taxas cobradas, segundo a entidade, serão mais baixas com a garantia dos recursos do FGTS. No lançamento da nova modalidade de crédito, em cerimônia no Palácio do Planalto na semana passada, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que, caso seja "observado que o sistema financeiro esteja abusando, o governo poderá estabelecer teto de juros no futuro". Em março, o governo publicou um decreto do presidente Lula que determinando que o Comitê Gestor das Operações de Crédito Consignado será responsável por definir os parâmetros, termos e condições dos contratos para empréstimos garantidos com recursos do FGTS. Com isso, o governo abriu a porta para que seja criado, no futuro, um teto de juros na nova modalidade de crédito – caso julgue ser necessário. Empréstimos liberados O último balanço do Ministério do Trabalho, divulgado em 17 de junho, aponta que foram emprestados quase R$ 16 bilhões em empréstimos a mais de 2,6 milhões de trabalhadores com carteira assinada do setor privado por meio da nova linha de crédito com garantia do FGTS. O valor ainda segue distante da estimativa de que podem ser liberados mais de R$ 100 bilhões em três meses, mas está dentro das expectativas iniciais tanto do governo quanto da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que a linha de crédito vai ganhar força com o passar do tempo. Crédito via aplicativo da Carteira de Trabalho Digital ➡️Segundo o Ministério do Trabalho, a busca pelo crédito poderá ser feita por meio do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital). Segundo o Ministério do Trabalho, o crédito consignado com garantia do FGTS beneficiará trabalhadores formais da iniciativa privada, o que inclui empregados rurais, domésticos e empregados de MEI (microempreendedor individual). Os trabalhadores poderão utilizar a Carteira de Trabalho Digital para buscar empréstimos em mais de 80 instituições financeiras que operam junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo o governo, o país tem atualmente 47 milhões de trabalhadores formais, o que inclui 2,2 milhões de trabalhadores domésticos, 4 milhões de trabalhadores rurais e empregados do MEI, até então excluídos dos empréstimos consignados. Quem fez uso do Saque-Aniversário do FGTS vai poder contratar? Segundo o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, sim. O trabalhador que utilizou o Saque-Aniversário poderá contratar o empréstimo consignado privado. "O Saque-Aniversário não está na mesa, é outro departamento completamente diferente. Aqui é o crédito folha de pagamento. O mesmo cidadão que antecipou o Saque-Aniversário, poderá constituir empréstimo? Sim, poderá", diz o ministro. E se o trabalhador mudar de emprego? Segundo o governo, caso o trabalhador mude de emprego, o desconto em folha para quitar as parcelas do empréstimo terá de ser feito pelo novo empregador. Como funciona o novo consignado? Os bancos terão acesso às informações dos trabalhadores do eSocial para facilitar a concessão de crédito consignado, uma vez que poderão avaliar melhor o risco das operações. 🔹 CTPS Digital: por meio do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, o trabalhador solicita a proposta de crédito às instituições financeiras habilitadas pelo governo. O trabalhador autoriza o acesso a dados como nome, CPF, margem do salário disponível para consignação e tempo de empresa. 🔹 Propostas: após solicitar o crédito, o trabalhador recebe ofertas dos bancos em até 24h. O trabalhador poderá comparar ofertas e escolher a opção mais vantajosa. 🔹 Comprometimento de até 35% do salário bruto: O limite inclui benefícios, abonos e comissões. 🔹 FGTS como garantia: O trabalhador pode contratar essa modalidade de empréstimo, podendo usar até 10% do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como garantia e, também, 100% da multa rescisória na demissão sem justa causa (de 40% do valor do saldo). 🔹 Caso de demissão: O trabalhador poderá usar os 10% do saldo do FGTS e a multa por rescisão para quitar a dívida com o banco. Caso o valor não seja suficiente, há uma interrupção no pagamento, que será retomada quando o trabalhador conseguir outro emprego CLT, o que acarretará em correções. Também será possível procurar o banco para acertar uma nova forma de pagamento. 🔹 Desconto automático: O empregador será responsável por descontar a parcela do salário e repassá-la à Caixa Econômica Federal, que fará o pagamento aos bancos credores.

G1

Fri, 27 Jun 2025 12:17:34 -0000 -


Analista da pesquisa afirmou que esse é o melhor patamar do mercado de trabalho em 10 anos. Dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo instituto nesta sexta-feira (27) Desemprego cai para 6,2% em maio A taxa de desemprego brasileira desacelerou e atingiu 6,2% no trimestre encerrado em maio. Nos três meses anteriores, a taxa era de 6,8%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado também representa uma queda de 1 ponto percentual (p.p.) em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando a taxa era de 7,1%. Ao todo, 6,8 milhões de pessoas estavam sem emprego no país. Esse número representa uma queda de 8,6% em comparação ao trimestre anterior, quando 7,5 milhões de pessoas estavam desocupadas. Em relação aos mesmos três meses de 2024 (7,8 milhões), a queda foi de 12,3%. Segundo o analista da pesquisa do IBGE, William Kratochwill, o resultado da Pnad indica que o mercado de trabalho está no melhor patamar dos últimos dez anos. "Esse número de 6,8 milhões de pessoas desocupadas é algo próximo ao que tínhamos no final de 2014, inicio de 2015. Então [desde então], o mercado não esteve tão bem como está agora", afirma. Já o contingente de pessoas com carteira assinada no setor privado atingiu um novo recorde no trimestre encerrado em maio, com um total de 39,8 milhões de pessoas. O número, segundo o IBGE, representa uma alta de 0,5% em comparação ao trimestre anterior e um avanço de 3,7% em relação ao observado no mesmo período do ano anterior. Segundo Kratochwill, os principais motivadores para a redução da taxa de desemprego foram o aumento do contingente de ocupados e as taxas de subutilização mais baixas. "Assim, semelhante às divulgações anteriores, o mercado de trabalho se mostra aquecido, levando à redução da mão-de-obra mais qualificada disponível e ao aumento de vagas formais”, explica . A quantidade de pessoas ocupadas no trimestre encerrado em maio foi de 103,9 milhões de pessoas, um avanço de 1,2% na comparação com os três meses anteriores e alta de 2,5% na relação anual. Já o nível de ocupação, que responde pelo percentual de pessoas ocupadas em idade de trabalhar, atingiu 58,5% — alta de 0,6 p.p. ante o trimestre anterior. Ainda segundo o instituto, outro destaque ficou com a queda robusta vista no número de desalentados (2,89 milhões) — aqueles que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar emprego —, que registrou uma queda de 10,6% em relação aos três meses encerrados em abril e recuo de 13,1% na comparação de base anual. Esse é o menor número de desalentados desde 2016. "Essa queda pode ser explicada pela melhoria consistente das condições do mercado de trabalho. O aumento da ocupação gera mais oportunidades, percebidas pelas pessoas que estavam desmotivadas”, diz Kratochwill em nota oficial. A taxa composta de subutilização da força de trabalho — que é a força de trabalho "desperdiçada" do país, ou seja, poderiam estar trabalhando, mas não estão — ficou em 14,9%. Nesse caso, o resultado representa uma queda de 0,8 p.p. na comparação trimestral e de 1,9 p.p. na relação anual. Veja os destaques da pesquisa Taxa de desocupação: 6,2% População desocupada: 6,8 milhões de pessoas População ocupada: 103,9 milhões População fora da força de trabalho: 66,7 milhões População desalentada: 2,89 milhões Empregados com carteira assinada: 39,8 milhões Empregados sem carteira assinada: 13,7 milhões Trabalhadores por conta própria: 26,2 milhões Trabalhadores informais: 39,3 milhões Taxa de informalidade cai para 37,8% Ainda segundo o IBGE, a taxa de informalidade — que é a proporção de trabalhadores informais na população ocupada — foi de 37,8%, o que corresponde a 39,3 milhões de trabalhadores informais. O resultado do índice representa uma queda tanto em relação ao trimestre móvel anterior (38,1%) quanto em comparação aos mesmos três meses do ano passado (38,6%). O instituto indica que a queda na informalidade é consequência da estabilidade no número de trabalhadores sem carteira assinada (13,7 milhões) e da alta no número de trabalhadores por conta própria com CNPJ (+3,7%). O IBGE ainda mostrou que dentre os dez agrupamentos de atividade investigados pela Pnad, apenas o segmento de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais registrou crescimento na ocupação no trimestre encerrado em maio e os três meses anteriores. “Esse grupamento possui uma característica peculiar neste trimestre, pois é quando ocorre o início do ano letivo. Consequentemente, é preciso uma estrutura de suporte, com a contratação de professores, ajudantes, cuidadores, cozinheiros e recepcionistas”, afirma o analista responsável pela pesquisa. Massa de rendimento dos trabalhadores bateu recorde O rendimento médio mensal real habitual de todos os trabalhadores chegou a R$ 3.457 no trimestre encerrado em maio de 2025 — resultado estável em relação aos três meses anteriores e 3,1% maior na comparação anual. Já a massa de rendimento real habitual, que representa a soma das remunerações de todos os trabalhadores, atingiu R$ 354,6 bilhões, um novo recorde da série histórica do IBGE. Nesse caso, a alta foi de 1,8% no trimestre e de 5,8 ante o mesmo período do ano passado. Segundo Kratochwill, o maior número de pessoas ocupadas amplia a base de rendimentos: “Como o rendimento médio real permaneceu estável, consequentemente ocorreu aumento da massa de rendimentos, ou seja, a maior massa de rendimentos resultou quase exclusivamente da expansão do volume de ocupados, e não de aumento do rendimento médio”, afirma. Maior volume de contribuintes na previdência social O IBGE também indicou que o número de pessoas contribuintes para o instituto de previdência na população de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, foi de 68,3 milhões de pessoas — o maior da série histórica. Segundo Kratochwill, o número reflete a força do mercado de trabalho. "Isso também reflete no total de contribuintes para o instituto de previdência, uma vez que aumenta o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada e os trabalhadores por conta própria com cadastro no CNPJ, o que contribui para o aumento de trabalhadores e contribuintes para o instituto de previdência", afirma. Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Divulgação/Agência Brasil Entenda como o desemprego é calculado no Brasil

G1

Fri, 27 Jun 2025 12:00:32 -0000 -


A moeda norte-americana caiu 0,27%, cotada a R$ 5,4834. A bolsa recuou 0,18%, aos 136.866 pontos. Com derrubada do aumento do IOF, economistas apontam caminhos para reduzir gastos e equilibrar contas públicas O dólar fechou em queda de 0,27% nesta sexta-feira (27), cotado a R$ 5,4834. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,4598. O Ibovespa recuou 0,18%, aos 136.866 pontos. ▶️Com uma agenda recheada nesta sexta-feira, investidores acompanharam a divulgação de vários indicadores econômicos no Brasil e nos Estados Unidos. Por aqui, o destaque ficou com o IGP-M e os novos dados de desemprego da Pnad Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já no exterior, a atenção fica com o núcleo do índice de preços norte-americano PCE, considerado referência para o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). ▶️ Além disso, o mercado ainda repercutiu a decisão do Congresso de derrubar o projeto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Como mostrou o g1, a redução da arrecadação e a resistência do Congresso devem levar a novos cortes no Orçamento, e investidores aguardam qual será o posicionamento do governo para a situação. Em entrevista à GloboNews, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta que o presidente Lula (PT) acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para analisar se a decisão da Câmara dos Deputados de derrubar o aumento do IOF fere ou não a autonomia entre os poderes. ▶️ Lá fora, o fim do prazo de suspensão do tarifaço de Donald Trump também seguiu no radar. O número de acordos firmados ainda é baixo e reacende preocupações com a guerra comercial. Veja abaixo como esses fatores impactam o mercado. 💲Dólar a Acumulado da semana: -0,75%; Acumulado do mês: -4,10%; Acumulado do ano: -11,27%. 📈Ibovespa Acumulado da semana: -0,58%; Acumulado da semana: 0,18%; Acumulado do mês: -0,12% Acumulado do ano: +13,79%. Agenda econômica recheada Com uma agenda econômica recheada nesta sexta-feira, investidores repercutiram uma série de dados econômicos no Brasil e nos Estados Unidos. ▶️No Brasil: Por aqui, o destaque ficou com a taxa de desemprego de maio, que recuou para 6,2% e atingiu 6,8 milhões de pessoas no período. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o analista da pesquisa do IBGE, William Kratochwill, o resultado da Pnad indica que o mercado de trabalho está no melhor patamar dos últimos dez anos. A pesquisa também mostrou que o contingente de pessoas com carteira assinada no setor privado atingiu um novo recorde no trimestre encerrado em maio, com um total de 39,8 milhões de pessoas. Outro destaque ficou com o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), que recuou mais do que o esperado em junho, a 1,67%, depois de ter registrado queda de 0,49% no mês anterior. Os dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Confiança de Serviços no Brasil, também divulgada pela instituição, também registrou queda neste mês, diante da deterioração das perspectivas tanto sobre a situação atual quanto futura. ▶️Nos Estados Unidos: Já nos EUA, as atenções ficaram voltadas para o índice de preços PCE, que registrou uma alta de 0,1% em maio, mesma taxa de abril. No acumulado em 12 meses, a inflação medida pelo PCE foi de 2,3%, ante 2,2% em abril. Os dados são do Departamento de Comércio norte-americano. O órgão também indicou que os gastos dos consumidores do país tiveram uma queda inesperada em maio, uma vez que diminuiu o impulso de compra preventiva de bens, como veículos automotores, antes da imposição de tarifas. Nesse caso, o recuo foi de 0,1%, após ganho revisado de 0,2% em abril. O resultado animou os mercados, uma vez que reforça a perspectiva de que o Fed deve cortar os juros em breve. Nesta sexta-feira, o presidente da distrital de Minneapolis do BC norte-americano, Neel Kashkari, reforçou que o arrefecimento da inflação deve permitir que a instituição corte os juros duas vezes neste ano. O dado foi bem recebido pelo mercado e tanto o S&P 500 quanto o Nasdaq atingiram máximas recordes logo após a divulgação. De olho no IOF O Congresso Nacional derrubou o decreto presidencial que alterava as regras e aumentava a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Desde o início, a proposta enfrentou forte resistência no Legislativo. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), incluiu o projeto na pauta da noite de terça-feira (24) e acelerou sua tramitação. O texto foi aprovado por 383 votos a 98 e, poucas horas depois, confirmado pelo Senado. Segundo a equipe econômica, a derrubada dos decretos deve causar uma redução de R$ 10 bilhões na arrecadação neste ano. Especialistas consultados pelo g1 alertam que a decisão deve levar o governo a aplicar novos bloqueios e contingenciamentos no Orçamento 2025. De acordo com o blog do Camarotti, integrantes do Palácio do Planalto avaliam que a derrota no Congresso foi resultado de uma articulação inédita entre Hugo Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). A avaliação no governo é que essa união fortalece o Legislativo tanto nas negociações com o Planalto quanto diante do Supremo Tribunal Federal. Motta e Alcolumbre, inclusive, planejam comparecer juntos a uma audiência para tratar da liberação de emendas parlamentares. O que disse Haddad Não vejo omissão do presidente Lula, diz Haddad Nesta tarde, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o presidente Lula acionou a AGU para analisar se a decisão da Câmara dos Deputados de derrubar o aumento do IOF fere ou não a autonomia entre os poderes. "Em relação ao decisão do presidente, ele pediu à AGU, perguntou à AGU se o decreto legislativo usurpa uma prerrogativa do Executivo. Se a resposta for positiva, ele deve recorrer (à Justiça)", disse, em entrevista ao Estúdio I, da GloboNews. Segundo Haddad, caso a AGU aponte que há usurpação, Lula terá que acionar a Justiça porque "ele jurou cumprir a Constituição Federal" e não pode "abrir mão" de decisões que são do Executivo. O ministro afirma que não vê omissão por parte do presidente Lula na questão do IOF. Haddad avaliou os impactos da decisão, quais as chances de o governo Lula (PT) acionar a Justiça para analisar o caso e como fica a meta fiscal sem a mudança do IOF nas contas. Ao defender o decreto que elevou a alíquota do IOF para 3,5% em algumas operações de crédito, o ministro rebateu críticas de que a medida teria objetivo arrecadatório. Segundo o ministro, o percentual anterior era superior a 6% até o fim de 2022 e não foi alvo de questionamentos. "Tem operações de crédito que eram maquiadas para driblar o imposto. Nós fechamos essa brecha", declarou. Guerra comercial e pressão no Fed Com a situação no Oriente Médio mais estável, o foco agora se volta para a guerra comercial provocada por Donald Trump. A suspensão de 90 dias do tarifaço está prestes a expirar, e os investidores aguardam possíveis novos acordos por parte dos EUA. 🔎 O mercado avalia que o aumento das tarifas sobre importações pode encarecer os preços ao consumidor e os custos de produção, pressionando a inflação e reduzindo o consumo. Isso pode resultar em uma desaceleração da economia dos EUA e até uma recessão global. Diante desse cenário, as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, continuam no centro das atenções. Na terça-feira, ele reiterou que aguardará novos estudos sobre os possíveis impactos do tarifaço de Trump na inflação dos EUA antes de decidir sobre os rumos da taxa de juros. "Os aumentos de tarifas neste ano provavelmente elevarão os preços e pesarão sobre a atividade econômica", afirmou Powell durante depoimento perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA. Nesta quarta-feira, ele reiterou o discurso ao Senado norte-americano. A postura de Powell tem gerado duras críticas do presidente Donald Trump. Na terça-feira, ele o chamou de “burro” e “teimoso” em publicações nas redes sociais. Nesta quarta-feira, a tensão aumentou. Segundo o jornal "The Wall Street Journal", Trump tem cogitado substituir o comando do Fed antes do fim do mandato de Powell. A possibilidade tem gerado preocupação entre investidores quanto à preservação da autonomia do BC americano. Dólar atinge a segunda maior cotação da história: R$ 5,86 Reprodução/TV Globo *Com informações da agência de notícias Reuters.

G1

Fri, 27 Jun 2025 12:00:15 -0000 -

Foram sustados 3 decretos presidenciais que ajustaram IOF nos últimos meses. Sem a alta do imposto, governo deixa de arrecadar R$ 20 bilhões neste ano. O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, publicou decreto no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (27) derrubando o aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) promovido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos últimos meses. A publicação acontece após o Congresso Nacional ter votado pela derrubada do aumento do tributo nesta semana, o que representou uma derrota para a equipe econômica do governo — que contava com os recursos para tentar atingir a meta fiscal deste ano. Com derrubada do aumento do IOF, economistas apontam caminhos para reduzir gastos e equilibrar contas públicas Foram sustados três decretos presidenciais: o primeiro que elevou o IOF em meados de maio; segundo que recuou do aumento para fundos de investimento no exterior no mesmo mês e; o último, já em junho, que voltou atrás em alguns pontos da alta do tributo. O movimento foi necessário porque, se somente o último decreto fosse suspenso, voltariam a valer os efeitos dos atos anteriores. Com a derrubada dos decretos de Lula, deixa de valer: Aumento do IOF para compras internacionais de pessoas físicas em cartões de crédito e débito internacional, de 3,38% para 3,5%; Alta do IOF para compra de moeda estrangeira em espécie e em remessas para o exterior, que havia subido de 1,1% para 3,5%; Aumento na alíquota diária do imposto para empresas, de 0,0041% para 0,0082%; Elevação da alíquota diária do imposto, de 0,0041% para 0,0082%, para o chamado "risco sacado" - operação em que um banco antecipa o pagamento de uma fatura que é cobrada depois de seu cliente. Alta no IOF de zero para 5% sobre seguros do tipo VGBL, uma forma de previdência privadas, para investidores de renda mais alta; Elevação de zero para 0,38% para fundos de investimento em direito creditório na aquisição de cotas. Em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo", o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu que o governo recorra à Justiça contra a derrubada do aumento do IOF pelo Legislativo. Segundo ele, essa decisão será tomada, em breve, pelo presidente Lula. Governo Lula avalia se vai entrar com ação no Supremo para reverter queda do aumento do IOF Considerada necessária pela equipe econômica, a alta do IOF buscava equilibrar o orçamento deste ano e buscar o atingimento da meta fiscal de 2025. Sem os recursos, o governo perdeu R$ 20 bilhões de expectativa de arrecadação neste ano. Por isso, terá de efetuar novos bloqueios no orçamento, ou propor a elevação de outros tributos. Medida Provisória segue de pé Apesar de o Congresso Nacional ter derrubado o aumento do IOF decretado pelo presidente Lula, ainda segue de pé a Medida Provisória que elevou uma série de tributos — alguns com efeito somente a partir de 2026. Com essa MP, o governo visa arrecadar R$ 10 bilhões neste ano. ▶️Por isso, o bloqueio que o governo terá de efetuar no orçamento por conta da queda do IOF mais alto, ou uma nova rodada de aumento de impostos, será menor do que os R$ 20 bilhões estimados com a perda de arrecadação. Medidas provisórias (MPs) no Brasil têm força de lei a partir do momento em que são publicadas, mas precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional em até 120 dias para se tornarem lei em definitivo. Caso contrário, perdem a validade. Veja as medidas que seguem valendo: ▶️ Aumento da alíquota sobre bets, de 12% para 18% sobre a receita líquida (GGR) Medida vai arrecadar mais sobre o lucro das bets. Segundo o ministro Haddad, essa tributação de 18% era a proposta original do governo, que foi alterada pelo Congresso para 12%. "Esse setor, hoje, entre o que recebe de apostas e o que paga de prêmios, está tendo um lucro bruto de cerca de R$ 40 bilhões ao ano", disse o ministro. Medida só vale a partir de meados de setembro. ▶️Juros sobre capital próprio: aumento da taxação dos juros sobre capital próprio (JCP) — mecanismo utilizado pelas empresas — de 15% para 20%. O JCP é uma forma de distribuição de lucros alternativa aos dividendos (que são isentos de imposto). O tributo é deduzido na fonte, ou seja, o acionista já recebe os valores de JCP descontados do imposto. Medida vale a partir de 2026. ▶️Aumento de zero para 5% na taxação dos chamados títulos incentivados, como LCI, LCA: Medida vai arrecadar mais dinheiro sobre esses investimentos. Os recursos captados são utilizados para financiar o agronegócio e o setor imobiliário, que dizem que esse aumento da tributação será repassada aos preços dos alimentos e dos imóveis. Ministro Haddad diz que o custo da isenção é alto, de R$ 41 bilhões por ano, e que não haverá impacto nos preços. Medida só a partir de 2026. ▶️Governo fixa IR de 17,5% em aplicações financeiras hoje, taxa é de 15% a 22,5% dependendo do prazo: haverá unificação, se confirmada pelo parlamento, da alíquota em 17,5%. Na prática, a medida favorece aplicações de até um ano, que tinham tributação acima desse patamar. Por outro lado, eleva a cobrança para prazos acima de dois anos, que têm uma incidência menor de IR – com uma alíquota atual de 15%. O governo não detalhou o impacto dessa medida nas contas públicas. Medida vale só a partir de 2026. ▶️Tributação de criptoativos governo atualizou e esclareceu as regras de tributação para os rendimentos, inclusive os ganhos líquidos, de operações com ativos virtuais (criptoativos), incluindo arranjo financeiro com ativo virtual que seja a representação digital de valor negociada ou transferida por meios eletrônicos e utilizada com propósito de pagamento ou de investimento. A tributação será de 17,5% a partir de 2026. ▶️Taxação de "fintechs" (empresas de tecnologia em serviços financeiros) Empresas de tecnologia do sistema financeiro pagavam 9% de CSLL, e passarão ser tributadas como as demais instituições financeiras, com alíquotas de 15% ou 20%. Ministro Haddad diz que não faz sentido empresas do setor financeiro, de maior porte, serem menos tributadas do que os grandes bancos. E que a medida visa corrigir uma distorção. Com a medida, cooperativas de crédito terão tributação elevada de 9% para 15%. Medida vale a partir de meados de setembro. ➡️Limitação de compensações tributárias Governo diz que a MP traz medidas para coibir "compensações abusivas" de crédito tributário. Segundo o Ministério da Fazenda, a medida visa impedir o uso, pelas empresas, de compensações estranhas a sua atividade principal. Geralmente, segundo o governo, esse tipo de procedimento é usado para postergar o pagamento de tributos. Medida tem a previsão de arrecadar R$ 10 bilhões neste ano. ➡️Pé de meia dentro do piso de educação Medida inclui o pé de meia, cujo objetivo é manter alunos de ensino médio na escola pública, no cálculo para o piso constitucional de investimentos na educação. A medida, que abre espaço no orçamento de R$ 12 bilhões neste ano, reduz os recursos disponíveis para outros programas do Ministério da Educação.

G1

Fri, 27 Jun 2025 11:34:44 -0000 -


Modelo 2026 recebe mudanças sutis no visual para seguir a nova identidade da marca. Preços vão de R$ 119.990 a R$ 177.990. Fiat Fastback 2026 Usando a máxima de que "time que está ganhando, não se mexe", a Fiat lançou nesta sexta-feira (27) o Fastback 2026 com pouquíssimas mudanças. Com o mesmo motor, ele teve apenas uma leve reformulação no design e agora adota a mesma identidade visual do novo Pulse. E será necessário mudar tanto? O SUV cupê é o quarto veículo mais vendido da marca, atrás apenas da picape Strada e dos hatches Argo e Mobi. Nem o irmão menor Pulse emplacou mais que ele em 2025. Desde o lançamento em 2022, o Fastback já vendeu mais de 120 mil unidades. Neste ano, o carro ocupa a sétima colocação entre os SUVs mais vendidos do Brasil, com pouco mais de 20 mil unidades. Seu principal rival, o Volkswagen Nivus ocupa a nona posição. No pouquíssimo contato que o g1 teve com a versão intermediária Impetus com propulsão híbrida — cerca de 30 minutos em rodovia —, nenhuma mudança na dinâmica foi sentida. Os olhos desatentos também podem nem perceber que se trata de uma nova versão. Em suma, o Fastback 2026 continua bom no que era bom, e ruim no que era ruim. Veja abaixo os principais pontos de destaque e a avaliação. Galerias Relacionadas Preços e versões O Fastback 2026 não configura uma nova geração, mas sim de uma atualização estética (o chamado "facelift"). Assim, o SUV mantém as mesmas configurações anteriores, mas agora com preços mais elevados: Turbo 200 AT: R$ 119.990 (sem alteração); Audace Turbo 200 Hybrid AT: R$ 159.990 (acréscimo de R$ 4 mil); Impetus Turbo 200 Hybrid AT: R$ 167.990 (acréscimo de R$ 2 mil); Limited Edition Turbo 270 AT: R$ 171.990 (acréscimo de R$ 3 mil); Abarth Turbo 270 AT: R$ 177.990 (acréscimo de R$ 6 mil). Trata-se da mesmíssima faixa de preços do Volkswagen Nivus. Confira abaixo todas as versões do SUV cupê da marca alemã: Sense 200 TSI: R$ 119.990; Comfortline 200 TSI: R$ 143.490; Highline 200 TSI: R$ 160.790; GTS 250 TSI: R$ 174.990. Na linha Fastback, a versão de entrada já vem com motor 1.0 turbo e câmbio automático. O Pulse, SUV de entrada da Fiat, ainda oferece a versão “Drive”, com motor 1.3 aspirado e câmbio manual. Mudanças visuais e de equipamentos Initial plugin text As alterações de design são pequenas e se concentram nos para-choques dianteiro e traseiro. A grade frontal perdeu os contornos arredondados. Com filetes verticais, a entrada de ar para o motor ganhou um aspecto tridimensional e exibe o logotipo da Fiat ou da Abarth, dependendo da versão. Na traseira, a mudança no para-choque é tão sutil que quase passa despercebida: somente um reposicionamento da saída falsa de escapamento. Todas as versões agora contam, de série, com acabamento em black vinil nas portas dianteiras. Initial plugin text A versão mais simples do Fastback, chamada T200, oferece um pacote de opcionais por R$ 4 mil, que inclui: Chave presencial; Partida remota; Câmera de ré; Carregador por indução; Maçanetas na cor da carroceria; Retrovisores externos em black piano; Rodas de liga leve de 17" com acabamento exclusivo. Initial plugin text Na versão Impetus (com motor 1.0 turbo), o teto solar é oferecido como opcional por R$ 4.990. Esse item não está disponível nas versões T200 e Audace. Já na versão Limited Edition (com motor 1.3 turbo de 176 cv), o teto solar vem acompanhado de ajuste elétrico para o banco do motorista, elevando o valor do pacote para R$ 5.990. (veja as listas completas de equipamentos no final da reportagem) Com esse opcional, o preço do carro sobe para R$ 177.980 — o mesmo da versão esportiva Abarth. Ou seja, pode valer mais a pena optar diretamente pelo Fastback Abarth, que já vem equipado com teto solar, banco com ajuste elétrico e uma série de elementos visuais que reforçam seu apelo esportivo. Initial plugin text O Abarth traz bancos dianteiros exclusivos, interior com o logotipo do escorpião espalhado pela cabine e costuras vermelhas nos assentos. O painel tem acabamento que remete à fibra de carbono e um filete vermelho que reforça o caráter esportivo do modelo. O volante conta com o botão “Poison”, que intensifica o ronco do escapamento, alonga as trocas de marcha e torna a condução mais dinâmica. Apesar de contar com alguns recursos do pacote ADAS (sistema avançado de assistência ao condutor), como assistente de permanência em faixa e leitura de faixas, o Fastback não oferece piloto automático adaptativo em nenhuma versão — recurso que ajusta automaticamente a velocidade conforme o tráfego à frente. Fiat Fastback recebe discreta reestilização para continuar liderando entre os SUVs cupês Divulgação | Fiat O que esperar do novo Fastback? O Fastback 2026 é um carro muito similar ao anterior. O motor 1.0 turbo não faz feio e fica na média do segmento, com a arrancada de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos. O Renault Kardian, por exemplo, cumpre a mesma prova em 9,9 segundos. ✅Seu principal trunfo continua sendo o mesmo, o bagageiro. O Fastback é reconhecido pelo bom espaço de porta-malas, ideal para um público como um jovem casal com filhos pequenos. Com impressionantes 516 litros, dá para carregar de tudo: carrinho de bebê, malas, brinquedos e caixa de transporte de pets. O volume chega a ser maior que o do sedã Chevrolet Onix Plus, que tem 469 litros. Contra o rival Nivus, ele dá um baile, com 101 litros a mais. ❌ Também permanece seu principal defeito, o espaço interno. O Fastback é 17 centímetros mais comprido que o Volkswagen Nivus, mas a distância "entre-eixos" — que é onde se encaixa todo o espaço do habitáculo — é três centímetros menor que a do rival, um carro reconhecidamente apertado. Adultos já sofriam e permanecerão sofrento para se encaixarem no banco traseiro. Com a adoção do teto-solar, o espaço para cabeça ficou ainda menor e adultos de mais de 1,80 m raspam a cabeça no teto com facilidade. Na dianteira, o aperto se repete. O console central é largo e ocupa parte do espaço que poderia ser destinado ao motorista e ao passageiro. É fácil se encontrar batendo o joelho na lateral da peça. Fiat Fastback Abarth 2026 Divulgação | Fiat Motor é mais potente que o dos rivais? Em termos de motorização, o catálogo do Fastback tem duas opções. A primeira é a 1.0 T200 e entrega: 130 cv de potência com etanol e 125 cv com gasolina; 20,4 kgfm de torque. O torque é sempre o mesmo, independentemente do combustível e todas os Fastback com motor 1.0 são equipados com transmissão automática CVT. Nesse aspecto, há um empate com o VW Nivus, mas o utilitário da Fiat leva vantagem com dois cavalos a mais. As versões Audace e Impetus vêm na sequência, adicionando um sistema híbrido-leve, que utiliza uma bateria adicional de 12V (além da bateria convencional de 12V). Nessas configurações, a bateria dá apenas um auxílio elétrico na hora de arrancar com o carro, sem adição de potência e torque. A versão Limited Edition é a primeira a oferecer o motor 1.3 turbo e câmbio automático de seis velocidades, conjunto motriz que vai se repetir no Abath. Com ele, a configuração acelera de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos. Esse propulsor disponibiliza: 176 cv com etanol ou com gasolina; 27,5 kgfm de torque com etanol ou gasolina. Galerias Relacionadas Porém, o que chama atenção é a esportividade da versão Abarth (veja a galeria acima). Apesar de ter o mesmo motor 1.3 turbo, a sua calibração é alterada para entregar mais potência. Essa diferença resulta em uma aceleração de 0 a 100 km/h quase um segundo mais rápida na versão Abarth: 7,6 segundos. Veja os dados: 185 cv de potência com etanol e 180 cv com gasolina; 27,5 kgfm de torque com ambos combustíveis. Mesmo sendo mais leve, o Nivus GTS (configuração que também é voltada para esportividade) é 0,8 segundo mais lento na aceleração de 0 a 100 km/h em comparação ao SUV da Fiat. O SUV da Volkswagen é carregado por um motor 1.4 de 150 cv e 25,5 kgfm de torque. A configuração poderia ter um escapamento com ronco um pouco mais alto e grave para invocar o espírito esportivo. Porém, o desempenho agrada bastante. No contato com o carro em uma pista de testes, foi possível constatar retomadas de velocidade vigorosas. O câmbio automático de seis velocidades estica mais as marchas quando a tecla "Poison" está acionada. Com o arsenal disponibilizado pelo propulsor, o carro tem uma performance que poucos SUVs até R$ 200 mil conseguem entregar. Só o Fiat Pulse Abarth é tão rápido quanto ele. Na parte dinâmica, percebe-se que se está guiando um SUV, sobretudo por conta da transferência de massa de um lado para outro nas curvas em alta velocidade. Em frenagens fortes no fim da reta, a traseira demonstra o anseio de passar à frente, fazendo o carro rodar. E isso também é efeito do entre-eixos muito curto, que deixa a parte de trás com peso além do ideal. Mas o banco com DNA Abarth segura o piloto na posição ideal para dirigir com prazer e total controle do carro. Veja a ficha técnica do Fastback e seus principais rivais: Ponto de atenção O acabamento do Fastback está dentro da média do segmento — não se destaca, mas também não compromete. No entanto, há uma falha importante no sistema start-stop que afeta o funcionamento da ventilação. O start-stop já é conhecido do público brasileiro, tendo se popularizado há mais de uma década. Até o Fiat Uno, em sua versão manual, chegou a contar com esse recurso antes de sair de linha. Essa tecnologia desliga o motor em paradas rápidas, como em semáforos ou congestionamentos, para economizar combustível. Nesses momentos, é comum que o ar-condicionado pare de funcionar, já que o compressor responsável pelo ar refrigerado depende do motor em funcionamento. Assim, mesmo que o resfriamento não esteja ativo, o ventilador continua funcionando, enviando ar para o interior do veículo. Em outros carros, ao tirar o pé do freio, o motor religa automaticamente e o ar-condicionado volta a operar. No entanto, no Fastback, há uma falha que faz com que a ventilação também seja interrompida. Isso é extremamente incômodo, especialmente no anda e para do trânsito. A Fiat precisa corrigir esse problema o quanto antes. Concorrência interna Há um concorrente discreto, mas que pode incomodar o Fastback — e ele está dentro do mesmo grupo Stellantis, dono das marcas Fiat, Jeep, Citroën, Ram e Peugeot: o Citroën Basalt. Embora não seja possível compará-lo diretamente ao Fastback em termos de motorização, já que o SUV francês oferece apenas versões com motor 1.0 aspirado de 75 cv e 1.0 turbo de 130 cv, o Basalt não pode ser descartado nesse que é o segmento mais competitivo do mercado. A versão topo de linha “Shine” do Basalt, equipada com o mesmo motor 1.0 turbo do Fastback, é a que realmente se destaca, oferecendo desempenho satisfatório. Ela custa apenas R$ 2.110 a mais que o utilitário italiano, mas vem consideravelmente mais equipada que o Fastback T200. Pontos positivos e negativos do Fiat Fastback: ✅ Porta-malas; ✅ Desempenho; ❌ Espaço interno; ❌ Start-Stop. Para fechar, confira a lista de equipamentos da novidade da Fiat: Fastback T200: Câmbio CVT; Freio eletrônico com autohold; Painel de instrumentos de 3,5”; Central multimídia de 8,4”; Ar-condicionado digital; Sensor de estacionamento traseiro; Faróis em LED; Retrovisores elétricos; Rodas de liga leve de 17”; Bancos em tecido. Fastback Audace T200 Hybrid (com todos os equipamentos do T200 AT, mais): Motor com sistema híbrido-leve; Chave presencial; Carregador por indução; Assistente de permanência em faixa; Frenagem autônoma de emergência (AEB); Central multimídia de 10,1”; Sensor de chuva; Retrovisor interno fotocrômico; Farol alto automático; Partida remota; Câmera de ré; Maçanetas na cor da carroceria; Retrovisores externos em black piano; Rodas de liga leve de 17” diamantadas; Painéis das portas dianteiras com revestimento em tecido; Volante revestido em couro; Opcionais: serviços conectados por R$ 2.990. Fastback Impetus T200 Hybrid (com todos os equipamentos do Audace, mais): Painel de instrumentos digital de 7”; Sensores de estacionamento dianteiros; Luzes nos retrovisores externos; Retrovisores com rebatimento elétrico; Rodas de liga leve de 18”; Teto com pintura bicolor; Bancos em couro; Painéis das portas dianteiras com revestimento em couro; Opcionais: bancos em couro ecológico claro; serviços conectados com monitoramento de ponto cego e pacote com teto-solar por R$ 10.320. Fastback Limited Edition (com todos os equipamentos do Impetus T200 Hybrid, mais): Motor 1.3 turbo de 176 cv; Câmbio automático de 6 marchas; Molduras inferiores na cor da carroceria; Opcionais: pacote teto-solar; serviços conectados com monitoramento de ponto cego por R$ 9.980. Fastback Abarth (com todos os equipamentos da Limited Edition, mais): Calibração esportiva com 185 cv; Serviços conectados; Monitoramento de ponto cego; Teto-solar; Banco do motorista com ajuste elétrico; Rodas exclusivas de 18”; Ponteiras de escapamento esportivas; Spoiler em preto; Bancos esportivos revestidos em couro; Faróis de neblina em LED. g1 testa o novo VW Nivus: é melhor que os rivais?

G1

Fri, 27 Jun 2025 11:00:03 -0000 -


Em alguns casos, criminosos chegam a realizar parte do serviço antes de aplicar o golpe com maquininhas adulteradas ou trocas de cartão, alerta Febraban. Motorista Dan Gold/ Unsplash ⚠️ Criminosos estão se passando por profissionais autônomos para aplicar golpes em quem contrata serviços pela internet. O crime, que inclui anúncios falsos e cobranças indevidas por PIX ou cartão, chamou a atenção da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que emitiu um alerta sobre o aumento desses casos. A tática dos golpistas começa com a criação de anúncios em redes sociais e aplicativos de serviços. Eles oferecem consertos, instalações, mudanças, serviços hidráulicos e elétricos, muitas vezes acompanhados de falsos depoimentos de supostos clientes satisfeitos. “A fraude começa com anúncios bem produzidos, que passam credibilidade. Mas, na verdade, quem está por trás muitas vezes nem presta o serviço ou age com má-fé durante o atendimento”, explica Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban. O golpe pode ocorrer de duas maneiras. Em uma delas, o falso profissional solicita pagamento antecipado via PIX, alegando que é para "reservar o horário". Após a transferência, ele desaparece e não realiza o serviço. Em outro caso, o criminoso chega a comparecer e realiza parte do serviço, o que aumenta a confiança da vítima. No momento do pagamento, porém, ele exige o cartão e utiliza uma maquininha adulterada. A maquininha pode ter o visor danificado ou estar posicionada de modo que o cliente não veja o valor digitado. O valor cobrado costuma ser superior ao combinado, e a vítima só percebe ao conferir o extrato bancário. Em alguns casos, o criminoso memoriza a senha e troca o cartão na devolução, utilizando os dados para realizar compras posteriormente. Como se proteger Para ajudar na prevenção, a Febraban reuniu cinco orientações simples que podem evitar grandes transtornos: Pesquise o fornecedor com cuidado: antes de contratar, consulte o CNPJ no site da Receita Federal e leia avaliações em plataformas confiáveis. Desconfie de perfis recentes ou com elogios genéricos. Peça recomendações: amigos, familiares e vizinhos são fontes mais confiáveis do que anúncios aleatórios na internet. Evite pagamentos antecipados via PIX: especialmente se for a primeira vez que utiliza o serviço ou se tiver dúvidas sobre a reputação do profissional. Atenção ao usar o cartão: sempre confira o valor na tela da maquininha antes de digitar a senha e proteja os números ao digitar. Não entregue seu cartão: insira o cartão você mesmo e, ao recebê-lo de volta, verifique se é realmente o seu. “Esses cuidados simples podem fazer toda a diferença para não cair em uma armadilha. O criminoso conta com o momento de distração da vítima. Por isso, desconfie sempre e redobre a atenção”, reforça Walter Faria. 'Se alguém bater na sua porta oferecendo uma facilidade: é golpe', diz presidente do INSS 'Golpe do 0800': saiba como identificar e o que fazer para não cair Entenda como funciona o golpe do falso empréstimo, que roubou mais de R$ 30 milhões de vítimas

G1

Fri, 27 Jun 2025 08:02:13 -0000 -


Torcedores inundaram as redes sociais com a hashtag #VicSAF, em referência ao nome da bilionária Vicky Safra e ao modelo de gestão Sociedade Anônima do Futebol. Foto de arquivo de maio de 2014 mostra Vicky e Joseph Safra no Teatro Municipal de São Paulo durante a pré-estreia da ópera Carmen. O evento foi realizado em Prol da Congregação Israelita Paulista Silvana Garzaro/Estadão Conteúdo A bilionária Vicky Safra, mulher mais rica do Brasil, entrou nos trending topics da rede social X nos últimos dias. Torcedores do Corinthians inundaram as redes com pedidos para que a herdeira do Banco Safra ajude o clube, que enfrenta uma grave crise financeira. A hashtag #VicSAF reuniu os pedidos desesperados dos torcedores. A expressão mistura o nome Vicky com a sigla SAF, de Sociedade Anônima do Futebol, modelo de gestão que permite aos clubes se transformarem em empresas, com regras específicas de governança, controle e financiamento. Veja abaixo algumas das publicações da torcida, saiba quem é Vicky Safra e o que está acontecendo com o clube. Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Quem é Vicky Safra? Viúva e herdeira do fundador do Banco Safra, Vicky Safra é apontada pela revista Forbes como a mulher mais rica do Brasil. Com uma fortuna estimada em US$ 20,7 bilhões (cerca de R$ 114,2 bilhões), Vicky e seus quatro filhos ocupam o 2º lugar no ranking dos mais ricos do Brasil, atrás apenas do cofundador do Facebook, Eduardo Saverin. De origem grega, Vicky tinha apenas 17 anos quando se casou com Joseph Safra, que mais tarde se tornaria o banqueiro mais rico do mundo. A origem da fortuna da família remonta à Síria, onde foi criada uma casa bancária em 1800. A história da família no Brasil começou em 1953, quando Jacob Safra, pai de Joseph, se mudou com a família para o país. No Brasil, a Safra Financeira foi fundada em 1967. Com a aquisição de outras instituições, o Banco Safra foi oficialmente estabelecido em 1972. Vicky e Joseph Safra tiveram quatro filhos e 14 netos. Joseph faleceu em 2020, aos 82 anos, por causas naturais. Lista de bilionários da Forbes 2025: saiba quem são as pessoas mais ricas do mundo O que está acontecendo com o Corinthians? Embora as finanças do Corinthians já estivessem fragilizadas há alguns anos, a crise se agravou em 2023, quando o clube passou a reconhecer oficialmente a dívida da Neo Química Arena em seus balanços. Como resultado, a dívida do clube aumentou em quase meio bilhão de reais naquele ano, atingindo R$ 1,96 bilhão. Em 2024, o Corinthians encerrou o ano com um déficit de R$ 181,8 milhões e dívidas totais de R$ 2,5 bilhões. Nas demonstrações financeiras do ano passado, o auditor independente contratado pelo clube apontou incertezas quanto à capacidade do Corinthians de se manter operante no curto e médio prazo. "O clube, ciente dos desafios enfrentados recentemente, informa que está adotando medidas estratégicas para assegurar sua continuidade operacional de forma sustentável e responsável", afirmou o Corinthians no relatório. "Estamos revisando processos internos, renegociando compromissos e estruturando ações que garantam a estabilidade e o fortalecimento no curto, médio e longo prazo", completou. Além da crise financeira, o clube também enfrenta uma crise de gestão. O então presidente Augusto Melo foi indiciado pela Polícia Civil de São Paulo por furto, lavagem de dinheiro e associação criminosa, em um contrato com a casa de apostas VaideBet. Diante das acusações, Melo foi alvo de um processo de impeachment conduzido pelo Conselho Deliberativo do Corinthians, que resultou em seu afastamento. Osmar Stabile assumiu interinamente a presidência do clube.

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Fri, 27 Jun 2025 07:01:15 -0000 -


Nova edição vai oferecer 3.652 vagas para cargos de níveis médio, técnico e superior. Os aprovados serão lotados em 36 órgãos federais. Provas ocorrerão em duas etapas: uma em outubro e outra em dezembro. enem dos concursos Daniel Cymbalista/Fotoarena/Estadão Conteúdo Os nove blocos temáticos que vão organizar as 3.652 vagas da 2ª edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) foram divulgados nesta quinta-feira (26). A distribuição por área de atuação e local de exercício também foi detalhada. (Abaixo, confira a distribuição) A estrutura foi apresentada durante o sorteio das vagas destinadas às cotas, realizado pelo Ministério da Gestão e Inovação, em Brasília. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Concursos no WhatsApp. A divisão segue o mesmo modelo adotado na edição anterior: os blocos agrupam cargos por afinidade temática, permitindo que o candidato concorra a várias vagas dentro de uma mesma área, com uma única inscrição e definição de preferência. Ao todo, serão 3.652 vagas distribuídas entre 36 órgãos federais. Para esta nova edição, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi a escolhida como banca organizadora. Os blocos temáticos da nova edição são: Bloco 1: Seguridade Social: Saúde, Assistência Social e Previdência Social Bloco 2: Cultura e Educação Bloco 3: Ciências, Dados e Tecnologia Bloco 4: Engenharias e Arquitetura Bloco 5: Administração Bloco 6: Desenvolvimento Socioeconômico Bloco 7: Justiça e Defesa Bloco 8: Intermediário – Saúde Bloco 9: Intermediário – Regulação O g1 preparou uma tabela com buscador, que permite consultar a área de interesse, o bloco correspondente, os cargos disponíveis e o local de exercício de cada oportunidade. A realização do CNU 2025 foi anunciada em abril pela ministra da Gestão, Esther Dweck. Segundo ela, o edital será publicado em julho, e as provas ocorrerão em duas etapas: uma em outubro e outra em dezembro. (veja o cronograma abaixo) Lançado no ano passado, o “Enem dos Concursos” transformou o processo seletivo para o serviço público ao unificar a disputa por vagas em diferentes órgãos federais em uma só prova. A primeira edição contou com a participação de quase 1 milhão de candidatos. Na nova edição, as provas do CNU serão aplicadas em duas etapas. A primeira, com as provas objetivas, está prevista para o dia 5 de outubro de 2025 e será realizada por todos os candidatos inscritos. A segunda etapa, com as provas discursivas, será em 7 de dezembro de 2025, destinada somente aos participantes habilitados na primeira fase. CNU 2025: governo autoriza 2 mil vagas para INSS, ministérios, agências e Forças Armadas Cronograma Publicação do edital: prevista para o mês de julho; Período de inscrição: previsto para o mês de julho; Aplicação da prova objetiva: 5 de outubro de 2025; Aplicação da prova discursiva: 7 de dezembro de 2025; Divulgação dos resultados: prevista para fevereiro de 2026. Veja mais sobre o Concurso Nacional Unificado CNU 2025: lista de cargos, salários, cronograma e mais; veja o que se sabe

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Fri, 27 Jun 2025 03:00:45 -0000 -


De acordo com o governo Trump, o entendimento deve acelerar a exportação, por parte de Pequim, desses materiais considerados essenciais para a indústria de tecnologia. Minérios raros: o que são as matérias-primas do acordo comercial anunciado por Trump entre EUA e China Os Estados Unidos chegaram a um acordo com a China para acelerar o envio de terras raras produzidas no país asiático, informou uma autoridade da Casa Branca nesta quinta-feira (26), em meio aos esforços para encerrar a disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo. Durante as negociações realizadas em maio, em Genebra, a China se comprometeu a retirar as restrições não tarifárias aplicadas aos EUA desde 2 de abril, embora ainda não esteja claro como algumas dessas medidas serão revertidas. Como parte de sua resposta às tarifas impostas pelo presidente Donald Trump, a China suspendeu a exportação de uma ampla variedade de minerais e ímãs considerados estratégicos. A medida afetou cadeias de suprimentos essenciais para montadoras, fabricantes do setor aeroespacial, empresas de semicondutores e fornecedores da indústria militar em todo o mundo. "O governo e a China concordaram com um entendimento adicional para uma estrutura para implementar o acordo de Genebra", disse um funcionário da Casa Branca nesta quinta-feira. Segundo a autoridade, o entendimento é "sobre como podemos implementar a agilização de remessas de terras raras para os EUA novamente. O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, foi citado pela Bloomberg dizendo: "Eles vão nos entregar terras raras" e, quando fizerem isso, "retiraremos nossas contramedidas". A embaixada da China em Washington não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Trump declarou anteriormente que os EUA assinaram um acordo comercial com a China na quarta-feira (25), mas não forneceu detalhes. Um integrante do governo informou que o acordo entre os dois países sobre terras raras foi concluído no início desta semana. A China tem levado “muito a sério” suas restrições relacionadas ao uso dual de terras raras e passou a avaliar os compradores com mais rigor para garantir que esses materiais não sejam direcionados ao uso militar nos EUA, diz uma fonte do setor. Essa fiscalização atrasado o processo de licenciamento. O acordo de Genebra fracassou por causa das restrições impostas pela China às exportações de minerais essenciais, o que levou o governo Trump a adotar seus próprios controles, bloqueando o envio de software de design de semicondutores, aeronaves e outros produtos para o mercado chinês. No início de junho, Trump afirmou que havia um acordo com a China segundo o qual Pequim forneceria ímãs e minerais de terras raras, e os Estados Unidos permitiriam a entrada de estudantes chineses em suas faculdades e universidades. China e EUA Associated Press

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Fri, 27 Jun 2025 00:50:07 -0000 -


Veja os números sorteados: 08 - 14 - 15 - 33 - 34 - 54. Quina teve 52 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 46.466,44. G1 | Loterias - Mega-Sena 2880 O sorteio do concurso 2.880 da Mega-Sena foi realizado na noite desta quinta-feira (26), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 45 milhões. Clique aqui para seguir o canal de Loterias do g1 no WhatsApp Veja os números sorteados: 08 - 14 - 15 - 33 - 34 - 54 5 acertos - 52 apostas ganhadoras: R$ 46.466,44 4 acertos - 3.289 apostas ganhadoras: R$ 1.049,49 O próximo sorteio da Mega será no sábado (28). Mega-Sena, concurso 2.880 Reprodução/Caixa Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Bilhetes da Mega-Sena, em imagem de arquivo Marcelo Brandt/G1

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Thu, 26 Jun 2025 23:23:17 -0000 -


Empresa Ecovias 101 vai continuar administrando os 478 quilômetros da rodovia no ES e Sul da Bahia. O novo contrato é válido até 2048. A concessionária é responsável pelo trecho desde 2013. Novo contrato de concessão da BR-101 traz novidades para motoristas A atual concessionária responsável pela BR-101 no Espírito Santo e Sul da Bahia, a Ecovias 101, antiga Eco101, venceu o novo leilão de concessão e continuará administrando os 478 quilômetros da rodovia. O novo contrato prevê a continuidade das obras de duplicação em 172 quilômetros e traz mudanças, como desconto para quem usa pagamento eletrônico e isenção de pedágio para motos. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp A Ecovias é a responsável pela operação do trecho desde 2013, quando assinou um contrato com duração prevista de 25 anos. Em 2022, chegou a desistir da concessão e solicitou o encerramento do contrato de forma amigável à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Após negociações, uma repactuação foi definida e o leilão aberto. Dessa vez, nenhuma outra empresa quis entrar na disputa. O leilão aconteceu nesta quinta-feira (26), na B3, em São Paulo. Agora, a empresa começa um plano de modernização da rodovia. O novo contrato que começa em 2025 tem previsão de fim em 2048. BR 101, no Espírito Santo Reprodução/ TV Gazeta O diretor-superintendente da Ecovias 101, Roberto Amorim Junior, explicou que a assinatura do novo contrato está prevista para agosto. A partir disso, começa um ciclo de investimentos. “Esse novo contrato foi construído em cima do que é mais moderno, incorporou as necessidades dos usuários, tem tarifas diferenciadas para cada região, uma justiça maior em termos de tarifa. Além dos descontos e manutenção do serviço de apoio no entorno da rodovia, que é muito elogiado”, afirmou. Principais mudanças Assim que o contrato for assinado, os motociclistas terão isenção de pedágio em todas as praças. Além disso, usuários que utilizam pagamento automático, por meio de tags, terão desconto de 5%. BR-101, na Serra, ES Reprodução/TV Gazeta As tarifas também serão reajustadas de acordo com a entrega de obras dos trechos. Ainda de acordo com Amorim, o contrato foi estabelecido em dois momentos diferentes: um para os três primeiros anos e o restante dos 21 anos. Novidades: 🏍️ Motociclistas terão isenção de pedágio em todas as praças; 🚘 Usuários que utilizam pagamento automático, por meio de tags, terão desconto de 5%. 💲 Tarifas também serão reajustadas de acordo com a entrega de obras dos trechos. As obras que já tem licenciamento ambiental e outros encaminhamentos terão prioridade e serão realizadas nos três primeiros anos. Um exemplo são os contornos de Ibiraçu e Fundão. Investimentos anunciados 172,8 km de duplicações, inclusive em segmentos do trecho norte; 41,1 km de faixas adicionais – entre Mucuri (BA) e Linhares (ES); 33,6 km de vias marginais; Contornos urbanos de Ibiraçu (4,2 km) e Fundão (11,4 km); 14 novos trevos em desnível; 39 retornos em nível; 40 passarelas para pedestres; 75 novos pontos de ônibus; Pontos de Parada e Descanso (PPD) para caminhoneiros; 34 passagens de fauna. LEIA TAMBÉM: VÍDEO: adolescente é baleada dentro de academia após discussão entre motoboys e cliente por causa de marmita no ES Comediante aparece nua em fotos manipuladas e denuncia deepfake: 'Minha avó acreditaria nas imagens' BR -101 no Espírito Santo Reprodução/ TV Gazeta Duplicação da BR-101 no Espírito Santo Um dos principais pontos desde o início da atuação da Ecovias 101 na rodovia é a duplicação de trechos considerados perigosos. Atualmente, 115,92 km já estão duplicados. São eles: Do Km 205,28 ao 208,17 - João Neiva Do Km 215,99 ao 220,37 - Ibiraçu Do Km 257,40 ao 308,20 - Serra Do Km 308,20 ao 347,70 - Vila Velha/ Anchieta Do Km 348,3 ao 357,650 - Anchieta Do Km 363,10 ao 365,30 - Contorno de Iconha Histórico Placa que sinaliza o início do trecho sob concessão da Eco101 na BR-101 em Carapina, na Serra, ES Reprodução/TV Gazeta 2013 - Ecovias iniciou a concessão de 478 quilômetros da BR-101 no Espírito Santo. O trecho começa no entroncamento da rodovia estadual baiana BA-698 à divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro. O primeiro contrato era de 25 anos. 2022 - Em julho de 2022, a empresa desistiu da concessão e solicitou o fim do contrato de forma amigável para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). 2023 - Em maio de 2023, o governo do Espírito Santo desistiu de assumir a gestão da BR-101. O Estado teria que pagar R$ 600 milhões de indenização e R$ 350 milhões de dívidas da empresa junto ao BNDES, totalizando R$ 950 milhões. 2023 - O governo federal autorizou uma nova licitação para a rodovia. 2024 - O Tribunal de Contas da União (TCU) validou o documento que atualizava o contrato de duplicação da BR-101 no Espírito Santo. Ainda em 2024, um acordo com a União liberou a Ecovias de duplicar 150 km da rodovia e foi anunciado o novo processo de repactuação da rodovia. Quase 150 km da BR-101 vão ficar sem duplicação no ES Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo

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Thu, 26 Jun 2025 21:24:36 -0000 -


Agência Nacional de Aviação Civil proibiu companhia de aumentar operações no Brasil enquanto a empresa não fizer adequações a normas para funcionamento no país. Boeing 737-887, da companhia Aerolíneas Argentinas, decola no aeroporto Jorge Newbery, em Buenos Aires, na Argentina. Reuters A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aplicou uma medida administrativa contra a empresa Aerolíneas Argentinas após apontar uma série de falhas no cumprimento de regras, que, depois de notificação, não foram corrigidas pela companhia aérea A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (26). A medida cautelar impõe as seguintes proibições à companhia: proibição de implantar novas bases de operação no Brasil, vedação ao aumento de frequências de voos em cinco aeroportos onde a empresa opera atualmente: Brasília (DF), Galeão (RJ), Salvador (BA), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC). A empresa, no entanto, poderá manter as bases operacionais já autorizadas e as frequências vigentes. Segundo a Anac, a ação tem caráter provisório, sem prazo determinado, e será mantida "até que o operador aéreo regularize sua situação quanto à solução das não conformidades que levaram à aplicação da presente providência acautelatória, sem prejuízo da adoção de novas medidas, caso se entendam necessárias". O g1 buscava contato com a Aerolíneas Argentinas até a última atualização desta reportagem.

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Thu, 26 Jun 2025 20:32:15 -0000 -


Sorteio será realizado neste sábado (28), a partir das 20h. Premiação não vai acumular: leva a bolada quem acertar a maior quantidade de números. Quina de São João Marcello Casal jr/Agência Brasil O prêmio para o concurso 6.760 da Quina de São João aumentou para R$ 250 milhões, informou a Caixa Econômica Federal nesta quinta-feira (26). Esse é o maior valor da história do concurso especial. Inicialmente, o prêmio estimado era de R$ 230 milhões. O sorteio da 15ª edição da Quina de São João será realizado neste sábado (28), a partir das 20h. As apostas podem ser feitas até as 18h do dia do sorteio em casas lotéricas ou no portal e no aplicativo Loterias Caixa. Assim como nos outros concursos especiais, o prêmio não acumula: leva a bolada quem acertar a maior quantidade de números. Caso nenhum apostador acerte na faixa principal, o prêmio será dividido entre os acertadores de 4 números — e assim por diante, conforme a regra da modalidade. Desde 19 de junho, todas as apostas feitas para a Quina são exclusivas para o concurso especial. O preço da aposta com 5 números é de R$ 2,50. Quanto mais números marcados, maior o preço da aposta. (leia mais abaixo) LEIA TAMBÉM Mega-Sena, concurso 2.877: prêmio acumula e vai a R$ 130 milhões Fed mantém juros dos EUA na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano, de olho no efeito Trump EUA x China: qual economia é mais forte? Compare gigantes que travam guerra comercial Como apostar O apostador deve escolher de 5 a 15 números dentre os 80 disponíveis no volante. Caso prefira, é possível deixar que o sistema escolha os números por meio da Surpresinha. Ganha prêmios quem acertar dois, três, quatro ou cinco números. Os jogadores também podem optar por apostar em grupo, por meio do bolão. O preço mínimo é de R$ 12,50 e cada cota não pode ser inferior a R$ 3,50. Nos canais digitais, o valor mínimo de compra é de R$ 20. Há ainda a opção de comprar uma cota dos bolões organizados pelas unidades lotéricas. Neste caso, poderá ser cobrada uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota. Rendimento Segundo a Caixa Econômica Federal, caso um único apostador leve os R$ 250 milhões e aplique na poupança, ele terá um rendimento de R$ 1,7 milhão no primeiro mês. Probabilidade de ganhar na Quina Como funciona a Quina

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Thu, 26 Jun 2025 19:36:25 -0000 -


Carro da marca de smartphones tem 0 a 100 km/h mais rápido que um Porsche 911 GT3, visual que lembra Ferrari Purosangue e é capaz de rodar 835 quilômetros com apenas uma carga. Xiaomi YU7 divulgação/Xiaomi A fabricante chinesa de veículos elétricos e smartphones Xiaomi precificou nesta quinta-feira (26) seu novo SUV elétrico YU7 a partir de 253.500 iuanes (cerca de US$ 35.364), quase 4% abaixo do Model Y da Tesla, intensificando o desafio à empresa norte-americana no maior mercado automotivo do mundo. O modelo básico do YU7 custa 10.000 iuanes a menos do que o preço inicial do Model Y da Tesla na China, com os modelos de gama superior YU7 Pro e YU7 Max custando 279.900 e 329.900 iuanes, respectivamente. O Xiaomi YU7 impressiona pelo porte. Com cinco metros de comprimento, dois de largura, 1,6 metro de altura e três metros de entre-eixos, ele é um SUV de grandes dimensões. A distância entre os eixos é 30 centímetros maior que a do Toyota Corolla, por exemplo. Xiaomi YU7 por fora Xiaomi YU7 por fora YU7 por fora YU7 por fora YU7 por fora YU7 por fora O Xiaomi YU7 também pode ser comparado, visualmente, à lateral da Ferrari Purosangue, recentemente adquirida por Neymar. As semelhanças vão além do perfil esportivo, incluindo o design em estrela das rodas com pinças de freio amarelas, as maçanetas embutidas nas portas e a inclinação traseira do SUV. As principais diferenças estão nas lanternas e na linha que contorna a parte superior da caixa de roda traseira. Xiaomi YU7 (esquerda) e Ferrari Purosangue (direita) Initial plugin text Por dentro, o Xiaomi YU7 adota o estilo minimalista típico dos carros chineses, ocultando todos os botões físicos e concentrando os comandos em uma central multimídia de 16,1 polegadas. O destaque do interior é o painel de instrumentos, com 43,4 polegadas distribuídas em uma tela fina que se estende por toda a base do para-brisa. Há ainda um display de projeção de informações no para-brisa voltado ao motorista, além de duas telas adicionais para os passageiros traseiros. No total, são cinco telas diferentes, incluindo o HUD. LEIA MAIS Tesla lança táxi robô em teste nos EUA Carro elétrico pode ser carregado no poste? Especialistas alertam para os perigos dessa prática Omoda E5 é mais um SUV chinês elétrico, mas ataca faixa de preço com poucos rivais; veja teste Xiaomi YU7 por dentro Xiaomi YU7 por dentro Acelera mais rápido que Porsche 911 GT3 O Xiaomi YU7 está disponível em três versões com diferentes configurações, sendo a mais potente a YU7 Max AWD. Essa versão conta com dois motores elétricos que, juntos, entregam 691 cv e 88,3 kgfm de torque, acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 3,2 segundos — desempenho superior ao do Porsche 911 GT3, que faz o mesmo em 3,4 segundos. Apesar de não ter o mesmo desempenho em aceleração, a versão de entrada do YU7 é a que oferece maior autonomia: até 835 quilômetros com uma bateria de 96,3 kWh. O modelo é compatível com carregadores ultrarrápidos, podendo ir de 10% a 80% de carga em apenas 12 minutos, o que permite recuperar cerca de 620 quilômetros em 15 minutos. Para uma condução cotidiana mais segura, o SUV é equipado com 12 sensores ultrassônicos, 11 câmeras de alta definição, um radar frontal e um sistema LiDAR instalado no teto. Esses recursos permitem ao veículo identificar com precisão carros, motos, pedestres e outros objetos na via, contribuindo para uma direção mais segura e com recursos de autonomia. O YU7 conta com oito microfones distribuídos pelo interior do veículo, permitindo que todos os ocupantes utilizem comandos de voz. O sistema é projetado para evitar interferências entre os comandos, mesmo quando pessoas próximas falam simultaneamente. Xiaomi YU7 vende 200 mil unidades em minutos A Xiaomi começou a receber pedidos para todos os três modelos na noite de quinta-feira, atingindo 200.000 pedidos em 3 minutos após o início da venda. O Model Y da Tesla, que foi o SUV mais vendido da China em maio, custa a partir de 263.500 iuanes na China. A Xiaomi disse que fará parceria com a BYD, a GAC Toyota e a Zhengzhou Nissan para construir um ecossistema que conecte humanos, casas e carros. O presidente-executivo e fundador da Xiaomi, Lei Jun, disse que quer que o YU7 compita com o Model Y e os analistas dizem que ele tem potencial para ser bem-sucedido.  "O YU7 servirá como um teste inicial para saber se a Xiaomi pode ampliar seu apelo para além dos primeiros usuários e entusiastas da tecnologia para se tornar um participante sério no segmento de veículos elétricos para o mercado de massa", disse Rosalie Chen, analista sênior da Third Bridge. O YU7 é o segundo carro da Xiaomi desde que a empresa sediada em Pequim entrou no setor automobilístico no ano passado com seu sedã elétrico esportivo SU7, que foi inspirado no estilo da Porsche e tinha preço abaixo do Model 3 da Tesla. Desde dezembro, o SU7 tem superado o Model 3 da Tesla na China em uma base mensal. Em março, a Xiaomi aumentou sua meta de entregas de veículos elétricos este ano para 350.000, em comparação com ao objetivo anterior de 300.000 unidades. g1 testou: a primeira Tesla Cybertruck que veio para o Brasil

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Thu, 26 Jun 2025 19:00:13 -0000 -


No acumulado do ano, as contas registraram um superávit de R$ 32,2 bilhões, o melhor resultado desde 2022. Pagamento menor de sentenças judiciais colaborou para o saldo. As contas do governo registraram um déficit primário de R$ 40,6 bilhões em maio, informou Tesouro Nacional nesta quinta-feira (26). 🔎 O déficit primário ocorre quando as receitas com tributos e impostos ficam abaixo as despesas do governo. Se as receitas excedem as despesas, o resultado é um superávit primário. Esses valores não englobam os juros da dívida pública. O resultado representa uma melhora em comparação com maio do ano passado, quando foi registrado um déficit de R$ 60,4 bilhões (corrigido pela inflação). Apesar do déficit, esse também foi o melhor resultado para o mês de maio desde 2021, quando foi contabilizado um saldo negativo de R$ 26,6 bilhões (valor corrigido pelo IPCA). Contas do governo registram déficit de R$ 31,67 bilhões em fevereiro 📈 Os números mostram que o crescimento da arrecadação, recorde para o mês, contribuiu para a melhora das contas públicas, uma vez que a receita líquida do governo (após transferências a estados e municípios) cresceu 2,8% em termos reais em maio, atingindo R$ 178,8 bilhões. 📈 Ao mesmo tempo, também foi registrado recuo de gastos no mês passado, na comparação com o mesmo período de 2024, o que também contribuiu para a melhora das contas do governo. As despesas totais somaram R$ 219,4 bilhões em maio, com uma queda real de 7,6%. Moedas de real; dinheiro. Bruno Domingos/ Reuters Acumulado do ano No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, as contas do governo registraram um superávit de R$ 32,2 bilhões, segundo dados oficiais. Comparado ao mesmo período do ano passado, quando foi registrado um déficit de R$ 28,7 bilhões, houve uma melhora nas contas. Esse também foi o maior saldo positivo para o primeiro trimestre desde 2022, quando foi contabilizado um superávit de R$ 48,2 bilhões. A melhora no resultado das contas do governo no primeiro trimestre também está relacionada à redução no pagamento de precatórios (sentenças judiciais), que somaram R$ 30,8 bilhões. Em 2024, os valores de precatórios se concentraram em fevereiro. Neste ano, ainda não houve concentração desses pagamentos. O Tesouro Nacional informou que a melhora nas contas do governo refletia a "diferença no cronograma de pagamentos dos precatórios entre os exercícios de 2024 e 2025". 📈 Nos cinco primeiros meses deste ano, houve um aumento real de 3,3% na receita líquida, após as transferências constitucionais a estados e municípios, totalizando R$ 968,6 bilhões. 📈 Ao mesmo tempo, as despesas totais do governo somaram R$ 936,4 bilhões de janeiro a maio deste ano, com uma queda real de 3,3% no período. Meta fiscal 🔎 Para este ano, a meta é zerar o déficit das contas, que totalizou R$ 43 bilhões em 2024. Pelas regras do arcabouço fiscal, o governo pode ter um déficit de até 0,25% do PIB sem que o objetivo seja formalmente descumprido, o equivalente a cerca de R$ 31 bilhões. Para fins de cumprimento da meta fiscal, também são excluídos outros R$ 44,1 bilhões em precatórios, ou seja, decisões judiciais.

G1

Thu, 26 Jun 2025 17:32:11 -0000 -


Novo relatório da Oxfam mostra que a elite global concentrou US$ 33,9 trilhões (cerca de R$ 185 trilhões) em uma década, enquanto 3,7 bilhões de pessoas sobrevivem com apenas R$ 45 por dia. Comunidades da Vila Andrade contrastam com o luxo de mansões do Panamby, na Zona Sul de SP Celso Tavares/G1 Enquanto cerca de 3,7 bilhões de pessoas continuam lutando para sobreviver com menos de US$ 8,30, o equivalente a R$ 45, o 1% mais rico do planeta viu sua fortuna crescer como nunca: mais de US$ 33,9 trilhões (cerca de R$ 185 trilhões) foram acumulados desde 2015. Esse valor seria suficiente para acabar com a pobreza global por 22 vezes, segundo a Oxfarm, organização internacional dedicada ao estudo das desigualdades. A conclusão está no novo relatório "Do Lucro Privado ao Poder Público: Financiando o Desenvolvimento, Não a Oligarquia", publicado nesta terça-feira (25), há poucos dias maior conferência internacional sobre financiamento do desenvolvimento da última década, em Sevilha, na Espanha. Segundo a organização, a riqueza de apenas 3 mil bilionários cresceu US$ 6,5 trilhões (R$ 35,4 trilhões) nesse período e já representa 14,6% de todo o PIB global. Entre os anos de 1995 e 2023, a riqueza privada global saltou US$ 342 trilhões (R$ 1,86 quatrilhão) — oito vezes mais do que o que os governos conseguiram acumular como riqueza pública, que subiu apenas US$ 44 trilhões (cerca de R$ 239,8 trilhões). “Essa concentração extrema de riqueza está sufocando os esforços para acabar com a pobreza”, afirma Amitabh Behar, diretor executivo da Oxfam Internacional. P Para Behar, os últimos anos mostram que os interesses de uma minoria extremamente rica têm sido colocados acima das necessidades da maioria da população mundial. O relatório também revela que governos de países ricos estão promovendo os maiores cortes já registrados na ajuda humanitária e ao desenvolvimento. Apenas os países do G7, responsáveis por cerca de 75% da ajuda oficial global, planejam reduzir os repasses em 28% até 2026, em relação a 2024. Esses cortes podem ter consequências devastadoras, alerta a Oxfam. Segundo projeções do relatório, a diminuição no financiamento pode resultar na morte de até 2,9 milhões de pessoas até 2030, apenas por causas relacionadas ao HIV/AIDS. Além disso, 60% dos países mais pobres estão quase quebrando por causa das dívidas. Muitos estão pagando mais aos seus credores, que são privados e se recusam a negociar, do que gastam em escolas e hospitais. Apesar desse cenário desanimador, a população global mostra apoio massivo a uma mudança de rota. Uma pesquisa realizada em 13 países, incluindo Brasil, Canadá, França, Índia, África do Sul e Estados Unidos, apontou que 9 em cada 10 pessoas defendem a taxação dos super-ricos como forma de financiar serviços públicos e ações contra a crise climática. A Oxfam defende que está mais do que na hora de mudar o modelo atual, que favorece grandes investidores, o chamado “consenso de Wall Street”. Segundo a ONG, essa estratégia falhou: trouxe pouco dinheiro de verdade, aumentou a desigualdade e prejudicou países mais vulneráveis. “Os países ricos colocaram Wall Street no volante do desenvolvimento global. Está na hora de tirar esse modelo do caminho e colocar o interesse público como prioridade”, disse Amitabh Behar, diretor-executivo da Oxfam Internacional. A Oxfam propõe que os governos adotem uma nova abordagem no financiamento do desenvolvimento, com foco em políticas públicas e redução das desigualdades. Entre as medidas sugeridas estão: Criar alianças entre países para enfrentar a desigualdade; Deixar de apostar tanto no setor privado e investir em serviços públicos; Cobrar impostos dos ultrarricos; Reformar o sistema de dívidas globais; E ir além do PIB para medir o que realmente importa. Segundo Behar, "trilhões de dólares estão aí, mas concentrados nas mãos de poucos. Os governos precisam ouvir o que o mundo está pedindo: taxar os ricos e investir no que realmente importa, como saúde, educação e energia limpa". As propostas citadas no relatório vão ser apresentadas oficialmente no dia 30 de junho, na Espanha, durante a 4ª Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento, com a presença de mais de 190 países. 34% dos brasileiros vivem em trechos de ruas sem nenhuma árvore, aponta IBGE Selic a 15%: o que muda no seu bolso

G1

Thu, 26 Jun 2025 16:18:19 -0000 -


Resultado é novo recorde para o mês na série histórica e representa um crescimento real de 7,7% em relação ao observado no mesmo mês do ano passado. Haddad e Lula durante promulgação da reforma tributária CLÁUDIO REIS/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO A arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e outras receitas totalizou R$ 230,2 bilhões em maio deste ano, informou a Receita Federal nesta quinta-feira (26). O resultado representa um crescimento real (já descontado a inflação) de 7,7% em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando o governo conseguiu arrecadar R$ 202,97 bilhões. O número também renova a maior arrecadação já registrada para meses de maio desde o início da série histórica, iniciada em 1995. Essa foi a primeira divulgação dos dados de arrecadação deste ano, por conta da greve dos servidores enfrentada pelo Fisco. No acumulado de janeiro a maio, a arrecadação do governo federal totalizou R$ 1,2 trilhão, uma alta real de cerca de 4% em comparação aos cinco primeiros meses do ano passado, quando somou R$ 1,1 trilhão. Segundo a Receita Federal, o desempenho positivo foi influenciado pela atividade macroeconômica, pela maior arrecadação do Imposto de Renda sobre ganhos de capital — que, por sua vez, é influenciado pelo aumento da taxa básica de juros (Selic) nos últimos meses — e pelo desempenho dos tributos do comércio exterior. Nesse último caso, de acordo com o coordenador de previsão e análise da Receita Federal, Marcelo Gomide, há três fatores que reforçam esse desempenho positivo: o maior volume de importações, a taxa de câmbio média mais alta e o avanço das alíquotas médias em relação ao Imposto de Importação (II) e ao Imposto de Produtos Importados (IPI) vinculado. "Isso não significa que a gente aumentou as alíquotas dos produtos, mas que, na cesta de comparação, os contribuintes estão preferindo comprar produtos que estão sendo taxados a alíquotas mais altas", afirmou Gomide, durante entrevista a jornalistas nesta quinta-feira. O Fisco também destacou que, diferente do ano passado, não houve nenhum fator atípico — ou seja, fora do comum — que tenha influenciado a arrecadação. "No ano passado, tivemos o imposto de renda sobre os rendimentos de capital, decorrente da tributação de fundos exclusivos, e também tivemos a postergação do pagamento de tributos para os contribuintes do Rio Grande do Sul", explicou o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros do Fisco, Claudemir Malaquias. Em derrota para o governo, Câmara aprova derrubada de decretos que elevam IOF Os efeitos do IOF Segundo os auditores fiscais da Receita, ainda não é possível saber exatamente quanto o governo deixará de arrecadar após a derrubada do decreto que aumentava a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Na noite da véspera, o Senado derrubou três decretos presidenciais que mudavam a cobrança do IOF, confirmando a decisão tomada mais cedo pela Câmara dos Deputados. A perda de arrecadação deste ano era estimada em R$ 10 bilhões. A medida impôs uma derrota expressiva ao governo. Segundo o Ministério da Fazenda, sem o IOF mais alto, será necessário ampliar o bloqueio de gastos no Orçamento de 2025 para evitar o descumprimento da meta fiscal. De acordo com Malaquias, do Fisco, a área jurídica da Receita e do Ministério da Fazenda ainda precisarão fazer uma análise do decreto — que ainda deve ser promulgado — para avaliar quais os efeitos da decisão. "Assim que sair o decreto legislativo, vamos fazer a aferição precisa da arrecadação entre o período que [o decreto] vigorou e o que vai deixar de vigorar. Só aí teremos os efeitos precisos do impacto da decisão", afirmou, reforçando que o esperado é que a estimativa de arrecadação vai diminuir.

G1

Thu, 26 Jun 2025 14:06:08 -0000 -


Montante representa recorde de valor reservado a pagamento de emendas em 2025. Cobrada por parlamentares, medida não foi suficiente para evitar derrubada de decretos do IOF. Plenário da Câmara dos Deputados Bruno Spada/Câmara dos Deputados Em um dia de reveses políticos no Congresso, o governo federal acelerou a liberação de emendas parlamentares. Segundo dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop), somente nesta quarta-feira (25) o Executivo reservou mais de R$ 1 bilhão para o pagamento das indicações de senadores e deputados ao Orçamento. Este foi o maior salto no montante reservado para emendas parlamentares ao longo de 2025. No entanto, não foi suficiente para evitar a noite de derrotas no Congresso (leia mais aqui). 💰Até o momento, ainda de acordo com o Siop, o governo já empenhou mais de R$ 1,924 bilhão para o pagamento de emendas. O montante efetivamente pago é, no entanto, menor: cerca de R$ 465 milhões. 💸A maior parte dos valores reservados pelo governo (R$ 1,92 bilhão) ao longo do ano é de emendas individuais (impositivas e indicadas por um único parlamentar). 💵Uma fatia menor (cerca de R$ 4 milhões) corresponde às emendas de bancada (também impositivas, mas definidas em conjunto pelos representantes de cada estado). Um dia antes da liberação recorde de 2025, a Secretaria de Relações Institucionais havia divulgado que cerca de 1,78% do total de emendas aprovadas pelo Congresso haviam sido empenhados, o que representa quase R$ 897 milhões. A pasta responsável pela articulação política do governo também informou que, naquela ocasião, R$ 408 milhões em emendas já haviam sido efetivamente pagos. No intervalo de um dia, portanto, o governo mais do que dobrou a reserva de dinheiro para pagar emendas. Os recursos foram destravados em meio ao avanço da Câmara e do Senado contra medidas econômicas do Palácio do Planalto. No fim da noite de terça (24), quando menos de R$ 900 milhões em emendas estavam reservados, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que a Casa votaria no dia seguinte uma proposta para derrubar decretos do governo Lula que elevaram as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A decisão, que pegou o Planalto de surpresa, desencadeou uma série de reuniões e articulações do governo para tentar barrar a análise do projeto. Nada surtiu efeito. E, ao longo desta quarta, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), também decidiu incluir a proposta na agenda de votações da Casa. Derrota histórica escancara insatisfação Em derrota para o governo, Câmara aprova derrubada de decretos que elevam IOF O resultado foi uma derrota histórica para o governo Lula no Congresso. Em um intervalo pequeno, as duas Casas aprovaram a derrubada de três decretos editados para aumentar o IOF. Na Câmara, a derrota foi consolidada com 383 votos a favor da derrubada dos decretos e apenas 98 contrários. Do total de votos, 242 vieram de partidos com ministérios no governo. Do lado do Senado, a articulação política do Planalto evitou o registro nominal de votos e a derrubada dos decretos foi aprovada de forma simbólica. Parlamentares têm avaliado que há um atraso do governo na liberação de emendas em 2025. A insatisfação, que abrange tanto senadores quanto deputados, foi um dos fatores apontados pelos congressistas para a noite de derrotas do Planalto. Para este ano, o Congresso aprovou mais de R$ 50 bilhões em emendas parlamentares – recursos direcionados por deputados e senadores para suas bases eleitorais. A maior parte é de emendas individuais (R$ 24,7 bilhões). Diante das críticas, o governo tem justificado que houve mudanças no rito de liberação e pagamento de emendas, atendendo a decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). A Secretaria de Relações Institucionais argumenta que o atraso na aprovação do Orçamento de 2025 também contribuiu para a demora.

G1

Thu, 26 Jun 2025 13:40:56 -0000 -


Ao mesmo tempo em que mostra resistência a cortar gastos, Congresso Nacional também pode onerar mais o consumidor ao elevar o custo da conta de luz. Pelos cálculos de entidades, a queda dos vetos do presidente Lula vai custar para os consumidores R$ 195 bi até 2050. A derrubada de decretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que aumentavam o IOF, imposto sobre empréstimos e operações de câmbio, pelo Congresso Nacional nesta quarta-feira (25), escancara a dificuldade do governo de emplacar um equilíbrio das contas públicas por meio da alta de tributos. 🔎 Analistas ouvidos pelo g1, contudo, são unânimes em dizer que o governo precisa reformar despesas obrigatórias para tentar manter previsibilidade sobre as contas públicas nos próximos anos e evitar um "apagão". 🔎Essa mesma estratégia poderia ajudar a conter uma disparada da dívida pública — que teria o efeito de aumentar ainda mais a taxa de juros cobrada pelos bancos nas operações de crédito. As propostas de cortes de gastos envolvem: vinculações de gastos previdenciários e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) ao salário-mínimo; vinculação de saúde e educação ao crescimento das receitas; benefícios fiscais a segmentos e setores da sociedade; emendas parlamentares e aportes a empresas estatais. Como antecipou o blog do jornalista Valdo Cruz, o relatório da Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado, divulgado nesta terça-feira (24), também mostrou que só reformas estruturais salvam o Brasil de enfrentar uma grave crise fiscal em 2027 e um 2026 no mínimo desafiador, cumprindo a meta fiscal deste ano batendo na trave. ➡️ Entenda o aumento do IOF: A equipe econômica anunciou, no fim de maio, um decreto presidencial que elevou o IOF incidente sobre operações de crédito, principalmente para empresas. A medida também abrangeu câmbio e seguros e investimentos. Diante da pressão, o governo revogou alguns dos atos. Ainda assim, a proposta sofreu forte resistência e acabou barrada pelo Congresso, algo inédito. ➡️Veja a seguir mais detalhes do que dizem os especialistas sobre: A necessidade de bloqueio adicional nas contas O risco de paralisia da máquina pública As propostas para cortes de gastos 'Jabutis' na conta de luz no Congresso Miriam Leitão: Impasse do IOF pode parar no STF Bloqueio adicional ➡️Sem o decreto do IOF, as regras das contas públicas estabelecem a necessidade de um bloqueio adicional, ou de um aumento de arrecadação para compensar a perda desses recursos. ➡️Isso porque esse dinheiro é necessário para tentar atingir a meta de zerar o déficit nas contas do governo neste ano — com um intervalo de tolerância (de até R$ 31 bilhões) e exclusão de parte dos precatórios previstos. ➡️O valor dessa perda é calculado em R$ 10 bilhões pelo governo, mas pode superar essa cifra, segundo especialistas. A estratégia para atingir a meta deste ano ainda não foi anunciada pela área econômica. "A gente sabe o que vai acontecer agora. A questão é muito concreta: a derrubada desse decreto do IOF significa contingenciamento imediato de R$ 12 bilhões a mais [...]. O que que nós vamos cortar: programa social, cortar da educação, cortar da saúde, cortar do Minha Casa, Minha Vida", declarou nesta quarta o líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ). Voltar ao menu. Paralisia da máquina pública Enquanto o governo se debruça sobre o orçamento de 2025, buscando uma estratégia para fechar os cálculos no curto prazo, avaliações de especialistas em contas públicas revelam que um problema muito maior se aproxima: a paralisia da máquina pública nos próximos anos, ou melhor, o temível "apagão". Isso está relacionado com a regra do arcabouço fiscal, a norma para as contas públicas proposta pela equipe econômica do presidente Lula em 2023, e aprovada naquele ano pelo Legislativo, que fixa um teto para a maior parte das despesas orçamentárias - que não podem crescer acima de 2,5% ao ano (acima da inflação). ➡️Nesse caso, não adianta o governo elevar a arrecadação para ajustar as contas públicas. Sem cortes de gastos obrigatórios, que só podem ser feitos por meio de reformas enviadas ao Congresso Nacional, os chamados "gastos livres" ficarão com valores decrescentes nos próximos anos — e terão as cifras zeradas a partir de 2027. A explicação é que os gastos obrigatórios, que têm regras específicas fixadas em leis, continuarão crescendo nos próximos anos — mesmo considerando o alívio trazido pelo pacote de cortes de gastos do fim de 2024. Com isso, as despesas obrigatórias avançarão progressivamente sobre o espaço para gastos livres do governo. Entre os gastos livres, cujo espaço cairá ano a ano, estão: investimentos em infraestrutura, alguns tipos de emendas parlamentares, verbas para a defesa agropecuária, bolsas do CNPq e da Capes, emissão de passaportes, fiscalização ambiental e do trabalho escravo, e o Farmácia Popular. ➡️A avaliação de economistas ouvidos pelo g1 é que, sem cortes de gastos, o cenário de restrições para 2026 — marcado por eleições para deputados, senadores e presidente da República — será de fortes restrições (pois haverá menos recursos para os gastos livres). ➡️E, em 2027, o próprio governo admite que pode haver uma paralisia do Estado, sem espaço para investimentos, ações importantes do governo e até mesmo dinheiro para pagar despesas básicas, como água e luz dos ministérios, levando a uma mudança do arcabouço fiscal, a regra para as contas públicas. Câmara derruba aumento do IOF proposto pelo governo Jornal Nacional/ Reprodução Voltar ao menu. Cortes de gastos Em maio, a economista Zeina Latif, sócia da Gibraltar Consulting, afirmou ao g1 que o governo teria de ter "abraçado" antes uma agenda com medidas mais agressivas de contenção de despesas obrigatórias desde o início do governo, envolvendo mudanças de leis pelo Congresso Nacional. "Não é uma coisa que você consegue rapidamente tirar da cartola. Eu não vejo espaço para grandes contenções, acaba batendo mesmo em emendas parlamentares, eu não consigo avaliar o quanto. Mas é inevitável [uma agenda de contenção de despesas obrigatórias]", acrescentou Zeina Latif, na ocasião. Também naquele momento, Bruno Funchal, CEO da Bradesco Asset Management, ex-secretário do Tesouro Nacional na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou que a grande reforma fiscal que o governo precisa fazer é reduzir os gastos obrigatórios para trazer previsibilidade à trajetória das despesas e ao endividamento público. Ele cita como foco as despesas previdenciárias, o formato de correção do salário mínimo (que sobe acima da inflação, pressionando gastos obrigatórios); os mínimos constitucionais de saúde e educação e uma reforma administrativa. O mesmo diagnóstico foi divulgado em estudo publicado pelo Banco Mundial. A instituição divulgou um conjunto de propostas para que as contas públicas voltem ao azul nos próximos anos, contendo o crescimento do endividamento brasileiro e da taxa de juros cobrada pelo mercado financeiro, além de promover uma agenda que engloba "desafios ambientais". "A rígida estrutura de gastos do Brasil, com grandes alocações para o pagamento de aposentadorias e salários de servidores públicos, impõe desafios. Aumentos automáticos de custos nos principais programas, especialmente nas aposentadorias e pensões pagas a idosos (devido à transição demográfica e à indexação de benefícios), criam pressões fiscais contínuas que dificultam a adesão à regra fiscal de 2023 [arcabouço fiscal]", avaliou o Banco Mundial. Entre as medidas sugeridas pelo Banco Mundial, estão: ➡️Desvincular as despesas obrigatórias dos aumentos das receitas e do salário mínimo Com isso, os benefícios assistenciais (BPC) e previdenciários (benefícios e pensões) cresceriam menos do que o salário mínimo, reduzindo os gastos públicos. ➡️Desvincular as despesas de saúde e educação ao comportamento das receitas Com a medida, os gastos mínimos em saúde e educação não subiriam mais de acordo com a arrecadação, o que poderia gerar perda de centenas de bilhões de reais aos setores nos próximos anos. ➡️Reforma administrativa com regras para servidores: Proposta contempla redução dos salários iniciais em 20%, em média; a adoção de prazos mais longos para progressões na carreira; mudança nas políticas de contratação para redução de privilégios no setor público; introdução de práticas de gestão de recursos humanos mais orientadas aos resultados; ajuste dos salários dos atuais servidores apenas pela inflação e redução do número de carreiras. ➡️Nova reforma da previdência e assistência social Estudo propõe um valor mínimo da aposentadoria contributiva proporcional aos anos de contribuição; a definição de um valor inferior ao das aposentadorias contributivas para o BPC; a consolidação do BPC com pensões rurais para simplificar a administração e garantir proteção mínima universal aos idosos; a eliminação de diferenças "injustificadas" nas idades de aposentadoria (por gênero, local, profissão). ➡️Fiscalização maior do Bolsa Família Com maior fiscalização é possível impedir que os moradores do mesmo domicílio se dividam em mais de um grupo familiar para receber vários benefícios. ➡️Reforma do seguro-desemprego e abono salarial Proposta é que as contas individuais do FGTS sejam utilizadas como primeira linha de financiamento para pedidos de assistência ao desemprego. Já o abono salarial, pela proposta, deveria ser direcionado às famílias de renda baixa, o que economizaria até 0,2% do PIB. ➡️Ampliar a base dos contribuintes do Imposto de Renda Essa medida seria o contrário do que vem propondo o governo federal (com a isenção de até R$ 5 mil). Estudo propõe reduzir isenções que beneficiam os mais ricos, voltando a taxar lucros e dividendos (que tem alto potencial de arrecadação), assim como diminuir isenções e deduções voltados principalmente para os mais ricos (aposentadorias por idade e invalidez, indenizações e deduções em saúde e educação), além de uma alíquota maior (acima da atual, de 27,5%) para os mais ricos. Voltar ao menu. 'Jabutis' na conta de luz Ao mesmo tempo em que mostra resistência a cortar gastos, o Congresso Nacional também pode onerar mais o consumidor ao elevar o custo da conta de luz. Na semana passada, o Legislativo derrubou parte dos vetos do presidente Lula a um projeto cujo objetivo inicial era o de estimular a geração de energia eólica gerada em alto-mar, com maior capacidade devido à força do vento. Sem acordo com o Congresso, a queda dos vetos a "jabutis elétricos" será repassada para a conta de luz de consumidores. 🔎Os chamados 'jabutis' são artigos que não correspondem ao tema original do texto e foram inseridos pelos parlamentares durante a tramitação. ▶️Os trechos da proposta retomados na lei por deputados e senadores, que agora passam a valer, podem provocar aumento de 3,5% na conta de luz para os consumidores. Pelos cálculos de entidades do setor elétrico, a queda dos vetos em sessão do Congresso vai custar para os consumidores R$ 195 bilhões até 2050, elevando a conta de energia dos brasileiros em 3,5%. A equipe técnica do governo fez novas contas e chegou a um valor maior, de R$ 525 bilhões. Voltar ao menu.

G1

Thu, 26 Jun 2025 12:59:50 -0000 -


Esse resultado corresponde à terceira e última estimativa do Departamento de Comércio. Antecipação de compras para evitar o tarifaço de Donald Trump derrubou o PIB em quase 5 pontos percentuais. Trump anuncia tarifas recíprocas REUTERS/Carlos Barria O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos teve queda de 0,5% em taxa anualizada no primeiro trimestre, após aumentar 2,4% nos últimos três meses de 2024, de acordo com dados do Departamento do Comércio dos EUA. 🔎A taxa anualizada mostra como a economia cresceria em um ano se o ritmo atual for mantido. Essa medida é usada para facilitar a comparação com o crescimento de outros períodos. Esse resultado corresponde à terceira e última estimativa do Departamento de Comércio para o PIB e representa uma piora em relação à leitura anterior, que apontava queda de 0,2%. O dado também contrariou as projeções iniciais dos analistas, que esperavam uma alta de 0,3% no período. Mais recentemente, a expectativa era de que a terceira e última revisão não trouxesse alterações. O desempenho negativo foi impulsionado pelo aumento expressivo nas importações, resultado da tentativa de empresas de antecipar compras e evitar os custos adicionais do tarifaço anunciado pelo presidente Donald Trump. As importações cresceram 37,9%, o maior avanço desde 2020. Sozinho, o fenômeno reduziu o PIB em quase 4,7 pontos percentuais. O consumo das famílias também desacelerou, com alta de apenas 0,5% — bem abaixo dos expressivos 4% registrados no quarto trimestre de 2024. Os gastos do governo federal também caíram, com retração anualizada de 4,6%, a maior desde 2022. Com a suspensão temporária das tarifas por Trump, após a repercussão negativa, o aumento das importações não deve se repetir no segundo trimestre. De acordo com pesquisa da empresa de dados FactSet, economistas projetam uma recuperação do crescimento para 3% no período. Donald Trump completa 100 dias de governo nos EUA Tarifaço mostra resultados ruins Apesar de Trump ver as tarifas como uma ferramenta para aumentar a receita das contas públicas norte-americanas, compensar os cortes de impostos prometidos durante sua campanha e reviver a economia dos EUA, que está em declínio há muito tempo, os indicadores não trazem perspectivas tão otimistas. Na divulgação da primeira preliminar, Trump afirmou que a contração da economia americana "não tem nada a ver" com as suas tarifas sobre importações e que os índices vão prosperar quando elas entrarem em vigor. "Este é o mercado de ações de Biden, não de Trump. Só assumi em 20 de janeiro. As tarifas começarão a valer em breve, e as empresas estão começando a se mudar para os EUA em números recordes. Nosso país prosperará, mas precisamos nos livrar do 'excesso' de Biden", escreveu Trump nas redes sociais. "Isso levará um tempo, não tem NADA A VER COM TARIFAS, apenas que ele nos deixou com números ruins, mas quando o boom começar, será como nenhum outro. SEJAM PACIENTES!!!", completou. Publicação de Donald Trump em seu perfil no Truth Social nesta quarta-feira (30). Reprodução/ Truth Social O presidente americano vem anunciando uma série de tarifas desde que chegou ao cargo. Primeiro, foram taxas a países e produtos específicos. Depois, vieram as chamadas "tarifas recíprocas", que atingiram, de forma abrangente, mais de 180 países e foram pausadas por 90 dias. A repercussão foi ruim desde o início, em especial depois que a disputa escalou contra os chineses.

G1

Thu, 26 Jun 2025 12:50:45 -0000 -


Cotações ao produtor recuaram com início da colheita, em março, mas repasse de preços vai demorar para chegar nos supermercados. Preço do café está caindo no campo. Adobe Stock O preço do café continua subindo para o consumidor, mas no campo as cotações começaram a cair em março, após o início da colheita no Brasil. Na prévia da inflação de junho, o café moído foi o segundo item que mais pesou na inflação do mês, depois da energia elétrica, segundo dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (26). Em relação a maio, o preço do café subiu 2,86%. Mas no acumulado em 12 meses até junho, encareceu 81,6%. Apesar disso, os preços da alimentação no domicílio caíram 0,24% em junho, após oito meses em alta, influenciados pelas quedas do tomate (-7,2%), do ovo de galinha (-7%), do arroz (-3,4%) e das frutas (-2,4%). ☕No campo, a cotação média mensal do café arábica, que é o mais consumido e produzido no Brasil, caiu 17% em junho em relação a fevereiro, quando o preço bateu recorde na série histórica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP) (veja gráfico abaixo). A tendência é de que a queda de preços no campo comece a chegar ao consumidor no segundo semestre, mas de forma lenta e gradual, segundo economistas ouvidos pelo g1. Veja nesta reportagem: como fica o preço ao consumidor; por que as cotações do campo caíram; o que provocou a disparada de preços. Cotação média mensal do café no campo até 25 de junho de 2025. Arte/g1 Preço do café ao consumidor Analistas dizem que o início da queda de preços do café para o consumidor começa este ano, mas tende a ganhar intensidade em 2026, caso não haja problemas na safra. O repasse de preços do campo até o supermercado costuma demorar, explicam. Desde março, porém, a inflação do café já vem diminuindo o ritmo de alta mês a mês, segundo o IBGE. Inflação do café moído na comparação mensal, ou seja, mês em relação a mês imediatamente anterior. Arte/g1 "Existe um tempo entre o processo de colher o café, de secar, de beneficiar, até chegar na mão da indústria para ser torrado, embalado para, só depois, ser distribuído para os mercados", explica Fernando Maximiliano, analista da consultoria StoneX Brasil. A colheita de café no Brasil começou em março e vai até setembro. "Em um horizonte de 60 a 90 dias, a gente pode começar a esperar uma transferência de preço mais expressiva para o consumidor", diz o sócio-diretor da Cogo Inteligência em Agronegócio, Carlos Cogo. "Mas ainda não vamos voltar aos patamares de preços praticados antes do segundo semestre de 2024. É o início de uma recuperação gradual", acrescenta. Maximiliano tem uma avaliação semelhante. Ele afirma que a inflação do café vai começar a cair mês a mês, mas ainda terá alta no acumulado em 12 meses. Ou seja, o produto vai continuar caro, mesmo com o início de um alívio nos preços. Para Cogo, o café só vai baratear mais no supermercado em 2026, ano para o qual se espera um crescimento maior da safra do Brasil. >>>volte ao topo<<< Por que as cotações no campo caíram? As cotações no campo começaram a cair após o início da colheita no Brasil, em março, e com a expectativa de uma melhora na safra dos países do Sudeste Asiático, como o Vietnã e a Indonésia, diz Cogo. A baixa também vem sendo provocada por uma redução do consumo de café no Brasil, puxada pelo encarecimento do produto. A tendência é que o preço da saca vendida pelo produtor continue diminuindo com o avanço da colheita, cujo pico acontece agora em junho e julho. Café robusta x arábica Maximiliano, da StoneX Brasil, detalha que o aumento da safra de café robusta é o principal fator por trás da queda das cotações. Segundo a Conab, a safra atual dessa espécie deve crescer 28% em relação ao ciclo anterior. "As plantações de robusta no Espírito Santo e na Bahia são praticamente todas irrigadas. Então, o clima não foi um problema", diz Maximiliano. Já o desenvolvimento das plantações de arábica foi prejudicado por secas, em um ano em que a colheita já seria naturalmente menor. Com isso, a produção deve cair 6,6% nesta safra em relação à anterior. >>>volte ao topo<<< Por que preço bateu recorde no início do ano? No dia 12 fevereiro deste ano, a cotação diária do café arábica chegou a R$ 2.769,45, um recorde na série histórica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), iniciada em 1996. Já a maior cotação diária do robusta foi atingida em 23 de janeiro, quando bateu R$ 2.102,12. Maximiliano explica que isso aconteceu porque o Brasil exportou mais que o normal em 2024, o que fez o país entrar em 2025 com baixos estoques. "A gente viu a exportação ultrapassando 50 milhões de sacas, em um ano em que a produção não foi tão abundante", diz. Isso aconteceu porque o mundo passou a demandar mais café do Brasil. "Houve problemas na produção do Vietnã e um impacto geopolítico da guerra no Oriente Médio", diz. "Depois que começou a guerra entre o Hamas e Israel, os Huthis, grupo do Iêmen que apoia o Hamas, passaram a atacar navios no Mar Vermelho, região que é a rota do café da Ásia para a Europa", detalha o especialista da StoneX Brasil. Com isso, os europeus passaram a comprar mais café do Brasil. Além disso, no final de 2024, era esperado que entrasse em vigor uma lei europeia que bloqueia exportações de áreas desmatadas, o que fez com que muitas empresas do continente antecipassem importações, diante de incertezas sobre a aplicação da legislação. A implementação da lei acabou sendo adiada para o final de 2025. O preço também aumentou porque a indústria começou a estocar menos café, principalmente depois da disparada das cotações, diz o analista da StoneX Brasil. Além disso, os preços futuros do grão estão menores do que os atuais, o que desincentiva a formação de estoques. >>>volte ao topo<<< 'Café fake': saiba diferenciar café e pó sabor café na prateleira

G1

Thu, 26 Jun 2025 12:12:28 -0000 -


Alimentação e bebidas tem primeira queda em nove meses. Nos últimos 12 meses, a alta acumulada da prévia da inflação é de 5,27%, abaixo dos 5,40% registrados até maio. IPCA-15 desacelera em junho e registra +0,26% O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, aponta que os preços subiram 0,26% em junho. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 5,27%, abaixo dos 5,40% registrados até maio. No acumulado do ano, os preços subiram, em média, 3,06%. Em maio, o índice havia avançado 0,36%. Segundo o IBGE, os principais impactos na prévia da inflação de junho vieram dos grupos Habitação, com alta de 1,08% e contribuição de 0,16 ponto percentual, e Saúde e cuidados pessoais, que subiu 0,29% e teve impacto de 0,04 p.p. Por outro lado, o grupo Alimentação e bebidas registrou sua primeira queda (-0,02%) após nove meses seguidos de alta. ▶️ O resultado do grupo Habitação se deve ao acionamento da bandeira vermelha patamar 1, que impôs uma cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, elevando os preços da energia elétrica. ▶️ No grupo Saúde e cuidados pessoais, o principal fator foi o reajuste nos planos de saúde, que subiram 0,57%. ▶️ No grupo Alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio caiu 0,24% em junho, com destaque para as quedas nos preços do tomate (-7,24%), ovo de galinha (-6,95%), arroz (-3,44%) e frutas (-2,47%). Veja abaixo a variação dos grupos em junho Neste mês, sete dos nove grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram alta: Habitação: 1,08%; Artigos de residência: 0,11%; Vestuário: 0,51%; Transportes: 0,06%; Saúde e cuidados pessoais: 0,29%; Despesas pessoais: 0,19%; Comunicação: 0,02%. Os dois grupos que teveram queda foram: Alimentação e bebidas: -0,02%; Educação: -0,02%. Preço do café sobe 81% ao consumidor em um ano, mas começa a cair no campo O que tem pesado na inflação? A energia elétrica residencial subiu 3,29% em junho e foi o item que mais influenciou o IPCA-15 no mês, com impacto de 0,13 ponto percentual (p.p.). A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou da bandeira vermelha, no patamar 1, para o mês de junho, uma cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kW/h (quilowatt-hora) consumidos. A redução no volume de chuvas e a menor geração por hidrelétricas tornaram necessário o acionamento de usinas termoelétricas, que possuem custo de produção mais alto. Quando a geração se torna mais cara, a cobrança adicional é aplicada automaticamente nas contas de luz. Ainda no grupo Habitação, a tarifa de água e esgoto subiu 0,94%, refletindo reajustes de 9,88% em Brasília, com impacto de 4,43% a partir de 1º de junho. No grupo Vestuário, que registrou alta de 0,51%, destacaram-se os aumentos nas roupas femininas (0,66%) e nos calçados e acessórios (0,49%). O grupo Saúde e cuidados pessoais teve variação de 0,29%, influenciado principalmente pelo reajuste nos planos de saúde, que subiram 0,57%. No grupo Transportes, que variou 0,06%, o resultado reflete a gratuidade concedida aos domingos e feriados no metrô (1,22%) e no ônibus urbano (1,39%) em cidades como Brasília (21,54%) e Belém (11,52%), além da redução tarifária em Curitiba (5,08%) nesses mesmos dias. Os combustíveis registraram queda de 0,69% em junho, após alta de 0,11% em maio. Os recuos foram observados no óleo diesel (-1,74%), etanol (-1,66%), gasolina (-0,52%) e gás veicular (-0,33%). No grupo Alimentação e bebidas, que teve leve queda de 0,02%, a alimentação no domicílio recuou 0,24%, puxada pelas quedas nos preços do tomate (-7,24%), ovo de galinha (-6,95%), arroz (-3,44%) e frutas (-2,47%). Em contrapartida, a cebola (9,54%) e o café moído (2,86%) apresentaram alta. A alimentação fora do domicílio subiu 0,55%, desacelerando em relação a maio (0,63%). O destaque foi o lanche, cuja alta passou de 0,84% para 0,32%. Já a refeição teve aceleração, de 0,49% para 0,60%. Talão de conta de luz Copel Guilherme Pupo

G1

Thu, 26 Jun 2025 12:00:20 -0000 -


A moeda americana recuou 0,99%, cotada a R$ 5,4985. Já a bolsa fechou em alta de 0,99%, aos 137.114 pontos. Câmara derruba aumento do IOF proposto pelo governo O dólar recuou 0,99% nesta quinta-feira (26) e fechou cotado em R$ 5,4985, menor patamar desde outubro. Na mínima, chegou a R$ 5,4912. Já o Ibovespa avançou 0,99%, aos 137.114 pontos. ▶️ No Brasil, o mercado seguiu à espera de uma resposta do governo à derrubada do projeto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Como mostrou o g1, a redução da arrecadação e a resistência do Congresso devem levar a novos cortes no Orçamento. ▶️ A trégua entre Irã e Israel chegou ao terceiro dia, após os países confirmarem o fim do conflito. Investidores esperam que a paralisação seja duradoura e começam a mover o dinheiro para ativos mais arriscados. ▶️ O fim do prazo de suspensão do tarifaço de Donald Trump também se aproxima e retornam as preocupações com a guerra comercial. Washington só tem acordo firmado com o Reino Unido e a ampla taxação pode voltar. ▶️ O mercado também acompanhou mais desdobramentos da pressão sobre o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Nesta quarta-feira, o "The Wall Street Journal" reportou que Trump está ventilando a ideia de trocar o mandante do BC americano antes do fim do mandato de Powell. Os investidores estão preocupados com a autonomia do BC americano. Powell tem sido duramente criticado por Trump, que continua a pedir por cortes, em especial depois que o BC manteve as taxas inalteradas pela 4ª vez consecutiva na semana passada. ▶️ Por fim, investidores analisaram uma série de dados econômicos nos EUA. O principal deles foi a revisão para baixo do PIB americano, consequência direta do tarifaço de Trump. Veja abaixo como esses fatores impactam o mercado. 💲Dólar a Acumulado da semana: -0,48%; Acumulado do mês: -3,84%; Acumulado do ano: -11,02%. 📈Ibovespa Acumulado da semana: -0,58%; Acumulado da semana: 0,00%; Acumulado do mês: +0,06% Acumulado do ano: +13,99%. De olho no IOF O Congresso Nacional derrubou o decreto presidencial que alterava as regras e aumentava a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Desde o início, a proposta enfrentou forte resistência no Legislativo. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), incluiu o projeto na pauta da noite de terça-feira (24) e acelerou sua tramitação. O texto foi aprovado por 383 votos a 98 e, poucas horas depois, confirmado pelo Senado. Segundo a equipe econômica, a derrubada dos decretos deve causar uma redução de R$ 10 bilhões na arrecadação neste ano. Segundo especialistas ouvidos pelo g1, a decisão deve levar o governo a aplicar novos bloqueios e contingenciamentos no Orçamento 2025. Segundo o blog do Camarotti, integrantes do Palácio do Planalto avaliam que a derrota no Congresso foi resultado de uma articulação inédita entre Hugo Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). A avaliação no governo é que essa união fortalece o Legislativo tanto nas negociações com o Planalto quanto diante do Supremo Tribunal Federal. Motta e Alcolumbre, inclusive, planejam comparecer juntos a uma audiência para tratar da liberação de emendas parlamentares. IPCA-15 O IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,26% em junho, abaixo dos 0,36% registrados em maio, segundo dados do IBGE. Em 12 meses, o índice acumula alta de 5,27%, também abaixo dos 5,40% anteriores. A desaceleração foi puxada pela primeira queda no grupo de Alimentação e bebidas (-0,02%) após nove meses consecutivos de alta. Por outro lado, os grupos de Habitação (+1,08%) e Saúde e cuidados pessoais (+0,29%) contribuíram positivamente para o índice. Guerra comercial e pressão no Fed Com a situação no Oriente Médio mais estável, o foco agora se volta para a guerra comercial provocada por Donald Trump. A suspensão de 90 dias do tarifaço está prestes a expirar, e os investidores aguardam possíveis novos acordos por parte dos EUA. 🔎 O mercado avalia que o aumento das tarifas sobre importações pode encarecer os preços ao consumidor e os custos de produção, pressionando a inflação e reduzindo o consumo. Isso pode resultar em uma desaceleração da economia dos EUA e até uma recessão global. Diante desse cenário, as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, continuam no centro das atenções. Na terça-feira, ele reiterou que aguardará novos estudos sobre os possíveis impactos do tarifaço de Trump na inflação dos EUA antes de decidir sobre os rumos da taxa de juros. "Os aumentos de tarifas neste ano provavelmente elevarão os preços e pesarão sobre a atividade econômica", afirmou Powell durante depoimento perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA. Nesta quarta-feira, ele reiterou o discurso ao Senado norte-americano. A postura de Powell tem gerado duras críticas do presidente Donald Trump. Na terça-feira, ele o chamou de “burro” e “teimoso” em publicações nas redes sociais. Nesta quarta-feira, a tensão aumentou. Segundo o jornal "The Wall Street Journal", Trump tem cogitado substituir o comando do Fed antes do fim do mandato de Powell. A possibilidade tem gerado preocupação entre investidores quanto à preservação da autonomia do BC americano. Dados nos EUA O PIB do primeiro trimestre dos EUA caiu 0,5% em taxa anualizada, segundo o Departamento de Comércio. Houve revisão para baixo ante o recuo de 0,2% informados anteriormente. A expectativa era de que a terceira e última revisão não trouxesse alterações. O desempenho negativo foi impulsionado pelo aumento expressivo nas importações, resultado da tentativa de empresas de antecipar compras e evitar os custos adicionais do tarifaço de Trump. Com a suspensão temporária das tarifas por Trump, após a repercussão negativa, o aumento das importações não deve se repetir no segundo trimestre. De acordo com pesquisa da empresa de dados FactSet, economistas projetam uma recuperação do crescimento para 3% no período. Além disso, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram para 236 mil na semana passada. No entanto, o número de pessoas que continuam recebendo o benefício subiu para 1,974 milhão — o maior nível desde 2021 — indicando maior dificuldade dos desempregados em encontrar novas oportunidades. Economistas alertam que, apesar da volatilidade dos dados causada pelo feriado de Juneteenth e pelo início das férias escolares, há sinais claros de enfraquecimento no mercado de trabalho dos EUA. Notas de dólar. Dado Ruvic/ Reuters

G1

Thu, 26 Jun 2025 12:00:15 -0000 -


Relatório aponta equilíbrio entre força econômica e desafios fiscais, e alerta para impacto das eleições de 2026 nas reformas e na confiança do mercado. Logo da Fitch Ratings em seu escritório de Londres. Reuters A agência de classificação de riscos Fitch Ratings anunciou nesta quarta-feira (25), que manteve a nota de crédito do Brasil em ‘BB’, com perspectiva estável, indicando que não há expectativa de mudança no curto prazo. A nota reflete um equilíbrio entre a força da economia brasileira e os desafios fiscais persistentes. Segundo a avaliação da agência, as classificações do Brasil são sustentadas pela: Economia grande e diversificada; Finanças externas sólidas e reservas internacionais robustas; Mercados domésticos profundos, com baixa dependência de dívida em moeda estrangeira. O texto também aponta que "as classificações são limitadas pelo alto e crescente endividamento do governo em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), rigidez orçamentária, baixos indicadores de governança e um crescimento potencial relativamente baixo". "As incertezas fiscais continuam sendo uma fonte de risco macroeconômico mais amplo, tendo se manifestado na recente volatilidade do mercado, e as perspectivas de reformas estruturais para enfrentar os desequilíbrios subjacentes provavelmente só ficarão mais claras após as eleições de 2026", completa o texto da Fitch Ratings. Apesar da redução no déficit primário em 2024 (0,4% do PIB), a queda foi influenciada por receitas pontuais e não representa uma melhora estrutural. A resistência do Congresso a novos impostos, a frustração com a arrecadação e o aumento de gastos têm gerado incertezas no mercado. A Fitch projeta que o déficit total do governo suba para 8% do PIB em 2025, pressionado pelos juros altos e pelo fim dos estímulos fiscais. A dívida pública brasileira alcançou 76,5% do PIB em 2024 e deve continuar subindo, segundo a Fitch. O cenário eleitoral de 2026 pode dificultar medidas de contenção de gastos e favorecer políticas populistas, como subsídios e aumento de benefícios sociais. Mesmo assim, a agência destacou que não espera mudanças drásticas na condução da política econômica, embora o ambiente político possa influenciar a confiança do mercado e o avanço de reformas. A classificação ainda indica um "grau especulativo" — o que, segundo as agências de risco, aponta que o Brasil está menos vulnerável ao risco no curto prazo, mas segue enfrentando incertezas em relação a condições financeiras e econômicas adversas. Em outras palavras, o Brasil não tem o chamado "selo de bom pagador", classificação que sinaliza menor risco de calote para quem investe em títulos do Tesouro Nacional. (saiba mais sobre as notas de crédito abaixo) Veja na imagem abaixo. Veja as notas de crédito do Brasil (ratings) em todas as agências de risco Kayan Albertin/Arte g1 Como funcionam as notas de crédito As agências têm uma longa escala de classificação, com mais de 20 notas. Quanto mais alta a posição, mais eficiente, confiável e robusta é a economia — e menor o seu risco. Há ainda uma divisão em duas "prateleiras" principais: Grau de investimento; Grau especulativo. O grau de investimento é um selo de qualidade que assegura aos investidores um menor risco de calotes. A partir da nota de crédito que determinado país recebeu, os investidores podem avaliar se a possibilidade de ganhos (por exemplo, com juros) compensa o risco de perder o capital investido com a instabilidade econômica local. O grau especulativo surge quando o país perde o selo de bom pagador, porque as agências deixam de dar sua chancela de segurança para um investimento. Nessa situação, é comum que o país perca também possibilidades de investimento. Alguns fundos de pensão internacionais, de países da Europa ou Estados Unidos, por exemplo, seguem a regra de que só se pode investir em títulos de países que estejam classificados com grau de investimento por agências internacionais. "Ter esse selo, portanto, facilita a atração de capital. E à medida que o país recebe mais recursos, ele amplia sua liquidez e sua capacidade de realizar investimentos", explica Alex Nery, professor da FIA Business School. Na história, o único período em que o país obteve selo de bom pagador foi entre os anos 2008 e 2015. A entrada ou saída do grau de investimento é definida pelas agências de risco a partir de fatores como o nível das reservas internacionais, cenário fiscal e estabilidade política. De acordo com analistas de mercado, historicamente, um país que perde o selo de bom pagador costuma levar de 5 a 10 anos para recuperar. O Brasil já está a nove anos no grau especulativo. A trajetória da nota do Brasil ▶️ A chegada ao grau de investimento As agências internacionais Fitch Ratings e S&P deram grau de investimento ao Brasil pela primeira vez em 2008, no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Já a Moody's concedeu o selo em 2009. Com as alterações, o país passou naquela época a ser reconhecido como um destino mais seguro para investimentos estrangeiros. Na ocasião, a S&P atribuiu a elevação da nota brasileira à mudança na política econômica do país — especialmente com a redução da dívida externa — e à melhora das perspectivas de crescimento. "Um mercado de consumo maior, com crescimento do mercado de capitais e da formalização dão sustentação às intenções de investimento", afirmou, na época, a S&P. Para a Fitch, a concessão do selo de bom pagador foi resultado da "dramática melhora dos resultados do Brasil nos setores externo e público, que reduziu enormemente a vulnerabilidade do país a problemas externos e a choques de câmbio". "[Além disso, o Brasil] fortificou a estabilidade macroeconômica e aumentou as perspectivas de crescimento a médio prazo", informou a agência em nota oficial. Veja o histórico das notas na imagem abaixo: Histórico das notas de crédito do Brasil Kayan Albertin/Arte g1 ▶️ Uma nova elevação Em 2011, o país subiu mais um degrau na classificação de bom pagador pelas três agências. Já era o início do governo de Dilma Rousseff (PT). Na ocasião, a Fitch afirmou que a melhora na nota refletia a avaliação de que a taxa de crescimento potencial sustentável da economia brasileira tinha aumentado, suportando as perspectivas fiscais a médio prazo e o fortalecimento contínuo da liquidez externa do país. A S&P, por sua vez, destacou que o governo brasileiro vinha demonstrando seu compromisso em cumprir as metas fiscais. Já a Moody's seguiu a mesma linha e enfatizou os ajustes fiscais promovidos pelo país. A agência apontou que o governo vinha se mostrando disposto a reverter políticas expansionistas e a adotar uma posição mais conservadora e consistente com um crescimento sustentável. A expectativa da agência também era de queda na relação dívida/PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, em conformidade com as metas fiscais do país na época. ▶️ Perda do grau de investimento A S&P foi primeira a retirar o selo de bom pagador do Brasil, em setembro de 2015. A ação foi seguida pelas agências Fitch, no mesmo ano, e pela Moody's, em 2016. Foram dois anos de intensa crise econômica, depois do fim do manejo de preços no governo de Dilma. Em seu comunicado, a Fitch apontou que o rebaixamento do Brasil refletiu uma recessão econômica mais profunda do que a prevista. Citou também o aumento das incertezas — o que, segundo a agência, dificultou um cenário de controle fiscal. A S&P seguiu a mesma linha e destacou, na época, que o país passava por uma deterioração nas contas públicas, enquanto enfrentava desafios políticos. Aquele ano foi marcado, entre outros pontos, por discussões em torno de um ajuste fiscal e de uma reforma política. No ano seguinte, a Moody's destacou que o corte da nota foi influenciado pela maior deterioração das métricas de crédito do Brasil, em um ambiente de baixo crescimento, com expectativa de aumento da dívida do governo nos anos seguintes. O que esperar pela frente O Brasil está a um degrau de obter selo de bom pagador na agência Moody's. Para Alex Nery, no entanto, algumas barreiras têm dificultado a chegada da nota brasileira em grau de investimento. Uma delas é o fato de o país enfrentar um histórico político recente mais turbulento do que em meados de 2008. "Temos também fatores como a pandemia de Covid-19 e todo um endividamento que foi surgindo a partir dos eventos recentes. Isso não quer dizer que o Brasil não vai conseguir grau de investimento, mas ainda é preciso fazer a lição de casa e colocar as coisas em ordem", diz o professor da FIA. Após a empolgação do mercado com as aprovações das reformas tributária e da Previdência — que beneficiaram a nota brasileira nas últimas decisões —, o desafio, agora, está na execução e na condução dessas e outras medidas já aprovadas no país. Alex Nery, da FIA, também inclui na conta o arcabouço fiscal, que ficará no radar das agências daqui para frente. "O desenho do arcabouço é interessante, mas, se mudar muito a meta fiscal, ele perde credibilidade. Esse é outro fator de atenção para as agências de risco", conclui o especialista.

G1

Thu, 26 Jun 2025 12:00:13 -0000 -


Preço do suíno subiu quase 4% na última semana. Recuos nos preços da carne de frango registradas em maio explicam movimento, segundo Esalq/USP em Piracicaba (SP). Em fevereiro, o preço da carcaça suína registrou elevação de 10,8% na comparação com janeiro, passando para R$ 13,20 o quilo. Arquivo Secom Com alta nas cotações, a competitividade da carne de porco caiu na comparação com as cotações da carne de frango no Brasil, principal proteína concorrente no mercado doméstico, em junho de 2025, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP). Entenda panorama, abaixo. 🐔O cenário é explicado pelos recuos nos preços da carne de frango registradas em maio. Os pesquisadores do Cepea explicam que o volume carne disponível no mercado interno em junho impactaram nas cotações. "As restrições às exportações impostas pelos parceiros comerciais do Brasil devido à gripe aviária, tem pressionado fortemente os valores", aponta a pesquisa. "Apesar da recente reação nos preços da carcaça especial suína no atacado da Grande São Paulo, as quedas verificadas da segunda quinzena de maio até a primeira semana de junho impediram o avanço da média parcial deste mês", analisa o Cepea. 📲 Participe do canal do g1 Piracicaba no WhatsApp 📉Em junho, o preço do suíno vivo registrou elevação de 3,93% na comparação com maio, passando para R$ 8,73 o quilo em São Paulo. A cotação da carcaça suína especial alcançou variação de até 3,58% entre os dias 18 e 26 de junho de 2025. Os valores médios ficaram na casa dos R$ 12,70 no posto de São Paulo, segundo medições do Cepea. Frango foi negociado a R$ 5,37 o quilo em fevereiro, queda de 2,4% em relação a janeiro Reprodução EPTV 🐔No mercado de frango, levantamentos do Cepea mostram que os preços médios da carne de vêm caindo com força comparando-se esta parcial de junho com o mês anterior. "As cotações das principais concorrentes (bovina e suína) também têm recuado, mas de forma mais moderada. Como resultado, a proteína avícola vem ganhando competitividade frente às substitutas, aponta o Centro de Pesquisas", apontam os boletins do Cepea. Segundo pesquisadores, a grande quantidade de carne de frango disponível no mercado interno em junho – diante das restrições às exportações impostas pelos parceiros comerciais do Brasil devido à gripe aviária – tem pressionado significativamente os valores dessa proteína. Preços da carne suína aumentam em junho Reprodução/TV TEM Carne bovina Levantamentos do Cepea mostram que os preços do boi, da vaca, novilha e reposição seguem firmes. Segundo o Centro de Pesquisas, a procura de frigoríficos supera a oferta de animais para abate, que tem passado a contar com lotes de confinamento – esses animais tendem a alcançar valores maiores que os de pasto. No mercado atacadista de carne com osso em São Paulo, pesquisas do Cepea indicam que as cotações também vêm se sustentando, mesmo neste período do mês, em que há certa lentidão nas vendas. g1 em 1 Minuto: Gripe aviária não é transmitida a quem come carne de frango Brasil livre da gripe aviária Maior exportador de frango do mundo, o Brasil se declarou livre da doença no último dia 18 de junho, depois de cumprir um prazo de 28 dias sem novos casos em aves comerciais. A expectativa do governo era de que, a partir dali, os países que criaram algum tipo de bloqueio ao frango, começassem a retirar ou flexibilizar essas restrições. Os bloqueios são feitos para evitar a contaminação de granjas no exterior com material contaminado do Brasil, ainda que esta seja uma possibilidade remota. ⚠️ A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves e ovos, reitera o Ministério da Agricultura. O Brasil nunca teve um caso de gripe aviária em humanos. Frango em números Arte g1 VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba

G1

Thu, 26 Jun 2025 11:48:43 -0000 -


Informações constam no relatório de política monetária do segundo trimestre deste ano. BC projeta inflação de 4,9% neste ano, acima do teto do sistema de meta, e diz que alimentos seguem com preços altos, apesar da desaceleração no ritmo de crescimento. O Banco Central (BC) elevou de 1,9% para 2,1% sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A informação consta no relatório de política monetária do segundo trimestre, divulgado nesta quinta-feira (26). Com isso, a instituição retomou uma projeção de crescimento maior, que vigorava antes de março deste ano. O IBC-Br indicador do Banco Central que dá uma prévia do PIB registrou alta de 0,2% Veja os fatores que levaram o BC a subir a estimativa de crescimento neste ano: melhora na perspectiva da produção agrícola, com impacto modesto, mas positivo, no PIB; mercado de trabalho apresentou aquecimento mais intenso do que o antecipado, reforçando as perspectivas de resiliência do consumo das famílias; espera-se, ainda que com elevado grau de incerteza, que as mudanças no crédito consignado para trabalhadores do setor privado tenham algum impacto sobre o consumo e o PIB. Em 2024, segundo dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira registrou uma expansão de 3,4%. Uma alta menor, neste ano, conforme projetado pelo BC e por analistas do setor privado, representará uma desaceleração no ritmo de crescimento. "Apesar da revisão altista, permanece a expectativa de desaceleração da atividade econômica ao longo do trimestre corrente e do segundo semestre. Essa moderação esperada decorre da manutenção de uma política monetária restritiva, do reduzido grau de ociosidade dos fatores de produção, da perspectiva de moderação do crescimento global e da redução do impulso da agropecuária registrado no primeiro trimestre", informou o Banco Central. Representantes do BC têm dito que uma desaceleração do nível de atividade é necessária para reduzir a inflação, e trazê-la de volta para as metas. 🔎No relatório de política monetária, o BC informou que o chamado "hiato do produto" segue positivo. Isso quer dizer que a economia continua operando acima do seu potencial de crescimento sem pressionar a inflação. Sede do Banco Central em Brasília Raphael Ribeiro/BCB Alta dos juros A projeção de uma expansão menor do PIB, neste ano, acontece em meio a um processo de alta dos juros para conter pressões inflacionárias. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC subiu a taxa básica da economia por sete vezes seguidas. O juro atingiu 15% ao ano na semana passada, maior nível em 20 anos. E o Banco Central indicou que deverá interromper o processo de alta dos juros, mas também informou que a Selic permanecerá alta por um "período bastante prolongado" de tempo. Inflação O Banco Central também reduziu sua estimativa para a inflação oficial em 2025, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 5,1%, em março, para 4,9%. A meta de inflação deste ano é de 3%, e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%. Com isso, o BC estima um novo estouro da meta de inflação neste ano, assim aconteceu em 2024. A probabilidade de a inflação ultrapassar o teto da meta neste ano caiu de 70%, em março, para 68%. Para o ano de 2026, a projeção do Banco Central recuou de 3,7% para 3,6%. Em seus documentos, a autoridade monetária tem dito, ainda, que a meta de inflação deve ser ultrapassada já em junho deste ano. Isso porque, desde o início de 2025, começou a ser adotado um sistema de meta contínua. Preços dos alimentos O Banco Central observou que os preços de alimentos ao consumidor desaceleraram em relação aos dois trimestres anteriores, mas "seguem com variação elevada". Os preços do segmento subiram 2,17% no trimestre encerrado em maio, abaixo da variação nos três meses até fevereiro, 3,06%. A principal contribuição para o movimento vem do recuo no preço da carne bovina ao consumidor, após altas muito intensas até dezembro. Também houve queda no preço do arroz, com safra doméstica favorável e queda forte nos preços do atacado. Em menor grau, houve ainda desaceleração em alimentos industrializados no trimestre – que seguem, no entanto, com variações elevadas. Os preços do café moído, que têm contribuído para a alta do segmento, continuaram com alta intensa no varejo – embora já se observe recuo dos preços do grão no atacado. Por fim, alimentos in natura, que vinham apresentando variações abaixo do padrão sazonal nos últimos trimestres, tiveram alta relevante no trimestre encerrado em maio, mesmo com a acomodação recente nos preços do ovo de galinha.

G1

Thu, 26 Jun 2025 11:40:10 -0000 -


Oficina tem dois meses de duração e pode render contratação ao final. Inscrições vão até 6 de julho. Curso gratuito da Globo forma assistentes audiovisuais mulheres Globo/ Divulgação A Globo está com inscrições abertas para uma oficina gratuita de formação de assistentes audiovisuais, com vagas exclusivas para mulheres. A oportunidade é voltada para quem tem formação técnica em áreas como Elétrica, Eletrônica, Eletrotécnica, Telecomunicações, Mecânica ou cursos ligados ao audiovisual. As inscrições vão até o dia 6 de julho e podem ser feitas pela internet, pela página oficial da Globo na Gupy. O programa é aberto a mulheres de todas as idades e não exige experiência prévia na área. Possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias B ou D é um diferencial, assim como ter disponibilidade para viagens. Durante dois meses, as participantes passarão por uma fase de imersão, com treinamentos teóricos e práticos nas áreas de Jornalismo, Variedades, Eventos e Dramaturgia. A formação será ministrada por profissionais da área de Tecnologia da Globo. Ao final do curso, há possibilidade de contratação para atuar nas cidades de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ). A participação no processo seletivo é totalmente gratuita, e todas as oportunidades são divulgadas exclusivamente pelos canais oficiais da empresa. Taxa de desemprego ficou em 6,6% no trimestre encerrado em abril

G1

Thu, 26 Jun 2025 08:02:12 -0000 -


Modelo indiano aposta em tecnologia, design e preço competitivo (cerca de R$ 3 mil a menos) para incomodar o veículo mais vendido do Brasil há quase 50 anos. Bajaj Pulsar N150 tem motor que entrega 14 cv de potência, o mesmo da Honda CG 160 Divulgação | Bajaj A Bajaj decidiu entrar de vez na disputa com as gigantes e lançou uma motocicleta para competir no segmento mais concorrido do mercado: o das city de baixa cilindrada, dominado há quase 50 anos pela Honda CG. A nova Pulsar N150 chegou em junho com o objetivo de conquistar o público motoboy. O modelo tem preço público sugerido de R$ 16.300, já com frete incluso. Veja mais detalhes sobre a novidade e em que ela perde ou ganha das concorrentes. Motor e câmbio Equipada com motor de 149 cilindradas, que entrega 14 cv de potência e 1,38 kgfm de torque, a Bajaj se posiciona em linha com o que a líder de mercado oferece. A Honda CG possui 14,7 cv e 1,43 kgfm de torque. Apesar disso, a Bajaj ainda precisa se adequar mais o mercado brasileiro e investir no desenvolvimento de um motor flex — tecnologia presente na CG desde 2009. Vale destacar, porém, que a versão de entrada da CG, chamada Start, não conta com motor flex. A Yamaha Factor, concorrente no mesmo segmento, é equipada com motor flex há nove anos. No entanto, seu propulsor de 150 cilindradas é o mais fraco entre os três, com apenas 12 cv e 1,3 kgfm de torque — o que coloca a Bajaj em vantagem. O conjunto motriz da Bajaj, assim como o das concorrentes, conta com câmbio de cinco marchas. Galerias Relacionadas Segurança A Pulsar também apresenta uma limitação comum no segmento: oferece freio ABS apenas na roda dianteira. Ao menos a tecnologia está disponível desde a versão mais básica — algo que Honda e Yamaha não oferecem nas versões de entrada, o que representa uma baita vantagem para a moto indiana. Na traseira da Pulsar N150, o sistema de freio é a tambor. E não há opção de disco. Ainda assim, para se destacar no segmento, seria desejável que a motocicleta viesse equipada com freio ABS de dois canais, superando as rivais já consolidadas no mercado brasileiro. A CG só disponibiliza freio a disco na roda traseira na versão mais cara Titan. Se a Bajaj oferecesse ABS também na traseira pelo preço de R$ 16.300, teria mais uma vantagem contra a concorrência. Na CG, o freio a disco traseiro — que proporciona frenagens mais eficientes e, consequentemente, mais segurança — está disponível apenas na versão topo de linha, a Titan, que custa R$ 19.520. Isso representa R$ 3.220 a mais em relação ao modelo da Bajaj. A Pulsar vem equipada com rodas de 17 polegadas tanto na dianteira quanto na traseira, menores que as rodas de 18 polegadas presentes na CG e na Factor. LEIA MAIS: VÍDEO: chinesa Yadea mostra moto que anda sozinha em evento em SP LISTA: veja as 16 motos do Festival Interlagos que devem movimentar o mercado em 2025 CFMoto e Shineray com SBM: chinesas inéditas chegam ao Brasil; veja as motos e fichas técnicas Luzes e tecnologia O design da Pulsar inclui faróis de LED, diferentemente das versões de entrada da CG (Start e Fan), que ainda utilizam lâmpadas halógenas. Um dos diferenciais da Pulsar é o painel digital com conectividade para celular. Por meio do aplicativo da marca (Bajaj Ride Connect), é possível atender ou rejeitar chamadas, além de acessar músicas e notificações. Pensando na rotina de quem trabalha com entregas, público-alvo do modelo, a moto também conta com entrada USB para recarga do celular. Esse tipo de comodidade não está disponível nem nas versões mais completas da Honda CG ou da Yamaha Factor. Outro recurso interessante é o alerta de agendamento de revisão exibido no painel, outra funcionalidade útil para quem utiliza a moto com frequência. Vai vender bem? A Pulsar N150 está disponível nas cores Vermelha (Racing Red), Preta (Ebony Black) e Branca (Pearl Metallic White). Pelo preço sugerido, a Pulsar oferece um pacote de equipamentos bem mais completo que a Honda CG. Por R$ 16.440, a única versão da CG disponível é a Start — uma configuração de entrada consideravelmente mais simples que a Bajaj Pulsar. Isso torna a moto indiana uma opção mais atraente frente à principal concorrente, evidenciando a ambição da marca no mercado brasileiro. No entanto, é inegável que optar por uma Honda significa contar com quase 50 anos de tradição, uma ampla rede de concessionárias e a confiabilidade de uma marca consolidada, que vende cerca de 40 mil unidades da CG por mês. Competir em mesmo nível é, de fato, quase impossível. 2 pontos positivos e negativos da Honda CG 160

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Thu, 26 Jun 2025 08:02:10 -0000 -


Segundo a Forbes, cinco grandes nomes do futebol acumulam US$ 381 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) em ganhos no último ano; confira o ranking. Os jogadores mais bem pagos da Copa do Mundo de Clubes Reuters Mesmo sem ser o principal favorito ao título da Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2025, Lionel Messi tem uma conquista garantida: é o jogador mais bem pago do torneio. Apenas cinco grandes estrelas do futebol que estão na competição somam, juntas, US$ 381 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) em ganhos nos últimos 12 meses. A lista, elaborada pela revista Forbes, inclui Kylian Mbappé, Erling Haaland, Vinicius Jr. e Harry Kane. Todos esses atletas participam do novo formato da competição, que reúne 32 clubes e oferece uma premiação recorde de US$ 1 bilhão. São US$ 125 milhões destinados ao time campeão e a final está marcada para 13 de julho. Para estimar os ganhos de cada jogador, a Forbes levou em conta salários, bônus e receitas fora de campo, como contratos de patrocínio, participações em eventos e empreendimentos pessoais. Os dados foram cruzados com informações de fontes da indústria, como o site Capology.com, além de análises feitas por especialistas do setor esportivo. Veja abaixo quanto ganham os mais bem pagos e saiba mais sobre o novo Mundial de Clubes. 1️⃣ Lionel Messi (Inter Miami) Lionel Messi em partida pela seleção da Argentina. Reuters Ganhos totais: US$ 135 milhões Idade: 38 anos Nacionalidade: Argentina Em campo: US$ 60 milhões Fora de campo: US$ 75 milhões 2️⃣ Kylian Mbappé (Real Madrid) Mbappé fez 3 gols na vitória do Real Madrid que tirou o Manchester City da Liga dos Campeões Violeta Santos Moura/Reuters Ganhos totais: US$ 90 milhões Idade: 26 anos Nacionalidade: França Em campo: US$ 70 milhões Fora de campo: US$ 20 milhões 3️⃣ Erling Haaland (Manchester City) Haaland durante jogo entre Manchester City e RB Leipzig Molly Darlington/Reuters Ganhos totais: US$ 62 milhões Idade: 24 anos Nacionalidade: Noruega Em campo: US$ 48 milhões Fora de campo: US$ 14 milhões 4️⃣ Vinicius Jr. (Real Madrid) Vinicius Jr Reuters Ganhos totais: US$ 55 milhões Idade: 24 anos Nacionalidade: Brasil Em campo: US$ 40 milhões Fora de campo: US$ 15 milhões 5️⃣ Harry Kane (Bayern de Munique) Harry Kane (Bayern de Munique) REUTERS/Kai Pfaffenbach Ganhos totais: US$ 39 milhões Idade: 31 anos Nacionalidade: Inglaterra Em campo: US$ 29 milhões Fora de campo: US$ 10 milhões Copa do Mundo de Clubes A Copa do Mundo de Clubes, que teve sua estreia neste ano, será realizada a cada quatro anos e reúne 32 equipes. A partida inaugural ocorreu em 14 de junho, e a final está marcada para 13 de julho. O torneio oferece uma premiação recorde de US$ 1 bilhão, com até US$ 125 milhões destinados ao time vencedor. No entanto, esse valor nem sempre é repassado integralmente aos jogadores. Na MLS, por exemplo, os jogadores recebem apenas 50% das premiações externas, com um limite de US$ 1 milhão por equipe — o que gerou protestos, como o do Seattle Sounders FC. Outra reclamação recorrente entre os atletas é o excesso de jogos. Harry Kane, do Bayern de Munique, chegou a afirmar que os jogadores "não estão sendo ouvidos" e que existe um limite para manter o desempenho físico sem comprometer a saúde. Leia ainda Flamengo x Bayern: resultados definem confronto "inesperado" nas oitavas da Copa de Clubes

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Thu, 26 Jun 2025 06:00:28 -0000 -


Enchente matou animais, destruiu o solo para plantação e ilhou casas. Agricultor relata que, se não conseguir financiamento, não poderá voltar a plantar Os prejuízos das chuvas para os produtores do RS Pouco mais de um ano após as chuvas que deixaram o Rio Grande do Sul submerso, as águas voltaram a subir deixando prejuízos de milhares de reais para agricultores. Animais morreram levados pelas enchentes, lavouras foram perdidas e casas ficaram ilhadas. Mais de 140 municípios são afetados e 25 cidades estão em situação de emergência; em Jaguari, o estado é de calamidade pública, segundo boletim divulgado pelo governo do RS na segunda-feira (24). Além disso, mais de 7 mil pessoas estão desabrigadas. Esse poderia ser o caso de Fabiano André Kappaun, de Candelária (próximo a Porto Alegre), mas ele conseguiu alugar uma casa temporária para a família na área urbana do município. A propriedade dele, na zona rural, ficou ilhada. "As crianças, qualquer chuvinha que dá, ficam apavoradas", afirma o agricultor de 40 anos. A casa de Fabiano ficou ilhada em Candelária (RS). Arquivo pessoal Veja também: como clima extremo forçou produtores gaúchos a abandonarem o campo Apesar de já ter colhido toda a produção de soja e arroz, Fabiano estima que precisará investir ao menos R$ 100 mil para recuperar o solo. Entretanto, ele não tem esse dinheiro e não sabe se conseguirá voltar a cultivar os grãos caso não obtenha um financiamento. E ele não foi o único prejudicado na família. Seu irmão perdeu 10 cabeças de gado afogadas. Os corpos foram levados pela água e não puderam ser recuperados. O produtor também sofreu em 2024. "Ano passado foi 10 vezes pior. Ainda tem coisas do ano passado que tá para consertar. Perdemos tudo", comenta. Já em Rio Pardo, próximo a Candelária, Jardel Luis Eisenhardt percebeu que as águas estavam subindo e conseguiu levar seu rebanho para uma área mais alta e protegida. Contudo, toda a pastagem foi perdida: cerca de 80% de seus 45 hectares (equivalente a um aeroporto de pequeno porte) ficaram submersos. A pastagem só deve começar a ser recuperada a partir de novembro. Até lá, os animais precisarão ser alimentados apenas com ração. A compra, que não era esperada pelo pecuarista de 40 anos, somada ao trabalho para recuperar o solo, deve gerar um gasto extra de R$ 150 mil. "A gente se prepara para uma coisa e acontece outra. A gente está em uma situação bem crítica", diz o criador. Jardel deve gastar R$ 150 mil para recuperar o solo Arquivo pessoal Também moradora de Rio Pardo, Daniela Fernanda Hermes, de 28 anos, trabalha junto com os pais na propriedade deles. A família cultiva frutas e hortaliças e cria peixes, como tilápia e carpa. Apesar da diversidade, não houve área sem prejuízo. Pelo segundo ano seguido, as chuvas estragaram o plantio dos produtos mais sensíveis, como alfaces e rúculas, e vão precisar ser replantados. As laranjas mofaram ainda no pé — contudo, a agricultora tem esperança que, se o clima melhorar, elas possam ser salvas. Os peixes, que não ,oram afetados em 2024, morreram dessa vez. O açude da família rompeu e eles foram encontrados mortos na propriedade vizinha. A criação, que era com foco na Sexta-Feira Santa, significava a renda do próximo ano. Os peixes estavam em fase de engorda e juntos somavam cerca de 200 kg. Daniela não sabe quando poderá retomar a criação. A máquina para refazer o açude é cara: custa mais de R$ 400 por hora, com um expediente de pelo menos 10 horas. Além disso, há o valor do deslocamento, de cerca de R$ 500. "A gente nem quis calcular o prejuízo porque deixa a gente triste. Vamos ter que começar tudo de novo. Ou chove demais ou falta chuva. O clima está bem desregulado", diz a agricultura. Saiba também: Como calor e seca afetam alimentos e já deixam o café mais caro O açude de Daniela rompeu, matando todos os peixes de sua criação Arquivo pessoal As fortes chuvas também levaram embora parte da criação de abelhas de João Maciel Lunardi Cogo, de 41 anos. As 187 colmeias que possuía em Unistalda, próximo a São Luiz Gonzaga, devem gerar um prejuízo de R$ 60 mil. Isso porque, além das abelhas, ele perdeu a estrutura para criá-las e para retirar o mel. O apicultor, que tem cerca de 1500 colmeias em diferentes cidades, conta que nunca havia sido atingido por enchentes no município. Ele acredita que deve levar de 2 a 3 anos para recuperar o que foi perdido este ano e para as abelhas voltarem a produzir o mel. As colmeias de João foram levadas pelas chuvas Arquivo pessoal 146 municípios são afetados pelas chuvas no RS Arte g1 Leia também: Existe LGBT no campo: as histórias de quem enfrenta o preconceito e busca deixar de ser 'invisível' Produtores rurais do RS abandonam o campo depois de perderem tudo com chuvas

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Thu, 26 Jun 2025 06:00:26 -0000 -


Regime dos aiatolás tinha o local como uma arma para impactar economia global: por lá passam 20 milhões de barris por dia de petróleo bruto, condensado e combustíveis. Navio passa pelo estreito de Ormuz REUTERS/Hamad I Mohammed/File Photo O confronto entre Israel e Irã, com a participação dos Estados Unidos, deixou o mundo em alerta por alguns dias, mas agora a situação aparenta ter se acalmado. No Irã, o regime dos aiatolás procurou controlar a narrativa interna e afirmou que o ataque iraniano a uma base militar dos EUA no Catar teria contribuído para que o cessar-fogo fosse "imposto ao inimigo sionista". No entanto, tudo indica que o ataque à base no Catar foi cuidadosamente calibrado para manter as aparências: forte o suficiente para virar manchete e servir de propaganda interna ao regime em Teerã; e fraco o suficiente para não causar danos nem ao Catar nem aos EUA — o Irã, afinal, notificou os EUA com antecedência sobre a ofensiva. No mercado financeiro, o ataque à base americana no Catar não provocou pânico — pelo contrário, gerou alívio, e os preços do petróleo caíram significativamente na noite de segunda-feira. Isso ocorreu apesar de o Irã deter um trunfo estratégico: o Estreito de Ormuz, por onde passam cerca de 20 milhões de barris diários de petróleo bruto, condensado e derivados. Um bloqueio dessa rota teria grande impacto na economia global. Mas um bloqueio realmente beneficiaria o Irã? Segundo a EIA, agência de informação energética dos EUA, a economia iraniana é relativamente diversificada em comparação com outros países do Oriente Médio. No entanto, sua indústria é voltada principalmente para o consumo interno. Por isso, as exportações de petróleo e seus derivados são uma fonte essencial de divisas e receita para o governo, representando mais de 17% do total exportado — sendo o gás responsável por quase 12%. Em 2023, o Irã foi o quarto maior produtor de petróleo bruto da Opep e, em 2022, o terceiro maior produtor de gás natural seco (aquele com baixa presença de gases de condensação rápida, como o hidrogênio), segundo a EIA. Estreito de Ormuz Arte/g1 Exportações apesar das sanções Apesar de estar sob sanções internacionais há muitos anos, o regime iraniano continua exportando petróleo. Quem mais lucrou com isso foi a China. Em 2023, quase 90% das exportações iranianas tiveram como destino o país asiático. Segundo o ministro do Petróleo, Javad Owji, citado pelo jornal britânico "Financial Times", o Irã exportou mais de US$ 35 bilhões em petróleo em 2023. Nesse ano, o setor representou mais de 8% do PIB. Em 2024, os volumes exportados cresceram ainda mais, conforme estimativas baseadas em dados da empresa de análise Vortexa. Bloquear o Estreito de Ormuz teria, portanto, causado prejuízos ao próprio Irã, afetando sua receita com a venda de petróleo. Além disso, poderia gerar atritos com seu principal parceiro comercial, a China, que se beneficia do petróleo barato iraniano. A emissora Iran International, sediada em Londres, estima que o Irã oferece seu petróleo com um desconto de 20% em relação ao preço de mercado, já que o comprador assume os riscos associados às sanções dos EUA. "As refinarias chinesas são as principais compradoras dos embarques ilegais de petróleo do Irã, que são misturados por intermediários com fornecimentos de outros países e declarados na China como importações de Singapura ou de outros locais", informou a emissora. De acordo com a Rystad Energy, empresa norueguesa de pesquisa em energia, a China importa cerca de 11 milhões de barris de petróleo bruto por dia. Aproximadamente 10% desse volume vêm do Irã. Bloqueio teria ainda afetado países vizinhos Um bloqueio do Estreito de Ormuz poderia ainda gerar tensões com países vizinhos. Kuwait, Iraque e Emirados Árabes Unidos também transportam seu petróleo por essa passagem. Se fechasse o estreito, Teerã "minaria as alianças que ainda restam com os Estados da região", avalia o economista, Justin Alexander, especialista em Golfo Pérsico. Resta a dúvida sobre quanto tempo o Irã conseguiria sustentar um bloqueio. Segundo o analista Homayoun Falakshahi, da empresa de análise Kpler, em entrevista ao site alemão Tagesschau, uma ação desse tipo poderia provocar uma resposta militar rápida e contundente dos EUA e de países europeus. Ele estima que o Irã conseguiria manter o Estreito de Ormuz fechado por, no máximo, dois dias. Sanções e inflação Um novo agravamento da crise econômica também seria mal recebido pela população iraniana. De acordo com o economista Djavad Salehi-Isfahani, professor da universidade americana Virginia Tech, as sanções fizeram com que o padrão de vida no país retrocedesse ao nível de duas décadas atrás. As sanções afetam não apenas a indústria petrolífera, mas também os pagamentos internacionais ao Irã, o que tem alimentado a inflação. Desde o início do ano, os preços subiram significativamente, com a taxa inflacionária ultrapassando 38,7% em maio de 2025, em comparação com o mesmo mês de 2024. A combinação entre sanções e desvalorização da moeda tem tornado o custo de vida no país cada vez mais elevado. Estreito de Ormuz: Como isso afeta o Brasil?

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Thu, 26 Jun 2025 05:00:19 -0000 -


Estudo propõe corte amplo de gastos públicos, incluindo áreas sociais, mas contempla também alta de impostos, como a tributação de lucros e dividendos e de combustíveis fósseis. Banco Mundial faz proposta para Brasil sanear contas O Banco Mundial divulgou nesta quinta-feira (26) um conjunto de propostas para que as contas públicas voltem ao azul nos próximos anos, contendo o crescimento do endividamento brasileiro e da taxa de juros cobrada pelo mercado financeiro, além de promover uma agenda que engloba "desafios ambientais". Chamado de "Dois por Um: Políticas para Atingir Sustentabilidade Fiscal e Ambiental", a publicação propõe um corte amplo de gastos públicos, envolvendo inclusive áreas sociais. Mas também contempla elevações de impostos, como a tributação de lucros e dividendos e de combustíveis fósseis, e o fim de benefícios fiscais – principalmente para a parcela de maior renda da população. O diagnóstico e os problemas apontados, assim como as propostas, não são novos. Eles já foram abordados em várias ocasiões por economistas e especialistas em contas públicas. Entretanto, sempre que mencionados encontram resistência entre a população e o Congresso Nacional por envolver cortes em políticas públicas (várias delas mal focalizadas) e em benefícios. O Banco Mundial estima que as medidas recomendadas no relatório podem resultar numa melhora do equilíbrio fiscal de mais de 5% do PIB. Ou seja, seriam suficientes não só para reverter o déficit fiscal de cerca de 0,4% registrado em 2024 como, também, voltar ao superávit acima de 3% do PIB — nível considerado necessário para conter o crescimento da dívida brasileira (já alta para o padrão de países emergentes). "A rígida estrutura de gastos do Brasil, com grandes alocações para o pagamento de aposentadorias e salários de servidores públicos, impõe desafios. Aumentos automáticos de custos nos principais programas, especialmente nas aposentadorias e pensões pagas a idosos (devido à transição demográfica e à indexação de benefícios), criam pressões fiscais contínuas que dificultam a adesão à regra fiscal de 2023 [arcabouço fiscal]", avaliou o Banco Mundial. Eetudo 'Dois por Um: Políticas para Atingir Sustentabilidade Fiscal e Ambiental' Reprodução de estudo do Banco Mundial Veja propostas para equilibrar as contas ➡️Desvincular as despesas obrigatórias dos aumentos das receitas e do salário mínimo: com isso os benefícios assistenciais (BPC) e previdenciários (benefícios e pensões) cresceriam menos do que o salário mínimo, reduzindo os gastos públicos. ➡️Desvincular as despesas de saúde e educação ao comportamento das receitas: com a medida, os gastos mínimos em saúde e educação não subiriam mais de acordo com a arrecadação, o que poderia gerar perda de centenas de bilhões de reais aos setores nos próximos anos. ➡️Reforma administrativa com regras para servidores: proposta contempla redução dos salários iniciais em 20%, em média; a adoção de prazos mais longos para progressões na carreira; mudança nas políticas de contratação para redução de privilégios no setor público; introdução de práticas de gestão de recursos humanos mais orientadas aos resultados; ajuste dos salários dos atuais servidores apenas pela inflação e redução do número de carreiras. ➡️Nova reforma da previdência e assistência social: estudo propõe um valor mínimo da aposentadoria contributiva proporcional aos anos de contribuição; a definição de um valor inferior ao das aposentadorias contributivas para o BPC; a consolidação do BPC com pensões rurais para simplificar a administração e garantir proteção mínima universal aos idosos; a eliminação de diferenças "injustificadas" nas idades de aposentadoria (por gênero, local, profissão). ➡️Fiscalização maior do Bolsa Família, para impedir que os moradores do mesmo domicílio se dividam em mais de um grupo familiar para receber vários benefícios. ➡️Reforma do seguro-desemprego e abono salarial: proposta é que as contas individuais do FGTS sejam utilizadas como primeira linha de financiamento para pedidos de assistência ao desemprego. Já o abono salarial, pela proposta, deveria ser direcionado às famílias de renda baixa, o que economizaria até 0,2% do PIB. ➡️Ampliar a base dos contribuintes do Imposto de Renda, ao contrário do que vem propondo o governo federal (com a isenção de até R$ 5 mil). Estudo propõe reduzir isenções que beneficiam os mais ricos, voltando a taxar lucros e dividendos (que tem alto potencial de arrecadação), assim como diminuir isenções e deduções voltados principalmente para os mais ricos (aposentadorias por idade e invalidez, indenizações e deduções em saúde e educação), além de uma alíquota maior (acima da atual, de 27,5%) para os mais ricos. Agenda do meio ambiente De acordo com análise do Banco Mundial, os riscos das mudanças climáticas representam um desafio para as metas fiscais e ambientais do Brasil. Por isso, traz propostas para redução das emissões de gases de efeito estufa, com "impactos positivos" para o crescimento da economia, e, também para o equilíbrio fiscal. "O Brasil é um grande produtor de gases de efeito estufa (GEEs), com as emissões brutas tendo atingido 2,29 bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (GtCO2e) em 2023. Apesar de os ecossistemas naturais representarem 642 milhões de toneladas em remoções, as emissões líquidas totalizaram 1,65 bilhão de toneladas, tornando o Brasil o sétimo maior emissor global", diz o estudo. Propostas do Banco Mundial para o meio ambiente: Introdução de um Sistema de Comércio de Emissões (SCE): Diz que o SCE abrangerá grandes emissores em setores com emissões bem documentadas. A modelagem assume os seguintes índices de cobertura: indústria (80%), transporte (50%), serviços (50%), eletricidade com fontes fósseis (70%) e combustíveis fósseis (90%). A agricultura não está incluída. Aumento do investimento público em infraestrutura elétrica e transporte de baixo carbono: investimentos pertinente nos setores de energia renovável, geração e transmissão de eletricidade e transportes. Eliminação dos riscos do investimento privado em eletricidade renovável e biocombustíveis e do prêmio de financiamento de livre mercado sobre investimentos específicos em eletricidade: Banco Mundial diz que uma política de redução dos riscos de investimentos em eletricidade renovável e biocombustíveis implica intervenções para melhorar o clima de negócios e eliminar gradualmente os atuais prêmios de risco, com uma taxa trimestral de eliminação progressiva de 5%, e que uma política modelada elimina gradualmente esse prêmio para investimentos de capital em eletricidade para os setores de agricultura, indústria, transportes e serviços. Postura mais rigorosa no combate ao desmatamento: estudo avalia que o instrumento conhecido como comando e controle é uma política convencional que o governo poderia adotar para enfrentar o desmatamento no Brasil – em grande parte ilegal. ➡️Por fim, o Banco Mundial avalia que o uso de impostos ambientais pelo Brasil é bastante limitado, enquanto a "experiência internacional demonstra que o aumento da tributação ambiental pode contribuir significativamente para o ajuste fiscal com baixos custos econômicos e benefícios para o bem-estar humano e planetário". Uso de impostos ambientais por vários países Banco Mundial com base em dados da OCDE ➡️A instituição recomenda aumento da tributação sobre combustíveis fósseis como forma de melhorar as contas públicas e reduzir as emissões de gases poluentes. Pelos cálculos do Banco Mundial, o imposto total seria de R$ 0,91 para a gasolina, R$ 2,26 para o diesel e R$ 0,22 para o etanol. "Aplicando a estimativa atual para a alíquota-padrão do novo IVA (26,5%) e os preços dos combustíveis em junho de 2024, a carga tributária total chegaria a R$ 2,16, R$ 4,06 e R$ 1,06 por litro para a gasolina, o diesel e o etanol, respectivamente", acrescentou.

G1

Thu, 26 Jun 2025 03:00:45 -0000 -


Especialistas ouvidos pelo g1 afirmam que bloqueios e contingenciamentos serão o provável caminho adotado pelo governo para cumprir a meta fiscal. O essencial, porém, segue fora do foco do Executivo e do Legislativo: medidas estruturais para equilibrar as contas públicas. Câmara derruba aumento do IOF proposto pelo governo O Congresso Nacional derrubou nesta quarta-feira (25) o decreto presidencial que alterou as regras de cobrança do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). Segundo especialistas ouvidos pelo g1, a decisão deve levar o governo a aplicar novos bloqueios e contingenciamentos no Orçamento 2025. As análises levam em conta as perdas para os cofres públicos com a anulação do decreto. Estimativas do Ministério da Fazenda indicam que a decisão dos parlamentares deve resultar em uma queda de arrecadação de cerca de R$ 10 bilhões neste ano. O ex-secretário da Fazenda de São Paulo e economista-chefe da Warren Investimentos, Felipe Salto, projeta um rombo ainda maior: de ao menos R$ 15 bilhões. "Neste caso, será preciso ampliar o contingenciamento, que já foi feito em maio em valores expressivos", diz, ao g1, o especialista em contas públicas. Ele se refere ao bloqueio de R$ 31,3 bilhões no Orçamento de 2025, o maior dos últimos cinco anos, que atingiu os gastos livres dos ministérios — ou seja, aqueles que não são obrigatórios. São despesas envolvem investimentos e custeio da máquina pública. O texto derrubado pelo Congresso era considerado essencial pela equipe econômica para equilibrar o orçamento e alcançar a meta fiscal estabelecida para este ano. Desde o início, a proposta enfrentou forte oposição do Legislativo, por envolver aumento de impostos. (leia mais abaixo) Segundo Salto, com a decisão, o problema maior será em 2026. "Para o ano que vem, estamos com projeções muito diferentes do projetado pelo governo no PLDO [Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias] e vemos uma necessidade expressiva de cortes ou novas medidas, mesmo na presença do IOF", diz. "Sem ele [o decreto do IOF], as coisas complicariam ainda mais e a mudança da meta fiscal seria líquida e certa", acrescenta. Alterar a meta das contas públicas costuma provocar reação negativa no mercado, que vê na medida um sinal de enfraquecimento do compromisso do governo com a estabilidade fiscal. Entre os reflexos, estão a retirada de investimentos do país, além da pressão sobre os juros e alta do dólar. Meta fiscal e problema estrutural O economista-chefe da Análise Econômica, André Galhardo, segue a mesma linha. Para ele, a decisão do Congresso dificulta o cumprimento da meta de déficit zero — ou seja, fazer com que as despesas fiquem no mesmo nível das receitas ao longo do ano, sem considerar os juros da dívida. 🔎 Para este ano, a meta é zerar o déficit das contas, que somou R$ 43 bilhões em 2024. O governo pode ter um déficit de até 0,25% do PIB sem que o objetivo seja formalmente descumprido, o equivalente a cerca de R$ 31 bilhões. "Nesse sentido, contingenciar e bloquear despesas vai ajudar o governo a perseguir e cumprir com esse resultado", diz Galhardo. Há, porém, outro ponto de consenso entre economistas: o país ainda carece de medidas estruturais capazes de garantir a sustentabilidade das contas públicas no médio e longo prazo. Entre elas, especialistas propõem: O fim da correção real do salário mínimo e de remuneração de servidores; Uma mudança da regra de correção do gasto mínimo da Saúde e da Educação; Um corte das emendas parlamentares; Mudanças na Previdência e no Fundeb. "O grande problema, e que tem trazido estresse para os mercados, é que o governo tem sido incapaz de propor mudanças que tragam a resolução do problema da trajetória das despesas", diz Galhardo. Isso afeta também a dívida do setor público consolidado do país, que hoje é de 76,2% do Produto Interno Bruto (PIB) — o equivalente a R$ 9,2 trilhões. Os números preocupam, principalmente, devido às projeções: analistas do mercado financeiro preveem que essa dívida deverá atingir 93,5% do PIB em 2034. Marcos Moreira, sócio da WMS Capital, acredita que não haverá um aumento significativo do risco fiscal com a derrubada do IOF. Isso porque, diz ele, a medida foi publicada "como uma forma de tentar simplesmente tapar um buraco no curto prazo". "O mercado não tem precificado tanto essas medidas de curto prazo, já que elas não têm capacidade de resolver o problema fiscal. São ações que aproximam o governo do cumprimento do arcabouço [a regra de gastos públicos] para 2025, mas não atacam o problema", afirma. Governo e Congresso fogem de medidas estruturais? Mesmo com o decreto do IOF e os cortes de gastos tributários prometidos pelo governo — e ainda não encaminhados ao Congresso — Felipe Salto, da Warren, prevê que ainda faltariam cerca de R$ 25 bilhões para atingir o limite inferior da meta fiscal. "Imagine a situação sem o decreto do IOF e as outras medidas. Seria, obviamente, bastante pior", afirma. "O quadro fiscal é grave e estão brincando com fogo. É inacreditável o papel a que a liderança da Câmara está se prestando. E sabemos o motivo: medo de perder as polpudas emendas", diz Salto. André Galhardo, da consultoria Análise Econômica, destaca que, assim como o governo, o Legislativo brasileiro não se empenha em encontrar medidas para a redução de gastos. Ele cita propostas que vão na contramão desse objetivo, como a de aumentar de 513 para 531 o número de vagas para deputados federais — o que pode gerar um impacto de, pelo menos, R$ 95 milhões por ano. O texto foi aprovado pelo Senado nesta quarta e retornará à Câmara. "O Congresso Nacional diz que o governo precisa cortar gastos, mas os próprios parlamentares não querem cortar. Por outro lado, o governo também tem tido dificuldade em propor uma mudança." Marcos Praça, diretor de Análise da Zero Markets Brasil, afirma que o governo federal está “engessado” e que há grande ceticismo — inclusive entre aliados — quanto à aprovação de medidas voltadas ao aumento da arrecadação. "Acredito que, pelo fato de no ano que vem termos eleições, os parlamentares vão seguir engessando o governo, atrapalhando ao máximo", diz. "É um ano em que vai acabar puxando um para cada lado e não vai sair nada", diz, ao reforçar a impopularidade das ações. Já para Harrison Gonçalves, membro do CFA Society Brazil, a decisão do Congresso "demonstra que o Parlamento considera que o nível de arrecadação do governo já é elevado, e que é essencial organizar as contas públicas e cortar despesas antes de pensar em novos aumentos de impostos". "Essa postura, além de promover uma gestão mais eficiente dos recursos, também pode aumentar a confiança do mercado e dos investidores, mostrando um compromisso firme com a responsabilidade fiscal do país." Relembre o aumento do IOF No final de maio, a equipe econômica anunciou um decreto presidencial que aumentou o IOF sobre operações de crédito, especialmente para empresas. A medida também passou a valer para operações de câmbio (compra de moeda estrangeira), seguros e investimentos, como a negociação de títulos. O governo informou que, sem o aumento do IOF, o bloqueio orçamentário de R$ 31,3 bilhões — o maior dos últimos cinco anos — teria que ser ainda maior. A área econômica espera arrecadar R$ 20 bilhões neste ano com a alta do tributo. Sem esse aumento, o bloqueio precisaria crescer na mesma proporção ou maior. Ainda em maio, a área econômica decidiu revogar o aumento do IOF que havia sido anunciado para aplicações de fundos nacionais no exterior. Com isso, a alíquota zero foi mantida nesses casos. Sem essa reversão, o tributo subiria para 3,5%. Diante da pressão do Legislativo, o governo decidiu, em junho, revogar alguns atos que haviam aumentado o IOF. A alíquota fixa do tributo sobre a contratação de empréstimos, que no mês passado subiu de 0,38% para 0,95%, foi revertida. A alíquota diária, entretanto, foi mantida em 0,0082%, ante 0,0041% antes do aumento. Também houve recuo no aumento do IOF sobre operações de risco sacado, modalidade em que um banco antecipa o pagamento de uma fatura que será cobrada posteriormente do cliente. Com a decisão, o governo deixou de cobrar a alíquota fixa de 0,95%, aplicada na contratação do crédito. Porém, manteve a alíquota diária em 0,0082%, o que, segundo o Ministério da Fazenda, representa uma redução de 80% na tributação desse tipo de operação. Houve, ainda, a revogação do aumento da tributação sobre seguros do tipo VGBL: o IOF sobre os aportes passou a incidir apenas sobre o valor que ultrapassar R$ 300 mil e, a partir de 1º de janeiro de 2026, a cobrança vale para o valor que exceder R$ 600 mil. Por fim, foi revogada parte do aumento do IOF sobre Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FDI), assim como sobre o retorno de investimentos diretos ao país, que continuam isentos de tributação. Medida Provisória Para compensar a perda de arrecadação causada pelos recuos parciais no aumento do IOF, a equipe econômica editou uma Medida Provisória que aumentou diversos tributos — medida que resultou em um incremento de R$ 10 bilhões na arrecadação. Foram propostos aumentos nos juros sobre o capital próprio das empresas, na tributação das apostas (bets), a unificação do Imposto de Renda sobre investimentos e a taxação de criptoativos, entre outras medidas. Essas propostas também enfrentam forte resistência no Legislativo. Novas medidas apresentadas para substituição da alta do IOF Arte/g1 Lula e Haddad durante o lançamento do Plano Safra 2024/2025 da Agricultura Familiar em 3 de julho de 2024 WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

G1

Thu, 26 Jun 2025 03:00:27 -0000 -


Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Mega-Sena Marcelo Brandt/G1 O concurso 2.880 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 40 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h desta quinta-feira (26), em São Paulo. No concurso da última terça (24), ninguém levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer a sua aposta online. A Mega-Sena tem três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

G1

Thu, 26 Jun 2025 03:00:25 -0000 -


Proposta permite que empregados com carteira contratem crédito com desconto em folha; motoristas e entregadores poderão pegar dinheiro com débito em conta. Texto vai ao Senado. A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (25) a medida provisória que cria o novo crédito consignado para trabalhadores formais do setor privado, o chamado consignado CLT. O texto, que seguirá para votação no Senado, também amplia a modalidade de empréstimo com descontos em conta a motoristas e entregadores de aplicativo (entenda mais aqui). Mais de 2,5 milhões de empregados recorreram ao consignado CLT Editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em março, a MP já está valendo. Mas, para se tornar uma lei definitiva, precisa ser aprovada pelo Congresso antes de 9 de julho, quando perderá a validade. Batizado de "Crédito do Trabalhador", o novo consignado permite que todos os trabalhadores com carteira assinada contratem empréstimos com descontos em folha. O programa possibilita também que sejam utilizadas como garantia dos empréstimos: até 10% do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS); ou 100% da multa rescisória na demissão sem justa causa. Antes do lançamento do programa, apenas funcionários públicos e empregados de empresas conveniadas a instituições financeiras podiam contratar empréstimos consignados. A iniciativa é vista como um dos trunfos eleitorais de Lula para a disputa de 2026. O governo aposta no programa para aumentar a oferta de crédito, estimular a economia e reduzir as taxas de juros. Entre março e junho, segundo o Ministério do Trabalho, foram contratados mais de R$ 14 bilhões em empréstimos pela nova modalidade de consignado. A maior parte dos contratos foi assinada por pessoas que recebem até 4 salários mínimos. Pelas regras, as parcelas do empréstimo não podem comprometer mais do que 35% do salário. Motoristas de app Foto de Peter Fazekas Trabalhadores de app A MP aprovada pelos deputados prevê a criação de modalidade de empréstimo específica para motoristas e entregadores de aplicativo. Pelo texto, esses trabalhadores poderão contratar empréstimos usando os repasses das plataformas como garantia. A proposta estabelece que, ao pegar dinheiro emprestado por essa modalidade, as parcelas do contrato serão debitadas diretamente na conta bancária do motorista ou do entregador — semelhante aos descontos em folha do consignado tradicional. Os contratos, ainda de acordo com o projeto, não poderão ter parcelas que comprometam mais do que 30% dos valores recebidos de plataformas. Se a proposta virar lei, o empréstimo com desconto na plataforma ainda terá de ser regulamentado pelo governo federal. Algumas regras, no entanto, já foram previamente estabelecidas. A principal delas é que a contratação de crédito pelos trabalhadores de aplicativo dependerá da existência de convênio entre a plataforma e uma instituição de crédito. A medida representa uma diferença em relação ao "Crédito do Trabalhador", que não depende de pacto entre empresas e instituições financeiras. A proposta também prevê que eventuais contratos de crédito com trabalhadores de app poderão estabelecer cláusulas para assegurar o pagamento das parcelas. Relator da MP numa comissão mista do Congresso, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) avalia que a medida dá "proteção jurídica" e permite que a categoria "consiga obter crédito mais barato com oferta de garantias dos recebíveis". O presidente do colegiado, deputado Fernando Monteiro (Republicanos-PE), afirma que a criação do crédito consignado para trabalhadores de app permitirá que esses profissionais invistam, por exemplo, na compra de carros e motos. Outras mudanças Trabalhador pode fazer a portabilidade do consignado CLT a partir desta sexta (06/06) A Câmara também aprovou outras mudanças no texto enviado pelo Planalto. Uma das principais estabelece que caberá ao Conselho Monetário Nacional (CMN) definir o teto de juros para consignados de aposentados e pensionistas. Hoje, esse patamar máximo de juros de empréstimos é definido pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). Além disso, os deputados aprovaram uma medida que determina que as instituições de crédito e o governo deverão adotar mecanismos de segurança na contratação de consignados. A proposta obriga o uso de mecanismos de verificação biométrica e de identidade do trabalhador para a assinatura de contratos. O texto também estabelece que, nas portabilidades de empréstimos consignados, as taxas de juros terão de ser menores. A MP aprovada pela Câmara ainda prevê que: O governo federal terá de fomentar ações de educação financeira para trabalhadores com carteira assinada. O Ministério do Trabalho terá de verificar se os empregadores estão descontando e repassando corretamente as parcelas de empréstimos consignados de seus empregados. Se houver desconto indevido ou ausência de pagamento dos empréstimos, o empregador poderá ser penalizado. - Esta reportagem está em atualização

G1

Thu, 26 Jun 2025 01:11:36 -0000 -

Medida prevê aplicação, ainda em 2025, de R$ 15 bilhões provenientes do fundo social para o programa Minha Casa, Minha Vida A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (24) o texto-base da medida provisória que amplia o uso do fundo social do pré-sal para financiar projetos de habitação popular, infraestrutura e enfrentamento a calamidades públicas. O projeto prevê a aplicação, ainda em 2025, de R$ 15 bilhões provenientes do fundo social no programa Minha Casa, Minha Vida. A medida abre orçamento para investimentos do governo em meio a queda de arrecadação prevista com a derrubada do decreto que ampliava a tributação do IOF. O texto também estabelece critérios para a distribuição regional desses recursos: 30% destinados ao Nordeste, 15% ao Norte e 10% ao Centro-Oeste. Segundo o relator, o objetivo é com a obrigatoriedade é de redução das desigualdades regionais. 🔎 A área do pré-sal, localizada na costa sudeste do Brasil, pode gerar R$ 1 trilhão com vendas na produção de petróleo entre 2025 e 2034. A estimativa é da PPSA, estatal responsável pela comercialização da parcela que cabe ao governo federal O texto segue para o Senado. O projeto precisa terminar de ser votado até 3 de julho, quando a vigência da medida provisória acaba. De acordo com o governo, a realocação dos valores do fundo é necessária para garantir a estabilidade econômica e para o reconhecimento de desafios ambientais e sociais da atualidade. O Fundo Social, criado em 2010, usa recursos financeiros provenientes da exploração de petróleo e gás em melhorias para a população e para o desenvolvimento das regiões do país. Por lei, o fundo funciona como uma poupança do governo para quando o dinheiro do petróleo diminuir. A norma também ajudaria a reduzir os efeitos de uma possível "enxurrada" de dólares por conta da exportação do petróleo do pré-sal.

G1

Thu, 26 Jun 2025 00:04:07 -0000 -

Só a revogação dos decretos do IOF deve gerar perda de R$ 10 bilhões neste ano; nova divisão de cadeiras na Câmara também terá impacto no Orçamento Em uma série de votações nesta quarta-feira (25), o Congresso Nacional impôs uma conta bilionária ao governo federal ao derrubar os decretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que aumentavam o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e ao aprovar um projeto que amplia o número de deputados federais na Câmara. A estimativa do Ministério da Fazenda é que apenas a revogação do aumento do IOF gere uma perda de arrecadação de R$ 10 bilhões em 2025. Já o aumento no número de parlamentares, com base nos dados do Censo de 2022, deve provocar crescimento de despesas com salários, gabinetes e estrutura legislativa — impacto que ainda será calculado pela área técnica do Congresso. Segundo o governo, sem os decretos do IOF, será necessário ampliar o bloqueio de despesas do Orçamento deste ano para tentar alcançar a meta de déficit zero, prevista na nova regra fiscal. “A derrubada dessa medida exigiria novos bloqueios e contingenciamentos no Orçamento, prejudicando programas sociais e investimentos importantes para o país, afetando inclusive a execução das emendas parlamentares”, alertou a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Ana Flor, Natuza Nery e Gerson Camarotti sobre aprovação de mais vagas de deputados: 'escárnio' e 'foco no próprio umbigo' Derrota dupla A revogação dos decretos do IOF foi aprovada por ampla maioria na Câmara (383 a 98) e confirmada pelo Senado poucas horas depois. Foi a primeira vez que um decreto presidencial de aumento de tributo foi derrubado pelo Congresso. A iniciativa ganhou força no Legislativo em meio ao descontentamento de parlamentares com a condução da política econômica, com a elevação de impostos e com atrasos na liberação de emendas. O relator do projeto na Câmara foi um deputado da oposição, Coronel Chrisóstomo (PL-RO), o que acentuou a crise entre Executivo e Legislativo. Aumento de deputados No mesmo dia, o Congresso aprovou uma proposta que amplia o número de deputados federais na Câmara dos atuais 513 para 543 a partir da próxima legislatura. A medida é uma exigência do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a redistribuição de cadeiras com base no novo Censo do IBGE. Só que o STF falou que isso deveria ser feito readequando as vagas, e não aumentando o número de deputados. Para tentar reduzir o impacto orçamentário da medida, os senadores incluíram uma emenda que prevê a redistribuição proporcional do orçamento da Câmara, sem aumento imediato nas verbas totais — mas ainda assim a tendência é de crescimento nas despesas com pessoal e estrutura. Assim, ela vai custar R$ 95 milhões por ano, considerando o efeito cascata nas assembleias estaduais. Impasse fiscal A equipe econômica defendia o aumento do IOF como forma de arrecadar R$ 20 bilhões em 2025 e evitar um bloqueio ainda maior do Orçamento, que já sofreu contingenciamento de R$ 31,3 bilhões — o maior em cinco anos. Diante da pressão do Congresso, o governo já havia recuado de parte das medidas, como a alta do IOF sobre investimentos no exterior, sobre aportes em VGBL e sobre determinadas operações de crédito. Mesmo assim, os decretos restantes foram derrubados. Para compensar a perda, o governo editou uma Medida Provisória elevando outros tributos — como a taxação das bets, a unificação do Imposto de Renda sobre investimentos e a cobrança sobre criptoativos. A expectativa é de arrecadar R$ 10 bilhões, mas as propostas enfrentam forte resistência no Congresso e correm risco de também serem derrubadas. Se isso ocorrer, o governo poderá ser forçado a anunciar um novo pacote de cortes ou buscar alternativas tributárias — o que dependerá de um Congresso já demonstradamente avesso a aumentos de impostos em ano pré-eleitoral.

G1

Wed, 25 Jun 2025 23:55:01 -0000 -

Na Câmara, placar da votação foi 383 a 98. Senado teve votação simbólica. Governo prevê perda de R$ 10 bilhões em arrecadação neste ano. Congresso derruba aumento do IOF e impõe derrota ao governo Na Câmara, placar da votação foi 383 a 98. Senado teve votação simbólica. Governo prevê perda de R$ 10 bilhões em arrecadação neste ano. O Congresso derrubou o decreto do governo Lula que aumentava o IOF. A derrota na Câmara teve uma votação expressiva de partidos que integram a base do governo, inclusive com ministérios.. O IOF é um imposto cobrado sobre algumas operações financeiras. O governo aumentou a alíquota para alguns tipos de crédito para empresas, compra de moeda estrangeira e planos de previdência privada.. O objetivo do governo era elevar a arrecadação para cumprir as metas deste ano para as contas públicas.. O aumento do IOF desagradou parlamentares e agentes do mercado financeiro. O governo recuou em alguns pontos e propôs medidas alternativas.. No dia 8, o ministro Haddad chegou a anunciar um acordo com o Congresso para suavizar o aumento do IOF e discutir medidas estruturais para cortar gastos, mas tudo mudou pouco depois.

G1

Wed, 25 Jun 2025 23:54:17 -0000 -


Festejo marca o retorno consolidado dos irmãos Joesley e Wesley Batista, menos de uma década depois de terem sido presos na Operação Lava Jato. José Batista Sobrinho, ex-vice-presidente e fundador da JBS S.A., tira uma selfie antes do baile de abertura na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). REUTERS/Jeenah Moon O ex-vice-presidente e fundador da JBS, José Batista Sobrinho, tocou o sino da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) nesta quarta-feira (25), marcando a entrada da empresa no mercado de ações dos Estados Unidos. Também estavam presentes os irmãos Joesley e Wesley Batista, que retornaram ao comando das empresas do grupo menos de uma década após terem sido presos durante o escândalo de corrupção da Lava Jato e afastados da liderança de seu império global no setor de alimentos. Como mostrou reportagem da Reuters, a entrada do maior frigorífico do mundo na bolsa americana — objetivo perseguido pelo grupo desde 2009 — acontece em um momento em que os irmãos, agora de volta ao conselho da JBS, também reconquistaram boa parte de sua influência junto à elite política brasileira. José Batista Sobrinho, ex-vice-presidente e fundador da JBS S.A., tira uma selfie antes do baile de abertura na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). REUTERS/Jeenah Moon A visibilidade dos irmãos ficou evidente há alguns dias, quando Wesley Batista, recém-chegado de uma viagem a Paris com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, subiu ao palco para debater perspectivas econômicas ao lado do presidente do Banco Central e de outros executivos de destaque do setor financeiro. Poucos empresários têm o mesmo nível de acesso à capital federal que os irmãos Batista. A agenda pública do presidente Lula indica que um ou ambos estiveram ao lado dele em pelo menos cinco eventos oficiais desde o ano passado. Esse cenário contrasta com o ponto mais baixo vivido pelos irmãos há quase uma década, quando confessaram ter subornado centenas de políticos, se afastaram da gestão de suas empresas e passaram meses presos, enfrentando acusações de uso de informações privilegiadas. José Batista Sobrinho, ex-vice-presidente e fundador da JBS S.A., tira uma selfie antes do baile de abertura na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). REUTERS/Jeenah Moon A JBS possui centenas de operações e está presente em mais de 20 países, competindo diretamente com a Tyson Foods no mercado de carne bovina dos EUA. A empresa está entre as maiores do Brasil em receita e número de funcionários. Sua controladora, a J&F, também expandiu sua atuação nos setores bancário, energético, logístico e financeiro. Uma doação de US$ 5 milhões feita pela Pilgrim's Pride, subsidiária da JBS, ao Comitê Inaugural de Trump-Vance também evidenciou o crescente alcance global da influência do grupo. A senadora norte-americana Elizabeth Warren questionou a JBS em uma carta pública no mês passado, sugerindo que a doação e a rápida aprovação da listagem da empresa nos EUA pela Comissão de Valores Mobiliários levantam “sérias preocupações sobre um possível acordo de troca de favores”. Em resposta aos questionamentos sobre a doação, a JBS declarou que a Pilgrim’s “possui um longo histórico bipartidário de participação no processo cívico”. Irmãos goianos Joesley Batista e Wesley Batista estão na lista dos 10 maiores bilionários do Brasil, divulgada pela Forbes Divulgação/Forbes A reabilitação dos irmãos vai além da política. Após anos envolvidos no maior escândalo de corrupção do Brasil, a J&F obteve uma decisão judicial que suspendeu uma multa de aproximadamente R$ 10 bilhões relacionada ao seu envolvimento no esquema. No auge do escândalo, os irmãos admitiram ter subornado cerca de 1.800 políticos. Em 2017, Joesley Batista gravou uma conversa em que supostamente discutia um esquema de suborno com o então presidente Michel Temer, como parte de um acordo de delação premiada. Os irmãos Batista, que se afastaram dos cargos de liderança da JBS durante o escândalo, foram posteriormente presos sob acusação de negociar informações privilegiadas com base no acordo de delação. Mais tarde, acabaram absolvidos no processo. Em 2023, um ministro do Supremo Tribunal Federal suspendeu a multa aplicada à J&F no acordo de leniência, alegando que os promotores teriam agido de forma tendenciosa na época. O caso ainda está pendente de uma análise mais ampla pelo tribunal. CVM absolve empresários Joesley e Wesley Batista da acusação de insider trading

G1

Wed, 25 Jun 2025 23:20:13 -0000 -


A proposta, considerada necessária para equilibrar o orçamento e buscar atingimento da meta fiscal, foi barrada pelo Parlamento. Ministra Gleisi alertou que a derrubada do IOF exigirá bloqueio adicional no orçamento, englobando inclusive nas emendas parlamentares. Câmara derruba decreto que aumenta IOF; projeto vai ao Senado Com a derrubada dos decretos do presidente Lula sobre a alta do IOF nesta quarta-feira (25), o Congresso impõe uma perda de arrecadação aos cofres públicos de cerca de R$ 10 bilhões neste ano, apontam estimativas do Ministério da Fazenda. Considerada necessária pela equipe econômica para equilibrar o orçamento e buscar o atingimento da meta fiscal deste ano, a proposta sofreu com forte resistência do Legislativo por envolver aumento de tributos. E acabou barrada pelo Parlamento, algo inédito em um decreto presidencial. A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, articuladora política do governo, já havia alertado que a derrubada da medida exigirá bloqueio adicional no orçamento, englobando inclusive as emendas parlamentares. "A derrubada dessa medida exigiria novos bloqueios e contingenciamentos no orçamento, prejudicando programas sociais e investimentos importantes para o país, afetando inclusive a execução das emendas parlamentares. É hora de pensar primeiro no país, que precisa continuar crescendo e buscando justiça social e tributária", afirmou Gleisi, mais cedo nesta quarta. Sem o decreto do IOF, as regras das contas públicas estipulam a necessidade de um bloqueio adicional de R$ 10 bilhões que terá de ser anunciado pela área econômica para compensar a perda de arrecadação. O objetivo é buscar a meta de zerar o déficit nas contas do governo neste ano, com um intervalo de tolerância (de até R$ 31 bilhões) e exclusão de parte dos precatórios previstos. A alternativa para o governo para evitar bloqueio no orçamento será elevar outros tributos em igual intensidade, ou seja, em R$ 10 bilhões. O Congresso Nacional, entretanto, não tem mostrado receptividade a propostas que elevem impostos. Entenda o aumento do IOF A equipe econômica anunciou no fim de maio um decreto presidencial que elevou o IOF incidente sobre operações de crédito, principalmente para empresas. A medida também abrangeu câmbio (compra de moeda estrangeira); seguros e investimentos (como compra e venda de títulos). O governo informou que, sem o aumento do IOF, o bloqueio no orçamento, de R$ 31,3 bilhões, o maior dos últimos cinco anos, teria de ser maior ainda. A expectativa da área econômica é arrecadar R$ 20 bilhões neste ano com a alta do tributo. Sem o aumento, o bloqueio teria de ser maior em igual proporção. Ainda em maio, a área econômica decidiu revogar o aumento do IOF que havia sido anunciado para aplicações de investimentos de fundos nacionais no exterior. Com isso, a alíquota zero está mantida nestes casos. Sem o recuo, o tributo seria elevado para 3,5%. Diante da pressão do Legislativo, o governo decidiu, em junho, revogar alguns atos que elevaram o IOF. A alíquota fixa do tributo na contratação de empréstimos foi reduzida de 0,95% para 0,38%. A alíquota diária, entretanto, foi mantida em 0,0082%. Antes da elevação, era de 0,0041% ao dia. Também houve recuo no aumento do IOF sobre operações de risco sacado, operação em que um banco antecipa o pagamento de uma fatura que é cobrada depois de seu cliente. Com a decisão, o governo deixou de cobrar a alíquota fixa (incidente na contratação do crédito) de 0,95%. Mas manteve a alíquota diária em 0,0082%, o que, segundo o Ministério da Fazenda, significa redução de 80% na tributação do risco sacado. Houve, também, revogação da alta da tributação sobre seguros do tipo VGBL: o IOF nos aportes em VGBL passou a incidir somente sobre o valor que exceder R$ 300 mil e, a partir de 1º de janeiro de 2026, o IOF nos aportes em VGBL passa a incidir sobre o valor que exceder R$ 600 mil. Também houve revogação de parte da alta do IOF sobre Fundos de Investimento em Direito Creditório - FDI, e no retorno de investimentos diretos ao país, que seguem sem taxação. Medida Provisória Para compensar a perda de arrecadação com esses recuos parciais no aumento do IOF, a equipe econômica baixou uma Medida Provisória elevando uma série de tributos - que elevou a arrecadação em R$ 10 bilhões. Foram propostas alta nos juros sobre capital próprio das empresas, na tributação das bets, a unificação do IR sobre investimentos e a taxação de criptoativos, entre outros. Essas medidas também sofrem forte resistência no Legislativo. Se a Medida Provisória para elevar tributos for derrubada também, o governo terá de anunciar novos bloqueios de gastos no orçamento deste ano.

G1

Wed, 25 Jun 2025 22:31:52 -0000 -


Proposta suspende os efeitos de normas editadas pelo Planalto em maio e junho; governo diz que há risco de paralisia da máquina pública. Texto vai ao Senado. Câmara derruba decreto que aumenta IOF; projeto vai ao Senado A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (25) uma proposta que derruba três decretos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que aumentam o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Em derrota para o governo, o decreto foi derrubado pelo voto de 383 deputados. 98 votaram a favor do governo, ou seja, para manter o decreto. O texto agora seguirá para votação no Senado. Se aprovado pelos senadores, a derrubada dos decretos vai enterrar uma série de dispositivos que elevam tarifas do IOF em operações de créditos, compra de moeda estrangeira, entre outras situações. Governo enfrenta derrota expressiva com projeto para barrar alta do IOF Incluída na pauta da Câmara no fim da noite de terça (24), a proposta foi aprovada em meio a um crescente descontentamento de alas do Congresso com decisões da equipe econômica de Fernando Haddad e com a demora na execução de emendas parlamentares. Deputados e lideranças governistas acusaram o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), de não ter comunicado a mudança na agenda de votações e a escolha de um representante da oposição para a relatoria, o deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO). O anúncio, classificado nos bastidores como uma "surpresa", levou a uma série de reações públicas de ministros do governo Lula em defesa dos decretos. Publicamente, Motta tem repetido que a análise dos decretos do IOF pela Câmara representa uma insatisfação do Congresso com reiterados aumentos de impostos. O discurso do deputado foi ganhando corpo ao longo das últimas semanas, com pressões de alas da Casa e de setores afetados por mudanças anunciadas pelo Ministério da Fazenda Ele, que, ao se reunir com Haddad para tratar sobre o IOF, classificou o encontro como "histórico", passou a criticar publicamente o pacote de medidas sugerido pela Fazenda como alternativa à alta do IOF. As falas foram repetidas a esmo em encontros com empresários, entrevistas e em publicações nas redes sociais. Em uma das oportunidades, o presidente da Câmara chegou a dizer que havia comunicado ao Planalto que as medidas teriam uma "reação muito ruim". Para parlamentares, além das pressões internas e do mercado, a mudança de tom de Motta e de deputados foi influenciada também por reveses relacionados a emendas parlamentares, como o atraso na liberação dos recursos e novas investidas do Supremo Tribunal Federal (STF). Plenário da Câmara dos Deputados Vinicius Loures/Agência Câmara Medidas alternativas Nas horas seguintes ao anúncio de Motta sobre a inclusão da proposta na pauta desta quarta, lideranças do governo deram início a uma campanha pela manutenção dos decretos. O Planalto defende que as medidas são necessárias para manter o funcionamento da máquina pública, evitando bloqueios e contingenciamentos. Lideranças parlamentares afirmam que o governo já deu sinais de que está aberto à negociação. Em reunião com os presidentes da Câmara e do Senado, o Planalto apresentou um pacote de medidas alternativo à alta do IOF. O conjunto de medidas foi enviado ao Congresso por meio de uma medida provisória e aguarda análise. Entre outros pontos, o texto prevê aumento da tributação sobre bets e cobrança de Imposto de Renda sobre investimentos atualmente isentos. A equipe de Haddad tem defendido que a manutenção do decreto de alta do IOF é necessária até a aprovação desse pacote. Para líderes partidários, a derrubada do decreto aprovada nesta quarta confirma o prognóstico de que o governo terá dificuldade para aprovar a MP. Em uma rede social, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta que o decreto do IOF "corrige uma injustiça: combate a evasão de impostos dos mais ricos para equilibrar as contas públicas e garantir os direitos sociais dos trabalhadores". Responsável pela articulação política do governo, a ministra Gleisi Hoffmann repetiu que a "derrubada dessa medida exigiria novos bloqueios e contingenciamentos no Orçamento". "Prejudicando programas sociais e investimentos importantes para o país, afetando inclusive a execução das emendas parlamentares. É hora de pensar primeiro no país, que precisa continuar crescendo e buscando justiça social e tributária", disse.

G1

Wed, 25 Jun 2025 22:28:38 -0000 -


Conforme mensagem enviada pela empresa pública, vulnerabilidade no dia 13 de junho permitiu vazamento de CPF, e-mail e outros dados. Problema afetou 2% da base de usuários. Correios enviou mensagem a clientes sobre vulnerabilidade no sistema em 13 de junho e permitiu. Marcelo Camargo/Agência Brasil Os Correios dispararam nesta quarta-feira (25) mensagens para usuários dos serviços oferecidos pela empresa pública na qual alertam sobre o vazamento de dados pessoais, como Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), e-mail, data de nascimento e número de celular. 💻De acordo com a mensagem enviada a clientes, uma vulnerabilidade no sistema foi verificada no dia 13 de junho e permitiu o vazamento. "Assim que o incidente foi detectado, adotamos imediatamente medidas adicionais de segurança para proteger as informações e notificamos a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), conforme previsto na legislação", afirmou a empresa na mensagem a clientes. Procurada pelo g1, a assessoria dos Correios informou que o vazamento de dados "envolveu cerca de 2% da base de cadastro", mas não informou o número absoluto de vítimas. "É importante ressaltar que o acesso aos sistemas dos Correios permanece seguro e estável para todos os usuários", declarou a empresa. Como se proteger em caso de vazamentos de dados Segundo a assessoria, não houve "comprometimento dos serviços ofertados, tampouco de senhas ou credenciais". E a falha de segurança foi "sanada". "Os Correios reafirmam seu compromisso com a segurança da informação, investindo continuamente no aprimoramento de seus processos e na confiabilidade de seus canais digitais", afirmou a assessoria da empresa. Como criar uma senha forte, difícil de ser violada, e proteger suas contas

G1

Wed, 25 Jun 2025 20:05:59 -0000 -


Presidente da Câmara marcou para esta quarta votação de proposta para derrubar decreto que eleva Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva EPA/BBC O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu em defesa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (25) horas antes de uma sessão da Câmara que vai analisar – e deve derrubar – um decreto da equipe econômica que eleva o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Lula deu as declarações durante evento no Ministério de Minas e Energia no qual foi anunciado aumento do etanol na mistura da gasolina e do biodiesel. Ele também criticou especialistas que apontam falhas na política econômica e cobram do governo medidas de equilíbrio fiscal. O presidente, sem citar a votação marcada na Câmara, afirmou à plateia que "vocês sabem da seriedade com que o Haddad trata a economia". O ministro da Fazenda tem sido criticado desde que o governo decidiu aumentar a alíquota do IOF a fim de aumentar a arrecadação e tentar equilibrar as contas. Responsabilidade fiscal Derrubada do IOF será termômetro de clima no Congresso Lula também afirmou que o seu terceiro mandato, iniciado em 2023, é o que tem melhores resultados na economia nos últimos 15 anos. "Esse país nunca se deu uma chance. A cada ano está pior. Eu poderia perguntar para os empresários aqui, nesses últimos 15 anos qual é foi o melhor momento da economia brasileira? Quem é que lembra? O melhor momento da economia brasileira é exatamente na minha volta em 2023, em 2024 e vai ser em 2025", disse. O presidente ainda questionou qual é o déficit do Brasil e frisou que não precisa de técnico do Fundo Monetário Internacional (FMI) para ensiná-lo a ter responsabilidade fiscal. "Qual é o momento em que cresceu mais a rentabilidade de vocês? A massa salarial? A inflação estava tão bem controlada? Qual é o déficit? Muitas vezes o que tem é déficit de compreensão e de acreditar nesse país. Eu não preciso de nenhum técnico do FMI para dizer para mim o que é responsabilidade fiscal", acrescentou o petista. Lula afirmou ainda que "seriedade" na economia "não é fazer mágica" porque sabe que, se errar, "o tombo pode ser pior". O presidente ainda disse estar cansado de ouvir empresários reclamarem da carga tributária no país, mas não tratarem das isenções que o governo concede aos setores. Segundo Lula, os empresários reclamam do patamar dos impostos, mas ficam "olhando pro dinheiro da educação para gente cortar". "Não é possível. Não vai dar certo", afirmou.

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Wed, 25 Jun 2025 15:43:22 -0000 -


Percentual de mistura do etanol na gasolina vai subir de 27% para 30%. No biodiesel, elevação será de 14% para 15%. Governo aguarda redução de até R$ 0,11 por litro de gasolina. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou, nesta quarta-feira (25), elevar, a partir de 1º de agosto, o percentual de mistura do etanol na gasolina de 27% para 30% e, no caso do biodiesel, subir de 14% para 15% a mistura do etanol. As medidas visam a auxiliar o país a enfrentar possíveis altas no preço do petróleo em razão do conflito militar entre Irã e Israel. 🛢️O Irã é um dos principais produtores mundiais de petróleo, refinado para produção de combustíveis fósseis. 🪙O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Pietro Mendes, afirmou que o governo projeta, com a medida tomada nesta quarta, uma queda de até R$ 0,11 por litro no preço da gasolina vendida nos postos de combustíveis. Segundo ele, a queda no preço da gasolina é aguardada porque o etanol, considerada a tributação, é mais barato do que a gasolina A. Mendes afirmou que a medida abre caminho para que o Brasil seja autossuficiente em gasolina. O secretário também disse que o aumento do percentual de etanol na gasolina deixa o país menos suscetível às oscilações do petróleo no mercado internacional, em especial no cenário atual de conflitos no Oriente Médio. No caso do Irã, cerca de um terço do petróleo comercializado no mundo passa pelo estreito de Ormuz. Um eventual bloqueio do espaço pode ampliar o preço dos barris. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o aumento de etanol no biodiesel não deve ter impacto significativo nos postos. A reunião extraordinária do conselho foi realizada no Ministério de Minas e Energia, que preside o CNPE, e contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O conselho, que reúne representantes de 16 ministérios, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), da sociedade civil e de instituições de ensino, assessora o governo na definição de políticas da área. Repercussão A Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio) celebrou a decisão. Segundo o grupo, a medida fortalece a segurança energética e alimentar dos brasileiros. "Em meio a tantas incertezas no cenário internacional, que afetam preços e causam instabilidade nos mercados, a decisão do governo brasileiro promove a soberania nacional, ao tempo em que garante a expansão de investimentos na ordem de R$ 200 bilhões; impulsiona a transição energética, reduz a emissão de gases estufa, além de estabilizar os preços da cadeia de proteínas", afirmou a Frente. Cessar-fogo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante a cerimônia de início da retomada das operações da Fábrica de Fertilizantes Araucária Nitrogenados S.A. (ANSA) Ricardo Stuckert / PR Após 12 dias de confronto, os Estados Unidos anunciaram um cessar-fogo entre Israel e Irã. O cessar-fogo entrou em vigor na madrugada de terça-feira (24). Nas primeiras 24 horas, não houve bombardeios intensos, mas o clima seguiu tenso, com trocas de acusações e declarações de vitória dos dois lados. O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que ambos os países violaram o acordo momentaneamente. Segundo autoridades dos dois países, cerca de mil pessoas morreram e mais de 3 mil ficaram feridas. Ferrovia que liga leste da China a Irã é alternativa para transporte de petróleo e outras mercadorias

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Wed, 25 Jun 2025 13:46:43 -0000 -


País precisava acumular reservas para atingir um valor mínimo estipulado no acordo feito com o fundo. Como não conseguiu, a expectativa é que peça ao FMI que desconsidere essa obrigação. Sede do Ministério da Economia da Argentina em Buenos Aires Irina Dambrauskas/ Reuters A Argentina, o maior devedor do Fundo Monetário Internacional (FMI), precisará mais uma vez pedir perdão (waiver, no jargão do mercado) — desta vez por não ter cumprido a meta de acúmulo de reservas cambiais incluída no novo acordo de US$ 20 bilhões. 🤔 O que é waiver? Waiver é basicamente uma autorização oficial para que as partes envolvidas não precisem seguir uma regra que normalmente seria obrigatória. No caso da Argentina, parte do acordo do FMI exigia que o país conseguisse reconstruir as reservas cambiais do banco central do país. Como medida não foi cumprida, o país deve pedir que o Fundo desconsidere essa obrigação. Segundo analistas e ex-funcionários entrevistados pela Reuters, é possível que o país tenha sucesso e consiga que o fundo retire essa obrigação. (Entenda abaixo) A Argentina fechou seu 23º acordo com o FMI em abril, com o objetivo de refinanciar um tratado anterior, de US$ 44 bilhões, e de dar ao governo do presidente Javier Milei capacidade financeira para desmantelar os rígidos controles de capital. O acordo estabeleceu metas econômicas, incluindo a eliminação do déficit fiscal, uma taxa de inflação mais baixa e a reconstrução das reservas cambiais do banco central, que estavam no vermelho quando Milei assumiu o cargo no final de 2023. O governo conseguiu reduzir a inflação com duras medidas de austeridade e tirou o país de uma recessão econômica, mas teve mais dificuldade para acumular reservas, que estariam abaixo das exigências do FMI. No entanto, ex-autoridades do país e do FMI disseram que Milei fez o suficiente para ganhar algum espaço de manobra e que os cortes de gastos conseguiram reverter os anos em que o país teve um grande déficit fiscal, ganhando apoio do mercado e aplausos dos líderes do FMI. "Acho que eles irão perdoar [o descumprimento da meta de reservas] mesmo que peçam mais depois", disse Claudio Loser, ex-diretor do FMI para o Hemisfério Ocidental, à Reuters. Isso provavelmente viria na forma de um "perdão" (waiver, em inglês), aprovando a primeira revisão do programa, para a qual uma equipe técnica do FMI chegou ao país na terça-feira (24). Daniel Marx, ex-secretário de Finanças da Argentina de 1999 a 2001, disse à Reuters que o próximo desembolso, de cerca de US$ 2 bilhões, exigiria o perdão do FMI. "Muito provavelmente o desembolso não será automático, mas exigirá um 'waver'", disse Marx. "Pensava-se que o banco central iria intervir [no mercado de câmbio] acumulando reservas. Isso não aconteceu, pelo menos até agora. Acho que eles vão dizer como planejam enfrentar os próximos meses, principalmente entre agora e o final do ano." O Ministério da Economia e a Presidência não responderam a um pedido de comentário. O banco central não quis comentar e disse que as conversas com a equipe técnica do FMI estavam apenas começando. Um fator importante para o "waver" é o forte histórico de Milei no corte de gastos públicos para eliminar o déficit fiscal. Na semana passada, o governo anunciou que aprofundará o ajuste para atingir uma meta de superávit de 1,6% do PIB. O ministro da Economia, Luis Caputo, disse neste mês que o acúmulo de reservas não é mais tão importante quanto antes, com uma maior flutuação do peso e o banco central capitalizado, e destacou o apoio do FMI às reformas de Milei. Aldo Abram, diretor da Fundación Libertad y Progreso, em Buenos Aires, estimou que o país pode estar entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão abaixo da meta de reservas acordada, mas que isso não deve bloquear o desembolso de novos fundos. "Este governo demonstrou uma grande capacidade financeira para resolver problemas. Pode acontecer de estarmos US$ 500 milhões ou US$ 1 bilhão abaixo (da meta de reservas), mas isso não causará grandes problemas ao Fundo", disse Abram. "Acho que será aprovado rapidamente e pode levar uma ou duas semanas para o desembolso", acrescentou. Corte da Argentina rejeita recurso e determina prisão de Cristina Kirchner

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Wed, 25 Jun 2025 13:39:34 -0000 -


Ministros se posicionaram em rede social em resposta à decisão do presidente da Câmara de colocar em pauta o projeto que derruba a medida, o que causou surpresa por parte do Executivo. Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann; Diogo Zacarias/MF O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, publicou mensagem em rede social nesta quarta-feira (25) em que volta a defender o decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), publicado pelo governo em 11 junho. "O decreto do IOF corrige uma injustiça: combate a evasão de impostos dos mais ricos para equilibrar as contas públicas e garantir os direitos sociais dos trabalhadores", escreveu Haddad. Articuladora política do governo, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também defendeu a manutenção do decreto e alertou que a derrubada da medida exigirá bloqueio no orçamento, inclusive nas emendas parlamentares. "A derrubada dessa medida exigiria novos bloqueios e contingenciamentos no Orçamento, prejudicando programas sociais e investimentos importantes para o país, afetando inclusive a execução das emendas parlamentares. É hora de pensar primeiro no país, que precisa continuar crescendo e buscando justiça social e tributária", afirmou Gleisi. Câmara aprova urgência do projeto pra derrubar decreto do governo de aumento do IOF Segundo blog do jornalista Gerson Camarotti, da GloboNews, o governo foi surpreendido com a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), de pautar para esta quarta-feira (25) a proposta que suspende os efeitos do decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Considerada necessária pela equipe econômica para equilibrar o orçamento e buscar o atingimento da meta fiscal deste ano, a proposta sofre forte resistência do Legislativo por envolver aumento de tributos. O requerimento para a derrubada do decreto presidencial que elevou o IOF, votado em meados de junho, contou com forte apoio do parlamento. Entenda o aumento do IOF A equipe econômica anunciou no fim de maio um decreto presidencial que elevou o IOF incidente sobre operações de crédito, principalmente para empresas. A medida também abrangeu câmbio (compra de moeda estrangeira); seguros e investimentos (como compra e venda de títulos). O governo informo que, sem o aumento do IOF, o bloqueio no orçamento, de R$ 31,3 bilhões, o maior dos últimos cinco anos, teria de ser maior ainda. A expectativa da área econômica é arrecadar R$ 20 bilhões neste ano com a alta do tributo. Sem o aumento, o bloqueio teria de ser maior em igual proporção. Ainda em maio, a área econômica decidiu revogar o aumento do IOF que havia sido anunciado para aplicações de investimentos de fundos nacionais no exterior. Com isso, a alíquota zero está mantida nestes casos. Sem o recuo, o tributo seria elevado para 3,5%. Diante da pressão do Legislativo, o governo decidiu, em junho, revogar atos que elevaram o IOF. A alíquota fixa do tributo incidente na contratação dos empréstimos, que havia subido no mês passado, de 0,95% para 0,38%. A alíquota diária, entretanto, foi mantida em 0,0082%. Antes da elevação, era de 0,0041% ao dia. Também houve recuo no aumento do IOF sobre operações de risco sacado, operação em que um um banco antecipa o pagamento de uma fatura que é cobrada depois de seu cliente. Com a decisão, o governo deixou de cobrar a alíquota fixa (incidente na contratação do crédito) de 0,95%. Mas manteve a alíquota diária em 0,0082%, o que, segundo o Ministério da Fazenda, significa redução de 80% na tributação do risco sacado. Houve, também, revogação da alta da tributação sobre seguros do tipo VGBL: o IOF nos aportes em VGBL passou a incidir somente sobre o valor que exceder R$ 300 mil e, a partir de 1º de janeiro de 2026, o IOF nos aportes em VGBL passa a incidir sobre o valor que exceder R$ 600 mil. Também houve recuo em parte da alta do IOF sobre Fundos de Investimento em Direito Creditório - FDI, e no retorno de investimentos diretos ao país, que seguem sem taxação. Para compensar a perda de arrecadação com esses recuos parciais no aumento do IOF, a equipe econômica baixou uma Medida Provisória elevando uma série de tributos, como os juros sobre capital próprio das empresas, as bets, unificando o IR sobre investimentos e tributando critptoativos, entre outros. Essas medidas também sofrem forte resistência no Legislativo.

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Wed, 25 Jun 2025 13:11:43 -0000 -


A moeda americana avançou 0,63%, cotada a R$ 5,5536. A bolsa encerrou em queda de 1,02%, aos 135.767 pontos. Israel x Irã: cessar-fogo entra no segundo dia após disputa de versões sobre vitória O dólar fechou em alta de 0,63% nesta quarta-feira (25), cotado a R$ 5,5536. Já o Ibovespa teve queda de 1,02%, aos 135.767 pontos. ▶️ A trégua entre Irã e Israel chegou ao segundo dia, após os países confirmarem o fim do conflito. A notícia trouxe alívio aos mercados, e aumentou o apetite dos investidores. ▶️ O fim do prazo de suspensão do tarifaço de Donald Trump também se aproxima. Washington ainda tenta fechar acordos com seus principais parceiros comerciais, enquanto o jornal britânico "Financial Times" informou que a União Europeia prepara tarifas retaliatórias para pressionar por um acordo. ▶️ O mercado também acompanhou o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Ele reiterou que o Fed está bem posicionado para esperar antes de cortar as taxas de juros dos EUA, até que os efeitos inflacionários das tarifas de Trump sejam absorvidos. Powell tem sido duramente criticado por Trump, que continua a pedir por cortes, em especial depois que o BC manteve as taxas inalteradas pela 4ª vez consecutiva na semana passada. Ontem, o republicano chamou Powell de "burro" e "teimoso". ▶️ No Brasil, o mercado espera a derrubada do projeto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), afirmou que a casa deve votar a medida nesta quarta-feira. (entenda mais abaixo) Veja abaixo como esses fatores impactam o mercado. 💲Dólar a Acumulado da semana: +0,52%; Acumulado do mês: -2,88%; Acumulado do ano: -10,13%. 📈Ibovespa Acumulado da semana: -0,58%; Acumulado da semana: -0,98%; Acumulado do mês: -0,92% Acumulado do ano: +12,87%. Fim do conflito no Oriente Médio O cessar-fogo entre Irã e Israel chegou ao segundo dia nesta quarta-feira. Ambos os países anunciaram o fim das hostilidades na véspera, o que deve impulsionar mais uma sessão positiva nos mercados acionários. As bolsas asiáticas registraram mais um dia de alta, com os investidores acompanhando a trégua no Oriente Médio e reagindo às declarações de ontem de Jerome Powell. (entenda mais abaixo) As ações europeias recuaram, conforme investidores avaliaram a fragilidade do cessar-fogo e com a atenção voltada para o fim da pausa nas tarifas dos EUA. As ações dos Estados Unidos fecharam sem direção única pelo mesmo motivo, e com o Nasdaq e o S&P 500 próximos de suas máximas históricas. Por fim, os preços do petróleo registravam leve alta, em movimento de correção após as acentuadas quedas observadas nos últimos dias. O conflito entre Israel e Irã teve início em 13 de junho, quando forças israelenses lançaram uma operação para destruir instalações nucleares iranianas. Em resposta, Teerã disparou mísseis contra cidades como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém. Segundo dados oficiais, os bombardeios resultaram em mais de 240 mortes e milhares de feridos, embora instituições independentes estimem que o número real possa ser ainda maior. O conflito também impactou negativamente os mercados globais, diante dos temores sobre a guerra e seus possíveis reflexos no transporte de petróleo. Guerra comercial e efeitos nos juros Com a situação no Oriente Médio mais tranquila, o foco se volta agora para a guerra comercial causada por Donald Trump. A suspensão de 90 dias do tarifaço está prestes a expirar, e os investidores aguardam possíveis novos acordos por parte dos EUA. Na terça, o jornal britânico "Financial Times" informou que a União Europeia está preparando tarifas retaliatórias para pressionar por um acordo comercial mais vantajoso. Já o Paquistão declarou que suas negociações comerciais com os EUA devem ser concluídas na próxima semana. Nesse cenário, a indefinição sobre as tarifas dos EUA em relação aos seus principais parceiros comerciais segue gerando apreensão entre os investidores. 🔎 O mercado avalia que o aumento das tarifas sobre importações pode encarecer os preços ao consumidor e os custos de produção, pressionando a inflação e reduzindo o consumo. Isso pode resultar em uma desaceleração da economia dos EUA e até uma recessão global. Diante disso, as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, seguem no centro das atenções. Na terça, ele reiterou que aguardará novos estudos sobre os possíveis impactos do tarifaço de Trump na inflação dos EUA antes de tomar decisões sobre os juros. "Os aumentos de tarifas neste ano provavelmente elevarão os preços e pesarão sobre a atividade econômica", afirmou Powell durante depoimento perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA. Nesta quarta-feira, ele reiterou o discurso ao Senado norte-americano. A visão do presidente do Fed tem provocado duras críticas do presidente Donald Trump. Na terça, ele chamou Powell de "burro" e "teimoso" em suas redes sociais. "Deveríamos estar pelo menos dois a três pontos abaixo", afirmou Trump, em uma publicação nas redes sociais antes da participação de Powell na audiência. Ele também disse esperar que "o Congresso realmente acabasse com essa pessoa muito burra e teimosa". De olho no IOF Por fim, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), afirmou que a proposta que suspende os efeitos do decreto que elevou o imposto deve ser votada nesta quarta-feira (25). Até o fechamento do mercado, não havia um resultado. O anúncio foi feito por meio de uma publicação de Motta no X e pegou o governo de surpresa. Em entrevista ao blog da Andréia Sadi, o presidente da Câmara afirmou que não precisa avisar o governo sobre tudo. “A urgência da votação do decreto falou por si só. E o presidente da Câmara tem que seguir a maioria. Preciso fazer uma pauta que atenda à Casa e ao Brasil – e a Casa não vai aceitar aumento de imposto para resolver problema fiscal do Brasil”, disse. O debate, no entanto, não estava previsto. Segundo apuração do blog do Camarotti, a avaliação de um articulador político do governo é que a medida pode paralisar o Orçamento, afetando inclusive o pagamento de emendas parlamentares. Há um clima de insatisfação entre o Executivo e o Legislativo, e a votação é vista como uma derrota simbólica para o governo. Parte do descontentamento está ligada a atrasos na liberação de emendas, mas o governo afirma que tem acelerado o cronograma de repasses. A expectativa inicial era de que a Câmara aguardasse, ao menos, a divulgação do relatório bimestral — prevista para 22 de julho — para tomar uma decisão. Com esses dados em mãos, o governo teria uma visão mais clara sobre a situação fiscal e poderia reavaliar a questão do IOF. Após a indicação de que a Câmara votaria a proposta que derruba o decreto do governo ainda hoje, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a defender a alta do imposto. "O decreto do IOF corrige uma injustiça: combate a evasão de impostos dos mais ricos para equilibrar as contas públicas e garantir os direitos sociais dos trabalhadores", escreveu Haddad em suas redes sociais. Notas de dólar. Luisa Gonzalez/ Reuters

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Wed, 25 Jun 2025 12:00:12 -0000 -


Conclusão, dos economistas Bráulio Borges e Manoel Pires, do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas, foi divulgada por meio de estudo neste mês de junho. Os gastos dos estados e municípios dispararam após a pandemia da Covid-19 e superaram em muito as despesas do governo federal — o que contribuiu para dificultar o trabalho do Banco Central no controle da inflação. A conclusão, dos economistas Bráulio Borges e Manoel Pires, do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas, foi divulgada por meio de estudo neste mês de junho. O aumento de gastos públicos tem sido recorrentemente citado pelo Banco Central como um dos fatores que pressionam a inflação e que, por sua vez, gera uma política de juros mais agressiva. Os dados do levantamento dos pesquisadores da FGV-IBRE são trimestrais, dessazonalizados (ajustados para eliminar variações típicas de épocas do ano), e computam as despesas da União que, na verdade, são transferências para os governos regionais – como Fundeb, Lei Kandir, Fundo Constitucional do Distrito Federal, auxílios a estados e municípios e “emendas PIX” – como gastos subnacionais. Crescimento de despesas desequilibra contas públicas Desde o início 2021, o gasto trimestral dos estados e municípios aumentou em cerca de 37%, atingindo R$ 643 bilhões no quarto trimestre de 2024 (após um pico de R$ 660 bilhões tanto no segundo quanto terceiro trimestres do ano passado). No caso do governo federal, apesar de alguns picos (sendo o maior em 2020, ano da eclosão da pandemia), o aumento na última década – e no pós-pandemia (de 2021 em diante) – é mais modesto (15%). Gastos do governo federal X estados e municípios Reprodução estudo Bráulio Borges e Manoel Pires (FGV-IBRE) De onde vem e para onde vai o dinheiro? De acordo com o levantamento, o aumento das receitas dos estados e municípios foi em grande parte viabilizado por meio de transferências do governo. houve aumento das alíquotas do Fundo de Participação dos Municípios, em 2007, 2014 e 2021; ocorreu ampliação do Fundeb, de 2021 em diante. Ao mesmo tempo, a arrecadação do setor extrativo, que também é repartida com os governos subnacionais praticamente duplicou a partir de 2021. Aumento dos empréstimos buscados pelos estados e municípios. O total da concessão de garantias pela União saiu, em termos reais, de R$ 2,6 bilhões em 2015 para R$ 42,1 bilhões em 2024. Os recursos próprios dos estados e municípios também incrementaram a arrecadação. Após a pandemia, a arrecadação desses entes subiu de 10,4% para 10,9% do PIB (entre 2020 e 2024), superando os valores pré-pandemia (10,7% em 2019). Com o caixa em alta, os estados e municípios incrementaram as despesas. Veja abaixo: A folha trimestral real de funcionários ativos e inativos de estados e municípios, além de ser cerca de três vezes maior que a federal, cresceu de R$ 219,6 bilhões no terceiro trimestre de 2021 para R$ 271,5 bilhões no último trimestre de 2024. No caso federal, a folha ficou praticamente estável nesse período, e recuou de cerca de R$ 64,3 bilhões (terceiro trimestre de 2021) para R$ 61,7 bilhões (fim de 2024). As despesas de custeio dispararam nos governos subnacionais, passando de R$ 139 bilhões trimestrais no início de 2021 para R$ 216 bilhões no final de 2024, enquanto as federais se mantiveram estáveis em torno de R$ 40 a 45 bilhões na última década. A despesa trimestral de investimento dos estados e municípios subiu de R$ 24,8 bilhões no terceiro trimestre de 2021 para R$ 54,8 bilhões no último trimestre de 2024 (chegando a mais de R$ 60 bilhões no segundo trimestre do ano passado). Isso se compara a R$ 9 bilhões de investimentos federais orçamentários no quarto trimestre de 2024. O nível do investimento federal trimestral real tem oscilado na faixa de R$ 6 bilhões a R$ 10 bilhões desde 2016. Manoel Pires observou que, no governo federal, apenas as despesas de INSS e os programas sociais, como Bolsa Família e BPC, estão crescendo em termos reais, saindo de R$ 298 bilhões por trimestre para R$ 379 bilhões nos últimos dez anos, em termos reais. "Excluindo os gastos com benefícios previdenciários e assistenciais, a despesa real da União foi quase 23% menor em 2024 comparativamente a 2014. Já nos governos subnacionais, como se viu, investimentos, custeio e folha salarial dispararam nos últimos anos (alta real de 25% em 2024 versus 2014)", diz o pesquisador. 'Descentralização' fiscal De acordo com o estudo dos economistas, o crescimento das despesas dos estados e municípios, acima do patamar do governo federal, reflete uma mudança de organização política do país "com o maior empoderamento do Legislativo frente ao Executivo, e traz uma série de novos desafios de coordenação econômica, social e política". Eles pontuaram que o ajuste fiscal implementado pela União em 2024, com o início do arcabouço fiscal, que culminou em bloqueios para o atingimento das metas fiscais e do limite de despesas (2,5% ao ano acima da inflação), não foi acompanhado pelos estados e municípios. Para Manoel Pires, esse processo de "descentralização fiscal" foi silencioso, por ocorrer de forma descoordenada e preponderantemente por meio de transferências federais. Os pesquisadores observam que decisões tomadas recentemente pelo Congresso Nacional, como a renegociação das dívidas dos estados e a formação de fundos na reforma tributária (com repasses da União a esses entes federativos) tendem a aumentar sua capacidade de gastos. Os economistas reconhecem que a descentralização fiscal tem aspectos positivos, pois os governos locais, por exemplo, têm mais conhecimento sobre as necessidades da população. Por outro lado, ponderam eles, essa descentralização: aumenta o risco de crises fiscais; induz à subtributação em nível local (vide ITR, IPTU e ITCMD, que arrecadam muito pouco); gera eventual necessidade de operações de resgate financeiro de governos subnacionais pela União; aumenta a dificuldade de coordenar as políticas macroeconômicas. Ajuste das contas Os pesquisadores concluíram que o aumento de gastos por parte dos estados e municípios gera uma maior dificuldade em organizar as políticas públicas e realizar um ajuste nas contas públicas — necessário para conter o forte crescimento do endividamento brasileiro, já considerado elevado para o padrão de países emergentes. "O que se vê até o momento, no entanto, é o lado negativo da descentralização, ou seja, a fragmentação. Há maior dificuldade de o governo federal organizar as políticas públicas e coordenar ações, e maior rivalidade entre entes federativos, mesmo em políticas de interesse comum. Principalmente, com o país diante do enorme desafio de realizar um necessário ajuste fiscal estrutural, é complicado que esse esforço hoje esteja limitado à União, que já tem uma agenda pesada com Previdência, benefícios sociais, indexação à receita de políticas de saúde e educação e gastos tributários", avaliaram os economistas Bráulio Borges e Manoel Pires. Na visão deles, o ajuste fiscal, necessário para impedir um crescimento maior da dívida pública brasileira e impulsionar a taxa de juros das operações de crédito bancárias, também depende fundamentalmente do Congresso Nacional, de 27 entes federados no âmbito estadual e de 5.570 municípios. "Grande parte desses governos subnacionais não está alinhada com a necessidade imperativa de estabilizar de forma definitiva as contas públicas brasileiras", concluíram os pesquisadores do FGV-IBRE.

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Wed, 25 Jun 2025 05:00:23 -0000 -


Relator de processo que cassou certificado de operação da empresa aponta falhas em inspeções de itens obrigatórios de sete aeronaves que operaram com condições não aeronavegáveis entre 15 de agosto de 2024 e 11 de março de 2025. Anac cassa certificado de operação da Voepass A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apontou que a Voepass operou 2,6 mil voos com aviões sem manutenção adequada após a tragédia de 9 de agosto de 2024, quando a queda da aeronave operada pela empresa deixou 62 mortos - 58 passageiros e quatro tripulantes - em Vinhedo (SP). Os números foram trazidos à tona na reunião da Anac que cassou, em definitivo, o Certificado de Operador Aéreo (COA) da Voepass. Com a decisão, a companhia aérea fica impedida de realizar o transporte aéreo de passageiros, ou seja, operar voos e vender passagens. A empresa não pode mais recorrer da decisão. A cassação da operação já havia sido determinada em primeira instância, mas a empresa recorreu. Na reunião da diretoria da Anac desta terça, o advogado da Voepass, Gustavo de Albuquerque, defendeu que a cassação do COA pode significar uma "pena perpétua". Falhas na manutenção O relator do processo na Anac, diretor Luiz Ricardo Nascimento, destacou que durante a operação assistida, foi constatado uma sistemática de descumprimento de procedimentos operacionais que era recorrente na empresa. Entre as ações houve instauração de processo para apurar 20 inspeções em tarefas de manutenção referentes a itens de inspeção obrigatórias em sete aeronaves que a empresa deixou de realizar entre 15 de agosto de 2024 e 11 de março de 2025, o que representou um total de 2.687 voos. Anac cassa certificado de operação da Voepass Famílias de vítimas da tragédia da Voepass falam em alívio e indignação após cassação pela Anac: 'Tarde demais para os nossos' Segundo Nascimento, os voos foram realizados "com aviões em condições consideradas não aeronavegáveis", e a área técnica constatou relevante degradação nos processos organizacionais da empresa, entre eles a sistêmica perda de controle dessas inspeções. "Tal comportamento, de continuidade de conduta infracional, não era de forma alguma esperado para um operador regular após a ocorrência de grave acidente com uma de suas aeronaves, pois a tal fato espera-se suceder o aumento do nível de alerta de empresa como um todo, uma maior diligência na execução dos procedimentos de manutenção, e um reforço em seus sistema que visava a proteção aos voos", destacou em seu voto. Em nota, o Ministério dos Portos e Aeroportos disse entender que "a medida mostra o compromisso da agência pela preservação do serviço aéreo no país, garantindo segurança da operação ao usuário". Leia também: Relembre acidente com avião da Voepass que deixou 62 mortos Anac cassa certificado de operação de voos da Voepass A decisão A decisão de cassação se deu após uma operação assistida realizada pela Anac depois do desastre aéreo em Vinhedo. Segundo o relator do processo, o diretor da agência Luiz Ricardo Nascimento, em 10 meses, a fiscalização encontrou diversas irregularidades na operação da Voepass. Nascimento afirma que a empresa deixou de cumprir, reiteradamente, inspeções obrigatórias, que são manutenções que, se não executadas adequadamente, podem resultar em uma falha, mau funcionamento ou defeito, ameaçando a operação segura, segundo a Anac. Ao todo, foram 20 inspeções em sete aeronaves que a empresa deixou de realizar, segundo o voto do relator. Com isso, 2.687 voos foram feitos em condições irregulares, aponta o voto. Queda do avião da Voepass: relembre, em vídeo, maior desastre aéreo do Brasil em 17 anos Suspensão das atividades A operação de voos da empresa já estava suspensa desde 11 de março, depois que a Anac identificou falhas em aspectos de segurança e determinou a correção dessas irregularidades. A companhia aérea atendia 16 destinos em voos comerciais. Com a suspensão da Voepass, a Latam informou, no fim de março, que forneceu "solução de viagem" sem custos para 85% dos 106 mil clientes afetados. A solução inclui reacomodação em voos da Latam ou reembolso dos passageiros. "Os demais 15% dos clientes estão com o processo de resolução em vias de conclusão", disse. Quando a Anac suspendeu as operações da Voepass, notificou a Latam para atender aos clientes afetados pela decisão, uma vez que as duas companhias aéreas possuem acordo de codeshare – quando uma companhia (a Latam) pode vender passagens de voos operados por outra (a Voepass). Em Ribeirão Preto (SP), onde fica a sede da Voepass, a companhia operava com 146 voos mensais no Aeroporto Dr. Leite Lopes, com uma média de 15 mil passageiros, informou a Rede Voa, responsável pelo terminal. Em nota, a Latam informou que concluiu ao final de abril a reacomodação dos 106 mil clientes afetados pela suspensão das operações da Voepass. LEIA TAMBÉM: Mecânico da Voepass relata problemas na manutenção do avião que caiu em agosto de 2024 Suspensão da Voepass pode aumentar preço das passagens em geral? Relembre acidente com avião da Voepass que deixou 62 mortos em Vinhedo Imagem do Globocop mostra local da queda de avião em Vinhedo (SP) Reprodução/TV Globo Veja mais notícias da região no g1 Campinas Vídeos: Tudo sobre Campinas e região

G1

Wed, 25 Jun 2025 03:00:31 -0000 -

g1 > Tecnologia

Confira notícias sobre inovações tecnológicas e internet, além de dicas sobre segurança e como usar melhor seu celular


MAI-DxO ainda não está disponível ao público, mas acertou até 85,5% dos diagnósticos de casos em que foi testada. Segundo a empresa, a ferramenta pode ser uma aliada em um momento em que custos com saúde aumentam. Fachada da Microsoft em Los Angeles. REUTERS/Lucy Nicholson A Microsoft revelou nesta segunda-feira (30) um sistema de inteligência artificial capaz de dar diagnósticos para doenças complexas. A ferramenta é até quatro vezes mais eficiente que médicos, segundo a empresa. O Microsoft AI Diagnostic Orchestrator (MAI-DxO) ainda não está disponível ao público, mas funciona ao selecionar uma das versões de cinco grandes modelos de linguagem: GPT, Llama, Claude, Gemini, Grok e DeepSeek. Após a integração, ele simula um painel de médicos que colaboram entre si por meio de agentes virtuais. Eles são responsáveis por criar hipóteses e indicar exames para pacientes, por exemplo. O MAI-DxO "conversa" em busca de sintomas e do perfil do paciente. No caso de um paciente com tosse e febre, ele pediria para um médico solicitar exames de sangue e radiografias de tórax antes de estar confiante para dizer que é um caso de pneumonia. O sistema foi testado a partir 304 casos complexos apresentados na revista científica New England Journal of Medicine (NEJM), que apresenta registros detalhados em suas edições semanais. O material da revista foi transformado em um formato que permite fazer perguntas e pedir exames. A partir dessas interações, o MAI-DxO e médicos que participaram do teste poderiam se aproximar do diagnóstico final. Segundo a Microsoft, o sistema apresentou os melhores resultados ao ser testado com o o3, da OpenAI, acertando 85,5% dos diagnósticos indicados na revista científica. Como comparação, 21 médicos convidados pela Microsoft acertaram 20% dos casos. O grupo inclui clínicos gerais dos Estados Unidos e do Reino Unido que têm entre 5 e 20 anos de experiência. Como youtuber descobriu localização de deputada a partir de um vídeo Aliada contra custos altos em saúde Para a Microsoft, a nova ferramenta é uma aliada mais eficiente que modelos de IA individuais e pode ser útil à medida em que custos com saúde aumentam, criando barreiras para bilhões de pessoas. Além do diagnóstico, o MAI-DxO foi desenvolvido para operar dentro de restrições de orçamento. A ideia é reduzir custos desnecessários com saúde. "Sem essas restrições, um sistema de IA poderia solicitar todos os testes possíveis, independentemente do custo, do desconforto do paciente ou dos atrasos no atendimento", explicou a Microsoft. A Microsoft disse que seu método pode remodelar a área da saúde, já que o sistema de inteligência artificial consegue combinar amplitude e profundidade de conhecimento de uma forma que nenhum médico humano é capaz. A empresa destacou que os médicos que participaram do experimento não recorreram a colegas, livros ou inteligência artificial. E admitiu que ainda é necessário testes o seu novo sistema em casos mais comuns, e não só em condições complexas. "Precisamos de evidências extraídas de ambientes clínicos reais, juntamente com governança e estruturas regulatórias adequadas para garantir confiabilidade, segurança e eficácia", disse a Microsoft. LEIA TAMBÉM: Os maiores influenciadores do mundo em 2024, segundo a Forbes Dono do Telegram diz que vai deixar herança para seus mais de 100 filhos Vazamento de dados expõe 16 bilhões de senhas, diz site; especialistas contestam número Windows decreta fim da temida 'tela azul'; veja como será nova versão

G1

Mon, 30 Jun 2025 20:41:59 -0000 -


Segundo o órgão, as plataformas mantiveram a função ativa, sem regulamentação e enquanto estava em vigor decisão judicial que impedia a oferta do serviço. A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa as empresas, 'esclarece que não houve descumprimento de decisões e que suas associadas atuam respeitando a Legislação'. Uber e 99 Divulgação O Procon-SP multou as empresas Uber e 99 em mais de R$ 17,3 milhões por oferecerem, de forma irregular, o serviço de transporte de passageiros com motocicletas na cidade de São Paulo. Segundo o órgão, a multa para a Uber do Brasil Tecnologia foi no valor de R$ 13,7 milhões e para a 99 Tecnologia, a penalidade foi de R$ 3,5 milhões. As infrações foram calculadas de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o porte econômico da empresa e a gravidade da infração. As empresas podem recorrer. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp O Procon-SP alega que as duas empresas ofereceram transporte de passageiros por motocicleta (mototáxi) sem regulamentação da Prefeitura, mantendo a atividade mesmo diante da decisão da Justiça que determinava a suspensão do serviço em toda a cidade de São Paulo, o que fere o Código de Defesa do Consumidor. O órgão diz que, em maio, as duas plataformas foram notificadas em razão do problema, mas continuaram oferecendo o serviço. “O argumento das empresas, reproduzido em matérias publicadas em diversos veículos de imprensa, de que mantêm o serviço enquanto aguardam esclarecimentos, não é justificável”, disse, o diretor Executivo do Procon-SP Luiz Orsatti Filho à época para as duas empresas. Em nota, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa as empresas, "esclarece que não houve descumprimento de decisões e que suas associadas atuam respeitando a Legislação". Após os esclarecimentos referentes à decisão judicial sobre o serviço de motoapps na cidade de São Paulo, em maio de 2025, as empresas cumpriram a determinação de suspender a oferta do serviço no município. Serviços de moto por aplicativo saem de operação em SP após decisão da Justiça O serviço de transporte de pessoas por moto por meio de aplicativos (motoapp) é uma realidade em todo o país e traz benefícios para milhões de brasileiros, que muitas vezes precisam desse serviço para se deslocar pela cidade, principalmente em regiões onde o transporte público é menos presente. Além de preço justo, os aplicativos oferecem camadas de proteção e segurança, ao contrário de serviços clandestinos que continuam a operar na cidade. A Amobitec reitera que o serviço de transporte de passageiros por motos via aplicativos (motoapp) é uma atividade privada, legal, regida pela Política Nacional de Mobilidade Urbana e sustentada pela Lei Federal n° 13.640. Desta forma, os aplicativos têm autorização legal para atuar em todo o território nacional, entendimento apoiado por dezenas de decisões judiciais no país", diz a nota. Última suspensão judicial O prefeito Ricardo Nunes (MDB), que conseguiu liminar na Justiça suspendendo os serviços de moto da 99 e da Uber na capital paulista. Montagem/g1/Reprodução/Redes Sociais Após várias idas e vindas em decisões judiciais, no último dia 26 de maio a Justiça de São Paulo voltou a determinara suspensão do transporte de moto por aplicativo, oferecido pela Uber e 99, na cidade de São Paulo. Do dia 16 até esta segunda, as empresas seguiram ofertando o serviço. Em razão disso, a Polícia Civil instaurou um inquérito policial contra as empresas para apurar o crime de desobediência. "A 99 Tecnologia Ltda e Uber do Brasil Tecnologia Ltda deverão se abster, por ora, da prestação dos serviços de transporte remunerado de passageiros por motocicletas na cidade de São Paulo, sob pena de aplicação de multa diária no valor de R$30.000,00 (trinta mil reais), em caso de desobediência", diz a decisão do desembargador Eduardo Gouvêa, da 7ª Câmara de Direito Público. Em notas na ocasião, a 99 e a Uber afirmaram que vão suspender temporariamente o serviço na cidade de São Paulo em respeito à decisão desta segunda. Como começou a disputa judicial? Em 14 de janeiro, a 99 começou a oferecer a modalidade de transporte por moto na capital paulista. O serviço já era uma realidade em cidades da Grande São Paulo e em capitais como Salvador e Rio de Janeiro. Entretanto, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirma que a atividade é ilegal e desde então determinou uma fiscalização rigorosa a fim de coibir a atuação de motociclistas por app. Em 2023, Nunes publicou um decreto municipal proibindo o serviço após a Uber tentar oferecê-lo naquela época. O prefeito, então, pediu a suspensão judicial imediata da modalidade de transporte e falou que multaria a 99 em R$ 1 milhão por dia em caso de descumprimento. A Uber foi incluída no processo posteriormente, sob a mesma acusação. As empresas, por sua vez, argumentam que estão respaldadas pela Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), uma lei federal, que regulamenta o serviço. Na sequência, para continuar oferecendo as corridas de moto, a 99 entrou na Justiça, dando início a uma longa disputa judicial com a prefeitura que se estende até hoje. Abaixo, entenda o que dizem as legislações e a briga entre a prefeitura e a empresa. O que diz legislação federal O serviço de transporte oferecido por aplicativos no Brasil é regulamentado por duas leis federais. A primeira é a lei nº 12.009 de 2009, que regula o serviço de mototáxi e motofrete (transporte de cargas) e define os requisitos para o exercício da profissão, como o uso de capacete e colete identificador. A lei também estipula a obrigatoriedade de cadastro junto aos órgãos municipais de trânsito. A segunda legislação é o Plano Nacional de Mobilidade Urbana, instituído pela lei n° 12.587 de 2012. Ela foi modificada em 2018 (pela lei 13.640) para incluir um trecho que regulamenta especificamente os serviços de aplicativos de transporte. A lei, aprovada no governo Michel Temer, ficou popularmente conhecida como "Lei do Uber". O que diz a legislação municipal A Prefeitura de São Paulo editou um decreto municipal em janeiro de 2023 que suspende na cidade o serviço de transporte de moto por aplicativo. Com um texto bem sucinto, o decreto nº 62.144, de 6 de janeiro de 2023, suspendeu "temporariamente a utilização de motocicletas para a prestação do serviço de transporte individual remunerado de passageiros por meio de aplicativos". O texto não informa o prazo da suspensão, tampouco lista possíveis punições em caso de descumprimento nem menciona nada sobre a apreensão de motos. Jovem em moto de aplicativo morre atropelada após passageiro abrir porta de carro e arreme

G1

Mon, 30 Jun 2025 18:03:27 -0000 -


Na sentença, o Google Brasil, empresa responsável pela plataforma, também é obrigado a fornecer os endereços de IP dos responsáveis pelos canais que publicaram os conteúdos. Gretchen ganha processo e YouTube exclui vídeos que a ligavam a figuras demoníacas Reprodução/Redes sociais A cantora Gretchen venceu na Justiça de São Paulo um processo contra o YouTube que pedia a exclusão definitiva de vídeos que a associavam a figuras demoníacas. O conteúdo, segundo a decisão judicial, foi publicado sem autorização e de forma vexatória à imagem da artista. A sentença é de 9 de junho e foi publicada no último dia 23. Além da exclusão definitiva, o juiz Rogério Aguiar Munhoz Soares, da 45ª Vara Cível, também obriga o Google Brasil, empresa responsável pela plataforma, a fornecer os endereços de IP dos responsáveis pelos canais que publicaram os conteúdos. Segundo a ação, obtida pelo g1, a artista foi chamada de “Imperatriz de Gomorra”, “Prefeita de Sodoma” e “Profeta da Lascívia”, além de ser ligada a figuras demoníacas, como a cobra. Gretchen argumentou que teve sua imagem usada de forma indevida em vídeos de teor ofensivo. "As cidades de Sodoma e Gomorra, foram cidades antigas, destruídas por Deus, em razão dos muitos pecados de seus habitantes, assim, o objetivo dos referidos vídeos é associar a imagem da requerente como Imperatriz ou Prefeita das cidades dos pecadores sexuais, o que deu causa a diversos comentários maldosos, ofensivos e constrangedores", explica a defesa de Gretchen no processo. A defesa da cantora também afirma que "a internet não pode se transformar em um território livre para a realização de publicações sem qualquer controle". LEIA TAMBÉM: Gretchen consegue na Justiça que X exclua vídeo falso feito com IA; rede terá que revelar quem divulgou Em decisão anterior, a Justiça já havia concedido uma liminar obrigando o YouTube a remover os vídeos indicados no processo. A empresa cumpriu a ordem, mas argumentou que não é responsável pelo conteúdo gerado por terceiros e que não poderia fornecer dados dos autores sem decisão judicial específica. Também afirmou que não cabe à plataforma julgar previamente o conteúdo publicado, em respeito à liberdade de expressão. No entanto, o juiz rejeitou os argumentos da empresa e ainda afirmou que plataformas como o YouTube têm responsabilidade pela remoção de conteúdos ilícitos de suas plataformas, desde que devidamente notificados pela parte interessada ou por determinação judicial. Procurado, o Google afirmou que não irá se manifestar. STF amplia a responsabilidade das plataformas digitais pelo que publicam Vídeos

G1

Mon, 30 Jun 2025 16:34:30 -0000 -


Cada marca diz que as funções de inteligência artificial do seu smartphone é algo imprescindível de usar. Mas é mais comum esquecer que o recurso está disponível. Imagem gerada por inteligência artificial mostra personagem de desenho com três celulares nas mãos Reprodução/Perplexity.ai Já percebeu que toda propaganda de celular fala de inteligência artificial? Parece que é algo imprescindível, que vai mudar a vida de quem tiver aquele aparelho de última geração. Na prática, está mais para esquecível. Por exemplo: usar a IA para resumir mensagens longas pode ser útil. Mas é mais fácil ler ou lembrar que a função de resumo está lá disponível? Por outro lado, tem coisas úteis ou divertidas que a IA das marcas pode ajudar a fazer no smartphone. Dá para apagar ou modificar partes de fotos, gerar imagens artificiais para mandar no WhatsApp e gravar e transcrever ligações telefônicas. Ou pedir para um robô de chat, como o ChatGPT ou Gemini, falar com você e descrever o ambiente ao redor. Apple, Motorola, Samsung e quase todos os fabricantes apostam em IAs próprias para dizer que são mais "espertas" que a dos concorrentes. Para complicar ainda mais a situação das marcas de celulares, os próprios robozinhos de chat por IA – ChatGPT, Gemini, Copilot e tantos outros – têm suas versões que rodam em qualquer smartphone, até mesmo os mais antigos. O Guia de Compras testou as funcionalidades de IA presentes em três celulares diferentes lançados em 2025 (iPhone 16e, Moto Razr 60 Ultra e Galaxy S25 Edge) para entender o que é legal, o que é útil e o que não é legal nelas. Apple iPhone 16e O iPhone 16e vem com a Apple Intelligence integrada ao sistema operacional do telefone e aos aplicativos da própria marca, como e-mail, mensagens, notas, Pages (editor de texto) e galeria de fotos. Mas dá para copiar e usar as informações geradas ou modificadas em outros apps, como o WhatsApp e redes sociais. A filosofia da Apple para IA é bastante parecida com a da Samsung. Ambas inseriram muitas funcionalidades similares (edição de fotos e texto, transcrições, resumos, assistentes de voz) nos seus aparelhos. O iPhone 16e é o mais barato dos três modelos avaliados. Saía por R$ 4.000 nas lojas da internet em junho. O que é legal? A função Limpeza, presente no app Fotos, serve para qualquer imagem – a foto não precisa ter sido feita pelo iPhone. Ela funciona muito bem para detalhes pequenos, como pessoas ao fundo em uma paisagem, detectando de forma automática que tem algo indesejado no local. Para remover outros itens, basta selecionar na tela e as coisas desaparecem. Montagem com a foto original (no topo, à esquerda) com edições feitas no iPhone (topo à direita), Motorola (embaixo à esquerda) e Samsung (embaixo à direita) Henrique Martin/g1 Para itens maiores – como uma mão na frente do rosto – a Limpeza não funciona direito e borra a imagem. O app Playground serve para criar imagens geradas por IA: basta descrever o que você quer ou usar uma foto como base e adicionar temas, fantasias, acessórios e lugares. Nem sempre adianta selecionar novos itens – se a IA não souber como lidar com aquilo, ela diz que não consegue. O resultado é formado por imagens com aquele “jeitão artificial” que só as IAs conseguem, mas pode ser algo divertido. Depois, é só salvar e compartilhar nas redes sociais ou no WhatsApp. Recorte do app Playground, da Apple, capaz de gerar imagens Reprodução O que é útil? A Apple Intelligence entende comandos e mostra resultados em português. Quando você escreve um texto no app de notas, por exemplo, é possível usar a IA para revisar os textos e ajustar o tom (profissional, amigável ou conciso). A IA da Apple até reescreve ou resume em tópicos toda a informação do texto. Veja na imagem abaixo: Estilos de texto da Apple Intelligence: de cima para baixo, amigável, profissional e conciso. Reprodução Nas funções de telefone e no aplicativo gravador de voz, uma ferramenta muito útil é a de gravação (de ligações ou de conversas) e transcrição automática do texto. Dá até para transcrever depois da gravação, se quiser. O ChatGPT serve como um complemento à Apple Intelligence. O robô de conversas da OpenAI está integrado à assistente digital Siri. Basta pressionar o botão de liga e desliga (ou falar “E aí, Siri?”) e fazer a pergunta. A resposta pode ser via ChatGPT ou uma busca no Google. A Inteligência Visual é uma das coisas mais interessantes para utilizar e descobrir. Não é um app, é apenas um atalho na Central de Controle do iPhone. Ao ser ativada, a função abre a câmera, com duas opções abaixo: perguntar (ao ChatGPT) ou buscar (no Google). Optando por perguntar, a resposta será a foto com uma descrição do que tem ali. Não precisa falar, é automático. Inteligência Visual no iPhone 16e: ChatGPT responde sobre planta Henrique Martin/g1 É uma função que deve ser muito útil em viagens, para entender sobre locais turísticos, ou mesmo no supermercado, para avaliar ingredientes em um produto. Ou ver o chat elogiando seu gato. É uma função similar ao Gemini Live, do Google, nos celulares com sistema Android. Só que a versão dos concorrentes perrmite "bater papo" com a IA em tempo real – com perguntas, respostas e comentários. O que não é legal? A Apple Intelligence classifica as notificações quando o iPhone está com a tela bloqueada, mas parece que não diferencia nada direito. O app Mensagens permite criar emojis personalizados com IA (chamados de Genmojis), mas não dá para compartilhar no app de mensagens mais usado pelos brasileiros (WhatsApp). Motorola Razr 60 Ultra No Moto Razr 60 Ultra, a ferramenta integrada se chama Moto AI. É um aplicativo que já veio instalado no celular dobrável e que ajuda em duas áreas principais: criatividade e produtividade. A fabricante optou por oferecer mais recursos integrados a parceiros de IA (como Meta e Perplexity.ai) em comparação com os concorrentes. O smartphone é o mais caro entre os testados, sendo vendido por R$ 10 mil nas lojas on-line em junho. O que é legal? Na parte de criatividade do Moto AI, a ferramenta de imagens (Image Studio) é bastante completa. Ela permite gerar imagens a partir de descrições em textos, criar figurinhas e avatares (a partir de fotos) e desenhar para criar ilustrações automáticas. Tudo é bem fácil de salvar e compartilhar em redes sociais e apps de mensagens. Cria umas coisas meio doidas, mas essa é a intenção, certo? Ilustrações de IA generativa feitas com o iPhone, Motorola e Samsung baseadas em fotos Reprodução O que é útil? A parte de produtividade é bastante objetiva. A ferramenta Anota Aí grava e transcreve recados para você mesmo, a Guarde para Depois salva textos, fotos e capturas para usar no futuro. Já a O que rolou? é um resumo de notificações. E a Pergunte ou Pesquise é uma central dos outros recursos e com busca universal nos apps e dados do próprio celular. Essas funções dependem muito do uso diário do celular. Conforme os dias se passam, a Moto AI aprende com a utilização e pode dar melhores respostas. Além disso, o Gemini, do Google, vem instalado e pode ser acionado pelo botão de liga-desliga do celular. A ferramenta Gemini Live, que permite abrir a câmera do aparelho e conversar com o robô, pedindo informações em tempo real, é ótima para lembrar de tarefas e itens. Numa das conversas, o pedido começou localizando itens em um quarto – onde estava a TV – e o Gemini sugeriu procurar programas para assistir. A ferramenta ainda localizou um umidificador próximo e, após o pedido, ainda deu dicas de limpeza do equipamento. Mas é uma IA de terceiros (Google) instalada no telefone. Não é algo da própria Motorola. O que não é legal? Falta um editor de fotos melhor, capaz de apagar ou gerar objetos nas imagens, como fazem os concorrentes. É preciso usar a função de apagar coisas no app Google Fotos, mas ele não é tão completo como o da Samsung ou da Apple. A função Playlist Studio da Moto AI também sofre com a limitação de parcerias. A ideia de personalizar playlists em apps de streaming de música é legal, mas só funciona para o Amazon Music. Se não tiver uma conta no serviço, não tem como usar. Samsung Galaxy S25 Edge O Galaxy S25 Edge utiliza os recursos da Galaxy AI, uma das primeiras tecnologias do tipo a chegar aos celulares – lançada em 2024 em português, com a linha Galaxy S24. Aos poucos, a fabricante adicionou novas funções à inteligência artificial, que é desenvolvida pela marca e também em parceria com o Google. O S25 Edge custava R$ 7.300 nas lojas da internet no final de junho. O que é legal? O editor de fotos com inteligência artificial complementa alguns recursos que a Samsung já oferecia em modelos antigos, como um “apagador de objetos” nas imagens. Esse editor utiliza a IA para gerar “pedaços” de imagens. Basta selecionar o recurso, desenhar com o dedo em torno do item que será modificado e mover, aumentar, reduzir ou até excluir o item. Dá também para rabiscar coisas e inseri-las nas fotos, incluindo elementos artificiais nas imagens. Acima, foto original. Abaixo, edição generativa aumentando um item da imagem feita no Samsung Henrique Martin/g1 A IA preenche, de forma automática, as partes que foram removidas ou ampliadas na imagem. Os resultados são bastante aceitáveis – mas a imagem nova ganha um selinho para dizer que foi modificada, como ocorre em todos os celulares ao gerar imagens. A câmera do Galaxy S25 Edge também utiliza recursos de IA – como ajuste automático de contraste nas fotos. Mas isso era comum em versões antigas da linha Galaxy S e A, a tecnologia já existia, mas não era chamada de inteligência artificial. A câmera ainda apresenta a função Eliminador de Ruído para vídeos. A IA consegue remover o ruído do ambiente em gravações externas, sem microfone. Outro recurso útil é a edição automática para Reels – se fizer muitos vídeos de um tema (como uma viagem ou um pet), pode pedir para a IA criar um vídeo automatizado, pronto para compartilhar. O que é útil? Algumas funções da Galaxy AI são similares ao que a Apple Intelligence faz, como ajudar com formatos e tons de texto, gravar e transcrever ligações. Permite ainda – embora com certa lentidão – traduzir idiomas em tempo real no Intérprete. O Google Gemini também está presente como no modelo da Motorola, e oferece os mesmos recursos, como o Gemini Live para informações em tempo real. Gemini Live: identificou a planta, elogiou o gato e disse que ela não é tóxica para o felino. Reprodução Um destaque, que surgiu primeiro na Samsung e agora está disponível para outras marcas, é o Circular para Pesquisar. Ativado com um toque na base da tela, o recurso permite fazer buscas no Google circulando palavras ou imagens, com resultados bastante rápidos. Precisa copiar a chave Pix de uma foto? Só ativar o recurso. Circular para pesquisar: basta tocar na base da tela, marcar o que quer procurar e o Google encontra Reprodução É algo que um app do buscador também faria, mas com a vantagem de apenas rabiscar na tela e ter uma resposta quase imediata. O que não é legal? O recurso Now Brief é um resumão de atividades físicas, sono e de saúde, previsão do tempo e compromissos do dia. Pode ser útil, mas nem todo dono de um celular da marca também tem tem acessórios dela (como smartwatches e fones de ouvido). O app Notas também consegue gerar imagens a partir de desenhos, mas os resultados são, digamos, menos criativos do que os do Image Studio da Motorola. A partir de um desenho de rabisco parecido nos dois celulares, a Motorola gerou imagens completas. O Samsung criou algo que lembra uma batata com palitos. A partir de um desenho parecido, Samsung e Motorola geraram soluções bem distintas Reprodução Conclusão Inteligência artificial no celular não é algo que todo mundo vai utilizar o tempo todo. Vale a pena para funções específicas, dependendo do que cada fabricante oferece. Então, não precisa ter exatamente o modelo mais novo por causa da IA de qualquer marca. Os apps de conversação como Gemini e ChatGPT cumprem bem a função de entender e explicar o mundo ao redor, o que é bem legal. E funcionam na maioria dos celulares mais antigos, vale ressaltar. Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável. Quem são os novos fabricantes chineses que vendem celulares no Brasil?

G1

Mon, 30 Jun 2025 05:00:21 -0000 -


Uma mulher colombiana descreve para a BBC como foi recrutada para trabalhar com vídeos sexuais aos 17 anos e incentivada a transmitir ao vivo da escola. Keiny começou a trabalhar como modelo de webcam quando tinha 17 anos de idade. Agora, ela tem 20 anos Jorge Calle / BBC Importante: esta reportagem contém detalhes de exploração sexual que podem ser perturbadores para alguns leitores. Certa tarde, quando Isabella (nome fictício) saía da escola após o final das aulas, alguém deixou um folheto na sua mão. "Você quer ganhar dinheiro com a sua beleza?", questionava o papel. Ela conta que um estúdio procurando modelos aparentemente estava abordando estudantes adolescentes da sua região, na capital da Colômbia, Bogotá. Com 17 anos de idade e um filho de dois anos para sustentar, Isabella precisava de dinheiro desesperadamente. Por isso, ela foi até lá para saber mais. Ela conta que, quando chegou, encontrou um estúdio de sexcam, administrado por um casal em um bairro degradado da cidade. A casa tinha oito cômodos decorados como quartos de dormir. Os estúdios variam de pequenas operações de baixo custo até grandes empresas, com quartos individuais equipados com iluminação, computadores, webcams e conexão à internet. As modelos realizam atos sexuais que são transmitidos para espectadores de todo o mundo. Eles enviam mensagens e fazem pedidos por intermediários, conhecidos como monitores. Isabella conta que começou a trabalhar no dia seguinte, mesmo sendo ilegal na Colômbia que os estúdios empreguem modelos de webcam com menos de 18 anos de idade. Ela contou ao Serviço Mundial da BBC que não havia contrato por escrito, detalhando quanto ela iria receber ou quais eram os seus direitos. "Eles me puseram no streaming sem me ensinar nada", afirma ela. "Eles disseram 'aqui está a câmera, vamos lá.'" Isabella conta que o estúdio logo sugeriu que ela fizesse uma transmissão ao vivo na escola. Por isso, enquanto seus colegas de classe estudavam inglês, ela pegou silenciosamente seu celular e começou a filmar a si própria na sua carteira. Ela relembra que os espectadores começaram a pedir que ela fizesse atos sexuais específicos. Por isso, ela pediu ao professor permissão para ir ao banheiro. E, trancada em um cubículo, ela atendeu aos pedidos dos clientes. Seu professor não tinha ideia do que estava acontecendo. "Por isso, comecei a fazer aquilo em outras aulas", ela conta. "Fiquei pensando, 'é pelo meu filho, estou fazendo isso por ele'. Isso me deu força." Ativistas em Bogotá, na Colômbia, reivindicam proteção dos direitos e das modelos de webcams, com regulamentação mais rigorosa do setor BBC Leia também: Casamento de Bezos gera protestos em Veneza; moradores dizem que cidade virou 'parque dos ricos' Contas recicladas e IDs falsas A indústria global das sexcams está em grande expansão. O número de visualizações mensais das plataformas de webcams em todo o mundo mais que triplicou desde 2017, atingindo cerca de 1,3 bilhões de visualizações em abril deste ano, segundo a empresa de análises Semrush. Estima-se que a Colômbia seja o país com mais modelos – 400 mil, ao todo, com 12 mil estúdios de sexcams, segundo a organização Fenalweb, que representa o setor de webcams adultas do país. Esses estúdios filmam e alimentam o conteúdo para as plataformas globais de webcams. Elas transmitem as imagens para milhões de espectadores pagantes de todo o mundo, que fazem pedidos, oferecem gorjetas e compram presentes para as modelos. Muitas delas trabalham nos estúdios porque, em casa, não têm privacidade, equipamento ou conexão estável à internet – principalmente quando são pobres ou jovens que moram com seus pais. Elas declararam à BBC que os estúdios costumam tentar atrair as pessoas com a promessa de ganhar dinheiro fácil, em um país onde um terço da população vive na pobreza. As modelos explicaram que, embora alguns estúdios sejam bem administrados e ofereçam apoio técnico, entre outros, os abusos pelos operadores inescrupulosos são frequentes. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, descreveu os donos de estúdios como "senhores de escravas", que iludem mulheres e meninas, como Isabella, e as fazem acreditar que podem ganhar um bom dinheiro. As quatro maiores plataformas de webcams que transmitem material desses estúdios – BongaCams, Chaturbate, LiveJasmin e StripChat, sediadas na Europa e nos Estados Unidos – mantêm verificações que, supostamente, garantem que as pessoas que se apresentam nos vídeos tenham 18 anos ou mais. As leis da União Europeia e dos Estados Unidos proíbem a distribuição de material sexualmente explícito que envolva qualquer pessoa com menos de 18 anos. Mas as modelos contaram à BBC que é possível evitar essas verificações com muita facilidade, se um estúdio quiser empregar meninas menores de idade. Elas afirmam que uma forma de fazer isso é "reciclar" velhas contas de modelos maiores de idade que não se apresentam mais e oferecê-las a meninas mais jovens. Isabella conta que foi assim que ela conseguiu aparecer no Chaturbate e no StripChat quando tinha 17 anos. "A dona do estúdio disse que ser menor de idade não era problema", relembra Isabella, agora com 18 anos. "Ela usava a conta de outra mulher e comecei a trabalhar com aquela identidade." Outras modelos entrevistadas pela BBC também disseram que receberam IDs falsas dos estúdios. Uma delas, Keiny, afirma que isso permitiu que ela aparecesse na plataforma BongaCams quando tinha 17 anos. A representante da plataforma BongaCams na Colômbia, Milley Achinte, afirma que visita os estúdios para inspecionar as condições de trabalho BBC A representante do BongaCams na Colômbia, Milley Achinte, declarou à BBC que a plataforma não permite que menores de 18 anos se apresentem e as contas que desrespeitarem esta norma são fechadas. Achinte destacou que a plataforma verifica as IDs em um site do governo colombiano e, se uma "modelo entrar em contato conosco e soubermos que ela deixou o estúdio, nós damos a ela sua senha para que ela possa fechar a conta". Em declaração à BBC, a plataforma Chaturbate afirmou que suspendeu "categoricamente" o uso de IDs falsas e que as modelos devem apresentar regularmente imagens ao vivo de si próprias ao lado de seus documentos de identidade oficiais com foto, que são verificados digital e manualmente. A plataforma afirma que possui, "em média, um revisor a cada menos de 10 pessoas" e qualquer tentativa de reciclar contas "irá fracassar" porque "o processo de verificação de idade é contínuo, pois todas as transmissões são analisadas e verificadas constantemente". O StripChat também enviou uma declaração, afirmando que mantém "política de tolerância zero em relação às modelos menores de idade" e que as pessoas que se apresentam "devem passar por um processo rigoroso de verificação da idade". A plataforma acrescenta que sua equipe de moderação própria trabalha com serviços de verificação externos para "verificar a identidade das modelos". O site declarou que contas recicladas não podem ser usadas na plataforma e que mudanças recentes das suas normas estabelecem que a dona da conta deve estar presente em todas as transmissões. "Por isso, se uma modelo se mudar para uma nova conta para trabalhar de forma independente, a conta original ligada a elas fica inativa e não pode ser usada pelo estúdio." A plataforma LiveJasmin não respondeu ao pedido de comentários enviado pela BBC. A modelo de webcam colombiana Keiny se prepara para iniciar o streaming BBC Os espectadores 'gostam quando você parece jovem' Keiny tem agora 20 anos de idade e trabalha no quarto de casa em Medellín, na Colômbia. Ela produz streamings através de outro estúdio, que fornece acesso às grandes plataformas internacionais. Não fosse pelo equipamento de alta tecnologia – vários anéis de luz, câmera e um grande monitor –, o cenário poderia passar por um quarto de criança. Há cerca de uma dúzia de animais de pelúcia, unicórnios cor-de-rosa e ursos de brinquedo. Os espectadores "gostam muito quando você parece jovem", segundo ela. "Às vezes, acho isso problemático. Alguns clientes dizem que você age realmente como uma criança e isso não é bom." Keiny conta que começou a trabalhar no setor para ajudar financeiramente sua família, depois que seus pais decidiram se divorciar. Seu pai sabe o que ela faz e Keiny conta que ele a apoia. Analisando o que aconteceu, ela acredita que era jovem demais quando começou, aos 17 anos de idade. Mas, mesmo assim, ela não critica seus antigos empregadores. Na verdade, ela acredita que eles a ajudaram a conseguir um trabalho que, agora, rende para ela cerca de 2 mil dólares (cerca de R$ 11 mil por mês). O valor é muito superior ao salário mínimo colombiano, que é de cerca de 300 dólares (cerca de R$ 1,6 mil) mensais. "Graças a este trabalho, estou ajudando minha mãe, meu pai e minha irmã – toda a minha família", ela conta. Seu ponto de vista coincide com o dos estúdios. Alguns deles são ávidos para demonstrar que cuidam das pessoas. Visitamos um dos maiores deles, a AJ Studios. Fomos apresentados a um psicólogo próprio, contratado para oferecer apoio à saúde mental das modelos. Também fomos levados a um spa, que oferece serviços de pedicure, massagens, botox e preenchimento labial com "desconto" ou como prêmio para as "funcionárias do mês" – que podem ser pessoas com altos ganhos ou que colaboram e oferecem apoio às suas colegas. Multada por ir ao banheiro Mas, como destacou o presidente colombiano, nem todas elas são bem tratadas ou ganham muito dinheiro. E o setor aguarda para saber se a sua nova legislação trabalhista irá abrir o caminho para endurecer as regulamentações. Modelos e estúdios declararam à BBC que as plataformas de streaming costumam ficar com 50% dos valores pagos pelos espectadores. Os estúdios ficam com 20 a 30% e as modelos, com o restante. Isso significa que, se uma apresentação render 100 dólares (R$ 550), a modelo normalmente irá ganhar entre 20 e 30 dólares (R$ 110 a R$ 165). Mas elas afirmam que estúdios inescrupulosos costumam ganhar muito mais. As modelos contam que houve ocasiões em que elas se logaram para sessões de até oito horas e ganharam 5 dólares (cerca de R$ 27). Isso pode acontecer se uma apresentação não tiver muitos espectadores. Outras afirmam que foram pressionadas a permanecer no streaming por até 18 horas sem intervalos e foram multadas quando pararam para comer ou ir ao banheiro. Estes relatos coincidem com um relatório do grupo ativista Human Rights Watch, publicado em dezembro de 2024. Sua autora, Erin Kilbride, participou das pesquisas para a elaboração desta reportagem. Ela encontrou pessoas sendo filmadas em cubículos minúsculos e sujos, infestados de percevejos e baratas. Elas sofriam coerção para realizar atos sexuais que consideravam dolorosos e degradantes. Sofi conta que trabalhou para um estúdio que a pressionava para realizar atos sexuais que ela não queria fazer Jorge Calle / BBC Sofi, de Medellín, tem dois filhos. Ela foi garçonete em uma casa noturna. Cansada de ser insultada pelos clientes, ela deixou o emprego para ser modelo de webcam. A jovem de 26 anos conta que trabalhou para um estúdio que a pressionava para realizar atos sexuais dolorosos e degradantes, incluindo uma apresentação com três outras meninas. Ela explica que os clientes faziam esses pedidos, que eram aceitos pelos monitores do estúdio – funcionários empregados para agir como intermediários entre as modelos e os espectadores. Sofi conta ter dito ao estúdio que não queria praticar esses atos, "mas eles responderam que eu não tinha escolha". "Por fim, precisei fazer porque era aquilo, ou eles cancelariam minha conta", ou seja, sua conta seria efetivamente fechada, explica ela. Sofi continua trabalhando em estúdios de webcam porque, segundo ela, o salário normal na Colômbia não seria suficiente para seu sustento e dos seus dois filhos. Agora, ela está economizando para entrar na faculdade de Direito. Sofi conta que seu trabalho no setor de sexcams permite que ela sustente seus dois filhos e economize para estudar Direito BBC Erin Kilbride ressalta que a Colômbia não é o único país a enfrentar estas questões. Ela descobriu que, somadas, as quatro grandes plataformas de streaming também transmitem material de estúdios localizados em 10 outros países: África do Sul, Bulgária, Canadá, Estados Unidos, Hungria, Índia, República Checa, Romênia, Rússia e Ucrânia. Ela conta ter identificado "lacunas nas políticas e protocolos das plataformas que possibilitam ou exacerbam abusos dos direitos humanos". A BBC questionou as plataformas sobre as condições nos estúdios fornecedores de conteúdo. Miley Achinte, da plataforma BongaCams, respondeu que faz parte de uma equipe de oito mulheres que visita alguns estúdios na Colômbia, "para garantir que as modelos sejam pagas, que os quartos sejam limpos e que elas não estejam sendo violentadas". O StripChat e o Chaturbate não visitam os estúdios. Eles disseram que não são empregadores diretos das modelos e, por isso, não intervêm nas condições definidas entre elas e os estúdios. Mas as duas plataformas declararam seu compromisso com um ambiente de trabalho seguro. O StripChat destacou que espera que os estúdios garantam "condições de trabalho confortáveis e respeitosas". As plataformas BongaCams, StripChat e Chaturbate responderam que dispõem de equipes para intervir, se acreditarem que uma modelo esteja sendo forçada ou sofrendo coerção para fazer alguma coisa. 'Eles me enganaram' Depois de dois meses acordando às cinco da manhã para conciliar o streaming, a escola e os cuidados com o filho, Isabella conta que estava ansiosa para receber seu primeiro pagamento. Depois que a plataforma e o estúdio deduziram a parte deles, ela explica que recebeu apenas 174 mil pesos colombianos (42 dólares, cerca de R$ 230), muito menos do que ela esperava. Isabella acredita que o estúdio tenha pagado a ela um percentual muito abaixo do combinado e roubado a maior parte dos seus ganhos. Ela diz que o pagamento foi uma ninharia e que usou parte dele para comprar leite e fraldas. "Eles me enganaram", segundo ela. Isabella segue na escola. Ela trabalhou como modelo de webcam apenas por alguns meses e pediu demissão. O tratamento que ela afirma ter recebido com tão pouca idade a deixou profundamente traumatizada. Ela não conseguia parar de chorar e, por isso, sua mãe providenciou para que ela consultasse um psicólogo. Isabella e mais seis ex-funcionárias do estúdio se reuniram para entrar com uma queixa oficial junto à Procuradoria do Estado. Coletivamente, elas acusaram o estúdio de exploração de menores, exploração trabalhista e abuso do poder econômico. "Existem gravações de vídeo minhas online, quando era menor de idade", ela conta. Isabella diz que se sente impotente quando tenta remover os vídeos. "Me afetou muito e não quero mais pensar nisso." Veja também: Redes sociais não serão responsabilizadas por todos os posts criminosos, mesmo após decisão do STF, dizem especialistas IA vira aliada de pastor para criar sermões e ampliar missão da igreja Com colaboração de Woody Morris. Ouça no site BBC Sounds o documentário radiofônico do Serviço Mundial da BBC e assista no YouTube ao documentário em vídeo, que deram origem a esta reportagem (ambos em inglês). Veja também: ‘Violentada a cada clique’, vítimas contam consequências da pornografia de revanche 'Deepfake ao vivo': tecnologia que muda rosto e voz em videochamada já existe na vida real

G1

Sun, 29 Jun 2025 17:30:19 -0000 -


Na manifestação, há cartazes e notas falsas de dólar com o rosto do fundador da Amazon e uma faixa que diz 'Sem espaço para Bezos'. ''Sem espaço para Bezos', diz faixa de protesto em Veneza no sábado (28) Manuel Silvestri/Reuters Neste sábado (28), o casamento do fundador da Amazon, o bilionário Jeff Bezos, com a jornalista Lauren Sánchez gerou uma série de protestos em Veneza, na Itália. Manifestantes destacam que a cidade está sendo vista como "um cenário, um palco ou um parque de diversões". A cerimônia do matrimônio, iniciada na última quinta-feira (26), atraiu celebridades para o local, como a influenciadora e empresária Kim Kardashian, a apresentadora Oprah Winfrey e os atores Leonardo DiCaprio e Orlando Bloom. Moradores de Veneza reclamam que o evento transformou a cidade em um playground particular para os ricos. Nos protestos, há cartazes e notas falsas de dólar com o rosto de Bezos, uso de sinalizadores e uma faixa que diz "Sem espaço para Bezos". Os noivos, por exemplo, hospedaram-se no luxuoso hotel Aman, onde quartos com vista para o Grande Canal custam pelo menos 4.000 euros por noite. Apesar dos protestos, empresários e políticos venezianos elogiaram a escolha do local de casamento, por supostamente incentivar a economia local. Eles consideraram os manifestantes como uma "minoria marginal". Moradores de Veneza dizem que a cidade virou 'parque de diversão' para ricos Manuel Silvestri/Reuters Jeff Bezos e Lauren Sánchez Reuters/@laurensanchezbezos via Instagram Revolta da população Manifestantes protestam contra o casamento de Bezos Manuel Silvestri/Reuters O centro histórico de Veneza tem se despovoado rapidamente — passou de 100.000 residentes há cerca de 50 anos para menos de 50.000 —, em grande parte devido aos altos custos de vida. A estudante universitária Alice Bazzoli, de 24 anos, afirmou à Reuters que a postura de Bezos de doar 3 milhões de euros para instituições de Veneza é "hipócrita". "Eu adoraria que Veneza fosse feita para os cidadãos, com moradias acessíveis, e não para turistas”, diz. Segundo Andrea Segre, cineasta italiano de 49 anos nascido na cidade, os moradores comuns estão sendo expulsos. “Pessoas entre 25 e 35 anos — a faixa etária que começa a formar famílias — não conseguem pagar para viver em Veneza. A consequência é a falta de diversidade e de vitalidade social”, afirmou. Quem é a mulher de Bezos: ela já foi apresentadora de TV e foi ao espaço com Katy Perry Foguete, jornal e IA: o que Jeff Bezos tem feito desde que deixou comando da Amazon Famosos deixam hotel em Veneza para o casamento de Jeff Bezos Jeff Bezos e Lauren Sánchez se beijam durante celebrações de casamento em Veneza AP Photo/Luca Bruno Jeff Bezos acena ao chegar à ilha de de San Giorgio, em frente à Praça de São Marcos, onde ocorreu a cerimônia de casamento em Veneza na sexta (27) Antonio Calanni/AP

G1

Sat, 28 Jun 2025 18:39:16 -0000 -


Celebridades como Kim Kardashian e Leonardo Di Caprio participaram dos festejos, alvos de protestos na cidade italiana. Jeff Bezos e Lauren Sánchez Reuters/@laurensanchezbezos via Instagram O fundador da Amazon, Jeff Bezos, e a jornalista Lauren Sánchez se casaram em Veneza, na Itália, diante de convidados famosos como Kim Kardashian. A noiva divulgou uma foto da cerimônia principal nesta sexta (27), usando um vestido criado pela grife Dolce & Gabanna. Bezos, Sánchez e diversas celebridades circulam pela cidade desde quarta-feira (25). O casal se hospedou no luxuoso hotel Aman, onde quartos com vista para o Grande Canal custam pelo menos 4.000 euros por noite. Famosos deixam hotel em Veneza para o casamento de Jeff Bezos Alguns moradores locais e grupos reclamam que o evento transformou a cidade em um "parque de diversões particular" para os ricos. Cartazes e notas falsas de dólar com o rosto de Bezos foram usados em protestos contra o evento. No sábado (28), novos protestos ocorreram em Veneza contra a presença de Bezos. Manifestantes colocaram uma faixa escrito "Sem espaço para Bezos" na ponte Rialto e acenderam sinalizadores de fumaça. O casal Bezos e Sánchez apareceu em público para a última parte da festa na manhã do sábado, no Harry's Bar. "Sem espaço para Bezos", diz faixa de protesto em Veneza no sábado (28) Manuel Silvestri/Reuters Jeff Bezos e Lauren Sánchez se beijam durante celebrações de casamento em Veneza AP Photo/Luca Bruno Jeff Bezos acena ao chegar à ilha de de San Giorgio, em frente à Praça de São Marcos, onde ocorreu a cerimônia de casamento em Veneza na sexta (27) Antonio Calanni/AP Quem é a mulher de Bezos: ela já apresentou TV, pilota helicópteros e foi ao espaço com Katy Perry Foguete, jornal e IA: o que Jeff Bezos tem feito desde que deixou comando da Amazon Um sósia do bilionário também teve seus minutos de fama, confundindo fãs ao posar para fotos em Veneza. Jeff Bezos e Lauren Sánchez chegam ao Harry's Bar em Veneza neste sábado (28) Yara Nardi/Reuters Bill Gates, fundador da Microsoft, também foi convidado para o casamento de Jeff Bezos e Lauren Sánchez em Veneza. Luigi Costantini/AP Kim e Khloe Kardashian a caminho da festa de casamento de Bezos Manuel Silvestri/Reuters Leonardo DiCaprio sentado em um barco, antes do casamento do fundador da Amazon, Jeff Bezos , e da jornalista Lauren Sanchez, em Veneza, Itália. REUTERS/Guglielmo Mangiapane O estilista Domenico Dolce deixa o Palácio Gritti para o casamento de Jeff Bezos e Lauren Sánchez Manuel Silvestri/Reuters Kendall Jenner entra em um barco, antes do casamento de Jeff Bezos e Sanchez REUTERS/Guglielmo Mangiapane. A apresentadora Oprah Winfrey deixa o Palácio Gritti para o casamento de Jeff Bezos e Lauren Sánchez Manuel Silvestri/Reuters O estilista Tommy Hilfiger e o ex-jogador Tom Brady deixam o Palácio Gritti no segundo dia da festa de casamento de Jeff Bezos em Veneza Manuel Silvestri/Reuters Falsas notas de dólar com o rosto de Jeff Bezos são jogadas na praça de San Marco, em protesto contra o casamento do bilionário em Veneza Yara Nardi/Reuters

G1

Sat, 28 Jun 2025 09:55:09 -0000 -


Igreja Adventista do Sétimo Dia investiu na criação de sua própria plataforma de IA e elaborou até um Código de Ética para definir os limites do uso da tecnologia. IA vira aliada de pastor para criar sermões e ampliar missão da igreja Com mais de 50 sermões para preparar por ano, o pastor Jorge Miguel Rampogna encontrou uma aliada para ajudar nessa missão: a inteligência artificial. Pastor adventista desde 2001, Rampogna já chegou a ter uma pasta com recortes de jornal onde guardava histórias que poderiam ajudar com as pregações. Hoje, é versado em prompts (comandos para a execução de tarefas pela IA). "Estou fazendo um doutorado em que a minha área de estudo está sendo justamente a aplicação da inteligência artificial na missão da igreja, que é compartilhar a palavra de Deus para mais pessoas”, contou o pastor. Com o objetivo de levar a mensagem da igreja a um público maior, a Igreja Adventista do Sétimo Dia investiu na criação de sua própria plataforma de IA e elaborou até um Código de Ética para definir os limites do uso da tecnologia. ➡️ Os adventistas são uma denominação evangélica presente em mais de 200 países, conhecida por pregar a iminente volta de Jesus – o “advento”, que dá nome ao grupo. Também são conhecidos por "guardar o sábado" como dia sagrado, reservado ao descanso e à adoração. A "IA Adventista" pretende: Responder perguntas sobre a Bíblia Auxiliar pastores com esboços de sermão Ajudar na consulta a manuais da igreja "A nossa IA vai começar a responder as perguntas da mesma forma que outras inteligências artificiais, só que a base de dados de conteúdo é cristã, e especificamente adventista, né?", explicou o pastor. A Igreja Adventista do Sétimo Dia investiu na criação de sua própria plataforma de IA e elaborou até um Código de Ética para definir os limites do uso da tecnologia. Reprodução 'Máquinas não podem substituir pensamento' Apesar do auxílio dado pelas ferramentas tecnológicas, o pastor disse que se preocupa com a substituição da autonomia do pensamento por respostas fabricadas. "Máquinas não podem substituir aquilo que é um dom sagrado do ser humano, que é a capacidade do pensamento", disse Rampogna. Assim, ele reforça que para fazer os sermões com a ajuda da IA, não abre mão da pesquisa feita à moda antiga. Veja o passo a passo ao preparar um sermão: A primeira etapa é a leitura da Bíblia; Em seguida, Jorge sublinha os trechos que gostaria de destacar e toma notas em um caderno físico.; Ele passa as anotações para uma plataforma de inteligência artificial, como o ChatGPT, e pergunta se a ferramenta tem mais referências ou livros sobre aquele assunto; Com a pesquisa completa, escreve o rascunho do sermão; Recorre à IA mais uma vez, desta vez para revisar o texto escrito. "Então, [a IA] me ajuda também na edição final desse conteúdo e, a partir disso, agora sim, eu já tenho o sermão escrito", contou o pastor. Criação de imagens de santos O uso de Inteligência Artificial em atividades religiosas também chegou às equipes de comunicação das igrejas. Entre os adventistas, por exemplo, Rampogna destaca a criação de campanhas em redes sociais por igrejas locais. Entre os católicos, a Congregação Copiosa Redenção, que ficou conhecida pelas freiras do beatbox, usa a IA para criação de imagens de santos – já que são personalidades com pouco ou nenhum registro histórico. Em seu perfil nas redes sociais, a Copiosa Redenção já publicou imagens criadas digitalmente de São Matias e Santa Mônica, por exemplo. Imagem de Santa Mônica criada por inteligência artificial e divulgada pela Congregação Copiosa Redenção. Santos têm pouco ou nenhum registro histórico Reprodução/Instagram IA não deve ser 'divinizada', diz Vaticano Em um extenso texto de mais de 100 parágrafos, o Vaticano, em janeiro deste ano, falou sobre a relação entre a inteligência artificial e a inteligência humana. A Santa Sé entende a IA como algo funcional: executa tarefas de maneira eficaz sem compreender, sentir ou julgar moralmente. Já o ser humano é criado para a comunhão, não apenas para tarefas funcionais: isso o diferenciaria radicalmente da IA. O Vaticano afirmou ainda que a "idolatria tecnológica" é uma tentação moderna, mas que a tecnologia deve ser usada apenas como instrumento complementar à inteligência humana. "Não é a IA que será divinizada e adorada, mas sim o ser humano, que, dessa forma, torna-se escravo de sua própria criação", disse o texto. Brasileiros são pagos para treinar inteligência artificial a não sugerir 'beber até cair' e a falar corretamente sobre nazismo Primeira etapa para ciração de sermão é a leitura da Bíblia, diz pastor Rampogna. Inteligência artificial vem depois, como ferramenta complementar. Priscilla Du Preez via unsplash

G1

Sat, 28 Jun 2025 07:00:59 -0000 -


Presentes em celulares, carros elétricos e armas militares, os elementos desses compostos são estratégicos — e quase todos vêm do gigante asiático. Terras raras: o que são as matérias-primas do acordo comercial anunciado por Trump entre EUA e China As terras raras formam um grupo de 17 elementos químicos essenciais para o funcionamento de diversos produtos modernos — de smartphones e televisores a câmeras digitais e LEDs. Apesar de usados em pequenas quantidades, são insubstituíveis. O uso mais importante dessas substâncias está na fabricação de ímãs permanentes. Potentes e duráveis, esses ímãs mantêm suas propriedades magnéticas por décadas. Com eles, é possível produzir peças menores e mais leves, algo essencial para turbinas eólicas e veículos elétricos. Esses elementos também são fundamentais para a indústria de defesa. Estão presentes em aviões de caça, submarinos e equipamentos com telêmetro a laser. Justamente por essa relevância estratégica, o valor comercial é elevado. O quilo de neodímio e praseodímio — os mais usados na produção de ímãs — custa cerca de 55 euros (R$ 353). Já o de térbio pode ultrapassar 850 euros (R$ 5.460). Para comparação, o minério de ferro custa cerca de R$ 0,60 o quilo. Apesar do nome, as terras raras não são exatamente raras. Estão espalhadas por todo o mundo, mas em concentrações muito pequenas. O desafio é encontrar depósitos onde a extração seja economicamente viável. Hoje, 70% da produção global vem da China, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). A principal mina é Bayan Obo, no norte do país. Ela reúne enormes quantidades de todos os elementos usados em ímãs permanentes e supera em larga escala depósitos como Monte Weld, na Austrália, e Kvanefjeld, na Groenlândia. 'Terras raras' são ponto-chave na geopolítica mundial, e Brasil tem potencial na área; entenda Áreas com minerais cobiçados e alvo de um acordo entre EUA e Ucrânia Monopólio chinês preocupa Ocidente Depois de extraídos, os elementos passam por processos complexos de separação e refino até se tornarem compostos utilizáveis. Essa etapa também é dominada pela China, que lidera a produção mundial de ímãs. O controle é ainda maior em relação a certos elementos. Os mais leves — com exceção de neodímio e praseodímio — são mais abundantes e fáceis de extrair. Mesmo assim, a União Europeia importa de 80% a 100% desse grupo da China. Para os elementos mais pesados, a dependência chega a 100%. Na última quinta (26), os Estados Unidos anunciaram um acordo com a China para acelerar a chegada de terras raras vindas do país asiático. O domínio chinês acendeu alertas no Ocidente. Nos últimos anos, EUA e UE começaram a formar reservas estratégicas de terras raras e outros materiais críticos. Em 2024, a União Europeia aprovou a Lei de Matérias-Primas Críticas, com metas não obrigatórias para aumentar a produção interna até 2030. O texto também cria a figura dos “projetos estratégicos” — dentro do bloco ou com aliados, como a Noruega — para facilitar acesso a financiamento e acelerar processos de aprovação. Nos Estados Unidos, o Departamento de Defesa investe desde 2020 em empresas nacionais com o objetivo de criar, até 2027, uma cadeia de fornecimento completa — da extração ao ímã final. Elementos como gálio, germânio e antimônio estão entre os mais relevantes para o país. UE e EUA também demonstram interesse em novas fontes desses minerais. Sob o governo Trump, a Ucrânia e a Groenlândia foram apontadas como potenciais fornecedoras. Ambas têm depósitos promissores, mas o acesso é difícil. Enquanto isso, o futuro do abastecimento de terras raras no Ocidente segue incerto — e no centro de disputas geopolíticas e tecnológicas. As terras raras são minerais compõem um grupo de 17 elementos químicos encontrados na natureza, Reprodução/Jornal Nacional Veja mais: Musk diz que robotáxi pode chegar às ruas ainda em junho e promete carro que vai sozinho ao dono O lavador de pratos que criou a Nvidia, a empresa mais valiosa do mundo

G1

Sat, 28 Jun 2025 06:00:29 -0000 -


STF listou sete casos em que plataformas devem remover postagens sem precisar de ordem judicial. Elas serão responsabilizadas quando houver 'falha sistêmica' que permite circulação de conteúdo criminoso. STF amplia a responsabilidade das plataformas digitais pelo que publicam O Supremo Tribunal Federal (STF) listou na última quinta-feira (26) mais sete casos em que redes sociais devem derrubar posts criminosos por conta própria, isto é, sem precisar de ordem judicial. Até então, as plataformas só eram obrigadas a derrubar conteúdos sem ordem judicial em dois casos: posts com cenas de nudez ou atos sexuais divulgados sem autorização e violações de direitos autorais. Os ministros definiram que as plataformas serão responsabilizadas quando a Justiça entender que há uma "falha sistêmica" que permite a circulação de posts criminosos. Segundo o STF, será considerada falha sistêmica deixar de adotar medidas adequadas de prevenção e remoção de conteúdos que envolvam um dos crimes abaixo: condutas e atos antidemocráticos; crimes de terrorismo ou preparatórios de terrorismo; crimes de induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação; incitação à discriminação em razão de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexualidade ou identidade de gênero (condutas homofóbicas e transfóbicas); crimes praticados contra a mulher em razão da condição do sexo feminino, inclusive conteúdos que propagam ódio ou aversão às mulheres; crimes sexuais contra pessoas vulneráveis, pornografia infantil e crimes graves contra crianças e adolescentes; tráfico de pessoas. As plataformas também serão responsabilizadas se não derrubarem conteúdos em casos de crime, atos ilícitos e contas inautênticas a partir de notificações extrajudiciais, aquelas enviadas antes da abertura de um processo formal. As determinações surgem após o STF considerar parcialmente inconstitucional o artigo 19 do Marco Civil da Internet. O trecho diz que redes sociais só são responsáveis pela postagem de um usuário se não atenderem ordem judicial que obrigue a derrubada do conteúdo. Mas os ministros concluíram que o artigo 19 gera um estado de omissão parcial porque não garante proteção suficiente a direitos fundamentais e à democracia. Veja perguntas e respostas sobre a decisão do STF O que dizem as redes sociais sobre novas regras Para quem vale essa regra? A medida vale para provedores de aplicações de internet, como redes sociais abertas, apenas nas situações citadas na lista acima. No caso de crimes contra a honra, continua valendo o que diz o artigo 19, isto é, a plataforma só será responsabilizada se não cumprir ordem judicial para remover o conteúdo. Mas elas poderão optar por derrubá-lo mediante notificação extrajudicial. As regras não valem para serviços de e-mail, serviços cuja função principal é realizar chamadas de vídeo ou voz e aplicativos de mensagens, que seguem com a regra do artigo 19. Plataformas que funcionam como marketplaces respondem de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. Ícones do Facebook, Messenger, Instagram, WhatsApp e X Julian Christ/Unsplash Como vai funcionar? Se uma rede social for processada pela vítima de uma postagem criminosa, a Justiça vai analisar se a plataforma adotou medidas para derrubar o conteúdo. "Não é porque alguém foi vítima de um crime de ódio ou discriminação que a rede vai ser automaticamente responsabilizada, tem que haver uma falha sistêmica", explicou Álvaro Palma de Jorge, advogado constitucionalista e professor da FGV Direito Rio. Em alguns casos listados, pode ser mais difícil concluir se o conteúdo é criminoso ou não. Isso pode dar ainda mais poder às redes sociais, avaliou Demi Getschko, diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). "Isso parece um certo contrassenso. Para combater o poder delas, você dá a elas também o direito de decidir o que é e o que não é [crime], eu acho complicado". No caso de crimes que não são considerados graves, em que as plataformas serão responsabilizadas se não atenderem notificação extrajudicial, pode haver novos problemas, disse Carlos Affonso Souza, advogado e diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio (ITS). "Agora, praticamente todo o conteúdo ilícito foi jogado nessa prateleira. Isso pode levar à remoção excessiva de conteúdos lícitos, pois as plataformas vão preferir não correr riscos", afirmou. Sósia de Bezos posa para fotos em Veneza e confunde turistas

G1

Sat, 28 Jun 2025 03:00:31 -0000 -


Microsoft está atualizando a tela de erro para facilitar a recuperação do sistema e simplificar o alerta ao usuário. Windows decreta fim da temida 'tela azul'; veja como será nova versão Se você usa Windows, provavelmente já se deparou com a temida "tela azul da morte" (também conhecida como BSOD) — um erro do sistema que faz o computador travar e reiniciar. Após 40 anos, esse aviso clássico está com os dias contados: a Microsoft vai mudar a forma como essa falha é exibida. A nova versão terá fundo preto e exibirá a mensagem: "Seu dispositivo apresentou um problema e precisa ser reiniciado". Com isso, a tela deixa de exibir o icônico "rostinho triste :(" e o QR Code que ajuda o usuário a identificar o problema (veja na imagem abaixo). A nova tela de reinicialização inesperada do Windows 11 Divulgação/Microsoft Segundo o site The Verge, a empresa anunciou a mudança no início do ano. Em um comunicado divulgado nesta quinta-feira (26), a Microsoft compartilhou mais detalhes sobre a alteração e informou que a nova versão será lançada neste "verão" dos EUA. "A interface atualizada melhora a legibilidade e se alinha melhor com os princípios de design do Windows 11, preservando as informações técnicas na tela para quando forem necessárias", explicou a empresa. A empresa explica que a mudança vai além da nova "tela preta" e afirma que a atualização permitirá recuperar o PC mais rapidamente. 'Tela azul da morte' do Windows. Reprodução/Microsoft Quando ocorre uma falha que impede o funcionamento correto dos dispositivos, a Microsoft pode enviar atualizações automáticas para corrigir o problema rapidamente, sem que o usuário ou a equipe de TI precise fazer nada manualmente, explicou em comunicado. As atualizações fazem parte dos esforços da Microsoft para aumentar a resiliência do Windows, principalmente após o incidente com o CrowdStrike no ano passado, que causou a queda de milhões de máquinas pelo mundo, segundo a agência Associated Press. LEIA TAMBÉM: Redes sociais não serão responsabilizadas por todos os posts criminosos, mesmo após decisão do STF, dizem especialistas Foguete, jornal e IA: o que Jeff Bezos tem feito desde que deixou comando da Amazon México promete processar SpaceX por poluição ligada a lançamentos de foguetes Tela azul no aeroporto de Newark, nos EUA, durante apagão cibernético Bing Guan/Reuters Por que o Brasil não foi tão afetado no apagão cibernético? VÍDEO: Windows 11 - O que há de novo no sistema da Microsoft Como criar uma senha forte, difícil de ser violada, e proteger suas contas

G1

Fri, 27 Jun 2025 14:47:12 -0000 -


Advogados destacam que punição dependerá da constatação de falhas sistêmicas na moderação. STF amplia a responsabilidade das plataformas digitais pelo que publicam Redes sociais não serão responsabilizadas por todos os posts criminosos, mesmo depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar situações em que esses conteúdos devem ser derrubados sem ordem judicial, dizem especialistas ouvidos pelo g1. Até então, o Marco Civil, que rege a internet no Brasil, só previa isso em casos de posts com cenas de nudez ou de atos sexuais de caráter privado, sem a autorização dos participantes. Mas a mudança determinada pelo STF só valerá quando a Justiça entender que existiu falha sistêmica das plataformas, segundo advogados. "O caso individual, a princípio, serve para lançar luz sobre o tema, mas a responsabilização só ocorre se for identificado um problema maior, recorrente", disse Álvaro Palma, advogado constitucionalista e professor da FGV Direito Rio. O que dizem as redes sociais sobre decisão do STF O que o STF mudou em relação às redes O julgamento no STF sobre as redes foi encerrado nesta quinta (26), mas os ministros já tinham formado maioria no último dia 11. Além da conclusão dos votos, faltava que acertassem os detalhes sobre em quais casos se daria essa responsabilização das redes, o que também foi feito nesta quinta. O Supremo definiu três formas de atuação das redes sociais contra posts ilegais, conforme o tipo de crime encontrado: remoção proativa, sem necessidade de notificação/ordem judicial - para casos considerados graves, como discurso de ódio, racismo, pedofilia, pornografia infantil, incitação à violência, crimes contra a mulher, tráfico de pessoas e defesa de golpe de Estado; remoção após ordem judicial - para crimes contra a honra (como calúnia, injúria e difamação) remoção após notificação extrajudicial (pelo usuário ou advogados) - para "danos decorrentes de conteúdos gerados por terceiros em casos de crime ou atos ilícitos", ou seja, para os demais crimes. É o chamado "notice and action", que é aplicado na União Europeia. Quem decide se existe falha recorrente? Segundo o STF, conteúdos como discurso de ódio, racismo, pedofilia, incitação à violência e defesa de golpe de Estado devem ser removidos pelas plataformas de forma proativa e imediata — mesmo sem notificação prévia ou decisão judicial. A responsabilidade civil, no entanto, só se aplica quando houver uma falha sistêmica, segundo Carlos Affonso Souza, advogado e diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio (ITS). Ele explica que não existe uma definição jurídica precisa do que é uma falha sistêmica, mas que, de forma geral, se refere a situações em que falhas recorrentes das plataformas permitem a disseminação massiva de conteúdos ilícitos, gerando impactos graves e coletivos à sociedade. Para Affonso, essa decisão do Supremo faz sentido, até porque as plataformas não teriam capacidade de monitorar tudo que circula nelas, mesmo com a ajuda de programas específicos. “Não existe no mundo um software capaz de identificar com 100% de precisão, por exemplo, um ato antidemocrático.” Ele alerta ainda que, até agora, não está definido quem decidirá se houve falha recorrente nas plataformas. “O Supremo incorporou a ideia de risco sistêmico, que veio do PL das Fake News, mas não explicou quem decide se o risco é sistêmico: se será um juiz, o Ministério Público ou algum novo órgão”, afirmou. O 'meio termo' que preocupa Já o cenário em que as plataformas poderão ser responsabilizadas se não removerem o conteúdo ilegal após uma notificação extrajudicial pode levar a novos problemas, na visão de Affonso. Isso porque, diferentemente dos casos graves, em que a remoção deve ser feita sem notificação, o STF não determinou quais crimes se enquadram nessa situação. “Minha crítica é que, agora, praticamente todo o conteúdo ilícito foi jogado nessa prateleira. Isso pode levar à remoção excessiva de conteúdos lícitos, pois as plataformas vão preferir não correr riscos.” Para Álvaro Palma, da FGV Direito Rio, a ideia de que possa haver remoções desnecessárias não se sustenta. “Já existe controle. Hoje, ele é feito com base nos termos e condições de uso das plataformas. O que o Estado está dizendo agora é que esses mecanismos são insuficientes”, avalia. Crimes contra a honra Para crimes contra a honra (como calúnia, injúria e difamação), o STF manteve a necessidade de ordem judicial prévia para a remoção do conteúdo. “Você se sentiu injuriado? Só depois que sair a decisão judicial — e se ela for descumprida — é que a plataforma poderá ser responsabilizada. Isso não mudou”, explica Palma. Affonso concorda com a decisão do Supremo. “Se (esses crimes) entrassem na lógica da notificação extrajudicial, isso poderia reduzir a visibilidade de denúncias, o que seria negativo”, afirma. O que muda com a decisão do STF sobre responsabilidade das redes Arte/g1 Redes sociais: Facebook, Instagram, Twitter, WhatsApp https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2023/11/26/por-que-a-mosca-maldita-que-ameaca-as-frutas-no-brasil-e-uma-das-mais-perigosas-do-mundo.ghtml Veja mais: O desgastante trabalho humano por trás do ChatGPT: 'Não é tão emocionante quando descobrimos o que envolve' Vazamento de dados expõe 16 bilhões de senhas; veja como se proteger

G1

Fri, 27 Jun 2025 03:00:19 -0000 -


STF decidiu que plataformas poderão ser punidas se não derrubarem posts criminosos ou ofensivos após notificação. Em casos mais graves, deve agir mesmo sem ordem judicial. Ícones do Facebook, Messenger, Instagram, WhatsApp e X Julian Christ/Unsplash O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (26) ampliar a responsabilidade das redes sociais sobre conteúdo publicado. Oito ministros votaram a favor e três, conta. As plataformas poderão ser punidas se não derrubarem alguns tipos de posts criminosos ou ofensivos após notificação. Em casos mais graves, deve agir mesmo sem ordem judicial, determinou o STF. Remoção 'proativa' de racismo, discurso de ódio: o que o STF decidiu sobre as redes O julgamento foi encerrado nesta quinta, mas o Supremo já tinha formado maioria no último dia 11. Além da conclusão dos votos, faltava também que os ministros acertassem os detalhes sobre em quais casos se daria essa responsabilização das redes. O g1 procurou as principais redes sociais após a conclusão do julgamento. A Meta, proprietária do Instagram e do Facebook, afirmou: "Estamos preocupados com as implicações da decisão do STF sobre a liberdade de expressão e as milhões de empresas que usam nossos aplicativos para crescer seus negócios e gerar empregos no Brasil". O Google, dono do YouTube, afirmou que analisa a decisão, "em especial a ampliação dos casos de remoção mediante notificação (previstos no Artigo 21), e os impactos em nossos produtos". STF amplia a responsabilidade das plataformas digitais pelo que publicam A big tech se refere a um dos artigos do Marco Civil, a lei que rege a internet, criada em 2014 e que estava no foco do julgamento do STF. O artigo 21 já previa a possibilidade de responsabilidade quando a plataforma digital não tomasse providências de retirada de conteúdo após uma notificação extrajudicial feita pela vítima ou advogado. Mas, até então, ele se aplicava a situações específicas, como a divulgação de cenas de nudez ou de atos sexuais de caráter privado, sem a autorização dos participantes. Os demais casos eram contemplados no artigo 19 do Marco Civil, que só responsabilizava as plataformas caso elas desrespeitassem uma decisão judicial de remover o conteúdo. Agora, o STF determina que as redes sociais não devem atuar somente depois de uma ordem da Justiça. Em alguns casos, a remoção deverá acontecer de forma imediata, mesmo sem notificação extrajudicial ou ordem judicial, e a omissão pode levar a plataforma a ser punida. O Google disse ainda que, ao longo dos últimos meses, vem manifestando suas "preocupações sobre mudanças que podem impactar a liberdade de expressão e a economia digital". Para a Meta, "enfraquecer o Artigo 19 do Marco Civil da Internet traz incertezas jurídicas e terá consequências para a liberdade de expressão, inovação e desenvolvimento econômico digital, aumentando significativamente o risco de fazer negócios no Brasil". A Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net), que tem entre seus associados TikTok, Google, Meta (dona de Instagram, Facebook e WhatsApp), entre outras plataformas, diz que segue avaliando os impactos da decisão e "reforça a importância de que as teses de aplicação da decisão garantam segurança jurídica, proporcionalidade e respeito à liberdade de expressão". O que muda com a decisão do STF sobre responsabilidade das redes Arte/g1

G1

Fri, 27 Jun 2025 00:05:57 -0000 -


Bilionário, que se casa pela segunda vez nesta semana, investe em exploração espacial, comanda o The Washington Post e ainda dedica boa parte do tempo à própria Amazon. Famosos vão a festa de pré-casamento de Jeff Bezos em Veneza O bilionário Jeff Bezos se casa pela segunda vez nesta semana, em Veneza, em mais um capítulo de mudanças na vida pessoal e profissional nos últimos anos. As celebrações do casal na cidade italiana acontecem entre esta quinta-feira (26) e sábado (28) Bezos e a jornalista Lauren Sánchez ficaram noivos em maio de 2023. Quatro anos antes, ele se separou de MacKenzie Scott, com quem ficou casado por 25 anos, em um divórcio que teria custado US$ 35 bilhões. Na trajetória profissional, o ponto de virada ocorreu em 2021, quando Bezos deixou o cargo de CEO da Amazon, que fundou em 1994. Desde então, ele segue como presidente do conselho, mas tem se dedicado mais a outros projetos. FOTOS: Kardashians e famosos vão a festa de pré-casamento de Bezos em Veneza Noiva de Bezos já apresentou TV, pilota helicópteros e foi ao espaço com Katy Perry Jeff Bezos acena para fotógrafos na chegada a Veneza para seu casamento Guglielmo Mangiapane/Reuters Em seus 31 anos de história, a Amazon foi de uma pequena revendedora de livros online a uma empresa com valor de mercado de U$ 2 trilhões. Durante esse período, Bezos chegou a ser a pessoa mais rica do mundo e investiu em outros negócios. Hoje, ele ocupa o 4º lugar no ranking dos mais ricos do mundo, segundo a revista Forbes, com um patrimônio estimado em US$ 225 bilhões. A seguir, veja onde ele tem focado sua atenção: Quem é a ex-mulher bilionária de Bezos que já doou mais de US$ 19 bilhões Bezos e noiva chegam a Veneza para casamento milionário de três dias Blue Origin Ao deixar a presidência da Amazon, Bezos afirmou que gostaria de se dedicar mais à Blue Origin, empresa espacial que fundou em outubro de 2000. A primeira missão tripulada da Blue Origin foi em julho de 2021, com o próprio Bezos no voo. Em janeiro de 2025, a empresa conseguiu levar seu foguete, o New Glenn, à órbita terrestre pela primeira vez. Katy Perry no espaço: Blue Origin completa voo com 6 mulheres a bordo Meses depois, a empresa ganhou destaque ao lançar ao espaço a nave New Shepard, que levou seis mulheres, incluindo a noiva de Bezos, Lauren Sánchez, e a cantora Katy Perry. Hoje, a Blue Origin é uma das principais empresas espaciais privadas dos EUA e tenta competir com a SpaceX, de Elon Musk. The Washington Post Bezos comprou o The Washington Post, um dos principais jornais dos Estados Unidos, em julho de 2013. Sua gestão ganhou atenção quando o bilionário se aproximou de Donald Trump, de quem era crítico, a partir do ano passado. O jornal, que historicamente apoiou democratas, anunciou neutralidade nas eleições de 2024. A decisão fez o Washington Post perder cerca de 200 mil assinantes por não apoiar Kamala Harris contra Trump, segundo a Associated Press. Na época, Bezos disse que a decisão foi motivada por uma “crise de credibilidade” enfrentada pela imprensa. Neste ano, Bezos informou que os editoriais do Washington Post não publicariam mais textos contrários às “liberdades pessoais” e ao “livre mercado”. Após a decisão, que rendeu críticas de jornalistas, o editor de opinião, David Shipley, deixou o cargo. LEIA TAMBÉM: Bezos mudou festa de casamento para local isolado em Veneza por medo de protestos Moradores de Veneza protestam contra a festa de casamento de Jeff Bezos Amazon Mesmo fora da presidência, Bezos afirmou, em dezembro, que ainda dedica boa parte do tempo à Amazon. Hoje, Bezos tem menos de 10% das ações da empresa, segundo a Forbes, e segue como presidente do conselho. Seu foco atual é apoiar os avanços da Amazon em inteligência artificial, segundo ele mesmo. “Nunca vou esquecer a Amazon. Sempre estarei lá para ajudar, e estou dedicando boa parte do meu tempo a isso no momento”, disse ele em dezembro do ano passado, segundo a Business Insider. Bezos Expeditions Criada em 2005, a Bezos Expeditions é a empresa de investimentos do bilionário. Ela já financiou companhias como Uber, Airbnb e Twitter — antes de a rede ser comprada por Elon Musk e virar X. Em maio, a Bezos Expeditions liderou um investimento de US$ 72 milhões na Toloka, empresa especializada em dados para inteligência artificial, segundo a agência Reuters. A Toloka ajuda a treinar e avaliar modelos de IA usando uma rede de especialistas e testadores humanos. Filantropia Além das empresas, Bezos também realizou ações filantrópicas. Em 2020, anunciou que doaria US$ 10 bilhões para combater a mudança climática por meio do Bezos Earth Fund. Até agora, segundo a Forbes, já destinou US$ 2 bilhões do total prometido. O bilionário já disse que pretende doar, ainda em vida, a maior parte de sua fortuna para causas filantrópicas. Sem citar valores específicos, Bezos disse, em entrevista à CNN em 2022, que ele e Lauren Sánchez estavam criando meios para conseguir doar o dinheiro. Jeff Bezos leva tombo no retorno do voo da Blue Origin

G1

Thu, 26 Jun 2025 20:43:40 -0000 -


Corte considerou parcialmente inconstitucional o artigo 19 do Marco Civil da Internet, que exigia decisão judicial para remoção de conteúdos ofensivos. Dias Toffoli considera artigo 19 do Marco Civil da Internet parcialmente inconstitucional O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (26), por 8 votos a 3, que o artigo 19 do Marco Civil da Internet — o que trata de responsabilidade das redes sociais — é parcialmente inconstitucional. Isso significa que as redes sociais deverão ser responsabilizadas por postagens criminosas ou ofensivas de seus usuários. O tribunal entendeu que as regras vigentes hoje — remoção só com decisão judicial — não são suficientes para preservar a dignidade das pessoas. O STF também definiu a tese para a aplicação desse entendimento. Ou seja, o tribunal estabeleceu como se dará essa responsabilização das redes. Uma das principais mudanças daqui para frente é que as redes deverão levar em conta a notificação extrajudicial para remover um conteúdo irregular. Se, após essa notificação, a rede não retirar a postagem e a Justiça considerar, mais adiante, que a postagem era irregular, a rede será punida. Plataformas estão sujeitas à responsabilização civil caso não removam conteúdo após notificação extrajudicial feita pela vítima ou seu advogado, decidiu o STF. Crimes contra a honra Em casos de crimes contra a honra — por exemplo, difamação — a tese fica como é hoje: Ou seja, as plataformas só são obrigadas a tirar conteúdo se a Justiça mandar. Não serão punidas se não excluírem o conteúdo só com a notificação extrajudicial. Essa é uma maneira que o STF buscou para preservar a liberdade de expressão. Remoção 'proativa' O entendimento da Corte também prevê que, em casos de discurso de ódio, racismo, pedofilia, incitação à violência ou a golpe de Estado, as plataformas devem agir de forma proativa para remover o conteúdo, mesmo sem notificação prévia. Nesses casos, se as redes não removerem o conteúdo e ele for considerado criminoso pela Justiça, as redes serão responsabilizadas. A decisão altera a lógica de funcionamento das redes no Brasil e deve levar as empresas de tecnologia a rever protocolos de denúncia e moderação de conteúdo, além de ampliar sua responsabilidade sobre o que circula em suas plataformas. O que muda com a decisão do STF sobre responsabilidade das redes Arte/g1

G1

Thu, 26 Jun 2025 20:25:34 -0000 -


Alemão parecido com o bilionário tira fotos com fãs e diz que vai entregar um uísque de presente ao casal. Casamento de Bezos e Lauren Sánchez deve durar três dias e custar até US$ 56 milhões. Sósia de Bezos posa para fotos em Veneza e confunde turistas Um sósia de Jeff Bezos tem chamado atenção em Veneza, onde o fundador da Amazon se casa nesta semana com a jornalista Lauren Sánchez. O alemão Cagdas Halicilar, que se parece com o bilionário, tem sido abordado por turistas curiosos enquanto circula por pontos famosos da cidade. "Não falo muito, tiro fotos com todos, agradeço e depois vou embora", contou Halicilar à agência Reuters. "Outro dia, tinha uns 30 ou 40 jovens aqui. Eles cantaram uma música para mim. Você não pode dizer 'Eu sou falso', eles vão ficar arrasados". Ele disse ter comprado um uísque de 30 anos como presente de casamento para o casal e pretende deixá-lo na recepção do hotel Aman Venice, onde os noivos estão hospedados. “Coloquei um cartãozinho bonitinho dentro”, afirmou. No cartão, está escrito:"Para Jeff Bezos e Lauren Sánchez, da sósia de Jeff Bezos, com votos de um ótimo casamento." Sósia de Jeff Bezos Reprodução/Reuters A semelhança é tamanha que, ao chegar de táxi aquático ao hotel Gritti Palace, funcionários acreditaram que ele era o próprio Bezos e chegaram a acionar o gerente. "Então, desci, entrei no hotel e eles disseram diretamente: 'Jeff Bezos está aqui' e ligaram para o gerente. Eles não perceberam que eu não era o verdadeiro", contou. Nas ruas, alguns turistas pedem fotos animados, enquanto outros observam de longe, desconfiados da ausência de seguranças. Sósia do fundador da Amazon posa com turistas em Veneza Reprodução/Reuters Casamento de luxo agita Veneza e causa protestos Moradores de Veneza protestam contra a festa de casamento de Jeff Bezos O casamento de Bezos com Lauren Sánchez começa nesta quinta-feira (26) e vai até sábado (28). A série de eventos deve custar até US$ 56 milhões, segundo a Reuters. Celebridades como Kim Kardashian, Oprah e Tom Brady já chegaram à cidade. A celebração reforça o estilo de vida luxuoso de Bezos, atualmente o terceiro homem mais rico do mundo, de acordo com a Forbes. Kardashians e famosos chegam a Veneza para casamento de Bezos A festa também gerou protestos de moradores locais, contrários ao turismo em massa. Segundo a agência Reuters, as manifestações fizeram com que o bilionário e a noiva transferissem um dos locais utilizados para a festa para uma área isolada da cidade, por questões de segurança. Sósia de Jeff Bezos em Veneza, onde será o casamento do bilionário Marco Bertorello/ AFP Para Halicilar, no entanto, as críticas são "irrelevantes". “Fui muito bem recebido aqui em Veneza. Como vocês podem ver, consigo circular livremente como se fosse o próprio Bezos, sem que nada aconteça”, disse ele. Bezos e noiva chegam a Veneza para casamento milionário de três dias

G1

Thu, 26 Jun 2025 17:18:35 -0000 -


Cerca de cerca de 250 convidados participarão da celebração de três dias do fundador da Amazon e sua noiva, Lauren Sánchez. A primeira festa acontece nesta quinta-feira (26). Famosos vão a festa de pré-casamento de Jeff Bezos em Veneza O fundador da Amazon, Jeff Bezos, e a jornalista Lauren Sánchez se juntaram a seus convidados para o primeiro evento do casamento dos dois, em Veneza, nesta quinta-feira (26). Bezos e Sánchez foram vistos saindo do Aman Hotel, onde estão hospedados. Outros convidados, que estão principalmente no Gritti Palace Hotel, também saíram com trajes de gala para o evento na tarde desta quinta. As celebrações do casamento acontecem entre hoje e sábado (28). Veja fotos do casal e dos convidados: Jeff Bezos e Lauren Sánchez Jeff Bezos e Lauren Sánchez se beijam durante celebrações de casamento em Veneza AP Photo/Luca Bruno O fundador da Amazon, Jeff Bezos , acena ao sair do hotel Aman Venice, antes de seu esperado casamento com Lauren Sanchez REUTERS/Yara Nardi Lauren Sanchez deixa o hotel Aman Venice, antes de seu casamento, em Veneza REUTERS/Yara Nardi Kim Kardashian Kim Kardashian deixa o Gritti Palace Hotel, antes do casamento do fundador da Amazon, Jeff Bezos , e Lauren Sanchez REUTERS/Guglielmo Mangiapane Oprah Winfrey Oprah Winfrey gesticula perto do Gritti Palace Hotel, antes do casamento do fundador da Amazon REUTERS/Guglielmo Mangiapane Leonardo DiCaprio Leonardo DiCaprio sentado em um barco, antes do casamento do fundador da Amazon, Jeff Bezos , e da jornalista Lauren Sanchez, em Veneza, Itália. REUTERS/Guglielmo Mangiapane Kendal Jenner Kendall Jenner entra em um barco, antes do casamento de Jeff Bezos e Sanchez REUTERS/Guglielmo Mangiapane. Kris Jenner Kris Jenner deixa o Gritti Palace Hotel, antes do casamento do fundador da Amazon REUTERS/Guglielmo Mangiapane Orlando Bloom O ator Orlando Bloom gesticula ao sair do Gritti Palace Hotel, antes do casamento de Bezos e Sánchez REUTERS/Guglielmo Mangiapane Ivanka Trump e Jared Kushner Jared Kushner e Ivanka Trump em Veneza para casamento de Jeff Bezos e Lauren Sánchez AP Photo/Luigi Costantini Leia também: Foguete, jornal e IA: o que Jeff Bezos tem feito desde que deixou cargo na Amazon Noiva de Bezos já apresentou TV, pilota helicópteros e foi ao espaço com Katy Perry Vários famosos chegaram a Veneza nesta quinta-feira para o casamento. Nessa lista está a família Kardashian, o fundador da Microsoft, Bill Gates e o ex-jogador de futebol americano Tom Brady. Kardashians e famosos chegam a Veneza para casamento de Bezos Kim Kardashian chega para casamento de Jeff Bezos e Lauren Sánchez em Veneza Andrea Pattaro/AFP Khloe Kardashian em Veneza Andrea Pattaro/AFP Ex-jogador de futebol americano Tom Brady em Veneza, onde participará do casamento de Jeff Bezos e Lauren Sánchez Andrea Pattaro/AFP A festa deve reunir entre 200 e 250 convidados. Também são esperados nomes como Mick Jagger, Jay-Z e Beyoncé. Bezos e Sánchez pousaram em Veneza de helicóptero na quarta-feira (25) e se hospedaram no luxuoso hotel Aman, onde quartos com vista para o Grande Canal custam pelo menos 4.000 euros por noite. O casal foi visto na hora do jantar saindo do hotel em um táxi aquático, acenando para fotógrafos e multidões. Sánchez mandou beijos para os presentes. Festa secreta e polêmica Bezos e noiva chegam a Veneza para casamento milionário de três dias A cerimônia luxuosa e cheia de mistério em Veneza deve ocorrer de quinta-feira até sábado (28), mas os detalhes oficiais não foram divulgados. Segundo a Reuters, os convidados se reunirão na noite desta quinta-feira com um encontro ao ar livre nos claustros da Madonna dell'Orto, uma igreja medieval na área central de Cannaregio. A expectativa é que Bezos e Sánchez troquem alianças e votos na sexta-feira (27) na ilha de San Giorgio Maggiore. O local fica em frente ao Arsenale, um antigo estaleiro medieval transformado em espaço de arte que deve sediar a grande festa no sábado. Protestos Moradores de Veneza protestam contra a festa de casamento de Jeff Bezos Há semanas, alguns moradores locais e grupos reclamam que o evento transformará a cidade em um "parque de diversões particular" para os ricos e prometem protestos. Segundo a agência Reuters, as manifestações fizeram com que o bilionário e a noiva transferissem um dos locais utilizados para a festa para uma área isolada da cidade, por questões de segurança. Manifestantes protestam contra o casamento de Jeff Bezos em Veneza com faixa que diz: "se você pode alugar Veneza para o seu casamento, você pode pagar mais impostos" Stefano Rellandini/AFP De acordo com a agência, o casal havia reservado a Scuola Grande della Misericordia, que fica numa área popular e central da vida noturna em Veneza, para as celebrações pós-casamento. O medo de manifestações, no entanto, fez com que o evento mudasse para o Arsenale, que é cercado por água e de difícil acesso por terra quando as pontes de ligação estão erguidas. Falsas notas de dólar com o rosto de Jeff Bezos são jogadas na praça de San Marco, em protesto contra o casamento do bilionário em Veneza Yara Nardi/Reuters

G1

Thu, 26 Jun 2025 15:21:56 -0000 -


Claudia Sheinbaum afirma que lançamentos feitos perto da fronteira afetam o meio ambiente e que medidas legais serão tomadas com base em normas internacionais. Starship, nave mais poderosa do mundo, em foto divulgada em 11 de outubro de 2024 Divulgação/SpaceX A presidente do México, Claudia Sheinbaum, anunciou nesta quarta-feira (25) que o governo vai processar a SpaceX, empresa espacial do bilionário Elon Musk, por causa da poluição provocada por lançamentos de foguetes próximos ao território mexicano. A Starbase, principal base de lançamentos da SpaceX, fica no sul do Texas (EUA), perto do estado mexicano de Tamaulipas, na fronteira nordeste do país. Ambientalistas locais afirmam que a atividade na região tem causado poluição em fontes de água e deixado destroços de foguetes espalhados pelo local. Grupos conservacionistas do México e dos Estados Unidos também alertam para os riscos à fauna local, como tartarugas marinhas e aves costeiras que vivem na área. "Estamos revisando tudo que tem a ver com o lançamento de foguetes, que ocorre muito próximo da nossa fronteira, os impactos que isso tem na região e, dentro do marco das leis internacionais, vamos tomar as medidas legais cabíveis", disse Sheinbaum, durante sua coletiva de imprensa matinal. Claudia Sheinbaum Reprodução / X O anúncio foi feito uma semana após um foguete Starship da SpaceX explodir durante um teste em solo. A explosão causou uma grande bola de fogo e incêndios na base de testes, segundo a própria empresa. A presidente afirmou que o processo não tem relação direta com esse incidente, mas com "os impactos à segurança e ao meio ambiente" causados pelos lançamentos. "Vamos iniciar um processo porque, de fato, há poluição", reforçou. Segundo a imprensa local, praias de Tamaulipas foram encontradas com destroços que seriam do foguete que explodiu na semana passada. LEIA TAMBÉM: Starship, da SpaceX, explode durante teste no Texas; veja vídeo Honda testa foguete reutilizável que dá ré e faz pouso em solo; veja Vazamento de dados: como criar senhas fortes e proteger suas contas Bezos e noiva chegam a Veneza para casamento milionário de três dias Moradores de Veneza protestam contra a festa de casamento de Jeff Bezos Conheça o maior foguete da história, criado pela empresa de Elon Musk

G1

Thu, 26 Jun 2025 13:50:11 -0000 -


Criminosos reuniram 16 bilhões de senhas em diferentes bases de dados, segundo o site Cybernews. Recursos de segurança disponíveis em sites e aplicativos aumentam proteção de contas. Como criar uma senha forte, difícil de ser violada, e proteger suas contas Registros como CPF, e-mail, data de nascimento e número de celular foram expostos em vazamento de dados nos Correios. A empresa disparou e-mails para usuários na quinta-feira (25) e disse que 2% da base de usuários foi afetada. Em outro caso, mais de 16 bilhões de senhas foram expostas, como revelou na semana passada o site Cybernews. O número foi contestado por outros especialistas, mas os dois casos são lembretes para proteger contas de e-mail, redes sociais e outros serviços na internet. Isso inclui principalmente ter senhas fortes e que não se repetem entre os diferentes serviços que você utiliza. E sempre desconfiar de mensagens e ligações em que outras pessoas pedem códigos ou informações pessoais. Mas, além disso, é possível usar recursos de segurança oferecidos por sites e aplicativos. Uma delas é a autenticação em dois fatores, em que é preciso ter outra informação além da senha para conseguir acessar uma conta. Confira as dicas abaixo para diminuir os riscos de invasão às suas contas: Crie senhas fortes Use senhas diferentes para cada site Use autenticação em duas etapas Ative chaves de acesso (passkeys) Desconfie de abordagens suspeitas Crie senhas fortes No caso de vazamento em um serviço que você usa, o recomendado é mudar a senha adotada naquela plataforma. A medida é importante para que sua conta não seja invadida por quem teve acesso ao conteúdo vazado. Mas como saber quais contas estão em risco? Uma opção é o site "Have I Been Pwned", que reúne registros sobre vazamentos de dados e permite verificar se o seu e-mail está em algum vazamento, o que é um alerta para você atualizar suas senhas o quanto antes. Outras orientações importantes incluem não compartilhar suas senhas com conhecidos e não deixar as credenciais salvas em aplicativos de bloco de notas. Siga as dicas abaixo para ter senhas mais difíceis de serem descobertas: crie senhas longas, que são mais difíceis de serem descobertas por tentativa e erro – uma dica é usar truques para criar senhas mais criativas, como pequenos trechos de frases ou músicas importantes para você; use letras maiúsculas e minúsculas, além de números e caracteres especiais, como @ e $; evite senhas óbvias, crie senhas que são frases porque são facilmente memorizáveis e difíceis de serem descobertas. Voltar ao início. Use senhas diferentes para cada site Uma senha forte não significa muito se for usada em todos os sites em que você tem conta. Isso porque, em caso de vazamento em um deles, a credencial pode ser testada em outros serviços. É importante criar senhas diferentes para cada site. Para lembrar de todas elas, use gerenciadores de senhas (saiba mais). Eles têm criptografia, dificultando o acesso de terceiros a informações privadas. Veja algumas opções gratuitas: Gerenciador de Senhas do Google (integrado ao navegador Chrome e à conta Google); LastPass; Microsoft (integrado ao Authenticator para Android, também pode ser usado no Windows, no Edge e com extensão para o Chrome); KeePass (com Keepass2Android para sincronizar suas senhas no Android). Opções pagas incluem Dashlane, 1Password e Dropbox Passwords. Voltar ao início. Use autenticação em duas etapas As redes sociais e outros aplicativos famosos oferecem a autenticação de dois fatores, que entra em ação sempre que há uma tentativa de acessar sua conta a partir de um novo aparelho. Com a proteção dupla, o login só é autorizado depois que você fornece a senha e um segundo fator, que costuma ser gerado na hora por meio de um aplicativo de autenticação ou de uma notificação em um dispositivo confiável. Clique aqui para saber como ativar a proteção na conta do WhatsApp, do Instagram, do Facebook, do Google, do TikTok, do X e do Telegram. E clique aqui para ver como ativar na conta gov.br. Voltar ao início. Ative chaves de acesso (passkeys) Empresas de tecnologia como Google, Apple, Microsoft têm defendido o uso de chaves de acesso (passkeys), que prometem ser mais seguras do que o método padrão de login e senha. Com as chaves de acesso, o acesso a sites e aplicativos é feito usando apenas a impressão digital, o reconhecimento facial ou o código PIN do seu celular (veja como elas funcionam). A ideia é que você não precise mais se preocupar em lembrar tantas senhas e tenha um meio confiável (sua biometria, por exemplo) para acessar esses serviços. A opção é oferecida por empresas como Google, WhatsApp, TikTok, X, iCloud e Microsoft. Voltar ao início. O que são chaves de acesso e por que elas podem pôr fim ao login com senha em apps e redes sociais Onur Binay/Unsplash Desconfie de abordagens suspeitas Não é preciso haver vazamento para roubar credenciais de vítimas. Criminosos podem tentar enganar a pessoa para que ela mesma informe suas informações privadas, o que pode ser feito por meio de sites e e-mails fraudulentos, por exemplo. A prática conhecida como phishing visa utilizar mensagens que parecem autênticas para roubar informações. Por isso, é importante verificar se o link do site é realmente o endereço que você deseja visitar – criminosos podem criar uma réplica em que a URL tem apenas algumas letras diferentes da original. Outra recomendação é analisar com atenção o que está escrito no site ou no e-mail e se perguntar por que você recebeu o conteúdo, que tipo de informação estão pedindo e se algo parece estranho. Golpes no Whatsapp: saiba como se proteger Voltar ao início. VÍDEO: Como acontece um vazamento de dados? Chaves de acesso substituem senhas por impressão digital ou reconhecimento facial, por exemplo Altieres Rohr/G1

G1

Thu, 26 Jun 2025 06:00:27 -0000 -


Fundador da Amazon e Lauren Sánchez vão se casar nesta semana em evento luxuoso de três dias na Itália. Sánchez já foi casada anteriormente, tem três filhos e anos de atuação como apresentadora da Fox News. Lauren Sánchez e Jeff Bezos Evan Agostini/Invision/AP O bilionário Jeff Bezos, fundador da Amazon e dono da empresa de foguetes Blue Origin, está prestes a se casar com a jornalista Lauren Sánchez em uma cerimônia luxuosa e cheia de mistério em Veneza, na Itália. O casal chegou à cidade nesta quarta-feira (25), e a celebração deve durar três dias — de quinta-feira (26) até sábado (28) — embora os detalhes oficiais ainda não tenham sido divulgados. A maratona de eventos deve custar até US$ 56 milhões, segundo a agência Reuters. O valor reforça o estilo de vida extravagante de Bezos, atualmente o terceiro homem mais rico do mundo, segundo a Forbes. A mega-celebração, inclusive, virou alvo de protestos de moradores locais contra o turismo em massa na cidade. Bezos e noiva chegam a Veneza para casamento milionário de três dias Lauren Sánchez já foi apresentadora de TV, produziu filmes, pilotou helicópteros e viajou para o espaço. Hoje, ela atua como vice-presidente do Bezos Earth Fund — fundo criado por Bezos para combater a crise climática. Quem é Lauren Sánchez Lauren Sánchez Reprodução/Instagram Lauren Wendy Sánchez tem 55 anos e nasceu em 19 de dezembro de 1969, em Albuquerque, nos Estados Unidos. Coincidentemente, ela veio ao mundo no mesmo hospital onde Bezos nasceu seis anos antes, segundo o The Wall Street Journal. Filha de uma família mexicano-americana, ela cresceu ouvindo espanhol em casa. Ainda assim, Sánchez contou à revista Elle, em uma entrevista publicada em 2024, que sua mãe evitou ensiná-la a língua por receio de que um possível sotaque prejudicasse sua carreira. Na época, Sánchez disse estar fazendo aulas de espanhol. Na adolescência, ela foi líder de torcida e participou de concursos de beleza. Mais tarde, decidiu seguir carreira no jornalismo, estudando no El Camino College e depois na Universidade do Sul da Califórnia. Ao longo dos anos, construiu uma carreira na televisão americana. Apresentou diferentes programas, como o 'Good Day LA', da Fox, pelo qual ficou mais conhecida. Além disso, participou de produções de entretenimento, atuando tanto diante das câmeras quanto nos bastidores. Relação com Bezos e vida amorosa Lauren Sanchez e Jeff Bezos chegam à festa do Oscar da Vanity Fair após a 97ª edição do Oscar, em Beverly Hills, Califórnia, EUA, em 2 de março de 2025 REUTERS/Danny Moloshok Lauren e Bezos começaram a namorar em 2018, quando ela estava se divorciando do agente de celebridades Patrick Whitesell, com quem teve dois filhos. Antes disso, ela já era mãe de Nikko, fruto do relacionamento com o ex-jogador de futebol americano Tony Gonzalez. O relacionamento com Bezos se tornou público em 2019, pouco depois do divórcio do bilionário com MacKenzie Scott, com quem foi casado por 25 anos. A separação teria custado cerca de US$ 35 bilhões. Desde então, o casal tem sido destaque frequente na mídia, seja pelos gestos públicos de afeto ou pelo estilo de vida bilionário. Um dos momentos mais comentados dos últimos anos foi quando Mark Zuckerberg, dono da Meta, apareceu em imagens que circulam nas redes sociais supostamente olhando para o decote de Sánchez durante a posse de Donald Trump, nos EUA, em janeiro (veja abaixo). Post que mostra momento em que Zuckerberg teria espiado o decote de Sanchez Reprodução/X Bezos e Sánchez ficaram noivos em maio de 2023. O empresário, dono da Amazon, fez o pedido no iate Koru, avaliado em US$ 500 milhões, escondendo o anel de noivado sob o travesseiro da namorada. “Quando ele abriu a caixinha, eu apaguei por um momento”, contou Sánchez à Vogue, na época. 🚀Paixão por voar: do helicóptero ao espaço Lauren Sánchez Reprodução/Instagram Aos 40 anos, Lauren decidiu aprender a pilotar helicópteros. A inspiração veio do pai, que era instrutor de voo e mecânico de aeronaves, segundo o Hollywood Reporter. Em 2016, fundou a Black Ops Aviation, uma das primeiras produtoras de filmagens aéreas comandada por uma mulher, com foco em conteúdo para TV e cinema. A paixão por voar a levou ainda mais longe: em abril de 2025, já noiva de Bezos, ela participou de um voo espacial da Blue Origin, empresa fundada por ele. A missão contou com uma tripulação 100% feminina — a primeira desse tipo desde o voo solo da cosmonauta russa Valentina Tereshkova, em 1963, segundo a empresa. Entre as passageiras estavam outras cinco mulheres, incluindo a cantora Katy Perry. Blue Origin divulga foto da tripulação da missão NS-31 Divulgação/Blue Origin Lauren também foi uma das responsáveis pelo design dos trajes espaciais usados pelas tripulantes. Em parceria com a grife Monse, ela criou roupas ajustadas ao corpo, feitas com material resistente a chamas e pensadas tanto para a funcionalidade da missão quanto para refletir estilo. "Queria algo sexy, atraente e funcional", disse em entrevista ao New York Times. Katy Perry vai ao espaço com tripulação 100% feminina g1 Veja mais: Moradores de Veneza protestam contra a festa de casamento de Jeff Bezos Jeff Bezos leva tombo no retorno do voo da Blue Origin

G1

Thu, 26 Jun 2025 04:00:16 -0000 -


Conforme mensagem enviada pela empresa pública, vulnerabilidade no dia 13 de junho permitiu vazamento de CPF, e-mail e outros dados. Problema afetou 2% da base de usuários. Correios enviou mensagem a clientes sobre vulnerabilidade no sistema em 13 de junho e permitiu. Marcelo Camargo/Agência Brasil Os Correios dispararam nesta quarta-feira (25) mensagens para usuários dos serviços oferecidos pela empresa pública na qual alertam sobre o vazamento de dados pessoais, como Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), e-mail, data de nascimento e número de celular. 💻De acordo com a mensagem enviada a clientes, uma vulnerabilidade no sistema foi verificada no dia 13 de junho e permitiu o vazamento. "Assim que o incidente foi detectado, adotamos imediatamente medidas adicionais de segurança para proteger as informações e notificamos a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), conforme previsto na legislação", afirmou a empresa na mensagem a clientes. Procurada pelo g1, a assessoria dos Correios informou que o vazamento de dados "envolveu cerca de 2% da base de cadastro", mas não informou o número absoluto de vítimas. "É importante ressaltar que o acesso aos sistemas dos Correios permanece seguro e estável para todos os usuários", declarou a empresa. Como se proteger em caso de vazamentos de dados Segundo a assessoria, não houve "comprometimento dos serviços ofertados, tampouco de senhas ou credenciais". E a falha de segurança foi "sanada". "Os Correios reafirmam seu compromisso com a segurança da informação, investindo continuamente no aprimoramento de seus processos e na confiabilidade de seus canais digitais", afirmou a assessoria da empresa. Como criar uma senha forte, difícil de ser violada, e proteger suas contas

G1

Wed, 25 Jun 2025 20:05:59 -0000 -


Autorizado pelo presidente da Rússia, o app terá funções que WhatsApp e Telegram não oferecem, segundo legisladores; críticos veem ameaça à privacidade e às liberdades individuais. Putin WhatsApp e Telegram Reuters O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou nesta terça-feira (24) uma lei que autoriza o desenvolvimento de um aplicativo de mensagens apoiado pelo Estado e integrado aos serviços do governo, enquanto Moscou se esforça para reduzir sua dependência de plataformas como WhatsApp e Telegram. Há muito tempo, a Rússia busca estabelecer o que chama de soberania digital, promovendo serviços desenvolvidos internamente. Seu esforço para substituir plataformas tecnológicas estrangeiras tornou-se mais urgente quando algumas empresas ocidentais se retiraram do mercado russo após a invasão da Ucrânia por Moscou em fevereiro de 2022. Os legisladores russos afirmam que o aplicativo estatal terá funcionalidades que os aplicativos Telegram e WhatsApp, da Meta Platforms, não têm. Os críticos dizem que o fato de a Rússia exercer o controle estatal sobre ele representa riscos à privacidade e às liberdades pessoais. Mikhail Klimarev, diretor da Sociedade de Proteção à Internet, um grupo russo de direitos digitais, disse no início deste mês que espera que a Rússia diminua as velocidades do WhatsApp e do Telegram para incentivar as pessoas a mudar para o novo aplicativo. Veja mais: O Google está prestes a destruir a internet? Como se proteger em caso de vazamentos de dados Onde vão aparecer os anúncios no Whatsapp? Como criar uma senha forte, difícil de ser violada, e proteger suas contas

G1

Wed, 25 Jun 2025 17:48:59 -0000 -


Festas devem começar na noite desta quinta (26) e terminar no sábado. Moradores e ativistas protestam contra o impacto do evento na cidade e prometem manifestações. Bezos e noiva chegam a Veneza para casamento milionário de três dias O fundador da Amazon, Jeff Bezos, e a jornalista Lauren Sánchez chegaram a Veneza nesta quarta-feira (25) para o casamento na histórica cidade italiana, nesta semana. O primeiro evento deverá ocorrer na noite de quinta-feira (26), e o encerramento, na noite de sábado (28). As datas e locais das celebrações não foram confirmadas oficialmente. De acordo com a Reuters, a maratona de festas deve custar até US$ 56 milhões. Jeff Bezos e Lauren Sanchez deixam hotel em Veneza para irem a local de seu casamento Yara Nardi/Reuters O casal e convidados foram vistos embarcando em lanchas para o local da festa. Entre eles, Ivanka Trump, a filha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Bezos e Lauren participaram da posse de Trump, em janeiro, assim como outros nomes ligados às chamadas big techs. O presidente norte-americano, por sua vez, não deve comparecer, de acordo com o The New York Times. Entre outros convidados especulados estão personalidades como Oprah Winfrey, Mick Jagger, Leonardo DiCaprio, Jay-Z, Beyoncé, Kim Kardashian e Bill Gates. Ivanka Trump chega com filhos para o casamento de Jeff Bezos Yara Nardi/Reuters Jeff Bezos e Lauren Sánchez chegam a Veneza AP Photo/Luca Bruno O casal foi fotografado ao chegar ao Aman Venice Hotel, no Grande Canal, onde Bezos, Sánchez e muitas das celebridades convidadas para a festa ficarão hospedadas. Cerca de 90 jatos particulares devem pousar em aeroportos locais esta semana, trazendo celebridades do show business, da política e da tecnologia para o casamento. Festa secreta e polêmica Bezos, de 61 anos, é dono da Amazon e o quarto homem mais rico do mundo, segundo a Forbes. Ele ficou noivo de Lauren Sánchez, 55, em maio 2023, quatro anos após o fim do casamento de 25 anos com MacKenzie Scott, sua primeira esposa, em um divórcio que teria custado US$ 35 bilhões. A "maratona" de três dias do casamento tem sido marcada por segredo, com poucas informações oficiais. Segundo a agência Reuters, as festividades começarão na noite de quinta-feira (26) com um encontro ao ar livre nos claustros da Madonna dell'Orto, uma igreja medieval na área central de Cannaregio. Falsas notas de dólar com o rosto de Jeff Bezos são jogadas na praça de San Marco, em protesto contra o casamento do bilionário em Veneza Yara Nardi/Reuters AP Foto/Luca Bruno Jeff Bezos e Lauren Sánchez chegam para casamento em Veneza Lauren Sánchez e Jeff Bezos durante evento na Califórnia, em 2 de março de 2025 Michael Tran/AFP A maioria dos cerca de 250 convidados, cuja lista também foi mantida em sigilo, deve chegar a tempo para a segunda festa, que, segundo a Reuters, está marcada para sexta-feira (27) na pequena ilha de San Giorgio, em frente à famosa Praça de São Marcos. As celebrações terminarão no sábado com a principal festa de casamento, que será realizada em um dos salões do Arsenale, um vasto antigo estaleiro medieval transformado em um espaço de arte no bairro oriental de Castello. Protestos Moradores de Veneza protestam contra a festa de casamento de Jeff Bezos Há semanas, alguns moradores locais e grupos reclamam que o evento transformará a cidade em um "parque de diversões particular" para os ricos e prometem novos protestos. Bezos mudou festa de casamento para local isolado em Veneza por medo de protestos, segundo agência Segundo a agência Reuters, as manifestações fizeram com que o bilionário e a noiva transferissem um dos locais utilizados para a festa para uma área isolada da cidade, por questões de segurança. De acordo com a agência, o casal havia reservado a Scuola Grande della Misericordia, que fica numa área popular e central da vida noturna em Veneza, para as celebrações pós-casamento. O medo de manifestações, no entanto, fez com que o evento mudasse para o Arsenale, que é cercado por água e de difícil acesso por terra quando as pontes de ligação estão erguidas. Arsenale de Veneza, apontado como possível local da festa de casamento de Jeff Bezos Didier Descouens/Wikimedia Commons

G1

Wed, 25 Jun 2025 15:15:26 -0000 -


Para autora de novo livro sobre a OpenAI, empresa responsável ChatGPT, sucesso comercial está ligado à exploração de pessoas e recursos naturais. A autora do livro Empire of AI, Karen Hao, em visita à sede da BBC Giovanni Bello/BBC News Brasil Se você já "conversou" com o ChatGPT ou outra ferramenta semelhante, pode ter achado, em um primeiro momento, que se trata de uma tecnologia quase mágica. Como é possível que uma máquina entenda perguntas feitas por humanos, interprete seu conteúdo e responda com informações estruturadas e em linguagem humana, em questão de segundos, com evolução constante na qualidade das respostas? Essa percepção de algo quase "sobrenatural" não é por acaso. Sam Altman, CEO da empresa responsável pela tecnologia, a OpenAI, faz uso de termos como esse para descrever seus produtos. No ano passado, ao anunciar novidades na plataforma X (ex-Twitter), ele escreveu que o que a empresa estaria prestes a apresentar "parecia mágica". Em um vídeo de apresentação da ferramenta de conversa por voz com o ChatGPT, uma porta-voz da empresa afirmou: "isso parece tão mágico, é maravilhoso." Mas o sucesso comercial da OpenAI não vem do além. Está ligado, em boa parte, com a exploração de pessoas e recursos naturais bastante reais, envolvendo cadeias produtivas complexas e opacas, que terceirizam responsabilidades e exploram desigualdades estruturais. Quem diz isso é Karen Hao, autora do livro Empire of AI (Império da IA, ainda sem edição no Brasil), lançado em maio, em entrevista cedida à BBC News Brasil em sua sede, em Londres. A autora realizou cerca de 300 entrevistas, que ajudam a destrinchar o impacto global da empresa por trás do chatbot mais famoso do mundo. Mais do que ouvir executivos, Karen Hao se dedicou a investigar os impactos da OpenAI fora do Vale do Silício, como a crescente demanda por data centers, infraestrutura essencial para processar os bilhões de dados usados no treinamento e operação de sistemas como o ChatGPT, e que consomem milhões de litros de água e enormes quantidades de energia. "Essas empresas lucram mais, se enriquecem mais, quando há um crescente burburinho em torno da tecnologia e quando há a percepção de que a IA é mágica", disse ela à BBC News Brasil. "Não é tão emocionante quando os consumidores estão usando uma tecnologia que sabem que envolve exploração de mão de obra." Hao investigou a contratação indireta de milhares de trabalhadores precarizados, expostos ao pior tipo de conteúdo da internet para treinar os filtros da ferramenta. Para isso, viajou do Quênia à Colombia e entrevistou pessoas que, em um cenário de crise econômica, aceitaram trabalhar nesse mercado de anotação de dados para a indústria de IA. Foi também ao Chile, onde conheceu ativistas preocupados com o aumento de data centers e o crescente consumo de recursos hídricos. O "império" que dá título ao livro está ligado a essas relações de exploração econômica e à concentração de poder. "Precisamos pensar nessas empresas como novas formas de império. Elas ganharam uma quantidade extraordinária de poder político e econômico, a ponto de praticamente não existir mais nenhuma força superior no mundo capaz de conter seu crescimento ou interesses próprios.", disse. Autora do livro investigou impacto global da OpenAI e consequências para trabalhadores e para o meio ambiente Reprodução Do laboratório de pesquisa sobre IA ao 'império' Hao teve acesso inédito à OpenAI ainda em 2019, antes do lançamento oficial do ChatGPT, quando ela estava escrevendo um perfil sobre a empresa em ascensão para a MIT Technology Review, publicação dos EUA que analisa como as novas tecnologias impactam a sociedade, a política e os negócios. "Nós nunca demos tanto acesso a alguém antes", disse a ela um dos entrevistados à época. Um dos pontos a seu favor para que a empresa concordasse com as entrevistas era sua formação técnica: Hao é graduada em engenharia mecânica pelo MIT e já trabalhou em uma startup no Vale do Silício, o que poderia ajudá-la a entender em mais detalhes o progresso tecnológico que estavam fazendo à época. "Originalmente (a OpenAI) foi concebida como um laboratório de pesquisa em IA, sem qualquer tipo de interesses comerciais, sem qualquer intenção de desenvolver produtos", disse. Esse laboratório tinha uma missão: assegurar que a chamada AGI, ou inteligência artificial geral — conceito abstrato de uma máquina que possui a mesma sofisticação da mente humana — fosse usada em benefício da humanidade. A reportagem, publicada em fevereiro de 2020, afirma que havia um "descompasso" entre a imagem benevolente e colaborativa passada pela organização e o que acontecia nos bastidores. "Percebi que a organização defendia publicamente valores que na prática se manifestavam de forma diferente. Publicamente diziam ser uma organização sem fins lucrativos e sem intenção comercial." Mas logo ela começou a perceber que "provavelmente precisariam se comercializar rapidamente", já que haviam recebido um investimento de um bilhão de dólares da Microsoft e precisariam dar retorno sobre esse investimento. Hao também notou um ambiente de muito sigilo. "Diziam que eram colaborativos e transparentes mas, na realidade, eram muito reservados. Executivos enfatizavam que precisavam ser os primeiros no programa de pesquisa deles para cumprir sua missão: garantir que a chamada inteligência artificial geral (ou AGI - artificial general intelligence) beneficie toda a humanidade." A resposta à reportagem foi o silêncio, conta. "Ficaram profundamente insatisfeitos com esse resultado e acabaram me proibindo de falar com a empresa por três anos." Com o livro não seria diferente: Hao diz que a empresa preferiu não colaborar com sua apuração. Em uma postagem na rede social X em abril deste ano, antes da publicação de Empire of AI, Sam Altman escreveu: "estão para sair alguns livros sobre a OpenAI e sobre mim. Nós só participamos de dois", sem citar o livro de Hao. Ele acrescentou que "nenhum livro vai acertar tudo, especialmente quando algumas pessoas estão tão determinadas a distorcer as coisas". Hao entendeu aquilo como uma crítica. "Ficou bastante claro para mim que ele estava tentando afastar as pessoas do meu livro." Em resposta a um pedido da BBC News Brasil para se posicionar sobre as críticas contidas no livro e na entrevista, um porta-voz da OpenAI enviou por e-mail este mesmo post de Altman, sem outras informações. there are some books coming out about openai and me. we only participated in two—one by keach hagey focused on me, and one by ashlee vance on openai (the only author we’ve allowed behind-the-scenes and in meetings). no book will get everything right, especially when some people… — Sam Altman (@sama) April 4, 2025 Moderação 'grotesca' de conteúdo abusivo A moderação de conteúdo para IA generativa, como a do ChatGPT, não é exatamente a mesma que era feita em conteúdo gerado por usuários em redes sociais, como do Facebook, segundo Hao. Isso porque trabalhadores terceirizados filtram textos que nem sequer foram produzidos por uma pessoa real, mas sim gerados antecipadamente por IA. "A OpenAI solicitou a seus próprios modelos que imaginassem alguns dos piores cenários de abuso de texto, discurso de ódio de texto, assédio, texto racista, sexista, para dar aos trabalhadores, para que houvesse uma distribuição mais ampla das piores coisas que eles pudessem então filtrar", explica Hao. A prática não é exclusiva de uma ou outra empresa. Um artigo publicado no ano passado por pesquisadores da Microsoft (empresa que, vale lembrar, é uma das maiores parceiras da OpenAI), ao revisar a literatura recente sobre o assunto, afirma que a tendência de ignorar a importância do trabalho humano em sistemas de IA é "comum". E que há um padrão no Vale do Silício de terceirizar esse tipo de atividade de filtrar conteúdo nocivo para fornecedores terceirizados, "geralmente no exterior". "Quando a mão de obra é transferida, especialmente de forma fragmentada, para uma força de trabalho contingente distribuída globalmente, torna-se mais difícil rastreá-la e mais complicado reivindicar proteções trabalhistas para ela", diz o artigo. Para Karen Hao, a IA não é inevitável, mas 'um produto de escolhas humanas' Giovanni Bello/BBC News Brasil 'O que recebi em troca valeu o que perdi?' Um dos trabalhadores retratados no livro é Mophat Okinyi, queniano contratado para atuar na moderação de conteúdo que seria usado pela OpenAI. Integrava a equipe responsável por revisar material sexual. Sua função era ler e classificar textos distinguindo, por exemplo, entre erotismo consensual (considerado aceitável) e abuso sexual, incluindo casos envolvendo crianças (inadmissível). "Ele passou tanto tempo lendo sobre abuso sexual e pedofilia que isso mudou completamente sua personalidade", contou a autora. Okinyi desenvolveu sintomas de trauma psicológico, mas não sabia como explicar à esposa o que estava acontecendo. "Como dizer que passo o dia inteiro lendo conteúdo sexual no trabalho? Isso nem soa como um emprego de verdade", relatou, conforme o livro. Na época, o ChatGPT ainda não havia sido lançado, e ele decidiu guardar tudo para si. Enquanto trabalhava no projeto, vivia com a esposa. As tarefas se tornaram cada vez mais pesadas: ocupavam noites, fins de semana e envolviam conteúdos cada vez mais extremos, como violência sexual entre familiares e zoofilia. Certo dia, voltando para casa, recebeu uma mensagem da esposa pedindo que passasse no mercado. Quando chegou, ela não estava mais lá. Em seguida, recebeu uma mensagem: "Não reconheço mais o homem em que você se tornou. Não vou voltar." Quando o ChatGPT foi oficialmente lançado, em novembro de 2022, Okinyi disse à Hao ter sentido orgulho de ter contribuído para tornar a ferramenta mais segura. Mas a pergunta permaneceu: "O que recebi em troca valeu o que perdi?" Terceirização do 'serviço sujo' Sam Altman, CEO da Open AI, fala durante o Snowflake Summit 2025 no Moscone Center em 02 de junho de 2025 em São Francisco, Califórnia Getty Images Okinyi e outros trabalhadores como ele não prestavam serviço diretamente para a OpenAI, mas para empresas terceirizadas que operam também para várias outras companhias. "Não é bom para a imagem das empresas que os consumidores saibam que alguns dos produtos que estão comprando podem ter esse tipo de trabalho sujo sendo feito nos bastidores", avalia Hao. "A razão pela qual muitas pessoas acabam não percebendo essas cadeias de suprimentos complexas é que, em parte, as empresas tentam se distanciar delas. Elas usarão uma empresa intermediária para construir seus centros de dados ou contratar trabalhadores terceirizados", diz Hao. Quando o caso dos trabalhadores quenianos operando para a OpenAI foi descoberto pela imprensa, a empresa conseguiu repelir a culpa. "Eles disseram que isso não era problema deles, que não foram eles que contrataram diretamente esses trabalhadores", lembra a autora. "Mas isso não faz muito sentido, porque todo o trabalho, todo o pagamento, era direcionado e ditado pela OpenAI." Trabalhadores instruídos, com boa internet e de baixa renda Trabalhadores ganham centavos por 'microtarefas' feitas pelo celular, que envolvem responder a pesquisas, fazer moderação de conteúdo, dentre outros Arquivo pessoal Uma reportagem publicada em junho pela BBC News. Brasil mostrou que esse mercado de treinar IAs e moderar conteúdo, também conhecido como 'microtrabalho', tem sido executado também no Brasil, principalmente por mulheres. Um estudo do Laboratório de Trabalho, Plataformização e Saúde, vinculado à Universidade Estadual de Minas Gerais, detectou que 63% da mão de obra era feminina. A pesquisa mostra que um dos motivos é a dificuldade de conseguir um emprego no país, mesmo com ensino superior completo, bem como a necessidade de cuidar dos filhos ou outras pessoas da família. Hao identifica três características em comum entre esses novos trabalhadores para o treinamento da IA: são instruídos, têm ótima conectividade com a internet e baixa renda. "São as condições que as empresas de IA descobriram que formam os melhores trabalhadores, porque eles executam bem as tarefas, são treinados muito rapidamente e estão dispostos a fazer isso por muito, muito, muito pouco dinheiro." Um dos argumentos recorrentes dos que apoiam esse tipo de trabalho é que, sem eles, provavelmente estas pessoas teriam de se sujeitar a condições ainda piores para se sustentar. Um empresário do setor é citado no livro por uma frase do tipo. Ele disse que "se você pudesse estar puxando um riquixá (veículo de duas rodas puxado por um humano) ou rotulando dados em um internet café com ar-condicionado, este último é um trabalho melhor". Para Hao, as empresas não podem usar isso como desculpa para desrespeitar direitos humanos. "Por que eles não estão pagando aos trabalhadores um salário justo para realmente fazer um trabalho que é fundamental para que eles consigam lucrar seus bilhões?", questionou, lembrando que uma das premissas da OpenAI é justamente desenvolver uma tecnologia que possa ser usada pela humanidade para gerar mais riqueza. Data centers e colonialismo Vista aérea de um data center de propriedade da multinacional americana e empresa de tecnologia Google em Santiago Getty Images Em maio deste ano o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou em Los Angeles, nos EUA, uma política nacional de data centers que prevê a desoneração de investimentos no setor. Esses centros, essenciais para o funcionamento de serviços digitais como IA, redes sociais e bancos, consomem grandes volumes de água e energia. E estão sendo cada vez mais demandados pelo crescimento de serviços digitais. Data centers existem há décadas, mas até o século passado ficavam limitados a espaços menores, descreve Karen Hao no livro. A partir dos anos 2000, explica Hao, gigantes da tecnologia começaram a consolidar toda a sua infraestrutura em enormes armazéns de servidores em comunidades rurais. Na era do ChatGPT isso ganhou uma escala ainda maior. Alguns números recentes citados em um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), organização vinculada à OCDE, ajudam a ilustrar: - Um centro de dados típico focado em IA consome tanta eletricidade quanto 100 mil residências. Mas os maiores que estão sendo construídos atualmente consumirão 20 vezes mais. - O treinamento do modelo GPT-4, da OpenAI, consumiu energia equivalente a 70,5 mil casas de países em desenvolvimento. - A geração por IA de um vídeo curto e de baixa qualidade consome a mesma energia que carregar um laptop duas vezes. Hao faz uma comparação ainda mais simples no livro: o consumo de energia de uma pergunta ao chat equivale a dez vezes o que custaria para fazer uma pesquisa no Google. Ainda assim, a entrada de investimento estrangeiro pode ser um atrativo para governantes dos países que receberão estes data centers, diz a autora. "Muitos governos, especialmente no sul global, acabam vendo essa indústria como uma oportunidade", afirma, seja de receber investimentos ou de "não ficar pra trás" na cadeia de suprimentos da IA. "Mas acho que o que não é dito explicitamente é que muitos governos ainda vivem sob o legado do colonialismo e sentem que precisam se curvar para conseguir investimento estrangeiro direto." O Ministério da Fazenda disse à BBC News Brasil que a construção do decreto tem participação do Ministério do Meio Ambiente e que a regulamentação "estabelecerá requisitos ambientais e de sustentabilidade que deverão ser cumpridos pelas empresas que queiram se beneficiar da nova política." Destacou que o principal objetivo do Redata, como foi batizado o programa, é garantir a soberania digital do Brasil, "incentivando o processamento de dados nacionais em data centers localizados no território brasileiro." O governo federal afirma que "cerca de 60% da carga digital brasileira é processada no exterior, principalmente nos Estados Unidos, sendo o diferencial de custo o principal fator para essa situação. A política busca reverter esse cenário e fortalecer a infraestrutura digital nacional." Em maio, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou em Los Angeles, nos EUA, uma política nacional de data centers que prevê a desoneração de investimentos no setor Getty Images O data center do Google que ativistas conseguiram barrar Karen Hao traz em seu livro um exemplo concreto de resistência aos avanços dos data centers a qualquer custo: em 2019, uma estrutura desse tipo começou a ser construída para o Google em Cerrillos, comunidade de Santiago, no Chile. Um grupo de ativistas local, o Mosacat (Movimiento Socioambiental Comunitario por el Agua y el Territorio - Chile) descobriu que a estrutura usaria 169 litros de água potável por segundo para resfriar seus servidores, mais de 1 mil vezes a quantidade consumida por toda a população da região — cerca de 89 mil pessoas, num país com histórico de seca. O grupo tentou contestar o projeto primeiro com um parceiro local do Google, uma empresa de investimentos, que negou que água potável seria usada. Os ativistas decidiram então recorrer ao governo local e o assunto foi parar na divisão do Google no Chile e, mais tarde, na sede da empresa, nos EUA. No mesmo ano a big tech enviaria dois engenheiros e um advogado à cidade para apresentar o projeto à comunidade. Manifestantes colocaram placas de protesto em todo o caminho que eles percorreriam até chegar ao local do encontro. Segundo os ativistas, os representantes da empresa sequer falavam espanhol. A reunião foi entendida como uma espécie de intimidação contra a comunidade. O data center acabou não sendo instalado. O Google anunciou no ano passado que trabalharia "do zero" os planos para construí-lo depois de as preocupações com o impacto ambiental terem surgido, segundo noticiou a agência Reuters. "Quando falamos com os cidadãos afetados, com as comunidades que têm suas terras e seus recursos de água doce tomados para a construção, alimentação e operação desses centros de dados, essas pessoas não acham que é um bom negócio", afirma Hao. "Uma das coisas que o governo chileno acabou fazendo, por causa de tanto ativismo e tanta oposição, foi a criação de uma mesa redonda onde convidam representantes de empresas, representantes governamentais e moradores da comunidade local, para discutir se há maneiras de tornar esse desenvolvimento de centros de dados mutuamente benéficos." IA não é 'inevitável', mas produto de 'escolhas humanas' Hao destaca que há iniciativas de resistência à adoção sem críticas da inteligência artificial generativa e também interesse por sua regulamentação. "Estamos vendo movimentos em todo o mundo. Artistas e escritores que estão processando essas empresas e reivindicando sua propriedade intelectual. Ativistas que estão resistindo ao desenvolvimento de data centers. Estudantes e professores debatendo abertamente que talvez não queiram o ChatGPT nas escolas." Ela acredita que o desenvolvimento da IA, como está colocado hoje, não é inevitável. "É um produto de escolhas humanas. Isso significa que você, como um ser humano com escolhas, pode ter um papel ativo na formação do futuro desta tecnologia." "Sempre que você se depara com a narrativa de que as IAs são inevitáveis, de que se você não adotar essa tecnologia será substituído por alguém que a adote, saiba que essa é uma narrativa enraizada, perpetuada e amplificada pelas empresas que as produzem. É um discurso que serve a elas. Quanto mais as usamos para diferentes tarefas, mais dados elas obtêm para automatizá-las." A autora diz não ser totalmente contra o uso desse tipo de tecnologia. "Você possa escolher modelos de código aberto, que não usam desse tipo de ideologia imperial sob a qual a OpenAI ou o Google podem estar operando." Aos formuladores de políticas públicas, a autora reforça que as empresas de IA ainda dependem de uma cadeia global de suprimentos e não operam sozinhas. "Há dados aos quais eles precisam ter acesso. Há terras que eles precisam para construir seus data centers, além da energia e água para mantê-los funcionando." Por isso, argumenta, autoridades não deveriam temer a regulação dessas empresas por medo de perder acesso aos serviços. "Os governos precisam reconhecer que eles possuem e governam coletivamente todos os recursos que essas empresas precisam para produzir as tecnologias em primeiro lugar. As empresas terão, assim, que ajustar sua abordagem para algo que seja benéfico para todos. Isso inclui aumentar as proteções de dados, os direitos de propriedade intelectual." Moradores de Veneza protestam contra a festa de casamento de Jeff Bezos Como criar uma senha forte, difícil de ser violada, e proteger suas contas Bloqueio de celular por PM e previsão de chuva com IA: veja 3 anúncios do Google

G1

Wed, 25 Jun 2025 12:02:07 -0000 -


Cofundadora da Amazon, MacKenzie tem 55 anos, ficou com US$ 35,6 bilhões (R$ 196 bilhões) após o divórcio e doa bilhões para causas sociais todos os anos. Jeff Bezos e Mackenzie Scott, em foto de março de 2018 Danny Moloshok/Foto de arquivo/Reuters O casamento do bilionário fundador da Amazon Jeff Bezos com a ex-apresentadora Lauren Sánchez está previsto para acontecer nos próximos dias na Itália. Além de atrair os holofotes para o casal, o evento reacendeu o interesse pelo histórico amoroso de Bezos — especialmente por sua ex-mulher, MacKenzie Scott, com quem ele foi casado por 25 anos. Conhecida pelo divórcio bilionário com um dos homens mais ricos do mundo e por liderar uma das maiores iniciativas filantrópicas da atualidade, MacKenzie está entre as 100 pessoas mais ricas do planeta, segundo a Forbes. Ela é autora de dois livros e, desde 2019, já doou mais de US$ 19 bilhões (R$ 105 bilhões) para organizações sociais, segundo seu site oficial de filantropia, o Yield Giving. O valor representa mais da metade dos US$ 35,6 bilhões (R$ 196 bilhões) que ela recebeu após o divórcio com Bezos. MacKenzie Scott Reuters Quem é MacKenzie Scott Nascida nos Estados Unidos, MacKenzie tem 55 anos, vive em Seattle (Washington, EUA) e tem quatro filhos com Bezos — três meninos e uma menina adotada na China. A família sempre manteve discrição sobre a vida pessoal das crianças. Formada pela Universidade de Princeton, uma das mais prestigiadas do mundo, ela estudou com a escritora Toni Morrison, de quem também foi assistente de pesquisa. MacKenzie é autora de dois romances: "The Testing of Luther Albright", vencedor do prêmio American Book Award, e "Traps". Ambos estão disponíveis na Amazon, empresa que ela ajudou a fundar e que continua sendo a principal fonte de sua fortuna. No divórcio com Bezos, ela ficou com cerca de 4% das ações da varejista, o equivalente a US$ 35,6 bilhões na época. Desde então, passou a se dedicar exclusivamente à filantropia. Mesmo com as doações bilionárias, ela segue na lista das pessoas mais ricas do mundo: em 2025, ocupa a 68ª posição no ranking da Forbes, com um patrimônio estimado em US$ 30,1 bilhões (R$ 165 bilhões). Ela também foi nomeada pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2020. Bezos e MacKenzie Scott Reprodução TV Globo Vida amorosa e casamento com Bezos MacKenzie conheceu Jeff Bezos em 1992, quando os dois trabalhavam no fundo de investimentos D.E. Shaw, segundo a Forbes. Eles se casaram no ano seguinte e, em 1994, se mudaram para Seattle para fundar a Amazon, inicialmente como uma livraria online. O casal ficou junto por 25 anos. A separação foi anunciada em 2019 e, segundo estimativas da imprensa internacional, o divórcio teria custado cerca de US$ 35 bilhões a Bezos. Em 2021, MacKenzie se casou novamente, dessa vez com Dan Jewett, professor de química do ensino médio. O relacionamento durou pouco mais de um ano, e o casal anunciou o divórcio em setembro de 2022. Ex-mulher de Jeff Bezos, MacKenzie Scott, se casou com professor de ciências em 2021. Reprodução/Giving Pledge Filantropia — até no Brasil Em maio de 2019, logo após tornar público o acordo do divórcio com Jeff Bezos, MacKenzie Scott assinou o Giving Pledge — compromisso criado por Bill Gates e Warren Buffett que incentiva bilionários a doarem ao menos metade de sua fortuna ao longo da vida. Pouco depois, ela criou a plataforma Yield Giving, com uma equipe de consultores dedicada a identificar causas e organizações historicamente negligenciadas. Segundo dados do site da iniciativa, MacKenzie já doou US$ 19,25 bilhões para mais de 2.450 organizações sem fins lucrativos em diferentes partes do mundo. Alguns exemplos de doações: US$ 4 bilhões, em apenas quatro meses de 2020, para bancos de alimentos e fundos emergenciais durante a pandemia; US$ 2,7 bilhões, em junho de 2021, para 300 organizações que atuam com comunidades marginalizadas; US$ 2,15 bilhões, em 2022, para instituições de caridade — incluindo onze brasileiras, como o Fundo Brasil de Direitos Humanos e a Conectas. Veja mais: Moradores de Veneza protestam contra a festa de casamento de Jeff Bezos Jeff Bezos leva tombo no retorno do voo da Blue Origin

G1

Wed, 25 Jun 2025 05:00:22 -0000 -


Moradores e ativistas protestam contra o impacto do evento na cidade e prometem manifestações durante a celebração, que deve ocorrer entre quinta-feira e sábado. Local de evento foi alterado para bairro mais isolado, segundo a Reuters. Moradores de Veneza protestam contra a festa de casamento de Jeff Bezos A festa de casamento de Jeff Bezos e da jornalista Lauren Sánchez em Veneza, na Itália, foi transferida para uma área isolada da cidade por questões de segurança e para evitar o risco de protestos, de acordo com a agência Reuters. O local e a data do casamento permanecem em sigilo, mas a previsão é de que a festa aconteça entre quinta-feira (26) e sábado (28). Segundo a Reuters, o casal havia reservado a Scuola Grande della Misericordia, que fica numa área popular e central da vida noturna em Veneza, para as celebrações pós-casamento. Casamento de Bezos terá 3 dias de festa, protestos e lista secreta de convidados O medo de manifestações, no entanto, fez com que o evento mudasse para um salão do Arsenale, um complexo do século XII no bairro de Castello, segundo fontes ouvidas pela agência. O Arsenale é cercado por água e de difícil acesso por terra quando as pontes de ligação estão erguidas, o que aumenta o isolamento do espaço. Arsenale de Veneza, apontado como possível local da festa de casamento de Jeff Bezos Didier Descouens/Wikimedia Commons O local, que originalmente funcionava como estaleiro da antiga República de Veneza, foi restaurado e hoje serve como espaço de exposições da Bienal de Arte de Veneza. Há semanas, alguns moradores locais e grupos reclamam que o evento transformará a cidade em um "parque de diversões particular" para os ricos e prometem novos protestos (veja mais abaixo). Lauren Sánchez e Jeff Bezos durante evento na Califórnia, em 2 de março de 2025 Michael Tran/AFP Festa secreta Bezos, de 61 anos, é dono da Amazon e o quarto homem mais rico do mundo, segundo a Forbes. Ele ficou noivo de Lauren Sánchez, 55, em maio 2023, quatro anos após o fim do casamento de 25 anos com MacKenzie Scott, sua primeira esposa, em um divórcio que teria custado US$ 35 bilhões. A escolha de Veneza como cenário para a festa ocorreu após outros casamentos de celebridades na cidade, como o do ator George Clooney e da advogada Amal Alamuddin, em 2014 – que, no entanto, não gerou a mesma repercussão negativa. Segundo o site The Hollywood Reporter, o casal deve gastar mais de US$ 10 milhões com as celebrações na cidade italiana. Manifestantes protestam contra o casamento de Jeff Bezos em Veneza com faixa que diz: "se você pode alugar Veneza para o seu casamento, você pode pagar mais impostos" Stefano Rellandini/AFP A imprensa norte-americana estima que cerca de 200 convidados participarão do evento. A lista é mantida em segredo, e todos os convidados teriam assinado acordos de confidencialidade. Entre os nomes especulados estão personalidades do entretenimento, da tecnologia e da política, como Oprah Winfrey, Mick Jagger, Ivanka Trump, Leonardo DiCaprio, Jay-Z, Beyoncé, Kim Kardashian e Bill Gates. Apesar da possível presença de sua filha mais velha, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não deverá comparecer à festa, segundo o New York Times. LEIA TAMBÉM: Dono do Telegram diz que vai deixar herança para seus mais de 100 filhos Evento 'condena Veneza à morte', diz manifestante Tommaso Cacciari, líder da campanha "Sem Espaço para Bezos" ("No Space for Bezos"), que lidera a frente contra o casamento, disse à Reuters que "a notícia de que Bezos fugiu da Scuola Grande della Misericordia é uma grande vitória" para o grupo. Em entrevista anteriur à agência AFP, Cacciari disse que o casamento de Bezos é o tipo de evento que "condena Veneza a uma morte certa". Ele criticou o uso da cidade como "um salão de baile privado", ignorando seus moradores, sua fragilidade e seus problemas. O grupo anunciou novos protestos para sábado, com ações nos canais, pontes e ruas estreitas da cidade. O objetivo, segundo eles, é transformar o evento em um "pesadelo" para Bezos e os convidados. Luca Zaia, presidente da região do Vêneto, criticou os protestos. Ele disse que afirmou que os 90 jatos particulares transportando convidados para aeroportos próximos gerariam uma receita de até 48 milhões de euros (US$ 55,69 milhões) para o comércio local. Já Simone Venturini, secretário-adjunto municipal de Turismo, afirmou à AFP que o casamento é apenas "um dos múltiplos eventos que a cidade acolhe diariamente". 'Papais noéis' fazem parada em barcos em canal de Veneza, na Itália

G1

Tue, 24 Jun 2025 14:56:24 -0000 -


Celebração do dono da Amazon com sua noiva, Lauren Sánchez, deve custar mais de US$ 10 milhões, segundo a imprensa norte-americana. Moradores protestam contra o impacto local. Lauren Sánchez e Jeff Bezos durante evento na Califórnia, em 2 de março de 2025 Michael Tran/AFP O casamento do quarto homem mais rico do mundo, Jeff Bezos, com a jornalista Lauren Sánchez, previsto para esta semana, é o evento mais falado em Veneza, na Itália, apesar da falta de detalhes oficiais. Os eventos do casamento, que tem gerado protestos entre moradores da cidade, devem acontecer entre esta terça-feira (24) e sábado (28), segundo a imprensa norte-americana, e terão duração de três dias. Bezos e Sánchez ficaram noivos em maio de 2023. O empresário, dono da Amazon, fez o pedido no iate Koru, avaliado em US$ 500 milhões, escondendo o anel de noivado sob o travesseiro da namorada. “Quando ele abriu a caixinha, eu apaguei por um momento”, contou Sánchez à Vogue, na época. Este será o segundo casamento dos dois. Bezos se divorciou em 2019 de MacKenzie Scott, sua primeira esposa, em um processo que teria custado US$ 35 bilhões, cerca de 4% das ações da Amazon na época. Sánchez, por sua vez, foi casada com o empresário da Patrick Whitesell – os dois também se divorciaram em 2019. Veja a seguir o que se sabe sobre o casamento em Veneza. Quando será o casamento? A data oficial é mantida em sigilo, mas a imprensa italiana aponta que as celebrações devem acontecer numa janela de três dias, entre 24 e 28 de junho. Também não há confirmação sobre quando deverá ocorrer a cerimônia em si. Quanto vai custar? O casal deve gastar mais de US$ 10 milhões com a festa em Veneza, segundo o site The Hollywood Reporter. LEIA TAMBÉM: Dono do Telegram diz que vai deixar herança para seus mais de 100 filhos Casamento de Jeff Bezos em Veneza vira alvo de protestos contra turismo em massa Onde será o casamento? De acordo com o The New York Times e a CNN norte-americana, os locais cogitados para as celebrações incluem a praia do Lido, onde ocorre o Festival de Cinema de Veneza; a Fondazione Giorgio Cini, um antigo mosteiro na ilha de San Giorgio; e a Scuola Grande della Misericordia, prédio histórico do século XIV. Quem está convidado para o casamento? A lista de convidados é mantida em sigilo, e todos os participantes precisaram assinar acordos de confidencialidade, segundo a imprensa americana. Entre os nomes especulados estão personalidades do entretenimento, da tecnologia e da política, como Oprah Winfrey, Mick Jagger, Ivanka Trump, Leonardo DiCaprio, Jay-Z, Beyoncé, Kim Kardashian e Bill Gates. Apesar da suposta presença de sua filha mais velha, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não deverá comparecer à festa, segundo o New York Times. Outro nome citado foi o de Katy Perry, que viajou recentemente ao espaço com a nave da Blue Origin, empresa de Bezos, ao lado de Lauren Sánchez e outras quatro mulheres. A cantora, no entanto, tem shows marcados na Austrália a partir de 26 de junho, o que pode dificultar sua presença. Há rumores, ainda, de que Elton John e Lady Gaga foram convidados para se apresentar, possivelmente em um anfiteatro ao ar livre na ilha de San Giorgio Maggiore. Além das celebridades, são esperados amigos próximos e familiares. Bezos e Sánchez têm, juntos, sete filhos de casamentos anteriores. Segundo o The Hollywood Reporter, os noivos pediram aos convidados que, em vez de presentes, façam doações de caridade. 'Papais noéis' fazem parada em barcos em canal de Veneza, na Itália Onde os noivos e os convidados ficarão hospedados? O casal supostamente se hospedará no Aman Veneza, no Grand Canal, cujas diárias vão de US$ 3 mil a US$ 32 mil. A imprensa americana diz que o Aman e outros quatro hotéis (Gritti Palace, St. Regis, Belmond Cipriani e Hotel Danieli) foram parcialmente ou totalmente reservados para os convidados. Além disso, cerca de 30 dos 280 táxis aquáticos de luxo de Veneza estarão à disposição para o evento. Nove iates destinados aos convidados devem ficar ancorados em Veneza nesta semana, segundo o New York Times. Entre eles, não está incluído o gigante Koru, de Bezos. A embarcação está no Mar Adriático, próximo a Veneza, mas é grande demais para navegar pelos canais da cidade italiana, segundo o The Hollywood Reporter. O que se sabe sobre o vestido da noiva? O nome do estilista responsável pelo vestido de Lauren Sánchez ainda não foi divulgado. Segundo o The Hollywood Reporter, Anna Wintour, editora-chefe da revista Vogue, teria orientado a escolha do modelo e sugerido um nome para criar o traje. Sánchez também tem relação com a marca Dolce & Gabbana. O casal foi visto fazendo provas na loja da grife em Milão, o que indica que a marca pode estar presente nas festas. Placa "No space for Bezos" feita por moradores de Veneza contrários ao casamento do bilionário na cidade. Reuters Como a população de Veneza reagiu ao casamento? O casamento tem sido alvo de protestos de moradores contra o turismo em massa. Segundo os manifestantes, esse tipo de megaevento transforma o patrimônio histórico da cidade em um “playground para ricos”. Uma das preocupações dos manifestantes é a logística do evento, especialmente com o esquema de segurança para convidados VIPs. Eles alertam que essas medidas podem agravar a rotina já difícil dos moradores locais, cuja população vem diminuindo devido ao aumento do custo de vida. Segundo a CNN norte-americana, cerca de 80% dos suprimentos do casamento serão de fornecedores venezianos, como forma de valorizar o comércio local. Quem são os maiores influenciadores do mundo em 2025?

G1

Mon, 23 Jun 2025 17:13:26 -0000 -


A Tesla implantou um pequeno grupo de carros sem motorista na cidade norte-americana de Austin, no domingo, no que o presidente-executivo da montadora de carros elétricos, Elon Musk, anunciou como "lançamento do robotáxi" da companhia. Tesla Cybercab divulgação/Tesla A Tesla implantou um pequeno grupo de carros sem motorista na cidade norte-americana de Austin,  no domingo, no que o presidente-executivo da montadora de carros elétricos, Elon Musk, anunciou como "lançamento do robotáxi" da companhia. O evento marcou a primeira vez que carros da Tesla sem motoristas humanos transportaram passageiros pagantes, um negócio que Musk considera crucial para o futuro financeiro da montadora. O  executivo chamou o momento de "ápice de uma década de trabalho árduo" em uma publicação em sua rede social X e observou que "o chip de IA e as equipes de software foram criados do zero dentro da Tesla". Os Teslas foram vistos no domingo cedo em um bairro chamado South Congress sem ninguém no banco do motorista, mas com uma pessoa no banco do passageiro. A montadora planejou um pequeno teste com cerca de 10 veículos e passageiros no banco da frente atuando como "monitores de segurança", embora não tenha ficado claro quanto controle eles tinham sobre os veículos. Nos últimos dias, a montadora enviou convites a um grupo seleto de influenciadores para um teste de robotáxi cuidadosamente monitorado em uma zona limitada. As viagens estão sendo oferecidas por uma taxa fixa de US$4,20, disse Musk no X. Tesla já roda com o serviço de robô táxi no Texas Reuters O investidor da Tesla e personalidade da mídia social Sawyer Merritt publicou vídeos no X na tarde de domingo em que chama uma corrida e é pego pelo carro para ir para um restaurante próximo. Merritt usou um aplicativo de robotáxi da Tesla. Se a Tesla for bem-sucedida com a pequena implantação, a empresa ainda enfrentará grandes desafios para cumprir as promessas de Musk de aumentar a escala rapidamente em Austin e em outras cidades, segundo especialistas do setor. Pode levar anos ou décadas para que a Tesla e seus rivais, como a Waymo, da Alphabet, desenvolvam totalmente um setor de carros sem motorista que funcionam como táxis, disse Philip Koopman, professor de engenharia da computação da Carnegie Mellon University com experiência em tecnologia de veículos autônomos. Um teste bem-sucedido da Tesla em Austin, disse ele, é "o fim do começo - não o começo do fim". De acordo com muitos analistas do setor, a maior parte do altíssimo valor das ações da Tesla agora se baseia em sua capacidade de fornecer os veículos auônomos e robôs humanóides. A Tesla é, de longe, a montadora de automóveis mais valiosa do mundo. LEIA MAIS: Liso, misto ou esportivo? Veja como escolher o pneu certo para moto VÍDEO: chinesa Yadea mostra moto que anda sozinha em evento em SP LISTA: veja as 16 motos do Festival Interlagos que devem movimentar o mercado em 2025 g1 testou: a primeira Tesla Cybertruck que veio para o Brasil Promessas de segurança de Musk O lançamento do robotáxi da Tesla ocorre após mais de uma década de promessas não cumpridas de Musk de entregar carros autônomos. Musk disse que a Tesla seria "super paranoica" com relação à segurança do robotáxi em Austin, inclusive operando em áreas limitadas. O serviço em Austin também terá outras restrições. A Tesla planeja evitar mau tempo, cruzamentos difíceis e não transportará ninguém com menos de 18 anos. A comercialização de veículos autônomos tem sido arriscada e cara. A Cruise, da GM, foi desativada após um incidente grave. Órgãos reguladores dos Estados Unidos estão observando atentamente a Tesla os rivais Waymo e Zoox, da Amazon. A Tesla também está contrariando a prática padrão do jovem setor de depender de várias tecnologias para ler a estrada e seus carros utilizam apenas câmeras. Isso, segundo Musk, será seguro e muito mais barato do que os sistemas lidar e de radar adicionados pelos rivais aos seus veículos.

G1

Mon, 23 Jun 2025 14:07:43 -0000 -


Empresa disse que usuários devem baixar nova versão do aplicativo na Play Store. Falha começou por volta das 11h deste sábado (21) e fez serviço fechar sozinho logo após ser selecionado no Android. Entregadores do iFood Celso Tavares/G1 O aplicativo de entregas iFood informou que corrigiu uma falha apresentada neste sábado, mas que usuários devem atualizar o aplicativo para voltar a fazer pedidos. A instabilidade acontece no Android e fez o aplicativo fechar sozinho logo após ser selecionado. "Os usuários já podem instalar uma nova versão do aplicativo, disponível na Play Store, para restabelecer o funcionamento em celulares com sistema operacional Android", disse o iFood. Para baixar a nova versão, abra a Play Store, clique no ícone da lupa e pesquise pelo iFood. Selecione o botão "Atualizar" e pronto. O aplicativo voltará a funcionar normalmente. Como atualizar iFood na Play Store Reprodução Durante a instabilidade, o Android afirmava que "o iFood fechou porque este app tem um bug", sem detalhar qual era o problema. O sistema sugeria limpar o cache, isto é, a memória temporária do aplicativo, mas isso também não resolvia o problema. O iFood pediu desculpas pelo inconveniente causado e disse que seus canais de atendimento estão à disposição de clientes e estabelecimentos parceiros. "A empresa também enviará notificação aos clientes sobre a importância de fazer a atualização". A alternativa para a falha no aplicativo é fazer o pedido pelo navegador do celular, já que o site do iFood não apresentou erros. No site Downdetector, que monitora falhas em serviços na internet, as notificações sobre falha no iFood cresceram por volta das 11h. A maioria das reclamações estava ligada ao mal funcionamento do aplicativo. Vazamento expõe 16 bilhões de senhas, diz site; especialistas contestam número Notificações sobre falha no iFood em 21 de junho de 2025 Reprodução/Downdetector Nas redes sociais, usuários reclamaram da falha, especialmente por ela ter acontecido por volta do horário do almoço. Veja alguns comentários: Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text LEIA TAMBÉM: Por que 90% dos dados de internet que chegam ao Brasil passam por essa praia do Ceará Dono do Telegram diz que vai deixar herança para seus mais de 100 filhos Como se proteger em caso de vazamentos de dados Onde vão aparecer os anúncios no Whatsapp?

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Sat, 21 Jun 2025 18:56:20 -0000 -


Reportagem da BBC News Brasil foi ao local no Brasil onde estão ancorados 16 cabos submarinos de fibra óptica — o maior número da América Latina — e explica por que a estrutura que mantém a internet funcionando, ao contrário do que muita gente pensa, é sustentada por uma grande rede de fios. Na praia do Futuro, em Fortaleza, 16 cabos submarinos ligam o Brasil a Europa, África, Caribe e EUA Jade Queiroz/MTUR via BBC O avanço das redes móveis como o 5G e o próprio conceito da computação "em nuvem" podem dar a impressão de que a infraestrutura por trás da internet hoje em dia é sem fio. A realidade, contudo, é que ela é majoritariamente ligada por cabos. Uma parte importante dessa rede está debaixo d'água: quase 600 cabos submarinos de fibra óptica conectam o mundo hoje, funcionando como uma espécie de espinha dorsal da internet. Cabos de internet no mar? Entenda como a internet chega até você e se há risco de uma ação 'derrubar' a conexão no Brasil É por meio deles que os dados viajam de um continente para outro — os filmes que você assiste pelos serviços de streaming, as fotos que compartilha pelas redes sociais, os arquivos que salva na nuvem. No Brasil, a maioria dessas "rodovias" de informação chega por um mesmo lugar. Na praia do Futuro, em Fortaleza, 16 cabos submarinos ligam o país à Europa, à África, ao Caribe, aos EUA. A concentração faz da capital cearense uma das cidades com maior quantidade de cabos submarinos ancorados no mundo. Segundo a TeleGeography, consultoria que mantém uma base de dados sobre infraestrutura de telecomunicações, é a primeira na América Latina e a 17ª no mundo. Cingapura está no topo da lista, com 28 cabos. "Fortaleza acolhe a grande maioria dos cabos submarinos que chegam ao Brasil e concentra perto de 90% do tráfego internacional que chega ou sai do país", diz Antonio Moreiras, gerente de projetos e desenvolvimento do NIC.br, entidade que implementa as decisões do Comitê Gestor da Internet no Brasil e é responsável pela emissão e registro dos domínios ".br". Capital cearense tem 16 cabos submarinos, maior número da América Latina Reprodução/TeleGeography via BBC A principal razão é geográfica: a cidade é um dos centros urbanos brasileiros mais próximos simultaneamente tanto dos EUA quanto da Europa e da África, diz Rodrigo Porto, professor titular de Telecomunicações da Universidade Federal do Ceará (UFC). "A praia do Futuro, por sua vez, tem um leito oceânico estável, ou seja, sem muita movimentação de sedimentos no fundo, não é uma das regiões mais densamente povoadas da cidade e tem terrenos disponíveis para construção", acrescenta o especialista. Essa faixa do litoral é um dos principais destinos turísticos da cidade — é lá que estão as mega barracas procuradas por turistas e locais especialmente aos finais de semana. A alta concentração de maresia, contudo, deixou a praia do Futuro às margens do processo de especulação imobiliária que transformou outras regiões da capital cearense nos últimos anos. "E tem um fator hoje importante, que vem ganhando força, que é o fato de o Estado [do Ceará] ser um grande produtor de energia renovável, solar e eólica", acrescenta Porto. Esse conjunto de fatores, segundo o professor, consolidou Fortaleza como um hub de conectividade. Dados do NIC.br mostram que a cidade ultrapassou recentemente o Rio de Janeiro e passou a ser a segunda com maior tráfego de dados pela internet entre as 38 cidades (ou "ponto de troca de tráfego", no jargão do setor) acompanhadas pela entidade. A primeira é São Paulo. O 'serviço de emergência' no fundo do oceano que mantém a internet funcionando Chegada de cabo submarino a Barcelona: são quase 600 pelo mundo Getty Images via BBC Rodovias submarinas conectam os 'cérebros' da internet Os cabos submarinos são como grandes rodovias que permitem que a informação circule com rapidez pela rede mundial de computadores. Sua principal função é transportar dados entre data centers, que são, por sua vez, estruturas que operam como uma espécie de "cérebro" da internet. É nessas instalações que empresas como Google, Meta, Netflix e Amazon armazenam dados. Por isso, são ambientes com níveis de segurança extremamente elevados. Os centros de dados do Google, por exemplo, chegam a usar identificação biométrica da íris para controlar quem tem acesso a determinados espaços. Em Fortaleza, atualmente seis data centers operam com níveis mais elevados de certificação de segurança, que garante que os equipamentos continuem a funcionar mesmo diante de intempéries climáticas severas e de falta de energia. A BBC News Brasil visitou um deles, o da Angola Cables, que ocupa uma área de 3 mil metros quadrados a cerca de 850 metros da orla da praia do Futuro. O espaço que abriga dezenas de armários de ferro com servidores de clientes é totalmente vedado e tem temperatura e umidade controladas 24 horas por dia. O acesso é permitido a poucos funcionários, que precisam deixar equipamentos eletrônicos guardados em uma gaveta com chave antes de adentrar a porta giratória que liga os espaços do prédio. Segundo a Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), há pelo menos outros três espaços como esse em construção, com investimentos previstos em R$ 2,1 bilhões. Além de um megaempreendimento com investimento previsto de R$ 50 bilhões que deve ser erguido na região do porto do Pecém, próxima à Fortaleza, para abrigar um data center que, conforme noticiou recentemente a agência de notícias Reuters, estaria gerando interesse em grandes empresas de tecnologia como a chinesa ByteDance, dona do TikTok. À reportagem, o TikTok afirmou que no momento não confirma nem nega a informação. A Casa dos Ventos, responsável pelo projeto, disse que o início da construção está previsto para o segundo semestre de 2025 e que a expectativa é que o complexo entre em operação em 2027. O Google está prestes a destruir a internet? Maioria dos cabos submarinos do mundo transportam dados BBC Como funciona a internet A estrutura que a reportagem visitou é também estação de desembarque de um dos 16 cabos que chegam a Fortaleza, no caso, o que vem de Angola. Depois de viajar milhares de quilômetros pelo fundo mar — quando um navio literalmente foi desenrolando o fio de um carretel e posicionando o cabo no leito oceânico pelo caminho, a profundidades que chegaram a milhares de metros —, ele foi aterrado na praia do Futuro até alcançar o interior do prédio do data center, de onde foi conectado à rede interna do país em 2018. A parte visível dele fica dentro de um armário de ferro protegido na área controlada do prédio. Os data centers são um pedaço da enorme infraestrutura física responsável por manter a internet em funcionamento. É desses centros de armazenamento que os dados viajam, também por uma malha de cabos, até finalmente chegarem às redes sem fio de wi-fi ou às redes móveis de 4G/5G que hoje geralmente entregam a informação ao usuário final. É o que acontece, por exemplo, quando o assinante de um serviço como a Netflix clica em um filme na plataforma. O período que o site leva para carregar o arquivo é o tempo de o dado sair de um dos data centers onde a Netflix guarda seu catálogo — nesse caso, aquele que for mais próximo de onde mora o usuário —, percorrer os fios de fibra óptica até a vizinhança do assinante e ser distribuído pelo wi-fi ou a rede de telefonia móvel para uma televisão ou um celular. Caso o filme que o usuário escolheu não esteja em um data center no Brasil, ele primeiro viaja de outro continente pelo cabo submarino até o território nacional para depois fazer esse caminho. Tudo isso geralmente acontece em menos de um segundo, graças à tecnologia da fibra óptica, por onde a informação viaja em velocidade próxima à da luz. "A nuvem é só uma imagem que a gente usa, mas, na verdade, tudo é engenharia, tudo tem meio físico, tem equipamento", comenta o professor Rodrigo Porto. Cerca de 97% dos dados que circulam de um continente para outro trafegam pelos cabos submarinos, conforme os registros da Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (Enisa) repassados à reportagem pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Os satélites correspondem apenas por uma fração dos 3% restantes. Segundo Porto, eles hoje desempenham mais um papel complementar, para chegar a regiões remotas, onde a infraestrutura de fibra óptica não está presente. Ao chegarem à praia, cabos são aterrados até as estações de aterrissagem Getty Images via BBC E se o cabo submarino der defeito? Os cabos submarinos têm uma vida útil média de 25 anos, quando geralmente são substituídos, em operações que custam centenas de milhões de dólares. Antes disso, contudo, estão sujeitos a problemas técnicos — e até a sabotagem. Mergulhadores conseguem fazer reparos em regiões costeiras, diz Porto, mas caso a pane aconteça em grandes profundidades, a alternativa pode ser enviar um robô ou pinçar o cabo de volta à superfície para que um técnico possa fazer o serviço necessário. "É realmente bem complexo", comenta o professor, emendando que, dada sua importância, os cabos têm ganhado protagonismo na geopolítica global e virado inclusive alvo de ações militares. Nos últimos dois anos, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, pelo menos 11 cabos submarinos no mar Báltico foram danificados, sob suspeita de sabotagem por parte das Forças Armadas russas. No caso dos cabos ancorados na praia do Futuro, para ficar no exemplo ilustrativo da Netflix, caso houvesse problema em um deles, uma possível consequência poderia ser a demora para atualizar o cardápio de filmes e séries, já que a transmissão de dados entre continentes seria prejudicada. O transtorno não seria maior porque boa parte do tráfego de internet no Brasil tem origem no próprio país, algo entre 70% e 80%, conforme os dados do NIC.br. "Haveria impacto principalmente nas conexões que dependem de servidores fora do país", explica Antonio Moreiras, gerente de projetos e desenvolvimento da entidade. "A maior parte do vídeo, da rede social e do cloud seguiria fluindo normalmente, graças ao IX.br", acrescenta, referindo-se à infraestrutura da internet brasileira. Veja mais: g1 Explica: como funciona a internet

G1

Sat, 21 Jun 2025 18:43:59 -0000 -


Google diz que uma nova ferramenta de IA em seu buscador vai revitalizar a internet. Outros preveem um apocalipse para os sites. Uma coisa é certa: o atual capítulo da história online caminha para o fim. Google diz que uma nova ferramenta de IA em seu buscador vai revitalizar a internet, enquanto outros preveem um apocalipse para os sites. Serenity Strull/BBC/Getty Images A internet foi construída com base em um acordo simples: sites permitem que mecanismos de busca como o Google absorvam seu conteúdo gratuitamente, e, em troca, o Google direciona visitantes para esses sites, onde eles compram produtos e veem anúncios. É assim que a maioria dos sites ganha dinheiro. Estima-se que 68% das atividades online comecem em mecanismos de busca — e cerca de 90% das buscas acontecem no Google. Se a internet é um jardim, o Google é o Sol que faz as flores crescerem. Esse arranjo vigorou por décadas, mas uma mudança aparentemente pequena tem levado muitos a acreditar que o sistema está ruindo. Em breve, uma nova ferramenta de inteligência artificial será integrada à busca do Google. Você pode achá-la muito útil. Mas, se as previsões dos críticos se confirmarem, as consequências para a internet serão sísmicas. Eles traçam um cenário em que informações de qualidade se tornam mais escassas online, e grandes contingentes de profissionais perdem seus empregos. Os otimistas, por sua vez, acreditam que isso pode melhorar o modelo de negócios da web e ampliar as oportunidades para encontrar conteúdo de qualidade. Mas, para o bem ou para o mal, sua experiência digital talvez nunca mais seja a mesma. Em 20 de maio de 2025, o CEO do Google, Sundar Pichai, subiu ao palco na conferência anual de desenvolvedores da empresa. Já se passou um ano desde o lançamento dos "AI Overviews", os resumos gerados por IA que provavelmente você já viu no topo dos resultados de busca. Agora, disse Pichai, o Google quer ir além. "Para quem busca uma experiência de busca totalmente conduzida por IA, estamos lançando o novo Modo IA", afirmou. "É uma reinvenção completa da busca." Você pode estar cético após tantos anos de promessas exageradas sobre IA, mas, desta vez, é para valer. As pessoas usam o Google 5 trilhões de vezes por ano — ele molda a internet. E o Modo IA representa uma ruptura radical. Diferentemente dos AI Overviews, ele substitui completamente os resultados tradicionais da busca. Em vez disso, um chatbot gera uma espécie de miniartigo para responder à sua pergunta. Enquanto você lê este texto, o Modo IA está sendo implementado nos EUA, aparecendo como um botão na busca e no app do Google. Por enquanto, ele é opcional, mas a chefe de busca da empresa, Liz Reid, foi clara ao lançar a ferramenta: "Este é o futuro do buscador da Google." Eis o problema previsto pelos críticos: os AI Overviews já diminuem drasticamente o tráfego enviado para o restante da internet, e muitos temem que o Modo IA amplifique essa tendência. Se isso acontecer, pode destruir o modelo econômico que sustentou o conteúdo digital ao longo dos últimos 30 anos. Especialistas acreditam que o novo Modo IA do Google pode virar a internet de cabeça para baixo. Serenity Strull/BBC/Getty Images "Se o Google tornar o Modo IA o padrão, do jeito que ele funciona atualmente, o impacto na internet será devastador", afirma Lily Ray, vice-presidente de estratégia e pesquisa em SEO na agência de marketing Amsive. "Isso vai cortar a principal fonte de receita da maioria dos editores e desestimular criadores de conteúdo que dependem do tráfego orgânico, o que representa milhões de sites — talvez mais. O Google tem todo o poder." A Google diz que essas preocupações são exageradas. Na verdade, a empresa acredita que o Modo IA tornará a internet mais saudável e útil. "Todos os dias, enviamos bilhões de cliques para sites, e conectar as pessoas à web continua sendo uma prioridade", disse um porta-voz da Google. "Experiências como os AI Overviews e o Modo IA aprimoram a busca e ampliam os tipos de perguntas que as pessoas podem fazer, criando novas oportunidades para que conteúdos sejam descobertos." Mas Google e críticos concordam em uma coisa: a internet está prestes a mudar radicalmente. O próximo ano deve marcar o fim de uma era online. A única dúvida é como será o mundo quando a poeira baixar. Como usar o ChatGPT para gerar imagens digitais a partir de esboços feitos à mão O lamento dos editores É importante esclarecer: a internet não vai desaparecer. As redes sociais seguem fortes. Alguns sites com paywall estão prosperando. O que está prestes a mudar é a forma como as pessoas encontram e descobrem informações. É a chamada "web aberta" que muitos temem estar sob risco — o ecossistema de sites independentes, acessíveis gratuitamente, onde pessoas e empresas, muitas vezes chamadas de "editores", compartilham informações, imagens e vídeos. Já ouvimos isso antes. A revista Wired estampou na capa "A web está morta" em 2010 — e, no entanto, aqui estamos. Smartphones, aplicativos e redes sociais já provocaram previsões apocalípticas sobre a World Wide Web. Mas após o anúncio do Google em maio, a BBC ouviu mais de uma dúzia de especialistas que afirmam que o Modo IA representa uma ameaça inédita à economia digital. "Acho que 'extinção' é um termo forte demais para o que vai acontecer com os sites", diz Barry Adams, fundador da consultoria de SEO Polemic Digital. "O termo certo é 'dizimação'." O Google discorda. Segundo a empresa, os AI Overviews têm sido positivos para a internet — e o mesmo se aplica ao Modo IA. O Google afirma que essas ferramentas encaminham usuários a "uma maior diversidade de sites" e que o tráfego é de "qualidade superior", já que os usuários gastam mais tempo nos links que clicam. Para a Google, os AI Overviews têm sido positivos para a internet. Getty Images via BBC No entanto, a empresa não apresentou dados que sustentem essas alegações. Existe um guia de IA para editores curiosos, mas os sites ainda não têm um panorama claro sobre os impactos dos AI Overviews. O Google não respondeu às perguntas sobre esse ponto. E tampouco nega, ao menos diretamente, que as ferramentas de IA estejam reduzindo o volume total de tráfego que o buscador envia para a web. Críticos dizem que a lógica é simples: os AI Overviews e o Modo IA até incluem links, mas se a IA já entrega a resposta que o usuário procura, por que ele clicaria? Os dados parecem corroborar essa lógica. Não acredite apenas em mim — pergunte à IA do Google. Diversas análises indicam que os AI Overviews reduzem o "click-through rate" — a taxa de cliques enviados aos sites — entre 30% e 70%, dependendo do tipo de busca. Outros levantamentos mostram que cerca de 60% das buscas no Google hoje são "zero clique", ou seja, o usuário não visita nenhum link. Especialistas acreditam que uma versão do Modo IA logo se tornará o padrão, o que ampliaria ainda mais o impacto sobre o tráfego — já que a ferramenta elimina por completo a tradicional lista de links. "Estimo que os cliques vindos do Modo IA para a web serão cerca da metade — e isso no melhor cenário", diz Adams. "Acho que muitos usuários vão se contentar com a resposta da IA. Isso pode ser a diferença entre ter um negócio editorial viável e ir à falência. Para muitos editores, será algo dramático." Não se trata apenas de alguns blogueiros perdendo seus empregos. Isso também muda a forma como os próprios usuários interagem com a internet e encontram informações. "A web reúne todas essas comunidades na ponta dos seus dedos — e isso pode desaparecer", diz Gisele Navarro, editora-chefe do HouseFresh, site que publica resenhas de produtos para qualidade do ar. Navarro defende os sites que se sentem marginalizados pelo Google e argumenta que a diversidade de fontes de informação pode diminuir. "É como perguntar a um bibliotecário sobre um livro e ele apenas contar do que se trata, em vez de te entregar o livro", diz. "Aquela sensação de que a internet é uma grande biblioteca para todos nós, acho que isso acabou." Um porta-voz da Google afirma que previsões e análises como essas são inconsistentes. Segundo a empresa, os sites podem perder tráfego por vários motivos, e os estudos que abordam esse tema muitas vezes usam dados enviesados e metodologia falha. "Do nosso ponto de vista, a web está prosperando", disse Nick Fox, vice-presidente sênior de conhecimento e informação da Google, em um podcast recente. "Provavelmente não há empresa que se importe mais com a saúde e o futuro da internet do que a Google." Segundo Fox, a quantidade de conteúdo na web cresceu 45% nos últimos dois anos — excluindo spam. "Vemos isso nos dados", afirmou. "As pessoas ainda estão clicando ativamente." Apesar das garantias, alguns sites estão enfrentando dificuldades com a chegada dos chatbots e das buscas por IA. No ano passado, o HouseFresh foi um dos muitos pequenos negócios digitais que alegaram ter sido prejudicados por atualizações nos algoritmos do Google, que passaram a priorizar marcas conhecidas. Agora, segundo Navarro, a IA está agravando o problema. "Percebemos um pico nas últimas semanas", diz. As impressões — número de vezes que o HouseFresh aparece nas buscas — estão subindo. "Mas, ao mesmo tempo, os cliques estão caindo. O Google mostra nossos links com mais frequência, mas ninguém clica. Isso coincide com os AI Overviews." Segundo a consultoria BrightEdge, os AI Overviews elevaram as impressões em 49% na web, mas os cliques caíram 30%, porque os usuários obtêm suas respostas diretamente da IA. "O Google escreveu as regras, criou o jogo e premiou os jogadores", diz Navarro. "Agora está dizendo: 'Essa é a minha infraestrutura, a web só vive nela'. Acho que isso vai destruir a web aberta como conhecemos. Na verdade, provavelmente já destruiu." Bem-vindo à web das máquinas O maior impacto do Modo IA será na sua experiência diária online. Muitos acreditam que estamos diante de um novo paradigma: o surgimento da "web das máquinas". Um futuro em que os sites são construídos para serem lidos por IAs, e resumos produzidos por chatbots se tornam a principal forma de consumir informação. Demis Hassabis, chefe do Google DeepMind, o laboratório de pesquisa em IA da empresa, afirmou em uma entrevista recente que acredita que os editores vão querer alimentar diretamente os modelos de IA com seus conteúdos — e que alguns talvez nem se preocupem mais em publicá-los em sites acessíveis a humanos. "Acho que as coisas serão bem diferentes daqui a alguns anos", disse. Seria um mundo em que as respostas estariam sempre à mão. Mas isso também poderia significar o fim de elementos que tornaram a web aberta tão popular: a chance de cair em buracos de coelho digitais, de se deparar com algo inesperado ou encantador, de descobrir o novo. Em entrevista ao podcast Decoder, Pichai afirmou que, no fim das contas, tudo dependerá do que os usuários preferirem. 'É uma reinvenção completa da busca', diz Sundar Pichai. Getty Images via BBC Matthew Prince, CEO da Cloudflare — empresa que oferece serviços de rede para quase um quinto da internet — vê um problema ainda maior: "Robôs não clicam em anúncios", diz. Se a IA vira o público, como os criadores serão remunerados? Uma possibilidade é a compensação direta. O New York Times está licenciando seu conteúdo para a Amazon treinar IA. O Google paga US$ 60 milhões por ano ao Reddit para usar dados dos usuários em seus modelos. Diversos grandes conglomerados de mídia também assinaram acordos semelhantes com a OpenAI e outras empresas. Mas, até agora, só gigantes com muito conteúdo têm conseguido esses contratos. "Não acho que pagar por conteúdo dessa forma seja um modelo viável em escala suficiente para sustentar a internet", diz Tom Critchlow, vice-presidente executivo da empresa de tecnologia publicitária Raptive. "É difícil ver isso como substituto da queda nos cliques." Se for mais difícil ganhar dinheiro na web, Adams e outros preveem um êxodo em massa para as redes sociais. Para muitos, como Navarro, isso já está acontecendo. O HouseFresh migrou para o YouTube. Mas Navarro diz que os algoritmos das redes são ainda mais instáveis, e as plataformas forçam os criadores a sacrificar profundidade e detalhamento em nome do espetáculo. "Não há incentivo para construir o mesmo conteúdo de alta qualidade", afirma. "Tudo vira monetização e transição. Você é forçado a informar menos e vender mais." Para Navarro, a perda de autonomia que os editores tinham na web resulta em conteúdo de qualidade inferior para o público. É claro que há outros mecanismos de busca — como o Bing, da Microsoft, que também está integrando IA. Mas os concorrentes menores têm participação de mercado tão reduzida que dificilmente conseguirão abalar a economia digital — e muitos também estão adicionando ferramentas próprias de IA. A "web das máquinas", se é mesmo para onde estamos indo, pode ser mais fechada, menos diversa e, em certo sentido, mais plana para quem navega online. Mas nem todos estão em pânico. "Não estou preocupada no sentido de que isso é uma evolução", diz a professora Dame Wendy Hall, cientista da computação da Universidade de Southampton (Inglaterra) e uma das pioneiras que ajudaram a desenhar a arquitetura precursora da World Wide Web, nos anos 1980. "A IA agora entra na equação e vai mudar toda a dinâmica. Não quero prever exatamente o que vai acontecer", afirma. "A web ainda existe e ainda é aberta. Se o Google seguir por esse caminho, alguém vai ter uma ideia brilhante para criar um novo modelo de monetização. Algo vai acontecer. Mas, para muita gente ao longo do caminho, será tarde demais." O que os usuários querem Não há dúvida de que o Modo IA é uma peça tecnológica impressionante. Ele utiliza um "método de ramificação", no qual a IA divide sua pergunta em subtemas e realiza múltiplas buscas simultâneas. Segundo a Google, isso permite recomendar fontes mais diversas, produzir respostas mais profundas para perguntas complexas e possibilitar perguntas de acompanhamento. De acordo com a empresa, as reações aos AI Overviews indicam que o Modo IA será extremamente popular. "À medida que as pessoas usam os AI Overviews, vemos que elas ficam mais satisfeitas com os resultados e buscam com mais frequência", disse Pichai na conferência de desenvolvedores. "É um dos lançamentos mais bem-sucedidos da busca na última década." Em outras palavras, a Google afirma que isso melhora seu buscador — e é o que os usuários querem. Mas isso não justifica nada, diz Danielle Coffey, presidente da News/Media Alliance, associação que representa mais de 2.200 veículos de jornalismo e mídia (a BBC é membro da entidade). "A Google não tem o direito de tomar essa decisão de negócio em nome das pessoas que produzem os bens que estão sendo vendidos." O problema, segundo Coffey e outros, é que os editores não têm escolha. Documentos internos divulgados em um processo judicial mostram que a Google optou por "atualizar silenciosamente" suas regras, de modo que, ao participar da busca, os sites automaticamente autorizam o uso de seu conteúdo para treinar IA. É possível optar por sair — mas só se o site também sair completamente dos resultados do buscador. Um porta-voz da Google diz que esses documentos refletem discussões preliminares e não representam as decisões finais da empresa — e que os editores sempre controlaram se seu conteúdo está ou não disponível no Google. A empresa afirma ainda que oferece ferramentas para que os administradores decidam se querem ou não permitir que seu conteúdo seja usado nas respostas do Modo IA e dos AI Overviews. "As respostas da IA são um substituto para o produto original", reforça Coffey. "Não vejo isso como uma proposta de negócio que aceitaríamos voluntariamente." Nos últimos 12 meses, tribunais dos EUA concluíram que a Google opera não um, mas dois monopólios ilegais: nas áreas de busca online e publicidade digital. Ainda não se sabe quais serão as consequências, mas uma cisão da empresa está no horizonte — o que pode enfraquecer o domínio da Google sobre a internet. A empresa diz que discorda das decisões judiciais e pretende recorrer. Argumenta que enfrenta forte concorrência e que uma divisão prejudicaria os consumidores e frearia a inovação. Mas o domínio da Google talvez já esteja começando a se desgastar. Durante os julgamentos, o executivo da Apple Eddy Cue afirmou que as buscas feitas via Safari caíram pela primeira vez em 22 anos — provavelmente porque os usuários estão preferindo chatbots de IA. A Google, por sua vez, disse em comunicado que continua vendo crescimento nas buscas, inclusive em dispositivos Apple. Uma pesquisa recente mostrou que quase 72% dos americanos usam, às vezes, ferramentas de IA como o ChatGPT no lugar de buscadores. "Acho que a gente aprende mais quando faz a busca por conta própria", diz Mike King, fundador da agência de SEO iPullRank. "Mas muita gente sente que não precisa de tudo isso." A IA pode ter custos significativos. "Ela vai criar mais bolhas de filtro, porque agora é o Google interpretando a informação em vez de apenas apresentá-la", diz King. Pesquisas indicam que chatbots de IA tendem a funcionar como câmaras de eco. "A informação que você espera receber será reforçada", afirma. O Modo IA vai provocar mudanças massivas no mundo online — para o bem ou para o mal. Serenity Strull/ BBC/ Getty Images E há também preocupações centrais sobre a qualidade das respostas. Alguns estudos sugerem que os "delírios" da IA (respostas absurdas) estão se tornando mais frequentes à medida que os sistemas evoluem. Até mesmo Sundar Pichai disse, em entrevista a um podcast, que os delírios são "uma característica inerente" da tecnologia — embora a Google esteja tentando ancorar as respostas nos métodos tradicionais de busca e afirme que a precisão está melhorando. Segundo a empresa, a grande maioria das respostas com IA é factual e tem precisão comparável a outras ferramentas do buscador. Ainda assim, os deslizes iniciais — como quando os AI Overviews sugeriram que usuários comessem pedras ou colocassem cola na pizza — permanecem na memória do público. A Google age rapidamente para corrigir erros, mas, numa quinta-feira recente de 2025, um ano após o lançamento da ferramenta, a IA afirmou que não era quinta-feira — nem 2025. "Meu erro." Pesquisas indicam que a IA pode até reforçar desinformações que ela mesma inventa — criando o que cientistas da computação chamam de "chat chambers". Um porta-voz da Google afirma que a IA da empresa é projetada para corresponder aos seus interesses sem limitar o que você encontra na web. Embora o espectro da web das máquinas assuste muitos dos que constroem e dependem da internet, a Google pinta um cenário vibrante. "Daqui a cinco anos, vocês ainda verão o Google direcionando muito tráfego para a web. Esse é o caminho do produto com o qual estamos comprometidos", disse Pichai ao Decoder. A Google afirma à BBC que sua visão é de uma IA que amplia a busca, melhora os tipos de perguntas que os usuários podem fazer e expande as oportunidades de criação e descoberta de conteúdo — embora talvez de outras maneiras. "Não vou prever o que vai acontecer, porque o futuro, claro, é multifatorial", diz Cory Doctorow, defensor histórico da tecnologia e autor do livro a ser lançado Enshittification ("Bostificação", em tradução livre), sobre a decadência das plataformas online. "Mas, se eu ainda fosse alguém que valorizasse o Google como forma de encontrar informações ou de ser encontrado, estaria realmente preocupado com isso." Mas ele também vê uma oportunidade para que usuários pressionem por mudanças. "É uma crise que não deveríamos desperdiçar", diz Doctorow. "A Google está prestes a fazer algo que vai deixar muita gente furiosa. Minha primeira reação é: 'Ótimo. O que podemos fazer para canalizar essa raiva?' É uma chance de construir uma coalizão." Alguns não estão esperando pela visão d\ Google se concretizar — ou pela ação de reguladores. Matthew Prince, da Cloudflare, defende uma intervenção direta. Seu plano é fazer com que a Cloudflare e um consórcio de editores de todos os portes bloqueiem rastreadores de IA, a menos que as empresas de tecnologia paguem pelo conteúdo. É uma tentativa ousada de "redefinir o que é permitido online" e forçar o Vale do Silício a negociar pelo uso dos dados que alimentam seus modelos. A Google não respondeu a perguntas sobre essa proposta. "Meu cenário mais otimista", diz Prince, "é aquele em que os humanos acessam o conteúdo gratuitamente — e os bots pagam caro por ele." Navarro diz que é difícil não sentir saudade do que talvez esteja se perdendo — mesmo que algo novo e incrível possa surgir. "Aquela internet acontecia quando várias pessoas se conectavam por assuntos que importavam para elas", lembra, falando sobre um site de fã que criou quando criança, em espanhol, para a banda Queen. "Eu procurava conteúdo sobre o Queen e não encontrava quase nada em espanhol. Então resolvi criar. Comecei a alimentar a web quando tinha 10 anos, porque sentia que podia fazer isso", afirma. "Quero acreditar que isso não é o fim." Thomas Germain é repórter sênior de tecnologia na BBC. Cobre IA, privacidade e as fronteiras da cultura digital há quase uma década.

G1

Sat, 21 Jun 2025 09:56:14 -0000 -


Vazamento expôs 16 bilhões de senhas em diferentes bases de dados, segundo o site Cybernews. Recursos disponíveis em sites e redes sociais aumentam proteção de contas. Como criar uma senha forte, difícil de ser violada, e proteger suas contas A revelação de que um vazamento de dados expôs 16 bilhões de senhas chamou atenção desde a quarta-feira (18), quando o caso foi revelado por pesquisadores do site de segurança cibernética Cybernews. O número é contestado por outros especialistas, que apontam a possibilidade de registros duplicados. Ainda assim, este vazamento é mais um lembrete sobre a importância de checar se suas contas estão seguras. Algumas ferramentas disponíveis em sites e redes sociais podem aumentar a proteção contra vazamento de dados. Há ainda iniciativas que podem ser tomadas por cada usuário. Confira as dicas abaixo: Crie senhas fortes Use senhas diferentes para cada site Use autenticação em duas etapas Ative chaves de acesso (passkeys) Desconfie de abordagens suspeitas Crie senhas fortes No caso de vazamento em um serviço que você usa, o recomendado é mudar a senha adotada naquela plataforma. A medida é importante para que sua conta não seja invadida por quem teve acesso ao conteúdo vazado. Mas como saber quais contas estão em risco? Uma opção é o site "Have I Been Pwned", que reúne registros sobre vazamentos de dados e permite verificar se o seu e-mail está em algum vazamento, o que é um alerta para você atualizar suas senhas o quanto antes. Outras orientações importantes incluem não compartilhar suas senhas com conhecidos e não deixar as credenciais salvas em aplicativos de bloco de notas. Siga as dicas abaixo para ter senhas mais difíceis de serem descobertas: crie senhas longas, que são mais difíceis de serem adivinhadas por tentativa e erro – uma dica é usar truques para criar senhas mais criativas, como pequenos trechos de frases ou músicas importantes para você; use letras maiúsculas e minúsculas, além de números e caracteres especiais, como @ e $; evitando a obviedade, crie senhas que são frases porque são facilmente memorizáveis e difíceis de serem descobertas. Voltar ao início. Use senhas diferentes para cada site Uma senha forte não significa muito se estiver sendo usada em todos os sites em que você tem conta. Isso porque, em caso de vazamento em um deles, a credencial pode ser testada em outros serviços. É importante criar senhas diferentes para cada site. Para lembrar de todas elas, use gerenciadores de senhas (saiba mais). Eles têm criptografia, dificultando o acesso de terceiros a informações privadas. Veja algumas opções gratuitas: Gerenciador de Senhas do Google (integrado navegador Chrome e à conta Google); LastPass; Microsoft (integrado ao Authenticator para Android, também pode ser usado no Windows, no Edge e com extensão para o Chrome); KeePass (com Keepass2Android para sincronizar suas senhas no Android). Opções pagas incluem Dashlane, 1Password e Dropbox Passwords. Voltar ao início. Use autenticação em duas etapas As redes sociais e outros aplicativos famosos oferecem a autenticação de dois fatores, que entra em ação sempre que há uma tentativa de acessar sua conta a partir de um novo aparelho. Com a proteção dupla, o login só é autorizado depois que você fornece a senha e um segundo fator, que costuma ser gerado na hora por meio de um aplicativo de autenticação ou de uma notificação em um dispositivo confiável. Clique aqui para saber como ativar a proteção na conta do WhatsApp, do Instagram, do Facebook, do Google, do TikTok, do X e do Telegram. E clique aqui para ver como ativar na conta gov.br. Voltar ao início. Ative chaves de acesso (passkeys) Empresas de tecnologia como Google, Apple, Microsoft têm defendido o uso de chaves de acesso (passkeys), que prometem ser mais seguras do que o método padrão de login e senha. Com as chaves de acesso, o acesso a sites e aplicativos é feito usando apenas a impressão digital, o reconhecimento facial ou o código PIN do seu celular (veja como elas funcionam). A ideia é que você não precise mais se preocupar em lembrar tantas senhas e tenha um meio confiável (sua biometria, por exemplo) para acessar esses serviços. A opção é oferecida por empresas como Google, WhatsApp, TikTok, X, iCloud e Microsoft. Voltar ao início. O que são chaves de acesso e por que elas podem pôr fim ao login com senha em apps e redes sociais Onur Binay/Unsplash Desconfie de abordagens suspeitas Não é preciso haver vazamento para roubar credenciais de vítimas. Criminosos podem tentar enganar a pessoa para que ela mesma informe suas informações privadas, o que pode ser feito por meio de sites e e-mails fraudulentos, por exemplo. A prática conhecida como phishing visa utilizar mensagens que parecem autênticas para roubar informações. Por isso, é importante verificar se o link do site é realmente o endereço que você deseja visitar – criminosos podem criar uma réplica em que a URL tem apenas algumas letras diferentes da original. Outra recomendação é analisar com atenção o que está escrito no site ou no e-mail e se perguntar por que você recebeu o conteúdo, que tipo de informação estão pedindo e se algo parece estranho. Golpes no Whatsapp: saiba como se proteger Voltar ao início. VÍDEO: Como acontece um vazamento de dados? Chaves de acesso substituem senhas por impressão digital ou reconhecimento facial, por exemplo Altieres Rohr/G1

G1

Fri, 20 Jun 2025 22:40:06 -0000 -


Com parceria de longa data com a plataforma de apostas, rapper apostou mais de US$ 124 milhões no último mês. Drake afirma ter perdido mais de US$ 8 milhões em apostas esportivas O rapper canadense Drake afirmou ter perdido mais de US$ 8 milhões (o equivalente a R$ 44,4 milhões) em apostas esportivas apenas no último mês. A informação foi divulgada pelo próprio artista em suas redes sociais. Ele compartilhou uma captura de tela com os valores apostados e lamentou: "As perdas estão tão ruins agora". Drake mostrou que apostou mais de US$ 124 milhões no período, sendo US$ 50 milhões apenas na última semana e US$ 75 milhões no início deste mês. As perdas totalizaram US$ 8,2 milhões. Ele ainda comentou: "Preciso compartilhar o outro lado das apostas", em referência às derrotas acumuladas. Apesar de não ter especificado os eventos esportivos, os jogos dos playoffs da NBA e da NHL provavelmente estiveram entre os principais alvos, aponta a agência de notícias Reuters. Recentemente, Drake também apostou US$ 750 mil em uma partida de críquete. Mesmo com a maré de azar, o rapper não parou: apostou US$ 800 mil nas finais da NBA de 2025, prevendo vitória do Oklahoma City Thunder sobre o Indiana Pacers por uma margem de 6 a 10 pontos. Drake mantém uma parceria de longa data com a plataforma de apostas Stake, onde costuma exibir publicamente apostas de alto valor, tanto as vitórias quanto as derrotas. Em tom de desabafo, ele admitiu aos seguidores que é "um apostador esportivo falho" e que esse não é o seu dom. Fãs do cantor comentaram sobre o prejuízo. Alguns internautas especulam que parte das apostas pode ter sido feita com créditos oferecidos pelas plataformas como forma de marketing. Bets ilegais: governo obriga bancos a denunciar contas suspeitas Drake durante festival no Canadá Reuters/Mark Blinch

G1

Fri, 20 Jun 2025 14:36:18 -0000 -


Pesquisadores do site Cybernews, que revelaram o caso, afirmam que dados são recentes, mas outros dizem que o número é irrealista. VÍDEO: Como criar uma senha forte? Um vazamento massivo de dados expôs 16 bilhões de dados, informaram pesquisadores da Cybernews, veículo independente sobre notícias de segurança cibernética, na última quarta-feira (18). Segundo o site, esta é a maior violação de dados de logins (credenciais para entrar em contas de sites) já registrada, ainda que a Cybernews assuma que podem existir dados duplicados. Isso porque eles foram encontrados em cerca de 30 bancos de dados diferentes. É justamente este o ponto que tem levado outros especialistas a questionarem a dimensão do vazamento. A Cybernews também diz que os dados vazados são recentes. "O que mais preocupa é a estrutura e a atualidade desses conjuntos de dados – não são apenas vazamentos antigos sendo reciclados, são dados frescos e potencialmente exploráveis em larga escala", disseram os pesquisadores. Veja como se proteger em caso de vazamentos O site acredita que os dados foram obtidos por meio de infostealers, programas criados para infectar máquinas de usuários e roubar informações pessoais. "Não houve nenhuma violação centralizada de dados" em empresas como Facebook, Google e Apple, afirmou um pesquisador do veículo. Mas o Bleeping Computer rebateu que, "apesar da repercussão, não há evidências de que essa compilação contenha dados novos ou não vistos anteriormente". Ele comparou a situação com casos como o RockYou2024, uma compilação de quase 10 bilhões de senhas reveladas em julho de 2024. O número chamou atenção, mas boa parte das credenciais já tinha sido vazada três anos antes. A empresa de segurança cibernética Hudson Rock estima que infostealers roubam, em média, cerca de 50 credenciais por computador. Nessa conta, para conseguir 16 bilhões de senhas, seria preciso invadir 320 milhões de dispositivos. A firma considera o número "irrealista" e diz que "isso sugere que o conjunto de dados está repleto de dados redundantes, desatualizados ou gerados artificialmente". Troy Hunt, criador do site Have I Been Pwned (HIBP), que monitora vazamentos de dados, disse que está buscando informações para entender melhor este novo caso. "Ainda não está claro se é algo que podemos incluir no HIBP ou não", afirmou. Vazamento de dados expõe 16 bilhões de senhas; veja como se proteger A Cybernews disse que é impossível saber exatamente quantas pessoas ou contas foram afetadas. Isso porque os registros estão espalhados por 30 bancos de dados diferentes, cada um contendo de dezenas de milhões a mais de 3,5 bilhões de registros, e alguns deles podem estar sobrepostos (repetidos). Também não se sabe se o vazamento atingiu usuários brasileiros. Mas o maior banco de dados encontrado, com mais de 3,65 bilhões de registros, está relacionado "possivelmente" à população que fala português, informou o site. Segundo a Cybernews, nenhum desses vazamentos tinha sido relatado anteriormente, exceto um: no fim de maio, a revista Wired, também especializada em tecnologia, noticiou que um pesquisador de segurança encontrou um “banco de dados misterioso” com 184 milhões de registros. A Cybernews diz que esses dados expostos "podem permitir acesso a praticamente qualquer serviço online: Apple, Facebook, Google, GitHub, Telegram e até serviços governamentais". O FBI enviou um alerta contra cliques em links de SMS suspeitos. O Google disse que o caso não é resultado de uma violação de dados da empresa e que orienta usuários a usar ferramentas como chaves de senhas e gerenciadores de senhas. A companhia ainda tem incentivado usuários a alterarem suas senhas. A Meta, dona do Facebook, e o GitHub, que pertence à Microsoft, afirmaram que não vão comentar. O g1 procurou essas as demais empresas citadas e aguarda retorno. A escolha das senhas é um passo importante para dificultar o surgimento de problemas no mundo digital. Reprodução Algumas recomendações de especialistas em segurança cibernética são: atualizar senhas antigas, usar um gerenciador de senhas, usar autenticação multifator (que inclui várias etapas no login), evitar a reutilização de senhas, permanecer vigilante em relação a sinais de comprometimento. Fim das robocalls? Veja se seu celular é compatível com ferramenta contra golpes

G1

Fri, 20 Jun 2025 14:22:10 -0000 -


Pesquisa americana mostra que quem usa excessivamente a inteligência artificial arrisca não saber mais reproduzir ou explicar argumentos. Para especialistas, resultados do levantamento causam preocupação ChatGPT: um estímulo ao delírio? Usar ferramentas de inteligência artificial (IA) como o ChatGPT para escrever textos pode provocar custos cognitivos nos usuários e diminuir a capacidade de aprendizado. Esta foi a revelação de um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, que investigou o potencial impacto de modelos de linguagem de larga escala na educação. Segundo os pesquisadores, os usuários destas ferramentas tendem a apresentar desempenho consistentemente inferior nos níveis neural, linguístico e comportamental. "Esses resultados levantam preocupações sobre as implicações educacionais de longo prazo da dependência dos Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLMs, na sigla em inglês) e ressaltam a necessidade de uma investigação mais profunda sobre o papel da IA no aprendizado", afirmou o estudo publicado neste mês. Os pesquisadores argumentam que mais conhecimento sobre os seus impactos é necessário diante do avanço rápido da IA pelo mundo. Neurônios menos ativos O estudo contou com 54 participantes, que foram divididos em três grupos de 18 pessoas para produzir redações: usuários do modelo GPT-4o da OpenAI, que funciona no aplicativo ChatGPT, usuários do Google como mecanismo de busca e autores recorrendo apenas ao próprio cérebro, sem auxílio de nenhuma ferramenta externa. Os recrutados incluíram estudantes, cientistas e engenheiros de cinco universidades da região de Boston. Ao longo de quatro meses, cada participante participou de três sessões de escrita, com todos recebendo as mesmas tarefas. Para cada sessão, os participantes deveriam escolher uma dentre três opções de tema, incluindo assuntos que falam a experiências individuais ou de conhecimento geral, como felicidade, coragem, entusiasmo, arte ou filantropia. Por meio de encefalogramas, os pesquisadores mediram o seu engajamento e carga cognitivos durante as sessões — ou seja, quanto cada um estava efetivamente envolvido com a tarefa e qual era o esforço mental para processar as informações necessárias para completá-la. No final, 18 dos participantes ainda integraram uma quarta sessão, na qual foram trocados de grupo. Os exames revelaram "diferenças significativas na conectividade do cérebro", escreveram os pesquisadores, com reduções sistemáticas de acordo com a quantidade de ajuda externa utilizada pelos autores das redações. Os participantes que não recorreram a nenhuma ferramenta externa apresentaram o funcionamento cerebral mais forte e bem distribuído. Já os usuários de mecanismos de busca tiveram engajamento moderado, e aqueles que usaram ferramentas de IA demonstraram menor conectividade, sugerindo menos esforço e engajamento. Open AI é a dona do ChatGPT Getty Images via BBC "Questão urgente" para aprendizado Os autores dos textos foram também entrevistados após cada sessão e tiveram suas produções avaliadas por professores e por uma ferramenta de IA criada especificamente para o estudo. Para os participantes que escreveram com ajuda de IA, foi menor a capacidade de responder a perguntas simples sobre o próprio trabalho, mesmo poucos minutos após a sua finalização. Dentre eles, 83% não conseguiram recitar uma frase do próprio texto de cabeça, contra 11% no grupo que só usou ajuda do Google. Além disso, nenhum dos autores que tiveram ajuda de IA soube corretamente reproduzir corretamente os pontos principais da redação. Já no grupo que usou o Google, apenas três pessoas não conseguiram. Dentre os participantes que não usaram ferramenta nenhuma, o número caiu para dois participantes. "Embora os LLMs ofereçam conveniência imediata, nossas descobertas destacam possíveis custos cognitivos", avaliam os oito cientistas que assinam a pesquisa. "Demonstramos a questão urgente de uma provável redução nas habilidades de aprendizagem." Outros estudos já indicaram que ferramentas como o ChatGPT reduzem o esforço cognitivo imediato para os usuários, mas podem também diminuir a capacidade de pensamento crítico e a criatividade. Para os pesquisadores do MIT, o fenômeno levanta preocupações para contextos educacionais, onde é fundamental desenvolver capacidades cognitivas robustas. Uso exacerbado no Brasil Já uma pesquisa do ano passado realizada pela Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes), em parceria com a Educa Insights, revelou que sete a cada dez estudantes universitários ou que consideram entrar para a graduação usam a IA para estudar. De 300 entrevistados ouvidos entre 2023 e 2024 ao redor do Brasil, 42% disse usar ferramentas de IA semanalmente e 29%, diariamente. O que torna a nova tecnologia atraente para os estudantes é, sobretudo, a possibilidade de aprender a qualquer momento e em qualquer lugar, o acesso a conteúdo atualizado e diverso e a capacidade de resolver problemas ou dúvidas de maneira mais rápida e eficiente, de acordo com o estudo. Mais de 40% dos participantes também reconhecem, entretanto, o risco de dependência excessiva de tecnologias que podem ficar obsoletas rapidamente e de que a IA produza erros. Orientações para sala de aula Diante do desafio, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) publicou no ano passado um guia para uso de IA generativa no ensino e pesquisa, a fim de que o seu uso seja "orientado a proteger a agência humana e a beneficiar genuinamente os estudantes, os aprendizes e os pesquisadores". Na prática, as recomendações incluem adotar medidas que possam manter a motivação dos alunos para crescer e aprender. Por exemplo, evitar o uso de IA em detrimento da observação do mundo real, discussões em grupos, a realização de experimentos ou exercícios de raciocínio lógico. Além disso, os especialistas afirmam que é importante garantir interação social e exposição à criatividade humana, para evitar que os estudantes se tornem viciados ou dependentes da IA. "A IA não deve usurpar a inteligência humana. Pelo contrário, ela nos convida a reconsiderar as nossas compreensões estabelecidas sobre o conhecimento e a aprendizagem humana," disse Stefania Giannini, Diretora-Geral Adjunta de Educação da Unesco. O documento enfatizou, ainda, a necessidade de instituições educacionais validarem, inclusive recorrendo a especialistas, os sistemas usados em sala de aula quanto à sua educação ética e pedagógica. Aos governos ao redor do mundo, por sua vez, cabe criar regulações, segundo a agência da ONU. ChatGPT AP Photo/Matt Rourke

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Fri, 20 Jun 2025 13:12:21 -0000 -


Celulares das chinesas Huawei e Honor e da americana Apple dominam a lista. Modelos apostam em telas grandes e em câmeras poderosas. Mate XT Ultimate Design, iPhone 16 Pro Max e Magic V3 estão entre os celulares mais caros do Brasil Divulgação/Huawei; Divulgação/Apple; Divulgação/Honor A chegada ao Brasil do novo celular da chinesa Huawei na terça-feira (17) surpreendeu pelo preço alto. O Mate XT Ultimate Design, principal modelo da marca, chega ao país como o mais caro do mercado pela "bagatela" de R$ 32.999. Este não é o único smartphone da Huawei que aparece entre os mais caros do Brasil. O Mate X6, também lançado na terça, ocupa a segunda posição dessa lista, à frente de aparelhos da também chinesa Honor e da americana Apple. Os dois celulares da Huawei não têm 5G. A fabricante afirma que isso acontece devido à proibição do governo dos Estados Unidos. A Huawei afirma ainda que os dois lançamentos são mais caros por contarem com mais de uma tela – o Mate XT Ultimate Design, por exemplo, tem três telas – e por serem feitos na China, o que leva à cobrança de imposto de importação. Confira abaixo os 5 celulares mais caros do Brasil: Huawei Mate XT Ultimate Design – R$ 32.999 (versão única) Huawei Mate X6 – R$ 22.999 (versão única) Honor Magic V3 – R$ 19.999 (versão única) iPhone 16 Pro Max – R$ 15.499 (versão mais cara, com 1 terabyte de armazenamento) iPhone 16 Pro – R$ 14.299 (versão mais cara, com 1 terabyte de armazenamento) Os três últimos são os mais caros entre os celulares com 5G homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A lista leva em conta os preços a prazo desses aparelhos nas lojas das fabricantes em 18 de junho. Mas o que mais há de especial nesses smartphones? Em geral, eles têm telas grandes, em alguns casos dobráveis, e um grande investimento nas câmeras, que chegam a ter 60 megapixels. Saiba mais abaixo. 1. Huawei Mate XT Ultimate Design O Mate XT Ultimate Design é o primeiro celular com tela tripla do mundo, segundo a Huawei, e ao mesmo tempo consegue ser bastante fino. A fabricante diz que ele é o dobrável mais fino do mercado quando está aberto, com apenas 3,6 milímetros. No modo de tela única, a espessura é de 12,8 milímetros. 📱 Tela dobrável: 6,4 polegadas (com tela única), 7,9 polegadas (com tela dupla) e 10,2 polegadas (com tela tripla) 📏 3,6 milímetros de espessura (aberto) e 12,8 milímetros (fechado) 📸 Câmera traseira tripla de 50 megapixels (principal), 12 megapixels (ultra angular) e 12 megapixels (teleobjetiva) 🤳 Câmera de selfie de 8 megapixels 🔋 Bateria de 5.600 mAh Huawei Mate XT Ultimate Design Divulgação/Huawei 2. Huawei Mate X6 A principal diferença do Mate X6 para o Mate XT é a presença de "apenas" duas telas, mas o modelo também é muito fino quando aberto. 📱 Tela dobrável: 6,45 polegadas (com tela única) e 7,93 polegadas (com tela dupla) 📏 4,6 milímetros de espessura (aberto) e 9,85 milímetros (fechado) 📸 Câmera traseira tripla de 50 megapixels (principal), 40 megapixels (ultra angular) e 48 megapixels (teleobjetiva) 🤳 Câmera de selfie de 8 megapixels 🔋 Bateria de 5.110 mAh Huawei Mate X6 Divulgação/Huawei 3. Honor Magic V3 O Magic V3 é anunciado pela Honor como um dobrável fino com bateria que dura o dia todo. Diferente dos modelos da Huawei, ele conta com telas separadas, sendo uma externa e uma interna. 📱 Telas de 6,43 polegadas (externa) e 7,92 polegadas (interna) 📏 4,4 milímetros de espessura quando aberto 📸 Câmera traseira tripla de 50 megapixels (principal), 60 megapixels (grande angular) e 40 megapixels (ultra angular) 🤳 Câmera de selfie de 20 megapixels, na tela interna, e de 20 megapixels, na tela externa 🔋 Bateria de 5.150 mAh Honor Magic V3 Divulgação/Honor 4. iPhone 16 Pro Max Os dois modelos Pro do iPhone agora conseguem gravar vídeos em 4K em 120 quadros por segundo e têm recursos que permitem controlar melhor a captura de áudio durante as gravações. 📱 Tela de 6,9 polegadas 📏 8,25 milímetros de espessura 📸 Câmera traseira tripla de 48 megapixels (principal), 48 megapixels (ultra angular) e 12 megapixels (teleobjetiva) 🤳 Câmera de selfie de 12 megapixels 🔋 Bateria de 4.685 mAh iPhone 16 Pro Max lançado pela Apple nesta segunda-feira (9) JUSTIN SULLIVAN / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP 5. iPhone 16 Pro O iPhone 16 Pro tem poucas diferenças para o modelo Pro Max. Entre as diferenças, estão o tamanho da tela e a capacidade da bateria. 📱 Tela de 6,3 polegadas 📏 8,25 milímetros de espessura 📸 Câmera traseira tripla de 48 megapixels (principal), 48 megapixels (ultra angular) e 12 megapixels (teleobjetiva) 🤳 Câmera de selfie de 12 megapixels 🔋 Bateria de 3.582 mAh Quem são os novos fabricantes chineses que vendem celulares no Brasil?

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Fri, 20 Jun 2025 06:00:19 -0000 -


Fundador do aplicativo, Pavel Durov diz que filhos concebidos naturalmente e por doação de esperma terão os mesmos direitos. Bilionário afirma patrimônio só será liberado em ao menos 30 anos. Pavel Durov, fundador do Telegram Instagram/Reprodução Pavel Durov, fundador e presidente-executivo do Telegram, afirmou que vai deixar sua herança para seus mais de 100 filhos. A lista inclui seis concebidos naturalmente e dezenas de outros nascidos por meio de doações de esperma. Com uma fortuna estimada em US$ 17,1 bilhões (cerca de R$ 93 bilhões), segundo a Forbes, Durov diz que os recursos só serão liberados após pelo menos 30 anos. Durov é um dos empresários mais reservados do setor de tecnologia. Russo de nascimento, ficou conhecido por fundar a rede social VKontakte (o "Facebook russo"), antes de se desentender com o governo de Vladimir Putin e se exilar do país. Desde então, comanda o Telegram de forma independente, fora de grandes centros de poder. O Telegram é um aplicativos de mensagens com mais de 900 milhões de usuários no mundo, segundo estimativas do próprio Durov. A plataforma ganhou popularidade por oferecer criptografia, canais abertos e menos moderação — fatores que a tornaram alvo de críticas de autoridades e governos. "Quero que vivam como pessoas normais, que se construam sozinhos, que aprendam a confiar em si mesmos, que sejam capazes de criar, que não dependem da uma conta bancária", afirmou Durov em entrevista à revista francesa "Le Point". Ele declarou que todos os filhos terão os mesmos direitos: "Não faço distinção entre meus filhos: há aqueles que foram concebidos naturalmente e aqueles que vêm das minhas doações de esperma. São todos meus filhos e todos terão os mesmos direitos. Não quero que eles se separem depois da minha morte". Segundo Durov, o testamento foi redigido recentemente devido aos riscos de seu trabalho à frente do Telegram. "Defender liberdades traz muitos inimigos, inclusive dentro de Estados poderosos", afirmou. Ele disse não possuir "casa, iate ou jato particular", embora tenha admitido alugar esses bens eventualmente. A fortuna estimada entre US$ 15 bilhões e US$ 20 bilhões (entre R$ 82 bilhões e R$ 110 bilhões), segundo ele, está vinculada ao valor do Telegram. Ele disse que não pretende vender o aplicativo. "Como não estou vendendo o Telegram, não importa. Não tenho esse dinheiro em uma conta bancária. Meus ativos líquidos são muitos menores, e eles não vêm do Telegram: vêm do meu investimento em bitcoin em 2013", afirmou. O executivo afirmou ainda que, após sua morte, o Telegram será controlado por uma fundação sem fins lucrativos. "Quero que ela continue existindo de forma independente, respeitando a privacidade e a liberdade de expressão". VÍDEO: Starship, da SpaceX, explode durante teste no Texas Prisão na França Na entrevista, Durov também falou sobre sua prisão na França em agosto de 2024. Ele é investigado por suposta cumplicidade em crimes como abuso sexual infantil e fraudes que estariam ocorrendo por meio do Telegram. "Criminosos usarem nosso serviço de mensagens entre muitos outros não significa que aqueles que o administram sejam criminosos", afirmou. "Nada jamais foi provado mostrando que eu seja, nem por um segundo, culpado de qualquer coisa". Ele contestou as acusações de que o Telegram não teria colaborado com as autoridades e criticou a proibição de deixar a França durante o processo judicial, afirmando que não pode estar presente para ajudar sua família. "Fui interrogado implacavelmente nas dependências da alfândega judicial. Durante quatro dias, respondi a todas as perguntas", disse Durov sobre o período que ficou preso. "À noite, uma luz forte iluminava o quarto de 7 metros quadrados onde eu dormia em uma cama de concreto. Estava limpo, mas não havia travesseiro. E o colchão não era mais grosso sequer do que um tapete de ioga." LEIA TAMBÉM: Irã acusa WhatsApp de espionagem para Israel; empresa diz que mensagens são invioláveis Nvidia: como ex-lavador de pratos criou empresa mais valiosa do mundo Celular de R$ 33 mil da Huawei não tem 5G; entenda o motivo Pavel Durov, fundador do aplicativo de mensagens Telegram Reprodução/Instagram Quem são os maiores influenciadores do mundo em 2025?

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Thu, 19 Jun 2025 21:27:17 -0000 -


Medida já havia sido anuncia na terça-feira e aguardava pela assinatura do presidente para sua efetivação. Donald Trump e TikTok Jornal Nacional e AP. O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (19) que assinou uma ordem executiva que prorroga por mais 90 dias o prazo para que o TikTok encontre um comprador não chinês, a fim de evitar que o aplicativo seja banido nos Estados Unidos. "Acabei de assinar a Ordem Executiva que prorroga o prazo para o fechamento do TikTok por 90 dias (17 de setembro de 2025)", disse ele em uma publicação no Truth Social. A medida já havia sido anuncia na terça-feira e aguardava pela assinatura do presidente para sua efetivação. Até a assinatura, o prazo para o encerramento do aplicativo no país era 19 de junho. O republicano já havia adiado por duas vezes, por 75 dias cada, a entrada em vigor de uma lei aprovada em 2024 pelo Congresso, que obriga a empresa controladora da rede social, a ByteDance, a ceder o controle da operação nos EUA. O objetivo é impedir que as autoridades chinesas tenham acesso aos dados pessoais dos usuários do TikTok nos Estados Unidos ou possam influenciar a opinião pública americana por meio do algoritmo da plataforma. Nunca foram apresentadas provas concretas que justificassem esses temores. A venda precisa do aval da ByteDance e das autoridades chinesas, que até agora não deram sinal verde. Segundo vários meios de comunicação americanos, havia sido encontrado um modelo de acordo no início de abril que previa a separação do TikTok US do grupo ByteDance, com uma reestruturação do capital. As participações de investidores não chineses passariam de 60% para 80%, e a ByteDance manteria os 20% que atualmente possui. O grupo de tecnologia Oracle, que já hospeda os dados do TikTok US em seus servidores nos Estados Unidos, ficaria no comando, acompanhado pela gestora de ativos Blackstone ou pelo empresário Michael Dell. No entanto, o anúncio de tarifas impostas por Donald Trump a parceiros comerciais — especialmente à China (que começaram em 54%, depois subiram para 145%, sendo posteriormente reduzidas) — bloqueou a transação do lado chinês. Trump, cuja campanha eleitoral de 2024 dependeu fortemente das redes sociais, já declarou anteriormente que gosta do aplicativo de vídeos. Leia também: Casamento de Jeff Bezos em Veneza vira alvo de protestos contra turismo em massa: ‘Playground para ricos’ TikTok fora dos EUA? O futuro do TikTok nos Estados Unidos é incerto desde que uma lei sancionada pelo Congresso em 2024 determinou que a chinesa ByteDance, proprietária do aplicativo, encontrasse um comprador para que ele continuasse funcionando no país. O prazo inicial era 19 de janeiro, um dia antes de Donald Trump assumir a presidência. O TikTok chegou a suspender suas atividades nos Estados Unidos, mas voltou ao ar quando Trump decidiu adiar a aplicação da lei. As negociações lideradas pela Casa Branca envolvem uma eventual redução da propriedade chinesa sobre o TikTok para menos de 20%, conforme exigido pela lei, de acordo com a Reuters. Por que os EUA querem banir o TikTok? O governo dos EUA alega que o TikTok coleta dados confidenciais de americanos e que isso representa um risco à segurança nacional. A ByteDance sempre negou essa acusação. O argumento, no entanto, motivou a elaboração da legislação que baniria o aplicativo no país caso ele não fosse vendido. Os EUA temem que a China use as informações de mais de 170 milhões de usuários americanos da plataforma para atividades de espionagem. A ByteDance, dona do TikTok, por sua vez, sempre negou a acusação. Leia também: Celular de R$ 33 mil da Huawei não tem 5G; entenda o motivo Ménage? Poligamia? Tinder lança recurso de date em duplas, e usuários ficam confusos iOS 26: veja quais iPhones não poderão ser atualizados com o novo sistema operacional Quem são os maiores influenciadores do mundo em 2025?

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Thu, 19 Jun 2025 15:49:49 -0000 -


Evento ocorre em meio a protestos contra o turismo excessivo na Europa; moradores temem impactos da logística do evento no cotidiano da cidade, mas prefeitura nega. Placa "No space for Bezos" feita por moradores de Veneza contrários ao casamento do bilionário na cidade. Reuters O casamento do bilionário Jeff Bezos com a jornalista Lauren Sánchez, marcado para o fim de junho em Veneza, na Itália, virou alvo de protestos de moradores contra o turismo em massa. Segundo os manifestantes, esse tipo de megaevento transforma o patrimônio histórico da cidade em um “playground para ricos”. As manifestações começaram em março, após o prefeito de Veneza, o milionário Luigi Brugnaro, confirmar que a cidade seria palco da celebração. Desde então, ativistas lançaram a campanha "Sem espaço para Bezos", em crítica ao uso da cidade para o evento. O slogan faz um trocadilho com o histórico do bilionário, que além de fundador da Amazon, é dono da Blue Origin, empresa de turismo espacial. A companhia organizou, em abril, a primeira viagem espacial com uma tripulação 100% feminina — da qual participaram a noiva de Bezos, Lauren Sánchez, a cantora Katy Perry, entre outras celebridades. Katy Perry no espaço: Blue Origin completa voo com 6 mulheres a bordo Com a proximidade da celebração, o movimento ganhou força nas últimas semanas e protestos com faixas foram registrados em pontos emblemáticos, como a Ponte Rialto (veja na imagem abaixo). A cerimônia, descrita como o maior casamento em Veneza desde o de George Clooney e Amal Alamuddin em 2014, será privada, com cerca de 200 convidados, entre eles celebridades como Oprah Winfrey, Mick Jagger, Katy Perry e Ivanka Trump, segundo a AP. A prefeitura não divulgou oficialmente a data do casamento, mas a imprensa italiana afirma que as comemorações vão acontecer entre 24 e 26 de junho. Há quem diga que a cerimônia em si só deve ocorrer no dia 28, segundo apuração do New York Times. O casamento acontece em meio a uma onda crescente de protestos contra o turismo em massa na Europa. Veneza, aliás, cobra, desde 2024, uma taxa de entrada de visitantes: turistas precisam pagar 5 euros para acessar a cidade, reconhecida como Patrimônio Mundial da Unesco. Os moradores de Barcelona que protestam contra excesso de turistas: 'Seu Airbnb era minha casa' O que dizem os críticos Protestos contra o casamento de Bezos na ponte Rialto, em Veneza. Reuters Uma das preocupações dos manifestantes é a logística do evento, especialmente com o esquema de segurança para convidados VIPs. Eles alertam que essas medidas podem agravar a rotina já difícil dos moradores locais, cuja população vem diminuindo devido ao aumento do custo de vida. “Veneza se tornou um paraíso turístico que elevou tanto o preço das moradias que a maioria dos venezianos comuns não consegue mais viver aqui”, afirmou uma ativista ao The Guardian. Uma fonte ouvida pelo jornal britânico classificou o casamento como mais “um evento gigantesco” que reforça a transformação de Veneza, já sobrecarregada pelo turismo excessivo, em um destino cada vez mais elitizado. Na última sexta-feira (14), representantes de grupos comunitários se reuniram próximo à Ponte Rialto e anunciaram uma série de protestos para os dias 26, 27 e 28 de junho — justamente quando os convidados devem chegar à cidade. “Vamos ocupar as ruas com os nossos corpos, bloquear os canais com boias, botes e os nossos próprios barcos”, declarou uma organizadora, sob aplausos, conforme o New York Times. Estima-se que o casamento custe entre 10 milhões de euros e 21,5 milhões de dólares. Parte desse valor inclui a retirada temporária de uma frota de táxis aquáticos de circulação, segundo o jornal americano. Por que os europeus estão revoltados com o turismo de massa? Prefeitura nega impactos Apesar das críticas, as autoridades de Veneza garantem que os serviços da cidade funcionarão normalmente durante o casamento. No comunicado divulgado em março, a prefeitura negou os boatos sobre bloqueio de hotéis de luxo e reserva da maioria dos táxis aquáticos. Segundo o governo local, apenas 30 dos 280 táxis disponíveis foram reservados para o evento. "Temos experiência em organizar eventos internacionais muito maiores”, afirmou o município à AP. O prefeito Brugnaro também minimizou as críticas e disse estar “orgulhoso” pela escolha do casal. “Não sei se terei tempo para cumprimentar Bezos, mas é uma honra que tenham escolhido Veneza. A cidade, mais uma vez, se mostra um palco global”, declarou, na Praça de São Marcos. O vereador de turismo Simone Venturini também defendeu a cerimônia. Ele disse, segundo o The Guardian, não entender como um evento privado poderia ser visto como prejudicial à cidade: “Veneza já sediou eventos mais complexos e impactantes. Deveríamos nos orgulhar de que o casamento de Bezos esteja sendo realizado nas nossas águas”. Veja mais: Turismo em massa: Louvre fecha após funcionários entrarem em greve contra superlotação Jeff Bezos leva tombo no retorno do voo da Blue Origin

G1

Thu, 19 Jun 2025 08:00:19 -0000 -


Decisão dos EUA impede os smartphones Mate XT Ultimate Design e Mate X6 de terem suporte para 5G, afirma a Huawei. Aparelhos também tem versão limitada do Android. Huawei Mate XT Ultimate Design Divulgação/Huawei O retorno da Huawei ao mercado de celulares Brasil está sendo marcada pelo preço alto e por algumas limitações. Uma delas está na conexão: os dois novo smartphones não têm suporte para internet 5G. Compatibilidade com 5G é padrão para novos celulares desde o lançamento da rede no país, em 2022. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já autorizou 277 aparelhos com suporte para essa geração de internet móvel. Mas o Mate XT Ultimate Design, de R$ 33 mil, e o Mate X6, de R$ 22 mil, não estão nessa lista e param no 4G. O g1 apurou que eles não têm 5G devido à sanção do governo dos Estados Unidos, que impede empresas americanas de fazerem negócios com a Huawei, considerada uma ameaça para a segurança dos EUA. . A conexão 5G nos dois novos celulares aconteceria por meio do chip de uma empresa americana, que não pode fornecer seus equipamentos para a Huawei. Em nota, a marca afirmou que o lançamento no Brasil seguiu um padrão semelhante ao de outros países da região e disse que vai apresentar mais informações quando tiver novidades sobre isso. A velocidade da internet 5G pode ser equivalente a 13 vezes a velocidade da internet 4G. A primeira chega a 360 megabits por segundo (Mbps), enquanto a segunda atinge apenas 27 Mbps, segundo dados coletados pela OpenSignal entre novembro de 2023 e janeiro de 2024. Huawei Mate XT Ultimate Design Divulgação/Huawei Versão alternativa do Android Outra limitação nos novos celulares da Huawei é o sistema operacional. O Mate XT Ultimate Design e o Mate X6 usam o HarmonyOS, criado pela Huawei a partir de uma versão em código aberto do Android. O sistema HarmonyOS não tem acesso nativo a aplicativos do Google, como Gmail e YouTube. Para ter acesso a esses serviços, é preciso acessar a AppGallery, loja de aplicativos da Huawei, e baixar intermediários como MicroG e GBox. As ferramentas não foram criadas pela Huawei, mas a fabricante diz que fez validações de privacidade e segurança antes as colocarem à disposição na AppGallery. Huawei Mate X6 Divulgação/Huawei Quem são os novos fabricantes chineses que vendem celulares no Brasil?

G1

Thu, 19 Jun 2025 05:00:20 -0000 -


Organização conhecida como Gonjeshke Darande, ou "Pardal Predador", reivindicou o ataque. Essa foi a segunda operação do grupo em dois dias. EUA podem entrar na guerra Israel x Irã? Entenda os possíveis impactos para o mundo Um grupo hacker anti-Irã, com possíveis ligações com Israel, atacou uma das maiores corretoras de criptomoedas iranianas nesta quarta-feira (18), destruindo cerca de US$ 90 milhões em ativos digitais, segundo a Reuters. De acordo com a agência, a ação foi reivindicada pelo grupo Gonjeshke Darande — também conhecido como “Predatory Sparrow” (Pardal Predador, em português). Ela ocorreu um dia após a mesma organização ter assumido a responsabilidade por um ataque contra o banco estatal iraniano Bank Sepah. ✅Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp AO VIVO: Acompanhe as últimas atualizações do conflito Os dois episódios acontecem em meio à escalada do confronto direto entre Irã e Israel, que vivem o momento mais tenso em décadas. ⚫A guerra entre Irã e Israel, com dezenas de ataques aéreos, entrou em seu sexto dia nesta quarta. Desde sexta-feira (13), bombardeios cruzados deixaram mais de 240 mortos e milhares de feridos nos dois países, segundo balanços oficiais divulgados pelos países. Instituições independentes indicam que o número de mortos pode ser maior. Irã acusa WhatsApp de espionagem para Israel; empresa nega Histórico de ataques contra o Irã O alvo desta vez foi a Nobitex, uma das principais plataformas de negociação de criptomoedas no Irã. A empresa disse que retirou a plataforma do ar para investigar um “acesso não autorizado” aos sistemas, segundo a Reuters. Em mensagem publicada em redes sociais, os hackers acusaram a empresa de ajudar o governo iraniano a burlar sanções internacionais e a financiar operações ilícitas em outros países. De acordo com a Reuters, o grupo tem histórico de ataques sofisticados contra alvos iranianos. Em 2021, uma ação atribuída ao Gonjeshke Darande causou paralisações em postos de gasolina no país. Em 2022, outra ofensiva cibernética contra uma usina siderúrgica provocou um incêndio de grandes proporções. Embora o governo israelense nunca tenha reconhecido envolvimento com o grupo, veículos de imprensa do país, como o Times of Israel, frequentemente classificam o Gonjeshke Darande como vinculado a Israel. Hackers deixam Coreia do Norte bilionária com criptomoedas O que querem Israel e Irã Prejuízo de R$ 90 milhões A ofensiva desta quarta começou ainda na madrugada, quando os hackers transferiram os ativos digitais da Nobitex para carteiras controladas por eles, segundo a empresa de análise blockchain TRM Labs. As carteiras teriam mensagens contra a Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC, na sigla em inglês). A TRM calcula que o prejuízo total seja de cerca de US$ 90 milhões, em diferentes tipos de criptomoedas. O chefe de inteligência de segurança nacional da empresa Chainalysis, Andrew Fierman, confirmou o valor à Reuters. Ele também disse que a motivação parece ser política, já que os hackers não ficaram com o dinheiro. Os analistas explicam que os próprios hackers criaram as carteiras de modo que os valores não possam ser acessados. Isso indicaria, segundo a empresa Elliptic, que o objetivo principal era enviar um recado político à corretora iraniana — ou seja, os fundos foram “efetivamente queimados”. Ainda segundo a Elliptic, há indícios de que a Nobitex teria enviado e recebido criptomoedas de carteiras digitais ligadas a grupos considerados hostis a Israel, como a Jihad Islâmica Palestina, o Hamas e os rebeldes houthis do Iêmen. A atuação da Nobitex já havia chamado atenção de autoridades dos EUA. Em maio de 2024, os senadores Elizabeth Warren e Angus King enviaram uma carta à administração Biden alertando para o papel da corretora iraniana na evasão de sanções — citando uma investigação da própria Reuters publicada em 2022. Tarifaço de Trump e ataque hacker: por que as criptomoedas estão derretendo

G1

Wed, 18 Jun 2025 19:12:35 -0000 -


Inteligência Artificial, batalhas de robôs, alimentos 3D e desafios com drones são destaques. Organização espera receber 150 mil visitantes durante os cinco dias de evento. Movimentação do primeiro dia de Campus Party em Brasília Começa nesta quarta-feira (18) no estádio Mané Garrincha, em Brasília, a 17ª edição da Campus Party Brasil, um dos maiores festivais de tecnologia, empreendedorismo, ciência e inovação do mundo. Essa é a primeira edição nacional realizada na capital federal – que já recebeu edições locais do evento. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Com programação até o próximo domingo (22), a Campus Party promete uma experiência imersiva com debates, competições e inovações que atraem entusiastas, estudantes e especialistas de todo o país. A expectativa é de receber 150 mil visitantes durante os cinco dias de evento. Começa hoje a 17ª edição da Campus Party Brasil Divulgação/Campus Party Brasil A programação está dividida entre a Arena (área paga, com conteúdo exclusivo) e a Arena Open (aberta e gratuita ao público). Ao todo, estão previstos mais de 500 palestrantes, atividades práticas, campeonatos de tecnologia, oficinas, experiências interativas e o tradicional camping 24h. A cerimônia de abertura oficial do evento ocorre às 19h desta quinta. Logo após, às 20h30, Iberê Thenório, um dos criadores do canal do YouTube "Manual do Mundo" faz uma palestra destacando o uso da Inteligência Artificial (IA) no cotidiano. Campus Party Brasil: evento de tecnologia será de 18 a 22 de junho Área Open (gratuita) A Área Open funcionará de 19 a 22 de junho e é voltada ao público geral, com atividades interativas e oficinas práticas. Entre os destaques, estão: Batalhas de Robôs: promovidas pela Robocore, com disputas entre robôs de até 27 kg. Printer Chef: campeonato nacional de gastronomia com alimentos moldados em impressoras 3D. Arena de Drones: desafios interativos para entusiastas de tecnologia. Campus Play: espaço para competições de eSports. Campus Kids/Include: oficinas de robótica e inteligência artificial para jovens. Primeiro dia de Campus Party Foto: Ygor Wolf/g1 Segundo o presidente global da Campus Party, Francesco Farruggia, “a área open é o espaço perfeito para quem quer ter o primeiro contato com tecnologia de forma prática e acessível”. Arena (exclusiva para quem comprou ingresso) A Arena é uma área exclusiva para quem comprou ingresso e concentra a programação mais técnica da Campus Party. A realização do 4º Fórum Internacional do Marco Regulatório de Inteligência Artificial reunirá especialistas, gestores públicos e representantes da sociedade civil para debater os rumos da IA no Brasil e no mundo. Além disso, acontecem palestras com Caito Maia, fundador da Chilli Beans; o professor Gustavo Guanabara, com uma abordagem acessível sobre IA; e o astrônomo Sérgio Sacani, que discutirá a possibilidade de vida fora da Terra. Outros destaques são os painéis com Marcelo Tas, Maíra Donnici, Tiago Mochileiro, Gordox, Muca Muriçoca, Camila Farani, Gabriela Bilá, Bruno Playhard, Carlos Afonso, entre outros. Durante a Campus Party ocorre ainda a Olimpíada de Ciências, Tecnologia e Engenharia, voltada para estudantes do ensino médio da rede pública e privada do DF. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, Marco Antônio Costa Junior, frisa que a realização da edição nacional da Campus Party, em Brasília, consolida o Distrito Federal como um dos principais centros de ciência, tecnologia e inovação do país. “Ao sediar debates estratégicos sobre Inteligência Artificial, Brasília se posiciona na vanguarda das discussões sobre ética, regulação e transformação digital”, destaca. Atividades interativas e oficinas práticas durante a Campus Party 2025. Foto: Ygor Wolf/g1 Serviço 17ª Campus Party Brasil Data e horário Arena: das 12h do dia 18 de junho às 17h do dia 22 de junho. Data e horário Open: de 19 a 21 de junho, das 10h30 às 20h00, e domingo (22), das 10h30 às 16h. Local: Arena BRB Mané Garrincha Ingressos: http://brasil.campus-party.org/cpbr17/ingressos/ LEIA TAMBÉM: VÍDEO: Cão farejador da PRF encontra 25kg de drogas em malas de viagem CORPUS CHRISTI: Esplanada dos Ministérios tem montagem de tapetes e missa; veja programação Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

G1

Wed, 18 Jun 2025 18:45:13 -0000 -


Televisão estatal iraniana pediu na última terça-feira (17) que a população removesse o aplicativo de seus celulares. Chamas e fumaça sobem do horizonte de Teerã enquanto Israel bombardeia o Irã Reprodução/Reuters A televisão estatal iraniana pediu na última terça-feira (17) que a população removesse o WhatsApp de seus celulares, alegando a coleta de dados pessoais, incluindo a localização dos usuários, e que o aplicativo "os repassa ao inimigo sionista". A Meta, dona do app, negou nesta quarta-feira (18) que compartilhe dados pessoais de usuários iranianos com o governo de Israel. Os dois países entraram no sexto dia de conflito. "Estamos preocupados que essas notícias falsas possam ser usadas como desculpa para bloquear nossos serviços, justamente em um momento em que as pessoas mais precisam", disse um porta-voz da Meta. O que querem Israel e Irã "Todas as mensagens que você envia a seus familiares e amigos no WhatsApp são inteiramente criptografadas, o que significa que ninguém, além do remetente e do destinatário, tem acesso a essas mensagens, nem mesmo o WhatsApp", relembrou a empresa. "Não fornecemos informações a nenhum governo (...) há mais de dez anos, a Meta publica relatórios de transparência que detalham os casos específicos em que informações foram solicitadas ao WhatsApp". O Ministério das Comunicações do Irã anunciou restrições temporárias ao acesso à internet no país na sexta-feira (13), primeiro dia dos ataques cruzados. Muitos sites e aplicativos estão parcial ou totalmente inacessíveis. Funcionários iranianos e suas equipes de segurança estão proibidos de utilizar qualquer dispositivo conectado à rede, incluindo smartphones e smartwatches, além de computadores portáteis, segundo uma diretriz oficial. Onde vão aparecer os anúncios no Whatsapp? Quem são os maiores influenciadores do mundo em 2025?

G1

Wed, 18 Jun 2025 16:37:50 -0000 -


CEO Andy Jassy diz para equipe buscar capacitação na área, enquanto empresa acelera projetos e amplia investimentos em data centers e novas soluções baseadas em IA. Amazon planeja expandir uso de inteligência artificial REUTERS/Pascal Rossignol/Foto de arquivo O CEO da Amazon, Andy Jassy, enviou uma mensagem aos funcionários afirmando que a empresa empregará menos pessoas, no futuro, à medida que amplia o uso de inteligência artificial (IA) em seus serviços. “Precisaremos de menos pessoas executando algumas das tarefas que são efetuadas hoje e de mais pessoas realizando outros tipos de trabalho”, disse Jassy na mensagem, de acordo com a agência Associated Press. “É difícil saber exatamente onde isso se refletirá ao longo do tempo, mas, nos próximos anos, esperamos que isso reduza nossa força de trabalho corporativa total, à medida que obtivermos ganhos de eficiência com o uso extensivo da IA em toda a empresa”, acrescentou. CEO da Amazon, Andrew Jassy, em foto de 2022 Jordan Strauss/Invision/AP Jassy disse que a Amazon está desenvolvendo ou operando mais de mil serviços e aplicativos de IA generativa – modelo que consegue criar coisas novas, como textos, imagens, músicas, áudios e vídeos. Segundo ele, esse número representa apenas uma "pequena parte" do que a empresa pretende criar no futuro. Por esse motivo, o CEO pediu que os funcionários comecem a se familiarizar com a tecnologia. "À medida que passamos por essa transformação juntos, sejam curiosos sobre IA, eduquem-se, participem de workshops e treinamentos, usem e experimentem IA sempre que puderem”, escreveu Jassy. Vídeos feitos com IA do Google bombam nas redes sociais Investimentos em IA No começo de junho, a Amazon anunciou que vai investir US$ 10 bilhões na construção de um campus na Carolina do Norte para expandir sua infraestrutura de computação em nuvem e inteligência artificial. Desde o início de 2024, a empresa prometeu investir cerca de US$ 10 bilhões para cada projeto de data centers no Mississippi, Indiana, Ohio e Carolina do Norte, além de dois complexos na Pensilvânia, buscando ampliar sua infraestrutura para competir com outras gigantes da tecnologia. Além dos investimentos, a Amazon está testando dublagem com apoio de inteligência artificial para filmes e séries do streaming Prime. A empresa também lançou uma nova versão da assistente virtual Alexa com IA generativa. A empresa também está investindo mais US$ 4 bilhões na startup de inteligência artificial Anthropic. 'IA do job': brasileiros ganham dinheiro criando mulheres virtuais para conteúdo adulto

G1

Wed, 18 Jun 2025 16:18:27 -0000 -


Grande duração da bateria e as boas câmeras são destaque dos smartphones avaliados, mas o preço é mais alto que o dos concorrentes como Samsung e Motorola. Veja o resultado dos testes. Honor, Jovi, Oppo: g1 testou a nova geração de celulares chineses que chegou ao Brasil O Oppo Reno 13 é um smartphone que faz parte da nova “invasão” recente de celulares chineses às lojas brasileiras. O Guia de Compras testou e comparou o aparelho a outros dois novatos por aqui, o Honor Magic7 Lite e o Jovi V50. Essas marcas são famosas por seus celulares na Ásia, mas ainda são grandes desconhecidas no Brasil. O plano dessas empresas é tentar superar a Motorola ou até mesmo a Samsung nas vendas de smartphones no país. Os celulares testados fazem parte da categoria dos intermediários. São aqueles smartphones que fazem mais que os modelos baratos, com câmeras potentes e configurações um pouco mais avançadas, mas ainda não têm as câmeras e os recursos avançados dos topo de linha. Vai trocar de celular? Veja o que fazer antes de vender o smartphone antigo ✅Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp Os preços oficiais das fabricantes, na época da avaliação, estavam entre R$ 4.600 (Honor) e R$ 5.000 (Jovi e Oppo). São valores altos na comparação com os concorrentes como Motorola e Samsung, que oferecem aparelhos intermediários na faixa dos R$ 2.500. Os produtos ainda não estavam disponíveis nas principais lojas da internet no início de junho de 2025. Veja os resultados a seguir em design, desempenho, bateria, câmeras, benefícios adicionais e, ao final, a conclusão. Design Dos três celulares, Jovi V50 e Honor Magic7 Lite são os mais parecidos. Ambos contam com telas de 6,7 polegadas, com bordas levemente curvadas e acabamento em plástico colorido. Esses costumam ser o tamanho e o acabamento padrão de celulares intermediários. A Honor até cita o termo “design de titânio” em seu site, mas a a sensação é a de um aparelho feito de plástico mesmo. Oppo Reno 13, Jovi V50 e Honor Magic7 Lite vistos de frente Henrique Martin/g1 O Oppo Reno 13 lembra mais o estilo do iPhone 16, com formas mais quadradas, sem partes arredondadas e com vidro fosco na traseira – nada de plástico como no Honor e Jovi. É um acabamento mais refinado, comparável a aparelhos mais caros como iPhone 16 e Galaxy S25. O display de 6,5 polegadas é plano, sem bordas nos cantos. Ao lado dos concorrentes, é o que tem o visual mais moderno. Os três celulares também oferecem proteção reforçada contra quedas, poeira e água. O Magic7 Lite é feito com proteção padrão IP65 (entenda quais são as siglas de proteção) e a fabricante diz que ele aguenta quedas de até 2 metros. O Reno 13 conta com resistência padrão IP69, o que significa que ele resiste a água, poeira e pressão. Segundo a Oppo, ele aguenta mergulhos até em água quente (até 80ºC) e pode ser imerso em até 2 metros por 30 minutos – dá até para tirar fotos embaixo d'água. Honor Magic7 Lite, Jovi V50 e Oppo Reno 13: os dois primeiros têm as telas curvadas, o último é plano Henrique Martin/g1 O V50 também tem proteção IP69 para resistência contra poeira e água. A Jovi diz que o smartphone vem com uma “estrutura de amortecimento avançado” e com um vidro mais resistente contra quedas. O celular da Honor está disponível em roxo e preto, o da Jovi, em vermelho (que está mais para um rosa claro) e preto, e o da Oppo, em branco e azul fosco. Oppo Reno 13 azul, Jovi V50 vermelho e Honor Magic7 Lite preto vistos por trás Henrique Martin/g1 Os três aparelhos rodam o sistema operacional Android 15, a versão mais recente disponível para a maioria dos fabricantes de celulares. Os três celulares também permitem instalar o Gemini, chat de conversação de inteligência artificial do Google. Desempenho As configurações dos 3 aparelhos avaliados são mais generosas que os celulares intermediários testados em 2024. Todos têm 12 GB de memória RAM (veja o que é) e muito espaço para armazenamento (512 GB nos três). Em 2024, o padrão eram 128 GB de armazenamento e 8 GB de RAM. Os da Honor e da Jovi, porém, esbarram em um problema. Nem tudo lá dentro é muito novo. O Honor Magic7 Lite utiliza um processador (Qualcomm Snapdragon 6 Gen 1) lançado em 2022. O Jovi V50, um de 2023 (Snapdragon 7 Gen 3). O celular Oppo usa um chip mais recente, o MediaTek Dimensity 8350, de 2024. Nos testes de performance (veja ao final como são feitos), o Oppo Reno 13 e o Jovi V50 praticamente empataram nas avaliações de desempenho, com uma diferença mínima do Honor Magic7 Lite. Já nos testes de vídeo, o celular da Oppo ficou à frente dos dois concorrentes – Jovi e Honor, respectivamente. De qualquer forma, os modelos da Honor, Jovi e Oppo são mais velozes que os intermediários testados no ano passado nos testes de performance e vídeo. Bateria Os três celulares mostraram nos testes que suas baterias duram bastante. Todos utilizam uma nova tecnologia de materiais, chamada de silício-carbono, que substitui a de íons de lítio, mais comuns e usadas por fabricantes como Apple e Samsung. Essa tecnologia de silício-carbono permite a criação de baterias mais finas e de maior capacidade, que carregam mais rápido e que duram mais.  A do Jovi foi a líder de duração, chegou a 18h17 até atingir 20% da carga. O da Oppo, nas mesmas condições, bateu 14h07, sendo seguido de perto do Honor, com 13h47. O número indica que dá para usar o aparelho o dia todo e recarregar quando voltar para casa. Mas não significa que, ficando mais de 13 horas longe do carregador, o dispositivo vai descarregar por completo. Só dá uma ideia geral de quanto tempo a bateria pode durar. Também comparados aos celulares intermediários de 2024, Honor, Jovi e Oppo têm maior duração de bateria. Curiosamente, o da Honor é o de maior capacidade de carga (6.600 mAh), contra 6.000 mAh no Jovi e 5.600 mAh no Oppo. Para comparação, a capacidade de bateria do iPhone 16e é de 4.005 mAh e sua bateria durou cerca de 15h. Os resultados também dependem da otimização do sistema operacional pelo fabricante. Os três modelos chineses permitem carregamento rápido de bateria – 90W no Jovi, 80W no Oppo e até 66W no Honor – e vieram com adaptador de tomada e cabo na caixa. Câmeras Celulares da categoria dos intermediários costumam ter pelo menos duas lentes na traseira. Fotografar com os smartphones chineses foi uma boa surpresa. O Honor Magic7 Lite conta com uma lente principal de 108 megapixels – a maior resolução dos três celulares – e uma grande angular de 5 MP. A frontal tem 16 MP. A câmera permite ampliar em até 3x a imagem fotografada no zoom óptico (que é um recorte da imagem maior de 108 megapixels) e até 10x no zoom digital. O Jovi V50 tem duas de 50 megapixels, principal e grande angular, e mais uma de 50 MP para tirar selfies. O zoom óptico é de 2x, e o digital, de até 20x. A fabricante tem parceria com a marca de produtos ópticos Zeiss, incluindo lentes e recursos da câmera. O Oppo Reno 13F veio com 50 MP na principal, uma de 8 MP para grande angular e uma de 2 MP que é usada para ajudar nas fotos em modo retrato, com o fundo desfocado. Também permite aproximar até 2x no zoom óptico e 20x no digital. Os três aparelhos do teste têm sistemas de estabilização óptica de imagem na lente principal. Isso ajuda a tirar fotos menos tremidas em cenas de movimento rápido ou com pouca luz. Os resultados foram muito bons. As imagens feitas durante o dia, prejudicadas pelo tempo ruim, ficaram muito parecidas. Mas os detalhes de uma flor apareceram com maior saturação e cores vívias nas fotos feitas com o Jovi e o Honor, mas mais detalhadas e suavizadas no Oppo. Nas fotos noturnas, em ambiente fechado e pouco iluminado, as diferenças não foram muitas. Mas, ao olhar para o céu, o da Jovi deu a sensação de mostrar uma paisagem muito mais nítida que a dos concorrentes. Nem parece o mesmo momento da foto. m Nas imagens feitas em modo retrato no mesmo local e posição do fotógrafo, todos também foram bem, mas o Jovi também se destacou. Nas imagens feitas em modo retrato no mesmo local e posição do fotógf , todos também foram bem, mas o Jovi também se destacou. E, nas selfies, as do Oppo e do Honor exageraram um pouco nos filtros de embelezamento automáticos. c é ucfaz parte da nova Um detalhe curioso dos três celulares chineses é a capacidade de deixar o flash ligado o tempo todo para tirar fotos e gravar vídeos, como se fosse uma lanterna. Magic7 Lite e Reno 13 mostram apenas uma luz branca, forte e constante, sem ajustes. O V50 chama essa função de “aura" e permite controlar a intensidade do brilho e a temperatura de cor, indo de um alaranjado ao branco. Flash "Aura" ativado no Jovi V50 Henrique Martin/g1 Extras O esforço dos fabricantes chineses para tentar conquistar o comprador é um diferencial em comparação às marcas já estabelecidas no Brasil. Para o Jovi V50 e o Oppo Reno 13, as empresas estão dando garantia de dois anos para os aparelhos. A Honor dá apenas 1 ano no Magic7 Lite. A Jovi foi até um pouco além da garantia: oferece ainda 1 ano de proteção para tela quebrada, 3 anos de trocas de capa e película da tela gratuitas, 4 anos de garantia da bateria e uma “revisão” do aparelho todo ano, como a dos carros. Honor e Oppo não oferecem vantagens similares. Conclusão Honor Magic7 Lite, Jovi V50 e Oppo Reno 13 são bons celulares intermediários, com melhores desempenho e duração de bateria na comparação com os testes feitos pelo Guia de Compras no ano passado com celulares de marcas mais antigas no Brasil. O Jovi tira fotos um pouco melhores que as dos concorrentes. A duração da bateria é excelente nos três smartphones. Quem procura um design mais novo vai encontrar no Oppo Reno 13 uma opção diferente. O desempenho dos três é bastante similar ao que os testes do Guia de Compras encontraram tambémem 2022 e 2023. O uso dos chips mais antigos no Honor e no Jovi não é um impeditivo de compra, mas mostra que podem não estar tão preparados para futuras atualizações de software. O preço de todos acaba sendo o grande alerta na hora da compra. Por R$ 5.000 no da Oppo e da Jovi e R$ 4.600 no Honor, fica difícil para o consumidor olhar para um produto similar da Samsung ou da Motorola na vitrine da loja por R$ 2.500 ou menos e não levar o concorrente já conhecido. Ou até mesmo um iPhone 16e, que é o celular mais barato da Apple, e que saía por R$ 4.000 em junho. Talvez a fabricação desses celulares no Brasil, prometida pela Jovi e pela Oppo, ajude a reduzir os preços a médio prazo. Como foram feitos os testes Os celulares foram emprestados pelas fabricantes e serão devolvidos. Para os testes de desempenho, foram utilizados três aplicativos: PC Mark e 3D Mark, da UL Laboratories, e o GeekBench 6, da Primate Labs. Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edição de textos, duração de bateria e navegação na web, entre outros. Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e MacOS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padrão para essa comparação. Para os testes de bateria, as telas dos smartphones foram calibradas para 70% de brilho, para poder rodar o PC Mark. Isso nem sempre é possível, já que nem todos os aparelhos permitem esse ajuste fino. Os testes foram feitos com as telas com taxa de atualização padrão (60 Hz). A bateria foi carregada a 100% e o teste rodou por horas até chegar ao final da carga. Ao atingir 20% ou menos de carga, o teste é interrompido e mostra o quanto aquele smartphone pode ter de duração de bateria, em horas/minutos. Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. 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G1

Wed, 18 Jun 2025 08:00:44 -0000 -


Mate XT Ultimate Design é um celular dobrável com tela tripla que chega a 10,2 polegadas. Marca chinesa tinha o país em 2019 após interromper negócios com empresas como o Google, dono do Android, por conta de sanção dos Estados Unidos. Huawei Mate XT Ultimate Design Henrique Martin/g1 A chinesa Huawei revelou nesta terça-feira (17) os preços dos celulares lançados em seu retorno a este mercado no Brasil, além de novos relógios inteligentes e um roteador de internet. Os novos celulares da empresa no país têm telas dobráveis e custam até R$ 33 mil. Confira todos os preços abaixo. Mate XT Ultimate Design: R$ 32.999 Mate X6: R$ 22.999 Huawei Watch: a partir de R$ 4.499 Huawei Watch Fit 4 Pro: R$ 2.499 Huawei Watch Fit 4: R$ 1.499 Roteador Huawei WiFi Mesh X1 Pro: R$ 1.499 O Mate XT Ultimate Design, modelo com tela tripla, e o Mate X6, com tela dupla, se tornaram os mais caros do país, superando o Magic V3, da Honor, vendido no site da fabricante por R$ 19.999. Ainda como comparação, o iPhone 16 Pro Max, conhecido pelo preço alto, é vendido por até R$ 15.499 no site da Apple. Segundo a Huawei, o Mate XT Ultimate Design tem esse preço porque é um celular dobrável com três telas fabricado na China, o que leva a uma carga maior de impostos. A empresa já tinha anunciado os dois smartphones na última quinta-feira (12), mas ainda não tinha revelado os preços. Ela não lançava novos modelos no Brasil desde 2019, como consequência da sanção imposta pelos Estados Unidos (saiba mais abaixo). Para contornar a proibição, a marca adotou uma versão em código aberto do Android, disponível para todos. O celular não pode sair de fábrica com aplicativos do Google como a Play Store e, por isso, usuários precisam usar um aplicativo de terceiros para baixar esses serviços. Honor, Jovi, Oppo: g1 testou nova geração de celulares chineses que chegou ao Brasil Quem são os novos fabricantes chineses que vendem celulares no Brasil? Mate XT Ultimate Design O celular de mais destaque na volta da Huawei é o primeiro do mundo com tela que se dobra em três partes, segundo a fabricante. Quando está com apenas uma tela em uso, o Mate XT Ultimate Design tem visor de 6,4 polegadas. Na tela dupla, chega a 7,9 polegadas e, na tela tripla, a 10,2 polegadas. Ainda de acordo com a Huawei, o modelo é o mais fino do mundo entre os dobráveis quando está totalmente aberto. Ele tem 3,6 milímetros de espessura. Com a tela tripla, é possível usar a câmera traseira de 50 megapixels para fazer selfies enquanto vê o enquadramento no visor. O celular conta ainda com mais três sensores: teleobjetiva (12 MP), ultra-angular (12 MP) e frontal (8 MP). O Mate XT Ultimate Design tem bateria de 5.600 mAh feita de ânodo de silício, e não de íon de lítio, como é o mais comum em smartphones. Jovi, outra gigante chinesa de celulares, também lançou dois modelos no Brasil; veja preços Huawei Mate XT Ultimate Design Divulgação/Huawei Huawei Mate XT Ultimate Design Divulgação/Huawei Huawei Mate XT Ultimate Design Divulgação/Huawei Huawei Mate X6 O smartphone tem uma tela externa, de 6,45 polegadas, e uma tela interna, com 7,93 polegadas. Ao ficar totalmente aberto, ele tem 4,6 milímetros de espessura. A câmera tripla tem sensor principal de 50 megapixels, ultra angular de 40 megapixels e teleobjetiva de 38 megapixels. A câmera de selfie é de 8 megapixels. A bateria do Huawei Mate X6 é de 5.110 mAh. Huawei Mate X6 Divulgação/Huawei Huawei Mate X6 com a tela interna aberta Divulgação/Huawei Retorno após sanção dos EUA A Huawei deixou de vender celulares no Brasil em 2019, após sanção imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ainda estava em seu primeiro mandato. À época, o governo americano alegou que a proibição era necessária por conta do risco que a Huawei representava para os EUA em uma suposta espionagem virtual para favorecer o governo chinês. No mesmo ano, o Google suspendeu seus principais acordos com a Huawei. A medida fez a chinesa perder a licença para atualizações do Android e o acesso a serviços como Google Play Store e Gmail. LEIA TAMBÉM: Veja 7 novidades de IA apresentados no Google I/O 2025 VEO 3: IA do Google que cria vídeos ultrarrealistas viraliza nas redes iOS 26 e mais: as novidades anunciadas pela Apple Diferenças entre o iPhone 16e e o iPhone 16

G1

Tue, 17 Jun 2025 23:41:11 -0000 -


Presidente dos EUA já havia adiado por duas vezes, por 75 dias cada, a entrada em vigor de uma lei aprovada em 2024 pelo Congresso, que obriga a empresa controladora da rede social, a ByteDance, a ceder o controle da operação. O novo prazo vai até meados de setembro. Donald Trump e TikTok Jornal Nacional e AP. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai prorrogar por mais 90 dias o prazo para que o TikTok encontre um comprador não chinês, a fim de evitar que o aplicativo seja banido nos Estados Unidos por falta de autorização do governo chinês. O republicano já havia adiado por duas vezes, por 75 dias cada, a entrada em vigor de uma lei aprovada em 2024 pelo Congresso, que obriga a empresa controladora da rede social, a ByteDance, a ceder o controle da operação nos EUA. O novo prazo vai até meados de setembro. O objetivo é impedir que as autoridades chinesas tenham acesso aos dados pessoais dos usuários do TikTok nos Estados Unidos ou possam influenciar a opinião pública americana por meio do algoritmo da plataforma. Nunca foram apresentadas provas concretas que justificassem esses temores. A venda precisa do aval da ByteDance e das autoridades chinesas, que até agora não deram sinal verde. "O presidente Trump assinará uma nova ordem executiva esta semana para manter o TikTok em funcionamento. Como ele disse repetidamente (...) ele não quer que o TikTok desapareça", declarou a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, em comunicado. "Essa extensão durará 90 dias, durante os quais o governo trabalhará para garantir que o acordo seja concluído, de modo que o povo americano possa continuar usando o TikTok com a segurança de que seus dados estão protegidos", acrescentou. Segundo vários meios de comunicação americanos, havia sido encontrado um modelo de acordo no início de abril que previa a separação do TikTok US do grupo ByteDance, com uma reestruturação do capital. As participações de investidores não chineses passariam de 60% para 80%, e a ByteDance manteria os 20% que atualmente possui. O grupo de tecnologia Oracle, que já hospeda os dados do TikTok US em seus servidores nos Estados Unidos, ficaria no comando, acompanhado pela gestora de ativos Blackstone ou pelo empresário Michael Dell. No entanto, o anúncio de tarifas impostas por Donald Trump a parceiros comerciais — especialmente à China (que começaram em 54%, depois subiram para 145%, sendo posteriormente reduzidas) — bloqueou a transação do lado chinês. "Provavelmente vamos precisar da aprovação da China" até meados de setembro, novo prazo final, reconheceu Trump nesta terça-feira (17). "Acho que o presidente Xi [Jinping] acabará dando sua autorização", acrescentou. Trump, cuja campanha eleitoral de 2024 dependeu fortemente das redes sociais, já declarou anteriormente que gosta do aplicativo de vídeos. TikTok fora dos EUA? O futuro do TikTok nos Estados Unidos é incerto desde que uma lei sancionada pelo Congresso em 2024 determinou que a chinesa ByteDance, proprietária do aplicativo, encontrasse um comprador para que ele continuasse funcionando no país. O prazo inicial era 19 de janeiro, um dia antes de Donald Trump assumir a presidência. O TikTok chegou a suspender suas atividades nos Estados Unidos, mas voltou ao ar quando Trump decidiu adiar a aplicação da lei. As negociações lideradas pela Casa Branca envolvem uma eventual redução da propriedade chinesa sobre o TikTok para menos de 20%, conforme exigido pela lei, de acordo com a Reuters.  Trump: o TikTok tem lugar especial no meu coração Por que os EUA querem banir o TikTok? O governo dos EUA alega que o TikTok coleta dados confidenciais de americanos e que isso representa um risco à segurança nacional. A ByteDance sempre negou essa acusação. O argumento, no entanto, motivou a elaboração da legislação que baniria o aplicativo no país caso ele não fosse vendido. Os EUA temem que a China use as informações de mais de 170 milhões de usuários americanos da plataforma para atividades de espionagem. A ByteDance, dona do TikTok, por sua vez, sempre negou a acusação.

G1

Tue, 17 Jun 2025 23:32:28 -0000 -


Função 'double date' já passou por testes no Brasil e gerou mais interação entre os perfis, diz a plataforma. Proposta, no entanto, deixou muita gente confusa. Casal Unsplash O Tinder lançou oficialmente um novo recurso chamado double date, que permite ao usuário formar uma dupla com um amigo e dar match com outras duplas. A ferramenta já estava em teste no Brasil em versão beta e gerou algumas dúvidas entre os usuários (veja mais abaixo). Segundo o Tinder, o objetivo do recurso é “transformar a experiência do ‘swipe’ [o deslizar para o lado] em uma aventura compartilhada e divertida, para curtir ao lado de um amigo”. Veja como funciona: Clique no ícone do ‘double date’, no canto superior da tela principal, e escolha um amigo para formar uma dupla com você. Você pode escolher até três amigos. Se uma pessoa de cada dupla der like, o match é formado. Um grupo é criado para que os quatro participantes possam conversar juntos. Também é possível abrir conversas privadas com alguém da outra dupla, e até mesmo dar um like em seu perfil individual – podendo, eventualmente, formar um match com ela. Instagram ou Tinder? App tem sido usado para marcar encontros Ainda segundo o Tinder, durante os testes, o double date foi usado principalmente por pessoas com até 29 anos. A plataforma afirma que houve 25% mais mensagens nas conversas em grupo entre as duplas, em comparação com os chats individuais do modelo tradicional de match. O Tinder também afirmou que as taxas de match foram “significativamente maiores” entre os usuários que testaram a nova função, mas não divulgou números específicos. Double date confunde usuários Mesmo com as explicações do Tinder, alguns usuários ficaram confusos e não entenderam bem como funciona o double date. “Como é isso de double date que o Tinder inventou? São só amigos? A segunda pessoa é a vela do date? Ou são duas pessoas querendo um date com você? Elas se pegam entre elas também? São tantas perguntas...”, questionou um usuário. “O Tinder com esse double date quer o quê? Um trisal, poligamia?”, disse outra. “É pra fechar quatro, é par ou ménage?”, perguntou um perfil. “Double date no Tinder é praticamente uma venda casada. Você leva um e tem que aceitar o outro”, brincou um usuário. Veja mais: 'Já rolou até sexo': como o Instagram tem sido cada vez mais usado como Tinder Veja a repercussão do double date nas redes: Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text

G1

Tue, 17 Jun 2025 21:27:54 -0000 -


Empresa foi responsabilizada por falhas de segurança em dois episódios. Meta negou responsabilidade, afirmou discordar de decisão e que vai avaliar medidas a serem tomadas. Meta, dona do Instagram e do Facebook, foi condenada pela Justiça de Minas Gerais. Reprodução/TV Globo e A Justiça de Minas Gerais confirmou, em decisão de segunda instância, a condenação da Meta no Brasil, empresa dona do Facebook, ao pagamento de R$ 40 milhões por danos morais coletivos após falhas de segurança na rede social em 2018 que levaram a vazamentos de dados de usuários. Cabe recurso da decisão. A sentença, publicada em 13 de junho deste ano, também ordenou o pagamento de R$ 5 mil de indenização a cada usuário afetado. Os R$ 40 milhões são destinados ao Fundo Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (FEPDC/MG). A decisão analisou duas ações civis públicas movidas pelo Instituto Defesa Coletiva, uma entidade com sede em Belo Horizonte que atua em defesa dos direitos dos consumidores e outros direitos fundamentais. O TJMG considerou que houve falha da Meta em episódios distintos, sendo dois em 2018 e outro em 2019. O último caso acabou excluído da condenação. Entenda cada caso mais abaixo. Em nota, a Meta informou que "discorda da decisão e está avaliando suas opções legais". Falhas de segurança O primeiro caso, registrado em setembro de 2018, ficou conhecido como "Pyramid". Na época, invasores conseguiram se aproveitar de falhas em funcionalidades da rede social para realizar o roubo de tokens de acesso, o que possibilitou o login não autorizado em contas de usuários. O segundo, em dezembro do mesmo ano, ficou conhecido como "Fotos API". Na ocasião, um erro na programação da interface de aplicativos permitiu que apps de terceiros acessassem fotos privadas dos usuários, incluindo imagens não publicadas, como aquelas salvas nos Stories. O acesso indevido ocorria quando o usuário concedia permissão via Facebook Login. Ambos os casos foram considerados pela Justiça como falhas internas da plataforma — ou seja, que poderiam ter sido evitadas com medidas de segurança adequadas. Responsabilização Durante o processo, a empresa negou responsabilidade pelas falhas, afirmando que os episódios foram causados por ações de terceiros, que medidas foram adotadas para conter os danos, notificar os usuários afetados e aprimorar a segurança das plataformas e que o Facebook Brasil não seria a responsável pelos serviços, operados pelas empresas estrangeiras. O TJMG, no entanto, rejeitou esses argumentos. Afirmou que, por representar os serviços no Brasil, o Facebook Brasil responde pela relação com os consumidores brasileiros e deve cumprir as obrigações legais previstas. Terceiro episódio excluído de condenação Um terceiro episódio, envolvendo um ataque ao aplicativo WhatsApp, em 2019, foi excluído da condenação, pois afetou apenas um usuário brasileiro e foi causado por ação externa, sem responsabilidade direta da empresa, segundo a decisão judicial. Os R$ 40 milhões das indenizações por danos morais coletivos serão destinados ao Fundo Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (FEPDC/MG), conforme previsto por lei. Apesar da condenação, os pagamentos estão suspensos desde setembro de 2023 por decisão judicial e só deverão ser quitados após o trânsito em julgado — ou seja, após o esgotamento de todos os recursos possíveis. Meta, dona do Facebook e Instagram, é multada em US$ 1,3 bilhão por compartilhar dados de usuários europeus com os EUA Vídeos mais assistidos do g1 Minas:

G1

Tue, 17 Jun 2025 21:13:53 -0000 -


Ministro do STF ordenou a realização de perícia sobre a chamada 'minuta do golpe' encontrada na casa do ex-ministro da Justiça. Objetivo é verificar se documento é o mesmo que foi discutido por Bolsonaro e comandantes das Forças Armadas. Anderson Torres durante segundo dia de interrogatórios no núcleo crucial da trama golpista na Primeira Turma do STF Evaristo Sá/AFP O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a um pedido da defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres e determinou à empresa Google que informe os dados de quem inseriu uma minuta de teor golpista em domínio público. Os advogados de Torres solicitaram ao STF que seja realizada uma perícia no documento. O objetivo é verificar se essa minuta, que foi a encontrada na casa de Anderson Torres, é a mesma que foi discutida em reuniões do ex-presidente Jair Bolsonaro, do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e de comandantes das Forças Armadas. O ministro Alexandre de Moraes considerou pertinentes os pedidos da defesa de Anderson Torres. "Constata-se que as diligências complementares decorrem de instrução processual, considerando que as minutas de Golpe de Estado descritas na acusação foram objeto de indagação de testemunhas e dos réus, o que demonstram a pertinência do requerimento", afirmou Moraes. 'Minuta do Google', afirmou Torres 'Não é a "minuta do golpe". Eu brinco que é a "minuta do Google"', diz Anderson Torres O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal é réu por tentativa de golpe. Ele, Bolsonaro e outros seis foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República. Eles são acusados de integrar o chamado "núcleo crucial" da trama golpista. Em interrogatório no STF na semana passada, Anderson Torres disse que a minuta encontrada na sua casa era um documento com erros de português, do qual nem se lembrava. Ele declarou que a minuta não era do "golpe", mas sim do "Google", uma vez que foi publicada na internet e estava disponível ao público (veja no vídeo acima). Torres disse também que recebia muitos documentos no Ministério da Justiça e que acabou levando essa minuta em um pasta para casa, mas que nunca tratou do documento com ninguém. Segundo Torres, a apreensão desse documento durante uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal em sua casa foi uma "surpresa" para ele.

G1

Tue, 17 Jun 2025 16:16:29 -0000 -


Blecaute, que durou várias horas, afetou trens, elevadores e causou congestionamentos nas principais cidades da região. Problema teria ocorrido por erro da operadora de rede elétrica da Espanha. Espanha e Portugal sofrem apagão sem precedentes e declararam estado de emergência Um erro de cálculo da Red Eléctrica de España (REE), operadora da rede elétrica na Espanha, provocou o grande apagão que atingiu o país e Portugal em abril. A conclusão é de uma investigação do governo espanhol. O apagão durou várias horas, provocou grandes congestionamentos nas cidades e deixou milhares de pessoas presas em trens e elevadores por toda a Península Ibérica. Segundo a ministra da Energia da Espanha, Sara Aagesen, a REE não tinha usinas térmicas suficientes em operação durante o pico de consumo em 28 de abril. Isso fez com que o aumento repentino na tensão provocasse uma reação em cadeia, levando ao apagão. "O sistema não tinha capacidade suficiente de controle dinâmico de tensão", disse Aagesen em entrevista a jornalistas em Madri. A ministra também informou que a investigação não encontrou sinais de ataque cibernético. RELEMBRE O CASO: Os números que mostram magnitude dramática do apagão Como estar em 'ilha energética' influenciou blecaute Pessoas atravessam a rua durante apagão em Madri, em 28 de abril de 2025 REUTERS/Ana Beltran Cálculo equivocado A ministra explicou que a REE informou ao governo ter feito os cálculos e concluído que não seria necessário ligar mais usinas térmicas naquele momento. A decisão de acionar as usinas ficou restrita às primeiras horas do dia, e não ao horário de maior demanda. O relatório detalhado da investigação, previsto para divulgação ainda nesta terça-feira (17), apontou que algumas usinas, que têm obrigação legal de controlar a tensão da rede, não cumpriram essa função antes do apagão. "As usinas elétricas deveriam ter controlado a tensão e, além disso, muitas delas foram remuneradas economicamente para fazê-lo", disse a ministra. "Elas não absorveram toda a a energia reativa que era esperada, em um contexto de alta tensão", acrescentou. A frequência ou a tensão das redes elétricas da Europa é mantida em 50 Hertz (Hz) para garantir a estabilidade. Até mesmo pequenos desvios podem causar danos a equipamentos e à infraestrutura. Para manter a frequência estável, as usinas de geração de energia precisam ajustar a produção conforme a demanda. A operadora da rede monitora a frequência em tempo real e avisa as usinas quando é necessário fazer ajustes. Uma queda na frequência indica que a demanda superou a oferta, enquanto um aumento mostra que há mais oferta do que consumo. Plataforma de controle de voos mostra aviões 'desaparecendo' após apagão em Portugal

G1

Tue, 17 Jun 2025 15:43:28 -0000 -


Grande duração da bateria e as boas câmeras são destaque dos smartphones, mas o preço é mais alto que o dos concorrentes como Samsung e Motorola. Veja o resultado dos testes. Honor, Jovi, Oppo: g1 testou a nova geração de celulares chineses que chegou ao Brasil O Jovi V50 faz parte da nova “invasão” recente de celulares chineses às lojas brasileiras. O Guia de Compras testou e comparou o aparelho a outros dois novatos por aqui, o Honor Magic7 Lite e o Oppo Reno 13. Essas marcas são famosas por seus celulares na Ásia, mas ainda são grandes desconhecidas no Brasil. O plano dessas empresas é tentar superar a Motorola ou até mesmo a Samsung nas vendas de smartphones no país. Os celulares testados fazem parte da categoria dos intermediários. São aqueles smartphones que fazem mais que os modelos baratos, com câmeras potentes e configurações um pouco mais avançadas, mas ainda não têm as câmeras e os recursos avançados dos topo de linha. Vai trocar de celular? Veja o que fazer antes de vender o smartphone antigo ✅Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp Os preços oficiais das fabricantes, na época da avaliação, estavam entre R$ 4.600 (Honor) e R$ 5.000 (Jovi e Oppo). São valores altos na comparação com os concorrentes como Motorola e Samsung, que oferecem aparelhos intermediários na faixa dos R$ 2.500. Os produtos ainda não estavam disponíveis nas principais lojas da internet no início de junho de 2025. Veja os resultados a seguir em design, desempenho, bateria, câmeras, benefícios adicionais e, ao final, a conclusão. Design Dos três celulares, Jovi V50 e Honor Magic7 Lite são os mais parecidos. Ambos contam com telas de 6,7 polegadas, com bordas levemente curvadas e acabamento em plástico colorido. Esses costumam ser o tamanho e o acabamento padrão de celulares intermediários. A Honor até cita o termo “design de titânio” em seu site, mas a a sensação é a de um aparelho feito de plástico mesmo. Oppo Reno 13, Jovi V50 e Honor Magic7 Lite vistos de frente Henrique Martin/g1 O Oppo Reno 13 lembra mais o estilo do iPhone 16, com formas mais quadradas, sem partes arredondadas e com vidro fosco na traseira – nada de plástico como no Honor e Jovi. É um acabamento mais refinado, comparável a aparelhos mais caros como iPhone 16 e Galaxy S25. O display de 6,5 polegadas é plano, sem bordas nos cantos. Ao lado dos concorrentes, é o que tem o visual mais moderno. Os três celulares também oferecem proteção reforçada contra quedas, poeira e água. O Magic7 Lite é feito com proteção padrão IP65 (entenda quais são as siglas de proteção) e a fabricante diz que ele aguenta quedas de até 2 metros. O Reno 13 conta com resistência padrão IP69, o que significa que ele resiste a água, poeira e pressão. Segundo a Oppo, ele aguenta mergulhos até em água quente (até 80ºC) e pode ser imerso em até 2 metros por 30 minutos – dá até para tirar fotos embaixo d'água. Honor Magic7 Lite, Jovi V50 e Oppo Reno 13: os dois primeiros têm as telas curvadas, o último é plano Henrique Martin/g1 O V50 também tem proteção IP69 para resistência contra poeira e água. A Jovi diz que o smartphone vem com uma “estrutura de amortecimento avançado” e com um vidro mais resistente contra quedas. O celular da Honor está disponível em roxo e preto, o da Jovi, em vermelho (que está mais para um rosa claro) e preto, e o da Oppo, em branco e azul fosco. Oppo Reno 13 azul, Jovi V50 vermelho e Honor Magic7 Lite preto vistos por trás Henrique Martin/g1 Os três aparelhos rodam o sistema operacional Android 15, a versão mais recente disponível para a maioria dos fabricantes de celulares. Os três celulares também permitem instalar o Gemini, chat de conversação de inteligência artificial do Google. Desempenho As configurações dos 3 aparelhos avaliados são mais generosas que os celulares intermediários testados em 2024. Todos têm 12 GB de memória RAM (veja o que é) e muito espaço para armazenamento (512 GB nos três). Em 2024, o padrão eram 128 GB de armazenamento e 8 GB de RAM. Os da Honor e da Jovi, porém, esbarram em um problema. Nem tudo lá dentro é muito novo. O Honor Magic7 Lite utiliza um processador (Qualcomm Snapdragon 6 Gen 1) lançado em 2022. O Jovi V50, um de 2023 (Snapdragon 7 Gen 3). O celular Oppo usa um chip mais recente, o MediaTek Dimensity 8350, de 2024. Nos testes de performance (veja ao final como são feitos), o Oppo Reno 13 e o Jovi V50 praticamente empataram nas avaliações de desempenho, com uma diferença mínima do Honor Magic7 Lite. Já nos testes de vídeo, o celular da Oppo ficou à frente dos dois concorrentes – Jovi e Honor, respectivamente. De qualquer forma, os modelos da Honor, Jovi e Oppo são mais velozes que os intermediários testados no ano passado nos testes de performance e vídeo. Bateria Os três celulares mostraram nos testes que suas baterias duram bastante. Todos utilizam uma nova tecnologia de materiais, chamada de silício-carbono, que substitui a de íons de lítio, mais comuns e usadas por fabricantes como Apple e Samsung. Essa tecnologia de silício-carbono permite a criação de baterias mais finas e de maior capacidade, que carregam mais rápido e que duram mais.  A do Jovi foi a líder de duração, chegou a 18h17 até atingir 20% da carga. O da Oppo, nas mesmas condições, bateu 14h07, sendo seguido de perto do Honor, com 13h47. O número indica que dá para usar o aparelho o dia todo e recarregar quando voltar para casa. Mas não significa que, ficando mais de 13 horas longe do carregador, o dispositivo vai descarregar por completo. Só dá uma ideia geral de quanto tempo a bateria pode durar. Também comparados aos celulares intermediários de 2024, Honor, Jovi e Oppo têm maior duração de bateria. Curiosamente, o da Honor é o de maior capacidade de carga (6.600 mAh), contra 6.000 mAh no Jovi e 5.600 mAh no Oppo. Para comparação, a capacidade de bateria do iPhone 16e é de 4.005 mAh e sua bateria durou cerca de 15h. Os resultados também dependem da otimização do sistema operacional pelo fabricante. Os três modelos chineses permitem carregamento rápido de bateria – 90W no Jovi, 80W no Oppo e até 66W no Honor – e vieram com adaptador de tomada e cabo na caixa. Câmeras Celulares da categoria dos intermediários costumam ter pelo menos duas lentes na traseira. Fotografar com os smartphones chineses foi uma boa surpresa. O Honor Magic7 Lite conta com uma lente principal de 108 megapixels – a maior resolução dos três celulares – e uma grande angular de 5 MP. A frontal tem 16 MP. A câmera permite ampliar em até 3x a imagem fotografada no zoom óptico (que é um recorte da imagem maior de 108 megapixels) e até 10x no zoom digital. O Jovi V50 tem duas de 50 megapixels, principal e grande angular, e mais uma de 50 MP para tirar selfies. O zoom óptico é de 2x, e o digital, de até 20x. A fabricante tem parceria com a marca de produtos ópticos Zeiss, incluindo lentes e recursos da câmera. O Oppo Reno 13F veio com 50 MP na principal, uma de 8 MP para grande angular e uma de 2 MP que é usada para ajudar nas fotos em modo retrato, com o fundo desfocado. Também permite aproximar até 2x no zoom óptico e 20x no digital. Os três aparelhos do teste têm sistemas de estabilização óptica de imagem na lente principal. Isso ajuda a tirar fotos menos tremidas em cenas de movimento rápido ou com pouca luz. Os resultados foram muito bons. As imagens feitas durante o dia, prejudicadas pelo tempo ruim, ficaram muito parecidas. Mas os detalhes de uma flor apareceram com maior saturação e cores vívias nas fotos feitas com o Jovi e o Honor, mas mais detalhadas e suavizadas no Oppo. Nas fotos noturnas, em ambiente fechado e pouco iluminado, as diferenças não foram muitas. Mas, ao olhar para o céu, o da Jovi deu a sensação de mostrar uma paisagem muito mais nítida que a dos concorrentes. Nem parece o mesmo momento da foto. r Nas imagens feitas em modo retrato no mesmo local e posição do fotógrafo, todos também foram bem, mas o Jovi também se destacou. Nas imagens feitas em modo retrato no mesmo local e posição do fotógf , todos também foram bem, mas o Jovi também se destacou. E, nas selfies, as do Oppo e do Honor exageraram um pouco nos filtros de embelezamento automáticos. às Um detalhe curioso dos três celulares chineses é a capacidade de deixar o flash ligado o tempo todo para tirar fotos e gravar vídeos, como se fosse uma lanterna. Magic7 Lite e Reno 13 mostram apenas uma luz branca, forte e constante, sem ajustes. O V50 chama essa função de “aura" e permite controlar a intensidade do brilho e a temperatura de cor, indo de um alaranjado ao branco. Flash "Aura" ativado no Jovi V50 Henrique Martin/g1 Extras O esforço dos fabricantes chineses para tentar conquistar o comprador é um diferencial em comparação às marcas já estabelecidas no Brasil. Para o Jovi V50 e o Oppo Reno 13, as empresas estão dando garantia de dois anos para os aparelhos. A Honor dá apenas 1 ano no Magic7 Lite. A Jovi foi até um pouco além da garantia: oferece ainda 1 ano de proteção para tela quebrada, 3 anos de trocas de capa e película da tela gratuitas, 4 anos de garantia da bateria e uma “revisão” do aparelho todo ano, como a dos carros. Honor e Oppo não oferecem vantagens similares. Conclusão Honor Magic7 Lite, Jovi V50 e Oppo Reno 13 são bons celulares intermediários, com melhores desempenho e duração de bateria na comparação com os testes feitos pelo Guia de Compras no ano passado com celulares de marcas mais antigas no Brasil. O Jovi tira fotos um pouco melhores que as dos concorrentes. A duração da bateria é excelente nos três smartphones. Quem procura um design mais novo vai encontrar no Oppo Reno 13 uma opção diferente. O desempenho dos três é bastante similar ao que os testes do Guia de Compras encontraram tambémem 2022 e 2023. O uso dos chips mais antigos no Honor e no Jovi não é um impeditivo de compra, mas mostra que podem não estar tão preparados para futuras atualizações de software. O preço de todos acaba sendo o grande alerta na hora da compra. Por R$ 5.000 no da Oppo e da Jovi e R$ 4.600 no Honor, fica difícil para o consumidor olhar para um produto similar da Samsung ou da Motorola na vitrine da loja por R$ 2.500 ou menos e não levar o concorrente já conhecido. Ou até mesmo um iPhone 16e, que é o celular mais barato da Apple, e que saía por R$ 4.000 em junho. Talvez a fabricação desses celulares no Brasil, prometida pela Jovi e pela Oppo, ajude a reduzir os preços a médio prazo. Como foram feitos os testes Os celulares foram emprestados pelas fabricantes e serão devolvidos. Para os testes de desempenho, foram utilizados três aplicativos: PC Mark e 3D Mark, da UL Laboratories, e o GeekBench 6, da Primate Labs. Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edição de textos, duração de bateria e navegação na web, entre outros. Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e MacOS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padrão para essa comparação. Para os testes de bateria, as telas dos smartphones foram calibradas para 70% de brilho, para poder rodar o PC Mark. Isso nem sempre é possível, já que nem todos os aparelhos permitem esse ajuste fino. Os testes foram feitos com as telas com taxa de atualização padrão (60 Hz). A bateria foi carregada a 100% e o teste rodou por horas até chegar ao final da carga. Ao atingir 20% ou menos de carga, o teste é interrompido e mostra o quanto aquele smartphone pode ter de duração de bateria, em horas/minutos. Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável. Diferenças entre o iPhone 16e e o iPhone 16

G1

Tue, 17 Jun 2025 08:01:21 -0000 -


Wisdom Kaye decidiu apostar na carreira de criador de conteúdo durante a pandemia. Com 22 milhões de seguidores e US$ 5 milhões de faturamento, ele foi eleito um dos maiores influenciadores do mundo em 2025 pela revista Forbes. Quem é Wisdom Kaye, o influenciador mais bem vestido do Tiktok Ele decidiu deixar a faculdade de engenharia elétrica para apostar em uma carreira de influencer de moda. A tentativa deu certo e, agora, foi reconhecido como um dos maiores criadores de conteúdo do mundo em 2025. O tiktoker Wisdom Kaye, de 24 anos, diz que começou a se interessar por moda em 2014, mas que só publicou seu primeiro vídeo na plataforma em 2020, no início da pandemia. Naquele ano, ele ganhou 2 milhões de seguidores e foi apelidado como o "cara mais bem vestido do TikTok" pela revista Vogue. Na segunda-feira (16), Kaye apareceu pela primeira vez no Top Creators da Forbes, em 48º lugar. Em 2023, ele já tinha sido um dos selecionados do prêmio 30 Under 30, em que a revista premia pessoas de destaque com menos de 30 anos de idade. Segundo a Forbes, o influenciador nascido na Nigéria e criado nos Estados Unidos tem cerca de 22,4 milhões de seguidores nas redes sociais e faturou US$ 5 milhões (R$ 27 milhões) entre abril de 2024 e abril de 2025. Os maiores influenciadores do mundo em 2025, segundo a Forbes Quem são os maiores influenciadores do mundo em 2025? Como youtuber descobriu localização da deputada a partir de um vídeo E a maior parte do valor não vem das visualizações no TikTok. O que mantém Kaye são as campanhas publicitárias com diferentes marcas, que aceitam pagar cerca de US$ 100 mil (R$ 550 mil) por contrato, afirma o criador. Ele entrou para uma agência de modelos em 2020, quando passou a trabalhar com marcas de luxo como Prada, Dior e Valentino, além de empresas de outros setores, como Google e American Express. "Posso fazer um vídeo agora mesmo e ele bater 20 milhões de visualizações, o que é um número muito provável para mim, considerando meu engajamento. E isso não vai pagar nem um mês do meu aluguel", afirmou Kaye sobre o TikTok. Ele afirma que tem feito mais dinheiro a cada ano e admite que as cifras são "insanas", especialmente para quem não era rico antes da carreira de tiktoker. "Nunca falo sobre dinheiro para me exibir. Eu nem sempre tive dinheiro, não cresci com ele". Kaye publica principalmente vídeos em que aparece com os mais diferentes looks e traz referências de estilo para outros homens, um segmento que, segundo ele, não é um dos mais fortes no TikTok. "Dança e comédia compõem a maior parte da plataforma e, dentro da comunidade da moda, não há muitos criadores do sexo masculino. O que diferencia minha página, é que eu mostro a infinitude da moda", afirmou à Vogue, em 2020. LEIA TAMBÉM: Como um ex-lavador de pratos criou a empresa mais valiosa do mundo Por que o WhatsApp deixa de funcionar em celulares mais antigos VEO 3: como funciona a IA do Google que cria vídeos ultrarrealistas Wisdom Kaye Reprodução/Instagram; Dimitrios Kambouris/Getty Images /AFP; Reprodução/Instagram Widsom Kaye Reprodução/Instagram Khaby Lame: quem é estrela do TikTok detida por imigração dos EUA

G1

Tue, 17 Jun 2025 06:00:27 -0000 -


Aplicativo vai começar a mostrar propaganda de empresas, além de permitir que canais cobrem para dar acesso exclusivo a alguns de seus conteúdos. Onde vão aparecer os anúncios no Whatsapp? O WhatsApp anunciou na segunda-feira (16) que começará mostrar propaganda em seu aplicativo. Além disso, administradores de canais poderão cobrar usuários por acesso a conteúdo exclusivo e pagar para terem mais destaque nas sugestões da plataforma. Os anúncios no WhatsApp vão aparecer para quem acessa postagens de contatos no Status, área que fica na aba "Atualizações" e é parecida com o Stories do Instagram. O conteúdo de empresas vai aparecer entre essas publicações de amigos e familiares. Não haverá anúncios na aba "Conversas" e, segundo o WhatsApp, suas mensagens não serão usadas para direcionar propaganda. Ainda de acordo com o WhatsApp, seu número de telefone nunca será vendido ou compartilhado com anunciantes. Apesar de não saber o que você fala no aplicativo, o WhatsApp pode identificar quais são seus interesses a partir dos canais que você segue e em como você vai interagir com anúncios. A propaganda também poderá considerar informações técnicas, como o modelo do seu celular, o tipo da sua conexão à internet e a sua localização geral (por exemplo, cidade e país, e não o endereço exato). Outra fonte de informações sobre usuários é a Central de Contas, usada para integrar perfis de plataformas da Meta (Instagram, Facebook e WhatsApp). Se você tem essa opção ativada, o aplicativo usará dados das suas outras contas para direcionar anúncios. Dos 3 bilhões de usuários em todo o mundo, 1,5 bilhão acessam a aba "Atualizações" diariamente, segundo o WhatsApp. A plataforma diz que os anúncios devem ajudar empresas e canais a chegaram num público maior. LEIA TAMBÉM: Como um ex-lavador de pratos criou a empresa mais valiosa do mundo Por que o WhatsApp deixa de funcionar em celulares mais antigos? VEO 3: como funciona a IA do Google que cria vídeos ultrarrealistas WhatsApp anuncia anúncios no Status e canais com conteúdo pago Divulgação/WhatsApp WhatsApp para de funcionar em iPhones antigos

G1

Tue, 17 Jun 2025 05:00:19 -0000 -


Dona do ChatGPT vai fornecer ferramentas de IA para 'enfrentar desafios críticos de segurança nacional tanto em domínios de combate quanto empresariais', afirmou nesta segunda-feira (16) o Departamento de Defesa dos EUA. OpenAI Reuters/Dado Ruvic A OpenAI, criadora do ChatGPT, venceu um contrato de US$ 200 milhões para fornecer ferramentas de inteligência artificial ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos, conforme informado pelo Pentágono em um comunicado nesta segunda-feira (16). "Sob este prêmio, o executor desenvolverá protótipos de capacidades de inteligência artificial de fronteira para enfrentar desafios críticos de segurança nacional tanto em domínios de combate quanto empresariais", disse o Pentágono. O trabalho será realizado principalmente em Washington e nas imediações, com conclusão prevista para julho de 2026, segundo o Pentágono. A OpenAI disse na semana passada que subiu sua projeção de receita anual US$ 10 bilhões (cerca de R$ 55 bilhões), colocando a empresa em posição favorável para atingir sua meta anual, em meio à crescente adoção da IA. Em março, a OpenAI disse que levantaria até US$ 40 bilhões (R$ 220 bilhões) em uma nova rodada de financiamento liderada pelo SoftBank Group, a uma avaliação de US$ 300 bilhões (R$ 1,6 trilhão). A OpenAI tinha 500 milhões de usuários ativos semanais no final de março. LEIA TAMBÉM: Como um ex-lavador de pratos criou a empresa mais valiosa do mundo Por que o WhatsApp deixa de funcionar em celulares mais antigos VEO 3: como funciona a IA do Google que cria vídeos ultrarrealistas DeepSeek, ChatGPT e Gemini: qual é a melhor inteligência artificial?

G1

Tue, 17 Jun 2025 00:50:12 -0000 -


Plataforma é uma das primeiras a adotar a modalidade no país, como parte do programa 'Pioneiros', do Banco Central. PIX Automático: BC lança nova modalidade de pagamento O Globoplay passa a ter PIX Automático como opção de pagamento para seus assinantes, a partir desta segunda-feira (16), data em que a modalidade começa a ser oferecida pelo Banco Central. A plataforma da Globo é uma das primeiras a adotar esse recurso, como parte do programa "Pioneiros", do BC. O lançamento será feito de forma gradual: inicialmente, o PIX Automático estará disponível para um grupo restrito de usuários, com expansão nos próximos meses, acompanhando a receptividade do modelo. Como configurar o PIX Automático? Tire dúvidas O que é o PIX Automático: a ferramenta é uma alternativa ao débito automático tradicional. Com ela, o usuário poderá autorizar a cobrança uma única vez e, então, as contas serão pagas automaticamente, sem precisar repetir o processo a cada novo vencimento. "Nosso objetivo é levar entretenimento para todos os brasileiros. Agora, com o novo meio de pagamento, podemos alcançar usuários sem cartão de crédito, oferecendo confiança e conveniência", destaca Roberta Ribeiro, head de Experiência Digital do Usuário no Globoplay. "Reafirmamos nosso compromisso com a melhor experiência de streaming, com qualidade e diversidade para todos", completa. O Globoplay também reformulou recentemente sua estrutura de planos, com ofertas mais simplificadas e acessíveis: o plano Padrão com Anúncios e o plano Premium, com preços a partir de R$ 14,90. Alexandre Nero e Thomas Aquino em 'Guerreiros do Sol', nova novela do Globoplay Reprodução

G1

Mon, 16 Jun 2025 16:49:23 -0000 -


Mr. Beast mantém liderança no ranking, com faturamento estimado em R$ 467 milhões, de acordo com o levantamento. Quem são os maiores influenciadores do mundo em 2025? A Forbes divulgou nesta segunda-feira (16) o ranking de 2025 dos maiores influenciadores do Instagram, TikTok e YouTube. O primeiro lugar ficou, mais uma vez, com MrBeast, o mestre dos desafios mais seguido nas redes sociais (veja aqui a lista dos 10 maiores influenciadores). Com mais de 634 milhões de seguidores em todas as suas plataformas digitais, o americano de 27 anos faturou US$ 85 milhões (cerca de R$ 467 milhões) em um ano, segundo a revista. Alex Cooper, MrBeast, Dhar Mann e Jake Paul estão entre os maiores influenciadores do mundo em 2025, segundo a Forbes Barstool Radio Clips/Wikimedia Commons; Richard Shotwell/Invision/AP; Divulgação/Dhar Mann; AP Photo/Ashley Landis Ao todo, os 50 influenciadores mais ricos listados pela Forbes faturaram US$ 853 milhões em um ano, um aumento de 18% em relação a 2024. A base de fãs deles também continua crescendo. Os criadores citados no ranking somam 3,4 bilhões de seguidores em 2025, um avanço de 24% frente ao ano passado. ➡️Para fazer o ranking, a Forbes leva em conta o faturamento dos influenciadores entre abril de 2024 e abril de 2025, o número de seguidores, o engajamento (curtidas, comentários e compartilhamentos divididos pela quantidade de seguidores) e os negócios comerciais de cada criador de conteúdo. Veja abaixo os 10 maiores influenciadores do mundo 1. MrBeast MrBeast, maior youtuber do mundo, visita lugares mortais e elege ilha em SP como o pior Faturamento: US$ 85 milhões Seguidores: 634 milhões Jimmy Donaldson (o nome verdadeiro de MrBeast) é um americano de 27 anos que costuma publicar vídeos com desafios, como passar horas na Antártica, ou jogos valendo dinheiro. Além das redes sociais, MrBeast lucra com sua marca de doces Feastables, sua rede de fast food MrBeast Burger e seu programa de competição Beast Games no streaming. MrBeast, maior youtuber do mundo, enfrenta cobras mortais na perigosa 'Ilha das Cobras' no Brasil Luva de Pedreiro é expulso da casa do influenciador Khaby Lame em vídeo de humor na Itália 2. Dhar Mann Dhar Mann, o segundo maior influencer do mundo em 2025, segundo a Forbes. Instagram Faturamento: US$ 56 milhões Seguidores: 137 milhões Dhar Mann faz conteúdos sobre saúde e bem-estar no YouTube e estabeleceu um estúdio em Hollywood com uma equipe de centenas de pessoas para criar especiais de volta às aulas que conquistaram bilhões de visualizações, segundo a Forbes. Seus ganhos vêm do YouTube e seu estúdio tem parcerias com diferentes marcas, incluindo Meta e Google. 3. Jake Paul Jake Paul Associated Press Faturamento: US$ 50 milhões Seguidores: 79 milhões A luta entre Jake Paul e Mike Tyson gerou um enorme burburinho em novembro do ano passado, e resultou em um grande lucro para Paul, segundo a Forbes. A Netflix transmitiu ao vivo o evento, pela primeira vez, e a plataforma chegou a ficar sobrecarrega com com a quantidade de fãs de Paul e Tyson que assistiram o combate. Paul também participou de um reality show da HBO com o seu irmão Logan Paul, chamado Paul American. 4. Rhett & Link Rhett McLaughlin e Link Neal. Richard Shotwell/Invision/AP Faturamento: US$ 36 milhões Seguidores: 33,8 milhões Os apresentadores de programa de variedades na internet continuam expandindo seu império da comédia. Eles lançaram canais de streaming, iniciaram um negócio de eventos ao vivo e até publicaram um livro de receitas que ficou entre os mais vendidos. Eles também investem e apoiam influenciadores em ascensão. 5. Alex Cooper Alex Cooper. Instagram Faturamento: US$ 32 milhões Seguidores: 15 milhões Alexandra Cooper é a apresentadora do podcast sobre sexo e relacionamento Call Her Daddy. Após um contrato de três anos com o Spotify no valor de US$ 60 milhões, ela transferiu seu programa para a rádio Sirius XM no início deste ano, com um contrato de US$ 125 milhões, diz a Forbes. Sua rede de podcasts cresceu para sete programas e um documentário sobre sua vida foi lançado em junho. Sua marca de bebidas Unwell Hydration, lançada em 2025, é parceira oficial da Liga Nacional de Futebol Feminino dos EUA. 6. Charli D'Amelio Charli D'Amelio Vianney Le Caer/Invision/AP Faturamento: US$ 23,5 milhões Seguidores: 216 milhões Charli D'Amelio ganhou fama com dancinhas no TikTok, algumas delas com sua irmã Dixie D'Amelio (saiba mais no vídeo abaixo). Em 2024, Charli fez sua estreia em um musical na Broadway, mas não deixou as redes sociais. Com quase 200 milhões de seguidores no TikTok, ela manteve parcerias com marcas como a Prada. A tiktoker criou com sua mãe e sua irmã Dixie a D'Amelio Brands, uma empresa para administrar acordos de publicidade e gerenciar outras marcas da família. Dixie D'Amelio, a influenciadora de 80 milhões de fãs que quer ir do TikTok aos palcos 7. Matt Rife Matt Rife. Instagram Faturamento: US$ 50 milhões Seguidores: 42 milhões O humorista Matt Rife viralizou no TikTok em 2022, o que fez explodir a sua base de fãs. Ele tem faturado bastante com seus shows de stand-up, que atraem cerca de 40 milhões de fãs, segundo a Forbes. Ele também estrelou dois especiais de comédia da Netflix, e uma série de filmes de comédia deve ser lançada em breve. 8. Mark Rober Mark Rober Instagram Faturamento: US$ 25 milhões Seguidores: 80 milhões Depois de ultrapassar os 57 milhões de inscritos no YouTube em 2024, o ex-funcionário da Nasa Mark Rober soma agora quase 69 milhões de fãs que acompanham seu conteúdo sobre ciência. Seus vídeos incluem tentativas de enganar um carro autônomo (essa postagem teve 23 milhões de visualizações) ou comparações entre o poder de um laser e de um raio (41 milhões de visualizações). Mas ele também tem investido em outras frentes. Sua empresa, CrunchLabs, cria caixas de assinatura mensal com temas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. 9. Druski Druski. Instagram Faturamento: US$ 14 milhões Seguidores: 25 milhões O comediante tem uma das taxas de engajamento de fãs mais fortes nas redes sociais, o que o ajuda a ter mais contratos de publicidade. Em 2025, ele coestrelou o comercial da rede Dunkin’ Donuts durante o Super Bowl, final do campeonato de futebol americano. Outras parcerias incluíram Google e Nike. 10. Khaby Lame Khaby Lame é detido pela imigração dos EUA Divulgação Faturamento: US$ 20 milhões Seguidores: 258,5 milhões Mímico dos memes, Khaby Lame é a pessoa mais seguida no TikTok, com 162,2 milhões de fãs, diz a Forbes. Mundialmente famoso por suas paródias sobre tendências virais, o influenciador ganha milhões em parcerias com marcas como Hugo Boss e a empresa de criptomoedas Binance. Ele frequentemente posta participações especiais em Hollywood, com grandes estrelas, incluindo Tom Cruise e Matt Damon. Neste mês, Lame, que é italiano, chegou a ser detido pela polícia da imigração dos EUA, depois de ter estourado o prazo determinado do seu visto para estadia no país. Ele foi liberado no mesmo dia e deixou os EUA voluntariamente. Lame nasceu no Senegal, e se mudou com a família para a Itália com cerca de 1 ano de idade. Ele se tornou cidadão italiano em 2022, aos 22 anos. Khaby Lame: quem é estrela do TikTok detida por imigração dos EUA Quem são e quanto faturam os maiores influenciadores do mundo, segundo a Forbes

G1

Mon, 16 Jun 2025 14:35:30 -0000 -


Propaganda vai aparecer no Status, área parecida com o Stories do Instagram. Segundo a plataforma, conversas não serão usadas para direcionar anúncios. Onde vão aparecer os anúncios no Whatsapp? O WhatsApp vai exibir anúncios no Status, área parecida com o Stories do Instagram. Além disso, canais poderão cobrar usuários por acesso a conteúdo exclusivo e pagar para terem mais destaque nas sugestões do aplicativo. As mudanças se concentram na aba "Atualizações" e começam a ser liberadas nesta segunda-feira (16). Não haverá anúncios na aba "Conversas" e, segundo o WhatsApp, suas mensagens não serão usadas para direcionar propaganda. O chefe global do WhatsApp, Will Cathcart, afirmou em entrevista exclusiva ao g1 que a plataforma quer garantir a todos que nada mudará em relação à privacidade e que o conteúdo compartilhado por usuários continuará sendo protegido por criptografia. Ainda de acordo com o WhatsApp, seu número de telefone nunca será vendido ou compartilhado com anunciantes. "Não podemos segmentar anúncios com base no que você diz ou em quais amigos você envia mensagens. Os anúncios serão baseados em como você usa a aba 'Atualizações'", afirmou. Dos 3 bilhões de usuários em todo o mundo, 1,5 bilhão acessam a aba "Atualizações" diariamente, segundo o WhatsApp. A plataforma diz que os anúncios devem ajudar empresas e canais a chegaram num público maior. "Há muitas empresas pequenas que não têm site ou aplicativo. Elas usam o WhatsApp para se comunicar com clientes", disse Cathcart. "Queremos dar a elas a opção de alcançar pessoas que não estão em sua rede". Como serão os anúncios no WhatsApp A propaganda no WhatsApp vai aparecer para quem acessa o que contatos postam no Status, que fica na aba "Atualizações". O aplicativo mostrará conteúdo de empresas entre essas publicações. Apesar de não saber o que você fala no aplicativo, o WhatsApp pode identificar quais são seus interesses a partir dos canais que você segue e em como você vai interagir com anúncios. A propaganda também poderá considerar informações técnicas, como o modelo do seu celular, o tipo da sua conexão à internet e a sua localização geral (por exemplo, cidade e país, e não o endereço exato). Outra fonte de informações sobre usuários é a Central de Contas, usada para integrar perfis de plataformas da Meta (Instagram, Facebook e WhatsApp). Se você tem essa opção ativada, o aplicativo usará dados das suas outras contas para direcionar anúncios. WhatsApp anuncia anúncios no Status e canais com conteúdo pago Divulgação/WhatsApp Como youtuber descobriu localização da deputada a partir de um vídeo Conteúdo pago em canais O recurso de conteúdo pago em canais será liberado para um grupo selecionado antes de ficar disponível para todos. Os administradores poderão definir os preços das assinaturas por conteúdo exclusivo nos canais. O pagamento será feito nas lojas de aplicativos do Google e da Apple, que cobram comissão por transações. "Administradores estão expandindo seus canais e pensam neles como um negócio", disse Cathcart. "Queremos oferecer mais ferramentas e, para alguns criadores de canais, a assinatura paga fará sentido". O WhatsApp tem regras contra conteúdo ilegal em canais. Com as assinaturas pagas, o aplicativo precisará evitar se tornar uma fonte de renda para quem compartilha esse tipo de material. Segundo o chefe global do WhatsApp, a plataforma terá processos para garantir que administradores estejam de acordo com suas políticas. "Trabalharemos arduamente para tentar impedir que alguém faça uso indevido do sistema", afirmou. LEIA TAMBÉM: Como um ex-lavador de pratos criou a empresa mais valiosa do mundo Por que o WhatsApp deixa de funcionar em celulares mais antigos? VEO 3: como funciona a IA do Google que cria vídeos ultrarrealistas WhatsApp para de funcionar em iPhones antigos

G1

Mon, 16 Jun 2025 13:00:18 -0000 -


Apelidado de Trump Mobile, smartphone deverá custar US$ 499 e será fabricado nos Estados Unidos. Trump em 7 de maio de 2025 REUTERS/Leah Millis/File Photo A Organização Trump lançou uma marca própria de serviços de telefonia móvel nesta segunda-feira (16), chamada Trump Mobile. A companhia terá celulares próprios fabricados nos Estados Unidos e centros de atendimentos sediados no país. O smartphone, chamado de "Trump Mobile", deverá custar US$ 499 e será fabricado nos Estados Unidos. As centrais de atendimento dos serviços de telefonia também terão unidades no país. A Organização Trump gere os negócios e os investimentos do presidente dos EUA, Donald Trump. Antes de sua posse, a companhia disse que o controle da empresa seria entregue a seus filhos, como no primeiro mandato. Apesar disso, há preocupações sobre conflitos de interesse. A companhia também promete serviços de mensagem de texto ilimitados, de telemedicina e de gps. Apesar de Trump não estar no controle da empresa, há preocupações sobre potenciais conflitos de interesses. A Organização Trump gere negócios imobiliários, hotéis de luxo e resorts de golfe. 'Está na hora de um acordo' entre Israel e o Irã, diz Trump

G1

Mon, 16 Jun 2025 12:13:55 -0000 -


Destaques do Honor Magic7 Lite, Jovi V50 e Oppo Reno 13 são a grande duração da bateria e as boas câmeras, mas o preço é mais alto que o dos concorrentes. Veja o resultado dos testes. Honor, Jovi, Oppo: g1 testou a nova geração de celulares chineses que chegou ao Brasil O Honor Magic7 Lite faz parte da nova “invasão” recente de celulares chineses. O Guia de Compras testou e comparou o aparelho a outros dois novatos por aqui, o Jovi V50 e o Oppo Reno 13. Essas marcas são famosas por seus celulares na Ásia, mas ainda são grandes desconhecidas no Brasil. O plano dessas empresas é tentar superar a Motorola ou até mesmo a Samsung nas vendas de smartphones no país. Os celulares testados fazem parte da categoria dos intermediários. São aqueles smartphones que fazem mais que os modelos baratos, com câmeras potentes e configurações um pouco mais avançadas, mas ainda não têm as câmeras e os recursos avançados dos topo de linha. Vai trocar de celular? Veja o que fazer antes de vender o smartphone antigo ✅Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp Os preços oficiais das fabricantes, na época da avaliação, estavam entre R$ 4.600 (Honor) e R$ 5.000 (Jovi e Oppo). São valores altos na comparação com os concorrentes como Motorola e Samsung, que oferecem aparelhos intermediários na faixa dos R$ 2.500. Os produtos ainda não estavam disponíveis nas principais lojas da internet no início de junho de 2025. Veja os resultados a seguir em design, desempenho, bateria, câmeras, benefícios adicionais e, ao final, a conclusão. Design Dos três celulares, Jovi V50 e Honor Magic7 Lite são os mais parecidos. Ambos contam com telas de 6,7 polegadas, com bordas levemente curvadas e acabamento em plástico colorido. Esses costumam ser o tamanho e o acabamento padrão de celulares intermediários. A Honor até cita o termo “design de titânio” em seu site, mas a a sensação é a de um aparelho feito de plástico mesmo. Oppo Reno 13, Jovi V50 e Honor Magic7 Lite vistos de frente Henrique Martin/g1 O Oppo Reno 13 lembra mais o estilo do iPhone 16, com formas mais quadradas, sem partes arredondadas e com vidro fosco na traseira – nada de plástico como no Honor e Jovi. É um acabamento mais refinado, comparável a aparelhos mais caros como iPhone 16 e Galaxy S25. O display de 6,5 polegadas é plano, sem bordas nos cantos. Ao lado dos concorrentes, é o que tem o visual mais moderno. Os três celulares também oferecem proteção reforçada contra quedas, poeira e água. O Magic7 Lite é feito com proteção padrão IP65 (entenda quais são as siglas de proteção) e a fabricante diz que ele aguenta quedas de até 2 metros. O Reno 13 conta com resistência padrão IP69, o que significa que ele resiste a água, poeira e pressão. Segundo a Oppo, ele aguenta mergulhos até em água quente (até 80ºC) e pode ser imerso em até 2 metros por 30 minutos – dá até para tirar fotos embaixo d'água. Honor Magic7 Lite, Jovi V50 e Oppo Reno 13: os dois primeiros têm as telas curvadas, o último é plano Henrique Martin/g1 O V50 também tem proteção IP69 para resistência contra poeira e água. A Jovi diz que o smartphone vem com uma “estrutura de amortecimento avançado” e com um vidro mais resistente contra quedas. O celular da Honor está disponível em roxo e preto, o da Jovi, em vermelho (que está mais para um rosa claro) e preto, e o da Oppo, em branco e azul fosco. Oppo Reno 13 azul, Jovi V50 vermelho e Honor Magic7 Lite preto vistos por trás Henrique Martin/g1 Os três aparelhos rodam o sistema operacional Android 15, a versão mais recente disponível para a maioria dos fabricantes de celulares. Os três celulares também permitem instalar o Gemini, chat de conversação de inteligência artificial do Google. Desempenho As configurações dos 3 aparelhos avaliados são mais generosas que os celulares intermediários testados em 2024. Todos têm 12 GB de memória RAM (veja o que é) e muito espaço para armazenamento (512 GB nos três). Em 2024, o padrão eram 128 GB de armazenamento e 8 GB de RAM. Os da Honor e da Jovi, porém, esbarram em um problema. Nem tudo lá dentro é muito novo. O Honor Magic7 Lite utiliza um processador (Qualcomm Snapdragon 6 Gen 1) lançado em 2022. O Jovi V50, um de 2023 (Snapdragon 7 Gen 3). O celular Oppo usa um chip mais recente, o MediaTek Dimensity 8350, de 2024. Nos testes de performance (veja ao final como são feitos), o Oppo Reno 13 e o Jovi V50 praticamente empataram nas avaliações de desempenho, com uma diferença mínima do Honor Magic7 Lite. Já nos testes de vídeo, o celular da Oppo ficou à frente dos dois concorrentes – Jovi e Honor, respectivamente. De qualquer forma, os modelos da Honor, Jovi e Oppo são mais velozes que os intermediários testados no ano passado nos testes de performance e vídeo. Bateria Os três celulares mostraram nos testes que suas baterias duram bastante. Todos utilizam uma nova tecnologia de materiais, chamada de silício-carbono, que substitui a de íons de lítio, mais comuns e usadas por fabricantes como Apple e Samsung. Essa tecnologia de silício-carbono permite a criação de baterias mais finas e de maior capacidade, que carregam mais rápido e que duram mais.  A do Jovi foi a líder de duração, chegou a 18h17 até atingir 20% da carga. O da Oppo, nas mesmas condições, bateu 14h07, sendo seguido de perto do Honor, com 13h47. O número indica que dá para usar o aparelho o dia todo e recarregar quando voltar para casa. Mas não significa que, ficando mais de 13 horas longe do carregador, o dispositivo vai descarregar por completo. Só dá uma ideia geral de quanto tempo a bateria pode durar. Também comparados aos celulares intermediários de 2024, Honor, Jovi e Oppo têm maior duração de bateria. Curiosamente, o da Honor é o de maior capacidade de carga (6.600 mAh), contra 6.000 mAh no Jovi e 5.600 mAh no Oppo. Para comparação, a capacidade de bateria do iPhone 16e é de 4.005 mAh e sua bateria durou cerca de 15h. Os resultados também dependem da otimização do sistema operacional pelo fabricante. Os três modelos chineses permitem carregamento rápido de bateria – 90W no Jovi, 80W no Oppo e até 66W no Honor – e vieram com adaptador de tomada e cabo na caixa. Câmeras Celulares da categoria dos intermediários costumam ter pelo menos duas lentes na traseira. Fotografar com os smartphones chineses foi uma boa surpresa. O Honor Magic7 Lite conta com uma lente principal de 108 megapixels – a maior resolução dos três celulares – e uma grande angular de 5 MP. A frontal tem 16 MP. A câmera permite ampliar em até 3x a imagem fotografada no zoom óptico (que é um recorte da imagem maior de 108 megapixels) e até 10x no zoom digital. O Jovi V50 tem duas de 50 megapixels, principal e grande angular, e mais uma de 50 MP para tirar selfies. O zoom óptico é de 2x, e o digital, de até 20x. A fabricante tem parceria com a marca de produtos ópticos Zeiss, incluindo lentes e recursos da câmera. O Oppo Reno 13F veio com 50 MP na principal, uma de 8 MP para grande angular e uma de 2 MP que é usada para ajudar nas fotos em modo retrato, com o fundo desfocado. Também permite aproximar até 2x no zoom óptico e 20x no digital. Os três aparelhos do teste têm sistemas de estabilização óptica de imagem na lente principal. Isso ajuda a tirar fotos menos tremidas em cenas de movimento rápido ou com pouca luz. Os resultados foram muito bons. As imagens feitas durante o dia, prejudicadas pelo tempo ruim, ficaram muito parecidas. Mas os detalhes de uma flor apareceram com maior saturação e cores vívias nas fotos feitas com o Jovi e o Honor, mas mais detalhadas e suavizadas no Oppo. Nas fotos noturnas, em ambiente fechado e pouco iluminado, as diferenças não foram muitas. Mas, ao olhar para o céu, o da Jovi deu a sensação de mostrar uma paisagem muito mais nítida que a dos concorrentes. Nem parece o mesmo momento da foto. o Nas imagens feitas em modo retrato no mesmo local e posição do fotógrafo, todos também foram bem, mas o Jovi também se destacou. Nas imagens feitas em modo retrato no mesmo local e posição do fotógf , todos também foram bem, mas o Jovi também se destacou. E, nas selfies, as do Oppo e do Honor exageraram um pouco nos filtros de embelezamento automáticos. Essas marcas são famosos por seus celulares na Ásia, mas ainda são grandes desconhecidos no Brasil. Um detalhe curioso dos três celulares chineses é a capacidade de deixar o flash ligado o tempo todo para tirar fotos e gravar vídeos, como se fosse uma lanterna. Magic7 Lite e Reno 13 mostram apenas uma luz branca, forte e constante, sem ajustes. O V50 chama essa função de “aura" e permite controlar a intensidade do brilho e a temperatura de cor, indo de um alaranjado ao branco. Flash "Aura" ativado no Jovi V50 Henrique Martin/g1 Extras O esforço dos fabricantes chineses para tentar conquistar o comprador é um diferencial em comparação às marcas já estabelecidas no Brasil. Para o Jovi V50 e o Oppo Reno 13, as empresas estão dando garantia de dois anos para os aparelhos. A Honor dá apenas 1 ano no Magic7 Lite. A Jovi foi até um pouco além da garantia: oferece ainda 1 ano de proteção para tela quebrada, 3 anos de trocas de capa e película da tela gratuitas, 4 anos de garantia da bateria e uma “revisão” do aparelho todo ano, como a dos carros. Honor e Oppo não oferecem vantagens similares. Conclusão Honor Magic7 Lite, Jovi V50 e Oppo Reno 13 são bons celulares intermediários, com melhores desempenho e duração de bateria na comparação com os testes feitos pelo Guia de Compras no ano passado com celulares de marcas mais antigas no Brasil. O Jovi tira fotos um pouco melhores que as dos concorrentes. A duração da bateria é excelente nos três smartphones. Quem procura um design mais novo vai encontrar no Oppo Reno 13 uma opção diferente. O desempenho dos três é bastante similar ao que os testes do Guia de Compras encontraram tambémem 2022 e 2023. O uso dos chips mais antigos no Honor e no Jovi não é um impeditivo de compra, mas mostra que podem não estar tão preparados para futuras atualizações de software. O preço de todos acaba sendo o grande alerta na hora da compra. Por R$ 5.000 no da Oppo e da Jovi e R$ 4.600 no Honor, fica difícil para o consumidor olhar para um produto similar da Samsung ou da Motorola na vitrine da loja por R$ 2.500 ou menos e não levar o concorrente já conhecido. Ou até mesmo um iPhone 16e, que é o celular mais barato da Apple, e que saía por R$ 4.000 em junho. Talvez a fabricação desses celulares no Brasil, prometida pela Jovi e pela Oppo, ajude a reduzir os preços a médio prazo. Como foram feitos os testes Os celulares foram emprestados pelas fabricantes e serão devolvidos. Para os testes de desempenho, foram utilizados três aplicativos: PC Mark e 3D Mark, da UL Laboratories, e o GeekBench 6, da Primate Labs. Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edição de textos, duração de bateria e navegação na web, entre outros. Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e MacOS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padrão para essa comparação. Para os testes de bateria, as telas dos smartphones foram calibradas para 70% de brilho, para poder rodar o PC Mark. Isso nem sempre é possível, já que nem todos os aparelhos permitem esse ajuste fino. Os testes foram feitos com as telas com taxa de atualização padrão (60 Hz). A bateria foi carregada a 100% e o teste rodou por horas até chegar ao final da carga. Ao atingir 20% ou menos de carga, o teste é interrompido e mostra o quanto aquele smartphone pode ter de duração de bateria, em horas/minutos. Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável. Diferenças entre o iPhone 16e e o iPhone 16

G1

Mon, 16 Jun 2025 06:00:17 -0000 -


Disputas acontecem não só no Brasil, mas também em outros lugares, como na Europa e nos EUA; saiba como é a lei nesses outros lugares. STF forma maioria a favor de responsabilizar redes sociais O Supremo Tribunal Federal formou maioria na quarta-feira (11) em julgamento para que as plataformas que operam as redes sociais sejam responsáveis pelo conteúdo publicado pelos seus usuários. Até a quinta (12), 7 dos 11 juízes da Corte já haviam votado pela responsabilização das empresas. Os votos dos ministros do STF foram dados em um julgamento de dois recursos que questionam regras estabelecidas pela lei de 2014 que regula a internet brasileira. Responsabilização das redes sociais é avanço, mas faltam detalhes, dizem especialistas O que dizem as big techs sobre a posição do STF No Brasil, a internet é regulada há 11 anos pelo Marco Civil da Internet — a Lei nº 12.965/2014, sancionada em 2014. As ações contra o Marco Civil discutiam a responsabilidade civil das plataformas da internet por conteúdos de terceiros e a possibilidade de remoção de material ofensivo a pedido dos ofendidos — sem a necessidade de ordem judicial. Os processos em julgamento no STF são dois recursos — um da Meta e outra do Google — contra decisões judiciais. Marco civil da internet: como EUA e Europa tratam as 'big techs' BBC/Getty Images O Facebook questionava uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que determinou a exclusão de um perfil falso da rede social. O Google contestava uma decisão que a responsabilizou por não excluir do Orkut uma comunidade criada para ofender uma pessoa e determinou o pagamento de danos morais a ela. Em ambos os casos, as ações contra as empresas diziam que o artigo 19 do Marco Civil da Internet é inconstitucional. O dispositivo exige ordem judicial prévia e específica de exclusão de conteúdo para que provedores de internet, websites e gestores de redes sociais sejam responsabilizados por danos decorrentes de atos ilícitos praticados por terceiros. No julgamento, já votaram pela inconstitucionalidade total ou parcial do artigo 19, e a favor da responsabilização das plataformas, os ministros Dias Toffoli, Luiz Fux, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Já o ministro André Mendonça foi voto contrário. O julgamento será retomado no dia 25 de junho, com o voto do ministro Edson Fachin. Depois, ainda terão que votar Cármen Lúcia e Nunes Marques, que havia adiantado que pedirá mais tempo para analisar o caso. Houve divergências entre os ministros sobre como esse dispositivo da lei deve ser interpretado. Por isso, o STF ainda deve discutir e definir também em quais condições as plataformas digitais deverão responder a danos causados pelas postagens. O julgamento representa um embate grande das chamadas "big techs", as grandes empresas multinacionais de tecnologia, com legislações nacionais. Em 2023, grandes empresas como o Google já haviam travado uma batalha contra a PL 2630 — um projeto de lei conhecido como "PL das Fake News" no Congresso que estipulava regulamentação e fiscalização de plataformas digitais. Essas brigas acontecem não só no Brasil, como também em outros lugares, como na Europa e nos EUA. Responsabilização nos EUA A questão principal discutida no STF é sobre o artigo 19 do Marco Civil da internet, que diz: "com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o provedor de aplicações de internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em contrário." As empresas de comunicação defendem essa redação do artigo — pois ela especifica que os usuários são responsáveis pelo conteúdo postado nas redes. As big techs só seriam responsabilizadas caso não retirem do ar algum conteúdo mediante uma decisão específica da Justiça. Nos Estados Unidos, a lei segue a mesma orientação do artigo 19 brasileiro, defendido pelas big techs. A seção 230 da Lei de Decência da Comunicação, de 1996, afirma: "nenhum provedor ou usuário de um serviço de computador interativo será tratado como editor ou falante de qualquer informação fornecida por outro provedor de conteúdo de informação". Essa lei americana foi colocada à prova em 1997 em um processo conhecido como Zeran contra America Online (AOL). A interpretação de um tribunal de recursos sobre esse caso estabeleceu a jurisprudência para esse assunto até os dias de hoje. Kenneth Zeran é um cidadão americano que teve o número de seu telefone publicado por um usuário em uma plataforma que pertencia à antiga provedora AOL onde um usuário promovia mensagens de apoio a um atentado a bomba em Oklahoma. Zeran começou a receber uma enxurrada de telefonemas e ameaças. A AOL chegou a retirar o número do site — mas o número continuou reaparecendo em outras mensagens e se espalhando pela internet. Zeran processo a AOL por agir com negligência e pela pouca iniciativa em impedir que seu telefone se espalhasse. Zeran perdeu o processo e um tribunal de recursos decidiu que a seção 230 da lei de 1996 impede "ações judiciais que visam responsabilizar um prestador de serviços pelo exercício das funções editoriais tradicionais de uma editora — como decidir se deve publicar, retirar, adiar ou alterar o conteúdo". Ou seja, perante a lei, a responsabilidade pelo número de telefone publicado não é da AOL — e sim do usuário. Nessa decisão, o tribunal de recursos também estipulou que a AOL não poderia ser processada por censura, caso retirasse o material do ar. Na interpretação dos juízes — que acabou sendo adotada como jurisprudência nos EUA — as empresas de redes sociais podem retirar conteúdos do ar que sejam material "obsceno, lascivo, sujo, excessivamente violento, assediante ou de qualquer outra forma censurável". Um relatório de 2024 produzido por dois pesquisadores do Congresso americano afirma que a lei americana ainda é considerada polêmica nos EUA, e que houve projetos de lei que tentaram mudar as regras para as big techs. "Embora a lei tenha vários defensores, outros argumentam que os tribunais interpretaram a imunidade da Seção 230 de forma muito ampla", diz o relatório. Nos últimos anos, surgiram tentativas de mudar a lei — criando mais situações excepcionais que permitiriam responsabilizar os provedores. Mas nenhum projeto de lei avançou no Congresso, devido a preocupações de que restrições aos provedores poderiam ser considerados uma afronta à Primeira Emenda da Constituição americana, que estabelece a liberdade de expressão no país. Responsabilização na Europa Na Europa, as big techs são reguladas por uma lei chamada de Regulamento dos Serviços Digitais (ou DSA — EU Digital Services Act — como é mais conhecida), que entrou em vigor em novembro de 2022. A lei impõe regras mais rigorosas — que incluem planos para proteger crianças e impedir interferências eleitorais — para as maiores plataformas, com mais de 45 milhões de usuários na União Europeia. As plataformas sujeitas a regras mais rígidas são: Alibaba, AliExpress, Amazon Store, Apple App Store, Booking.com, Facebook, Google Play, Google Maps, Google Shopping, Instagram, LinkedIn, Pinterest, Snapchat, TikTok, X, Wikipedia, YouTube e Zalando. As medidas incluem: remoção de qualquer conteúdo ilegal; proteção a direitos como liberdade de expressão, liberdade de imprensa, discriminação, proteção ao consumidor e direitos da criança; segurança pública e ameaças aos processos eleitorais; atenção a questões como violência de gênero, saúde pública, proteção de menores e bem-estar mental e físico; proibição de publicidade direcionada para crianças. Sobre a questão da responsabilização de usuários ou das big techs pelo conteúdo publicado, a lei diz que os provedores não são responsáveis ​​pelo conteúdo hospedado em seu serviço, desde que não saibam que o conteúdo é ilegal ou infrator. As plataformas não são responsabilizadas caso bloqueiem ou retirem imediatamente o acesso a esse conteúdo assim que souberem que se trata de conteúdo ilegal. Pelo artigo 6 da lei europeia de serviços digitais, a empresa fica responsável pelo conteúdo assim que tomar ciência de que se trata de conteúdo ilegal (sem a necessidade de uma decisão judicial obrigando a retirada do conteúdo). O artigo 16 da lei europeia regula como deve ser feita a notificação pelo usuário. As empresas precisam disponibilizar mecanismos de fácil acesso e compreensão para os usuários fazerem uma denúncia. Já o usuário precisa indicar precisamente como localizar o conteúdo ilegal e precisa dar uma explicação bem embasada sobre porque o conteúdo é ilegal. Se todas essas condições forem cumpridas, a empresa é considerada ciente — e obrigada a agir. Caso a empresa retire algum material, o usuário que originou o conteúdo precisa ser imediatamente notificado. Pela mesma lei europeia, as empresas não são obrigadas a monitorar o que está sendo publicado pelos usuários. Mas as empresas podem conduzir investigações voluntárias e retirar conteúdo que considerem que possa ser ilegal. A lei europeia, assim como a americana, segue algo conhecido no meio jurídico como o princípio do "bom Samaritano": as plataformas online não devem ser penalizadas por tomarem voluntariamente medidas para retirar conteúdos ilegais, mesmo que se prove posteriormente que a retirada foi ilegal. No Reino Unido, a legislação que trata do assunto — a Online Safety Bill — entrou em vigor há menos de dois anos, em outubro de 2023. Muitos dos dispositivos da lei ainda estão sendo criados e implementados. A lei exige que as empresas façam uma análise dos riscos que diferentes tipos de conteúdo ilegal podem gerar para seus usuários. Além disso, cada empresa precisa nomear um representante legal que pode ser responsabilizado. A lei exige que as empresas mantenham ferramentas de denúncia de conteúdo que sejam fáceis de serem usadas. As multas para empresas que não cumprem a lei podem chegar a 18 milhões de libras (R$ 135,5 milhões) ou até 10% do faturamento da empresa. Europa fecha o cerco contra big techs com multas e investigações; veja casos Big techs e governos Lei europeia deu maior proteção a crianças. BBC/Getty Images No mundo todo, existe um embate entre as big techs, os governos, os sistemas judiciários e os Parlamentos. Na Europa, a entrada em vigor do DSA em 2022 foi o mais recente capítulo desse embate. Legisladores impuseram diversas restrições e exigências às empresas de tecnologia. As empresas precisam compartilhar com os reguladores detalhes sobre o funcionamento de seus algoritmos. Isso pode incluir como são decididos anúncios que os usuários veem ou quais postagens aparecem em seu feed. Elas também são obrigadas a ter sistemas para compartilhar dados com pesquisadores independentes. As empresas tiveram quatro meses para se adaptar. O TikTok, por exemplo, impediu que usuários na Europa com idades entre 13 e 17 anos recebessem anúncios personalizados com base em sua atividade online. Os aplicativos Meta — incluindo Facebook e Instagram — pararam de exibir anúncios globais para usuários de 13 a 17 anos com base em sua atividade nos aplicativos. Na Europa, o Facebook e o Instagram deram aos usuários a opção de visualizar Stories e Reels apenas das pessoas que seguem, classificados em ordem cronológica. No Reino Unido e na Europa, o Snapchat restringiu anúncios externos personalizados para usuários de 13 a 17 anos. A empresa também criou uma biblioteca de anúncios exibidos na UE. Também houve compromissos para fornecer mais dados aos pesquisadores independentes. O Google prometeu aumentar o acesso aos dados externos para aqueles que desejam entender mais sobre como a Pesquisa Google, o YouTube, o Google Maps, o Google Play e o Shopping funcionam. Nos EUA, onde não existe uma regra como a DSA europeia ou o Marco Civil brasileiro que regule as grandes empresas de tecnologia, muitos projetos de lei específicos para regular as redes foram debatidos — mas acabaram impedidos pela primeira emenda da Constituição, que não só garante as liberdades fundamentais — como liberdade de religião, de expressão, de imprensa e de reunião — como também impede o Congresso de criar leis que restrinjam essas liberdades. Mas nos últimos anos, surgiram leis federais e estaduais que vêm desafiando o poder das big techs. Em 2000, os EUA introduziram a Lei de Proteção à Privacidade Online de Crianças (COPPA), que exige que os sites obtenham o consentimento dos pais antes de coletar, usar ou divulgar dados pessoais de crianças menores de 13 anos. E no ano passado, nove Estados americanos diferentes — Maryland, Vermont, Minnesota, Hawaii, Illinois, New Mexico, Carolina do Sul, Novo México e Nevada — introduziram leis estaduais para aumentar a proteção de crianças, conhecidas informalmente como "Kids Codes". Essas leis tentam impedir que empresas de tecnologia coletem dados de crianças de forma predatória e usem recursos que possam causar danos a elas. Outra preocupação central de reguladores nos EUA tem sido o domínio de mercado excessivo de algumas empresas de big tech nos seus mercados. "O Google detém 89% do mercado global de mecanismos de busca, a Apple detém 51% do mercado de celulares e tablets nos EUA, a Microsoft comanda 62% dos sistemas operacionais para desktop e o Facebook e o Instagram, juntos, dominam 57% do mercado de mídias sociais. Com essa posição de liderança, as Big Techs exercem influência significativa na definição de padrões do setor, moldando o comportamento do consumidor e influenciando o discurso público", diz um relatório do banco JP Morgan sobre regulação no mercado americano. Processos antitruste foram movidos contra empresas como Google, Meta e NVidia — e podem resultar no futuro na quebra dessas empresas em operações menores. Em abril começou um julgamento contra a Meta, em que a Comissão Federal de Comércio — que é o órgão de defesa da concorrência e do consumidor dos EUA — alega que a empresa, que já era dona do Facebook, comprou o Instagram em 2012 e o WhatsApp em 2014 para eliminar a concorrência, efetivamente obtendo um monopólio. Quando questionada pela BBC sobre o assunto em abril, a Meta evitou a questão e disse apenas que "os processos da FTC contra a Meta desafiam a realidade". "Mais de dez anos depois que a FTC revisou e liberou nossas aquisições, a ação da comissão neste caso envia a mensagem de que nenhum acordo é verdadeiramente final", disse um porta-voz da Meta à BBC. Veja mais: Google processa Latam nos EUA após aérea exigir remoção de vídeo que acusa funcionário de abuso sexual Moraes vota para responsabilizar redes sociais por posts criminosos de usuários Bloqueio de celular por PM e previsão de chuva com IA: veja 3 anúncios do Google

G1

Sun, 15 Jun 2025 07:00:15 -0000 -


Decisão do tribunal de São Paulo ocorreu no início de junho e ainda permite recurso. Defesa do X cita artigo do Marco Civil da Internet, atualmente em debate no STF; entenda. Justiça de SP decide à favor de Gretchen e contra X. Reprodução A Justiça de São Paulo decidiu a favor da cantora Gretchen e contra o X em um processo sobre a divulgação de um vídeo falso da artista feito com inteligência artificial. A rede social terá que manter o conteúdo fora do ar e informar os dados do usuário que divulgou a publicação. O X ainda pode recorrer. Segundo o processo, o vídeo falso usa a imagem de Gretchen para mostrar a cantora convidando o público para um suposto show no “Cabaré da Cinderela”, onde haveria atividades sexuais. A gravação, que circulou em 2024, também faz referência a um momento da vida pública de Gretchen: a campanha que ela fez para a Prefeitura de Itamaracá (PE), por volta dos anos 2010. Trata-se de um deepfake, ou seja, um vídeo criado com inteligência artificial que usa a imagem e a voz de uma pessoa real, mas altera o que ela diz. A assessoria de Gretchen informou que entrou na Justiça por conta do vídeo em abril. A decisão judicial foi publicada no dia 3 de junho de 2025. Durante o processo, o X citou o artigo 19 do Marco Civil da Internet. Ele afirma que uma rede social só pode ser responsabilizada por conteúdo publicado por terceiros caso descumpra uma ordem judicial para removê-lo. Esse é o mesmo artigo que está em debate atualmente no Supremo Tribunal Federal (STF). Esta semana, inclusive, a corte formou maioria para alterar esse entendimento e permitir que plataformas sejam responsabilizadas por conteúdos ilegais mesmo antes de uma ordem judicial. Responsabilização das redes sociais é avanço, mas faltam detalhes, dizem especialistas No caso de Gretchen, a juíza Camila Rodrigues Borges de Azevedo, da 19ª Vara Cível, já havia determinado que o X retirasse o vídeo do ar — o que foi feito. Por isso, a rede não foi punida com base no artigo 19. Agora, além de manter o conteúdo fora do ar, o X terá que entregar o endereço de IP do responsável pela conta que publicou o vídeo. O IP (sigla para “Internet Protocol”) é um número que identifica dispositivos conectados à internet e pode ajudar na localização do autor da postagem. O g1 procurou o X para comentar a decisão e aguarda resposta. Veja mais: G1 Explica: Deepfake Vídeos feitos com IA do Google bombam nas redes sociais

G1

Sat, 14 Jun 2025 03:00:27 -0000 -


Órgão afirma que o site de imóveis faz venda casada e descumpre o direito de arrependimento. Página inicial do QuintoAndar: site foi multado pelo Procon-SP por infrações ao Código de Defesa do Consumidor Reprodução O Procon-SP anunciou nesta sexta-feira (13) que multou a imobiliária digital QuintoAndar em cerca de R$ 563.910 por prática de venda casada, descumprimento do direito de arrependimento e inclusão de cláusula de arbitragem em contratos de adesão. A multa foi definida após um processo administrativo aberto depois de reclamações de consumidores e de análise contratual da plataforma. A empresa diz que vai recorrer. O Procon-SP disse que a empresa exigia o pagamento de uma taxa de serviço vinculada ao uso da plataforma como condição para concluir a locação de imóveis, o que caracteriza venda casada. No caso do direito ao arrependimento, o órgão aponta que a plataforma cobra uma taxa de reserva sem restituir os valores, mesmo quando há desistência do contrato no prazo legal de sete dias. "Além disso, a empresa foi autuada por impor cláusula de arbitragem em contratos de adesão, sem garantir ao consumidor o direito de escolha livre e de ser informado sobre o foro de resolução de conflitos", acrescentou. Em nota, o QuintoAndar disse ter recebido com surpresa a informação divulgada e reforçou que, "até o momento, ainda não teve acesso à decisão mencionada". "A empresa destaca que o Poder Judiciário tem reconhecido, de forma consistente, a legalidade da taxa de serviço e da cláusula de arbitragem presente em seus contratos", acrescentou. "No prazo regular de defesa, a empresa avaliará os detalhes do caso e vai recorrer." Bloqueio de celular por PM e previsão de chuva com IA: veja 3 anúncios do Google iOS 26: veja quais iPhones não poderão ser atualizados com o novo sistema operacional

G1

Fri, 13 Jun 2025 22:06:21 -0000 -


Companhia pediu, em processo movido no Brasil, que vídeo seja retirado do ar no mundo todo. Google diz que tribunais brasileiros não podem fazer essa exigência. Imagem de um avião da Latam; companhia quer remoção de vídeo que acusa funcionário de abuso sexual. Latam/Divulgação O Google processou a Latam em um tribunal federal dos EUA na quinta-feira (12) após a aérea exigir a remoção de um vídeo no Youtube que acusa um funcionário de abuso sexual, disse a agência de notícias Reuters. A companhia aérea processou o Google em 2018, no Brasil, exigindo que o vídeo seja apagado no mundo todo. A big tech, por sua vez, afirma que os tribunais brasileiros não podem fazer essa exigência. O Google alega que a Latam tentou "contornar" as proteções à liberdade de expressão previstas na Constituição dos Estados Unidos, ao abrir um processo no Brasil. Apesar disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar, na próxima semana, se tem autoridade para ordenar a remoção do vídeo em todos os países. "A Latam não recebeu nenhuma comunicação oficial sobre o processo judicial", disse a aérea à Reuters. O caso começou em 2018, quando o americano Raymond Moreira, que mora na Flórida, postou dois vídeos no YouTube falando que seu filho de 6 anos relatou ter sofrido abuso sexual de um funcionário da Latam, enquanto viajava como menor desacompanhado. Moreira processou a companhia aérea na Flórida em 2020 e fechou um acordo confidencial com a empresa. Vídeos feitos com IA do Google bombam nas redes sociais

G1

Fri, 13 Jun 2025 15:11:20 -0000 -


Destaques do Honor Magic7 Lite, Jovi V50 e Oppo Reno 13 são a grande duração da bateria e as boas câmeras, mas o preço é mais alto que o dos concorrentes. Veja o resultado dos testes. Honor, Jovi, Oppo: g1 testou a nova geração de celulares chineses que chegou ao Brasil Nomes como Honor, Jovi e Oppo, podem até ser muito famosos por seus celulares na Ásia, mas ainda são grandes desconhecidos no Brasil. Lá fora, a Jovi tem o nome Vivo Mobile, para não ser confundida com a operadora de telefonia. Veja mais no vídeo acima. O plano dessas empresas é tentar superar a Motorola ou até mesmo a Samsung nas vendas de smartphones no país. Para isso, prometem celulares à prova de água e quedas, garantias de até 2 anos e um monte de espaço de armazenamento. Sem contar as baterias enormes que duram bastante – e que até podem ser trocadas pelo fabricante, de graça. Mas será que vale a pena se aventurar em uma marca nova? O Guia de Compras testou três modelos das novatas: Honor Magic7 Lite Jovi V50 Oppo Reno 13 Os celulares testados fazem parte da categoria dos intermediários. São aqueles smartphones que fazem mais que os modelos baratos, com câmeras potentes e configurações um pouco mais avançadas, mas ainda não têm as câmeras e os recursos avançados dos topo de linha. Vai trocar de celular? Veja o que fazer antes de vender o smartphone antigo ✅Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp Os preços oficiais das fabricantes, na época da avaliação, estavam entre R$ 4.600 (Honor) e R$ 5.000 (Jovi e Oppo). São valores altos na comparação com os concorrentes como Motorola e Samsung, que oferecem aparelhos intermediários na faixa dos R$ 2.500. Os produtos ainda não estavam disponíveis nas principais lojas da internet no início de junho de 2025. Veja os resultados a seguir em design, desempenho, bateria, câmeras, benefícios adicionais e, ao final, a conclusão. Design Dos três celulares, Jovi V50 e Honor Magic7 Lite são os mais parecidos. Ambos contam com telas de 6,7 polegadas, com bordas levemente curvadas e acabamento em plástico colorido. Esses costumam ser o tamanho e o acabamento padrão de celulares intermediários. A Honor até cita o termo “design de titânio” em seu site, mas a a sensação é a de um aparelho feito de plástico mesmo. Oppo Reno 13, Jovi V50 e Honor Magic7 Lite vistos de frente Henrique Martin/g1 O Oppo Reno 13 lembra mais o estilo do iPhone 16, com formas mais quadradas, sem partes arredondadas e com vidro fosco na traseira – nada de plástico como no Honor e Jovi. É um acabamento mais refinado, comparável a aparelhos mais caros como iPhone 16 e Galaxy S25. O display de 6,5 polegadas é plano, sem bordas nos cantos. Ao lado dos concorrentes, é o que tem o visual mais moderno. Os três celulares também oferecem proteção reforçada contra quedas, poeira e água. O Magic7 Lite é feito com proteção padrão IP65 (entenda quais são as siglas de proteção) e a fabricante diz que ele aguenta quedas de até 2 metros. O Reno 13 conta com resistência padrão IP69, o que significa que ele resiste a água, poeira e pressão. Segundo a Oppo, ele aguenta mergulhos até em água quente (até 80ºC) e pode ser imerso em até 2 metros por 30 minutos – dá até para tirar fotos embaixo d'água. Honor Magic7 Lite, Jovi V50 e Oppo Reno 13: os dois primeiros têm as telas curvadas, o último é plano Henrique Martin/g1 O V50 também tem proteção IP69 para resistência contra poeira e água. A Jovi diz que o smartphone vem com uma “estrutura de amortecimento avançado” e com um vidro mais resistente contra quedas. O celular da Honor está disponível em roxo e preto, o da Jovi, em vermelho (que está mais para um rosa claro) e preto, e o da Oppo, em branco e azul fosco. Oppo Reno 13 azul, Jovi V50 vermelho e Honor Magic7 Lite preto vistos por trás Henrique Martin/g1 Os três aparelhos rodam o sistema operacional Android 15, a versão mais recente disponível para a maioria dos fabricantes de celulares. Os três celulares também permitem instalar o Gemini, chat de conversação de inteligência artificial do Google. Desempenho As configurações dos 3 aparelhos avaliados são mais generosas que os celulares intermediários testados em 2024. Todos têm 12 GB de memória RAM (veja o que é) e muito espaço para armazenamento (512 GB nos três). Em 2024, o padrão eram 128 GB de armazenamento e 8 GB de RAM. Os da Honor e da Jovi, porém, esbarram em um problema. Nem tudo lá dentro é muito novo. O Honor Magic7 Lite utiliza um processador (Qualcomm Snapdragon 6 Gen 1) lançado em 2022. O Jovi V50, um de 2023 (Snapdragon 7 Gen 3). O celular Oppo usa um chip mais recente, o MediaTek Dimensity 8350, de 2024. Nos testes de performance (veja ao final como são feitos), o Oppo Reno 13 e o Jovi V50 praticamente empataram nas avaliações de desempenho, com uma diferença mínima do Honor Magic7 Lite. Já nos testes de vídeo, o celular da Oppo ficou à frente dos dois concorrentes – Jovi e Honor, respectivamente. De qualquer forma, os modelos da Honor, Jovi e Oppo são mais velozes que os intermediários testados no ano passado nos testes de performance e vídeo. Bateria Os três celulares mostraram nos testes que suas baterias duram bastante. Todos utilizam uma nova tecnologia de materiais, chamada de silício-carbono, que substitui a de íons de lítio, mais comuns e usadas por fabricantes como Apple e Samsung. Essa tecnologia de silício-carbono permite a criação de baterias mais finas e de maior capacidade, que carregam mais rápido e que duram mais.  A do Jovi foi a líder de duração, chegou a 18h17 até atingir 20% da carga. O da Oppo, nas mesmas condições, bateu 14h07, sendo seguido de perto do Honor, com 13h47. O número indica que dá para usar o aparelho o dia todo e recarregar quando voltar para casa. Mas não significa que, ficando mais de 13 horas longe do carregador, o dispositivo vai descarregar por completo. Só dá uma ideia geral de quanto tempo a bateria pode durar. Também comparados aos celulares intermediários de 2024, Honor, Jovi e Oppo têm maior duração de bateria. Curiosamente, o da Honor é o de maior capacidade de carga (6.600 mAh), contra 6.000 mAh no Jovi e 5.600 mAh no Oppo. Para comparação, a capacidade de bateria do iPhone 16e é de 4.005 mAh e sua bateria durou cerca de 15h. Os resultados também dependem da otimização do sistema operacional pelo fabricante. Os três modelos chineses permitem carregamento rápido de bateria – 90W no Jovi, 80W no Oppo e até 66W no Honor – e vieram com adaptador de tomada e cabo na caixa. Câmeras Celulares da categoria dos intermediários costumam ter pelo menos duas lentes na traseira. Fotografar com os smartphones chineses foi uma boa surpresa. O Honor Magic7 Lite conta com uma lente principal de 108 megapixels – a maior resolução dos três celulares – e uma grande angular de 5 MP. A frontal tem 16 MP. A câmera permite ampliar em até 3x a imagem fotografada no zoom óptico (que é um recorte da imagem maior de 108 megapixels) e até 10x no zoom digital. O Jovi V50 tem duas de 50 megapixels, principal e grande angular, e mais uma de 50 MP para tirar selfies. O zoom óptico é de 2x, e o digital, de até 20x. A fabricante tem parceria com a marca de produtos ópticos Zeiss, incluindo lentes e recursos da câmera. O Oppo Reno 13F veio com 50 MP na principal, uma de 8 MP para grande angular e uma de 2 MP que é usada para ajudar nas fotos em modo retrato, com o fundo desfocado. Também permite aproximar até 2x no zoom óptico e 20x no digital. Os três aparelhos do teste têm sistemas de estabilização óptica de imagem na lente principal. Isso ajuda a tirar fotos menos tremidas em cenas de movimento rápido ou com pouca luz. Os resultados foram muito bons. As imagens feitas durante o dia, prejudicadas pelo tempo ruim, ficaram muito parecidas. Mas os detalhes de uma flor apareceram com maior saturação e cores vívias nas fotos feitas com o Jovi e o Honor, mas mais detalhadas e suavizadas no Oppo. Nas fotos noturnas, em ambiente fechado e pouco iluminado, as diferenças não foram muitas. Mas, ao olhar para o céu, o da Jovi deu a sensação de mostrar uma paisagem muito mais nítida que a dos concorrentes. Nem parece o mesmo momento da foto. o Nas imagens feitas em modo retrato no mesmo local e posição do fotógrafo, todos também foram bem, mas o Jovi também se destacou. Nas imagens feitas em modo retrato no mesmo local e posição do fotógf , todos também foram bem, mas o Jovi também se destacou. E, nas selfies, as do Oppo e do Honor exageraram um pouco nos filtros de embelezamento automáticos. o tem o nome Vivo Mobile, para não ser confundida com a operadora de telefonia. Veja mais no víde Um detalhe curioso dos três celulares chineses é a capacidade de deixar o flash ligado o tempo todo para tirar fotos e gravar vídeos, como se fosse uma lanterna. Magic7 Lite e Reno 13 mostram apenas uma luz branca, forte e constante, sem ajustes. O V50 chama essa função de “aura" e permite controlar a intensidade do brilho e a temperatura de cor, indo de um alaranjado ao branco. Flash "Aura" ativado no Jovi V50 Henrique Martin/g1 Extras O esforço dos fabricantes chineses para tentar conquistar o comprador é um diferencial em comparação às marcas já estabelecidas no Brasil. Para o Jovi V50 e o Oppo Reno 13, as empresas estão dando garantia de dois anos para os aparelhos. A Honor dá apenas 1 ano no Magic7 Lite. A Jovi foi até um pouco além da garantia: oferece ainda 1 ano de proteção para tela quebrada, 3 anos de trocas de capa e película da tela gratuitas, 4 anos de garantia da bateria e uma “revisão” do aparelho todo ano, como a dos carros. Honor e Oppo não oferecem vantagens similares. Conclusão Honor Magic7 Lite, Jovi V50 e Oppo Reno 13 são bons celulares intermediários, com melhores desempenho e duração de bateria na comparação com os testes feitos pelo Guia de Compras no ano passado com celulares de marcas mais antigas no Brasil. O Jovi tira fotos um pouco melhores que as dos concorrentes. A duração da bateria é excelente nos três smartphones. Quem procura um design mais novo vai encontrar no Oppo Reno 13 uma opção diferente. O desempenho dos três é bastante similar ao que os testes do Guia de Compras encontraram tambémem 2022 e 2023. O uso dos chips mais antigos no Honor e no Jovi não é um impeditivo de compra, mas mostra que podem não estar tão preparados para futuras atualizações de software. O preço de todos acaba sendo o grande alerta na hora da compra. Por R$ 5.000 no da Oppo e da Jovi e R$ 4.600 no Honor, fica difícil para o consumidor olhar para um produto similar da Samsung ou da Motorola na vitrine da loja por R$ 2.500 ou menos e não levar o concorrente já conhecido. Ou até mesmo um iPhone 16e, que é o celular mais barato da Apple, e que saía por R$ 4.000 em junho. Talvez a fabricação desses celulares no Brasil, prometida pela Jovi e pela Oppo, ajude a reduzir os preços a médio prazo. Como foram feitos os testes Os celulares foram emprestados pelas fabricantes e serão devolvidos. Para os testes de desempenho, foram utilizados três aplicativos: PC Mark e 3D Mark, da UL Laboratories, e o GeekBench 6, da Primate Labs. Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edição de textos, duração de bateria e navegação na web, entre outros. Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e MacOS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padrão para essa comparação. Para os testes de bateria, as telas dos smartphones foram calibradas para 70% de brilho, para poder rodar o PC Mark. Isso nem sempre é possível, já que nem todos os aparelhos permitem esse ajuste fino. Os testes foram feitos com as telas com taxa de atualização padrão (60 Hz). A bateria foi carregada a 100% e o teste rodou por horas até chegar ao final da carga. Ao atingir 20% ou menos de carga, o teste é interrompido e mostra o quanto aquele smartphone pode ter de duração de bateria, em horas/minutos. Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. 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Fri, 13 Jun 2025 05:00:23 -0000 -


Plenário tenta um consenso sobre forma de responsabilizar empresas; há diferentes propostas em análise. Moraes vota para responsabilizar redes sociais por posts criminosos de usuários O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quinta-feira (12) a favor de que empresas de tecnologia e redes sociais sejam responsabilizadas pela publicação de conteúdos ilegais ou criminosos. Com o voto, Moraes se tornou o sétimo ministro a defender essa responsabilização. Ainda faltam votar os ministros Edson Fachin, Cármen Lúcia e Nunes Marques. Durante o julgamento, Moraes afirmou que as plataformas digitais devem ter as mesmas obrigações legais dos veículos de comunicação tradicionais em relação ao que publicam e mantêm no ar. Ele citou a presença de conteúdos com crimes de racismo, apologia a golpe de Estado e antissemitismo em redes sociais. “Deveríamos ignorar tudo isso em nome da defesa de uma suposta entidade mitológica que seria a liberdade absoluta de expressão?”, questionou o ministro. Julagamento sobre responsabilidade das redes; Moraes lê seu voto Reprodução “A liberdade de cada um poder, não dizer e se manifestar como bem entenda, mas uma mitológica liberdade absoluta de expressão de cada um poder prejudicar o outro como bem entender, sem poder ser responsabilizado desde que faça pelas redes sociais. Se fizer no mundo real, aí não pode, mas na grande entidade redes sociais tudo pode ser feito”, completou. Moraes destacou que o julgamento não discute a limitação da liberdade de expressão, mas sim os abusos cometidos sob esse pretexto. “Aqui não se discute nenhuma limitação ao exercício da liberdade de expressão. Aqui se discute a responsabilização pelo abuso criminoso da expressão. São coisas diversas”, afirmou. O ministro também criticou o papel das chamadas “big techs” na moderação de conteúdo, dizendo que são elas que controlam quais ideias ganham visibilidade. “Quem decide quais ideias, quais vídeos, quais ideologias você terá mais ou menos acesso são as big techs. Se elas decidem, elas têm que ter transparência nisso e devem ser responsabilizadas por eventuais escolhas e decisões que acarretem crimes, acarretem ilícitos civis”, declarou. 📲O que está sendo julgado? Os ministros julgam dois recursos que discutem a possibilidade de que redes sociais sejam acionadas por conta de danos criados pelos conteúdos de usuários publicados nestas plataformas, mesmo sem terem recebido antes uma ordem judicial para a retirada das postagens irregulares. Ou seja: a questão é saber se estes aplicativos podem ser condenados ao pagamento de indenização por danos morais por não terem retirado do ar postagens ofensivas, com discursos de ódio, fake news ou prejudiciais a terceiros, mesmo sem uma ordem prévia da Justiça neste sentido. Veja abaixo: STF forma maioria para responsabilizar plataformas por conteúdos de usuários Votaram para responsabilizar os provedores de internet os ministros Dias Toffoli, Luiz Fux, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes, Moraes e o presidente Luís Roberto Barroso. O ministro André Mendonça divergiu. Faltam votar: Edson Fachin, Nunes Marques e Cármen Lúcia. Próximos passos Nesta quinta-feira (13), Moraes apresentou seu voto. Na sequência, o julgamento foi suspenso, e será retomado com o voto do ministro Edson Fachin. Depois disso, os ministros pretendem se reunir para a organização das propostas. Os magistrados também trabalham na busca de um consenso, já que os ministros propuseram diferentes soluções para o regime de responsabilização das empresas. Após esta etapa, ministro Nunes Marques e a ministra Cármen Lúcia vão apresentar seus posicionamentos. Marco Civil da Internet Os casos envolvem a aplicação de um trecho do Marco Civil da Internet. A lei, que entrou em vigor em 2014 funciona como uma espécie de Constituição para o uso da rede no Brasil - estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para usuários e empresas. Em um de seus artigos, ela estabelece que as plataformas digitais só serão responsabilizadas por danos causados por conteúdos ofensivos se, depois de uma ordem judicial específica, não tomarem providências para retirar o material do ar. A questão envolve como as plataformas devem agir diante de conteúdos criados por usuários que ofendem direitos, incitam o ódio ou disseminam desinformação. A Corte elabora uma tese, a ser aplicada em processos sobre o mesmo tema nas instâncias inferiores da Justiça. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, há 344 processos suspensos, aguardando um desfecho. Marco Civil da Internet: julgamento no STF pode mudar regras sobre uso da internet no país Votos dos ministros Saiba como votaram os demais ministros até o momento: Dias Toffoli Relator de um dos recursos, Toffoli votou pela inconstitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet. O ministro defendeu que, nos casos de conteúdos ofensivos ou ilícitos, como racismo, as plataformas digitais devem agir a partir do momento que forem notificadas de forma extrajudicial, pela vítima ou seu advogado, sem necessidade de aguardar uma decisão judicial. O ministro defendeu ainda que, em situações graves, as plataformas devem retirar o conteúdo mesmo sem a notificação extrajudicial. Toffoli entendeu que se as plataformas digitais deixarem de agir, devem ser responsabilizadas. Luiz Fux Relator do outro processo sobre o tema, Fux também considerou que o artigo 19 do Marco Civil fere a Constituição. Da mesma maneira que Toffoli, Fux defendeu que a remoção de conteúdos considerados ofensivos ou irregulares deve ser imediata, assim que a vítima notificar a plataforma. Para Fux, serão considerados ilícitos os conteúdos que veiculem discurso de ódio, racismo, pedofilia, incitação à violência, apologia à abolição violenta do Estado Democrático de Direito e a golpe de Estado. O ministro votou para que as plataformas sejam responsabilizadas caso não ajam após notificação extrajudicial e defendeu que as empresas criem canais para receber denúncias sob sigilo e monitorem ativamente os conteúdos publicados. Luís Roberto Barroso O presidente do STF propôs que a responsabilização deve ocorrer quando as empresas deixarem de tomar providências necessárias para remover postagens com teor criminoso. Nos casos de crimes contra a honra, como de injúria, calúnia e difamação, o ministro considera que a remoção do conteúdo só deve ocorrer após ordem judicial. Barroso também propôs que as empresas têm dever de cuidado e precisam evitar conteúdos como: pornografia infantil; instigação ou auxílio a suicídio; tráfico de pessoas; atos de terrorismo; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado. André Mendonça No voto apresentado na semana passada, Mendonça divergiu em parte dos demais ministros. O ministro entendeu que o artigo 19 do Marco Civil da Internet é constitucional. Afirmou, no entanto, que é preciso interpretar o trecho de acordo com a Constituição para fixar alguns pontos. Entre eles, que é inválida a remoção ou suspensão de perfis de usuários, exceto quando comprovadamente falsos ou com atividade ilícita; que as plataformas em geral têm o dever de promover a identificação do usuário violador do direito de terceiros; e que não é possível responsabilizar diretamente a rede social sem prévia decisão judicial quando há possíveis irregularidades que envolvam opiniões. Flávio Dino Sugeriu que a responsabilização dos provedores de internet, em regra, ocorrerá pelas normas do artigo 21 do Marco Civil da Internet. Este trecho da lei prevê a possibilidade de responsabilidade quando a plataforma digital não toma providências de retirada de conteúdo após uma notificação extrajudicial feita pela vítima ou advogado. Nos casos de crime contra a honra, será aplicado o sistema previsto no artigo 19 do Marco Civil da Internet, em que a responsabilidade só pode ocorrer se a rede social não retirou o conteúdo após ordem judicial específica. Segundo ele, as plataformas têm o dever de evitar que se façam perfis falsos. Nesse ponto, aplica-se a responsabilidade do Código de Processo Civil, cabível independentemente de prévia notificação judicial ou extrajudicial. Isso também se aplica a perfis de robôs, anúncios pagos e impulsionados. Se o provedor retirar conteúdo por dever de cuidado, o autor pode pedir a liberação na Justiça. Se a Justiça liberar a publicação, não será devida indenização do provedor ao usuário. Cristiano Zanin Considerou que o artigo 19 do Marco Civil da Internet é parcialmente inconstitucional". Ele propôs três critérios: no caso de conteúdo criminoso, a plataforma seria responsável por remover o conteúdo, sem a necessidade de decisão judicial. Já a aplicação do artigo 19 seria mantida para provedores neutros (sem impulsionamento). Quando houvesse uma dúvida razoável sobre licitude do conteúdo (assim, não haveria responsabilização imediata se houver a dúvida sobre a legalidade do material). Gilmar Mendes Ao consolidar a maioria favorável à responsabilidade, o ministro propôs diferentes regimes de tratamento, a depender da situação em discussão. Um deles, chamado de "geral", prevê a aplicação do artigo 21 do Marco Civil da Internet – ou seja, a retirada de conteúdos pelas plataformas quando notificadas de forma privada. O regime residual seria o do artigo 19 da mesma lei, com a exigência de ordem judicial para bloqueio de conteúdos para crimes contra a honra e conteúdos jornalísticos. Haveria também um regime de presunção, em casos de anúncios e impulsionamento remunerado. Nestas situações, o entendimento é de que as empresas têm conhecimento do conteúdo ilícito e não será necessária a notificação prévia para a responsabilização. E, ainda, um regime especial, em que provedores seriam responsáveis por não bloquearem conteúdos imediatamente, no caso de crimes graves e material com potencial de dano grave à democracia.

G1

Thu, 12 Jun 2025 20:34:58 -0000 -


Marca chinesa tinha o país em 2019 após interromper negócios com empresas como o Google, dono do Android, por decisão dos Estados Unidos. No retorno ao Brasil, os modelos Mate XT Ultimate Design e Mate X6 começarão a ser vendidos em breve. Huawei Mate XT Ultimate Design Divulgação/Huawei A chinesa Huawei anunciou nesta quinta-feira (12) seu retorno ao mercado brasileiro de celulares. A empresa tinha deixado o país em 2019, como consequência de uma sanção imposta pelos Estados Unidos (relembre abaixo). Para a nova fase no país, a marca já anunciou dois smartphones: o Mate XT Ultimate Design, com tela tripla, e o Mate X6, com tela dupla. Os preços dos aparelhos ainda não foram divulgados. A empresa disse que os dois celulares começarão a ser vendidos em breve em lojas oficiais da marca na Amazon, na Shopee, no Mercado Livre e no TikTok Shop. Mate XT Ultimate Design O celular de mais destaque na volta da Huawei é o primeiro do mundo com tela que se dobra em três partes, segundo a fabricantes. Quando está com apenas uma tela em uso, o Mate XT Ultimate Design tem visor de 6,4 polegadas. Na tela dupla, chega a 7,9 polegadas e, na tela tripla, a 10,2 polegadas. Ainda de acordo com a Huawei, o modelo é o mais fino do mundo entre os dobráveis quando está totalmente aberto. Ele tem 3,6 milímetros de espessura. Com a tela tripla, é possível usar a câmera traseira de 50 megapixels para fazer selfies enquanto vê o enquadramento no visor. O celular conta ainda com mais três sensores: teleobjetiva (12 MP), ultra-angular (12 MP) e frontal (8 MP). O Mate XT Ultimate Design tem bateria de 5.600 mAh feita de ânodo de silício, e não de íon de lítio, como é o mais comum em smartphones. Jovi, outra gigante chinesa de celulares, também lançou dois modelos no Brasil; veja preços Huawei Mate XT Ultimate Design Divulgação/Huawei Huawei Mate XT Ultimate Design Divulgação/Huawei Huawei Mate X6 O smartphone tem uma tela externa, de 6,45 polegadas, e uma tela interna, com 7,93 polegadas. Ao ficar totalmente aberto, ele tem 4,6 milímetros de espessura. A câmera tripla tem sensor principal de 50 megapixels, ultra angular de 40 megapixels e teleobjetiva de 38 megapixels. A câmera de selfie é de 8 megapixels. A bateria do Huawei Mate X6 é de 5.110 mAh. Huawei Mate X6 Divulgação/Huawei Huawei Mate X6 com a tela interna aberta Divulgação/Huawei Retorno após sanção dos EUA A Huawei deixou de vender celulares no Brasil em 2019, após sanção imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ainda estava em seu primeiro mandato. À época, o governo americano alegou que a proibição era necessária por conta do risco que a Huawei representava para os EUA em uma suposta espionagem virtual para favorecer o governo chinês. No mesmo ano, o Google suspendeu seus principais acordos com a Huawei. A medida fez a chinesa perder a licença para atualizações do Android e o acesso a serviços como Google Play Store e Gmail. LEIA TAMBÉM: Veja 7 novidades de IA apresentados no Google I/O 2025 VEO 3: IA do Google que cria vídeos ultrarrealistas viraliza nas redes iOS 26 e mais: as novidades anunciadas pela Apple Diferenças entre o iPhone 16e e o iPhone 16

G1

Thu, 12 Jun 2025 18:53:41 -0000 -

Nesta quinta, devem votar os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes. Plenário tenta um consenso sobre forma de responsabilizar empresas; há diferentes propostas em análise. O Supremo Tribunal Federal retoma, nesta quinta-feira, (12), o julgamento de recursos que tratam da responsabilização das redes sociais pelo conteúdo publicado por seus usuários. Já há maioria no sentido de que as plataformas devem responder pelas postagens de terceiros, mas os ministros ainda trabalham no detalhamento da tese, ou seja, do resumo que vai orientar a aplicação da decisão. Votaram para responsabilizar os provedores de internet os ministros Dias Toffoli, Luiz Fux, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Gilmar e o presidente Luís Roberto Barroso. O ministro André Mendonça divergiu. Veja abaixo: STF forma maioria para responsabilizar plataformas por conteúdos de usuários Nesta quinta-feira (13), devem ser apresentados os votos dos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes. Na sequência, o julgamento será suspenso para a organização das propostas. Os magistrados também trabalham na busca de um consenso, já que os ministros propuseram diferentes soluções para o regime de responsabilização das empresas. Após esta etapa, ministro Nunes Marques e a ministra Cármen Lúcia vão apresentar seus posicionamentos. Responsabilidade por danos Os ministros julgam dois recursos que discutem a possibilidade de que redes sociais sejam acionadas por conta de danos criados pelos conteúdos de usuários publicados nestas plataformas, mesmo sem terem recebido antes uma ordem judicial para a retirada das postagens irregulares. Ou seja: a questão é saber se estes aplicativos podem ser condenados ao pagamento de indenização por danos morais por não terem retirado do ar postagens ofensivas, com discursos de ódio, fake news ou prejudiciais a terceiros, mesmo sem uma ordem prévia da Justiça neste sentido. Marco Civil da Internet Os casos envolvem a aplicação de um trecho do Marco Civil da Internet. A lei, que entrou em vigor em 2014 funciona como uma espécie de Constituição para o uso da rede no Brasil - estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para usuários e empresas. Em um de seus artigos, ela estabelece que as plataformas digitais só serão responsabilizadas por danos causados por conteúdos ofensivos se, depois de uma ordem judicial específica, não tomarem providências para retirar o material do ar. A questão envolve como as plataformas devem agir diante de conteúdos criados por usuários que ofendem direitos, incitam o ódio ou disseminam desinformação. A Corte elabora uma tese, a ser aplicada em processos sobre o mesmo tema nas instâncias inferiores da Justiça. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, há 344 processos suspensos, aguardando um desfecho. Marco Civil da Internet: julgamento no STF pode mudar regras sobre uso da internet no país Votos dos ministros Saiba como votaram os demais ministros até o momento: Dias Toffoli Relator de um dos recursos, Toffoli votou pela inconstitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet. O ministro defendeu que, nos casos de conteúdos ofensivos ou ilícitos, como racismo, as plataformas digitais devem agir a partir do momento que forem notificadas de forma extrajudicial, pela vítima ou seu advogado, sem necessidade de aguardar uma decisão judicial. O ministro defendeu ainda que, em situações graves, as plataformas devem retirar o conteúdo mesmo sem a notificação extrajudicial. Toffoli entendeu que se as plataformas digitais deixarem de agir, devem ser responsabilizadas. Luiz Fux Relator do outro processo sobre o tema, Fux também considerou que o artigo 19 do Marco Civil fere a Constituição. Da mesma maneira que Toffoli, Fux defendeu que a remoção de conteúdos considerados ofensivos ou irregulares deve ser imediata, assim que a vítima notificar a plataforma. Para Fux, serão considerados ilícitos os conteúdos que veiculem discurso de ódio, racismo, pedofilia, incitação à violência, apologia à abolição violenta do Estado Democrático de Direito e a golpe de Estado. O ministro votou para que as plataformas sejam responsabilizadas caso não ajam após notificação extrajudicial e defendeu que as empresas criem canais para receber denúncias sob sigilo e monitorem ativamente os conteúdos publicados. Luís Roberto Barroso O presidente do STF propôs que a responsabilização deve ocorrer quando as empresas deixarem de tomar providências necessárias para remover postagens com teor criminoso. Nos casos de crimes contra a honra, como de injúria, calúnia e difamação, o ministro considera que a remoção do conteúdo só deve ocorrer após ordem judicial. Barroso também propôs que as empresas têm dever de cuidado e precisam evitar conteúdos como: pornografia infantil; instigação ou auxílio a suicídio; tráfico de pessoas; atos de terrorismo; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado. André Mendonça No voto apresentado na semana passada, Mendonça divergiu em parte dos demais ministros. O ministro entendeu que o artigo 19 do Marco Civil da Internet é constitucional. Afirmou, no entanto, que é preciso interpretar o trecho de acordo com a Constituição para fixar alguns pontos. Entre eles, que é inválida a remoção ou suspensão de perfis de usuários, exceto quando comprovadamente falsos ou com atividade ilícita; que as plataformas em geral têm o dever de promover a identificação do usuário violador do direito de terceiros; e que não é possível responsabilizar diretamente a rede social sem prévia decisão judicial quando há possíveis irregularidades que envolvam opiniões. Flávio Dino Sugeriu que a responsabilização dos provedores de internet, em regra, ocorrerá pelas normas do artigo 21 do Marco Civil da Internet. Este trecho da lei prevê a possibilidade de responsabilidade quando a plataforma digital não toma providências de retirada de conteúdo após uma notificação extrajudicial feita pela vítima ou advogado. Nos casos de crime contra a honra, será aplicado o sistema previsto no artigo 19 do Marco Civil da Internet, em que a responsabilidade só pode ocorrer se a rede social não retirou o conteúdo após ordem judicial específica. Segundo ele, as plataformas têm o dever de evitar que se façam perfis falsos. Nesse ponto, aplica-se a responsabilidade do Código de Processo Civil, cabível independentemente de prévia notificação judicial ou extrajudicial. Isso também se aplica a perfis de robôs, anúncios pagos e impulsionados. Se o provedor retirar conteúdo por dever de cuidado, o autor pode pedir a liberação na Justiça. Se a Justiça liberar a publicação, não será devida indenização do provedor ao usuário. Cristiano Zanin Considerou que o artigo 19 do Marco Civil da Internet é parcialmente inconstitucional". Ele propôs três critérios: no caso de conteúdo criminoso, a plataforma seria responsável por remover o conteúdo, sem a necessidade de decisão judicial. Já a aplicação do artigo 19 seria mantida para provedores neutros (sem impulsionamento). Quando houvesse uma dúvida razoável sobre licitude do conteúdo (assim, não haveria responsabilização imediata se houver a dúvida sobre a legalidade do material). Gilmar Mendes Ao consolidar a maioria favorável à responsabilidade, o ministro propôs diferentes regimes de tratamento, a depender da situação em discussão. Um deles, chamado de "geral", prevê a aplicação do artigo 21 do Marco Civil da Internet – ou seja, a retirada de conteúdos pelas plataformas quando notificadas de forma privada. O regime residual seria o do artigo 19 da mesma lei, com a exigência de ordem judicial para bloqueio de conteúdos para crimes contra a honra e conteúdos jornalísticos. Haveria também um regime de presunção, em casos de anúncios e impulsionamento remunerado. Nestas situações, o entendimento é de que as empresas têm conhecimento do conteúdo ilícito e não será necessária a notificação prévia para a responsabilização. E, ainda, um regime especial, em que provedores seriam responsáveis por não bloquearem conteúdos imediatamente, no caso de crimes graves e material com potencial de dano grave à democracia.

G1

Thu, 12 Jun 2025 11:02:21 -0000 -


Supremo tem maioria favorável à ideia de que plataformas devem responder pelo conteúdo postado por usuários, mas ministros propuseram formas diferentes de como seria na prática. STF forma maioria a favor de responsabilizar redes sociais A formação de maioria no Supremo Tribunal Federal (STF) a favor da responsabilização das redes sociais por posts ilegais é considerada um avanço na proteção de usuários por especialistas em direito ouvidos pelo g1. Mas eles entendem que tudo depende de como a mudança se dará na prática. Isso porque, em seus votos, os ministros favoráveis à ideia de que as redes respondam pelos conteúdos postados apresentaram formas diferentes de isso acontecer. Com 6 votos a favor e 1 contra a responsabilização, o julgamento vai continuar no STF nesta quinta-feira (12). Ainda faltam os votos de 4 ministros. "Vai ter mais responsabilização [das redes], só não se sabe em qual grau", afirma Raquel Saraiva, presidente do Instituto de Pesquisa em Direito e Tecnologia do Recife (IP.rec). Google diz que responsabilização das redes não vai acabar com conteúdos ilegais Busca por consenso Atualmente, o artigo 19 do Marco Civil da internet determina que as empresas só respondem por conteúdos criminosos quando não cumprem uma ordem judicial que obrigue a remoção desse tipo de post. O que muda é que os ministros que formaram maioria no STF entendem que a ordem judicial não deve ser o único meio de obrigar as plataformas a tirarem do ar um post ilegal. Alguns consideram, por exemplo, que basta a rede social receber uma notificação extrajudicial. Mas não houve, até agora, consenso sobre em quais casos essa possibilidade se aplicaria (saiba como foi cada voto). Luiz Fux, por exemplo, defendeu que a remoção de conteúdos como discurso de ódio, racismo, pedofilia e apologia a golpe de Estado deve acontecer assim que a vítima notificar a plataforma. O ministro Luís Roberto Barroso entende que, em casos de crimes contra a honra, como injúria, calúnia e difamação, a remoção do conteúdo só deve ocorrer depois de uma ordem judicial. Para o advogado Bernardo Drumond, o STF precisa chegar ao maior consenso possível, sem gerar insegurança jurídica. "Os ministros terão que definir, entre os que formarem a maioria, qual vai ser o voto condutor, que tende a trazer uma modulação de efeitos", resume o coordenador jurídico da área cível estratégica do Marcelo Tostes Advogados. Marco Civil é visto como defasado Os especialistas entrevistados concordam que o Marco Civil, em sua forma original, já não atente ao cenário atual. Raquel destaca que, na época da criação da lei, em 2014, não se previa um cenário com tamanha propagação de discursos de ódio e desinformação. “Ele foi formulado em outro contexto e já não dá conta da complexidade atual. Não há previsões específicas sobre responsabilidade ou moderação de conteúdo, por exemplo", explica. "A internet de hoje é muito diferente daquela em que o Marco Civil foi pensado. As big techs, por exemplo, ainda não tinham um poder e papel tão importante", completa Álvaro Palma de Jorge, advogado constitucionalista e professor da FGV Direito Rio. Para Jorge, como a tecnologia é muito dinâmica, até o que está em discussão agora pode mudar num futuro próximo. Por isso, debates como este feito pelo STF serão necessários de tempos em tempos. “O Marco Civil foi importante, mas ficou para trás. Em breve, vamos ter que discutir as regras novamente.” Mais moderação Com uma decisão pela responsabilização das redes, a tendência é que exista uma maior moderação ativa de conteúdo, segundo os advogados ouvidos pelo g1. "Como a responsabilidade agora vai ficar no colo das plataformas, independentemente de determinação judicial, acredito que a consequência será acirrar os termos de uso, por um lado, e tornar mais ágeis as consequências, a partir de uma denúncia feita pelo próprio sistema interno [da rede social]", afirma Drumond. As empresas terão que adotar medidas mais eficazes para coibir publicações ofensivas, como discursos de ódio e desinformação, completa Raquel. O avanço, segundo ela, acontece neste ponto: "Os usuários tendem a ficar menos expostos a esse tipo de conteúdo. Isso é uma perspectiva importante." Liberdade de expressão será afetada? A internet não pode ser uma "terra sem lei", mas é preciso cuidado para preservar a liberdade de expressão, diz Drumond. "É compreensível esse posicionamento [do STF], tem base constitucional para isso. Porém, o que se receia é que haja uma abertura de comportas para a censura." Raquel entende que a responsabilização de plataformas não ameaça a liberdade de expressão, que, segundo ela, não é um direito absoluto. "A liberdade de um termina onde começa o direito do outro. O discurso de ódio, por exemplo, não pode ser protegido sob esse argumento", opina. A advogada ressalta que as mudanças afetarão principalmente quem compartilha desinformação ou ofensas. "Para quem não publica esse tipo de material, nada muda. E se houver receio de quem costuma divulgar desinformação, isso pode ser até um efeito positivo — ajuda a proteger a sociedade, especialmente grupos mais vulneráveis, como a população LGBTQIA+". Atualmente, o artigo 19 do Marco Civil determina que as empresas só respondem por conteúdos criminosos quando não cumprem uma ordem judicial que obrigue a remoção desse tipo de post Julian Christ/Unsplash Veja mais: Governo reclassifica Instagram como não recomendado para menores de 16 anos Bloqueio de celular por PM e previsão de chuva com IA: veja 3 anúncios do Google

G1

Thu, 12 Jun 2025 03:00:17 -0000 -


Associação que reúne plataformas também faz críticas à maioria formada no STF para que empresas sejam responsáveis pelos posts de usuários. STF forma maioria a favor de responsabilizar redes sociais Após a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votar a favor da responsabilização das redes sociais sobre posts de usuários, o Google disse que isso não vai barrar a circulação de conteúdos ilegais. "Abolir regras que separam a responsabilidade civil das plataformas e dos usuários não contribuirá para o fim da circulação de conteúdos indesejados na internet", afirmou a big tech, dona do YouTube, ao g1. O g1 procurou as principais redes sociais após a sessão desta quarta. O TikTok pediu que fosse contatada a Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net), "que está tratando a respeito do tema em nome das plataformas". A entidade, que tem entre seus associados TikTok, Google, Meta (dona de Instagram, Facebook e WhatsApp), entre outras plataformas, diz que a maioria no STF ameaça equilíbrio do Marco Civil. E que isso "pode abrir precedentes para insegurança jurídica, judicialização em massa, aumento de barreiras à inovação e exclusão preventiva de conteúdos legítimos". O Marco Civil é a lei de 2014 que define direitos e deveres para o uso da internet no país e está no centro da discussão no Supremo. Para especialistas em direito ouvidos pelo g1, ele está defasado. O julgamento no STF vai continuar até que todos os 11 ministros votem. Eles ainda precisam definir como e sob que condições as plataformas digitais deverão responder e reparar danos causados por postagens criminosas. Casos que motivaram julgamento do STF envolvem até Orkut Defesa de mudanças no Marco Civil O Google entende que, em vez da responsabilização das redes, o ideal seria aprimorar o Marco Civil. Atualmente, essa lei isenta as redes sociais de responsabilidade sobre o que é compartilhado por terceiros em seus serviços, exceto se elas não cumprirem ordem judicial que determine a derrubada do conteúdo. Para a big tech, o Marco Civil da Internet "pode e deve ser aprimorado, desde que se estabeleçam garantias procedimentais e critérios que evitem insegurança jurídica e a remoção indiscriminada de conteúdo". "É imprescindível que a remoção de conteúdos, além dos casos manifestamente ilegais, só ocorra mediante ordem judicial ou, no mínimo, notificação formal e fundamentada, com salvaguardas sólidas que previnam abusos, eliminem insegurança jurídica e garantam o equilíbrio necessário entre a proteção de direitos e a liberdade de expressão", diz a camara-e.net. O Google afirmou ainda que remove, "com eficiência e em larga escala", conteúdos em violação às regras de cada uma de suas plataformas. "Entretanto, boas práticas de moderação de conteúdo por empresas privadas são incapazes de lidar com todos os conteúdos controversos, na variedade e profundidade com que eles se apresentam na internet, refletindo a complexidade da própria sociedade", completou. "A atuação judicial nesses casos é um dos pontos mais importantes do Marco Civil da Internet, que reconhece a atribuição do Poder Judiciário para atuar nessas situações e traçar a fronteira entre discursos ilícitos e críticas legítimas.” Logotipo do Google é visto em escritório da empresa em Mountain View, na Califórnia Paresh Dave/Reuters

G1

Wed, 11 Jun 2025 23:40:38 -0000 -


Supremo formou maioria pela definição de que redes sociais devem ser responsabilizadas pelo conteúdo postado por usuários. STF forma maioria para responsabilizar redes sociais por conteúdos de usuários O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria pela responsabilização das redes sociais pelo conteúdo publicado por seus usuários, nesta quarta-feira (11). Os ministros ainda vão definir os detalhes, ou seja, como e sob que condições as plataformas digitais deverão responder e reparar danos causados pelas postagens. O julgamento no STF foi motivado por dois casos de 2017 que envolveram inclusive o extinto Orkut. Ambos estão relacionados com o Marco Civil da Internet, que regula a atuação das plataformas. Veja abaixo quais são os casos e saiba mais sobre o Marco Civil. Recurso do Facebook de 2017 O Facebook entrou com o recurso no STF em 2017, para questionar uma decisão que obrigava a rede social a derrubar um perfil falso e fornecer dados sobre o computador usado para criar a conta. A decisão questionada foi tomada pela Segunda Turma do Colégio Recursal de Piracicaba (SP), que condenou a rede social também a pagar indenização por danos morais. O Facebook, hoje Meta, alegou que impor às plataformas a obrigação de fiscalizar e excluir conteúdo gerado por terceiros, sem decisão judicial, configurava risco de censura e restrição à liberdade de manifestação dos usuários. Google recorre em ação sobre Orkut Também em 2017, houve o recurso do Google no STF relacionado a uma ação sobre o antigo Orkut. No recurso, a big tech questionou se o provedor de serviços se torna responsável ao armazenar ofensas produzidas por usuários e se deve fiscalizar material previamente. O caso em questão foi o de uma professora de ensino médio pediu a exclusão de uma comunidade chamada "Eu odeio a Aliandra", criada em 2009 – antes do Marco Civil – para veicular conteúdo ofensivo. O Google negou o pedido e, por isso, a Justiça entendeu que a empresa poderia ser responsabilizada. A companhia, por sua vez, alegou que a exclusão da comunidade antes da decisão judicial violaria a liberdade de expressão dos usuários. O que é o Marco Civil da internet Sancionado em 2014, o Marco Civil define direitos e deveres para o uso da internet no país. Hoje, ela isenta as redes sociais de responsabilidade sobre o que é compartilhado por terceiros em seus serviços, exceto se elas não cumprirem ordem judicial que determine a derrubada do conteúdo. Essa regra está prevista no artigo 19 do Marco Civil, um dos pontos que estão no centro da discussão no STF. Nesse artigo, a lei indica que sites e aplicativos só podem ser responsabilizadas civilmente por "danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros" se não agirem para cumprir ordem judicial que determine a derrubada do conteúdo. O trecho diz ainda que as plataformas devem tomar providências "no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado" para derrubar o conteúdo, "ressalvadas as disposições legais em contrário". A lei aponta que o objetivo dessa regra é "assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura". Já as operadoras (provedores de conexão à internet) não podem ser responsabilizadas por danos causados por conteúdo de terceiros, como define o artigo 18. Hoje, redes sociais só são responsabilizadas pelo que é publicado por usuários se não cumprirem ordem que determine derrubada do conteúdo Reprodução J

G1

Wed, 11 Jun 2025 22:58:46 -0000 -


Gigantes de Hollywood acusam Midjourney de piratear suas bibliotecas e fazer 'inúmeras' cópias de personagens famosos, como Darth Vader. Darth Vader, personagem de 'Star Wars' Divulgação As gigantes americanas do entretenimento Disney e NBCUniversal apresentaram, nesta quarta-feira (11), uma ação por violação de direitos autorais contra a empresa Midjourney, na primeira grande batalha legal dos estúdios de Hollywood contra um gerador de imagens por inteligência artificial (IA). Nos últimos anos, diversas empresas e artistas da música e dos meios de comunicação processaram start-ups de IA generativa, acusando-as de saquearem a internet sem respeitar os direitos de propriedade intelectual. Até agora, a indústria do cinema e da televisão havia permanecido à margem da onda de processos, apesar dos apelos do sindicato de roteiristas americanos (WGA, na sigla em inglês). Agora, perante um tribunal federal em Los Angeles, a Disney e a NBCUniversal (subsidiária da operadora de TV a cabo Comcast) acusaram a Midjourney, com sede em San Francisco, de piratear suas bibliotecas e fazer "inúmeras" cópias de personagens famosos, como Darth Vader, de "Star Wars"; Elsa, de "Frozen"; e os Minions, de "Meu Malvado Favorito" ("Despicable Me", em inglês). De acordo com a ação, a Midjourney usou as obras dos estúdios para treinar seu serviço de imagens e gerar reproduções de alta qualidade que apresentam os personagens icônicos das empresas. "O fato de que uma imagem ou um vídeo seja criado por IA ou outra tecnologia não constitui menos uma infração aos direitos de propriedade intelectual", argumentam as duas empresas. Elas afirmam que pediram à Midjourney que deixasse de usar seus conteúdos indevidamente, sem sucesso, e expressam preocupação com a próxima comercialização, por parte da start-up, de uma interface de IA generativa para vídeo. A Disney e a NBC Universal estimam as receitas geradas pela Midjourney em 2024 em US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,85 bilhão, em valores da época), apenas dois anos após sua criação. Na ação, as empresas solicitam à Justiça que ordene à Midjourney parar de usar seus conteúdos sem permissão, além de devolver as receitas geradas e pagar indenizações por danos. Em virtude das leis vigentes, as companhias advertem que a plataforma de IA generativa poderia ser sancionada em até US$ 150.000 (R$ 860.000, em valores atuais) por obra. Consultada pela agência de notícias France Presse, a Midjourney não respondeu de imediato. Muitas das empresas de IA generativa acusadas de apropriação indevida de conteúdos argumentam estar protegidas pela noção legal de uso legítimo ("fair use"), o que poderia limitar a aplicação dos direitos de propriedade intelectual. Dezenas de processos estão em andamento, mas nenhum tribunal dos Estados Unidos emitiu ainda uma decisão sobre este tema relacionado à IA.

G1

Wed, 11 Jun 2025 21:45:57 -0000 -


Tinder está testando o filtro de altura entre os usuários, que temem perder potenciais matches por causa disso. Por que os jovens estão deixando de usar aplicativos de relacionamento? Joe é um pouco mais baixo do que a média dos homens americanos — ele tem 1,67 metro. Mas quando Ashley viu o perfil dele no Tinder, no ano passado, a última coisa que ela levou em conta foi a altura. "Nós conversávamos sobre os nossos hobbies e paixões. Não sobre coisas superficiais", afirmou Ashley. A notícia de que o aplicativo de namoro pelo qual Ashley e Joe se conheceram está testando uma nova ferramenta, permitindo que assinantes filtrem possíveis matches de acordo com a altura, gerou reações diversas na internet. Enquanto pessoas como Ashley temem que isso possa ser uma barreira para algumas conexões, outros dizem que essa característica pode, na verdade, ajudar homens mais baixos a encontrar um match. O teste desse novo recurso do Tinder está sendo realizado em "algumas partes" do mundo e está disponível apenas para quem paga pelos dois planos de assinatura mais caros da plataforma. O Tinder não informou à BBC em quais países a ferramenta está em teste. O recurso funciona ajustando o algoritmo de match do aplicativo com base na preferência informada pelo usuário, em vez de excluir completamente certos perfis. As reações ao lançamento variaram entre diversão e indignação. "Tinder acabou de declarar guerra aos baixinhos", escreveu um usuário nas redes sociais, enquanto o outro disse que "usaria o filtro de altura do Tinder para excluir homens mais altos do que 1,75m". Outro comentou: "Não me importa o que o Tinder diga. Os baixinhos são elite". Por que jovens estão perdendo o tesão em usar aplicativos de relacionamento Ashley tem 1,50m e diz que a altura de seu parceiro, Joe, nunca foi levada em consideração BBC Ashley, que mora em Wisconsin, nos Estados Unidos, afirma entender por que a altura pode ser um fator importante para algumas pessoas que buscam um parceiro, mas não é o caso dela. "Já ouvi mulheres dizendo: 'Eu não posso usar salto alto porque meu parceiro vai parecer mais baixo'", disse a jovem de 24 anos. "Mas isso nunca importou para mim." "Joe é uma pessoa maravilhosa. Não faria diferença se ele fosse alguns centímetros mais alto ou mais baixo", acrescentou. Segundo Ashley, o uso de um filtro de altura poderia ter impedido que ela e Joe se conhecessem via aplicativo. E ela acredita que outras pessoas também possam perder oportunidades por causa disso. Para Joe, o novo filtro de altura do Tinder pode tornar os encontros mais difíceis para homens baixos. "Quando você se limita a características físicas de uma pessoa, você perde oportunidades e chances de encontrar um parceiro. Altura não deveria importar quando você está procurando algo para o resto da vida." LEIA TAMBÉM: iPhone mais barato da linha vale a pena? g1 testou o 16e Veo 3: como funciona IA do Google que cria vídeos ultrarrealistas Google I/O 2025: veja 7 novidades de IA lançadas no evento anual da big tech Como o Instagram tem sido cada vez mais usado como Tinder Aos 27 anos, Joe diz que sua experiência em aplicativos de namoro "não foi tão ruim assim" e que os matches foram feitos com base na sua personalidade e não na sua altura. Ainda assim, ele acredita que o novo filtro do Tinder vai prejudicar outros usuários em busca por conexões significativas. O Tinder não está criando algo novo. Usuários experientes já estão acostumados com diferentes tipos de filtros, hoje comuns em muitos aplicativos de namoro, inclusive no Reino Unido. O Hinge, principal concorrente do Tinder, já permite que assinantes usem filtros com base na altura. Outros filtros incluem nível educacional, religião, se a pessoa fuma, bebe ou usa drogas. Já o Bumble permite que os usuários evitem signos específicos, enquanto o Grindr possibilita filtrar pelo tipo físico. Mas sendo o maior aplicativo de namoro do mundo, o experimento do Tinder com o filtro de altura tem um significado enorme, e já está levantado discussões no Reino Unido também. Ashley e Joe se conheceram pelo aplicativo de relacionamento e estão juntos há um ano BBC 'Desencantado com aplicativos de namoro' Com 1,75m de altura, Matt Heal, de Manchester, diz estar "desiludido" com o cenário de encontros online. Ele tem uma altura média para homens no Reino Unido, mas conta que a preferência de alguns usuários por homens mais altos o coloca em desvantagem nos aplicativos. "Sendo uma pessoa que não é nem muito alta e nem tem muita grana, acabei ficando desencantado com essa coisa de namorar pelo aplicativo", afirma. No entanto, ele acha que é compreensível que aplicativos como Tinder tentem otimizar seus algoritmos de combinação. "As pessoas têm preferências baseadas em todos os tipos de coisa", diz Matt, acrescentando que esses recursos ajudam as pessoas a "ver outras que lhes interessam, em vez de passar horas deslizando o dedo por perfis de gente que você nem considera compatível". Uso de filtros como o de altura podem impedir que usuários encontrem potenciais matches Getty Images via BBC Contudo, ele acredita que as pessoas que estão em busca de um parceiro não deveriam ser tão inflexíveis com o que procuram. "Se você só se interessasse por pessoas que têm mais de 1,83m, você realmente não namoraria alguém que tem 1,80m se essa pessoa fosse atraente e tivesse interesses parecidos com o seu? Matt sente que é mais fácil para homens da altura dele conhecer pessoas no mundo offline, através de amigos em comum, por exemplo, o que permite uma abordagem menos engessada. Mais 'confiança' para homens baixos Para Beth McColl, 31 anos, o filtro de altura do Tinder pode trazer mais confiança para homens mais baixos. A escritora e podcaster, que vive em Londres, acredita que isso ajudaria as pessoas a evitar "mulheres que só querem namorar homens muito altos". Se as mulheres vão realmente usar esse filtro, Beth já não tem tanta certeza. "Geralmente, as mulheres não têm problema em namorar homens mais baixos, mas elas talvez tenham problema em namorar um homem mais baixo que faça disso uma questão". Tirando os filtros, Beth acredita que o verdadeiro problema do namoro moderno está nos aplicativos de relacionamento. "Isso nos incentiva a tratar o namoro como se estivéssemos escolhendo algo do cardápio", afirma, acrescentando que "ser um pouco mais alto não faz de um homem um parceiro melhor". "Mas eu acho que a gente se convenceu de que existe uma verdade nisso." Ferramenta nova do Tinder explora uma preferência das mulheres por homens mais altos, mas tem levantado debates Getty Images via BBC Se a novidade do Tinder vai fazer sucesso entre os usuários, isso ainda está para ser visto. "Ferramentas como essa exploram uma preferência bem conhecida, de que algumas mulheres realmente desejam parceiros mais altos", afirma Lara Besbrode, diretora executiva da The Matchmaker UK. "Esses recursos não resolvem problemas mais profundos que aparecem nesse contexto do namoro online." Ela pontua, contudo, que a atração "não é estática" e pode evoluir ao longo do tempo. "Um homem que tem 1,70m, mas é confiante, gentil e emocionalmente estável pode ser muito mais atraente do que um homem que tem 1,80m, mas falta conteúdo." À BBC, o Tinder disse que o novo filtro demonstra que a empresa está "construindo com urgência, clareza e foco" e que faz parte de "um esforço coletivo para ajudar pessoas a se conectarem de forma mais intencional" no aplicativo. "Nem todo teste se torna um recurso permanente, mas cada teste nos ajuda a aprender como entregar experiências mais relevantes e inteligentes, e impulsionar a categoria", disse um porta-voz do Tinder. Criador de 'Marisa Maiô' fala sobre a repercussão de programa criado com IA

G1

Wed, 11 Jun 2025 19:18:44 -0000 -


Serviço começa por Austin, no Texas, com até 20 SUVs em rota limitada e monitoramento remoto. Data pode mudar, segundo o bilionário. Robotáxi da Tesla durante exibição em Los Angeles em outubro de 2024 Tesla/Divulgação via Reuters A Tesla pode começar a operar robotáxis na cidade de Austin, nos Estados Unidos, em 22 de junho, segundo afirmou o dono da empresa, Elon Musk. Questionado por um usuário do X sobre a estreia do veículo nas ruas, Musk afirmou, na terça-feira (10), que a Tesla "tentará" fazer o lançamento no próximo dia 22. "Estamos sendo super paranoicos em relação à segurança, então a data pode mudar", ressaltou o bilionário. O serviço começará na cidade do Texas com 10 a 20 SUVs Model Y, segundo anunciou o bilionário. Eles circularão em uma área restrita, com monitoramento remoto por humanos. Musk também afirmou que, a partir de 28 de junho, os carros da Tesla serão capazes de ir sozinhos da fábrica até a casa do comprador. Além do Texas, a Tesla pretende expandir o serviço para outros estados dos EUA até o fim do ano, incluindo a Califórnia, onde as regras para veículos autônomos são mais rígidas. RELEMBRE: Tesla apresentou robotáxi, carro sem volantes e pedais, no ano passado Fortuna de Musk despencou US$ 26,6 bilhões com perdas na Tesla após briga com Trump Robotáxi da Tesla durante exibição em Los Angeles em outubro de 2024 Tesla/Divulgação via Reuters Veículo autônomo é aposta de Musk A expectativa pelo lançamento do serviço é alta entre investidores e fãs da montadora de veículos elétricos. Musk tem apostado o futuro da Tesla nos veículos autônomos, deixando de lado os planos de criar uma plataforma de carros elétricos mais acessíveis. No entanto, vender carros autônomos ainda é um desafio devido a questões de segurança, regras rígidas e altos custos. O sucesso do robotáxi é visto como essencial para a Tesla, que enfrentou queda nas vendas por causa da concorrência e da reação negativa às opiniões políticas de Musk e a sua recente participação no governo de Donald Trump. Musk diz que viagem a Marte pode acontecer em 2026

G1

Wed, 11 Jun 2025 17:55:23 -0000 -


Classificação anterior do aplicativo era para maiores de 14 anos. Indicação aparece nas lojas de apps no momento do download. Ícone do Instagram. REUTERS/Thomas White O Ministério da Justiça alterou nesta quarta-feira (11) a classificação indicativa do Instagram, que a partir de agora é considerado não recomendado para menores de 16 anos. Até então, ele era indicado para maiores de 14 anos. A indicação aparece nas lojas de apps no momento do download. O g1 verificou que o Google Play já alterou a recomendação do Instagram, agora para maiores de 16 anos. Na App Store, da Apple, a classificação indicativa ainda aparece como não recomendado para menores de 14 anos. O Instagram pode recorrer da decisão, e o recurso deverá ser enviado à Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Questionado pelo g1, o Instagram e disse restringir a recomendação de conteúdos sensíveis para adolescentes e afirmou que a metodologia da classificação indicativa do Ministério da Justiça "não leva em consideração nenhuma medida de proteção que as plataformas oferecem" (veja a resposta na íntegra mais abaixo no texto). iOS 26: veja quais iPhones não poderão ser atualizados com o novo sistema operacional 'Drogas, violência e sexo explícito' O ministério diz ter encontrado, em uma análise de rotina do aplicativo, conteúdos que exigiram classificação indicativa mais elevada, como: morte intencional, nudez e erotização (14 anos); mutilação, relação sexual intensa e consumo de droga ilícita (16 anos); crueldade, situação sexual complexa ou de forte impacto e sexo explícito (18 anos). "Desta forma, altera-se a indicação etária para 'não recomendado para menores de 16 (dezesseis) anos', por apresentar drogas, violência extrema e sexo explícito, em razão da aplicação dos critérios atuais explicitados no Guia Prático de Audiovisual", diz a portaria publicada nesta quinta no Diário Oficial da União. "A alteração da classificação indicativa outrora atribuída preserva tanto a liberdade de expressão, como a proteção de crianças e adolescentes, quanto a exibição de conteúdos inadequados ao seu desenvolvimento psíquico", acrescenta o ministério na decisão. Até então, a plataforma permitia que pessoas a partir dos 13 anos criem uma conta na plataforma. Veja a classificação indicativa de algumas redes no Brasil: TikTok: maiores de 14 anos Facebook: maiores de 16 anos Instagram: maiores de 16 anos X: maiores de 18 anos Discord: o que é a rede social usada para cometer crimes contra adolescentes? Classificação é referência para os pais, diz ministério De acordo com a secretária de direito digital do Ministério da Justiça, Lílian Cintra de Melo, a decisão do governo é relevante porque amplia a informação disponível às famílias. "Essa é uma ferramenta fundamental para que as pessoas responsáveis acompanhem os usos de dispositivos digitais por crianças e adolescentes e façam essa mediação, ajudando a escolher quais aplicativos são ou não adequados à idade", disse a secretária. "É importante que todos saibam que a classificação indicativa não se aplica apenas a filmes no cinema ou programas na TV. O Ministério da Justiça também monitora conteúdos impróprios em todos os aplicativos disponíveis nas lojas virtuais", acrescentou. Além da mudança nas lojas de aplicativos, o ministério vai alertar sobre a mudança ao IARC, uma coalizão internacional de classificação indicativa da qual o Brasil faz parte. A decisão brasileira, segundo a secretária, pode levar outros países a adotarem a mesma medida. A alteração ocorre no momento em que está aberta uma consulta pública que discute mudanças na classificação indicativa e monitoramento de conteúdo impróprio em aplicativos e redes sociais. Uma das propostas do ministério é criar um aplicativo que permita aos pais restringir o acesso de crianças a conteúdo inadequado na internet. O que diz o Instagram Em resposta ao g1, o Instagram questionou a metodologia da classificação indicativa e citou a "Conta de Adolescente", recurso lançado pela plataforma em fevereiro que restringe os perfis de adolescentes entre 13 e 17 anos e permite aos pais maior controle sobre as configurações de acesso. Veja a resposta na íntegra: "Trabalhamos há mais de uma década em ferramentas e recursos para proteger adolescentes e apoiar suas famílias, e restringimos a recomendação de conteúdos sensíveis a adolescentes no Instagram. No ano passado, lançamos a Conta de Adolescente com recursos integrados para garantir que os jovens tenham experiências seguras na nossa plataforma. A metodologia do Classind não leva em consideração nenhuma medida de proteção que as plataformas oferecem e o Ministério da Justiça está reavaliando o processo de classificação indicativa por meio de uma consulta pública, na qual estamos comprometidos em participar ativamente." LEIA TAMBÉM: Google no Brasil: Bloqueio de celular por PM, previsão de chuva e outros; veja novidades Conselho diz que Meta não priorizou checagem de vídeo fake de Ronaldo no Facebook

G1

Wed, 11 Jun 2025 11:55:04 -0000 -

Uma nova ferramenta de inteligência artificial desenvolvida pelo Google está chamando atenção pela capacidade de criar vídeos hiper-realistas a partir de simples comandos de texto. Criador de 'Marisa Maiô' fala sobre a repercussão de programa criado com IA Uma nova ferramenta de inteligência artificial desenvolvida pelo Google está chamando atenção pela capacidade de criar vídeos hiper-realistas a partir de simples comandos de texto. Batizada de Veo 3, a tecnologia representa um marco na produção audiovisual e já começa a gerar discussões sobre os limites entre o real e o artificial. Um dos exemplos mais comentados recentemente é o da apresentadora fictícia Marisa Maiô, criada pelo artista e escritor Raony Philips. A personagem viralizou nas redes sociais com vídeos que muitos acreditaram ser de um programa real. Veja no vídeo acima. “Eu postei isso lá pra galera, tipo assim, uma grande zoeira, e do nada... tem gente falando: por que que a Marisa Maiô não é uma pessoa real, né?”, contou Raony. Raony escreve os roteiros, cria as piadas e define as características dos personagens. Para ele, o elemento humano ainda é indispensável. “Sem aquele texto, sem a parte a parte humana por trás daquilo ali, jamais teria virado aquilo que virou. Eu estou muito surpreso ainda.” Veo 3: veja como funciona IA do Google Para o artista, o avanço da IA traz desafios e oportunidades. “Como artista, a gente morre de medo dessas coisas, né? Tipo assim, como que isso vai evoluir, que ponto que isso pode impactar no nosso trabalho”, diz Raony. “Mas ao mesmo tempo, eu acho que a gente tem que ver, né? Para entender: opa, é assim que funciona. Então ok, estou começando a entender.” Veja a reportagem completa no vídeo abaixo: Sucesso de Marisa Maiô nas redes chama atenção para nova ferramenta de IA Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast Isso É Fantástico está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts, trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATA O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida. BICHOS NA ESCUTA O podcast 'Bichos Na Escuta' está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts.

G1

Wed, 11 Jun 2025 03:00:37 -0000 -


Modelos XR, XS e XS Max não terão o novo sistema operacional disponível. Versão mais atualizada para esses iPhones continuará sendo o iOS 18. iOS 26: veja quais iPhones não poderão ser atualizados com o novo sistema operacional A Apple lançou na segunda-feira (9) o novo sistema operacional dos iPhones: o iOS 26, cuja versão oficial chegará para os usuários no último trimestre deste ano. O iOS 26 é o sucessor do iOS 18 e marca o novo padrão de contagem para os sistemas operacionais do iPhone, que agora destaca o ano de lançamento. O novo sistema não estará disponível para os iPhones XR, XS e XS Mac, que foram lançados em 2018. Esses modelos terão o iOS 18 como sistema operacional mais atualizado. O iOS 26 introduz um novo visual, batizado de Liquid Glass, e novos recursos de inteligência artificial — como o que dribla a música de espera nas ligações (veja mais abaixo). ❌ Veja quais iPhones NÃO recebem o iOS 26: iPhone XS iPhone XS Max iPhone XR ✅ Veja quais iPhones vão receber o iOS 26: iPhone 16e iPhone 16 iPhone 16 Plus iPhone 16 Pro iPhone 16 Pro Max iPhone 15 iPhone 15 Plus iPhone 15 Pro iPhone 15 Pro Max iPhone 14 iPhone 14 Plus iPhone 14 Pro iPhone 14 Pro Max iPhone 13 iPhone 13 mini iPhone 13 Pro iPhone 13 Pro Max iPhone 12 iPhone 12 mini iPhone 12 Pro iPhone 12 Pro Max iPhone 11 iPhone 11 Pro iPhone 11 Pro Max iPhone SE (2ª geração ou posterior) Liquid Glass, pacote visual dos sistemas operacionais da Apple Reprodução/Apple Veja os destaques do IOS 26 📅 Numeração baseada no ano de lançamento A Apple adotou um novo padrão de contagem para seus sistemas operacionais: as versões passaram a destacar o ano de lançamento. A alteração também vale para watchOS, tvOS, macOS, visionOS e iPadOS. Nova contagem dos sistemas operacionais da Apple Reprodução/Apple 💎 Novo visual: Liquid Glass Os sistemas ganham um novo visual chamado Liquid Glass, que traz efeitos de transparência que lembram vidro em elementos como botões, notificações e barras de comando. iOS 18 (esquerda) e iOS 26 (direita): compare as mudanças no sistema com a chegada do visual Liquid Glass Reprodução/Apple A proposta é deixar os elementos do sistema mais integrados com o app em uso. 🧠 Inteligência artificial para o dia a dia A Apple também reforçou a presença da inteligência artificial nos dispositivos, com recursos que miram situações do cotidiano: Hold Assist: reconhece músicas de espera em ligações para empresas e avisa o usuário quando a chamada for retomada. A ideia é permitir que você faça outras tarefas no celular sem precisar aguardar no telefone; Live Translation: traduz em tempo real ligações telefônicas, conversas no FaceTime e mensagens no aplicativo Mensagens. Suporta os idiomas: português, inglês, espanhol, francês, alemão, italiano, japonês, coreano e chinês; Visual Intelligence: além de identificar objetos e informações ao redor com a câmera, a IA agora consegue analisar elementos que aparecem na tela do dispositivo. Esses recursos fazem parte do novo pacote Apple Intelligence. A proposta é que também possam ser integrados a apps de terceiros, criando novas experiências para os usuários. iPhones XS, XR e XS Max, que não poderão receber o iOS 26 Associated Press Visual do iOS 26 Reprodução/Apple LEIA TAMBÉM: iPhone mais barato da linha vale a pena? g1 testou o 16e Veo 3: como funciona IA do Google que cria vídeos ultrarrealistas Fim das robocalls? Veja se seu celular é compatível com ferramenta contra golpes Vídeos feitos com IA do Google bombam nas redes sociais

G1

Wed, 11 Jun 2025 03:00:33 -0000 -


Veja mais 7 novidades anunciadas pela big tech no Google for Brasil. Bloqueio de celular por PM e previsão de chuva com IA: veja 3 anúncios do Google O Google apresentou nesta terça-feira (10) uma série de novidades durante o Google for Brasil, seu evento anual com foco no mercado nacional. Os anúncios acontecem três semanas após o Google I/O, conferência global da empresa para desenvolvedores, que teve cobertura do g1. Entre os lançamentos, estão uma parceria com a Polícia Militar de São Paulo para ajudar vítimas de roubo e furto de celular a bloquear o aparelho mais rápido, uma ferramenta com previsões mais precisas sobre chuvas e uma função paga que traduz em tempo real as chamadas do Google Meet. Veja as principais novidades do Google no Brasil: PM de SP usará recurso antirroubo do Android Google Meet com tradução em tempo real Resumos de reuniões e assistente de IA em arquivos Previsões de chuva mais precisas Ferramenta sobre emissão de gases e atlas botânico Atalho para PIX no Chrome Busca vai avisar se restaurante aceita vale-refeição Relatos de incidentes no Waze com comandos de voz PM poderá bloquear celular Android roubado Proteção contra roubo do Android Google O Google anunciou que a PM de SP terá acesso a uma função antirroubo no Android para ajudar vítimas a bloquear o celular rapidamente. Policiais militares do estado usarão o aplicativo Google Localizador, antes chamado de Encontre Meu Dispositivo. Ele tem um recurso chamado "Bloqueio remoto", capaz de bloquear a tela do celular à distância. A ferramenta pode ser acessada pelos donos dos aparelhos, inclusive pelo computador (veja abaixo como acionar). Mas a ideia da parceria com a PM é que a vítima não precise esperar chegar em casa e nem dependa de outra pessoa para fazer logo o bloqueio. Ainda na rua, ela poderá acionar a PM para isso. O app será instalado em aparelhos móveis de policiais que fazem patrulhamento nas ruas. A medida faz parte de um acordo entre o Google e a Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC) da PM de SP. O Google afirmou ao g1 que, neste momento, não há previsão de parcerias com polícias de outros estados. ⚠️ MAS, ATENÇÃO: em caso de roubo ou furto, o recurso só pode ser usado se estiver ativado no celular. Para ativá-lo, siga os passos abaixo: acesse as "Configurações"; selecione "Google"; clique em "Todos os Serviços"; Escolha "Proteção contra roubo" (também pode aparecer como "Segurança do Dispositivo e Proteção contra Roubo"); Selecione "Bloqueio Remoto" e, então, habilite o botão "Usar o bloqueio remoto"; Outro recurso que precisa ser ativado e ajuda em caso de furto/roubo é o "Bloqueio de detecção de roubo", para travar o aparelho se o roubo acontecer de forma brusca — como quando o aparelho é arrancado das mãos do dono. É uma ferramenta apelidada de "Modo ladrão", liberada no Brasil no ano passado para celulares com Android 10 ou mais recentes. Ela também pode ser acessada pelo link android.com/lock. Ative também o "Bloqueio de aparelho offline", para o caso de o criminoso ativar o modo avião para tentar impedir a localização. Para simplificar, o Google afirmou que, a partir do segundo semestre, o "Bloqueio Remoto" e o "Bloqueio de Detecção de Roubo" ficarão ativos por padrão em celulares novos ou que passarem por restauração de fábrica. Veja também: Lançamento mundial: veja 7 novidades de IA apresentados no Google I/O 2025 Veo 3: IA do Google que cria vídeos ultrarrealistas viraliza nas redes ios 26 e mais: as novidades anunciadas pela Apple Google Meet com tradução simultânea em português As chamadas no Google Meet ganharão o recurso pago chamado "Tradução Simultânea". Ele permite a comunicação entre pessoas de diferentes países mesmo que cada uma fale seu próprio idioma. Veja o vídeo no início deste texto para entender como o recurso vai funcionar. O Google diz que o áudio traduzido oferece uma versão aproximada da fala original, com voz e entonação parecidas com as da pessoa. Chamadas do Google Meet com tradução em tempo real é uma das novidades do Google no Brasil O lançamento aconteceu no Google I/O, que teve cobertura presencial do g1. A funcionalidade será liberada em português do Brasil nas próximas semanas para assinantes do Google One e até o final deste ano para clientes corporativos do Workspace. Veja também: Google lança tecnologia que faz reunião virtual parecer um encontro presencial Resumos de reuniões e assistente de IA em arquivos O novo recurso "Anota pra Mim" reúne em texto tudo o que foi discutido em ligações do Google Meet. O conteúdo pode ser resumido, anexado no evento do Google Agenda e enviado para um arquivo do Google Docs. Outra funcionalidade usa inteligência artificial para ajudar a preencher documentos e a analisar planilhas. Batizada de "Quero Ajuda", ela pode receber comandos simples em texto para realizar tarefas nos arquivos. O "Anota pra Mim" e o "Quero Ajuda" estão disponíveis em português para usuários do Google One e clientes corporativos do Workspace. Previsões de chuva mais precisas Nowcasting, novidade do Google que promete previsões mais precisas de chuva Google A empresa anunciou o lançamento no Brasil do Nowcasting, que estará disponível na busca do Google e utiliza inteligência artificial para fazer previsões mais precisas de chuva. Segundo o Google, o Nowcasting por IA informará o usuário sobre quando e onde esperar chuvas nas próximas horas. De acordo com a empresa, a tecnologia tem a capacidade de prever precipitações, com alta precisão, dentro de um raio de 5 km a cada 15 minutos ao longo das 12 horas seguintes. A tecnologia é baseada na IA do Google Research, que utiliza dados de satélite e observações terrestres para realizar as previsões. No Brasil, o Nowcasting terá auxílio do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), que fornece dados históricos de chuvas no país para alimentar o modelo. Veja também: Filmes feitos por IA: Google lança ferramenta que transforma texto em vídeo cinematográfico Buscador com IA, videochamada em 3D: as novidades em inteligência artificial do Google Ferramenta sobre emissão de gases poluentes e atlas botânico O Google disse que expandirá a plataforma gratuita Environmental Insights Explorer (EIE) para mais de 100 municípios brasileiros até o final do ano. Ela combina IA com imagens aéreas para reunir dados de 40 mil cidades do mundo sobre emissões de gases poluentes, potencial de energia solar em telhados e quantidade de áreas verdes. Segundo o Google, a ferramenta fornece sugestões de como reduzir a emissão de gases que colaboram com o efeito estufa e o aquecimento global. Outra novidade ligada ao meio ambiente é a apresentação do Botanic Atlas, que reúne informações sobre 30 mil espécies de plantas e árvores pelo mundo. A experiência interativa, desenvolvida pelo Google Arts & Culture, utiliza a IA do Gemini para descobrir a localização de espécies específicas e as características que as tornam únicas. Atalho para PIX no Chrome Google identifica quando o usuário usa o PIX "copia e cola" abre uma tela para finalizar a transação pela Carteira Google Para agilizar pagamentos em lojas virtuais, o Chrome agora identifica quando o usuário usa o método de pagamento PIX por "copiar e colar". Se isso acontecer, o navegador abre uma tela para finalizar a transação pela Carteira do Google. Disponível para transações com limite de até R$ 500, o recurso será liberado primeiro para grandes lojas e será estendido a outros sites no futuro. O Google também atualizou o Lens, que agora é capaz de ler QR Codes do PIX com a câmera do aparelho. Disponível em alguns celulares, o "Circule para Pesquisar", que permite selecionar parte da tela com o dedo, também poderá ser usado para copiar uma chave PIX que aparece em uma foto ou no meio de uma mensagem grande. Vídeos feitos com IA do Google bombam nas redes sociais Busca informará se restaurante aceita vale-refeição A busca ganhou novos recursos focados no Brasil, incluindo um selo que destaca restaurantes que aceitam pagamentos com vale-refeição de empresas como Alelo, Pluxee/Sodexo e iFood Benefícios. A empresa disse que atualizará os perfis de 450 mil estabelecimentos para exibir essa informação. As pesquisas por restaurantes também passarão a mostrar, quando disponível, um atalho para a página do estabelecimento em aplicativos de delivery, incluindo pedidos para retirada de comida. O Google mostrará ainda detalhes sobre passagens de ônibus entre cidades, de forma parecida com a busca por voos, e terá acesso rápido a sites de compras de ingressos para jogos de futebol, como já acontece com entradas para shows e peças de teatro. Relatos de incidentes no Waze com comandos de voz Google lança recurso "Conta pro Waze", que permite aos motoristas reportar ocorrências com comandos de voz Google O aplicativo de trânsito do Google ganhou o recurso "Conta pro Waze", que permite aos motoristas reportar ocorrências como acidentes, buracos, obras e trânsito com comandos de voz, diminuindo distrações. Com a atualização, será preciso apenas tocar no botão de alertas e falar naturalmente o que aconteceu. O aplicativo usará o Gemini para entender o que foi dito e adicionar o alerta para outras pessoas. O recurso começou a ser liberado para usuários da versão beta do Waze em português do Brasil no Android e no iOS. Google lança ferramenta que transforma texto em vídeo cinematográfico

G1

Tue, 10 Jun 2025 13:31:11 -0000 -


Usuários reclamaram que a ferramenta estava sem responder, no início da manhã. Falha atingiu Brasil e outros países. Open AI é a dona do ChatGPT Getty Images O ChatGPT apresentou instabilidade nesta terça-feira (10). Usuários reclamaram que a ferramenta estava sem responder no início da manhã. A pane atingiu diversos países, além do Brasil. No Downdetector, plataforma que monitora falhas em sites e redes sociais, o pico de reclamações aconteceu por volta das 8h30, com mais de 900 notificações no Brasil. As notificações começaram a cair por volta das 11h30. A OpenAI, dona do ChatGPT, disse durante a manhã que identificou a causa da falha e que trabalhava para corrigir o problema. Por volta das 14h, a empresa afirmou que havia tomado as medidas necessárias para recuperação do sistema. À noite, a OpenAI disse que ainda havia instabilidade no comando por voz. A falha também atingiu outros países. Nos Estados Unidos e no Reino Unido, por exemplo, há mais de mil reclamações. "Não está respondendo desde às 6h", publicou um usuário brasileiro no Downdetector. "Intermitente. Vários erros de conexão", disse outro. Pico de reclamações sobre o ChatGPT nesta terça-feira (10). Reprodução Como usar o ChatGPT para gerar imagens digitais a partir de esboços feitos à mão

G1

Tue, 10 Jun 2025 11:44:01 -0000 -


Big tech fez anúncios durante a WWDC — sua conferência anual para desenvolvedores. Empresa também apresentou recursos de tradução em tempo real e um novo visual que aposta em transparência. Liquid Glass, pacote visual dos sistemas operacionais da Apple Reprodução/Apple A Apple divulgou nesta segunda-feira (9), durante a WWDC — sua conferência anual para desenvolvedores —, uma série de novidades para seus sistemas operacionais. A empresa revelou uma mudança importante na contagem das versões e apresentou um novo visual batizado de Liquid Glass, além de novos recursos de inteligência artificial — como o que dribla a música de espera nas ligações. Os novos sistemas começam a ser liberados para desenvolvedores nesta segunda. A versão beta para usuários chegará em julho. Já as versões oficiais serão disponibilizadas no último trimestre deste ano. Veja os destaques: 📅 Numeração baseada no ano de lançamento Nova contagem dos sistemas operacionais da Apple Reprodução/Apple A Apple vai adotar um novo padrão de contagem para seus sistemas operacionais: as versões agora vão destacar o ano de lançamento. Com a mudança, a próxima versão do sistema do iPhone será chamada de iOS 26, e não de iOS 19, como seria na lógica anterior. A alteração também vale para watchOS, tvOS, macOS, visionOS e iPadOS. 💎 Novo visual: Liquid Glass iOS 18 (esquerda) e iOS 26 (direita): compare as mudanças no sistema com a chegada do visual Liquid Glass Reprodução/Apple Os sistemas vão ganhar um novo visual chamado Liquid Glass, que traz efeitos de transparência que lembram vidro em elementos como botões, notificações e barras de comando. A proposta é deixar os elementos do sistema mais integrados com o app em uso. No macOS, por exemplo, a barra de tarefas transparente vai criar a sensação de uma tela maior. 🧠 Inteligência artificial para o dia a dia Visual do iOS 26 Reprodução/Apple A Apple também reforçou a presença da inteligência artificial nos dispositivos, com recursos que miram situações do cotidiano: Hold Assist: reconhece músicas de espera em ligações para empresas e avisa o usuário quando a chamada for retomada. A ideia é permitir que você faça outras tarefas no celular sem precisar aguardar no telefone; Live Translation: traduz em tempo real ligações telefônicas, conversas no FaceTime e mensagens no aplicativo Mensagens. Suporta os idiomas: português, inglês, espanhol, francês, alemão, italiano, japonês, coreano e chinês; Visual Intelligence: além de identificar objetos e informações ao redor com a câmera, a IA agora consegue analisar elementos que aparecem na tela do dispositivo. Esses recursos fazem parte do novo pacote Apple Intelligence. A proposta é que também possam ser integrados a apps de terceiros, criando novas experiências para os usuários. LEIA TAMBÉM: Conselho da Meta pede exclusão de vídeo fake de Ronaldo no Facebook e diz que empresa não priorizou checagem iPhone mais barato da linha vale a pena? g1 testou o 16e Veo 3: como funciona IA do Google que cria vídeos ultrarrealistas Fim das robocalls? Veja se seu celular é compatível com ferramenta contra golpes Vídeos feitos com IA do Google bombam nas redes sociais

G1

Tue, 10 Jun 2025 03:00:26 -0000 -


Publicação que promovia jogos de azar foi denunciada mais de 50 vezes por diferentes usuários, segundo o órgão, mas a Meta não submeteu o vídeo à checagem humana. O ex-jogador Ronaldo em foto de 2024 Rep/Facebook O Conselho de Supervisão da Meta recomendou, na última quinta-feira (5), a exclusão de um vídeo falso publicado no Facebook que mostra uma versão falsa do ex-jogador Ronaldo, gerada por inteligência artificial, para promover jogos de azar. O órgão ainda afirmou que a empresa não priorizou a checagem do vídeo, que foi postado em setembro de 2024 e continuou por meses no ar, somando mais de 600 mil visualizações. A publicação foi denunciada mais de 50 vezes por diferentes usuários, segundo o conselho, mas a Meta não submeteu o vídeo à checagem humana. O post fraudulento só seria excluído meses depois, quando um usuário apelou da decisão da Meta para o órgão, que decidiu analisar o caso. Golpistas fizeram 1.770 anúncios falsos nas redes da Meta em um mês, diz levantamento O Conselho de Supervisão, conhecido como “Suprema Corte” da Meta, é um órgão independente, mas financiado pela empresa. Criado em 2020, ele é responsável por revisar a moderação de conteúdo das plataformas da Meta, como Facebook, Instagram e WhatsApp. Questionada, a Meta disse que algumas afirmações do Conselho sobre o caso são “inexatas” e informou que responderá às recomendações em 60 dias, como previsto no estatuto do órgão (veja a resposta completa abaixo). O que dizia o vídeo falso A publicação original era um anúncio falso no qual uma versão falsa de Ronaldo recomendava o game online Plinko. O link, no entanto, direcionava o usuário a outro jogo. Segundo o Conselho, a natureza falsa do vídeo era evidente, mostrando falta de sincronia entre áudio e imagem, e a Meta deveria ter incluído um aviso sobre o uso de IA na publicação antes mesmo de removê-la, cumprindo a política das plataformas em posts que contêm mídias manipuladas. A publicação também violou as políticas sobre fraudes e práticas enganosas ao utilizar a imagem falsa de uma pessoa para aplicar golpes, de acordo com o órgão. “O Conselho entende que o post deveria ter sido removido assim que foi reportado”, disse a decisão. Ainda de acordo com o conselho, a publicação era originalmente um anúncio que havia sido patrocinado para alcançar mais pessoas. A Meta desativou o anúncio pago, mas a publicação original, com o vídeo falso, foi mantida no ar por mais tempo. Como parte da investigação sobre o caso, o órgão afirmou que encontrou mais de 3.900 peças de propaganda sobre o aplicativo Plinko na Biblioteca de Anúncios da Meta, e que vários deles apresentavam vídeos falsos, incluindo imagens fake de celebridades como o jogador Cristiano Ronaldo. Saiba o que fazer para proteger sua conta gov.br e evitar golpes Vídeos feitos com IA do Google bombam nas redes sociais Meta precisa agir para conter fraudes, diz conselho Na decisão, o Conselho recomendou que a Meta aplique, em escala, a política sobre fraudes, golpes e práticas enganosas para conter esse tipo de conteúdo. “A Meta tem a responsabilidade de ‘mitigar os impactos adversos aos direitos humanos’ de conteúdo monetizado que possa induzir golpes ou fraudes”, ressalta a decisão. “Ao ser paga para impulsionar conteúdo, a Meta deve garantir que essas postagens não violem suas políticas.” Veo 3: IA do Google que cria vídeos ultrarrealistas viraliza nas redes; O que diz a Meta Em resposta à atuação do Conselho de Supervisão sobre o vídeo falso, a Meta emitiu o seguinte posicionamento: "Golpes têm crescido em escala e complexidade nos últimos anos, impulsionados por redes criminosas transfronteiriças implacáveis. À medida que essa atividade se tornou mais persistente e sofisticada, nossos esforços para combatê-la também se intensificaram. Estamos testando o uso de tecnologia de reconhecimento facial, aplicando nossas regras contra golpes e empoderando as pessoas a se protegerem através das muitas ferramentas de segurança e alertas existentes em nossas plataformas. Apreciamos a perspectiva do Comitê de Supervisão neste caso, mas muitas das suas afirmações são simplesmente inexatas. Responderemos às recomendações em 60 dias, conforme previsto no estatuto do órgão." .

G1

Mon, 09 Jun 2025 20:53:27 -0000 -


Mudança também vale para outros sistemas da empresa, como o watchOS, o macOS e o iPadOS. Companhia também anunciou o Liquid Glass, novo visual das plataformas com botões transparentes. iOS 18 (esquerda) e iOS 26 (direita): compare as mudanças no sistema com a chegada do visual Liquid Glass Reprodução/Apple A Apple confirmou nesta segunda-feira (9) a mudança na contagem de seus sistemas operacionais. A partir da próxima grande atualização, a numeração vai destacar o ano de lançamento para todos os usuários. Com a mudança, a próxima versão do sistema do iPhone será chamada de iOS 26, e não de iOS 19, como seria na lógica anterior. A alteração também vale para watchOS, tvOS, macOS, visionOS e iPadOS. A empresa apresentou ainda um novo visual para seus sistemas. Batizado de Liquid Glass, o pacote vai explorar efeitos transparentes que lembram vidro em elementos como notificações, botões e barras de comando. Segundo a Apple, o Liquid Glass permite que elementos do sistema sejam melhor integrados com o aplicativo em uso. No macOS, por exemplo, a atualização deve dar a sensação de que a tela do notebook ficou maior, já que a barra de tarefas ficará transparente. Os novos sistemas começam a ser liberados para desenvolvedores nesta segunda. A versão beta para usuários chegará em julho. Já as versões oficiais serão disponibilizada no último trimestre deste ano. Liquid Glass, pacote visual dos sistemas operacionais da Apple Reprodução/Apple Os anúncios foram feitos durante o WWDC, conferência para desenvolvedores realizada na sede da empresa em Cupertino, na Califórnia. Na abertura do evento, um homem na plateia gritou palavras de protesto, de acordo com um vídeo do The Verge. O site disse que foi difícil ouvir o que foi dito, mas identificou que ele levantou um keffiyeh, lenço de algodão que faz parte da vestimenta tradicional de pessoas no mundo árabe. Inteligência artificial A Apple apresentou o Hold Assist, recurso capaz de identificar músicas de espera em ligações para empresas e liberar a pessoa para voltar à chamada somente quando o atendimento é retomado. A ideia é permitir que você faça outras tarefas no celular sem precisar aguardar no telefone. Outra novidade é o Live Translation, que traduz em tempo real ligações, chamadas no FaceTime e conversas no aplicativo Mensagens. Ele suporta os idiomas português, inglês, espanhol, francês, alemão, italiano, japonês, coreano e chinês. O Visual Intelligence, que usa a câmera para reconhecer objetos e informações ao redor do usuário, foi atualizado e passará a analisar também elementos e informações na tela do dispositivo. As funcionalidades estão dentro do Apple Intelligence, pacote de inteligência artificial que poderá ser usado também por outros desenvolvedores. Aplicativos de terceiros poderão usar o modelo de IA da Apple para oferecer novos recursos para seus usuários. LEIA TAMBÉM: iPhone mais barato da linha vale a pena? g1 testou o 16e Veo 3: como funciona IA do Google que cria vídeos ultrarrealistas como youtuber descobriu localização da deputada nos EUA a partir de um vídeo Visual do iOS 26 Reprodução/Apple Nova contagem dos sistemas operacionais da Apple Reprodução/Apple

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Mon, 09 Jun 2025 17:19:28 -0000 -


Na semana passada, ministro determinou o bloqueio de contas ligadas à deputada federal em várias redes sociais. Carla Zambelli fugiu do país depois de ser condenada no caso de invasão do sistema do CNJ. A rede social X apresentou um recurso nesta segunda-feira (9) contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o bloqueio de perfis da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A rede social pede que o ministro, relator do caso, reconsidere a decisão e sugere como alternativa a remoção apenas de conteúdo específico — não o bloqueio integral das contas ligadas à parlamentar. "O X Brasil respeitosamente requer seja reconsiderada a decisão agravada", diz um trecho do documento. "Caso assim não entenda Vossa Excelência, seja submetido o presente agravo à apreciação do Plenário desse Supremo Tribunal Federal, para que este a reforme e determine a remoção apenas do conteúdo específico tido como potencialmente tipificado como ilícito penal, revogando-se, por conseguinte, a ordem de bloqueio integral", prossegue o pedido. Alexandre de Moraes pede que governo inicie a extradição de Carla Zambelli No recurso, o X argumenta ainda que o bloqueio total da conta é desproporcional. "Repita-se: o bloqueio integral impede a veiculação de qualquer espécie de conteúdo pelos usuários em questão, mesmo que eventualmente lícito e revestido de interesse público — o que carece de proporcionalidade, em especial, tendo em vista que a solução possível e prevista para excessos e ofensas no sistema constitucional brasileiro é a remoção específica do material infringente". Na semana passada — após a deputada fugir do país depois que foi condenada por ter ordenado a invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) — Moraes determinou o bloqueio de contas e perfis em várias redes sociais, incluindo o X. Neste sábado (7), Moraes também determinou o início imediato do cumprimento das penas pela parlamentar. Rede social X, do bilionário Elon Musk Mauro Pimentel/AFP Condenação definitiva Carla Zambelli foi condenada pela Primeira Turma do STF pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. Não cabem mais recursos. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Zambelli e o hacker Walter Delgatti coordenaram ataques aos sistemas do CNJ com o objetivo de desacreditar a Justiça e incitar atos antidemocráticos. A decisão definitiva ficou assim: Carla Zambelli: 10 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, perda do mandato parlamentar (a ser declarada pela Câmara dos Deputados após o trânsito em julgado) e inelegibilidade. Walter Delgatti: 8 anos e 3 meses de prisão, em regime inicialmente fechado. Ele já cumpre prisão preventiva. Indenização: a deputada e o hacker também terão que pagar uma indenização de R$ 2 milhões por danos morais e coletivos. Atualmente, Carla Zambelli é considerada foragida pela Justiça, uma vez que fugiu do país após a primeira sentença da Primeira Turma do STF, em maio, quando se tornou alvo de um mandado de prisão preventiva. O nome dela já foi incluído na lista de difusão vermelha da Interpol.

G1

Mon, 09 Jun 2025 14:57:24 -0000 -

Chamada de Veo 3, a tecnologia do Google permite gerar cenas com personagens, trilhas sonoras e até sotaques, tudo a partir de comandos de texto. Sucesso de Marisa Maiô nas redes chama atenção para nova ferramenta de IA Uma nova ferramenta de inteligência artificial do Google está mudando a forma como vídeos são criados. Chamada de Veo 3, a tecnologia permite gerar cenas realistas com personagens, trilhas sonoras e até sotaques, tudo a partir de comandos de texto. Com a ferramenta, é possível criar vídeos com atores fictícios, expressões emocionais e falas personalizadas. Basta digitar um prompt (uma instrução à ferramenta) e o sistema transforma o texto em imagem e som. Veo 3: veja como funciona IA do Google “Ele consegue gerar vídeos realísticos de qualquer tipo de situação que você quiser. Isso apenas digitando comando de texto, o prompt de comando. É o roteiro que você vai dar para ela gerar aquele tipo de conteúdo”, explica o especialista em IA Brunno Sarttori. A Veo 3 também permite criar trilhas sonoras e efeitos com comandos simples, e controlar até o tom emocional dos personagens. “Você pode criar um vídeo de um ator e dizer a forma com que ele deve expressar aquelas palavras. Se ele deve estar triste, deve estar emocionado... É só vocês especificar no prompt de comando”, diz Sarttori. Arlindo Galvão, professor do Instituto de Informática da Universidade Federal de Goiás, afirma que “com pequenos comandos, feitos em linguagem natural, essa cotidiana, que a gente usa no dia a dia”, é possível conseguir resultados com uma qualidade impressionante. Um dos testes feitos pelo Fantástico usou o comando “Eu em Paris numa época marcante”. O resultado foi surpreendente: “O Fantástico veio até a Paris do século XIX, na construção da Torre Eiffel.” Em outra cena, um extraterrestre é entrevistado na praia do Rio de Janeiro. “Primeira vez no Rio, o que está achando da Terra?”, pergunta a repórter. O ET responde: “Cara, melhor que Júpiter, com certeza. Só achei o açaí meio caro.” A apresentadora fictícia Marisa Maiô também protagoniza momentos inusitados. Em uma cena, ela pergunta a uma médica: “Qual é o segredo para não ter mais espinhas?”. A resposta: “É só parar de ter.” Marisa conclui: “Obrigada, gente. Essa foi a inútil da médica.” O criador da personagem, Raony Philips, conta que muita gente acreditou que o programa era real. “Eu postei isso lá para a galera, tipo assim, uma grande zoeira, e do nada... tem gente falando: por que que a Marisa Maiô não é uma pessoa real, né?” Raony escreve os roteiros, cria as piadas e define as características dos personagens. Para ele, o elemento humano ainda é indispensável. “Sem aquele texto, sem a parte a parte humana por trás daquilo ali, jamais teria virado aquilo que virou. Eu estou muito surpreso ainda.” Do outro lado da equação, ferramentas de detecção de vídeos falsos estão sendo desenvolvidas para separar com clareza o que é conteúdo criado por IA e vídeos reais. Pesquisadores do Laboratório de Inteligência Artificial da Unicamp criaram uma tecnologia de detecção analisa rostos e outros elementos do vídeo em várias etapas. “Hoje, se você olha um vídeo ou imagem gerada por inteligência artificial, muito provavelmente você, como humano, não vai identificar que ela é falsa. Você precisa realmente de uma outra inteligência artificial para identificar”, diz Anderson Rocha, professor do Instituto de Computação da Unicamp. “Uma vez que o rosto é detectado, ele faz a análise. Os outros quadros são processos de análise do modelo”, diz Gabriel Bertocco, pesquisador da Unicamp. A ferramenta já está sendo usada em investigações do Ministério Público, mas ainda precisa ser atualizada para reconhecer os vídeos mais recentes gerados pela Veo 3. “É uma briga de um com o outro, uma brincadeira de gato e rato”, dizem os pesquisadores. As empresas responsáveis por essas ferramentas impõem limites éticos. Segundo Galvão, comandos que envolvem violência, abuso ou desinformação são bloqueados. “Ela tem umas linhas gerais, algumas diretrizes da própria empresa que, quando identificam algum comando que ultrapassa alguns limites, ela não gera. Não só abusos, mas também conteúdos que possam trazer desinformação.” Para artistas, o avanço da IA traz desafios e oportunidades. “Como artista, a gente morre de medo dessas coisas, né? Tipo assim, como que isso vai evoluir, que ponto que isso pode impactar no nosso trabalho”, diz Raony. “Mas ao mesmo tempo, eu acho que a gente tem que ver, né? Para entender: opa, é assim que funciona. Então ok, estou começando a entender.” A recomendação final é clara: desconfie. Questione o que vê. Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast Isso É Fantástico está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts, trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATA O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida. BICHOS NA ESCUTA O podcast 'Bichos Na Escuta' está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts.

G1

Mon, 09 Jun 2025 00:30:13 -0000 -


Grupos ligados a serviços de inteligência da China têm mirado os celulares de membros de áreas estratégicas da Casa Branca. Invasão sofisticada de aparelhos acontece mesmo sem que usuários acessem links. Investigadores de segurança cibernética dos Estados Unidos identificaram uma falha de software incomum que afetou um número limitado de smartphones. Os aparelhos pertenciam a pessoas que atuam no governo americano, na política, no setor de tecnologia e no jornalismo. As falhas, detectadas pela primeira vez no final do ano passado e ainda presentes em 2025, chamaram atenção por permitir a invasão de celulares sem que os usuários precisassem clicar em links e foram o primeiro indício de um ataque cibernético sofisticado. 📱 Hackers estrangeiros têm explorado cada vez mais smartphones e aplicativos como pontos vulneráveis na cibersegurança dos EUA. Grupos ligados aos serviços de inteligência da China têm mirado os celulares de americanos e se infiltrado em redes de telecomunicação, segundo especialistas do setor. Até o momento, os responsáveis pelas invasões não foram identificados. Investigadores da empresa de segurança cibernética iVerify notaram que todas as vítimas tinham algo em comum: atuavam em áreas de interesse do governo chinês e já haviam sido alvo de hackers chineses no passado. Para esses analistas, isso mostra o quão vulneráveis são os dispositivos móveis e os aplicativos. "O mundo está vivendo uma crise de segurança móvel agora", disse Rocky Cole, ex-especialista em cibersegurança da Agência de Segurança Nacional (NSA) e do Google, atual diretor de operações da iVerify. Usuário segura um iPhone em loja da Apple nos EUA Kiichiro Sato/AP Troca de acusações As autoridades americanas alertaram, em dezembro, para uma campanha de hackers chineses para acessar mensagens de texto e conversas telefônicas de um número indeterminado de cidadãos americanos. Os hackers chineses também tentaram acessar os celulares usados por Donald Trump e seu vice na chapa de 2024, JD Vance. Pequim nega as acusações de ciberespionagem e acusa os EUA de conduzirem suas próprias operações cibernéticas. Segundo o governo chinês, a justificativa de segurança nacional é usada para aplicar sanções a organizações chinesas e excluir empresas de tecnologia do país do mercado global. "Os EUA têm usado há muito tempo todos os tipos de métodos desprezíveis para roubar segredos de outros países", disse Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China. Agências de inteligência dos EUA afirmam que a China representa uma ameaça significativa e persistente aos interesses econômicos e políticos americanos. Propaganda online, desinformação e espionagem são algumas das ferramentas usadas para obter vantagem em caso de conflito militar. 📶 As redes móveis são uma das principais preocupações. Os EUA e aliados proibiram empresas de telecomunicação chinesas em suas redes. Apesar disso, empresas chinesas ainda fazem parte da infraestrutura de telecomunicações em diversos países, o que, segundo especialistas, oferece à China uma presença estratégica passível de exploração em ciberataques. “O povo americano merece saber se Pequim está silenciosamente usando empresas estatais para infiltrar nossa infraestrutura crítica”, disse o deputado John Moolenaar, presidente do comitê sobre a China que em abril emitiu intimações a empresas de telecomunicações chinesas em busca de informações sobre suas operações nos EUA. EUA e China vão se encontrar na próxima semana para tratar sobre acordo comercial, diz Trump E se o Brasil tivesse que escolher entre China ou Estados Unidos, como diz Trump? Tesouro de informações Hoje, dispositivos móveis são capazes de comprar ações, lançar drones e controlar usinas de energia. Mas a popularização dos aparelhos superou o ritmo dos avanços em segurança digital. Celulares usados por autoridades de alto escalão são especialmente valiosos, já que contêm informações sensíveis do governo, senhas e uma visão privilegiada de discussões e decisões políticas. 👤 Na semana passada, a Casa Branca informou que uma pessoa se passou por Susie Wiles, chefe de campanha de Trump, para entrar em contato com governadores, senadores e empresários por meio de ligações e mensagens de texto. Ainda não está claro como a pessoa obteve os contatos de Wiles, mas aparentemente acessou a agenda de seu celular pessoal, segundo o "Wall Street Journal". As mensagens e ligações não partiram do número de Wiles, segundo o jornal. Mesmo com a segurança avançada de smartphones e tablets, outros dispositivos conectados, como eletrodomésticos, câmeras e pulseiras fitness, muitas vezes não recebem atualizações ou não seguem os mesmos padrões de proteção. Isso os torna alvos fáceis para hackers, que podem invadir redes, roubar dados ou instalar malwares. Para tentar enfrentar o problema, o governo dos EUA lançou neste ano um programa para criar um "selo de confiança cibernética" para aparelhos que atendam a requisitos de segurança. Precauções 🛜 De nada adianta um dispositivo móvel seguro se o usuário não adotar precauções básicas, ainda mais quando o aparelho contém dados confidenciais, alertam especialistas em segurança. Mike Waltz, que atuou como conselheiro de segurança nacional de Trump, adicionou por engano o editor-chefe da revista "The Atlantic" a um grupo no Signal usado para discutir planos militares com outros altos funcionários. Jornalista incluído por engano no Signal fala com exclusividade ao Fantástico Outro caso citado é o do secretário de Defesa Pete Hegseth, que mantinha uma conexão de internet que burlava os protocolos de segurança do Pentágono para poder usar o Signal em um computador pessoal, segundo a AP. Hegseth negou ter compartilhado dados sigilosos no aplicativo. China e outros países continuarão tentando explorar falhas desse tipo, e autoridades de segurança nacional devem tomar medidas para impedir que esses erros se repitam, disse Michael Williams, especialista em segurança da Universidade de Syracuse. “Todos eles têm acesso a uma variedade de plataformas de comunicação seguras”, afirmou Williams. “Simplesmente não podemos sair compartilhando coisas de qualquer jeito.” LEIA TAMBÉM: Como proteger os dados do seu celular antes de viajar para outro país Teve o celular roubado ou furtado? Veja como proteger acesso a apps de bancos Como proteger os dados do seu celular antes de viajar para outro país

G1

Sun, 08 Jun 2025 14:56:25 -0000 -


Nova ferramenta Origem Verificada mostra quem está ligando — mesmo que o cliente não tenha o número salvo em seu celular. Mas ela depende da adesão das empresas. Fim das robocalls? Veja se seu celular é compatível com ferramenta contra golpes Dos 10 maiores bancos do país em número de clientes, Bradesco, Santander e Banco do Brasil afirmaram ao g1 que vão aderir ao Origem Verificada. É o sistema lançado recentemente pelo Anatel junto com operadoras de telefonia, para combater as "robocalls" (chamadas que caem logo que alguém atende) e golpes por telefone. Muitos desses golpes envolvem ligações em que o criminoso tenta se passar por funcionário da central de um banco, avisando sobre uma suposta compra ou PIX agendado, que a vítima desconhece. É o chamado golpe do '"0800'". O Origem Verificada identifica a empresa que está ligando, mesmo sem o número estar salvo nos contatos de quem recebe a chamada. Isso, segundo a Anatel, reduz o risco de fraudes como o "golpe do 0800". Boa parte dos celulares é compatível total ou parcialmente com o Origem Verificada (saiba mais). O serviço é gratuito para o consumidor, e não requer a instalação de nenhum aplicativo, mas é preciso que as empresas que fazem ligações contratem a ferramenta, junto às operadoras. Apesar de confirmarem que vão aderir ao Origem Verificada, Bradesco, Santander e Banco do Brasil ainda não informaram quando irão implementar o sistema. Nubank, Caixa Econômica Federal, Itaú e Mercado Pago responderam que ainda avaliam a adoção. PicPay, PagSeguro e Banco Inter não informaram se estão analisando ou se vão aderir. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) disse que não acompanha quais instituições já adotaram o Origem Verificada e que a adesão é uma decisão individual de cada banco. A lista dos 10 maiores bancos (veja abaixo) foi feita com base em dados divulgados pelo Banco Central referentes ao 1º trimestre de 2025. Como são as chamadas com o Origem Verificada g1 Até agora, 52 operadoras já oferecem o Origem Verificada para as empresas. Entre elas, as maiores do país: Vivo, Claro, Oi e Tim. 📳 Nunca recebeu uma chamada identificada por esta ferramentas? A ABR Telecom, entidade responsável pela implementação do sistema, reconhece que o número de adesões ao Origem Verificada ainda é baixo. “Hoje, o uso é restrito porque poucas empresas contrataram o serviço e nem todos os celulares são compatíveis com ele”, explica Ildeu Borges, gerente da ABR Telecom. A informação também foi confirmada pela Anatel. A Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), que reúne 21 empresas do setor, afirmou que todas as que fazem telemarketing ativo estão testando a ferramenta, mas não informou quantas são. Veja se o seu celular é compatível com o Origem Verificada Entenda como funciona a nova ferramenta contra 'robocalls' e golpes por telefone Ferramenta contra ligações de robôs já funciona em parte dos celulares Veja os 10 maiores bancos do Brasil em número de clientes no 1º trimestre de 2025, segundo Banco Central: Caixa Econômica Federal: 154.717.097 clientes; Bradesco: 109.814.454; Nubank: 103.734.267; Itaú Unibanco: 99.186.353; Banco do Brasil: 78.676.764; Santander: 68.151.360; Mercado Pago: 62.606.628; PicPay: 62.176.160; Banco Inter: 36.563.772; PagSeguro: 32.033.840. Veja mais: É só jogar no Google? Descobrir onde um vídeo foi gravado não é tão simples Saiba o que fazer para proteger sua conta gov.br e evitar golpes

G1

Sun, 08 Jun 2025 06:00:19 -0000 -


Paradeiro de Carla Zambelli nos EUA desafiou até youtuber treinado para isso, pela falta de elementos no vídeo que ela fez. Ferramentas e IA ajudam, mas tudo depende do enquadramento. Como um youtuber descobriu a localização de Carla Zambelli nos EUA A descoberta da localização da deputada Carla Zambelli (PL-SP) nos Estados Unidos por um youtuber surpreendeu muita gente. A partir de um vídeo gravado por ela, o criador de conteúdo apelidado de Geo Pasch conseguiu mostrar onde ela estava. Mesmo treinado para isso, Geo Pasch, que ficou conhecido por transmissões ao vivo jogando GeoGuessr, em que o objetivo é descobrir ruas ao redor do mundo, disse que levou duas horas para chegar ao endereço em que a deputada esteve. Algumas pessoas suspeitaram que a tarefa era fácil demais: "É só 'printar' a foto e jogar na busca do Google". Mas não é bem assim. De fato, ferramentas do Google e de inteligência artificial, em geral, podem ajudar a identificar onde um vídeo foi feito, comparando a imagem com arquivos gigantescos do que já foi publicado na internet. Mas essa comparação requer que o vídeo ou o "frame" (uma cena do vídeo) tenham elementos visuais suficientes. A dificuldade no vídeo de Zambelli foi que, embora ele tenha sido gravado na rua, o enquadramento não incluía quase nada da paisagem. Na imagem feita com o celular em pé e com o rosto da deputada em primeiro plano, não tinha quase nada além de dois prédios e algumas árvores ao fundo. Em teste feito pelo g1, o Google Lens, serviço que usa inteligência artificial para reconhecer imagens, não conseguiu identificar o local a partir do vídeo. Ferramentas usam inteligência artificial para tentar indicar local em que foto foi tirada Foto de PhotoMIX Company Na primeira tentativa, o serviço disse que "resultados sobre pessoas são limitados", uma restrição para proteger a privacidade de terceiros. Em outra, com a imagem restrita aos prédios, mostrou outros edifícios semelhantes em diferentes partes do mundo. Eles tinham uma estrutura parecida, mas não eram exatamente iguais – alguns tinham cores diferentes. A mesma coisa aconteceu com o ChatGPT. O assistente descreveu o prédio, mas disse que a "arquitetura é genérica" e "não é possível determinar com precisão onde essa foto foi tirada". Depois que o youtuber Geo Pasch descobriu a coordenada geográfica e a divulgou, foi possível pegar no Google Earth uma imagem com enquadramento mais aberto do local. E aí ficou fácil para o Lens confirmar que o youtuber estava certo. Nesse caso, o buscador mostrou sites que já tinham publicado fotos dos mesmos prédios. 🔎 Mas como o youtuber chegou lá? Ele também contou com o Google Earth, mas partiu de pistas que percebeu graças ao olhar treinado por quatro anos jogando GeoGuessr: a placa de um carro que aparece no vídeo indica um padrão adotado nos EUA; as palmeiras na rua sugeriam uma cidade litorânea, especificamente a região de Miami; os prédios ao fundo tinham formatos diferentes, sendo um maior, com grandes sacadas, e um menor, com formato semelhante à letra K. Ainda foi preciso inverter o vídeo, que estava "espelhado", para ter a visualização real dos edifícios. Só então, o youtuber recorreu Google Earth para "passear" pela costa da Flórida. "Como eu sabia que seria na Flórida, e perto da costa, eu fui pelo Google Earth até o prédio mais ao Norte da região de Miami e fui descendo até o Sul. Em Fort Lauderdale, eu finalmente encontrei os prédios em questão", explicou. "Já me ocorreram desafios em que a chance de encontrar era praticamente zero. Mas, nesse caso, sinto que as chances eram até que bem altas, mesmo que demorasse um pouquinho", contou Geo Pasch. 'Gênio dos mapas' começou a jogar GeoGuessr na pandemia; quem é Geo Pasch 📡 Ameaça inesperada afeta milhares de satélites Starlink de Elon Musk Serviços focados em localização de fotos Há mais alternativas com IA que foram criadas especificamente para ajudar a descobrir a localização de pessoas a partir de fotos. Entre elas, estão o FindPicLocation, que é pago, e GeoSpy, exclusivo para governos e polícias. O FindPicLocation descreve elementos da foto e apresenta cerca de dez lugares em que ela pode ter sido feita. Em seguida, é possível buscar cada local em um mapa interativo. Na primeira busca do g1, a ferramenta indicou um endereço em Fort Lauderdale a menos de 7 km do local em que a deputada gravou o vídeo. Em outra, errou ao sugerir que a gravação tinha sido feita na Califórnia, no outro lado dos EUA. O GeoSpy, por sua vez, foi treinado a partir de imagens feitas em vários países para aprender a analisar elementos como a geografia e a arquitetura do local. A Graylark, empresa que criou a ferramenta, diz ter ajudado a resolver mais de 1.000 crimes ao redor do mundo. LEIA TAMBÉM: Trend de homens dando 'boa noite' para amigos viraliza no TikTok Como ex-lavador de pratos criou empresa mais valiosa do mundo VEO 3: IA do Google que cria vídeos ultrarrealistas viraliza nas redes Youtuber descobriu localização de Carla Zambelli nos EUA a partir de um vídeo Jovem viraliza com raciocínio rápido em jogo de adivinhar localização de mapas

G1

Fri, 06 Jun 2025 03:00:44 -0000 -


Carioca consegue adivinhar localizações de imagens que aparecem por poucos segundos. Nessa semana, ele descobriu a localização exata da deputada, que saiu do Brasil e estava na Flórida. Jovem viraliza com raciocínio rápido em jogo de adivinhar localização de mapas O carioca e youtuber João Paschoal, conhecido pelo perfil Geo Pasch, ganhou destaque nas redes sociais na quarta-feira (4) depois de ter descoberto o local da gravação de um vídeo da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). No dia anterior, ela disse ter deixado o Brasil, mas não informou onde estava. A parlamentar gravou um vídeo criticando um pedido de prisão contra ela feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A gravação foi feita ao ar livre, em uma rua não identificada – até então. Horas depois, Paschoal postou coordenadas mostrando que a gravação foi feita no estacionamento de uma loja em Fort Lauderdale, na Flórida. Geo Pasch é conhecido por transmissões ao vivo jogando GeoGuessr, em que é preciso descobrir o lugar do mundo em que estão certas ruas. Fã do game, ele aprendeu a usar pistas como placas, vegetação e arquitetura para acertar os locais. Em quatro anos, ele ganhou fama por seus conhecimentos no jogo e conquistou 294,9 mil seguidores no TikTok e 112 mil inscritos no YouTube. João, de 26 anos, contou ao g1 que esse conhecimento o ajudou a descobrir a localização de Zambelli (entenda abaixo como ele fez para encontrá-la). VEJA: Youtuber viralizou por conhecimento em game de adivinhar localização de mapas Youtuber descobriu localização de Carla Zambelli nos EUA a partir de um vídeo 'Gênio dos mapas' O carioca já havia viralizado na internet ao compartilhar seus vídeos praticando o GeoGuessr. Formado em nanotecnologia pela UFRJ, o “gênio dos mapas” contou ao g1, no ano passado, que começou a praticar durante a pandemia de Covid. O objetivo, na verdade, era dar uma atividade para sua avó Maria Thereza Paschoal, que morava com ele durante o período de confinamento. “Foi no meio da pandemia, quando eu não tinha muito o que fazer. Estava terminando a minha formação e estava num ‘limbo’. Eu estava muito com a minha avó aqui em casa e esse era o único que ela conhecia dos que eu jogava no computador. A gente começou a jogar bastante e peguei gosto”, disse João Paschoal. Ele disse que viralizou após um amigo criar um perfil para Geo Pasch no TikTok. "Rapidamente, tomou uma proporção grande, esses primeiros vídeos viralizaram rápido. Foi assim que eu acabei chegando”, afirmou Paschoal. Nas redes sociais de Geo Pasch, as pessoas se perguntam quais os aspectos que ele costuma analisar nas imagens. Ele contou que o importante é observar de forma geral os detalhes da localização. “É meio que um combo. Você chega em uma localização e pega uma vibe dela. Você vê se tem alguma coisa específica de algum país, alguma placa, refletor, a linha na rodovia, o poste e várias outras coisas que podem ser utilizadas. Até mesmo o carro utilizado pelo Google para fazer as imagens pode ajudar”, disse ele no ano passado. ‘Rússia é pedra no sapato’ Ao ser perguntado, no ano passado, se existia alguma região específica do planeta que impõe maiores dificuldades para descobrir os endereços, Geo Pasch contou que países com grandes territórios costumam ser mais complicados. “A gente acaba tendo muito medo, não medo, mas receio com países grandes. Geralmente, a gente consegue reconhecer países, é meio que o padrão. O problema são os países grandes. A Rússia é uma pedra no sapato legal.” João Paschoal jogando GeoGuessr em casa Arquivo Pessoal Como ele encontrou Zambelli? Segundo Geo Pasch, a busca por Zambelli exigiu observar elementos como: a placa de um carro que aparece no vídeo, indicando um padrão adotado nos Estados Unidos; as várias palmeiras na rua, sugerindo uma cidade litorânea, especificamente a região de Miami; o formato dos prédios, sendo um maior com grandes sacadas e um menor com formato semelhante à letra K. Ainda foi preciso inverter o vídeo da deputada, que estava "espelhado", para ter a visualização real dos prédios. A partir daí, o youtuber recorreu ao serviço de imagens de satélite Google Earth para "passear" pela costa da Flórida. "Como eu sabia que seria Flórida e perto da costa, eu fui pelo Google Earth até o prédio mais ao Norte da região de Miami e fui descendo até o Sul. Em Fort Lauderdale, eu finalmente encontrei os prédios em questão", explicou. Local na Flórida em que Carla Zambelli gravou vídeo publicado na terça-feira (3) Reprodução/Google Na noite de terça, Zambelli tinha afirmado em uma entrevista que estava em Fort Lauderdale, mas João disse que não soube dessa informação. Além disso, sua pesquisa identificou o local preciso da gravação da deputada. A "investigação" durou cerca de duas horas e rendeu uma publicação no X que atingiu mais de 2,5 milhões de visualizações. Para ele, mesmo com poucos elementos, este não foi um dos casos mais difíceis. "Já me ocorreram desafios em que a chance de encontrar era praticamente zero. Mas, nesse caso, sinto que as chances eram até que bem altas, mesmo que demorasse um pouquinho", contou.

G1

Thu, 05 Jun 2025 16:10:18 -0000 -


Vídeos com ligações entre amigos antes de dormir misturam humor, afeto e vulnerabilidade masculina e já somam milhões de visualizações nas redes. Trend de homens dando 'boa noite' para amigos viraliza no TikTok “Só liguei pra te desejar boa noite e bons sonhos.” A frase simples e inesperada virou tendência no TikTok — e está rendendo risadas, emoção e milhões de visualizações nas redes sociais. Na nova trend, homens surpreendem os amigos com uma ligação antes de dormir, só para demonstrar carinho. A atitude, rara entre amigos do sexo masculino, vem provocando reações diversas: tem quem caia na gargalhada, quem fique desconfiado e até quem se emocione de verdade. Um dos comentários em um vídeo da trend. Reprodução/ TikTok O movimento começou nos Estados Unidos, passou pela França e já chegou ao Brasil. A hashtag #boanoiteamigos somava mais de 28 mil publicações no TikTok até a segunda-feira (2). Até famosos entraram na brincadeira. Na sexta-feira (30), o cantor britânico Ed Sheeran publicou um vídeo no TikTok em que liga para o amigo, o cantor escocês Lewis Capaldi, para desejar boa noite. “Só quero que você saiba que é amado e querido”, diz Sheeran. Capaldi responde: “Boa noite, meu amigo especial, te amo”. A conversa, em tom leve e cheia de carinho, rendeu mais de 17 milhões de visualizações, dois milhões de curtidas e 100 mil compartilhamentos (veja abaixo). Initial plugin text De onde veio a trend? A nova tendência surgiu e ganhou força com vídeos de pessoas anônimas, como o americano Will Garavelli, filmado em meados de maio pela esposa, Miranda Faye. Ele liga para quatro amigos com o mesmo objetivo: desejar boa noite. As reações são tão espontâneas quanto diversas — de gargalhadas a momentos de silêncio emocionado. “Você tava pensando em mim de verdade?” e “Também te amo” são algumas das respostas que ele recebeu. O vídeo de Will já ultrapassou 3 milhões de visualizações e 400 mil curtidas (assista abaixo). Initial plugin text Versão brasileira No Brasil, a trend também tem conquistado espaço. Um dos vídeos mais populares foi publicado no TikTok da Sarah Camargos. Nele, o seu noivo Matheus liga para um amigo para desejar boa noite. O amigo, surpreso com a demonstração de afeto fora do comum, responde preocupado: “Fala o motivo [da ligação]. Precisa de ajuda?” Initial plugin text Nos comentários, pessoas dizem que também ficariam preocupadas se recebessem uma ligação assim do nada. Afinal, demonstrações de carinho entre homens ainda são vistas como algo raro — e até suspeito: “'Boa noite, eu te amo' — o amigo já tá na tua porta em 5 minutos”, brincou uma usuária. “Se fosse um pedido de socorro, eu não saberia diferenciar”, comentou outro. A própria Sarah, dona da publicação, explicou nos comentários que teve que conversar com o amigo do namorado para tranquilizá-lo depois da ligação. "Ele ficou preocupado de verdade 🤣", disse. O vídeo, publicado na sexta-feira (30), já tem mais de 900 mil visualizações (veja acima). A #boanoiteamigos tem mais de 28 publicações no TikTok. Reprodução/TikTok 'Essa trend vai curar a epidemia de solidão' Nos comentários dos vídeos, o clima segue a mesma mistura de piada e afeto. Tem quem brinque com o lado romântico da trend: “O romance não morreu”, disse um usuário. Apesar do tom bem-humorado, a tendência também está abrindo espaço para reflexões mais profundas sobre afeto e masculinidade. “Isso mostra como fomos criados. Não sabemos demonstrar amor. Se fosse uma amiga ligando pra outra, o papo renderia muito mais”, comentou um usuário. “As pessoas não estão preparadas pra receber carinho!”, escreveu outra. Entre risadas e declarações de amizade, muitos destacam o impacto emocional positivo e até terapêutico da brincadeira: “Vamos curar a epidemia de solidão com uma trend ”, escreveu uma usuária. “Normalize falar ‘boa noite’ pros parças”, disse outro. “Amei esse desafio! Vamos normalizar homens demonstrando carinho uns pelos outros 💥💥💥”, comentou outra. Em nova trend das redes sociais homens ligam para amigos para desejar boa noite. Reprodução/TikTok Veja mais: Veo 3, IA de vídeos realistas do Google, bomba nas redes, mas preocupa usuários: 'Imagina nas eleições' Fim das robocalls? Veja se o seu celular é compatível com nova ferramenta contra golpes por telefone Chudai: criadores de conteúdo 18+ usam termo indiano para promover sexo no X

G1

Thu, 05 Jun 2025 06:00:21 -0000 -


Capacidade de realizar diversos serviços do governo faz com que a conta gov.br seja alvo constante de criminosos. Funcionalidades como a verificação em duas etapas reforçam proteção ao perfil. Conta gov.br Reprodução/Banco Central A conta gov.br é a plataforma do governo brasileiro que dá acesso a serviços públicos como a carteira nacional de habilitação digital, a carteira de trabalho digital, Meu INSS e Valores a Receber do Banco Central, entre outros. 🕵️‍♀️ A capacidade de realizar diversos serviços do governo faz com que a conta gov.br seja alvo constante de criminosos. As fraudes incluem a invasão de perfis para fazer empréstimos com os dados das vítimas e técnicas para burlar a autenticação biométrica e obter informações dos usuários. PF suspeita que 3 mil contas do gov.br foram alvo de grupo que fraudava a biometria Veja alguns procedimentos que reforçam a proteção à sua conta: Conta no nível prata ou ouro Verificação em duas etapas Gestão de dispositivos Conta prata ou ouro A conta gov.br pode ter níveis ouro, prata e bronze. Essa última tem segurança mais básica e dá acesso a serviços digitais menos sensíveis, segundo o governo. Os níveis prata e ouro permitem o acesso a bancos credenciados e a serviços mais sensíveis, como o resgate de valores esquecidos nos bancos. Por isso, exigem mais segurança e também fornecem opções extras de proteção à conta. Para ativar funcionalidades de proteção como a verificação em duas etapas e a gestão de dispositivos (explicadas abaixo), o usuário precisa ter nível prata ou ouro. 👉 Veja aqui como aumentar o nível da sua conta gov.br. Verificação em duas etapas Também conhecida como autenticação em dois fatores, essa funcionalidade garante maior proteção ao perfil. Com ela, o usuário precisará inserir um código de acesso gerado no seu aplicativo gov.br sempre que acessar algum serviço com sua conta. Isso garante uma dupla proteção, porque mesmo que um criminoso tenha acesso ao seu CPF e senha, ele não conseguirá acessar a conta sem o código de segurança - que está disponível apenas no aplicativo instalado no celular. Como habilitar a verificação em duas etapas: faça login no app gov.br em seu smartphone (apenas pelo aplicativo); selecione "segurança da conta"; acesse a opção "verificação em duas etapas"; clique em "habilitar verificação em duas etapas". Agora, para acessar o gov.br, será preciso informar o código de acesso gerado em seu aplicativo além do CPF e da senha. Como obter o código para verificação em duas etapas: faça login no aplicativo gov.br pelo aplicativo; selecione "gerar código de acesso" — disponível na página de login, abaixo do item "entrar com gov.br" ou na página principal, em "serviços"; Se você estiver acessando o próprio aplicativo gov.br no smartphone, a opção "gere o código de acesso" aparece logo após inserir o CPF e a senha. Atenção: a única forma de obter o código de segurança é pelo aplicativo gov.br. O código da verificação em duas etapas não é enviado por SMS; Também não é possível utilizar autenticadores comuns, como o Google Authenticator, Microsoft Authenticator, Free OTP ou Authy, para gerar esse código de acesso. Para o código ser gerado corretamente, é necessário que a data e a hora do dispositivo estejam sincronizadas com a rede. O usuário também tem a opção de dispensar o código de acesso em dispositivos que julgar confiáveis, como seu telefone celular ou computador pessoal. Para isso, basta marcar a opção “Não solicitar verificação em duas etapas novamente neste navegador” no momento de inserir o código. O dispositivo então constará como "autorizado", e o código não será solicitado nos próximos acessos feitos a partir dele (veja mais abaixo). Veja também: Três mil contas do gov.br foram alvo de fraude a biometria, diz PF PF investiga quadrilha que aplica golpes pelo aplicativo gov.br Analista dá dicas de como se proteger dos golpes em contas digitais na plataforma gov.br Gestão de dispositivos Essa ferramenta faz parte do processo de verificação em duas etapas e envolve os dispositivos autorizados. Para acessá-la, é preciso: fazer login no aplicativo gov.br; selecionar "segurança da conta"; clicar em "verificação em duas etapas", que aparecerá como "habilitada"; clicar em "dispositivos autorizados". A partir daí, o usuário pode: excluir os dispositivos autorizados; visualizar detalhes dos dispositivos autorizados; ver o histórico de acessos desses dispositivos à conta, com detalhes como data, navegador e IP (endereço que identifica o dispositivo na internet ou em uma rede local) utilizados. Atenção: o acesso por diferentes navegadores de internet, ainda que no mesmo aparelho, será considerado um novo dispositivo. VEJA TAMBÉM: Veja como abrir uma conta gov.br Como abrir uma conta gov.br Saiba mais: Reconhecimento facial, impressão digital, senha, PIN ou desenho: qual método de bloqueio deixa o celular mais seguro? Como compartilhar sua localização em tempo real pelo celular

G1

Thu, 05 Jun 2025 05:00:20 -0000 -


Criador de conteúdo analisou vídeo da parlamentar, feito em rua não identificada, para determinar coordenadas geográficas exatas de onde ele foi gravado. Zambelli foi para a Flórida após ser condenada a 10 anos de prisão no Brasil. Como um youtuber descobriu a localização de Carla Zambelli nos EUA Uma paisagem que mostra pouca coisa além de dois prédios e algumas árvores foi suficiente para descobrir o local da gravação de um vídeo da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Zambelli disse na terça-feira (3) que tinha deixado o Brasil, sem citar onde estava. No mesmo dia, a deputada publicou um vídeo em que critica um pedido de prisão contra ela feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A gravação foi feita ao ar livre, em uma rua não identificada. Horas depois, o criador de conteúdo João Paschoal, apelidado como Geo Pasch, postou coordenadas mostrando que a gravação foi feita no estacionamento de uma loja em Fort Lauderdale, na Flórida. Na manhã de quarta, a assessoria de Zambelli confirmou que ela estava na Flórida. Youtuber descobriu localização de Carla Zambelli nos EUA a partir de um vídeo 'Gênio dos mapas' começou a jogar GeoGuessr na pandemia; quem é João Paschoal 📡 Ameaça inesperada afeta milhares de satélites Starlink de Elon Musk Geo Pasch é conhecido por transmissões ao vivo jogando GeoGuessr, em que é preciso descobrir o lugar do mundo em que estão certas ruas. Fã do game há quatro anos, ele aprendeu a usar pistas como placas, vegetação e arquitetura para acertar os locais. João contou ao g1 que esse conhecimento o ajudou a descobrir a localização de Zambelli. Segundo ele, a busca exigiu observar elementos como: a placa de um carro que aparece no vídeo, indicando um padrão adotado nos Estados Unidos; as várias palmeiras na rua, sugerindo uma cidade litorânea, especificamente a região de Miami; o formato dos prédios, sendo um maior com grandes sacadas e um menor com formato semelhante à letra K. Ainda foi preciso inverter o vídeo, que estava "espelhado", para ter a visualização real dos prédios. A partir daí, o youtuber recorreu ao serviço de imagens de satélite Google Earth para "passear" pela costa da Flórida. "Como eu sabia que seria Flórida e perto da costa, eu fui pelo Google Earth até o prédio mais ao Norte da região de Miami e fui descendo até o Sul. Em Fort Lauderdale, eu finalmente encontrei os prédios em questão", explicou. Local na Flórida em que Carla Zambelli gravou vídeo publicado na terça-feira (3) Reprodução/Google Na noite de terça, Zambelli tinha afirmado em uma entrevista que estava em Fort Lauderdale, mas João disse que não soube dessa informação. Além disso, sua pesquisa identificou o local preciso da gravação da deputada. A "investigação" durou cerca de duas horas e rendeu uma publicação no X que atingiu mais de 2,5 milhões de visualizações. Para ele, mesmo com poucos elementos, este não foi um dos casos mais difíceis. "Já me ocorreram desafios em que a chance de encontrar era praticamente zero. Mas, nesse caso, sinto que as chances eram até que bem altas, mesmo que demorasse um pouquinho", contou. Criador de conteúdo usou elementos como prédios e árvores para identificar que deputada gravou vídeo em Fort Lauderdale, na Flórida Reprodução Fuga de Carla Zambelli Carla Zambelli informou na terça que deixou o Brasil. O anúncio foi feito 20 dias após ela ter sido condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela saiu do país em 25 do maio, quando foi por terra para a Argentina e, então, viajou de avião para os EUA, como apurou a TV Globo. No mesmo dia, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva e o bloqueio dos passaportes da deputada, bem como a inclusão do nome dela na lista vermelha da Interpol e o bloqueio do seu salário e seus perfis em redes sociais. "A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido da decretação da prisão em razão da fuga do distrito da culpa, quando demonstrada a pretensão de se furtar à aplicação da lei penal", afirma trecho da decisão de Moraes. A deputada alega que vai se submeter a tratamento médico e que se licenciará do mandato. Após a decisão de Moraes, ela emitiu nota classificando a ordem de prisão como "ilegal, inconstitucional e autoritária". LEIA TAMBÉM: O que significa ter o nome incluído na Difusão Vermelha da Interpol? 'Máquina do tempo' do Google viralizou após usuários encontrarem fotos antigas de parentes que já morreram VEO 3: IA do Google que cria vídeos ultrarrealistas viraliza nas redes; veja como ela funciona Jovem viraliza com raciocínio rápido em jogo de adivinhar localização de mapas Carla Zambelli deixa o Brasil e diz que pedirá licença do mandato

G1

Thu, 05 Jun 2025 03:00:23 -0000 -

Processo foi retomado nesta quarta, após pedido de vista de André Mendonça; ministro começou a ler o voto. Faltam se manifestar sete ministros, e pode haver novo adiamento. O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quarta-feira (4) o julgamento que vai definir como deve ser a responsabilização das plataformas digitais e empresas de tecnologia por conteúdos publicados por usuários. O julgamento foi reiniciado com uma declaração do presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, que afirmou que iria esclarecer do que se trata o julgamento. "Gostaria de breve esclarecimento, para que as pessoas possam compreender exatamente do que se trata. Há muita desinformação e muita incompreensão a respeito do que estamos fazendo", afirmou. "Estabelecer os critérios que vão reger os casos que vão chegar ao Judiciário. É nosso dever e nada tem de invasão à competência de outros Poderes. E muito menos tem a ver com censura. Nós estamos discutindo responsabilidade civil", prosseguiu. Na sequência, o ministro André Mendonça começou a ler seu posicionamento na íntegra durante a sessão. Ele não concluiu a fala, e o voto dele será retomado na próxima sessão, nesta quinta-feira (5). Marco Civil da Internet: Fux vota pela responsabilização das redes sociais e empresas de tecnologia pelo conteúdo que publicam Em dezembro de 2024, Mendonça pediu mais prazo para analisar o caso. Outros sete ministros ainda precisam votar, e não há impedimento para que ocorra um novo pedido de vista, o que suspenderia novamente o julgamento. Nos bastidores, alguns ministros avaliam antecipar seus votos, caso haja um novo pedido de vista. A ideia é marcar posição e ajudar na construção de consenso em torno do tema. O que está em análise? Os ministros discutem dois recursos sobre a validade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet, em vigor desde 2014. 📲O dispositivo diz que as redes sociais e plataformas digitais só são responsabilizadas por danos causados por conteúdos ofensivos publicados por usuários se elas se negarem a obedecer a uma decisão judicial determinando a remoção do conteúdo. Antes da suspensão pedida por Mendonça, já haviam votado os ministros Dias Toffoli, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso, presidente da Corte. Veja o que disseram os ministros: Dias Toffoli, relator do primeiro recurso Relator de um dos recursos, Toffoli votou pela inconstitucionalidade do artigo. O ministro defendeu que, nos casos de conteúdos ofensivos ou ilícitos, como racismo, as plataformas digitais devem agir a partir do momento que forem notificadas de forma extrajudicial, pela vítima ou seu advogado, sem necessidade de aguardar uma decisão judicial. O ministro defendeu ainda que, em situações graves, as plataformas devem retirar o conteúdo mesmo sem a notificação extrajudicial. Toffoli entendeu que se as plataformas digitais deixarem de agir, devem ser responsabilizadas. Luiz Fux, relator do segundo recurso Relator de outra ação sobre o tema, Fux também considerou que o artigo 19 do Marco Civil fere a Constituição. Da mesma maneira que Toffoli, Fux defendeu que a remoção de conteúdos considerados ofensivos ou irregulares deve ser imediata, assim que a vítima notificar a plataforma. Para Fux, serão considerados ilícitos os conteúdos que veiculem: discurso de ódio, racismo, pedofilia, incitação à violência, apologia à abolição violenta do estado democrático de direito e apologia a golpe de Estado; O ministro votou para que as plataformas sejam responsabilizadas caso não ajam após notificação extrajudicial e defendeu que as empresas criem canais para receber denúncias sob sigilo e monitorem ativamente os conteúdos publicados. O ministro relator também rebateu o argumento de que a remoção de conteúdo ilícito pelas empresas fere a liberdade de expressão na internet. Luís Roberto Barroso Último a votar antes da suspensão do caso, o presidente do STF, Luis Roberto Barroso, propôs que a responsabilização deve ocorrer quando as empresas deixarem de tomar providências necessárias para remover postagens com teor criminoso. Nos casos de crimes contra a honra, como de injúria, calúnia e difamação, o ministro considera que a remoção do conteúdo só deve ocorrer após ordem judicial. Barroso também propôs que as empresas têm dever de cuidado e precisam evitar conteúdos como: pornografia infantil; instigação ou auxílio a suicídio; tráfico de pessoas; atos de terrorismo; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado. - Esta reportagem está em atualização

G1

Wed, 04 Jun 2025 17:51:11 -0000 -


Lançado recentemente, modelo "e" do celular da Apple é a versão mais básica da marca, com câmera mais simples e maior duração da bateria. Veja o resultado da comparação com o iPhone 16. Diferenças entre o iPhone 16e e o iPhone 16 O iPhone 16e é o celular mais básico da marca, por algumas razões: tem apenas uma câmera traseira – contra duas do iPhone 16 –, alguns recursos a menos e uma bateria maior. Também é é o mais barato. Para dar uma ideia, o smartphone foi lançado no final de fevereiro pelo valor oficial de R$ 5.799 na versão com 128 GB de armazenamento. No começo de junho, já era possível encontrar o iPhone 16e por R$ 4.000 nas lojas da internet. O iPhone 16 custava na faixa de R$ 5.400. No lançamento, em outubro de 2024, ele saía por R$ 7.800. Ambos rodam o sistema iOS 18, o mais recente, e são capazes de rodar a Apple Intelligence, a inteligência artificial da fabricante. A Apple Intelligence não funciona nos modelos iPhone 15 e anteriores. DIA DOS NAMORADOS: 40 ideias de presentes por até R$ 150 ✅Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp O Guia de Compras testou os dois modelos – iPhone 16e e iPhone 16 – e os comparou para ver quais são as diferenças entre eles. Veja a seguir e saiba, ao fim da reportagem, como foram feitos os testes. iPhone 16e iPhone 16 Desempenho e bateria Tanto o iPhone 16 quanto o 16e usam o mesmo chip A18 Bionic, o mais recente que foi desenvolvido pela Apple para celulares. Apesar disso, o do 16e utiliza uma versão um pouco mais lenta, que afeta um pouco o desempenho do celular. Em todos os testes de desempenho e de vídeo (veja ao final como são feitos), o iPhone 16 foi um pouco mais rápido que o iPhone 16e. Ambos rodaram muito bem os aplicativos de teste e não travaram durante o uso. Na duração da bateria, o 16e venceu a batalha contra o 16, por ter uma capacidade maior de carga. São 4.005 mAH (miliampere/hora, que indica o máximo de energia que a bateria armazena) no 16e, contra 3.561 mAH no 16. No uso cotidiano, o 16 chegou a durar 13h30 sem precisar de recarga, atingindo 30% de carga no final do dia. O 16e chegou a 15h. Em um momento do teste, o iPhone 16e foi carregado em uma noite, iniciou o dia com 90% e, mesmo com uso intenso, chegou ao final com 35% de carga. Como é padrão nos celulares da Apple, ambos são vendidos sem o carregador de tomada na caixa. A Apple fornece apenas o cabo USB-C com acabamento em tecido. A Apple indica a compra de um carregador USB-C rápido. O modelo de 20W oficial custa na faixa de R$ 220, e o de 30W, R$ 320. Design De frente, com a tela de 6,1 polegadas desligada, os iPhones 16 e 16e são quase iguais. O iPhone 16 pesa 170 gramas, o 16e um pouco menos, 167 gramas. As diferenças aparecem quando a tela é acesa. O brilho máximo do display do 16e é um pouco menor que o do 16, algo quase imperceptível a olho nu. iPhone 16e (à esquerda), com a "franja" no topo da tela, ao lado do iPhone 16, com a "Dynamic Island" Henrique Martin/g1 O recurso Dynamic Island, que mostra notificações rápidas no topo da tela, está presente apenas no iPhone 16. O 16e lembra o iPhone 14, com uma “franja” no topo da tela, sem mostrar notificações, que ficam apenas ao lado da barra. Recurso Dynamic Island mostra notificações no topo da tela Divulgação/Apple A Dynamic Island ocupa a área da câmera frontal e traz informações de aplicativos em uso, como um pequeno tocador de música, quanto tempo falta para o carro do app de transporte chegar ou a comida do delivery. Vistos por trás, a outra grande diferença: o iPhone 16e tem apenas uma câmera, contra duas do 16. iPhone 16e (branco), com uma câmera apenas na traseira, ao lado do 16 (azul), que tem duas. Henrique Martin/g1 O botão de Ação do iPhone 16 também está presente no 16e. Ele permite escolher o que será ativado. Pode ser a lanterna, a câmera ou outros aplicativos. O acabamento traseiro em vidro fosco é parecido nos dois iPhones. Mudam as cores – o 16 está disponível nos tons preto, branco, rosa, verde-acinzentado e ultramarino. Já o iPhone 16e vem somente nas cores preto ou branco. Câmeras A câmera traseira dos dois iPhones é igual, com 48 megapixels de resolução capaz de aproximar em 2x as imagens. O resultado do “zoom" de 2x nada mais é que recortar a imagem de 48 megapixels e aproximar, tendo uma foto boa de 12 mp. Com boa iluminação, o zoom digital pode chegar a 10x com bons resultados. Mas a câmera principal é solitária no iPhone 16e. O iPhone 16 conta ainda com uma lente grande angular de 12 megapixels. Independente do número de câmeras, ambos os iPhones fazem fotos bem parecidas, com ótima nitidez e Os resultados são fotos bastante similares, com ótima nitidez e contraste. A única grande diferença perceptível é que as fotos feitas com o 16e ficaram um pouco mais saturadas que as do 16. As diferenças sutis de tons vistas nas fotos diurnas também são perceptíveis nas fotos noturnas, como dá para ver abaixo. O iPhone 16 deixou o céu menos claro e mais colorido nos detalhes, o 16e mostrou mais cores no céu. A ausência da lente grande angular no 16e faz com que o 16 seja mais versátil para tirar fotos em diversas condições, tanto em panoramas mais abertos quanto em fotos de perto, com o modo macro. ic16e é o celular básc da marca Os dois celulares contam ainda com os estilos fotográficos. São 15 ajustes predefinidos da câmera para destacar tons e cores. Os estilos fotográficos também estão disponíveis na câmera de selfie dos dois iPhones (que é a mesma de 12 megapixels) Conclusão Se você tem os iPhones mais recentes, que já saíram de linha (12 ou 13), compensa seguir para o iPhone 16. A diferença será sentida na melhoria da câmera, do desempenho e na duração maior da bateria. Se for um iPhone ainda mais antigo, como 8, X ou 11, a migração para o 16e vale a pena porque vai aumentar muito o desempenho e trazer funcionalidades que não estão presentes nesses aparelhos. Além disso, é um aparelho novo que terá uma grande durabilidade, como esses modelos velhos. Como foram feitos os testes Detalhe da caixa do iPhone 16e com a informação de que o aparelho foi fabricado no Brasil pela Foxconn Henrique Martin/g1 Os dois iPhones foram enviados por empréstimo pela Apple e serão devolvidos. Para os testes de desempenho, foram utilizados dois aplicativos: 3D Mark, da UL Laboratories, e o GeekBench 6, da Primate Labs. Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edição de textos, duração de bateria e navegação na web, entre outros. Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e Mac OS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padrão. Os testes de bateria foram feitos com uso cotidiano do aparelho. Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.  Labubu ou Lafufu? Saiba como diferenciar os monstrinhos

G1

Wed, 04 Jun 2025 05:00:27 -0000 -

Em dezembro de 2024, Mendonça pediu mais prazo para analisar o caso. Outros sete ministros ainda precisam votar, e não há impedimento para que ocorra um novo pedido de vista, o que suspenderia novamente o julgamento. O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento que vai definir como deve ser a responsabilização das plataformas digitais e empresas de tecnologia por conteúdos publicados por usuários. O julgamento será reiniciado com o voto do ministro André Mendonça. Em dezembro de 2024, Mendonça pediu mais prazo para analisar o caso. Outros sete ministros ainda precisam votar, e não há impedimento para que ocorra um novo pedido de vista, o que suspenderia novamente o julgamento. Nos bastidores, alguns ministros avaliam antecipar seus votos, caso haja um novo pedido de vista. A ideia é marcar posição e ajudar na construção de consenso em torno do tema. Marco Civil da Internet: Fux vota pela responsabilização das redes sociais e empresas de tecnologia pelo conteúdo que publicam O que está em análise? Os ministros discutem dois recursos sobre a validade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet, em vigor desde 2014. O dispositivo diz que as redes sociais e plataformas digitais só são responsabilizadas por danos causados por conteúdos ofensivos publicados por usuários se elas se negarem a obedecer a uma decisão judicial determinando a remoção do conteúdo. Antes da suspensão pedida por Mendonça, já haviam votado os ministros Dias Toffoli, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso, presidente da Corte. Relator de um dos recursos, Toffoli votou pela inconstitucionalidade do artigo. O ministro defendeu que, nos casos de conteúdos ofensivos ou ilícitos, como racismo, as plataformas digitais devem agir a partir do momento que forem notificadas de forma extrajudicial, pela vítima ou seu advogado, sem necessidade de aguardar uma decisão judicial. O ministro defendeu ainda que, em situações graves, as plataformas devem retirar o conteúdo mesmo sem a notificação extrajudicial. Toffoli entendeu que se as plataformas digitais deixarem de agir, devem ser responsabilizadas. Remoção imediata Relator de outra ação sobre o tema, Fux também considerou que o artigo 19 do Marco Civil fere a Constituição. Da mesma maneira que Toffoli, Fux defendeu que a remoção de conteúdos considerados ofensivos ou irregulares deve ser imediata, assim que a vítima notificar a plataforma. Para Fux, serão considerados ilícitos os conteúdos que veiculem: discurso de ódio, racismo, pedofilia, incitação à violência, apologia à abolição violenta do estado democrático de direito e apologia a golpe de Estado; O ministro votou para que as plataformas sejam responsabilizadas caso não ajam após notificação extrajudicial e defendeu que as empresas criem canais para receber denúncias sob sigilo e monitorem ativamente os conteúdos publicados. O ministro relator também rebateu o argumento de que a remoção de conteúdo ilícito pelas empresas fere a liberdade de expressão na internet. Último a votar antes da suspensão do caso, o presidente do STF, Luis Roberto Barroso, propôs que a responsabilização deve ocorrer quando as empresas deixarem de tomar providências necessárias para remover postagens com teor criminoso. Nos casos de crimes contra a honra, como de injúria, calúnia e difamação, o ministro considera que a remoção do conteúdo só deve ocorrer após ordem judicial. Barroso também propôs que as empresas têm dever de cuidado e precisam evitar conteúdos como: pornografia infantil; instigação ou auxílio a suicídio; tráfico de pessoas; atos de terrorismo; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado.

G1

Wed, 04 Jun 2025 03:00:16 -0000 -


Empresa americana Paradromics implantou e removeu chip Connexus do cérebro de um paciente em um intervalo de 20 minutos. Teste conseguiu registrar sinais cerebrais, que poderiam ser usados para identificar intenções de movimento de pessoas com deficiências motoras graves. Chip cerebral Connexus, da empresa Paradromics Divulgação/Paradromics A Neuralink, do bilionário Elon Musk, ganhou mais um concorrente na pesquisa sobre implantes cerebrais. A empresa americana Paradromics afirmou na segunda-feira (2) que fez o primeiro teste com seu chip em um humano. Em menos de 20 minutos, o chip Connexus foi implantado e removido do cérebro de um paciente que não teve sua identidade revelada. O teste usou técnicas familiares para neurocirurgiões e permitiu registrar sinais cerebrais, disse a empresa. Segundo a Wired, o experimento foi realizado em 14 de maio e envolveu um implante no lobo temporal, área do cérebro responsável por funções como memória e audição. A companhia disse que seu chip usa inteligência artificial para ler sinais cerebrais. O dispositivo foi criado para entender se o paciente quer falar com ajuda de máquinas, escrever ou mover o cursor de um mouse na tela, de acordo com a Wired. A Paradromics diz que seu chip foi criado para recuperar a comunicação de pessoas com deficiências motores graves, causadas por quadros como esclerose lateral amiotrófica, acidente vascular cerebral e lesão de medula espinhal. Chip da Paradromics foi implantado e removido do cérebro de um paciente em 20 minutos Divulgação/Paradromics O implante foi feito na Universidade de Michigan pelo neurocirurgião Matthew Willsey e uma equipe de clínicos e biomédicos, durante uma cirurgia em um paciente com epilepsia. Para o médico, o experimento foi um passo importante para fornecer tratamento adequado para pacientes com necessidades graves que não foram atendidas. "Meu laboratório está pesquisando como podemos usar plataformas de interface cérebro-computador mais avançadas, como a Connexus, para desenvolver a próxima geração de dispositivos de assistência motora e de fala", afirmou. Connexus, chip cerebral da empresa americana Paradromics Divulgação/Paradromics Paradromics e Neuralink Com o anúncio do seu primeiro teste, a Paradromics se aproxima da Neuralink, que já disse ter realizado dois implantes de chips cerebrais em humanos, ambos ainda em 2024. As duas empresas desenvolveram as chamadas interfaces cérebro-computador com capacidade de registrar atividades no nível de neurônios individuais, o que melhora a qualidade do sinal recebido. Connexus, chip cerebral da empresa americana Paradromics Divulgação/Paradromics O modelo da Paradromics usa 420 pequenas agulhas que são eletrodos para registrar atividade neural quando estão ligadas ao cérebro. O modelo da Neuralink, por sua vez, usa 64 fios finos que somam mais de 1.000 eletrodos para a mesma tarefa. Empresas concorrentes como a Neuroscience e a Synchron registram sinais de grupos de neurônios, e não de neurônios individuais. A Paradromics foi fundada em 2015 e já realizava estudos pré-clínicos há três anos. A empresa planeja iniciar um ensaio clínico no final do ano para estudar efeitos a longo prazo e a segurança do chip, mas aguarda aprovação de reguladores. 'Me tornou mais independente': primeiro paciente da Neuralink conta como é ter chip no cérebro Como é o chip cerebral implantado pela empresa de Elon Musk em uma pessoa Neuralink faz demonstração com 1º paciente a receber seu chip cerebral Empresa de Elon Musk implanta chip em cérebro humano pela primeira vez

G1

Wed, 04 Jun 2025 03:00:15 -0000 -


Disponível em planos pagos, modelo de inteligência artificial Veo 3 foi lançado em maio pelo Google e permite criar vídeos a partir de pequenos comandos de texto. Vídeos feitos com IA do Google bombam nas redes sociais Vídeos realistas feitos com inteligência artificial têm se multiplicado nas redes sociais. Vários deles acumulam milhões de visualizações e são feitos com o Veo 3, modelo de IA pago lançado pelo Google em maio (saiba mais). Alguns dos vídeos são paródias de acontecimentos históricos ou passagens religiosas, o que deixa claro que foram criados com a ajuda de inteligência artificial. Mas outros simulam cenas atuais, como entrevistas em telejornais e podcasts, tornando mais difícil de entender que não se trata de algo real (veja exemplos abaixo). Google I/O 2025: veja 7 novidades de IA lançadas no evento anual da big tech Nos comentários, muitos usuários ficam impressionados com o realismo dos vídeos. "Isso é muito Black Mirror", disse um deles, em referência à série que trata de futuro e tecnologia. "Imagina isso no ano das eleições", afirmou outro. Outros afirmam que é possível identificar alguns dos vídeos como IA. "É realista, mas o olhar deles é muito vago", escreveu um usuário. "As IAs falam de forma muito robotizada, parece que estão lendo e não falando, dá para perceber isso". Como o Veo 3 funciona O Veo 3 foi lançado no Google I/O, conferência do Google para desenvolvedores. A nova versão da IA de vídeos está disponível para assinantes do Google AI, que custa a partir de R$ 96,99 por mês, no assistente Gemini e no Flow, ferramenta de criação de filmes também apresentada no evento. O g1 esteve no Google I/O e mostrou que o Flow é uma evolução do VideoFX, experimento do Google Labs lançado em 2024. O modelo permite criar vídeos a partir de descrições curtas de texto, que indiquem elementos como personagens e cenários. Com a atualização, ele se tornou capaz de gerar vídeos com áudios, como diálogos e ruídos ambientes. Para vídeos mais complexos, é possível usar a nova ferramenta Flow. Ela serve para criar filmes com diferentes cenas. O Flow permite controlar o que seriam movimentos e ângulos de câmera, bem como editar e estender cenas para revelar mais da ação ou fazer a transição para a tomada seguinte. O Google diz acreditar que a inteligência artificial tem o potencial de democratizar a produção criativa e que age para impedir o uso de suas ferramentas de forma mal-intencionada. "Nossas políticas restringem o uso de nossos modelos para atividades sexualmente explícitas, violentas, odiosas ou prejudiciais, como discurso de ódio ou bullying, e para desinformação, deturpação ou atividades enganosas, incluindo fraudes, golpes ou outras ações enganosas como a falsificação de identidade, entre outras", disse a empresa, em nota. Ainda de acordo com o Google, as pessoas podem saber a origem do conteúdo online por meio da tecnologia SynthID, tecnologia própria capaz de inserir marcas d'água digital em todos conteúdos gerados por modelos de IA generativa da empresa. Google lança ferramenta que transforma texto em vídeo cinematográfico Buscador com IA, videochamada em 3D: as novidades em inteligência artificial do Google

G1

Tue, 03 Jun 2025 18:40:11 -0000 -


Governo francês começou a implementar neste ano requisitos para que todos os sites adultos exijam que os usuários confirmem sua idade. Empresa diz que mecanismo é ineficaz. Site pornô Pornhub Franco Alva/Unsplash A Aylo, empresa dona do Pornhub, YouPorn e RedTube, anunciou que suspenderá o acesso às plataformas de conteúdo adulto na França a partir de quarta-feira (4) em protesto contra a exigência de que sites pornográficos verifiquem se seus usuários têm 18 anos ou mais. "Posso confirmar que a Aylo tomou a difícil decisão de suspender o acesso às suas plataformas na França. Usaremos nossas plataformas para nos dirigirmos diretamente ao público francês amanhã", disse um porta-voz do Pornhub nesta terça (3), segundo a Reuters. O governo francês começou a implementar neste ano requisitos para que todos os sites adultos exijam que os usuários confirmem sua idade com informações como cartão de crédito ou documento de identidade. A Arcom, órgão regulador da comunicação digital e audiovisual da França, pode solicitar o bloqueio dos sites e aplicar multas se considerar que seus sistemas de verificação de idade são insuficientes. UE investiga Pornhub, XVideos e outros sites por exposição de crianças a conteúdo 18+ 'IA do job': brasileiros ganham dinheiro criando mulheres virtuais para conteúdo adulto Empresa diz que mecanismo de verificação é ineficaz Para preservar a privacidade, as operadoras devem oferecer uma opção de dupla identificação que impeça as próprias plataformas de verem as informações pessoais dos usuários. Mas a Aylo afirma que este é um mecanismo ineficaz que coloca os dados das pessoas sob risco de invasões ou vazamentos. A empresa disse apoiar o conceito de verificação de idade, mas afirmou que empresas como Microsoft, Apple e Google têm capacidade de fazer esse trabalho por meio de seus sistemas operacionais Windows, iOS e Android. "Eu entendo que essas três entidades são grandes e poderosas, mas isso não é desculpa para a França fazer o que fez", disse Solomon Friedman, da Ethical Capital Partners, proprietária da Aylo, segundo a AFP. A mensagem da Aylo para os usuários terá a imagem "A Liberdade Guiando o Povo", remetendo à pintura de Eugène Delacroix. O que diz o governo francês Clara Chappaz, ministra francesa de Inteligência Artificial e Tecnologia Digital, comentou na rede social que, “se a Aylo preferir deixar a França em vez de aplicar nossas leis, eles têm liberdade para fazê-lo”. Já a ministra da Cultura francesa, Aurore Bergé, festejou a decisão da empresa. "Melhor ainda. Haverá menos conteúdo violento, degradante e humilhante acessível a menores na França", disse ela no X. A Arcom, órgão regulador francês, afirmou que 2,3 milhões de menores acessam sites pornográficos todos os meses. Plataformas de conteúdo adulto têm sido alvo de críticas em outras partes da União Europeia. Reguladores da UE disseram no mês passado que vários sites, incluindo o Pornhub, seriam investigados por não cumprirem as regras de proteção de crianças.

G1

Tue, 03 Jun 2025 15:25:57 -0000 -


O Origem Verificada identifica a empresa que está ligando, mesmo que o número não esteja salvo. Mas a adesão ao sistema é opcional — e ainda são poucas as companhias que contratam o serviço. Fim das robocalls? Veja se seu celular é compatível com ferramenta contra golpes Nem todos os celulares são compatíveis com o Origem Verificada, novo sistema contra golpes por telefone que usam números falsos e robocalls (chamadas automáticas que desligam ao serem atendidas). Desenvolvida por operadoras em parceria com a Anatel, a ferramenta identifica quem está ligando — e, em alguns casos, até o motivo da chamada — mesmo que o número não esteja salvo no aparelho (saiba mais abaixo). Para os consumidores, a tecnologia é gratuita e não exige instalação de aplicativo. Mas nem todos os aparelhos são compatíveis. O celular precisa estar conectado a redes 4G ou 5G, e não são todos os modelos e sistemas operacionais que são compatíveis. Mesmo nos aparelhos que suportam a tecnologia, as informações mostradas na tela podem variar. Como são as chamadas com o Origem Verificada. g1 Veja como funciona em cada caso: Marcas e sistemas operacionais compatíveis, segundo a ABR Telecom: 🔹Apple com iOS 18.2 ou superior: exibe nome da empresa, número e logotipo; 🔹Samsung com Android 14 ou superior: exibe todos os dados, nome, número, logotipo, selo de verificação, motivo da ligação e “número validado”; 🔹outros celulares com Android 11 a 14: mostram nome, número, selo e mensagem “número validado". A expectativa da Anatel é que 75% dos smartphones em uso no país estejam aptos a receber chamadas autenticadas até o fim do primeiro semestre de 2025. Modelos de celulares compatíveis: 📱 Apple (com iOS 18.2 ou superior): iPhone 11, 12, 13, 14, 15 e 16 (incluindo versões mini, Plus, Pro e Pro Max); iPhone SE, XR, XS, XS Max. 📱 Samsung (com Android 14 ou superior): Galaxy M: M14 5G, M15 5G, M23 5G, M34 5G, M35 5G, M53 5G, M54 5G, M55 5G; Galaxy A: A05, A05s, A06, A06 5G, A13, A14 5G, A15 5G, A16 5G, A23, A23 5G, A24 5G, A25 5G, A26 5G, A33 5G, A34 5G, A35 5G, A36 5G, A53 5G, A54 5G, A55 5G, A56 5G, A73 5G; Galaxy S: S21, S21+, S21 Ultra, S21 FE, S22, S22+, S22 Ultra, S23, S23+, S23 Ultra, S23 FE, S24, S24+, S24 Ultra, S24 FE, S25, S25+, S25 Ultra, S25 Edge; Galaxy Z: Z Flip3, Flip4, Flip5, Flip6, Fold3, Fold4, Fold5, Fold6. 📱Outros celulares com Android 11 a 14: Vários, como: Motorola Razr 50, Motorola Edge 50 Neo, Xiaomi 14T 5G, Xiaomi 13 Lite 5G Como funciona a Origem Verificada Ferramenta contra ligações de robôs já funciona em parte dos celulares O sistema usa o protocolo internacional STIR/SHAKEN, que checa em tempo real se o número exibido corresponde, de fato, à empresa que está ligando. A validação é feita por meio de um banco de dados centralizado pela ABR Telecom, abastecido pelas operadoras. Quando a chamada começa, o sistema compara os dados da empresa com os registros da operadora. Se houver correspondência, a ligação é autenticada. Esse processo requer um nível tecnológico que, atualmente, não é suportado por todos os celulares. O objetivo do sistema é combater fraudes como o spoofing, em que criminosos usam números falsos — muitas vezes com prefixos como 0800 — para se passar por empresas confiáveis e tentar enganar o consumidor. Esse tipo de golpe geralmente envolve pedidos de dados sensíveis, como senhas ou códigos de segurança, alegando a necessidade de confirmar transações. Em um dos casos, mostrado pelo Profissão Repórter, uma mulher perdeu R$ 7.800 após ligar para um call center falso, em que os criminosos coletaram seus dados sob o pretexto de cancelar uma suposta fraude. 👉Fique atento: nunca forneça senhas, códigos ou dados pessoais por telefone. Outro problema que o Origem Verificada pretende combater são as robocalls — chamadas automáticas que caem assim que você atende. Elas são usadas por golpistas para verificar se um número está ativo antes de novas tentativas de fraude. Uma reportagem do Fantástico investigou empresas que fornecem programas para ligações automáticas e mostrou como funciona esse mercado (reveja abaixo). 23 mil ligações por segundo: o Fantástico investiga como funcionam os robôs programados para tirar você do sério Por que o 'Não Me Perturbe' é incapaz de conter robôs? Origem Verificada ainda dá primeiros passos no Brasil Para ter o telefone identificado, as empresas, como bancos e call centers, têm que contratar esse serviço junto às operadoras. Cinquenta e duas operadoras já aderiram ao sistema, incluindo Vivo, Claro, Oi e Tim. Mas, por enquanto, poucas empresas fazem parte do sistema, segundo a entidade responsável pela sua implementação. “Hoje, o uso é restrito porque poucas empresas contrataram o serviço e nem todos os celulares são compatíveis com ele”, explica Ildeu Borges, gerente da ABR Telecom. A informação também foi confirmada pela Anatel. A ABR Telecom não revelou quais ou quantas empresas já aderiram ao sistema. O g1 procurou as 10 maiores instituições financeiras do país em número de clientes, com base no ranking de reclamações do Banco Central de 2025: Caixa Econômica Federal, Bradesco, Nubank, Itaú, Banco do Brasil, Santander, Mercado Pago, PicPay, Inter e PagSeguro. O Bradesco e o Santander informaram que vão aderir ao sistema e o Mercado Pago disse que está avaliando essa possibilidade. As outras instituições não responderam. Já a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou que não tem informações sobre quais instituições adotaram o Origem Verificada e destacou que a adesão é uma decisão individual de cada banco. A Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), que reúne 21 empresas do setor, diz que todas as que fazem telemarketing ativo estão testando a ferramenta. Veja mais: Chudai: criadores de conteúdo 18+ usam termo indiano para promover sexo no X 'Não Me Perturbe' não funciona? Por que pessoas recebem ligações de telemarketing

G1

Tue, 03 Jun 2025 06:00:21 -0000 -


Marca da chinesa Vivo, fabricante sem relação com a operadora de telefonia, chegou ao Brasil em abril. Empresa promete três atualizações do Android e dois anos de garantia contra defeitos de fabricação para seus celulares. Jovi V50 5G Divulgação/Jovi A Jovi, marca da Vivo, gigante chinesa que não tem relação com a operadora de telefonia, começou a vender dois modelos de celulares no Brasil: o V50 5G e o V50 Lite 5G. Esta é uma nova etapa da marca, que anunciou sua chegada ao país em abril. Confira os modelos que já estão sendo vendidos. V50 5G: R$ 4.999 V50 Lite 5G: R$ 3.199 O V50 5G tem câmeras criadas pela Jovi em parceria com a marca de lentes fotográficas Zeiss e promete retratos com qualidade profissional. São dois sensores (principal e ultra-wide) de 50 megapixels cada um e um sensor de selfie de 50 megapixels. O aparelho tem tela de 6,77 polegadas, bateria de 6.000 mAh, processador Qualcomm Snapdragon 7 Gen 3, 12 GB de RAM e 512 GB de armazenamento. O modelo tem duas opções de cores: vermelho e preto. Já o V50 Lite 5G tem câmera principal de 50 megapixels, câmera ultra-wide de 8 megapixels e câmera de selfie de 32 megapixels. O modelo mais barato tem tela de 6,77 polegadas, bateria de 6.500 mAh, processador Media Tek Dimensity 6300, 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento. Celulares chineses no Brasil: veja marcas que chegaram ao país nos últimos tempos Jovi V50 Lite 5G Divulgação/Jovi Para ambos os celulares, a Jovi promete três atualizações do Android e quatro anos de atualizações de segurança. A Vivo liderou as vendas na China, com 18% do mercado no país no último trimestre de 2024, segundo a consultoria Counterpoint Research. No primeiro trimestre de 2025, a empresa ficou atrás de Huawei, Xiaomi, Apple e Oppo. Os celulares da Jovi voltados para o Brasil são produzidos na Zona Franca de Manaus em um acordo com a GBR Componentes. A marca chinesa também criou um plano pós-venda para atender melhor aos consumidores brasileiros: 1 ano de proteção contra tela quebrada, em que uma peça é fornecida gratuitamente e o cliente paga uma taxa de serviço de R$ 300 pelo conserto; 2 anos de garantia contra defeitos de fabricação; 3 anos de troca gratuita de capa e película, sendo até duas substituições por ano; 4 anos de garantia de bateria, com direito a uma troca se a retenção de carga estiver abaixo de 80%; 5 anos de revisão gratuita, incluindo limpeza física estética e diagnósticos de possíveis falhas de hardware e software. Jovi V50 5G Divulgação/Jovi Jovi V50 Lite 5G Divulgação/Jovi Saiba como ativar proteção para controlar tempo e atividade de crianças no celular

G1

Tue, 03 Jun 2025 03:00:22 -0000 -

O g1 errou ao informar que os planos de internet da Nio são até 18% mais caros que os da antiga Oi fibra. Comparando os valores na modalidade que dá desconto para pagamento em cartão de crédito, que havia na Oi fibra e continua existindo na Nio, apenas o plano de 700 Mega ficou mais caro, em 9%. A informação foi corrigida às 16h desta segunda (2).

G1

Mon, 02 Jun 2025 20:23:42 -0000 -