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Notícias de economia, do mercado e das empresas do Brasil e do mundo, além de dicas e calculadoras para administrar suas finanças pessoais


Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 A Caixa Econômica Federal promove neste sábado (18), a partir das 20h, os sorteios dos concursos 2.726 da Mega-Sena e 147 da +Milionária. A +Milionária está estimada em R$ 187 milhões. As chances de vencer são ainda menores do que na Mega tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois trevos. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83.160,00. A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e possuir dez faixas de premiação. Saiba mais aqui. +Milionaria: veja como jogar na nova loteria da Caixa Mega-Sena Já a Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 30 milhões para os acertadores das seis dezenas. No concurso da última quinta-feira (16), nenhuma aposta levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

G1

Sat, 18 May 2024 03:00:59 -0000 -


A melhora do humor em Nova York veio mesmo após o tom conservador de Michelle Bowman, diretora do Federal Reserve (Fed), em discurso divulgado à tarde. Corretores são vistos na bolsa de Nova York Brendan McDermid/Reuters As bolsas de Nova York fecharam sem direção única nesta sexta-feira (17), mas com viés mais positivo em comparação à maior parte do pregão. Os índices acionários ganharam força na última hora de negócios, o que levou o Dow Jones a fechar acima de 40 mil pontos pela primeira vez na história. O Dow Jones encerrou o dia em alta de 0,34%, a 40.003,59 pontos; o S&P 500 subiu 0,12%, a 5.303,27 pontos; e o Nasdaq anotou leve baixa de 0,07%, a 16.685,97 pontos. Na semana, os índices acumularam ganhos de 1,24%, 1,54% e 2,11%, respectivamente. LEIA TAMBÉM Ações da Petrobras tombam em Nova York após demissão de Prates Dólar cai a R$ 5,10 nesta sexta-feira após falas de Campos Neto Petrobras perde R$ 34 bilhões em valor de mercado em um dia após demissão de Prates A melhora do humor em Nova York veio mesmo após o tom conservador de Michelle Bowman, diretora do Federal Reserve (Fed), em discurso divulgado à tarde. Segundo ela, novas altas de juros não podem ser descartadas, já que há riscos no cenário que podem fazer o progresso de desinflação nos Estados Unidos estagnar ou se inverter. Com exceção dos comentários de Bowman, o dia não trouxe direcionadores para os mercados, o que diminuiu a liquidez no mercado nova-iorquino. No setor corporativo, destacou-se a queda de 2% da Nvidia, às vésperas do balanço de primeiro trimestre da companhia, que será divulgado na próxima quinta-feira (22). Sua concorrente Advanced Micro Devices (AMD), por outro lado, subiu 1,13%, após a Reuters informar que a Microsoft pretende utilizar um chip fabricado pela empresa para adicionar recursos de inteligência artificial ao serviço de computação em nuvem da big tech. Fed mantém juros entre 5,25% e 5,5% ao ano; Bruno Carazza comenta

G1

Fri, 17 May 2024 21:16:32 -0000 -


Entenda aqui esse tipo de visto, os requisitos necessários e os benefícios que você pode ter por meio dele. Renata Castro é fundadora do Castro Legal Group, agora USA4ALL Foto: Divulgação Desde que Portugal passou a fazer parte do Tratado de Comércio e Navegação dos Estados Unidos, firmado no fim de 2022, uma nova porta se abriu para empreendedores portugueses. O acordo permitiu o acesso desses cidadãos (mesmo os que têm dupla cidadania) ao visto E-2, oferecendo um caminho para investir e gerenciar negócios nos EUA enquanto usufruem de residência permanente e acesso ao vasto mercado americano. Mesmo que o Brasil não faça parte do Tratado, essa medida pode ser vantajosa para brasileiros já que uma considerável parcela da população nascida no Brasil detém a cidadania portuguesa, fruto da longa relação histórica entre os dois países. Aqui você vai saber mais sobre os requisitos e benefícios do visto E-2 e descobrir como ele pode ser a chave para o sucesso empresarial em uma das maiores economias do mundo. O que é o Visto E-2? O E-2 é um visto de não-imigrante para investidores e empresários projetado para cidadãos de países com os quais os Estados Unidos mantêm tratados de comércio e navegação. Portugal é agora um desses países, o que significa que os cidadãos portugueses e pessoas com dupla cidadania portuguesa são elegíveis para solicitá-lo. Os requerentes desse visto devem ser indivíduos que desejam investir e gerenciar ativamente um negócio nos EUA, contribuindo assim para o desenvolvimento econômico do país e para a criação de empregos. Requisitos para solicitar o visto E-2 Para se qualificar para o visto E-2, os requerentes devem, além de ter a cidadania de um país do Tratado, atender a uma série de critérios: 1. Investimento substancial: Os requerentes devem investir uma quantia substancial em um negócio nos EUA. Embora não haja um valor mínimo especificado, o investimento deve ser considerável o suficiente para garantir o sucesso do empreendimento. Segundo a advogada Renata Castro, fundadora do USA4ALL, escritório especializado em imigração, é imprescindível que o investidor luso-brasileiro faça uma pesquisa preliminar sobre o negócio recipiente do investimento, para que o valor inicial condiga com o necessário, não só para satisfazer questões imigratórias, mas também para que o negócio seja viável,- ou seja, tenha mais chances de dar certo pela capitalização adequada. 2. Propósito comercial: Isso significa que o investidor deve ter o objetivo genuíno de desenvolver e operar um negócio nos Estados Unidos, além de estar comprometido em garantir que a empresa seja capaz de gerar lucro e contribuir para a economia do país. 3. Criação de empregos: Os requerentes devem fornecer um plano de negócios detalhado que mostre como o investimento resultará na contratação de trabalhadores americanos. Esse aspecto é fundamental para garantir que o investimento beneficie a economia local, gerando oportunidades de emprego. 4. Fonte legal dos fundos: Os requerentes do visto de investidor devem fornecer evidências sólidas de que os fundos investidos foram obtidos legalmente. Isso significa fornecer documentação detalhada que comprove a origem dos fundos, como extratos bancários, declarações de impostos, contratos de venda de propriedades, entre outros. Benefícios do visto E-2 1. Flexibilidade: O visto E-2 permite que os titulares residam nos EUA por um período renovável de até cinco anos, com a oportunidade de estender sua estadia indefinidamente, desde que continuem a cumprir os requisitos do visto. 2. Possibilidade de residência permanente: Embora o visto E-2 seja um visto de não-imigrante, os titulares podem buscar caminhos para a residência permanente nos EUA com o passar do tempo e de acordo com a evolução do negócio. Opções como o EB-2/NIW e o EB-5 podem ser caminhos para a residência legal. Nesse caso, o aconselhável é procurar a ajuda de um advogado de imigração para avaliar todas as possibilidades disponíveis. 3. Elegibilidade para família: Titulares de visto E-2 podem trazer seus cônjuges e filhos menores de idade para os EUA como dependentes, permitindo que eles possam residir e estudar no país. Cônjuges de portadores de visto É-2 podem trabalhar legalmente nos Estados Unidos, sem requisito de que tenham a cidadania qualificadora. 4. Amplas possibilidades de investimento: O visto E-2 é democrático em relação aos negócios que considera elegíveis para pleito do visto - desde a aquisição de negócios já existentes, desenvolvimento de um novo negócio, ou a aquisição de uma franquia. Não há limitação do ramo de atuação ou do tipo de negócio para pleito do E-2, exceto investimentos puramente especulativos e passivos, como compra de imóveis ou investimentos em ações. Descubra quem pode ajudar você no sonho americano O visto E-2 oferece uma oportunidade flexível para empreendedores e investidores que desejam operar negócios nos EUA e tem se mostrado um caminho de sucesso entre brasileiros e portugueses. No entanto, o processo de solicitação do visto é burocrático e requer o auxílio de uma equipe jurídica especializada em imigração como o USA4ALL para garantir uma aplicação bem-sucedida. Se você deseja investir em um negócio nos Estados Unidos, esse visto pode ser a porta de entrada para que você e sua família vivam o sonho americano. Junte-se a muitos brasileiros que já confiaram no trabalho da USA4ALL para seus processos e agora vivem em território americano. Entre em contato e descubra como você pode alcançar seus objetivos empresariais nos EUA. O USA4ALL atende causas imigratórias em todos os Estados Unidos e oferece triagem gratuita para análise das possibilidades de aplicação. Para mais informações sobre diferentes processos e soluções em imigração, visite o site aqui!

G1

Fri, 17 May 2024 20:49:30 -0000 -


Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), R$ 2,3 bilhões são apenas na agricultura. Danos na pecuária chegam a R$ 226 milhões. Dados são parciais, uma vez que nem todos os municípios conseguem contabilizar perdas. Chuva deixa mortos e desaparecidos em Caraá, no RS Maurício Tonetto/Palácio Piratini/Reuters Os prejuízos causados pelas chuvas no Rio Grande do Sul no campo já ultrapassam R$ 2,5 bilhões, informou nesta sexta-feira (17) a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Segundo a entidade, R$ 2,3 bilhões são apenas na agricultura, enquanto na pecuária os danos chegam a R$ 226 milhões. Os dados são parciais, uma vez que nem todos os municípios conseguem contabilizar as perdas e inserir as informações no sistema da CNM. A entidade alerta ainda que nesta sexta-feira, o número de cidades que preencheram o sistema federal diminuiu e que está em contato com os gestores municipais para entender a razão. Apesar disso, a contabilização de prejuízos no setor privado vem aumentando na comparação com coletas anteriores. O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) revelou que 420 famílias assentadas foram afetadas pelos alagamentos, com inundações de suas casas, perda da produção, prejuízos de estruturas, ferramentas, maquinário e morte de animais. Segundo o grupo, 6 assentamentos foram atingidos, localizados na região metropolitana de Porto Alegre e na região central do estado. Veja a perda por produto a seguir. Hortaliças e frutas: 170 famílias tiveram perda total da produção, com prejuízos estimados em R$35 milhões. Pecuária leiteira: o levantamento feito pelas famílias associadas da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap), estima que o valor chegue a quase R$3 milhões, considerando os prejuízos entre galpões, pastagens, animais, maquinários e leite não entregue. Arroz: os danos do cereal agroecológico, o maior da América Latina, plantados apenas em 2024, chegam a 755 hectares, o que representa cerca de 27% da produção total. Já a área de arroz em transição agroecológica prejudicada foi de 838 hectares, e a de arroz convencional foi de 765 hectares. Segundo a CNM, ao todo, 46 municípios estão em Estado de Calamidade Pública, com reconhecimento pelo governo federal e estadual. A tragédia já soma 154 mortes confirmadas e 445 desaparecidos. Leia também: 'Abrimos os chiqueiros para os porcos saírem à própria sorte', diz criador de suínos do RS Tragédia no Rio Grande do Sul afeta produções de arroz e soja; entenda a importância do estado no agro Destruição de lavouras de soja no RS pode encarecer frango e porco, além do óleo, dizem analistas Veja como era a produção de arroz no Rio Grande do Sul: Água quente com vinagre pode ser o segredo para arroz soltinho Veja os prejuízos dos produtores no campo: Enchentes consecutivas fazem produtores pensarem em abandonar o campo no RS Voluntários buscam resgatar pessoas isoladas em comunidades rurais no RS Animais de criação morrem afogados após temporais no RS Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, detalha auxílios aos produtores no RS em entrevista ao Globo Rural

G1

Fri, 17 May 2024 20:12:27 -0000 -


Previsão é que R$ 192,7 milhões sejam transferidos para municípios atingidos por enchentes. Há previsão de anúncio de medidas para socorrer empresas do estado na próxima semana. O governo federal anunciou nesta sexta-feira (17) o pagamento de uma parcela extra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para cidades do Rio Grande do Sul em estado de calamidade. A estimativa é que R$ 192,7 milhões sejam transferidos para 46 ou 47 municípios, segundo integrantes do governo. Segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o valor será incluído em uma medida provisória que deve ser publicada até a próxima semana. "Isso vai significar que, neste mês de maio, esses municípios vão receber um recurso duplo do Fundo de Participação de Municípios. Exatamente para apoiar os municípios nas várias ações de resgate, independentemente dos outros recursos", disse Padilha. O FPM é a principal fonte de receita para grande parte dos municípios brasileiros. O repasse é previsto na Constituição e equivale a uma parcela da arrecadação de tributos federais. Cidades do Vale do Taquari, RS, vão precisar ser reconstruídas em outros lugares mais altos Socorro à indústria A medida foi apresentada no início de uma reunião entre ministros e prefeitos de cidades do Rio Grande do Sul. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do início da reunião virtual. Para a semana que vem, o governo prepara uma nova rodada de medidas para o Rio Grande do Sul. Mais cedo, Haddad afirmou a jornalistas que está desenhando um programa de socorro às empresas gaúchas. Sem dar muitos detalhes, ele disse que deve haver uma condição: “permanência no Rio Grande [do Sul]”. “Não vou antecipar, porque o esboço já foi apresentado ao presidente, mas não apresentei a medida. Semana que vem devemos apresentar e acredito que haverá temos de já anunciar na semana que vem”, afirmou o ministro. “Falamos com a federação das indústrias. O sul tem um parque industrial relevante. Temos que cuidar dessa parte também”, explicou Haddad. Nesta sexta, uma comitiva de industriais gaúchos se encontrou com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e apresentou uma lista de pedidos para enfrentamento dos prejuízos provocados pelas enchentes. O vice-presidente Geraldo Alckmin conversa com jornalistas após reunião com comitiva da Fiergs Guilherme Mazui/g1 Os pedidos incluem crédito para as empresas e a flexibilização de regras trabalhistas, em um modelo semelhante ao adotado durante a pandemia de Covid-19. A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) defende também a criação de um Programa Emergencial de Manutenção de Renda e Emprego específico para o estado, que ainda lida com cidades alagadas, pessoas desabrigadas, rodovias bloqueadas e aeroporto fechado.

G1

Fri, 17 May 2024 19:50:34 -0000 -

Em nota interna na última terça, Jean Paul Prates disse que Lula pediu o cargo. Nome de Magda Chambriard como nova presidente será submetido ao Conselho de Administração. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (17) que a decisão de troca do comando da Petrobras foi tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem a interferência de ministros de Estado. Na última terça-feira (14), Lula demitiu o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Em nota interna na empresa, Prates disse que Lula pediu o cargo e que deve nomear a ex-diretora da Agência Nacional do Petróleo Magda Chambriard para a presidência da Petrobras. "O que teve na Petrobras, regra geral, é quase um ministro. É uma pessoa que tem que ter uma relação muito próxima ao presidente da República, é a maior companhia do país. É estratégica por várias razões, então é natural que possa haver uma troca a depender do julgamento do chefe do Executivo", declarou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Conselho de Administração da Petrobras oficializa saída antecipada de Jean Paul Prates Desde o início do governo, Jean Paul Prates e o ministro Alexandre Silveira divergiam sobre os rumos da Petrobras. Os atritos aumentaram em março, quando o conselho da empresa decidiu não pagar dividendos extraordinários, como são chamados lucros não recorrentes. Jean Paul Prates defendia distribuir metade do valor e reter metade. Na época, chegou-se a especular a saída de Prates da Petrobras. No fim de abril, como uma solução para o impasse, a empresa mudou de ideia e aprovou a distribuição, em duas parcelas, de metade dos dividendos extraordinários. Questionado por jornalistas, Haddad negou que tenha havido interferência na troca da presidência da estatal. "Como foram em todas as ocasiões em que Lula presidiu o Brasil, foi uma escolha muito pessoal dele, sem interferência de ministros. Como, nesse caso, também aconteceu. Não houve interferência de ministros, ao contrário do que vem sendo veiculado. Não aconteceu isso. foi uma escolha pessoal dele", acrescentou Haddad.

G1

Fri, 17 May 2024 18:35:49 -0000 -


Com R$ 395 milhões em dívidas, empresa vinha enfrentando dificuldades desde a pandemia. Pelo menos 50 ações de despejo já foram registradas contra a rede desde o ano passado. Interior de loja Polishop Reprodução/Polishop/Instagram A Polishop entrou com pedido de recuperação judicial. A solicitação foi feita na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. A varejista, que tem R$ 395 milhões em dívidas, vinha tentando negociar seus débitos com credores, mas já apresentava dificuldades, ainda em reflexo da pandemia de Covid-19. Desde o ano passado, várias de suas lojas começaram a receber ações de despejo de shoppings por inadimplência — apenas entre 2022 e 2024, por exemplo, pelo menos 50 ações de despejo foram ajuizadas em face da rede de varejo. A empresa vinha passando por dificuldades desde a pandemia quando, em meio à queda de faturamento, a varejista chegou a fechar mais da metade de suas lojas físicas e a demitir aproximadamente 2 mil colaboradores. Em abril, a Polishop chegou a anunciar um plano de reestruturação, no qual lançava um modelo de franquias da marca. O projeto previa mais de 300 franquias abertas até 2028. “Nos últimos anos, a elevação da taxa Selic e a restrição ao crédito, principalmente para o varejo, tornou o custo do dinheiro altíssimo, aumentando também o endividamento das famílias. Além disso, o aumento do custo de ocupação dos shoppings, regulado pelo IGP-M [Índice Geral de Preços - Mercado] [...] pressionou ainda mais os custos operacionais”, afirmou o presidente e fundador da Polishop, João Appolinário, em nota na época. Procurada, a Polishop informou que só irá se pronunciar quando o pedido de recuperação judicial for homologado pela Justiça. Número de empresas em recuperação judicial sobe no país

G1

Fri, 17 May 2024 17:45:19 -0000 -


Pérsio Arida, Gustavo Franco, Pedro Malan e Gustavo Loyola participaram da Conferência Anual do Banco Central, em Brasília, em painel sobre os 30 anos do Real – moeda que começou a circular em julho de 1994. Ex-presidentes do BC participam de mesa redonda sobre os 30 anos do Real em conferência Reprodução de confereência Ex-presidentes do Banco Central presentes na conferência anual da instituição mostraram preocupação nesta sexta-feira (17), em Brasília, com a questão do déficit das contas públicas. Em painel sobre os 30 anos do Plano Real, moeda cuja circulação teve início em 1º de julho de 1994, Pérsio Arida, Gustavo Loyola e Pedro Malan avaliaram que o problema dos rombos orçamentários vem desde aquela época, e, infelizmente, ainda permanece em aberto. A percepção de economistas é de que déficits elevados e recorrentes nas contas públicas dificultam o controle da inflação e elevam a dívida pública - obrigando o Banco Central a elevar a taxa básica de juros, o que compromete o crescimento da economia e a geração de empregos. "Há o risco populista fiscal. Nosso tripé macroeconômico é manco hoje em dia, pois nossa perna fiscal sofreu uma longa e contínua deterioração e as perspectivas não são boas. Em questões fiscais [relativas às contas públicas], o que importa é como você acha que como o filme vai ocorrer pela frente. Mas existe uma esperança tácita de que em 2026 e 2027 tenhamos uma postura fiscal radicalmente diversa da atual", disse Pérsio Arida, que fez parte da equipe econômica do Plano Real. O ex-presidente do BC e ex-ministro da Fazenda Pedro Malan citou o economista Christopher Sims, prêmio Nobel de Economia, para quem uma política para as contas públicas "vista ou tida como insustentável pode tornar ineficaz um regime de metas de inflação e impedir, ou tolher, o desenvolvimento econômico e social com estabilidade macroeconômica". "O objetivo de ancorar expectativas [de inflação] exige coerência de um discurso, e a sociedade precisa saber que a intenção de estabilizar é forte, e que ela será perseguida com tenacidade. Essa reação foi fundamental no caso do Real e é fundamental para qualquer tentativa de crescimento com estabilização da economia", disse Malan. Já Gustavo Loyola, que assumiu o Banco Central em 1995, no ano seguinte ao lançamento do Real, afirmou que a estabilização da moeda não é um trabalho feito, permanente (certo). "É lamentável que não tenhamos conseguido resolver questão fiscal [dos déficits das contas]. Um dos grandes marcos foi a Lei de Responsabilidade Fiscal, uma lei pioneira. E que foi minada ao longo do tempo por interpretações absurdas (...) O Brasil precisa de uma política prima da política monetária [de controle da inflação], uma politica fiscal, que é onde de fato a gente está devendo e precisa urgentemente atacar essa questão.", disse Gustavo Loyola. Economistas ouvidos pelo g1 avaliaram que a equipe econômica, enquanto aprova uma série de medidas para elevar a arrecadação, tem falhado ao indicar poucas, ou quase nenhuma, medida para conter os gastos públicos. Questionado por jornalistas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira que o déficit das contas somou R$ 2 trilhões nos últimos dez anos, e acrescentou que a equipe econômica trabalha para "recompor a base fiscal" (com aumentos de tributos) do Estado brasileiro e resolver distorções na cobrança de tributos. Em sua visão, há muitos benefícios sem contrapartida social. "Todo gasto tributário [benefício fiscal] está sendo revisto para essa recomposição. O que mostra que herdamos uma situação difícil (...) Estamos procurando justamente fazer uma trajetória de ajuste. Depois de 2022, onde houve um enorme desarranjo em função do processo eleitoral. Recompondo a base fiscal, corrigindo distorções, para continuar em uma trajetória de crescimento com baixa inflação", acrescentou Haddad. Rombo nas contas e arcabouço fiscal As críticas foram feitas após um aumento do déficit nas contas públicas no primeiro ano da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com o pagamento de R$ 92,4 bilhões em precatórios (decisões judiciais) postergadas na gestão Jair Bolsonaro, o rombo nas contas do governo atingiu R$ 230,5 bilhões no ano passado – o segundo pior da série histórica iniciada em 1997. A equipe econômica do governo Lula aprovou, no fim do ano passado, o chamado "arcabouço fiscal" – as novas regras para as contas públicas, e fixou um limite para o crescimento anual das despesas (que não pode ser maior do que 2,5% acima da inflação). A melhora das contas públicas é importante para conter o endividamento do país, indicador relevante para o mercado financeiro, interpretado como um sinal da capacidade do país de honrar seus compromissos financeiros de curto, médio e longo prazos. Quanto maior a dívida em relação ao PIB, maior o risco de um calote em momentos de crise. Governo e mercado veem dívida pública em tendência de alta; entenda efeitos na economia e comparação com outros países O governo vem informando que busca zerar o rombo nas contas públicas, meta que permanece em vigor ainda para este ano. Mas jogou a toalha para os anos seguintes, pois já está projetando resultados negativos para 2025 e para 2026 – o que abriu espaço para cerca de R$ 160 bilhões em gastos a mais nestes anos. Juntamente com a piora do cenário internacional, com a expectativa de agentes de que os Estados Unidos demorarão mais para baixar os juros, a mudança das metas fiscais anunciada em abril pelo governo jogou tensão nos mercados – impactando a bolsa de valores e a taxa de câmbio. Por conta desse cenário mais incerto, relacionado também com a dificuldade do governo em equilibrar as contas públicas, o Banco Central reduziu o ritmo de corte dos juros neste mês. A decisão gerou um "racha" na diretoria da instituição, com os nomes indicados pelo presidente Lula votando por uma queda maior. Porém, eles foram voto vencido. Para Gustavo Franco, que participou da elaboração do Plano Real, não deve haver improviso na comunicação do Banco Central. "O que dialoga com outro assunto, da colegialidade e unidade da diretoria. Fala-se do STF, que são 11 supremos, aqui não são 9 bancos centrais, é um só. Deve falar afinado, [como] música clássica", afirmou.

G1

Fri, 17 May 2024 17:36:24 -0000 -

Mapa do g1 reúne informações do Censo 2022 divulgadas pelo IBGE para todos os municípios do país até o momento. Novos dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram quais as taxas de alfabetização da população em cada um dos municípios do Brasil. No recorte nacional, a pesquisa aponta que, dos 163 milhões de pessoas com 15 anos ou mais de idade, 11,4 milhões (7%) não sabem ler e escrever um bilhete simples. Considerando só a região Nordeste, o índice de analfabetismo chega a 14% — o dobro do registrado no país. Veja como o Censo mostrou a desigualdade na educação entre raças, regiões e faixas etárias Consulte, no mapa abaixo, a situação de alfabetização de seu município e outros dados do Censo 2022 divulgados pelo IBGE até o momento (população, idade, divisão entre homens e mulheres, raça e cor e acesso a saneamento): V Outros dados do Censo 2022 As informações do Censo 2022 começaram a ser divulgadas em junho de 2023. Desde então, foi possível saber que: O Brasil tem 203 milhões de habitantes, número menor do que era estimado pelas projeções iniciais; O país segue se tornando cada vez mais feminino e mais velho. A idade mediana do brasileiro passou de 29 anos (em 2010) para 35 anos (em 2022). Isso significa que metade da população tem até 35 anos, e a outra metade é mais velha que isso. Há cerca de 104,5 milhões de mulheres, 51,5% do total de brasileiros; 1,3 milhão de pessoas que se identificam como quilombolas (0,65% do total) – foi a primeira vez na história em que o Censo incluiu em seus questionários perguntas para identificar esse grupo; O número de indígenas cresceu 89%, para 1,7 milhão, em relação ao Censo de 2010. Isso pode ser explicado pela mudança no mapeamento e na metodologia da pesquisa para os povos indígenas, que permitiu identificar mais pessoas; Pela primeira vez, os brasileiros se declararam mais pardos que brancos, e a população preta cresceu. Também pela primeira vez, o instituto mapeou todas as coordenadas geográficas e os tipos de edificações que compõem os 111 milhões de endereços do país, e constatou que o Brasil tem mais templos religiosos do que hospitais e escolas juntos. Após 50 anos, termo favela voltou a ser usado no Censo. O Brasil tinha, em 2022, 49 milhões de pessoas vivendo em lares sem descarte adequado de esgoto. Esse número equivale a 24% da população brasileira. Já A falta de um abastecimento adequado de água atingia 6,2 milhões de brasileiros. Mais da metade dos 203 milhões de brasileiros – 54,8% – mora a até 150 km em linha reta do litoral.

G1

Fri, 17 May 2024 16:39:01 -0000 -

Publicação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) compartilha informações sobre sistema de produção, principais raças e outras características do setor. Uma publicação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) ensina o manejo correto para a criação de ovelhas. O documento traz informações sobre sistema de produção, principais raças, instalações necessárias para a criação e dicas para manter o rebanho saudável. >>>Acesse aqui<<< Mais assistidos do Globo Rural

G1

Fri, 17 May 2024 15:47:37 -0000 -


Comitiva da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul se reuniu com Alckmin nesta sexta. Fiergs quer programa de manutenção de empregos nos moldes do lançado na pandemia. O vice-presidente Geraldo Alckmin conversa com jornalistas após reunião com comitiva da Fiergs Guilherme Mazui/g1 Uma comitiva de industriais gaúchos entregou nesta sexta-feira (17) ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) uma lista de pedidos do setor ao governo federal para enfrentamento de prejuízos provocados pelas chuvas e cheias no Rio Grande do Sul. Entre as solicitações apresentadas a Alckmin, que também é ministro da Indústria, está a concessão de crédito para as empresas e a flexibilização de regras trabalhistas nos moldes adotados durante a pandemia de Covid-19. “Temos 90% do nosso PIB industrial alagado, embaixo da água. A situação das empresas é muito difícil, e a gente precisa dessas medidas apresentadas hoje com a maior brevidade possível”, disse Arildo Bennech Oliveira, presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). A entidade defende a criação de um Programa Emergencial de Manutenção de Renda e Emprego específico para o estado, que ainda lida com cidades alagadas, pessoas desabrigadas, rodovias bloqueadas e aeroporto fechado. A Fiergs pede a regulamentação de artigos da Lei 14.437, aprovada na pandemia. A entidade solicitou ao governo federal: pagamento com recursos da União de benefício emergencial de manutenção de emprego e renda (BEM) redução proporcional da jornada de trabalho e do salário suspensão temporária do contrato de trabalho implantação de teletrabalho antecipação de férias individuais concessão de férias coletivas aproveitamento e antecipação de feriados adoção de banco de horas O documento Fiergs contém 47 medidas em diferentes áreas (crédito, trabalhista, tributária, infraestrutura, regulação, meio ambiente e comércio exterior) com um custo preliminar, segundo Oliveira, de R$ 100 bilhões. A entidade também apresentará um projeto com pedidos de desonerações, deduções, transações de débitos que envolve tributos federais, estaduais e municipais. Crédito para indústria O documento da Fiergs pede a liberação de linhas de créditos a juro zero para capital de giro, pagamento de folha e aquisição de máquinas e equipamentos. A entidade defende uma linha emergencial com correção dos empréstimos pelo IPCA com carência de 36 meses. A federação das indústrias gaúchas também pede linhas de créditos com taxas subsidiadas. "O crédito me parece que é o mais urgente, além de medidas trabalhistas que a gente também trouxe. O crédito me parece mais importante agora que é para empresas poderem manter os seus funcionários, hoje são mais de 500 mil pessoas de carteiras assinada que estão com as casas cobertas de água", afirmou Oliveira. O executivo disse que a liberação é urgente e que as empresas gostariam de contar com o dinheiro em caixa ainda neste mês de maio. Alckmin repetiu que o governo federal dará os recursos necessários para reconstrução do Rio Grande do Sul e disse que tratará do tema com ministérios e bancos públicos, em especial o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Questionado se o governo deve anunciar novo pacote de crédito voltado ao Rio Grande do Sul, Alckmin disse que sim. “Pode e deve [anunciar novas medidas]. O principal é estabelecer os juros. O principal é qual vai ser o tamanho da equalização. Isso que vai ser discutido", afirmou o vice-presidente.

G1

Fri, 17 May 2024 14:58:42 -0000 -


Site Downdetector, que acusou problemas em canais digitais, relacionados ao aplicativo do banco. Banco diz que situação foi normalizada. Aplicativo do Bradesco Divulgação Clientes do Bradesco foram às redes sociais reclamar de uma falha do aplicativo e impedimento de transferir dinheiro ou fazer pagamentos no PIX. O site Downdetector, que acusa problemas em canais digitais, mostra notificações recentes relacionados ao app do Bradesco na manhã desta sexta-feira (17). Site Downdetector acusa falha no app do Bradesco nesta sexta-feira Reprodução Procurado, o Bradesco enviou a seguinte nota: "Os canais digitais Bradesco para pessoa física apresentaram intermitência nesta manhã, que já foi regularizada. Todos os serviços funcionam normalmente." Veja os relatos de usuários nas redes sociais. Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Mais de 35 milhões de transferências por PIX no valor de um centavo foram realizadas em 2023

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Fri, 17 May 2024 13:24:12 -0000 -


O seguro foi rebatizado para Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT). Reservas antigas se esgotaram e pagamentos para vítimas estão suspensos desde novembro. Novo DPVAT será obrigatório para todo dono de veículo Jornal Nacional/ Reprodução O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei que determina a volta da cobrança do seguro obrigatório de veículos terrestres, antes conhecido como DPVAT, e agora rebatizado de Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT). O pagamento é obrigatório para qualquer proprietário de veículo automotivo, como carros, motos, caminhões e micro-ônibus, por exemplo. Esse seguro será usado para pagar indenizações a vítimas de acidentes de trânsito. O texto, que foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (17), trouxe dois vetos em relação ao que havia sido aprovado pelo Senado Federal no último dia 8. Lula derrubou da lei dois artigos que previam multa e penalidade de infração grave para os motoristas que não pagarem o seguro. Veja, abaixo, mais informações sobre como vai funcionar a volta do DPVAT. O que é o DPVAT/SPVAT? Para que serve o DPVAT/SPVAT? Quem terá que pagar o SPVAT? Qual será o valor pago pelos donos de veículos? Quem pode ser indenizado pelo SPVAT? Qual será a punição para quem não pagar? Por que o DPVAT vai voltar? LEIA TAMBÉM Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil; veja a lista A difícil transição para carros elétricos em uma Europa em ciclo eleitoral 🚗 O que é o DPVAT? DPVAT é uma sigla para Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres. É um seguro nacional obrigatório, pago por todos os donos de veículos anualmente, como um imposto. Até 2020, a cobrança acontecia em todo início de ano, no mês de janeiro. O valor da contribuição variava de acordo com o tipo de veículo, além de ser corrigido, também, anualmente. O pagamento continuará acontecendo uma vez ao ano, e será obrigatório para os donos de veículos automotores terrestres. 🏥 Para que serve o DPVAT? O dinheiro arrecadado com a cobrança do seguro é destinado para as vítimas de acidentes de trânsito, independentemente do tipo de veículo e de quem foi a culpa. Mas o pagamento dos benefícios às vítimas foi suspenso no fim do ano passado pelo esgotamento dos recursos arrecadados com o DPVAT. Agora, serão reformuladas as regras e o governo volta a cobrar o seguro, que passará a se chamar Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT). 📢 Quem terá que pagar o SPVAT? O SPVAT será de contratação obrigatória por todos os veículos automotores de vias terrestres, como carros, motos e caminhões, por exemplo. O texto sancionado pelo presidente Lula destaca que "considera-se automotor o veículo dotado de motor de propulsão que circula em vias terrestres por seus próprios meios e é utilizado para o transporte viário de pessoas e cargas ou para a tração viária de veículos utilizados para esses fins, sujeito a registro e a licenciamento perante os órgãos de trânsito". 💵 Qual será o valor pago pelos donos de veículos? O valor do novo seguro só será definido posteriormente pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). No entanto, a lei sancionada já traz algumas pistas do que a população pode esperar. Segundo o texto publicado no DOU, o pagamento do seguro será feito uma vez por ano e seu valor "terá como base de cálculo atuarial o valor global estimado para o pagamento das indenizações e das despesas relativas à operação do seguro". A lei também determina que o pagamento será de abrangência nacional e que os valores podem variar de acordo com o tipo do veículo. Segundo o relator da proposta no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), um estudo do Ministério da Fazenda estima que a tarifa deverá variar entre R$ 50 e R$ 60. A cobrança deve voltar a ocorrer em 2025. O texto possibilita que a cobrança do seguro seja feita pelos estados junto ao licenciamento anual ou ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). As unidades federativas que seguirem esse caminho poderão receber até 1% do montante arrecadado anualmente pelo SPVAT. 🚸 Quem pode ser indenizado pelo SPVAT? O SPVAT tem como objetivo indenizar vítimas de acidentes de trânsito, independentemente de quem foi a culpa ou onde estava (se era pedestre ou motorista). O seguro poderá pagar indenizações a vítimas de acidentes ou seus herdeiros em casos de: morte; e invalidez permanente, total ou parcial. Também poderá reembolsar despesas com: assistência médica, como fisioterapia, medicamentos e equipamentos ortopédicos; serviços funerários; e a reabilitação profissional para vítimas com invalidez parcial. Para solicitar o seguro, a vítima precisa apresentar o pedido com uma prova simples do acidente e do dano causado pelo evento. Em caso de morte, é preciso apresentar certidão da autópsia emitida pelo Instituto Médico Legal (IML), caso não seja comprovada a conexão da morte com o acidente apenas com a certidão de óbito. O valor da indenização ou reembolso será estabelecido pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). O órgão também será responsável por definir os percentuais de cobertura para cada tipo de incapacidade parcial. Apesar de não haver definições sobre valores, o projeto de lei já deixou de fora da cobertura de reembolsos: despesas que forem cobertas por seguros privados; que não apresentarem especificação individual do valor do serviço médico e/ou do prestador de serviço na nota fiscal ou relatório; de pessoas que foram atendidas pelo SUS. 🚫 Qual será a punição para quem não pagar? O motorista que não fizer o pagamento do SPVAT não poderá fazer o licenciamento e nem circular em via pública com o veículo. Caberá ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) garantir o cumprimento da lei. Antes, o texto previa que o não pagamento do SPVAT resultaria em penalidade no Código de Trânsito Brasileiro, equivalente a uma multa por infração grave, hoje de R$ 195,23. Mas, o presidente Lula vetou o trecho. 🤔 Por que o DPVAT vai voltar? A cobrança do seguro, que é pago por todos os proprietários de veículos, foi suspensa no início do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2020. Desde então, a Caixa Econômica Federal ficou responsável por administrar os recursos que já haviam sido arrecadados. Segundo o governo, o dinheiro disponível foi suficiente para pagar os pedidos de seguro das vítimas de acidentes de trânsito até novembro do ano passado. De lá para cá, os pagamentos foram suspensos. A nova regulamentação possibilitará tanto a volta da cobrança quanto a dos pagamentos do seguro.

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Fri, 17 May 2024 13:00:34 -0000 -


Brasil também sofrerá impactos das enchentes no Rio Grande do Sul — na sua produção industrial e agrícola, e na situação fiscal. Plantação de alface foi destruída pelas enchentes em Guaíba REUTERS/AMANDA PEROBELLI Para se avaliar o impacto econômico das inundações no Rio Grande do Sul, é preciso olhar para o exterior para se achar algo semelhante — como no caso da destruição provocada pelo furacão Katrina nos Estados Unidos em 2005. No Brasil, nunca houve tanto estrago econômico provocado por um evento climático. A avaliação é do economista Sergio Vale, da MB Associados, consultoria que está monitorando os impactos das enchentes de maio na economia. Nos Estados Unidos, o Katrina fez o Estado da Louisina contrair 1,5% — em um ano em que se esperava que crescesse 4%. No caso do Rio Grande do Sul, a MB Associados prevê que a economia vai se contrair 2% — em vez do crescimento de 3,5% que vinha registrando nos últimos 12 meses até abril. E no caso brasileiro, o impacto em âmbito nacional será muito maior do que aconteceu no efeito do Katrina nos Estados Unidos — já que a economia gaúcha corresponde a 6,5% do PIB brasileiro (a Louisina representa 1% da economia americana). Por conta da tragédia, a MB Associados não pretende revisar o crescimento brasileiro. A consultoria acreditava que o crescimento brasileiro projetado para este ano podia ser de 2,5% — mas após a tragédia no Rio Grande do Sul ela manteve a projeção de crescimento em 2%. Saiba direitos do trabalhador e do consumidor em uma emergência climática O Brasil já enfrentou outras grandes crises que afetaram o crescimento da economia nacional. Em 2001, por exemplo, uma seca contribuiu para uma crise de racionamento de energia e apagões. A economia nacional, que havia crescido 4,4% no ano anterior, desacelerou para 1,4%. Mas apesar da contribuição da seca, o cerne da crise de 2001 não foi o clima, mas sim gargalos nas linhas de transmissão — que impediam o Brasil de distribuir energia pelo país. A tragédia no Rio Grande do Sul deste ano — que já provocou pelo menos 149 mortes — terá impacto em pelo menos três frentes da economia brasileira: no crescimento do PIB deste ano, no setor agrícola e na questão fiscal brasileira. Getty Images Economistas e estudos consultados para esta reportagem lembram que a dimensão exata do impacto econômico ainda não pode ser quantificado com precisão, porque as chuvas ainda estão em andamento e sequer foi feito um levantamento preciso do estrago ainda. Essa indefinição também tem implicações políticas. Autoridades têm falado em diferentes medidas e valores para destinar ao Rio Grande do Sul — mas essa ajuda ainda está sendo discutida e os números estão em aberto. Confira abaixo como as inundações devem afetar a economia brasileira em 2024. Impacto no crescimento e na indústria As enchentes afetaram 94,3% de toda atividade econômica do Rio Grande do Sul, segundo um levantamento divulgado na segunda-feira (14/5) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). "Os locais mais atingidos incluem os principais polos industriais do Rio Grande do Sul, impactando segmentos significativos para a economia do Estado", disse o presidente em exercício da Fiergs, Arildo Bennech Oliveira. Três das maiores regiões afetadas (Região Metropolitana de Porto Alegre, Vale dos Sinos e Serra) contribuem com R$ 220 bilhões para a atividade econômica brasileira. Essas três regiões concentram 23,7 mil indústrias que empregam 433 mil pessoas. A Região da Serra (de cidades como Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Farroupilha) é famosa pela produção nos segmentos metalmecânico (veículos, máquinas, produtos de metal) e móveis. A Região Metropolitana de Porto Alegre também produz metalmecânicos (veículos, autopeças, máquinas), além de derivados de petróleo e alimentos. A Região do Vale dos Sinos é famosa pela produção de calçados. Mas diversos outros setores da economia também foram afetados, como tabaco e químicos. Ruas comerciais no Centro de Porto Alegre ficaram alagadas SEBASTIAO MOREIRA/EPA-EFE/REX/SHUTTERSTOCK Um estudo feito pelo Bradesco prevê que o impacto da crise no Rio Grande do Sul pode reduzir o crescimento do PIB nacional em 0,2 a 0,3 ponto percentual. "A título de comparação, quando o Estado foi atingido pelo ciclone de 2008, o crescimento do PIB estadual daquele ano foi de 2,9%, ante crescimento do Brasil como um todo de 5,1%." Um outro levantamento — da Confederação Nacional dos Municípios — calcula em mais de R$ 8,9 bilhões os prejuízos financeiros das enchentes. Segundo a CMN, R$ 2,4 bilhões desse prejuízo são no setor público, R$ 1,9 bilhão no setor produtivo privado e R$ 4,6 bilhões especificamente nas habitações destruídas. Impacto agrícola O Rio Grande do Sul é uma das potências do agro brasileiro — o Estado representa 12,6% do PIB da agricultura nacional. Como um todo, a agropecuária brasileira será um dos setores da economia mais afetados pelas enchentes, segundo o Bradesco. "Considerando tais impactos, o PIB agropecuário no Brasil pode recuar 3,5% (nossa estimativa anterior era de queda de 3,0%). As perdas no agronegócio podem ser ampliadas pela logística, que afeta tanto o escoamento da safra bem como impede a chegada de insumos. Esse parece ser um problema importante para os setores de laticínios e carnes", afirma um relatório do banco. O Rio Grande do Sul responde por 70% da produção do arroz do Brasil, 15% de carnes (12% da produção de frangos e 17% da produção de súinos) 15% da soja, 4% de milho. As enchentes provocaram choques em alguns preços internacionais — a cotação mundial da soja na bolsa de Chicago chegou a subir 2% na semana passada. No Brasil, o preço do arroz já subiu e o governo anunciou a importação do produto para evitar um choque ainda maior. Há temores de que os preços de carne de frango e suína também possam subir em breve. Agricultor mostra prejuízo em campo de milho em Guaíba REUTERS/AMANDA PEROBELLI Por sorte, 70% da safra de soja e 80% da safra do arroz já haviam sido colhidas. Sobram duas dúvidas agora: quanto do restante da safra foi afetado pelas enchentes e se a quantidade já colhida e armazenada nos silos foi comprometida ou não. O Bradesco avalia que 7,5% da produção de arroz e 2,2% da produção de soja do Brasil podem estar comprometidos, caso se confirmem os piores cenários. Vale, da MB Associados, lembra que o agro gaúcho já vinha sofrendo muito nos últimos três anos com os extremos climáticos. "No Rio Grande do Sul, a questão agrícola nos últimos anos tem colocado o Estado no grau de muita insegurança. Foram três anos seguidos de La Niña, com secas muito profundas, e quebras de safra muito fortes. No ano passado, o Estado estava até comemorando a chegada do El Niño, que traria chuvas. Mas quando se pensou que teríamos um ano normal, de repente acontece isso", diz o economista. Ainda existe a possibilidade de um novo fenômeno La Niña este ano, com potencial para provocar novas secas no Rio Grande do Sul. Impacto fiscal Outro impacto importante da calamidade do Rio Grande do Sul na economia nacional é na questão fiscal brasileira. Há anos o Brasil vem tentando equilibrar sua situação fiscal — ou seja — o governo faz um esforço para conseguir arrecadar mais dinheiro do que gasta, produzindo o que se chama de superávit fiscal. Esse superávit fiscal é usado para reduzir o endividamento público do governo, que é um elemento fundamental da economia de qualquer país. Alto endividamento tem potencial para produzir inflação alta, baixo crescimento econômico e desemprego. No ano passado, o governo Lula lançou o que chamou de "arcabouço fiscal" — o conjunto de regras para gastar os recursos públicos e fazer investimentos. Esse arcabouço foi fundamental para acalmar os mercados e sinalizar que o Brasil não gastaria dinheiro desenfreadamente. Mas no mês passado, diante de problemas no orçamento, o governo desistiu de atingir superávits em 2025. Economistas apontam que o Brasil já vivia um momento fiscal delicado antes das enchentes no Rio Grande do Sul. No entanto, o quadro se agrava bastante agora que o governo federal terá que fornecer uma grande ajuda financeira ao Estado. Todos defendem uma ajuda financeira grande ao Rio Grande do Sul, mas analisam que haverá um grande impacto nas contas nacionais. Já foi anunciado, por exemplo, um plano a ser enviado ao Congresso para suspender a cobrança da dívida do Estado do Rio Grande do Sul com a União por três anos. A regra permitiria a criação de um fundo "contábil" de R$ 11 bilhões por ano para ajudar na reconstrução da infraestrutura do Estado que foi devastada pelas enchentes, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A medida também inclui o perdão da cobrança de juros sobre a dívida — com impacto de R$ 12 bilhões. O governo federal já havia anunciado na semana passada um pacote de medidas que pode chegar a R$ 51 bilhões, que incluia pagamentos antecipados de benefícios como Bolsa Família, auxílio-gás, BPC, abono salarial e restituição do Imposto de Renda, além de algumas renuncias fiscais. Na quarta-feira, o governo federal anunciou um auxílio-reconstrução no valor de R$ 5 mil por família cadastrada, que custará R$ 1,2 bilhão aos cofres. Alguns dos gastos públicos ficarão de fora das regras fiscais do governo, por conta de o Rio Grande do Sul estar em estado de calamidade. Todas essas medidas são fundamentais para reerguer o Rio Grande do Sul — mas elas têm potencial para agravar a situação fiscal brasileira que já vinha sofrendo antes da crise provocada pelo evento climático. Sergio Vale, da MB Associados, alerta que ao longo do ano é possível que mais dinheiro seja encaminhado ao Rio Grande do Sul através de créditos extraordinários aprovados pelo Congresso — e que isso deve piorar o equilíbrio fiscal brasileiro. Ele diz que é difícil quantificar exatamente qual será o tamanho do problema fiscal brasileiro, porque ainda não se sabe quanto dinheiro será necessário para reconstrução do Rio Grande do Sul. "Não está muito claro exatamente o que o governo vai disponibilizar. O cenário fiscal [do Brasil] já está muito distorcido. Então qualquer coisa que acontece piora ainda mais", diz Vale. Para Caio Megale, economista-chefe da XP, parte da ajuda estará fora do arcabouço fiscal do governo — mas mesmo que seja necessário incluir essas despesas no orçamento, seria possível acomodar os gastos. "Ninguém sabe direito qual que vai ser o tamanho total do apoio. A gente ouve falar em R$ 70 bi, R$ 80 bi, R$ 90 bi ou R$ 100 bi. Não dá para saber ainda, é preciso esperar as águas baixarem. Mas o arcabouço fiscal tem espaço para que essas medidas sejam tomadas", disse Megale em um morning call (serviço diário de corretoras para seus clientes) desta semana.

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Fri, 17 May 2024 12:33:31 -0000 -


A moeda norte-americana caiu 0,55%, cotada a R$ 5,1019. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, encerrou com um recuo de 0,10%, aos 128.151 pontos. Dólar Karolina Grabowska/Pexels O dólar fechou em baixa nesta sexta-feira (17), à medida que investidores continuaram a repercutir as principais notícias da semana. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira (B3), também recuou. Por aqui, investidores repercutiram falas recentes do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto sobre o futuro da Selic. (entenda mais abaixo) Dados de desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta manhã, também ficaram sob os holofotes. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, a taxa de desemprego no Brasil subiu em oito das 27 unidades da federação (UFs) no primeiro trimestre de 2024. Já nos Estados Unidos, as atenções continuaram voltadas para os juros básicos do país, com falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) tendo ficado sob os holofotes ao longo da semana. Além disso, o mercado também continuou focado nas ações da Petrobras, que acumularam perdas de 12% na semana. Segundo levantamento de Einar Rivero, sócio-fundador da Elos Ayta Consultoria, a estatal perdeu R$ 55,3 bilhões em valor de mercado em três dias. O movimento acompanha o anúncio de que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da estatal, pouco tempo depois das polêmicas sobre a distribuição de dividendos da companhia se acalmarem. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Ao final da sessão, o dólar recuou 0,55%, cotado a R$ 5,1019. Na mínima, chegou a R$ 5,1004. Veja mais cotações. Com o resultado, acumulou: recuo de 0,53% na semana; perdas de 1,21% no mês; ganho de 5,72% no ano. Na quinta-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,13%, cotada a R$ 5,1301. Ibovespa Já o Ibovespa encerrou com um recuo de 0,10%, aos 128.151 pontos. Na quinta-feira, o índice teve uma alta de 0,20%, aos 128.284 pontos. Com o resultado, acumulou: ganhos de 0,54% na semana; avanço de 1,87% no mês; perdas de 4,40% no ano. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Os juros locais e internacionais continuaram na mira dos investidores. Além da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC), divulgada na terça-feira, o mercado ainda repercutiu, nesta sexta-feira (17), falas recentes do presidente da instituição. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Campos Neto afirmou que precisa de "tempo, serenidade e calma para saber como as variáveis vão se desenrolar" até a próxima reunião do comitê, em junho. Ele também afirmou que nunca avisou o governo sobre mudanças de orientação futura, algo que considera uma prerrogativa do BC autônomo. Além disso, o mercado também seguiu atento aos novos dados de inflação nos Estados Unidos, divulgados ao longo da semana. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) teve ata de 0,3% em abril, levemente abaixo das expectativas do mercado, de alta de 0,4%. Com isso, investidores seguiram de olho em eventuais falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), em busca de novos sinais sobre o futuro dos juros básicos do país. Em discurso na última terça-feira, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que espera que a inflação continue a cair ao longo deste ano, embora sua confiança na concretização desse cenário tenha diminuído após uma elevação maior do que o esperado dos preços no primeiro trimestre. Ainda assim, Powell voltou a dizer que é improvável que o BC norte-americano precise voltar a aumentar os juros, reafirmando que a instituição será "paciente" e permitirá que a atual taxa básica tenha todo o seu impacto. De olho na Petrobras Petrobras perde R$ 34 bilhões em valor de mercado em um dia após demissão de Prates No noticiário corporativo, o grande destaque da semana ficou com a queda expressiva das ações da Petrobras, após a companhia informar que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da empresa. Segundo o blog da Natuza Nery, o presidente Lula havia decidido pela demissão de Prates há algum tempo, depois da sequência de desentendimentos do presidente da empresa com o governo federal, o principal acionista. A gota d'água foi o desenrolar da polêmica sobre a distribuição de dividendos extraordinários pela petroleira. Prates foi contra a orientação do governo de reter os dividendos e se absteve na votação do assunto, um fato que não foi bem recebido no Palácio do Planalto. Em comunicado ao mercado divulgado na quarta-feira (15), a estatal afirmou que seu conselho de administração aprovou o encerramento antecipado do mandato de Prates, indicando a diretora-executiva de assuntos corporativos, Clarice Copetti como interina. Nesse sentido, em meio ao temor de novas intervenções na Petrobras, analistas também chamam atenção para o aumento da percepção de risco político-fiscal. Os possíveis aumento de gastos diante dos planos do governo para socorrer o Rio Grande do Sul também ficam no radar. *Com informações da agência de notícias Reuters

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Fri, 17 May 2024 12:01:41 -0000 -


Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve nove quedas e nenhuma das UFs registrou aumento estatisticamente significativo. Taxa de desocupação no Brasil está em 7,9%. A taxa de desemprego no Brasil subiu em oito das 27 unidades da federação (UFs) no primeiro trimestre de 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são em comparação com o quarto trimestre de 2023. Veja os destaques abaixo. Acre, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo estão na lista de estados com alta. Apenas no Amapá houve queda da desocupação. Nas 18 UFs restantes, houve estabilidade em relação ao período imediatamente anterior. Veja a lista completa abaixo. Taxa de desocupação, por UF, frente ao trimestre anterior (%) - 1° trimestre de 2024 Reprodução/IBGE LEIA MAIS CGU: Recurso presencial contra seguro-desemprego negado tem quatro vezes mais chance de sucesso que recurso online Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve nove quedas e nenhuma das UFs registrou aumento estatisticamente significativo. Veja a distribuição abaixo. Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Sergipe, Pernambuco, Maranhão, Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Espírito Santo registraram queda na comparação com 2023; As demais UFs tiveram estabilidade. Veja a lista completa abaixo. Taxa de desocupação, por UF, frente ao mesmo trimestre do ano anterior (%) - 1° trimestre de 2024 Reprodução/IBGE “Isso mostra que na comparação de curto prazo, há influência dos padrões sazonais. Mas a trajetória de queda anual, que já vem sendo observadas em outros trimestres, se manteve”, analisa Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostras de Domicílios do IBGE. Segundo o IBGE, o crescimento da taxa de desocupação do primeiro trimestre de 2024 não invalidou a maioria dos indicadores do mercado do trabalho na comparação anual. Ao fim do primeiro trimestre, as maiores taxas de desocupação foram da Bahia (14,0%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%). As menores, de Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%). Grandes regiões Entre as grandes regiões, a movimentação da taxa de desemprego foi a seguinte: Norte: estabilidade, de 7,7% para 8,2%; Nordeste: aumento de 10,4% para 11,1%; Centro-Oeste: estabilidade, de 5,8% para 6,1%; Sudeste: alta de 7,1% para 7,6%; Sul: alta de 4,5% para 4,9%. Desemprego subiu no 1º trimestre O Brasil encerrou o trimestre terminado em março com taxa de desemprego em 7,9%. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em dezembro, houve alta de 0,5 ponto percentual na desocupação, que era de 7,4%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,8%. Mesmo com a alta, o resultado do primeiro trimestre foi o melhor para o período desde 2014 (7,2%). Com os resultados, o número absoluto de desocupados cresceu 6,7% contra o trimestre anterior, atingindo 8,6 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 8,6%. No primeiro trimestre de 2024, houve queda de 0,8% na população ocupada, estimada em 100,2 milhões de pessoas. No ano, o aumento foi de 2,4%, com mais 2,4 milhões de pessoas ocupadas. Na divisão por sexo, as mulheres seguem com taxa de desocupação maior que homens. Taxa de desocupação de mulheres: 9,8%; Taxa de desocupação de homens: 6,5%. A distribuição de desocupação por sexo nas grandes regiões acompanha a média geral. No Nordeste, a desocupação de mulheres chega aos 14%. A melhor situação é no Sul, com 6%. Por raça, pretos e pardos também seguem com taxas mais altas de desocupação. E, no trimestre, as taxas de todas as divisões subiram. Brancos: 5,9% para 6,2%; Pretos: 8,9% para 9,7%; Pardos: 8,5% para 9,1%. Rendimento segue em alta O rendimento real habitual teve alta frente ao trimestre anterior, de 1,5%, e passou a R$ 3.123. No ano, o crescimento foi de 4%. Na divisão por sexo, os homens registram renda média real de R$ 3.323, enquanto as mulheres têm renda, em média, de R$ 2.639; Por estados, apenas três tiveram aumento do rendimento médio real no trimestre: Bahia (5,6%), Espírito Santo (4,9%) e Paraná (3,9%). Todos os demais tiveram estabilidade; Contra o mesmo trimestre de 2023, cinco estados tiveram alta: Rio Grande do Norte (11,8%), Pará (8,7%), Mato Grosso (6,9%), Paraná (6,6%) e São Paulo (5,5%). Todos os demais tiveram estabilidade. Desemprego cai em apenas dois estados no 4 º trimestre de 2023

G1

Fri, 17 May 2024 12:00:40 -0000 -


Valor dos animais está em sua capacidade de reprodução de uma prole com qualidade. Donna Fiv Ciav e Viatina-19 FIV Mara Móveis têm segurança, banhos roteiros e tratamento com óleo de girassol nas orelhas. Donna é a segunda vaca mais cara a ser leiloada no Brasil Rubens Ferreira/Casa Branca Agropastoril No final de abril, a Donna Fiv Ciav se tornou a segunda vaca mais cara do Brasil ao ter 33% leiloados por R$ 5,16 milhões, totalizando o seu valor em R$ 15,48 milhões. A Donna perde apenas para a Viatina-19 FIV Mara Móveis, avaliada em quase R$ 21 milhões e considerada a vaca mais cara do mundo. Além de serem valiosas, as duas têm algo em comum: recebem tratamentos especiais. Elas, por exemplo, tomam banho quase todos os dias com xampu, mas não para por aí: tomam banho de sol, fazem caminhadas, têm segurança, os chifres lustrados e até mesmo recebem óleo de girassol nas orelhas, para dar brilho. Veja a seguir o que fazem essas vacas tão valiosas. Viatina Vaca mais valiosa do mundo tem rotina de beleza Líder no ranking mundial, a Viatina é da raça nelore e tem 5 anos de idade. Natural de Goiás, ela possui três donos: as empresas Casa Branca Agropastoril; Agropecuária Napemo e Nelore HRO – os sócios se dividem nos cuidados da vaca. Os banhos da Viatina são especiais: são com um xampu hipoalergênico, para não irritar a sua pele. Além disso, ela tem os pelos aparados regularmente. Por ser muito valiosa, ela conta com segurança 24 horas por meio de câmeras instaladas em sua baia e por agentes privados de segurança da fazenda. Cleiton Acelves Borges, veterinário da Viatina-19 diz que os três principais aspectos que fazem a genética da vaca ser tão valiosa são: beleza; grande capacidade de produção de carnes nobres; aprumos de qualidade, ou seja, membros (pernas) resistentes e bem formados, sem nenhum defeito. Para perpetuar a genética valiosa da Viatina-19, as empresas responsáveis pela vaca realizam 10 coletas de óvulos por ano, procedimento conhecido como "aspiração". Em cada sessão, é possível recolher 80 óvulos, que são levados para laboratórios para serem fertilizados in vitro com o sêmen de um touro. Cada procedimento gera 10 prenhezes (gravidezes), o que dá 100 por ano, no total. "Nesse processo, existe aborto, morte prematura. A gente chega a ter uma perda de 20% a 25% [dos bezerros]", explica Borges. O veterinário afirma que, por ano, todo esse procedimento consegue gerar 70 animais. Bezerra da vaca mais cara do mundo foi leiloada por R$ 3 milhões para ajudar o Rio Grande do Sul Donna Vaca Donna FIV CIAV arrematada ExpoZebu 2024 Uberaba Philippe Wolfgang/ABCZ Paranaense de 9 anos de idade, a Donna é da raça Nelore e herdeira da fama da sua mãe, Parla FIV AJJ, que já foi a mais cara do país. "A Parla morreu no fim do ano passado. Então, a Donna passou a ser tratada como a sucessora da mãe, aí também valorizou ela bastante no mercado", explica Fernando Barros, diretor de pecuária da Casa Branca Agropastoril, uma das empresas proprietárias da vaca. Também são donas do animal as corporações Chácara Mata Velha e Agropecuária LMC. Além da genética e de todos os cuidados especiais citados no início da reportagem, Donna recebe também uma alimentação especial, para ficar em forma. A dieta conta com silagem de milho, feno de gramínea e ração balanceada. O grande valor de Donna está nas qualidades de seus filhos, que também fazem sucesso nos eventos do setor. Ela foi a melhor matriz do ranking do circuito de exposições do ano passado, ou seja, foi a vaca com mais prole premiada. Ela também tem grande capacidade reprodutiva em quantidade, podendo gerar mais de 100 filhos por ano — considerando que, assim como a Viatina, esse processo acontece por fertilização in vitro. Por causa dessas qualidades, Donna tem três clones vivos, que possuem as mesmas características reprodutivas. Para Barros, ela também passa a segurança de garantir uma reprodução por mais tempo, elevando seu valor no mercado. Saiba também: Entenda como ocorre o leilão de 'meia vaca' em feiras pecuárias como a ExpoZebu em Uberaba Cinco vacas mais caras do Brasil valem juntas quase R$ 55 milhões; veja ranking Veja também: Vacas invadem e destroem casa de fazendeiro na Inglaterra Carne vermelha apodrece no intestino? Saiba o que é real e o que é falso sobre o alimento O que são alimentos plant based?

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Fri, 17 May 2024 08:31:02 -0000 -


Local é polo de produção de vinhos e destino importante para turistas. Mercado vinícola tem desafios logísticos à frente, com o fechamento do aeroporto de Porto Alegre e com os danos em estradas do entorno, impactadas pelos deslizamentos de terra. Água acumulada em parreiras de Bento Gonçalves (RS) Fábio Tito/g1 Desde criança, Flávio Rotava, de 51 anos, ajuda o pai, Alfeo, de 80 anos, a produzir vinhos em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. A tristeza resume o sentimento ao ver como suas parreiras foram atingidas pelas fortes chuvas que castigam o Rio Grande do Sul desde o fim de abril. O impacto no cultivo de uvas é certo: a estimativa aponta perdas de 20% a 30% na próxima colheita. Foram 250 hectares danificados pelo que Flavio chamou de avalanches. "A perda vai ser grande", diz. "É praticamente uma área que vai ficar imprópria para o cultivo de videiras e vai ser praticamente extinta para trabalho", conta Rotava. Segundo ele, a produção anual é de 100 mil garrafas Rotava, marca que leva o nome da família. Dados preliminares da Emater/RS-ASCAR, instituição de assistência técnica a produtores, dão conta de que os alagamentos na Serra Gaúcha destruíram ao menos 500 hectares de vinhedos. O número pode crescer, conforme produtores reportem suas perdas à entidade. Mas os danos podem chegar a algo perto de 2% dos cerca de 44 mil hectares ativos no estado. A situação dos produtores atingidos só não é pior porque a colheita da safra de 2024 foi realizada entre dezembro e março. As uvas já estão em processo de vinificação, para que os vinhos do ano sejam engarrafados ou postos para amadurecer. Entre o fim do outono e o inverno, os vinhedos passam por um período de dormência. Somente em agosto as videiras começam a recuperar a parte vegetativa, para que a frutificação da próxima safra se reinicie, por volta de novembro. "A produção de suco e de vinho não está abalada do ponto de vista de estoque. [...] Mas há famílias que perderam tudo, e estamos nos preparando para estimulá-los a tocar o negócio à frente", afirma Luís Bohn, gerente técnico da Emater/RS. Além de restabelecer os produtores, o mercado de vinhos brasileiros terá de lidar com a recuperação das estradas para escoamento da produção. Segundo o Ministério dos Transportes, há pelo menos 62 trechos de estradas e pontes que precisarão ser reconstruídos no RS, a um custo estimado em R$ 1,2 bilhão para início de reparos. Por fim, foi suspensa a chegada de visitantes para o enoturismo em uma das regiões preferidas para quem quer conhecer a produção de vinhos brasileiros. Em 2023, o segmento movimentou R$ 3 milhões — R$ 1,7 milhão só em Bento Gonçalves (saiba mais abaixo). Temporais no RS alagam vinhedos na Serra Gaúcha: 'Nem imagino o estrago', diz produtor Hora de se reerguer Flávio Rotava, produtor de vinho Fábio Tito/g1 Quem sofre com os prejuízos tenta agora se reerguer em meio aos trabalhos de buscas pelos desaparecidos. Rotava é vizinho e cresceu junto de Artemio Cobalchi e Ivonete, casal de idosos morto em deslizamento no começo de maio. Uma das filhas dos dois, Natalia, está desaparecida, enquanto a outra, Marina, busca o corpo da irmã. "É difícil, mas tem que ter os pés no chão, cabeça olhando para o ar, para ir em frente e seguir. Agora é o momento de começar a construir, resgatar as pessoas que estão ainda como nós, mas que não estão mais conosco. Tentar resgatar, se unir todo mundo com uma missão, ajudar... Se ajudar para seguir", lamenta Rotava, que faz um apelo a quem quiser ajudar. "O Rio Grande do Sul só vai se erguer depois dessa tragédia se tiver a ajuda do país inteiro, com ações de adquirir produtos gaúchos para manter os empregos, para manter as transportadoras, para poder fazer a economia girar de novo", diz. Nesta semana, produtores e revendedores do Rio Grande do Sul lançaram campanhas pulverizadas para incentivar a compra de vinho gaúcho — seja em benefício do próprio setor, seja para ajudar regiões afetadas pelas cheias. A campanha Solidariza RS, por exemplo, fechou parceria com 18 grandes vinícolas do Sul que disponibilizaram 2 mil garrafas que tiveram a receita destinada para instituições que estão auxiliando as regiões mais afetadas pelas enchentes. A ação arrecadou R$ 200 mil. Outras, como a campanha #CompreVinhoGaúcho, da Brasil de Vinhos, pede que os consumidores deem uma chance ao vinho do estado, tanto para que os produtores aumentem o faturamento, quanto para que o consumidor conheça mais rótulos da região. Mapa mostra a região de Bento Gonçalves Arte g1 'Malemá saímos com a roupa do corpo' Com as águas que não baixam e risco de novos deslizamentos, há produtores que nem conseguiram estimar as perdas. Inácio Salton, de 63 anos, cultiva uvas para a produção de vinhos na comunidade de Santo Antônio da Paulina, em Bento Gonçalves. Apesar de ter o sobrenome de uma famosa marca da região, ele fornece uvas para a Aurora. Salton precisou abandonar o local e alugar uma casa à beira da estrada que liga o distrito de Faria Lemos à estrada RS-431. Segundo ele, a Aurora está oferecendo ajuda em grupos que reúnem produtores, que precisam informar os impactos em suas plantações. As terras de Salton estão alagadas, e ele já prevê impacto nas uvas, porque a água em excesso piora a qualidade da fruta que será colhida por volta de setembro. "Nem fui embaixo das parreiras ainda, nem sabemos o que aconteceu. Nem imagino o tamanho do estrago", conta ao g1. A família, de sete pessoas, deixou a casa às pressas e se abrigou com ajuda de amigos. Inácio Salton, 63 anos, conta que trabalha com uvas desde sempre Fábio Tito/g1 "Malemá saímos com a roupa do corpo, mas está tudo tranquilo. Todos estão bem e salvos", afirmou, sem saber quanto pagará de aluguel na casa cedida. "Falaram para a gente vir e depois conversávamos de dinheiro. Vamos ficar uns 15, 20 dias e depois vemos." "Como vou falar o quanto fomos atingidos se nem consegui entrar na terra?" diz. Sua torcida é para ter sol e, nesse cenário, dos dias seriam o suficiente para a água deixar o solo e poder calcular mais precisamente o tamanho do prejuízo. Retomada gradual Segundo o Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul (Consevitis-RS), o Complexo Econômico da Uva e Derivados representa cerca de 2% do PIB do estado do Rio Grande do Sul, com atividade vinda de 550 vinícolas e cooperativas. Uma reunião do Consevitis-RS aconteceu nesta terça-feira (13), para que vinícolas afetadas compartilhassem os impactos das chuvas e pensassem em ações integradas para ajudar a recuperação. Como mostrou o g1 neste fim de semana, os efeitos na economia do Rio Grande do Sul ainda são calculados com dificuldade em meio à tragédia. Além de um panorama mais claro sobre o mercado, os produtores se preocupam com o escoamento do vinho já pronto para o comércio e com o turismo na região. "A maior parte das empresas está operando normalmente, mas há um impacto muito grande nas vendas no mercado local e no turismo. Essa retomada vai ser lenta e gradual", afirma Daniel Panizzi, presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra). Panizzi diz há uma limitação de distribuição dos produtos por Porto Alegre, com a interdição completa do Aeroporto Salgado Filho. A alternativa tem sido o envio pelo aeroporto de Caxias do Sul. Por terra, as transportadoras têm procurado rotas alternativas, em virtude das interdições. "É um cenário preocupante para restaurantes e hotéis que dependem da cadeia do vinho. Precisamos de força para recuperar a infraestrutura que foi gravemente afetada pelas enchentes e pelas chuvas", diz. Restaurante fechado e funcionários em férias coletivas Bruna Cristofoli em frente a parreira e ao restaurante da família Arquivo pessoal A família de Bruna Cristofoli tem uma vinícola, um vinhedo de uvas finas e um restaurante em Faria Lemos, que fica no limite dos bloqueios por conta dos deslizamentos de terra. Por conta da tragédia no estado, os funcionários estão em casa. "Tínhamos uma receita significativa vinda do enoturismo, que está comprometido. Nosso restaurante atende 99% pessoas da Grande Porto Alegre e foro do estado. A gente deu férias coletivas para os colaboradores porque não temos histórico de atender pessoas da região", diz ela. Os prejuízos são de 100% da receita do restaurante, que não recebe turistas, e de 40% no faturamento das vendas de vinho no varejo. "Estamos com a loja fechada, as pessoas têm medo de chegar até aqui, e o aeroporto está fechado. Está um clima de muita insegurança para andar nas rodovias, a chuva que não para", diz Bruna, que repete o apelo no Flávio Rotava. "O nosso pedido é só um: compre vinho gaúcho e quando a situação acalmar, voltem a viajar para o Rio Grande do Sul." Resgate de desaparecidos soterrados em Bento Gonçalves, no RS

G1

Fri, 17 May 2024 08:04:04 -0000 -


Auditoria do programa também identificou demora na recolocação dos beneficiados e R$ 248 milhões pagos de maneira potencialmente indevida entre 2015 e 2022. Quem busca o seguro-desemprego e tem o benefício negado tem quase quatro vezes mais chance de ser atendido em um recurso feito presencialmente do que pelos canais online. É o que revela uma auditoria feita pela Controladoria-Geral da União (CGU) na gestão do programa, cujo relatório se tornou público esta semana. Os auditores analisaram a gestão do programa, que pagou cerca de R$ 38 bilhões a quase 6 milhões de pessoas que perderam seus empregos em 2022. Foram encontrados problemas na análise de recursos e na proteção das pessoas enquanto buscam recolocação – além de possíveis pagamentos indevidos de R$ 248 milhões. O g1 questionou o Ministério do Trabalho sobre as conclusões do relatório, mas a pasta não se manifestou. Carteira de trabalho emprego Divulgação Diferença de resultados por plataforma Um dos pontos apresentados no relatório trata das diferenças de resultado nos recursos feitos pelos cidadãos. Quem entra com o pedido para receber o benefício e é rejeitado pode recorrer da decisão: presencialmente – em agências do trabalhador ou postos de atendimento do Sistema Nacional de Emprego (Sine); ou por meio online, através do Portal Emprega Brasil ou pela Carteira de Trabalho Digital. O relatório aponta que, dos cerca de 228 mil recursos apresentados online em 2022, apenas 18,6% (aproximadamente 42 mil) foram aceitos. Já nos 202,6 mil recursos feitos presencialmente, a taxa de deferimento sobe para 67,4%, quase quatro vezes mais do que nos pedidos online. Para os auditores, o resultado diferente "pode estar relacionado ao auxílio prestado ao trabalhador por ocasião do protocolo do pedido presencialmente." A possibilidade faz sentido para Luís Gustavo Nicoli, advogado especialista em Direito do Trabalho. Ele relata que muitas vezes o trabalhador, por motivos de instrução e acesso à internet, por exemplo, tem dificuldade em utilizar os sistemas, o que pode levar a requerimentos iniciais inadequados. "O governo poderia evitar com um atendimento mais humanizado. Há uma dificuldade de acesso do cidadão às novas tecnologias. Quantos trabalhadores só têm acesso à internet pelo celular? E às vezes aquele sistema não oferece a oportunidade dele fazer todos os requerimentos adequados", argumenta. À CGU, o Ministério do Trabalho informou que as descobertas seriam alvo de uma avaliação específica junto à empresa que opera os sistemas online de requerimentos. Essa avaliação será acompanhada pelos auditores a partir de agora. Demora em recolocação Os auditores também analisaram a efetividade do programa como proteção financeira a quem perde o emprego. Segundo os auditores, menos de um terço (28,5%) dos trabalhadores que receberam o seguro-desemprego em 2022 conseguiram voltar ao mercado de trabalho antes do fim da cobertura do programa – que paga até cinco parcelas mensais. Em média, diz o documento, os trabalhadores que conseguiram novas vagas levaram 196 dias para isso. "Dado que o tempo de assistência oferecido pela política pública está sujeito a limitações orçamentárias, é fundamental que o gestor concentre esforços no tratamento das causas do elevado tempo de reemprego,implementado as requeridas ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional", diz o relatório. Pagamentos potencialmente indevidos Os auditores expandiram a análise do programa para um período desde junho de 2015 em busca de possíveis pagamentos indevidos. Segundo o relatório, foram identificados 13.819 casos em que o benefício tenha sido pago de maneira recorrentes a trabalhadores cujos vínculos tenham sido sempre com as mesmas empresas, "o que pode indicar possível utilização indevida do benefício." O número corresponde a apenas 0,03% dos 35,2 milhões de trabalhadores que receberam o benefício no período, mas significa o pagamento de 184,7 mil parcelas do seguro-desemprego, que somam R$ 248,8 milhões. "A recorrência no usufruto do seguro-desemprego, bem como a recontratação por uma mesma empresa podem ser indicativos de utilização indevida do benefício. Assim, é relevante que o gestor monitore o comportamento dos requerimentos do seguro-desemprego, sob risco de concessões indevidas gerarem pressão financeira desnecessária (...), prejudicando o alcance da política pública e a sua focalização considerando seu público-alvo", diz o documento. Como funciona o benefício O seguro-desemprego é um benefício pago a quem é demitido sem justa causa e não tem renda própria suficiente para manutenção da família. Além disso, é preciso ter trabalhado, recebendo salário, para pessoas jurídica ou física equivalente por um período mínimo de: pelo menos 12 meses (nos últimos 18 meses anteriores à data de dispensa), caso seja a primeira solicitação do benefício; pelo menos 9 meses (nos últimos 12 meses) anteriores à data de dispensa, caso seja a segunda solicitação; cada um dos 6 meses imediatamente anteriores à data de dispensa, para outras solicitações. Não é possível receber o benefício caso o trabalhador já esteja recebendo qualquer benefício previdenciário de prestação continuada, com exceções para auxílio-acidente; auxílio suplementar; e abono de permanência em serviço. O pedido pode ser feito pelo Portal Emprega Brasil, no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, nos e-mails corporativos das Superintendências Regionais do Trabalho ou pelo telefone 158. Advogado explica sobre o seguro-desemprego no Bom Dia Responde

G1

Fri, 17 May 2024 07:01:45 -0000 -


Previsão de que saúde exigirá mais recursos acontece em um momento no qual a equipe econômica defende revisão dos gastos mínimos neste setor. Fisioterapeutas acompanham o estado de saúde dos idosos em abrigos Prefeitura de Cuiabá O envelhecimento da população brasileira eleva pressão por recursos para os serviços de saúde em R$ 67,2 bilhões entre 2024 e 2034. A estimativa, da Secretaria do Tesouro Nacional, consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025 -- enviada em meados de abril ao Congresso Nacional. De acordo com o órgão, essa estimativa toma como base as necessidades de recursos em duas áreas de despesas do orçamento: Assistência farmacêutica, inclusive o programa Farmácia Popular, Atenção de Média e Alta Complexidade -- que compreende atendimentos hospitalares e ambulatoriais. Crescimento no número de idosos Dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em 2023, mostram que o Brasil registrou uma alta expressiva (57,4%) no número de idosos entre 2010 e 2022. O IBGE avaliou, na ocasião, que os resultados reforçam a "mudança gradual no formato da pirâmide etária", cuja base, que tende a ficar cada vez mais estreita, representa as crianças, enquanto o topo, que representa os idosos, deve continuar se alargando. De acordo com o informações do Ministério da Previdência Social, que constam na LDO 2025, o processo de envelhecimento populacional é explicado pela composição de dois fenômenos: o aumento da expectativa de vida e a redução da taxa de fecundidade. "O aumento da expectativa de vida e de sobrevida em idades avançadas da população está relacionado a avanços nas condições gerais de vida, destacando-se a ampliação no acesso a serviços de saúde, bem como nos avanços tecnológicos desses serviços os investimentos em saneamento e educação e a ampliação do nível geral de renda da população", diz o projeto da LDO. Segundo o Ministério da Previdência: Nas décadas de 30 e 40, a expectativa de sobrevida para uma pessoa de 40 anos era de 24 anos para homens e 26 anos para mulheres. Já em 2000 ela subiu para 31 e 36 anos para homens e mulheres, respectivamente. A previsão, em 2018, era de que essas expectativas de sobrevida chegassem a 37 e 42 anos em 2020 e atingissem 40 e 45 anos em 2060, respectivamente. Projeção de gastos em saúde De acordo com números do projeto da LDO 2025, os gastos em saúde cresceram fortemente em 2024. Isso aconteceu por conta da retomada da regra anterior ao teto de gastos -- pela qual as despesas passaram a ser atreladas, novamente, a um patamar da receita líquida do governo. Entretanto, apesar da alta em 2024, as projeções de despesas do governo -- que constam na LDO 2025 -- mostram estabilidade de recursos nos anos seguintes. Os valores não consideram as emendas parlamentares. Segundo o Tesouro Nacional, as ações de assistência farmacêutica e de atenção de média e alta complexidade (atendimentos hospitalares e ambulatoriais) estão previstas em R$ 100,3 bilhões neste ano -- com forte aumento frente ao ano de 2023 (R$ 84,3 bilhões). Por conta disso, o órgão avalia que os números "sugerem haver espaço fiscal para o atendimento dessa demanda [nos próximos anos]". "Cabe dizer que, tanto na saúde como em outras áreas em que se projeta aumento da demanda por recursos ao longo do tempo, o governo busca aperfeiçoar a prestação dos serviços públicos correspondentes, a partir de maior eficiência na execução desses gastos, ao mesmo tempo em que passa a incorporar essas maiores necessidades em seu planejamento fiscal, fazendo-as constar em suas leis orçamentárias e metas fiscais, de modo a garantir a plena prestação dos serviços à população sem descuido do equilíbrio fiscal necessário", acrescentou o Tesouro Nacional. Especialista comenta De acordo com o vice-presidente da Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABrES), Francisco Funcia, o envelhecimento populacional, citado pela área econômica, é apenas um dos problemas do Sistema Único de Saúde (SUS) que, em sua visão, continua "subfinanciado" na comparação com o resto do mundo. "O governo levou em consideração somente a pressão demográfica, mas têm outros problemas gravíssimos. Por exemplo, qual impacto financeiro do pós-Covid de necessidade de atendimento da população? Houve uma desestruturação do planejamento em saúde. Precisamos resgatar isso", declarou Funcia, da ABrES. Segundo o economista: O Brasil aplica em termos de saúde publica cerca de 9,7% do PIB, valor próximo ao dos países desenvolvidos da Europa, em gastos públicos e privados. Entretanto, o gasto público representa 40% do valor total no Brasil, contra 60% a 70% nos países mais avançados. Para Francisco Funcia, da ABrES, o gasto do governo federal deveria saltar dos atuais 1,7% do PIB para um valor próximo de 3% do PIB para atender às necessidades da população. A proposta é que isso ocorra em um prazo de dez anos. "A população ainda desembolsa um grande valor na compra de remédios, o SUS ainda não consegue garantir um acesso universal. O financiamento do SUS é insuficiente e, grande parte dele, é vinculado a emendas parlamentares", avaliou o economista. Área econômica quer mudar pisos Apesar de o governo ter identificado a necessidade de R$ 67 bilhões a mais em recursos para a saúde em dez anos, por conta do envelhecimento populacional, a própria equipe econômica quer debater mudança no piso (gastos mínimos) em saúde e educação. Caso isso aconteça, de acordo com números oficiais, essas áreas podem deixar de receber até R$ 504 bilhões em nove anos, entre 2025 e 2033. O cálculo, que considera simulações feitas pelo Tesouro Nacional, consta no relatório de projeções fiscais, divulgado em abril. Essa mudança das regras dos gastos mínimos em saúde e educação teria por objetivo de evitar, no futuro, uma compressão dos chamados "gastos livres" dos demais ministérios - problema do arcabouço fiscal já relatado pelo g1. "A discussão, quanto aos pisos da saúde e educação, é sobre uma dinâmica de crescimento real que pode gerar um colapso [paralisia do governo, por conta do fim do espaço estimado em gastos livres] lá na frente, ou uma volatilidade complicada de lidar. Ela tem uma dimensão que merece um cuidado especial", afirmou o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, ao g1 e à TV Globo. De acordo com ele, a discussão dentro do governo sobre uma mudança nas regras dos pisos de saúde e educação, que pode gerar perda bilionária de recursos para essas áreas, "não está completamente madura ainda". "Estamos conversando, dialogando, trazendo essa discussão, mas não há decisão de governo sobre o modelo. E aí, a partir disso, a decisão de fazer", declarou o secretário do Tesouro, Rogério Ceron. Para o economista Francisco Funcia, da ABrES, o melhor que o governo poderia fazer neste momento seria não mexer no atual piso da saúde, fixado em 15% da receita corrente líquida. E, também, abrir um canal de discussão para verificar qual a real necessidade de recursos no médio prazo para o financiamento do SUS. "O defeito dessa regra fiscal foi ter inserido dentro dela os gastos com saúde e educação, que o presidente Lula diz que devem ser considerados como investimentos. O que se deveria buscar é um amplo debate que se buscasse que saúde e educação sejam mantidas como prioridade, que fiquem fora [dos limites] da regra fiscal", defendeu Funcia.

G1

Fri, 17 May 2024 07:01:42 -0000 -


Primeiros a receber serão os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) com final 1. Pagamento previsto é de R$ 600 por família, com possíveis adicionais; valores serão pagos de forma escalonada até o fim do mês. Calendário do Bolsa Família 2024 é divulgado. MDS A Caixa Econômica Federal inicia os pagamentos de maio do Bolsa Família nesta sexta-feira (17). Os primeiros a receber serão os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) com final 1. (veja mais abaixo o calendário completo) De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o benefício será pago durante os últimos 10 dias úteis de cada mês, de forma escalonada — com exceção de dezembro, quando o calendário é antecipado. Há exceção também para os moradores de municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pelo Governo Federal. Para essas pessoas, o pagamento será realizado de forma unificada, no primeiro dia do repasse, independentemente do número final do NIS. O Bolsa Família prevê o pagamento de, no mínimo, R$ 600 por família. Há também os adicionais de: R$ 150 por criança de até 6 anos; R$ 50 por gestantes e crianças e adolescentes de 7 a 17 anos; R$ 50 por bebê de até seis meses. Confira o calendário do Bolsa Família para maio de 2024: Final do NIS: 1 - pagamento em 17/5 Final do NIS: 2 - pagamento em 20/5 Final do NIS: 3 - pagamento em 21/5 Final do NIS: 4 - pagamento em 22/5 Final do NIS: 5 - pagamento em 23/5 Final do NIS: 6 - pagamento em 24/5 Final do NIS: 7 - pagamento em 27/5 Final do NIS: 8 - pagamento em 28/5 Final do NIS: 9 - pagamento em 29/5 Final do NIS: 0 - pagamento em 31/5 Ao longo do ano, a previsão de pagamentos é: Junho: de 17/6 a 28/6; Julho: de 18/7 a 31/7; Agosto: de 19/8 a 30/8; Setembro: de 17/9 a 30/9; Outubro: de 18/10 a 31/10; Novembro: de 14/11 a 29/11; Dezembro: de 10/12 a 23/12. Bolsa Família 2024: pagamentos começam nesta quinta-feira; veja calendário Veja abaixo perguntas e respostas sobre o Bolsa Família. Quem pode receber o Bolsa Família? A principal regra para receber o benefício é ter renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa. Para se enquadrar do programa, é preciso somar a renda total e dividir pelo número de pessoas. Caso o valor fique abaixo dos R$ 218, a família está elegível ao Bolsa Família. Os beneficiários também precisam arcar com contrapartidas, como: manter crianças e adolescentes na escola; fazer o acompanhamento pré-natal (no caso de gestantes); manter as carteiras de vacinação atualizadas. Onde se cadastrar? Os beneficiários precisam se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico) — principal instrumento do governo federal para a inclusão de famílias de baixa renda em programas sociais — e aguardar uma análise de enquadramento. Estar no Cadastro Único não significa a entrada automática nos programas sociais do governo, uma vez que cada um deles tem regras específicas. Mas o cadastro é pré-requisito para que a inscrição seja avaliada. VEJA COMO FAZER O CADASTRO ÚNICO DO GOVERNO FEDERAL Como sacar o Bolsa Família? Os beneficiários recebem e podem movimentar os valores pelo aplicativo Caixa TEM e internet banking. Assim, não é necessário ir até uma agência da Caixa Econômica Federal — que é responsável pelo pagamento do Bolsa Família — para realizar o saque. Segundo a Caixa, os beneficiários também podem utilizar o cartão do programa para realizar compras nos estabelecimentos comerciais, por meio da função de débito. Além disso, há a opção de realizar saques nos terminais de autoatendimento, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui, além das agências da Caixa.

G1

Fri, 17 May 2024 03:01:17 -0000 -


Veja as dezenas sorteadas: 02 -10 - 32 - 33 - 38 - 47. Quina teve 41 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 54.241,82. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 O O sorteio do concurso 2.725 da Mega-Sena foi realizado na noite desta quinta-feira (16), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 30 milhões. Veja os números sorteados: 02 -10 - 32 - 33 - 38 - 47 5 acertos - 41 apostas ganhadoras: R$ 54.241,82 4 acertos - 3.204 apostas ganhadoras: R$ 991,57 O próximo sorteio da Mega será no sábado (18). Mega-Sena, concurso 2.725 Reprodução/Caixa Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

G1

Thu, 16 May 2024 23:01:57 -0000 -

Lula pede solução permanente para enchentes no RS O governo federal vai contratar um estudo de obras de infraestrutura e medidas ambientais para melhorar o escoamento de águas das chuvas de todos os rios que deságuam no Guaíba e também para conter o acúmulo de águas na região de Porto Alegre. A informação foi dada ao blog pelo ministro dos Transportes, Renan Filho. Segundo ele, a decisão tomada foi a de contratar a mesma agência de desenvolvimento alemã responsável, nos anos de 1960 e 1970, pelo sistema de diques para contenção da água no entorno da capital gaúcha. O estudo a ser encomendado deve ter três eixos: como conter a água ainda na serra e vales, como Taquari e Antas; como aumentar a vazão do Guaíba e Lagoa dos Patos e direção ao mar; como reforçar o sistema de diques de Porto Alegre e melhorar a rotina de manutenção. A possível criação de um canal entre a Lagoa dos Patos e o mar é uma das opções a serem estudadas na segunda parte do projeto, afirmou o ministro. Na primeira etapa, a ideia será investigar e propor, por exemplo, criação de barreiras, reconstruir vegetação na beira dos cursos d'água e até mesmo retirar população de áreas muito próximas dos rios. Guaíba baixa em ritmo lento e zona sul de Porto Alegre ainda tem vários pontos de alagamentos Numa segunda etapa do estudo, o foco é aumentar a vazão do Guaíba e da Lagoa dos Patos, de forma a ajudar no escoamento da água que hoje alaga Porto Alegre e arredores, com o canal como uma opção a ser examinada. A avaliação do sistema de diques para proteção da capital, terceira parte do estudo, será importante para reavaliar alterações necessárias, atualizadas para os novos desafios climáticos, e para indicar como terá que se dar a manutenção do sistema.

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Thu, 16 May 2024 22:40:36 -0000 -


Serão distribuídos R$ 7.5 bilhões a 25 ministérios. Rio Grande do Sul já recebeu R$ 630,77 milhões em emendas voltadas a ações de suporte às vítimas das enchentes. A Secretaria de Relações Institucionais (SRI) autorizou o Tesouro Nacional a realizar o maior pagamento de emendas parlamentares do ano, totalizando R$ 7.5 bilhões, nesta quarta-feira (15). De acordo com a pasta, este montante é o valor referente a todo o volume de emendas aptas a serem pagas pelos ministérios. O levantamento é da própria secretaria. Os recursos serão destinados para ações de 25 ministérios, segundo a SRI, com destaque para o Ministério da Saúde e o Ministério do Desenvolvimento Social. Com isso, segundo o órgão comandando por Alexandre Padilha (PT), o governo está cumprindo o cronograma de pagamentos de emendas acordado com o Congresso Nacional para que boa parte das emendas chegue aos municípios até 30 de junho. Ministro Alexandre Padilha em entrevista no Palácio do Planalto Guilherme Mazui/g1 Os valores começam a ser pagos a partir de sexta-feira (17) e irão até o final da semana que vem, segundo a SRI. Emendas para o Rio Grande do Sul O ministério afirma que, até o momento, já foram pagos ao Rio Grande do Sul R$ 630,77 milhões em emendas parlamentares voltadas a ações de suporte às vítimas das enchentes. Além disso, a SRI autorizou o calendário de antecipação de Transferências Especiais (TEs), as chamadas emendas pix, com R$ 480 milhões para o estado. Entenda o que são as 'emendas pix', que bateram recorde em ano de eleições De acordo com a pasta, os municípios têm até sexta (17) para aceitar as indicações de emendas no sistema de gestão, e a partir de junho, as prefeituras já começam a receber os pagamentos. Para os parlamentares que desejarem realocar recursos em socorro ao RS, o calendário de remanejamento de emendas começa na próxima semana. Leia também: Veja os tipos de emendas parlamentares e a verba prevista para cada uma em 2024 PT lidera ranking dos partidos que mais receberam emendas na Câmara, seguido de MDB e União Dos 34 parlamentares gaúchos, 1 destinou em 2024 emendas específicas para prevenção de desastres no Estado

G1

Thu, 16 May 2024 20:34:03 -0000 -

Fazenda informou que 'magnitude' do impacto das enchentes no estado no PIB depende de eventos futuros. Secretaria de Política Econômica também elevou estimativa de inflação para este ano, a 3,7%. A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda aumentou a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024: de 2,2%, em março deste ano, para 2,5% nesta quinta-feira (16). Também foi elevada a estimativa para a inflação deste ano, de 3,5% para 3,7%. O cálculo, no entanto, não considerou o impacto financeiro da tragédia causada pelas enchentes e inundações no Rio Grande do Sul. Segundo a Fazenda, essa medição depende de eventos futuros (veja mais abaixo). Projeção do PIB O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial do período, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será divulgado em 4 de junho. Em 2023, dados oficiais do IBGE mostram que o PIB registrou um crescimento de 2,9% na comparação com o ano anterior. Ao projetar uma alta de 2,5% neste ano, o governo espera uma desaceleração no ritmo de crescimento da economia brasileira. A estimativa do governo federal segue acima da projeção do mercado financeiro, que prevê um crescimento de 2,09% para este ano. A expectativa foi coletada pelo Banco Central no boletim Focus, que ouviu mais de 100 bancos na última semana. Já o Banco Central estima um crescimento da economia da ordem de 1,9% em 2024. A projeção foi divulgada em março deste ano por meio do relatório de inflação. Para 2025, o Ministério da Fazenda também manteve a expectativa de crescimento do PIB brasileiro, que permaneceu em 2,8%. Com isso, o governo espera aceleração da atividade econômica no ano que vem. O mercado financeiro, por sua vez, projeta uma expansão da economia de 2% no ano que vem. Rio Grande do Sul O Ministério da Fazenda informou que, em suas estimativas para o crescimento do PIB, não estão considerados os impactos da calamidade no Rio Grande do Sul na atividade econômica. "A magnitude do impacto depende da ocorrência de novos eventos climáticos, de transbordamentos desses impactos para estados próximos e do efeito de programas de auxílio fiscal e de crédito nas cidades atingidas pelas chuvas", informou o governo. Segundo a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, o PIB do Rio Grande do Sul, com peso aproximado de 6,5% no PIB brasileiro, "deverá registrar perdas principalmente no segundo trimestre, parcialmente compensadas ao longo dos trimestres posteriores". "Atividades ligadas à agropecuária e indústria de transformação deverão ser as mais afetadas a nível nacional, por serem mais representativas no PIB do estado que no PIB brasileiro", acrescentou. Inflação Entenda como a inflação é calculada O Ministério da Fazenda também piorou sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024. Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento. Em março, o governo tinha estimado que a inflação atingiria 3,50% neste ano, valor que subiu para 3,70% no documento divulgado hoje. "O aumento nas estimativas para a inflação captura tanto os efeitos da depreciação cambial recente nos preços livres como os impactos das fortes chuvas no Rio Grande do Sul na oferta e nos preços de produtos in natura, arroz, carnes e aves", informou a área econômica. Segundo o Ministério da Fazenda, os preços desses alimentos "devem subir de maneira mais pronunciada nos próximos dois meses, mas parcela relevante desse aumento deve ser devolvida nos meses seguintes, com a normalização da oferta". A meta central de inflação é de 3% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano. O mercado financeiro estimou, na semana passada, que o IPCA somará 3,76% em 2024. Para 2025, a equipe econômica espera uma inflação de 3,20%, com alta em relação à estimativa anterior, divulgada em março deste ano, de 3,10%. A meta central de inflação definida para 2025 é 3%, podendo ser cumprida se ficar entre 1,5% e 4,5%. O principal instrumento do Banco Central para conter a inflação é a taxa básica de juros, atualmente em 10,5% ao ano após sete quedas consecutivas. Se as projeções de inflação estão em linha com as metas, o BC pode baixar os juros. Caso contrário, opta por manter a taxa ou até mesmo elevá-la.

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Thu, 16 May 2024 16:30:56 -0000 -

Medida tem o objetivo de dotar o estado de materiais necessários para reconstrução dos locais devastados pelas fortes chuvas; e ampliar o acesso à água potável. Lula anuncia R$5 mil pra 240 mil famílias atingidas pelas chuvas no RS O Ministério de Minas e Energia publicou nesta quinta-feira (16) uma portaria que pretende acelerar a análise e implantação de projetos de extração de minerais usados na construção civil e de água mineral no Rio Grande do Sul. A medida visa prover o estado de materiais necessários para a reconstrução dos locais devastados pelas fortes chuvas; e ampliar o acesso à água potável. A portaria orienta a Agência Nacional de Mineração (ANM) a priorizar a análise e decisão sobre: autorização excepcional para empreendimentos aptos a fornecer insumos de construção civil de forma emergencial; concessão de autorização para lavra, registros de extração e licenciamento de areias, cascalhos, rochas e outros minérios; autorização para extração de água mineral; comunicação ao ministério sobre medidas de articulação com órgãos públicos e privados. “A portaria agiliza o fornecimento desses insumos para o estado, que estão entre as principais urgências para o atendimento à população e para a reestruturar as construções perdidas ou afetadas pelas fortes chuvas", declarou o ministro, Alexandre Silveira. Na última semana, a prefeitura de Porto Alegre decretou racionamento de água por conta do desligamento de estações de tratamento de água na capital. Por conta das fortes chuvas e inundações, há também risco de contaminação da água nas áreas atingidas em todo o estado. De acordo com a Defesa Civil, o Rio Grande do Sul registra 149 mortes em razão dos temporais e cheias. São 112 pessoas desaparecidas e 806 feridas. Mais de 600 mil pessoas estão fora de casa.

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Thu, 16 May 2024 15:16:36 -0000 -


Empresa está recebendo doações em todas as agências do Brasil e também faz o transporte gratuito dos donativos às zonas atingidas. Itens de vestuário são 70% dos donativos, então empresa pede que sejam priorizadas as doações de água, alimentos e outros. Reprodução Os Correios suspenderam o recebimento de itens de vestuário como doações para o Rio Grande do Sul. A empresa está recebendo doações em todas as suas agências para as vítimas das enchentes no estado, mas 70% de tudo o que chegou são roupas, sapatos e outras peças. Após consulta à Defesa Civil no RS, os Correios pedem prioridade aos demais itens coletados: Água (prioritário), Alimentos da cesta básica, Produtos de higiene pessoal, Material de limpeza seco, Ração para pet. Além de abrirem as agências para servirem como pontos de coleta, os Correios também fazem o transporte gratuito dos donativos às zonas atingidas. Quem doa, não precisa pagar pelo envio. São mais de 10 mil unidades, em todos os estados e no Distrito Federal. No Rio Grande do Sul, há uma lista de agências em funcionamento. (veja a lista abaixo) Até quarta-feira, mais de 11 mil toneladas de doações já haviam sido recebidas, e 3 mil toneladas foram entregues. Os Correios pedem que o doador embale e identifique o tipo de material, apesar de não ser uma exigência para o transporte. Veja como facilitar a triagem: Cestas básicas devem ser entregues já fechadas ou com os alimentos reunidos em sacos transparentes. O ideal também é que os itens de higiene pessoal sejam entregues já reunidos em kits, em sacos transparentes. Separe os itens por categorias e coloque em caixas ou sacolas que podem ser fechadas/amarradas. Coloque em caixas ou sacola com boa vedação, com cuidado para não haver rasgos ou furos. Para uma melhor logística, pedem também que a população do Sudeste e do Sul priorize as doações de água potável. As demais regiões podem dar preferência aos itens secos. Voluntários resgatam animais na enchente em Canoas, RS Precisa-se de voluntários Também é possível se inscrever como voluntário para ajudar na coleta e organização dos itens para doação. "A empresa está recrutando pessoas para apoio nas cidades de Brasília (SOF Sul) e nos municípios de Cajamar e Guarulhos, na Grande São Paulo", diz a empresa. "O apoio será necessário nos municípios de Cajamar e Guarulhos, no estado de São Paulo; em Brasília (DF), no Setor de Oficinas Sul/SOF Sul; e em Curitiba, Cascavel e Londrina, no Paraná." As inscrições podem feitas: Pelo e-mail: sgreo-bsb@correios.com.br (Brasília); Pelo formulário https://forms.office.com/r/aWbDzJ2Ac1 (São Paulo); Pelo e-mail: voluntariosparana@correios.com.br (Paraná). A inscrição deve conter nome completo e telefone de contato. Lista de agências no RS As agências ativas no Rio Grande do Sul são: São Borja, Santo Angelo, Santa Rosa, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom, Sapiranga, Parobe, Taquara, Montenegro, Pelotas, Rio Grande, Camaqua, Bagé, Jaguarão, São Lourenço do Sul, Anta Gorda, Arvorezinha, Butia, Cachoeira do Sul, Charqueadas, Estrela, Foutoura Xavier, Guaporé, Ilopolis, Mato Leitão, Nova Brescia, Pântano Grande, Rio Pardo, Salto do Jacuí, Santa Cruz do Sul, Sobradinho, Teotoania, Taquari, Venancio Aires e Vera Cruz. Em Porto Alegre, a arrecadação ocorre nos Centros de Distribuição Domiciliária Vila Jardim, (Avenida Saturnino de Brito, 46, Vila Jardim), Antônio de Carvalho (Avenida Bento Gonçalves, 6613), Restinga (Estrada Barro Vermelho, 59) e Cavalhada, (Camaquã, 408). Todos funcionam das 8h às 17h e recebem itens como: colchões, cobertores, lençóis de solteiro, água, produtos de higiene, copos plásticos, fraldas infantis e geriátricas e rações para cães e gatos.

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Thu, 16 May 2024 14:43:14 -0000 -


Antero Greco e Silvio Luiz faleceram em São Paulo, com apenas horas de diferença. Washington Rodrigues, o Apolinho, morreu na quarta-feira (15), no Rio. Apolinho, Antero Greco e Silvio Luiz g1 O Brasil perdeu nesta semana três ícones da crônica esportiva: o narrador Silvio Luiz, o apresentador Antero Greco e o radialista Washington Rodrigues, também conhecido como Apolinho. Silvio Luiz morreu nesta quinta-feira (16), aos 89 anos. Ele estava internado no Hospital Oswaldo Cruz desde o dia 8 de maio. Criador de bordões como "Olha no lance" e "Pelo amor dos meus filhinhos", ele deixa a esposa e três filhos. Antero Greco também faleceu nesta quinta-feira (16), aos 69 anos. Depois de passar pelos principais jornais do país, ficou conhecido como comentarista e apresentador da ESPN, formando uma parceria histórica com o jornalista Paulo Soares. Antero tratava um tumor no cérebro desde 2022. Deixa a esposa e dois filhos. Washington Rodrigues, o Apolinho, morreu na quarta-feira (15), no Rio. Criou uma das expressões mais usadas em goleadas até hoje, o "chocolate", além de “Geraldinos e Arquibaldos”, “Pau com formiga”, “Pinto no lixo” e “Briga de cachorro grande”. Ele também se tratava de um câncer agressivo. Ele deixa três filhos. Jornalismo brasileiro perde três profissionais de relevo na crônica esportiva Relembre abaixo a trajetória dos jornalistas esportivos. Jornalismo esportivo brasileiro perde três ícones Silvio Luiz inspirou com bordões e humor Foto de arquivo de 15/08/1995 do narrador Silvio Luiz, que morreu nesta quinta-feira, 16 de maio de 2024, aos 89 anos, em decorrência de falência de múltiplos órgãos. ÁLVARO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO Silvio Luiz é um dos maiores nomes do jornalismo esportivo brasileiro. O narrador eternizou diversos bordões no mundo do futebol, dentre eles: "Olho no lance"; "Pelo amor dos meus filhinhos"; "Foi, foi, foi, foi, foi ele!". Silvio imortalizou pelo menos 10 bordões que, entre 2011 e 2016, foram utilizados no jogo de videogame Pro Evolution Soccer (PES). No game, ele narra e comenta as partidas online. Durante um período, sua voz também pode ser usada para orientações de trânsito no aplicativo de direção Waze. Outra marca de Silvio foi ter deixado as transmissões esportivas menos sérias. Ele protagonizou o primeiro palavrão da televisão no país. Silvio participou da transmissão de seis Copas do Mundo e nove Olimpíadas, e apresentou programas esportivos no Grupo Bandeirantes, na Record, no SBT e na RedeTV!. Foi vencedor de dois prêmios Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo), um como narrador de TV, em 2015, e outro pela indicação da diretoria do concurso, em 2010. Em 2012, venceu o Prêmio Comunique-se como melhor locutor esportivo. A ligação com o futebol foi além das telas e dos rádios: aos 31 anos, se formou como árbitro na Federação Paulista de Futebol e apitou partidas durante cinco anos. Silvio também foi ator. No final da década de 1980, fez dois papéis em novelas da TV Record. Antero Greco protagonizou momentos hilários Jornalista Antero Greco Leonardo Soares/Estadão Conteúdo Antero Greco era formado em jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Começou sua carreira profissional no início dos anos 1970, no jornal "O Estado de S. Paulo", onde foi revisor, repórter, chefe de reportagem e editor de Esportes. Por anos, também foi colunista. Teve passagem também no jornal "Folha de S.Paulo". Atuou ainda como editor e colunista no então Diário Popular. No início dos anos 90, foi comentarista de futebol na Rede Bandeirantes. O jornalista teve uma passagem marcante pela ESPN Brasil, onde foi um dos primeiros contratados da emissora na década de 1990. Tornou-se apresentador do principal programa da casa, o SportsCenter, ao lado de Paulo Soares, a quem se referia como "Amigão". A dupla ficou marcada na bancada pelo entrosamento e episódios divertidos, em que caíam na risada durante a leitura das notícias. Washington Rodrigues explica como surgiu o apelido 'Apolinho' Apolinho: de comentarista a técnico do Flamengo Radialista e ex-técnico do Flamengo Washington Rodrigues, o Apolinho Reprodução Washington Rodrigues foi um dos mais conhecidos jornalistas esportivos no rádio. Ele comandava o “Show do Apolinho” na Rádio Tupi. No ar desde fevereiro de 1999, o programa era líder absoluto de audiência no segmento há mais de 20 anos. O radialista era também comentarista titular da equipe de esportes da rádio e tinha a coluna “Geraldinos e Arquibaldos” no Jornal Meia Hora, de conteúdo leve e bem-humorado. Começou sua carreira em 1962 na Rádio Guanabara, atual Rádio Bandeirantes, no programa “Beque Parado”, que falava sobre futebol de salão. Trabalhou em todas as grandes emissoras de televisão e rádio da cidade, entre elas, Globo e Nacional. Conhecido pela imparcialidade, foi um dos poucos comentaristas com grande aceitação pelas quatro grandes torcidas cariocas. Era também reconhecido na profissão, tendo recebido todos os prêmios já criados para homenagear um jornalista esportivo. O apelido Apolinho surgiu por usar, quando repórter da Rádio Globo, um microfone sem fio que era utilizado pelos astronautas da Missão Apollo 11, de 1969. Carismático, criou várias expressões populares como “Geraldinos e Arquibaldos”, “Pau com formiga”, “Pinto no lixo”, “Briga de cachorro grande”, entre muitas outras. Morre o jornalista esportivo Washington Rodrigues, o Apolinho Apaixonado pelo Flamengo, teve duas passagens pelo clube: em 1995, como treinador, onde conquistou o vice-campeonato da Supercopa Libertadores; em 1998, como diretor de futebol. "Eu não sou técnico e nunca fui, mas o Flamengo não me convidou, me convocou. E todas as vezes que ele me convocar eu vou, pelo Flamengo eu faço qualquer coisa, se o goleiro se machucar e precisar de mim no gol eu vou lá e jogo, pelo Flamengo eu faço qualquer negócio, chamou eu tô dentro, qualquer coisa que quiserem eu vou", chegou a declarar sobre a experiência.

G1

Thu, 16 May 2024 14:32:24 -0000 -

Medida vale por 60 dias, a partir do dia 1º de maio. A associação não descarta uma prorrogação, caso necessário. A Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC) informou nesta quinta-feira (16) que as empresas associadas vão suspender os pedidos de negativação de pessoas físicas e jurídicas no estado do Rio Grande do Sul, em virtude das enchentes no estado. A medida vale por 60 dias, a partir do dia 1º de maio. A associação não descarta uma prorrogação, caso necessário. Os birôs de crédito participantes são: Equifax | Boa Vista; Quod; Serasa Experian; SPC Brasil. "O setor postergará a inclusão de dívidas que já estejam em processo de comunicação no banco de dados e cancelará a exibição de apontamentos inscritos após a decretação da calamidade pública", informa a ANBC. Com as medidas, a informação de inadimplência estará indisponível para consulta ou utilização até o fim do prazo. A ideia é proporcionar o tempo adequado para as renegociações entre os credores e os consumidores de crédito. “A ideia é que, com essa suspensão, credores, consumidores e empresas sejam capazes de conversar e renegociar seus créditos de forma responsável para que a economia e o bem-estar social possam se restabelecer de forma sustentável no estado”, afirma em nota Elias Sfeir, presidente da ANBC. Anteriormente, em abril de 2020, frente às consequências econômicas da pandemia, o setor de birôs de crédito ampliou o prazo de negativação de consumidores e empresas. A ação teve impacto positivo, ao trazer estabilidade ao processo de crédito e estimular a negociação entre credor e devedor durante a crise de saúde. Governo antecipa benefícios Lula volta ao Rio Grande do Sul para anunciar ajuda e ministério extraordinário Na quarta-feira (15), o governo anunciou uma série de medidas para famílias afetadas pela chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul. Também foi criada uma secretaria extraordinária, com status de ministério, para coordenar a reconstrução do estado, sob comando do ministro Paulo Pimenta. Entre as medidas, estão um auxílio de R$ 5,1 mil para compra de móveis e eletrodomésticos, além de saque de até R$ 6,2 mil do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e inclusão de 21 mil famílias no Bolsa Família. Veja abaixo: Auxílio Reconstrução de R$ 5,1 mil: Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o dinheiro será transferido pela Caixa Econômica Federal via Pix para a compra de móveis e eletrodomésticos. Costa afirmou que a confirmação do direito ao benefício será feita por meio do endereço, se o local foi afetado pela chuva. De acordo com o ministro, os interessados devem manifestar o interesse no benefício e a checagem do endereço será feita pelas autoridades. A expectativa do governo é conceder o valor a 200 mil famílias. O montante destinado à medida é de R$ 1,2 bilhão. Saque do FGTS: O governo anunciou que moradores dos locais atingidos, em que houve declaração de estado de calamidade ou emergência, poderão fazer um saque de até R$ 6.220 do FGTS. O ministro Rui Costa informou que também foi derrubada a obrigatoriedade de intervalo de 1 ano entre os saques. Isso porque famílias da região do Vale do Taquari, por exemplo, foram afetadas pelas chuvas há poucos meses e, com a regra, ficariam impedidas de fazer uma nova retirada. Antecipação e ampliação do Bolsa Família: O governo anunciou que vai pagar, em 17 de maio, o Bolsa Família para os atingidos pela tragédia no estado. Antes, o pagamento estava previsto para ocorrer entre 17 e 31 de maio. Além disso, mais 21 mil famílias que preenchem os requisitos do programa no Rio Grande do Sul entrarão na folha de pagamento de junho, segundo o governo. O Ministério do Desenvolvimento Social afirma que seguirá identificando outras famílias que cumpram os requisitos. Antecipação do abono salarial: O governo vai antecipar para maio o pagamento do abono salarial 2024 para trabalhadores que tenham direito ao benefício, de até um salário mínimo. Geralmente, o valor é liberado ao longo do ano, de acordo com a data de nascimento do beneficiário. Para ter direito à antecipação, é preciso que o estabelecimento empregador do trabalhador esteja nos municípios com reconhecimento federal de calamidade ou emergência. Liberação de duas parcelas adicionais do Seguro-Desemprego: Segundo o governo, as duas parcelas extras serão disponibilizadas para desempregados que já estavam recebendo o benefício na data do reconhecimento federal de calamidade pública. Antecipação da restituição do Imposto de Renda: Segundo o governo, os moradores do Rio Grande do Sul vão receber a restituição do Imposto de Renda em 31 de maio, no primeiro lote de pagamentos. A estimativa é que a liberação atinja R$ 1,1 bilhão. Moradia: O governo afirmou que vai comprar casas nas regiões atingidas para dar às famílias que perderam suas residências. "O presidente Lula está garantindo que as casas que foram perdidas na enchente, aquelas que se encaixam dentro do perfil do Minha Casa Minha Vida 1, Minha Casa Minha Vida 2, dentro do mesmo padrão de renda, 100% destas famílias terão suas casas garantidas de volta pelo governo federal", afirmou o ministro Rui Costa. Segundo o ministro, o governo pretende comprar imóveis usados e em construção para entregar às famílias, além de propriedades que iriam a leilão. Também pretende aproveitar propostas não utilizadas no programa Minha Casa, Minha Vida, além de fazer novas seleções na iniciativa. Financiamento habitacional: O governo anunciou a suspensão, por seis meses, das parcelas mensais de residências adquiridas pelo programa Minha Casa, Minha Vida ou financiadas por meio do FGTS. Também disse que vai aumentar, de 6 para 12 meses, o prazo para uso do FGTS com fim de pagar parcelas atrasadas.

G1

Thu, 16 May 2024 14:06:49 -0000 -


Segundo a Receita, medida vai contemplar mais de 900 mil pessoas. Governo decidiu priorizar restituição aos contribuintes do RS em razão das fortes chuvas que assolam o estado. Chuva no RS Reprodução Os contribuintes do estado do Rio Grande do Sul (RS), que sofrem os efeitos de forte enchentes, receberão R$ 1,1 bilhão em restituições do Imposto de Renda 2024, ano-base 2023. A medida vai beneficiar mais de 900 mil declarantes do estado, que receberão os valores em 31 de maio. As informações foram divulgadas pela Secretaria da Receita Federal nesta quinta-feira (16). Priorizar a restituição aos contribuintes gaúchos foi uma das medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no pacote de reconstrução do estado. De acordo com o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, a medida, que supera as estimativas anunciadas, foi possível a partir de mudanças no sistema que viabilizaram o fechamento do primeiro lote apenas no dia 15 de maio, ao invés do dia 10. Isso permitiu a ampliação no número de contribuintes beneficiados. A Receita Federal explicou que essa é uma antecipação de restituições para os contribuintes do Rio Grande do Sul, pois os dados do primeiro lote, que será pago também em 31 de maio, ainda não foram fechados. As informações sobre o primeiro lote de restituições, que costuma concentrar contribuintes com prioridade no recebimento, como idosos, serão divulgadas somente na próxima semana. O primeiro lote de restituições será pago no último dia de entrega do Imposto de Renda 2024, que é 31 de maio. Até as 8h40 desta quinta, o Fisco recebeu cerca de 25,8 milhões de declarações, de um total esperado de 43 milhões de documentos. Quem não entregar dentro do prazo fixado, está sujeito a uma multa mínima de R$ 165,74 e valor máximo correspondente a 20% do Imposto sobre a Renda devido. Para os municípios atingidos pelos temporais no Rio Grande do Sul, entretanto, o prazo de entrega das declarações foi ampliado para o dia 31 de agosto. O pagamento de tributos federais, incluindo parcelamentos, também foi estendido. Rio Grande do Sul: saiba como destinar Imposto de Renda para ajudar as vítimas Doações ao RS por meio do Imposto de Renda A Receita Federal lembra que os contribuintes de todo o país podem usar a declaração para fazer doações ao Rio Grande do Sul. Isso vale para quem tem imposto a pagar e a receber. As doações não influenciam os valores a pagar ou a receber que o contribuinte tem. No caso de o contribuinte ter imposto a pagar, o valor da doação é abatido do valor. Na hipótese de o contribuinte ter imposto a receber, o valor da doação é acrescido ao valor total. As doações dedutíveis podem ser feitas a fundos de apoio à Criança e do Adolescente, de apoio ao Idoso, Incentivo à Cultura, Incentivo à atividade audiovisual e Incentivo ao Desporto durante todo o ano-calendário. No momento da declaração, somente doações para os fundos de crianças e idosos são aceitas. Os valores das doações são limitados a 6% do valor de Imposto Devido para doações aos fundos que auxiliem crianças e adolescentes ou idosos, sendo até 3% para cada. Os recursos podem ser direcionados especificamente a fundos de conselhos de municípios escolhidos pelo contribuinte, como por exemplo no Rio Grande do Sul. Se, por exemplo, o contribuinte teve um Imposto Devido de R$ 1 mil no ano, e teve uma retenção na fonte ao longo dos 12 meses de R$ 400, então o valor a pagar será de R$ 600. Neste cenário, é possível destinar, no máximo, R$ 60 (ou 6%) para as doações. "Esse dinheiro não vem nem para a Receita, também não pode ser confundido com a prefeitura, tem muita gente que fala, mas eu vou dar dinheiro para a prefeitura. Não, não vai, vai para um fundo, um conselho municipal que foi criado pela própria população", explicou o supervisor nacional do Imposto de Renda da Receita Federal, José Carlos Fonseca. Mesmo quem já entregou a declaração neste ano, segundo ele, pode participar. O contribuinte tem a opção de fazer uma declaração retificadora e destinar doações a municípios do RS. Mas, neste caso, ainda de acordo com a Receita Federal, o contribuinte sai da fila da restituição e passa a contar o dia da retificação.

G1

Thu, 16 May 2024 11:30:14 -0000 -


História do alimento na Europa é marcada por uma lenda; saiba mais ouvindo o podcast 'De onde vem o que eu como'. O macarrão é um prato mais antigo do que pensamos, surgiu há pelo menos quatro mil anos. Mas, nessa época, ele era uma massa feita de farinha de trigo e água, nada muito sofisticado como vemos hoje. No Brasil, ele chegou com a família real portuguesa, em 1808, ficando popular no gosto do brasileiro décadas depois com a imigração italiana. Agora, sobre sua origem, todos podem pensar que surgiu na Itália, mas não é bem assim. A massa que se tornou o macarrão que conhecemos hoje tem origem na China. Estima - se que ela foi criada há onze mil anos, no mesmo período que a agricultura. O podcast "De onde vem o que eu como" desta semana desmente uma fake news sobre a chegada do macarrão na Europa depois das viagens do Marco Polo à China, tudo não passa de uma lenda, segundo a historiadora Wanessa Asfora. 🎧OUÇA o episódio (acima) e, abaixo, conheça algumas curiosidades e dicas sobre o macarrão. Podcast "De onde vem o que eu como" explica a origem do macarrão. Ayesha Firdaus - Unsplash Matéria-prima do macarrão Plantação de trigo. Tomasz Filipek - Unsplash Um dos ingredientes principais da massa do macarrão é o trigo. Um cereal que surgiu há dez mil anos, no Oeste Asiático, e foi responsável pelo sedentarismo do ser humano, já que a agricultura permitiu que as pessoas ficassem em apenas um lugar, e o trigo era uma das opções de plantio. No Brasil, ele chegou no século dezesseis com os portugueses, no que hoje é o estado de São Paulo. Os maiores produtores do país são Rio Grande do Sul e o Paraná. No entanto, não conseguimos produzir o suficiente para consumo interno. E, por isso, uma parte do trigo é importada, principalmente da Argentina. Molho de tomate Tomates para molho de macarrão Pixabay - Pexels A China pode ter inventado a massa, mas o aprimoramento da receita que conhecemos hoje é um mérito dos italianos. Eles começaram a umedecer a massa com molhos. O tomate só vai ser utilizado em molhos quando os europeus chegam nas Américas. Afinal, o tomate tem origem latina: Peru, Chile e Equador. O estado que mais produz tomate no Brasil hoje é Goiás. Ele é a segunda hortaliça mais consumida no mundo, em primeiro está a batata e, em terceiro, a cebola. E, temos dica, a melhor escolha para fazer o molho caseiro é o italiano, porque tem menos sementes, é mais carnudo, menos ácido e mais adocicado. Mas há uma desvantagem: ele é mais sensível que as demais espécies e, por isso, pode estragar com facilidade. Lembrando que, quanto mais vermelho, e mais maduro, é melhor para fazer o molho. "Usar vegetais como cenoura, beterraba e bater nesse molho traz uma coloração mais viva e mais nutritiva. E, ainda, consegue controlar acidez. Então, com certeza, é uma estratégia que vale a pena quando a gente pensa em crianças que têm uma dificuldade maior de inserir esses nutrientes dentro da refeição. É uma forma de aumentar o valor nutricional do molho de tomate.", explicou a Tarcila Campos, nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Curiosidade: o nome do macarrão em português vem de um tipo de massa antiga e produzida em Napoli, na Itália, chamada de maccheroni. Leia também: Receitas de macarrão: saiba como fazer espaguete, fettucine e mais; Tragédia no Rio Grande do Sul afeta produções de arroz e soja; entenda a importância do estado no agro; História da borracha envolve Brasil vítima de pirataria e criação de cidade dedicada a ela no meio da Amazônia. Ouça outros episódios do podcast: Veja a série de vídeos do "De onde vem o que eu como": De onde vem o que eu como: mandioca De onde vêm as frutas vermelhas De onde vem a tangerina De onde vem o que eu como: baunilha

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Thu, 16 May 2024 08:43:56 -0000 -


Episódio conta a trajetória do macarrão pelo mundo levando aos seus principais ingredientes e nutrientes. CLIQUE ACIMA PARA OUVIR Você pode ouvir o "De onde vem o que eu como" no Globoplay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Deezer ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga o “De onde vem” para ser avisado sempre que tiver novo episódio. A massa que se tornou o macarrão que conhecemos hoje tem origem na China. É considerado que ela tenha sido criada há onze mil anos, no mesmo período que a agricultura. E no Brasil, o macarrão chegou com a família real portuguesa, ficando popular no gosto do brasileiro décadas depois com a imigração italiana. Neste episódio do podcast "De onde vem o que eu como", você vai saber: Qual a origem do macarrão; como fazer um molho de tomate caseiro; quais são os valores nutricionais desse alimento. O podcast "De onde vem o que eu como'" é produzido por: Mônica Mariotti, Luciana de Oliveira, Carol Lorencetti e Helen Menezes. Apresentação deste episódio: Luciana de Oliveira e Carol Lorencetti. Podcast "De onde vem o que eu como" explica a origem do macarrão. Ayesha Firdaus - Unsplash Leia também: Receitas de macarrão: saiba como fazer espaguete, fettucine e mais; Tragédia no Rio Grande do Sul afeta produções de arroz e soja; entenda a importância do estado no agro; História da borracha envolve Brasil vítima de pirataria e criação de cidade dedicada a ela no meio da Amazônia. 🎧OUÇA OUTROS EPISÓDIOS: 📺ASSISTA TAMBÉM: De onde vem o que eu como: mandioca De onde vêm as frutas vermelhas De onde vem a tangerina De onde vem o que eu como: laranja Macarrão é o tema do 89º episódio do podcast 'De onde vem o que eu como'. Comunicação/Globo

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Thu, 16 May 2024 08:40:56 -0000 -


Na terça-feira (14), o governo de Biden anunciou a imposição de tarifas elevadas sobre a importação de vários produtos chineses Os veículos elétricos chineses estão rapidamente ganhando participação de mercado na União Europeia. Getty Images via BBC Esta é a mais recente batalha na guerra comercial entre Estados Unidos e China nos últimos anos. O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira um substancial aumento nas tarifas sobre carros elétricos, painéis solares, aço e outros produtos de fabricação chinesa. A Casa Branca disse que as medidas, que incluem um imposto de 100% sobre carros elétricos provenientes da China, eram uma resposta a políticas comerciais injustas e tinham como objetivo proteger os empregos americanos. A China já criticou os planos, que foram anunciados antecipadamente. LEIA TAMBÉM A difícil transição para carros elétricos em uma Europa em ciclo eleitoral Recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Brasil Stellantis explica como serão aplicados os R$ 30 bilhões em investimentos no país Os analistas disseram que as tarifas eram em grande parte simbólicas e visavam ajudar na reeleição em um ano eleitoral difícil. As medidas chegam precedidas por meses de duras críticas do ex-presidente Donald Trump, o virtual concorrente de Biden na corrida pela Casa Branca, que afirmou que o apoio de seu rival aos carros elétricos "mataria" a indústria automobilística americana. As tarifas anunciadas nesta terça-feira afetarão importações no valor estimado de US$ 18 bilhões, segundo a Casa Branca. Além de um aumento de 25% para 100% nos impostos de importação de veículos elétricos, as tarifas sobre os painéis solares aumentarão de 25% para 50%. As taxas sobre certos produtos de aço e alumínio triplicarão para 25%, em comparação com os atuais 7,5% ou menos. 'Comércio desleal' O governo de Joe Biden afirma que as tarifas visam objetivos específicos para proteger a economia dos EUA. Getty Images via BBC As medidas anunciadas pela Casa Branca se somam às tarifas que os Estados Unidos impuseram aos produtos chineses durante o governo Trump, citando práticas comerciais desleais. Durante a revisão das medidas pela administração Biden, o governo recebeu quase 1.500 comentários, a grande maioria de proprietários de empresas que argumentavam que as tarifas estavam aumentando os preços para os americanos comuns e pediam sua eliminação. A decisão de Biden de manter as tarifas em vigor e expandi-las para novas áreas - apesar da inflação persistente nos Estados Unidos ter afetado suas taxas de aprovação - é uma indicação da mudança dramática nas posturas sobre comércio tanto dos democratas quanto dos republicanos nos Estados Unidos, que há muito tempo defendiam os benefícios do comércio global. Wendy Cutler, ex-funcionária de comércio dos Estados Unidos e agora vice-presidente do Asia Society Policy Institute, disse que acredita que os americanos estão dispostos a aceitar carros com preços mais altos em troca de ajudar a proteger as empresas e os empregos americanos. "Já vimos esse filme antes: com energia solar, com aço e [alumínio], e quando se tratam de carros e outros produtos, os Estados Unidos precisam se antecipar", disse. "Trata-se de fazer concessões e talvez a curto prazo os carros fiquem mais caros, mas a longo prazo queremos ter uma indústria competitiva aqui", apontou. Em uma reunião com jornalistas, funcionários da Casa Branca negaram que a política interna dos Estados Unidos tenha influenciado na decisão. Disseram que as medidas são uma resposta às práticas comerciais de Pequim que prejudicam os Estados Unidos, por exemplo, ao forçar empresas ocidentais que operam na China a compartilhar informações, para depois se apropriarem desse conhecimento. Também afirmaram que as medidas visavam objetivos específicos e não esperavam que inflação aumentasse, contrastando seu enfoque com o de Trump. O ex-presidente, que em algum momento se autodenominou um "homem das tarifas", fez campanha com uma proposta de aumento geral de 10% nas tarifas sobre as importações, que subiria para 60% para produtos provenientes da China. Também atacou Biden por promover veículos elétricos, medida que, segundo ele, destruirá as empresas automobilísticas americanas, empregadores-chave em estados como Michigan, que serão campos de batalha importantes nas eleições de novembro. Um olhar sobre as novas tarifas: Semicondutores: de 25% para 50% até 2025 Certos produtos de aço e alumínio: de 7,5% para 25% até 2024 Veículos elétricos: de 25% para 100% até 2024 Baterias de lítio e minerais críticos: de 7,5% para 25% até 2024 Painéis solares: de 25% para 50% até 2024 Guindastes de barco a terra: de 0% para 25% até 2024 Luvas médicas e cirúrgicas de borracha: de 7,5% para 25% até 2026 Aguardando a Europa A acessibilidade de seus preços torna os carros elétricos chineses altamente competitivos. Getty Images via BBC Os Estados Unidos já estão impondo altas tarifas sobre os veículos elétricos fabricados na China, o que resultou em vendas insignificantes desses automóveis. No entanto, Washington tem observado com cautela o aumento das vendas das empresas chinesas na Europa e em outros países. Autoridades da Casa Branca afirmaram que garantir que as tecnologias verdes não sejam dominadas por um único país é fundamental para uma transição energética bem-sucedida e sustentável a longo prazo. Embora as medidas direcionadas aos veículos elétricos provavelmente tenham um efeito prático mínimo, o mundo empresarial está aguardando para ver se a Europa tomará medidas semelhantes, disse Natasha Ebtehadj, da Artemis Investment Management. A União Europeia e o Reino Unido estão debatendo medidas para conter as importações de carros elétricos fabricados na China, mesmo que isso possa desacelerar sua adoção. "Não é realmente uma surpresa para os investidores ou para as empresas chinesas, especialmente no período anterior a uma eleição em que ambos os candidatos não são realmente favoráveis à China", disse Ebtehadj. "Dado o volume relativamente pequeno de importações para os EUA, talvez seja mais interessante ver o que acontecerá a seguir na Europa", acrescentou. Da saída da Ford ao recorde de investimentos: o que reacendeu o ânimo das montadoras no Br Os Estados Unidos e a China estão envolvidos em uma guerra comercial desde 2018, quando Trump impôs tarifas sobre cerca de dois terços dos bens importados da China, no valor estimado de US$ 360 bilhões na época. Essas medidas provocaram retaliações de Pequim, um conflito que terminou em um alívio no início de 2020, quando Trump reduziu as taxas de alguns impostos, enquanto a China se comprometeu a aumentar suas compras dos Estados Unidos. No entanto, essas promessas não foram suficientes, e desde então as tarifas resultaram em mais de US$ 200 bilhões em novos impostos de fronteira para o governo dos EUA, além de causar uma significativa reorganização nos padrões do comércio global. Grande parte desse montante foi sustentada pelos americanos comuns, na forma de preços mais altos para móveis, calçados e outros bens. No entanto, a Oxford Economics descreveu as últimas medidas como "mais um rosnado simbólico do que uma mordida". A empresa afirmou que provavelmente aumentariam a inflação em apenas 0,01 ponto percentual, ao mesmo tempo em que afetariam o crescimento de forma semelhante.

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Thu, 16 May 2024 08:03:56 -0000 -


A liderança é ocupada agora pela Turquia, com uma taxa a 50%. Já o Brasil está na sexta posição, com o referencial na casa dos 10,50% ao ano. Placa em casa de câmbio na Argentina. Tomas Cuesta/Reuters O banco central da Argentina anunciou na última quarta-feira (14) a redução da taxa básica de juros do país de 50% para 40% ao ano. Com o corte, o país deixou de ter o maior juro nominal (sem descontar a inflação) do mundo. A queda na taxa argentina deu espaço para a Turquia, agora líder da lista com juro básico na casa dos 50%. Os dados constam em levantamento do MoneYou, que divulga periodicamente um ranking com as maiores taxas de juros do mundo. Na lista, o Brasil ocupa a sexta posição, com uma taxa de 10,50% ao ano, após o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzir o juro do país em 0,25 ponto percentual (p.p.) no último dia 20 de maio. Veja o ranking abaixo. Quando considerado o juro real, a Argentina continua com a menor taxa do mundo, em -42,36%. O saldo é negativo porque o país enfrenta uma inflação altíssima, que chegou a 289,4% no acumulado de 12 meses, em abril. O juro real é formado, entre outros pontos, pela taxa de juros nominal do país subtraída a inflação prevista para os próximos 12 meses. Nessa lista, a liderança é da Rússia, com juro real de 7,79%. O Brasil ocupa a segunda colocação desde dezembro, quando deixou o topo do ranking, com uma taxa real de 6,54%. Veja o ranking abaixo. Os juros na Argentina A redução da taxa de juros da Argentina foi anunciada logo após o país divulgar que sua inflação ficou em 8,8% em abril — quarto mês consecutivo de desaceleração. Além disso, pela primeira vez em seis meses, o índice mensal ficou na casa de um dígito. Esse também foi o quarto corte da taxa de juro do país em pouco mais de um mês. Em 11 de abril, por exemplo, a taxa foi reduzida de 80% para 70%. Desde então, foram anunciados outros três cortes de 10 pontos percentuais. A queda da taxa ocorre em meio a um crescente otimismo do banco central argentino quanto à redução da inflação. Vale lembrar que a elevação dos juros é uma das principais ferramentas utilizadas pelos bancos centrais para tentar combater a alta dos preços. Elogios do FMI e cenário de pobreza Na esteira do cenário econômico, o Fundo Monetário Internacional (FMI) tem feito elogios ao governo do presidente argentino Javier Milei. Desde que tomou posse, em dezembro de 2023, mandatário lançou mão de uma ambiciosa desregulação da economia, com o objetivo de alcançar o "déficit zero" para o fim de 2024. Os ajustes fiscais resultaram, no primeiro trimestre deste ano, no primeiro superávit desde 2008. Na última segunda-feira (13), o FMI também anunciou um acordo que permite o desembolso de quase US$ 800 milhões (R$ 4,1 bilhão) ao país. A organização destacou o "primeiro superávit fiscal trimestral em 16 anos, a rápida queda da inflação, a mudança de tendência das reservas internacionais e uma forte redução do risco soberano". Por outro lado, especialistas alertam que o superávit foi conseguido com cortes de gastos que não são sustentáveis no tempo: milhares de demissões, paralisação de obras públicas e deterioração de salários e aposentadorias em um país com a metade de seus 47 milhões de habitantes na pobreza. A crise econômica tem feito, inclusive, os argentinos abrirem mão do churrasco, um de seus símbolos nacionais. O consumo de carne bovina por habitante caiu 18,5% no país em um ano, atingindo o menor nível em 30 anos. Argentinos estão comendo menos carne

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Thu, 16 May 2024 07:30:56 -0000 -


As apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 O concurso 2.725 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 25 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h desta quinta-feira (16), em São Paulo. No concurso da última terça-feira (14), ninguém levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

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Thu, 16 May 2024 03:01:06 -0000 -


Duas apostas que acertaram cinco dezenas e dois trevos vão levar R$ R$ 301 mil cada. Próximo sorteio será no sábado (18). Volantes do concurso +Milionária, da Caixa Econômica Federal. Marcello Casal Jr/Agência Brasil 2 O sorteio do concurso 146 da +Milionária foi realizado na noite desta quarta-feira (15), em São Paulo, e nenhuma aposta acertou a combinação de seis dezenas e dois trevos. Com isso, o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 187 milhões. De acordo com a Caixa Econômica Federal, duas apostas acertaram cinco dezenas e dois trevos e vão levar R$ 301.352,99 cada. Veja os números sorteados: Dezenas: 05 - 19 - 24 - 28 - 30 - 37 Trevos: 5 - 6 Os outros ganhadores foram: 5 acertos + 1 ou nenhum trevo - 31 apostas ganhadoras: R$ 8.640,94 4 acertos + 2 trevos - 154 apostas ganhadoras: R$ 1.863,65 4 acertos + 1 ou nenhum trevo - 2735 apostas ganhadoras: R$ 104,93 3 acertos + 2 trevos - 2803 apostas ganhadoras: R$ 50,00 3 acertos + 1 trevo - 27814 apostas ganhadoras: R$ 24,00 2 acertos + 2 trevos - 20694 apostas ganhadoras: R$ 12,00 2 acertos + 1 trevo - 200825 apostas ganhadoras: R$ 6,00 O próximo sorteio da +Milionária será no sábado (18). +Milionária, concurso 146 Reprodução/Caixa Sobre a +Milionária As chances de vencer na loteria são ainda menores do que na Mega-Sena tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois “trevos”. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que chegam a R$ 83,1 mil. A +Milionária teve seu primeiro sorteio em maio de 2022. Na época, a Caixa informou que ela foi a primeira modalidade "a oferecer prêmio mínimo de dois dígitos de milhões". Cada concurso distribui o valor mínimo de R$ 10 milhões. Saiba mais aqui. Além disso, a +Milionária se destaca por ter dez faixas de premiação. São elas: 6 acertos + 2 trevos 6 acertos + 1 ou nenhum trevo 5 acertos + 2 trevos 5 acertos + 1 ou nenhum trevo 4 acertos + 2 trevos 4 acertos + 1 ou nenhum trevo 3 acertos + 2 trevos 3 acertos + 1 trevo 2 acertos + 2 trevos 2 acertos + 1 trevo Veja no vídeo abaixo como jogar na +Milionária: +Milionaria: veja como jogar na nova loteria da Caixa

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Wed, 15 May 2024 23:02:47 -0000 -


Ministério da Gestão apresentou elevação em faixas entre 13,3% e 31% nos salários da categoria. Discussão no sindicato e em assembleias deve ocorrer nos próximos dias. O governo federal apresentou uma nova proposta de reajuste salarial para professores de universidades e institutos federais. O aumento poderá chegar a 31% até 2026, mas só começa a ser pago – caso a proposta seja aceita – a partir do ano que vem. Os valores foram detalhados em reunião entre o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) e o Ministério da Gestão nesta quarta-feira (15). Ministro da Educação fala sobre negociação para fim da greve das federais O comando nacional de greve do sindicato ainda vai discutir a proposta internamente. Portanto, ainda não há previsão de uma resposta ao governo. A oferta feita aos docentes é superior ao que foi apresentado na negociação de abril, quando o governo prometeu um reajuste para a categoria que variaria entre 12,8% e 16,1% até 2026, a depender do cargo ocupado pelo servidor. Dessa vez, a proposta prevê uma variação entre 13,3% e 31%, “uma boa proposta para os trabalhadores e trabalhadoras da educação”, segundo o secretário de relações de trabalho do Ministério da Gestão, Jose Lopez Feijóo. Grevistas trancaram portão da UFPA em ato. Reprodução/Redes Sociais O comando nacional de greve do ANDES-SN informou que ainda vai debater o assunto e vai preparar as orientações a serem encaminhadas às seções sindicais. “A rodada de assembleias para discussão da proposta deve acontecer nos próximos dias”, declarou em nota. “Se nós considerarmos o reajuste que foi concedido a todos os servidores e servidoras públicos federais no ano de 2023, de 9%, significa que o reajuste proposto agora para os docentes acumulará no período dos quatro anos, do mandato do governo Lula, um reajuste que vai variar entre 23% a 43%. Portanto, não só a recomposição de toda a inflação prevista para este mandato do governo Lula, que é de 15%, mas uma importante recuperação de perdas dos governos passados que sequer recebiam os trabalhadores e trabalhadoras para qualquer tipo de diálogo ou de negociação”, argumentou Feijóo. Reajuste de benefícios Feijóo também lembrou que, para 2024, o governo chegou a um acordo numa negociação ampla com servidores de todas as categorias que elevou os valores de benefícios: o reajuste foi de 52% no auxílio-alimentação dos servidores públicos federais, com o valor passando de R$ 658 para R$ 1 mil a partir de 1º de junho; aumento no auxílio saúde, de R$144,38 para cerca de R$ 215; o auxílio-creche passa de R$ 321 para R$ 484,90.

G1

Wed, 15 May 2024 19:44:03 -0000 -


Ministro da Casa Civil diz que 100% das famílias que perderam suas casas na enchente e se encaixam nas faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida terão acesso ao benefício. O governo federal anunciou nesta quarta-feira (15) uma série de medidas para garantir moradia às famílias que ficaram sem casa após as inundações que atingiram o Rio Grande do Sul. Lula volta ao Rio Grande do Sul para anunciar ajuda e ministério extraordinário De acordo com o ministro Rui Costa, da Casa Civil, o governo vai comprar casas que estejam à venda, expandir o programa Minha Casa, Minha Vida e usar imóveis da Caixa e do Banco do Brasil que iriam para leilão nas cidades atingidas. Costa anunciou as medidas durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a São Leopoldo, no Vale dos Sinos. Lula visitou um abrigo na região e fez um evento com a presença do governador Eduardo Leite (PSDB), para anunciar as medidas, entre elas a criação de um ministério para coordenar a atuação do governo federal na reconstrução do estado. Minha Casa Minha Vida No programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, o governo já havia anunciado uma suspensão de seis meses para o pagamento das parcelas dos financiamentos. Nesta quarta, Rui Costa anunciou uma medida adicional: famílias que perderam suas casas na enchente e se encaixam nas faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida terão novos imóveis 100% garantidos pelo governo federal. Para isso, segundo Rui Costa, serão usados múltiplos caminhos: compra assistida de imóveis usados (a família indica uma casa já existente ao governo, a União compra a casa e entrega à familia); chamada pública de imóveis (o governo recebe propostas de proprietários interessados em vender imóveis); estoque de casas para leilão (imóveis que foram tomados pelo governo, em razão de financiamentos não pagos, serão retirados de leilão, quitados e ofertados às famílias); aquisição de imóveis de construtoras (domicílios que empreiteiras vinham construindo, por conta própria, para oferecer ao mercado – o governo fará a compra antecipada e entregará às famílias); habilitação de novos projetos do Minha Casa, Minha Vida (projetos que tinham sido apresentados, mas não foram selecionados na cota do programa). "Nós já avisamos aos prefeitos, aviso aqui publicamente aos que não estão presentes pelas redes e pela imprensa, aquelas pessoas que estão em abrigo, seja abrigo oficial ou estão abrigadas em casas familiares, elas já podem procurar na sua cidade um imóvel à venda dentro desse padrão que eu citei que o governo federal, através da Caixa, vai comprar a casa e entregar à pessoa", disse Rui Costa. Árvore foi parar sobre uma das casas atingidas pelas enchentes na cidade de Lajeado (RS). Fábio Tito/g1 O governo anunciou que serão restituídas inclusive as casas que não eram regularizadas. Para as residências urbanas, o programa habitacional do governo usa a renda das famílias para classificá-las em faixas: a faixa 1 é formada por famílias que tenham renda bruta familiar mensal até R$ 2.640; na faixa 2, a renda bruta familiar mensal é entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400. O limite de valor dos imóveis que podem ser comprados via faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida variam entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, a depender da localidade. Leia também: Auxílio de R$ 5,1 mil, saque do FGTS e ampliação do Bolsa Família: veja medidas do governo para afetados pela tragédia no RS 'Arregaçar as mangas e trabalhar': Moradores do Vale do Taquari voltam para casa após enchente Morador pendura cama no teto em casa tomada por água da Lagoa do Patos; veja vídeo

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Wed, 15 May 2024 18:59:11 -0000 -

Ações foram anunciadas em cerimônia no estado, nesta quarta-feira (15). Governo também criou secretaria extraordinária com status de ministério para coordenar reconstrução do estado. Lula volta ao Rio Grande do Sul para anunciar ajuda e ministério extraordinário O governo federal anunciou nesta quarta-feira (15) uma série de medidas para famílias afetadas pela chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul. Até esta tarde, a tragédia tinha deixado 149 pessoas mortas e 617,7 mil fora de casa. As ações foram anunciadas em cerimônia no estado, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de ministros, e do governador Eduardo Leite (PSBD). No evento, o governo também criou uma secretaria extraordinária, com status de ministério, para coordenar a reconstrução do estado, sob comando do ministro Paulo Pimenta. Entre as medidas, estão um auxílio de R$ 5,1 mil para compra de móveis e eletrodomésticos, além de saque de até R$ 6,2 mil do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e inclusão de 21 mil famílias no Bolsa Família. Veja abaixo: Auxílio Reconstrução de R$ 5,1 mil: Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o dinheiro será transferido pela Caixa Econômica Federal via Pix para a compra de móveis e eletrodomésticos. Costa afirmou que a confirmação do direito ao benefício será feita por meio do endereço, se o local foi afetado pela chuva. De acordo com o ministro, os interessados devem manifestar o interesse no benefício e a checagem do endereço será feita pelas autoridades. A expectativa do governo é conceder o valor a 200 mil famílias. O montante destinado à medida é de R$ 1,2 bilhão. Saque do FGTS: O governo anunciou que moradores dos locais atingidos, em que houve declaração de estado de calamidade ou emergência, poderão fazer um saque de até R$ 6.220 do FGTS. O ministro Rui Costa informou que também foi derrubada a obrigatoriedade de intervalo de 1 ano entre os saques. Isso porque famílias da região do Vale do Taquari, por exemplo, foram afetadas pelas chuvas há poucos meses e, com a regra, ficariam impedidas de fazer uma nova retirada. Antecipação e ampliação do Bolsa Família: O governo anunciou que vai pagar, em 17 de maio, o Bolsa Família para os atingidos pela tragédia no estado. Antes, o pagamento estava previsto para ocorrer entre 17 e 31 de maio. Além disso, mais 21 mil famílias que preenchem os requisitos do programa no Rio Grande do Sul entrarão na folha de pagamento de junho, segundo o governo. O Ministério do Desenvolvimento Social afirma que seguirá identificando outras famílias que cumpram os requisitos. Antecipação do abono salarial: O governo vai antecipar para maio o pagamento do abono salarial 2024 para trabalhadores que tenham direito ao benefício, de até um salário mínimo. Geralmente, o valor é liberado ao longo do ano, de acordo com a data de nascimento do beneficiário. Para ter direito à antecipação, é preciso que o estabelecimento empregador do trabalhador esteja nos municípios com reconhecimento federal de calamidade ou emergência. Liberação de duas parcelas adicionais do Seguro-Desemprego: Segundo o governo, as duas parcelas extras serão disponibilizadas para desempregados que já estavam recebendo o benefício na data do reconhecimento federal de calamidade pública. Antecipação da restituição do Imposto de Renda: Segundo o governo, os moradores do Rio Grande do Sul vão receber a restituição do Imposto de Renda em 31 de maio, no primeiro lote de pagamentos. A estimativa é que a liberação atinja R$ 1,1 bilhão. Moradia: O governo afirmou que vai comprar casas nas regiões atingidas para dar às famílias que perderam suas residências. "O presidente Lula está garantindo que as casas que foram perdidas na enchente, aquelas que se encaixam dentro do perfil do Minha Casa Minha Vida 1, Minha Casa Minha Vida 2, dentro do mesmo padrão de renda, 100% destas famílias terão suas casas garantidas de volta pelo governo federal", afirmou o ministro Rui Costa. Segundo o ministro, o governo pretende comprar imóveis usados e em construção para entregar às famílias, além de propriedades que iriam a leilão. Também pretende aproveitar propostas não utilizadas no programa Minha Casa, Minha Vida, além de fazer novas seleções na iniciativa. Financiamento habitacional: O governo anunciou a suspensão, por seis meses, das parcelas mensais de residências adquiridas pelo programa Minha Casa, Minha Vida ou financiadas por meio do FGTS. Também disse que vai aumentar, de 6 para 12 meses, o prazo para uso do FGTS com fim de pagar parcelas atrasadas. Calamidade no RS As chuvas e cheias de rios alagaram cidades, destruíram casas e bloquearam rodovias. Porto Alegre e cidades da região metropolitana continuam alagadas. Desde o início das chuvas e das cheias, há duas semanas, Lula reuniu ministros e fez uma série de anúncios de medidas de socorro ao Rio Grande do Sul, como: Decreto de calamidade, aprovado pelo Congresso; Abertura de linhas de crédito para empresas e produtores rurais; Antecipação do pagamento de benefícios; Liberação de R$ 5 bilhões para ações emergenciais de ministérios; Carências no pagamento de financiamentos; Projeto que suspende pagamento da dívida do RS com a União por três anos. O governo federal liberou recursos emergenciais, para atendimento imediato das vítimas, e também discute um pacote bilionário para reconstruir a infraestrutura gaúcha. O governo do estado estima esse custo em, pelo menos, R$ 19 bilhões.

G1

Wed, 15 May 2024 17:44:37 -0000 -


Medida tem o objetivo de evitar especulação de preços e manter os estoques do grão, após as enchentes no Rio Grande do Sul terem destruído parte das lavouras. O estado produz 70% do cereal consumido no Brasil. Arroz da merenda na Escola Estadual Américo Braga, em Eldorado do Sul Celso Tavares/g1 O arroz que o governo vai importar para segurar o preço do grão no Brasil será vendido ao consumidor por, no máximo, R$ 4 o quilo, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta quarta-feira (15). A Conab é uma estatal do Ministério da Agricultura que ajuda a gerir políticas agrícolas. A compra de arroz deve ser feita de parceiros do Brasil no Mercosul, como Paraguai, Uruguai e Argentina, por meio de leilões públicos. O primeiro leilão vai adquirir 104 mil toneladas de arroz, que serão direcionadas para São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Pará e Bahia. “O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor. O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, reforça o presidente da Conab, Edegar Pretto. A ação faz parte de uma medida provisória publicada na última sexta-feira (10) que liberou a importação até 1 milhão de toneladas de arroz após as enchentes no Rio Grande do Sul terem destruído uma parte das lavouras do grão. O estado produz 70% do cereal consumido no Brasil. Ainda na sexta, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reforçou que o governo não quer concorrer com os produtores de arroz do RS e que não há risco de faltar arroz no Brasil. Ele disse que a medida é para evitar especulação de preços e recompor os estoques públicos do país. “A maior parte da safra está colhida, temos arroz no Brasil, mas também temos gente que se aproveita deste cenário de tragédia para propagar a desinformação, o pânico nas pessoas”, disse Fávaro, ao blog da Camila Bomfim. O primeiro leilão da Conab está marcado para a próxima terça-feira (21). O produto deverá ser descarregado nos portos de Santos (SP), Salvador (BA), Recife (PE) e Itaqui (MA) e empacotados em embalagem de 2kg. Abastecimento de arroz Em entrevista ao g1 na última quinta-feira (9), o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, disse que o arroz que já está colhido no Rio Grande do Sul garante o abastecimento do país por, no mínimo, 10 meses. "Talvez possa faltar alguma coisa no final, quando nós já estivermos com uma nova safra em cena", reforçou. De acordo com ele, a principal dificuldade do estado, no momento, é para conseguir transportar o arroz colhido para outros locais, tendo em vista a interrupção de estradas e rodovias. Quanto de arroz foi perdido? Ainda na quinta-feira, a diretora técnica do Irga Flávia Tomita disse que, com as chuvas, o estado perdeu, até o momento, cerca de 114 mil toneladas de arroz. Antes da tragédia, a previsão era de que o estado colhesse, no total, 7,475 milhões de toneladas do grão, segundo a (Conab). Mas estimativas do Instituto Riograndense do Arroz (Irga) preveem que, agora, a colheita deve ser um pouco menor, em torno de 7,149 milhões de toneladas, considerando os estragos das enchentes e outros efeitos do El Niño. As cerca de 114 mil toneladas de arroz perdidas correspondem a uma área plantada que está há dias submersa pelas águas: um total de 22,9 mil hectares, localizados na região Central do estado. "Esses estão totalmente perdidos, não tem mais jeito de recuperar", explicou Flávia. Não entraram na conta, porém, 17,9 mil hectares que estão parcialmente submersos pelas águas. "Dessas áreas, vão, provavelmente, sair alguma coisa, mas a gente não sabe o quanto. Nós preferimos tirar da conta porque ainda não termos certeza", destacou A área de arroz que ainda falta colher e que não foi atingida por enchentes corresponde a 101,3 mil hectares. Situação da colheita de arroz no RS - dados de 08 de maio 2023 do Irga Kayan Albertin/g1 'Arroz colhido garante abastecimento', diz presidente de federação do RS

G1

Wed, 15 May 2024 16:27:35 -0000 -


Mercado não gostou da notícia de que o presidente Lula demitiu Jean Paul Prates do comando da companhia e as ações despencam mais de 6%. Petrobras perde R$ 34 bilhões em valor de mercado em um dia após demissão de Prates A Petrobras perdeu R$ 34 bilhões em valor de mercado nesta quarta-feira (15), após o anúncio de que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da empresa. A petroleira encerrou o pregão com um valor de mercado de R$ 509 bilhões, contra R$ 543 bilhões de ontem. O desligamento de Prates, feito pessoalmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na noite de terça-feira (14), acontece pouco tempo depois das polêmicas sobre a distribuição de dividendos da companhia (entenda mais abaixo). Esse montante equivale ao valor total das ações da Hapvida, por exemplo, segundo levantamento de Einar Rivero, sócio-fundador da Elos Ayta Consultoria. Conselho de Administração da Petrobras oficializa saída antecipada de Jean Paul Prates As ações ordinárias da Petrobras (PETR3), que são as que dão direito a voto nas decisões da companhia, despencaram 6,78%. As ações preferenciais (PETR4), que dão preferência no recebimento de dividendos, caíram 6,04%. LEIA MAIS Magda Chambriard: quem é a engenheira que deve assumir a presidência da Petrobras Novo nome para a Petrobras passa por conversas com Dilma e Mercadante Petrobras terá seu sexto presidente em três anos após a demissão de Jean Paul Prates Lula demite Jean Paul Prates, presidente da Petrobras Conflitos na Petrobras e visão do mercado O grande destaque deste pregão foi a queda expressiva das ações da Petrobras, após a companhia informar que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da empresa na noite desta terça-feira. Segundo o blog da Natuza Nery, o presidente Lula havia decidido pela demissão de Prates há algum tempo, depois da sequência de desentendimentos do presidente da empresa com o governo federal, o principal acionista. A gota d'água foi o desenrolar da polêmica sobre a distribuição de dividendos extraordinários pela petroleira. Prates foi contra a orientação do governo de reter os dividendos e se absteve na votação do assunto, um fato que não foi bem recebido no Palácio do Planalto. O agora ex-presidente da Petrobras não se entendia com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, havia muito tempo. De acordo com o blog da Andréia Sadi, Prates disse que respeita a decisão, mas afirmou que não pode deixar de dizer que o presidente foi levado a adotar a medida por uma 'intriga palaciana'. O argumento usado é o de que Jean Paul não estaria entregando resultados da Petrobras na velocidade em que o governo esperava. Em comunicado ao mercado divulgado nesta quarta-feira (15), a estatal afirmou que seu conselho de administração aprovou o encerramento antecipado do mandato de Prates a partir de hoje. Com isso, o agora ex-presidente da Petrobras também apresentou sua renúncia ao cargo de membro do conselho. "Em decorrência da vacância na presidência da companhia, o presidente do conselho de administração nomeou como presidente interina da companhia a diretora-executiva de assuntos corporativos, Clarice Copetti", informou a empresa no documento. O então diretor financeiro e de relacionamento com investidores, Sergio Caetano Leite, também foi destituído do cargo. Em seu lugar, o conselho de administração nomeou o atual gerente executivo de finança, Carlos Alberto Rechelo Neto, de forma interina. Edifício-sede da Petrobras, no centro do Rio Marcos Serra Lima/g1 Frederico Nobre, chefe de análises da Warren Investimentos, comenta que o mercado foi pego de surpresa com a notícia, já que os conflitos de Prates com o governo pareciam ter ficado no passado. Para o analista, a notícia é negativa, porque a substituta, Magda Chambriard, seria em sua visão uma executiva com um "viés ideológico mais próximo do desenvolvimentismo". "Avalio como bastante negativa, primeiro porque traz uma falta de credibilidade, insegurança. Jean Paul Prates estava fazendo um trabalho bem razoável, era um cara bem ponderado, que vem do setor, que conhece a empresa. Fazia uma gestão bem tranquila, tinha um diálogo com o mercado e também com representantes do governo", pontua. O chefe de análise de ações da Órama, Phil Soares, tem um ponto de vista diferente. Para ele, a indicação de Magda não é negativa, tendo em vista que ela é uma profissional com uma "parte técnica muito boa" e de uma "carreira bem sucedida", sendo a indicação "bastante adequada". "A gente acredita que a notícia (da demissão) é ruim, mas não muito ruim. Então, o papel deve cair, mas sem tanto pessimismo", afirma Soares. Em relatório a clientes, os analistas do BTG Pactual afirmaram que apesar de a notícia ter sido especulada no início deste ano, a mudança repentina foi considerada "surpreendente" e negativa. A estimativa é que os investidores comecem, mais uma vez, a "precificar riscos maiores de interferência política na empresa". "Neste momento, podemos apenas especular sobre as razões que podem ter motivado a decisão de substituir Jean Paul Prates. Mas é possível que isso decorra de alguma insatisfação do acionista controlador sobre o ritmo de investimentos da empresa", disseram os analistas do BTG no documento.

G1

Wed, 15 May 2024 15:21:12 -0000 -


A empresa garante que, antes disso, até o dia 30, os planos continuarão sendo vendidos regularmente. Vista da fachada de hospital da Prevent Senior em São Paulo. RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO A operadora de planos de saúde Prevent Senior anunciou que vai suspender temporariamente a venda de novos planos nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A medida é válida a partir do próximo dia 31 e não há previsão para normalização da situação. A empresa garante que, antes disso, até o dia 30, os planos continuarão sendo vendidos regularmente. Segundo a Prevent, a decisão foi tomada em razão da "sobrecarga na demanda por atendimento, ocasionada pelos surtos de várias doenças". Nesse sentido "a medida se faz necessária para preservar a qualidade dos serviços prestados aos mais de 580 mil beneficiários que confiam sua saúde à Prevent Senior", diz a operadora, em nota. LEIA TAMBÉM Plano de saúde alega 'prejuízo' e cancela atendimento a crianças autistas; mães entram na Justiça 'Tenho 90 anos e meu plano de saúde foi cancelado': O que diz a lei sobre rescisão de convênios de idosos

G1

Wed, 15 May 2024 15:05:35 -0000 -


Comitê decidiu reduzir ritmo de redução da Selic para 0,25 ponto, contrariando indicação dada em março. Decisão causou 'racha' no Copom; para Galípolo, indicação anterior deveria ser seguida. Gabriel Galipolo, diretor de Política Monetária do Banco Central TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta quarta-feira (15) que votou a favor de um corte maior na taxa básica de juros, na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), porque isso já havia sido indicado anteriormente pela instituição, em março. Ele, no entanto, foi voto vencido. Por 5 a 4, o Copom decidiu recuar no ritmo do corte de juros, e reduziu 0,25 ponto percentual na Selic, para 10,5% ao ano. Na indicação divulgada anteriormente, a previsão era corte de 0,5 ponto percentual, para 10,25% ao ano. A decisão indicou um "racha" no Copom (veja mais abaixo). Nesta quarta-feira, Galípolo afirmou que a mudança no chamado "guidance", ou seja, na indicação de o corte de juros seria maior, demandaria uma "mudança substancial" do cenário para a inflação, o que, em sua visão, não aconteceu. "Nos comunicados anteriores, tinha uma questão sobre alteração substancial do cenário. Essa lógica sobre o que é substancial pode ter um peso distinto para diferentes diretores", afirmou Galípolo em Nova York (Estados Unidos), durante seminário internacional promovido pelos jornais "Valor Econômico" e "O Globo". 'Racha no Copom' Na última reunião do Copom, a maior parte da diretoria do BC, incluindo diretores antigos e o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, votaram pela redução de 0,25 ponto percentual – mostrando mais preocupação com as perspectivas para a inflação. Os quatro novos diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), crítico contumaz de juros elevados – inclusive Galípolo, que é cotado para assumir a presidência do Banco Central em janeiro de 2025 –, queriam uma redução maior na taxa básica da economia. Mas foram voto vencido. A divisão na diretoria do BC gerou tensão no mercado. A bolsa de valores caiu, enquanto o dólar e os juros futuros avançaram no dia seguinte. O receio é que, a partir de 2025, com maioria no Copom pelo diretores indicados pelo presidente Lula, possa haver leniência no controle da inflação. Credibilidade No seminário nos Estados Unidos, Gabriel Galípolo afirmou que ficou preocupado em ter que dar um "pivô, uma meia volta" na indicação anterior sobre o corte de juros, pois isso poderia ter impacto em sua credibilidade como diretor do BC. "Me preocupava muito qual era a função reação que eu poderia passar ao dar um pivô, uma meia volta, em cima de toda comunicação que eu vinha fazendo, e coerência com o que eu vinha fazendo. Se eu quero com o tempo ganhar credibilidade, eu preciso ter coerência entre a minha fala e as minhas ações", declarou. Segundo ele, há um "peso distinto" para diferentes diretores em abandonar o "guidance". "Os diretores que estão há mais tempo conquistaram essa credibilidade no mercado. Quando ganha credibilidade, ganha graus de liberdade, até para não entregar o 'guidance' e não gerar dúvida no mercado sobre função de reação", avaliou Galípolo. Por fim, o diretor do BC reafirmou o compromisso com as metas de inflação definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para os próximos anos – que são as diretrizes para as decisões do Copom sobre a taxa de juros. "É importante recolocar, meta não se discute, se persegue e se atende. Poder Executivo, poder democraticamente eleito, através de seu representante no CMN, determina a meta e cabe aos diretores [do BC] colocar a taxa de juros em patamar restritivo suficiente, e pelo tempo necessário, para que a inflação convirja para a meta. Essa é a função do Copom, e não há qualquer tipo de tergiversação sobre o tema", concluiu Galípolo.

G1

Wed, 15 May 2024 14:09:03 -0000 -


Filha da Viatina ainda está sendo gestada por uma vaca que serviu de barriga de aluguel. Viatina-19 FIV Mara Móveis, vaca nelore goiana avaliada em R$ 21 milhões - Goiás Divulgação/Casa Branca Agropastoril Uma bezerra da vaca mais cara do mundo, a Viatina, foi leiloada por R$ 3 milhões na quarta-feira (15) para arrecadar recursos para as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. Em março deste ano, a Viatina entrou para o Guinness World Records como a vaca mais cara do mundo. Ela é avaliada em R$ 21 milhões. No leilão, foram ofertadas 100 cotas de R$ 30 mil, totalizando até R$ 3 milhões que serão revertidos para as vítimas da tragédia no estado gaúcho. A bezerra ainda está sendo gestada por uma vaca que serviu de barriga de aluguel. O embrião é fruto de um cruzamento da Viatina com o touro Kayak TE Mafra. As informações são de uma das criadoras da Viatina, a Lorrany Martins, que é da Agropecuária Napemo. A venda ocorreu no 1º Leilão Agro Solidário, realizado pelo Programa Leilões e Parceria Leilões. Na ocasião, outras prenhezes de outras vacas foram leiloadas. 💰Por que é tão valiosa? Em uma entrevista ao g1, em março de 2023, o veterinário da Viatina Cleiton Acelves Borges contou que os três principais aspectos que fazem a genética da vaca ser tão valiosa são: beleza; grande capacidade de produção de carnes nobres; aprumos de qualidade, ou seja, membros (pernas) resistentes e bem formados, sem nenhum defeito. "A Viatina é um banco genético que permite produções com diferentes objetivos. Se você quiser produzir animais de pista, ela vai oferecer toda essa beleza racial. Se quiser produzir carne ao consumidor, ela vai oferecer toda a qualidade de carne nobre", afirma Borges. Para perpetuar a genética valiosa da Viatina-19, as empresas responsáveis pela vaca realizam 10 coletas de óvulos por ano, procedimento conhecido como "aspiração". Em cada sessão, é possível recolher 80 óvulos, que são levados para laboratórios para serem fertilizados in vitro com o sêmen de um touro. Cada procedimento gera 10 prenhezes (gravidezes), o que dá 100 por ano, no total. "Nesse processo, existe aborto, morte prematura. A gente chega a ter uma perda de 20% a 25% [dos bezerros]", explica Borges. O veterinário afirma que, por ano, todo esse procedimento consegue gerar 70 animais. Vaca nelore goiana tem recorde no Guinness como a fêmea bovina mais cara do mundo

G1

Wed, 15 May 2024 14:00:20 -0000 -


Jimmy Donaldson tem 258 milhões de inscritos em seu canal. Cardápio da lanchonete está disponível em plataformas de delivery em São Paulo e Curitiba. Jimmy Donaldson, conhecido como MrBeast Richard Shotwell/Invision/AP A hamburgueria MrBeast Burger, do youtuber americano MrBeast, começou suas atividades no Brasil nesta quarta-feira (15). Não há lanchonetes com salão para comer no local. O serviço é só por entregas. O cardápio da lanchonete está disponível nas plataformas de delivery iFood e Rappi para entregas em algumas localidades de São Paulo e Curitiba. Os preços dos hambúrgueres vão de R$ 12,90 a R$ 39,90, sem acompanhamentos. Os combos que incluem batata e bebida saem por até R$ 49,90. Segundo a Foodology, foodtech que cria e opera restaurantes para delivery, a expectativa é vender mais de 60 mil hambúrgueres no primeiro mês de operação. Quem é ele Conhecido como MrBeast, o youtuber Jimmy Donaldson tem 258 milhões de inscritos em seu canal, onde posta principalmente vídeos de filantropia (com doações de dinheiro a desconhecidos) e desafios. MrBeast tem 26 anos e, segundo a Forbes, teve faturamento estimado em US$ 82 milhões (cerca de R$ 400 milhões) entre junho de 2022 e junho de 2023. A marca MrBeast Burger foi lançada em dezembro de 2020, nos Estados Unidos, e expandida globalmente para 1.700 pontos de venda. Cardápio da hamburgueria Mr. Beast no iFood no primeiro dia de funcionamento no Brasil Reprodução iFood Forbes divulga lista dos maiores influenciadores do mundo em 2023 Starbucks vai fechar? Entenda crise da marca no Brasil

G1

Wed, 15 May 2024 13:37:54 -0000 -


O Ibovespa, principal índice da bolsa, encerrou em queda de 0,38%, aos 128.028 pontos. A moeda norte-americana subiu 0,12%, cotada a R$ 5,1367. Petrobras perde R$ 34 bilhões em valor de mercado em um dia após demissão de Prates O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira (B3), fechou em queda nesta quarta-feira (15), puxado principalmente pela forte queda nas ações da Petrobras, que chegaram a cair mais de 9% nas primeiras horas de pregão. Segundo a B3, a negociação dos papéis chegou a ficar suspensa após a divulgação de um comunicado ao mercado feito pela empresa. No documento, a estatal afirma que seu conselho de administração aprovou o encerramento antecipado do mandato de Prates a partir de hoje. (veja mais abaixo) Pesa nos negócios o anúncio de que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da Petrobras, pouco tempo depois das polêmicas sobre a distribuição de dividendos da companhia se acalmarem. Já o dólar fechou em alta, com investidores repercutindo novos dados de inflação nos Estados Unidos e em meio às incertezas que ainda existem sobre o futuro dos juros no país. A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na véspera, também continua no radar. Veja abaixo o resumo dos mercados. LEIA MAIS Magda Chambriard: quem é a engenheira que deve assumir a presidência da Petrobras Petrobras perde R$ 34 bilhões em valor de mercado em um dia após demissão de Prates Petrobras terá seu sexto presidente em três anos após a demissão de Jean Paul Prates Lula demite Jean Paul Prates, presidente da Petrobras Dólar O dólar fechou em alta de 0,12%, cotado a R$ 5,1367. Veja mais cotações. Com o resultado, acumulou: recuo de 0,40% na semana; perdas de 1,08% no mês; ganho de 5,86% no ano. Na terça-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,39%, cotada a R$ 5,1303. Ibovespa O Ibovespa teve queda de 0,38%, aos 128.028 pontos. As ações ordinárias da Petrobras (PETR3), que são as que dão direito a voto nas decisões da companhia, despencaram 6,78%. As ações preferenciais (PETR4), que dão preferência no recebimento de dividendos, caíram 6,04%. Com o resultado, acumulou: ganhos de 0,34% na semana; avanço de 1,67% no mês; perdas de 4,59% no ano. Na terça-feira, o índice teve uma alta de 0,28%, aos 128.516 pontos. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? Petrobras O grande destaque deste pregão foi a queda expressiva das ações da Petrobras, após a companhia informar que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da empresa na noite desta terça-feira. Segundo o blog da Natuza Nery, o presidente Lula havia decidido pela demissão de Prates há algum tempo, depois da sequência de desentendimentos do presidente da empresa com o governo federal, o principal acionista. A gota d'água foi o desenrolar da polêmica sobre a distribuição de dividendos extraordinários pela petroleira. Prates foi contra a orientação do governo de reter os dividendos e se absteve na votação do assunto, um fato que não foi bem recebido no Palácio do Planalto. O agora ex-presidente da Petrobras não se entendia com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, havia muito tempo. De acordo com o blog da Andréia Sadi, Prates disse que respeita a decisão, mas afirmou que não pode deixar de dizer que o presidente foi levado a adotar a medida por uma 'intriga palaciana'. O argumento usado é o de que Jean Paul não estaria entregando resultados da Petrobras na velocidade em que o governo esperava. Em comunicado ao mercado divulgado nesta quarta-feira (15), a estatal afirmou que seu conselho de administração aprovou o encerramento antecipado do mandato de Prates a partir de hoje. Com isso, o agora ex-presidente da Petrobras também apresentou sua renúncia ao cargo de membro do conselho. "Em decorrência da vacância na presidência da companhia, o presidente do conselho de administração nomeou como presidente interina da companhia a diretora-executiva de assuntos corporativos, Clarice Copetti", informou a empresa no documento. Petrobras despenca neste pregão Jornal Nacional/ Reprodução O então diretor financeiro e de relacionamento com investidores, Sergio Caetano Leite, também foi destituído do cargo. Em seu lugar, o conselho de administração nomeou o atual gerente executivo de finança, Carlos Alberto Rechelo Neto, de forma interina. Frederico Nobre, chefe de análises da Warren Investimentos, comenta que o mercado foi pego de surpresa com a notícia, já que os conflitos de Prates com o governo pareciam ter ficado no passado. Para o analista, a notícia é negativa, porque a substituta, Magda Chambriard, seria em sua visão uma executiva com um "viés ideológico mais próximo do desenvolvimentismo". "Avalio como bastante negativa, primeiro porque traz uma falta de credibilidade, insegurança. Jean Paul Prates estava fazendo um trabalho bem razoável, era um cara bem ponderado, que vem do setor, que conhece a empresa. Fazia uma gestão bem tranquila, tinha um diálogo com o mercado e também com representantes do governo", pontua. O chefe de análise de ações da Órama, Phil Soares, tem um ponto de vista diferente. Para ele, a indicação de Magda não é negativa, tendo em vista que ela é uma profissional com uma "parte técnica muito boa" e de uma "carreira bem sucedida", sendo a indicação "bastante adequada". "A gente acredita que a notícia (da demissão) é ruim, mas não muito ruim. Então, o papel deve cair, mas sem tanto pessimismo", afirma Soares. O que mais está mexendo com os mercados? Além disso, os juros locais e internacionais seguem na mira dos investidores nesta semana. Por aqui, o mercado continua repercutindo a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC), divulgada ontem. Na semana passada, o BC decidiu reduzir a Selic em 0,25 ponto percentual (p.p.), contrariando suas próprias estimativas — em março, o colegiado havia previsto um corte de 0,50 p.p. na reunião deste mês. Segundo o documento, apesar do dissenso entre os membros, o colegiado concluiu que o cenário para a inflação nos próximos anos "se tornou mais desafiador, com o aumento das projeções de inflação de médio prazo, mesmo condicionadas em uma taxa de juros mais elevada". A divisão dos votos na última reunião do Copom trouxe um aumento das incertezas no mercado ao longo da última semana, em meio a temores sobre como deve se dar a transição de gestões no Banco Central (BC). Após a divulgação do documento, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que ambas as posições são "técnicas, respeitáveis". "A ata deixou claro que os argumentos de lado a lado eram pertinentes e defensáveis", completou. Ele avaliou ainda que a tensão nos mercados se dissipou com a divulgação do documento. "Tinha mais rumor do que verdade, está tudo tranquilo lá." Já no exterior, o foco fica com os últimos dados de inflação dos Estados Unidos. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) teve ata de 0,3% em abril, levemente abaixo das expectativas do mercado, de alta de 0,4%. Investidores também continuam repercutindo as falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell. Em discurso na última terça-feira, o banqueiro central afirmou que espera que a inflação continue a cair ao longo deste ano, embora sua confiança na concretização desse cenário tenha diminuído após uma elevação maior do que o esperado dos preços no primeiro trimestre. Ainda assim, Powell voltou a dizer que é improvável que o BC norte-americano precise voltar a aumentar os juros, reafirmando que a instituição será "paciente" e permitirá que a atual taxa básica tenha todo o seu impacto.

G1

Wed, 15 May 2024 12:01:41 -0000 -

PIB é a soma de todos os bens e serviços no país e serve para medir a evolução da economia. Dado oficial será divulgado pelo IBGE no começo de junho. O Banco Central informou nesta quarta-feira (15) que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado a "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), registrou uma alta de 1,08% no primeiro trimestre deste ano. O resultado pelo BC foi calculado após ajuste sazonal — uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes. A comparação foi feita com os três últimos meses de 2023. O dado divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central mostra aceleração da economia brasileira. Isso porque, no quarto trimestre de 2024, o IBC-BR teve estabilidade (pequena alta de 0,03%). O crescimento do IBC-Br no 1º trimestre 2024 foi o melhor resultado desde o primeiro trimestre de 2023, quando houve um crescimento de 2%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial do período, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será divulgado em 4 de junho. Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor. Entretanto, nem sempre crescimento do PIB equivale a bem estar social. Em 2023, o PIB do Brasil cresceu 2,9% em 2023, segundo o IBGE. Em março, o governo federal elevou sua estimativa oficial de alta do PIB para 2,2% neste ano. Também em março, o Banco Central projetou uma taxa de expansão do PIB de 1,9% em 2024. PIB brasileiro surpreende e cresce 2,9% puxado pelo agro Mês de março De acordo com o Banco Central, em março deste ano, na comparação com o mês anterior, o IBC-Br registrou uma retração de 0,34%. Com isso, houve piora na comparação com fevereiro, quando o indicador teve crescimento de 0,34%. Essa também foi a primeira queda desde outubro do ano passado, quando houve marginal recuo de 0,01%, e foi o maior tombo mensal desde agosto de 2023 (-0,54%). Na comparação com março de 2023, a chamada prévia do PIB do BC teve retração de 2,18% (sem ajuste sazonal). Ainda segundo o Banco Central, o IBC-Br apresentou crescimento de 1,04% na comparação com os três primeiros meses de 2022. E, em 12 meses até março, a expansão foi de 1,68%. Nesses casos, o índice foi calculado sem ajuste sazonal. Atividade tem surpreendido O ritmo do crescimento da atividade econômica tem surpreendido os analistas no Brasil. Na semana passada, o mercado estimou que o PIB de 2024 terá crescimento de 2,09%. No começo deste ano, a projeção dos analistas para a expansão econômica era menor: de 1,55%. Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta semana, o BC avaliou que, ao longo dos últimos trimestres, os dados de atividade econômica surpreenderam, com maior crescimento em diferentes componentes da demanda (procura por bens e serviços pela população). "Ressaltou-se a resiliência da atividade doméstica e a sustentação do consumo ao longo do tempo, em contraste com o cenário de desaceleração gradual originalmente antecipado pelo Comitê", avaliou o Banco Central. Por fim, o BC concluiu que a "atividade revela-se de fato mais forte ao longo do ano". PIB X IBC-Br Os resultados do IBC-Br são considerados a "prévia do PIB". Porém, o cálculo do Banco Central é diferente do cálculo do IBGE. O indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE). O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o maior crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria mais pressão inflacionária, o que poderia contribuir para conter a queda dos juros. Atualmente, a taxa de juros básica está em 10,5% ao ano, após o BC realizar sete cortes seguidos nos juros. A instituição não forneceu indicação sobre o que poderá acontecer na próxima reunião do Copom, em 18 e 19 de junho.

G1

Wed, 15 May 2024 12:01:01 -0000 -


Fontes afirmaram que a empresa não cumpriu suas obrigações ao "não projetar, implementar e aplicar um programa de ética e conformidade para prevenir e detectar violações das leis de fraude americanas em suas operações". Imagem de um Boeing da United Airlines Konstantin von Wedelstaedt/Wikipedia Commons O Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos afirmou que a Boeing não cumpriu algumas condições de um acordo que evitou processos criminais por dois acidentes do 737 MAX, que mataram 346 pessoas há quase cinco anos. A partir de agora, "a Boeing pode ser processada", escreveu o departamento em uma carta enviada a um tribunal federal no Texas. Fontes do DoJ afirmaram que a Boeing não cumpriu suas obrigações no Acordo de Acusação Diferida (DFA, na sigla em inglês) ao "não projetar, implementar e aplicar um programa de ética e conformidade para prevenir e detectar violações das leis de fraude americanas em suas operações". A justiça americana examina a possibilidade de processar ou não a fabricante de aviões, que enfrenta uma crise após vários incidentes recentes. "Acreditamos que honramos os termos do acordo", afirmou a Boeing à AFP. A empresa já planeja sua defesa. As autoridades americanas também planejam uma reunião com as famílias das pessoas que morreram nos acidentes do voo 610 da Lion Air e do voo 302 da Ethiopian Airlines. "Este é um primeiro passo positivo. E para as famílias algo muito aguardado", disse o advogado Paul Cassell, que representa parentes de vítimas dos acidentes. Cassell pediu novas ações do Departamento de Justiça e acrescentou que vai procurar detalhes sobre uma "solução satisfatória" para as irregularidades da Boeing. O primeiro acidente aconteceu em outubro de 2018 com um 737 MAX 8 operado pela companhia Lion Air. A queda no Mar de Java, Indonésia, deixou 189 mortos. Cinco meses depois, em março de 2019, um Boeing 737 MAX 8 da Ethiopian Airlines caiu ao sudeste da capital etíope Adis Abeba e as 157 pessoas a bordo morreram na tragédia. Os dois aviões caíram pouco depois da decolagem e as investigações apontaram problemas com o sistema de voo automatizado. O modelo 737 MAX foi retirado temporariamente de serviço ou vetado do espaço aéreo internacional. A Boeing enfrenta várias investigações e auditorias nos Estados Unidos e em outros países. A empresa afirma que está trabalhando "com total transparência e sob a supervisão" da FAA (Administração Federal de Aviação).

G1

Wed, 15 May 2024 11:56:47 -0000 -


Controladora da marca estuda a possibilidade de vender o controle da operação brasileira, mas garante que lojas não vão fechar. Por que a dona do Outback pode sair do Brasil e o que deve acontecer com os restaurantes Uma das redes de restaurantes mais famosas do Brasil, o Outback pode ter uma mudança importante na rota de suas operações no país. A empresa controladora da rede, a Bloomin' Brands, avalia a possibilidade de vender o comando dos restaurantes no Brasil. O momento é de queda nas vendas no país e prejuízo da matriz no primeiro trimestre de 2024 (saiba mais abaixo). "A Companhia anunciou que está explorando e avaliando alternativas estratégicas para as operações no Brasil que tenham o potencial de maximizar valor para nossos acionistas, incluindo, mas não se limitando a, uma possível venda das operações", diz a empresa, em seu balanço corporativo. Segundo a Bloomin' Brands, isso não significa que as lojas do Outback no país vão fechar. Em nota enviada ao g1, a companhia reitera "o compromisso de manter os restaurantes em pleno funcionamento para continuar proporcionando de forma consistente uma experiência excepcional aos clientes". A operação brasileira do Outback, na verdade, é a segunda mais importante do mundo para a Bloomin' Brands, atrás apenas dos Estados Unidos, onde fica a sede da empresa. Em 2023, o resultado das operações internacionais da rede foi de US$ 84 milhões (cerca de R$ 432 milhões), e o Brasil teve uma grande parcela nisso: as lojas brasileiras do Outback respondem por 87% do faturamento internacional. A Bloomin Brands opera 159 restaurantes do Outback no Brasil, além de 16 unidades da rede Abbraccio e duas da Aussie Grill. LEIA TAMBÉM Starbucks Brasil: dona do Burger King avança e apresenta proposta para possível compra da operação Casas Bahia: o que é uma recuperação extrajudicial e quais os próximos passos da companhia Desenrola Pequenos Negócios começa nesta segunda-feira; veja perguntas e respostas Vendas mais fracas Unidade do Outback Steakhouse no Shopping Salvador Divulgação Apesar da importância do Outback Brasil para a Bloomin' Brands, a companhia estuda a venda do controle da operação porque atravessa uma situação financeira mais desafiadora. Entre janeiro e março deste ano, a receita global da empresa teve uma queda de 4%, e foi de pouco menos de US$ 1,2 bilhão (ou R$ 6 bilhões). Entre as razões para a queda, a rede destacou vendas mais baixas em nível mundial e fechamento de restaurantes. Nas lojas brasileiras, o recuo foi de 0,7% nas vendas do Outback. Com tudo isso em conta, a Bloomin' Brands registrou um prejuízo de US$ 83,9 milhões (R$ 432 milhões) no primeiro trimestre, contra um lucro de US$ 91,3 milhões no mesmo período do ano passado (R$ 470 milhões). A empresa também afirma que "o impacto da anulação da isenção do imposto sobre valor agregado no Brasil" pesou sobre o balanço. O g1 pediu mais detalhes à Bloomin' Brands sobre quais isenções a companhia considera que afetaram a receita, mas a empresa não respondeu até a publicação desta reportagem. Em dezembro do ano passado, uma medida provisória enviada pelo governo ao Congresso previa o fim do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que teve início na pandemia para impulsionar bares, restaurantes e o setor de eventos. Mas a medida só passaria a valer a partir de abril deste ano, depois do período de apuração dos resultados do primeiro trimestre da empresa. No fim do mês, o governo acabou optando por manter o Perse até 2026. O que acontece com os restaurantes? O que a Bloomin' Brands estuda é se a venda do controle do Outback no Brasil poderia trazer um fôlego financeiro para a companhia. Nada está definido ainda. A empresa informou que estuda as possibilidades do negócio e que não há prazo para que tome uma decisão. Enquanto isso, a companhia descarta a hipótese de retirar a marca do país — afinal, é daí que vem boa parte da receita. Passaria, então, de líder da operação para um esquema de licenciamento. Se a decisão for vender o controle, outras empresas ou fundos precisam mostrar interesse em adquirir o negócio, para que comece todo o processo de diligência e passagem de bastão. Um caso bastante popular e recente de uma empresa que pode passar o controle da operação brasileira para outro grupo é a Starbucks. A SouthRock, que era controladora da marca no Brasil, passa por um processo de recuperação judicial com uma dívida bilionária. A SouthRock perdeu o direto de operar a rede de cafeterias no Brasil e, agora, a ZAMP — dona do Burger King e do Popeyes — estuda o negócio para a possível compra das operações. Starbucks vai fechar? Entenda crise da marca no Brasil

G1

Wed, 15 May 2024 09:01:38 -0000 -


Série 'De onde vem o que eu como' explica como as espécies sensíveis ao calor, naturais do clima frio, sobrevivem às altas temperaturas na Chapada Diamantina. De onde vêm as frutas vermelhas Já foi o tempo em que frutas vermelhas eram exclusividade do sul do Brasil e de países de clima frio. Agora, a amora, o mirtilo, a framboesa e tantas outras frutinhas sensíveis às altas temperaturas também podem ser cultivadas no Nordeste do país. Sobretudo na região da Chapada Diamantina, onde as temperaturas máximas podem chegar aos 32°C e as mínimas aos 20°C, no período mais quente e úmido do ano (entre novembro e abril). A nova possibilidade acontece devido a técnicas como o "estresse hídrico" e a aplicação de casca de arroz nas raízes das árvores. O g1 foi até a cidade de Mucugê, no sul da Bahia, para explicar como funciona a produção das frutas vermelhas nessa região de ecossistema diverso, com vegetação de Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (confira no vídeo acima). Você vai ver também que: 💧As árvores de amoras sofrem um "susto" dos produtores: é o chamado "estresse hídrico", em que os produtores retiram a água da raiz para que elas entendam que precisam se fortalecer para que novas frutas nasçam. 🌱As framboesas são as mais sensíveis de todas as frutas vermelhas e, lá no Nordeste, precisam ser colhidas nas primeiras horas da manhã para não ficarem murchas. 🫐O mirtilo, conhecido também como blueberry, tem o gosto e textura parecidos com os da uva niágara e da jabuticaba, respectivamente. 🌾Tanto o mirtilo quanto a framboesa precisam ser plantados em sacos de casca de arroz, para não absorver toda a umidade do solo. Créditos 'De onde vem': Coordenação editorial: Luciana de Oliveira  Edição e finalização: Marih Oliveira Narração: Marih Oliveira Reportagem: Marília Barbosa e Miguel Folco Roteiro: Marília Barbosa Produção: Marília Barbosa Assistente de produção: Giovana Toledo Coordenação de vídeo: Tatiana Caldas e Mariana Mendicelli Coordenação de arte: Guilherme Gomes Direção de arte e ilustrações: Vitória Coelho, Luisa Blanco, Gabs e Ana Moscatelli Fotografia: Miguel Folco Motion: Vitória Coelho Imagens adicionais: Acervo Globo e Adobe Stock Plantação de mirtilo em Mucugê, Chapada Diamantina Miguel Folco/g1 Plantação de amoras em Mucugê, Chapada Diamantina Miguel Folco/g1 Framboesas colhidas em plantação na Chapada Diamantina Miguel Folco/g1 Geleia de frutas vermelhas Miguel Folco/g1 Veja como mais alimentos são produzidos De onde vem a uva de mesa De onde vem o que eu como: mandioca Água quente com vinagre pode ser o segredo para arroz soltinho De onde vem o que eu como: baunilha Lúpulo da cerveja é 'parente' da cannabis e depende de luz artificial ao anoitecer no Bras De onde vem o Maracujá

G1

Wed, 15 May 2024 08:30:59 -0000 -


Volkswagen informou que pode adotar um período de férias coletivas ainda neste mês em três fábricas do país por conta de impactos provocados pela tragédia do RS. Vista aérea das enchentes em Eldorado do Sul, Rio Grande do Sul, tirada em 9 de maio GETTY IMAGES Além de provocar mortes e estragos, as chuvas e enchentes que têm afetado o Rio Grande do Sul neste mês começam a causar consequências em diversos setores que movimentam a economia de todo o país. ➡️ Até esta terça-feira (14), a Defesa Civil do RS já havia confirmado ao menos 149 mortes por conta dos temporais. Há ainda mais de 120 desaparecidos e 2,1 milhões de pessoas afetadas pela tragédia. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp No mercado automotivo, por exemplo, algumas montadoras do país já têm previsto a adoção de medidas por conta dos impactos da tragédia. Com a paralisação nas montadoras, uma das principais consequências está na produção de carros no país. A Volkswagen informou nesta segunda-feira (13) que pode adotar um período de férias coletivas ainda neste mês em três fábricas do país: São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP) e São Carlos (SP) - leia mais detalhes aqui. Fábrica da Volkswagen em Taubaté Volkswagen/Divulgação A empresa afirma que "em função das fortes chuvas que acometem o estado do Rio Grande do Sul e o povo gaúcho, alguns fornecedores de peças da Volkswagen do Brasil, com fábricas instaladas no estado, estão impossibilitados de produzir nesse momento". Outra montadora com fábrica no Brasil, a Stellantis - dona das marcas Citroën, Fiat, Jeep e Peugeot - informou que precisou paralisar pontualmente a produção em Córdoba, na Argentina, mas que "segue analisando a necessidade de novas paradas em suas unidades" na região do Rio Grande do Sul. A montadora explica que a medida foi motivada pelo "impacto sem precedentes da catástrofe em todo o sistema logístico de transporte e fornecimento de componentes". Fábrica da Stellantis no Brasil Divulgação/Stellantis Além disso, a empresa cita uma “paralisação do órgão responsável pela emissão das licenças ambientais exigidas pela legislação vigente”. A Toyota, outra montadora que tem sede no Brasil, disse que parte dos veículos dos modelos Toyota Hilux e Toyota SW4 que foram importados da Argentina e armazenados no Centro de Distribuição da Toyota localizado em Guaíba (RS) foram danificados pela enchente. Como medida preventiva para evitar atrasos aos clientes, a fabricante vai temporariamente alterar o destino dos embarques de seus produtos produzidos na Argentina do centro de Guaíba (RS) para Vitória (ES). Com isso, na próxima semana os carros serão embarcados por via marítima para o porto de Vitória. Apesar da situação, a previsão é que o Centro de Distribuição da fábrica localizado em Guaíba (RS) volte a operar normalmente nesta quarta-feira (15). Fábrica da Toyota em Sorocaba (SP) Divulgação; Revista AutoEsporte Professora da FGV, a economista Carla Beni explica que uma catástrofe da dimensão da que atinge o RS prejudica todo o país. Segundo ela, a economia brasileira está interconectada e o problema pode afetar toda a cadeia. “Quando você tem um estado com um problema dessa intensidade, as cadeias produtivas estão interconectadas. Pode ser setor automotivo, alimentício... você tem interconexão entre as cadeias produtivas, porque não só a produção local é um problema, mas a questão da logística é um grande problema”, afirma. Enchente em Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul, em 9 de maio de 2024 Carlos FABAL / AFP Ainda de acordo com a especialista, as paralisações nas fabricantes de carros são uma forma de reestruturação econômica e ainda não ameaçam o mercado de trabalho, já que não é possível mensurar o impacto total das enchentes do Rio Grande do Sul. “Vários segmentos da cadeia produtiva do país vão ter que ser restruturados para que dê tempo de refazer o estado do Rio Grande do Sul, digamos assim, para gente poder normalizar essa cadeia. Mas ainda é muito difícil de pensar um prazo em relação a isso”, diz Beni. Fábrica da Volkswagen em Taubaté. Reprodução/ TV Vanguarda Para Antônio Jorge Martins, especialista em mercado automotivo e professor da área na FGV, a Volkswagen, que tem fornecedores de peças no Rio Grande do Sul, pode ter maiores impactos na produção a curto e médio prazo. Ele acredita que a paralisação da produção da montadora pode até mesmo abrir espaço para o crescimento de concorrentes chineses, por exemplo. “Eu vejo de consequências no curto prazo exatamente a falta de produtos da marca Volkswagen no mercado automotivo, quando a sua demanda neste corrente ano de 2024 vem superando a demanda de 2023, ou seja, na medida em que existe exatamente uma demanda de carros e você paralisa uma produção, você acaba tendo a indisponibilidade de produto para vender e, com isso, afeta um volume total projetado para o ano corrente”, disse. “De médio prazo, eu diria que existe sim uma outra consequência, que é o fato de que você, ao não disponibilizar um certo volume de produção no corrente momento, abrir espaço para os demais concorrentes poderem alavancar seus produtos e, eventualmente, tentarem até alcançar esse volume de produção que deixou de ser ofertado nesse período. As fábricas chinesas estão com um apetite muito grande de se utilizarem desse artifício para fortalecerem as suas respectivas marcas no mercado brasileiro”, argumentou. Morador de Lajeado, no Rio Grande do Sul. Fábio Tito/g1 Ainda segundo o professor, a Volkswagen deve ser a montadora mais impactada pela tragédia climática no sul, podendo até perder participação no mercado nacional com a paralisação da produção, mesmo que temporariamente. “De uma forma geral, eu diria que o impacto é representativo mais para algumas empresas do que para outras, ou seja, não necessariamente o fato desse problema ter acontecido com a Volkswagen vai acontecer com outra montadora, que muitas vezes não tem nem fornecimento de autopeças provenientes de Porto Alegre ou de regiões fronteiriças, e, com isso, de uma forma geral, eu diria que a tragédia acaba sendo muito focalizada naquela que realmente possui uma representatividade muito grande de fornecimento naquela região", ponderou. "Eu não sei dizer para a Volkswagen qual é o peso do estado dentro do fornecimento total, mas, de qualquer forma, eu diria que deve ser um peso grande, porque para você paralisar a produção no atual momento de mercado, você acaba perdendo participação no mercado nacional”, avaliou. No entanto, Martins avalia que a pausa poderá ser útil se aproveitada pelos líderes da montadora que estão de fora da produção, podendo ser um momento estratégico para a empresa repensar seus produtos. “Essas paralisações muitas vezes são até úteis para você conseguir adequar a produção a um novo nível. A gente não sabe quanto tempo vai ficar paralisada, mas, de qualquer forma, você consegue, com essas paralisações, dependendo do momento, até adequar a produção a um novo ritmo produtivo de acordo com a demanda que está acontecendo”, finalizou. Volks pretende dar férias coletivas para trabalhadores de Taubaté Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

G1

Wed, 15 May 2024 08:03:30 -0000 -


Benefício no valor de até um salário-mínimo é concedido anualmente a trabalhadores e servidores que atendem aos requisitos do programa; entenda. PIS/Pasep - Saques do abono salarial em agência da Caixa Econômica Federal Agência Brasil O pagamento do abono salarial PIS-Pasep 2024, referente ao ano-base 2022, será feito nesta quarta-feira (15) para os nascidos em maio e junho, além de todos os trabalhadores do Rio Grande do Sul (entenda mais abaixo). Esta será a quarta leva do benefício liberada pelo governo federal neste ano. Em fevereiro, o Ministério do Trabalho fez o pagamento para os nascidos no mês de janeiro. Já em março, foi a vez dos trabalhadores nascidos em fevereiro. No mês passado, receberam os nascidos em março e abril. ➡️ O abono salarial é um benefício no valor de até um salário-mínimo concedido anualmente a trabalhadores e servidores que atendem aos requisitos do programa. No geral, têm direito ao abono funcionários da iniciativa privada (PIS) e servidores públicos (Pasep) que trabalharam durante pelo menos 30 dias no ano-base e receberam até dois salários-mínimos por mês. O banco de recebimento, data e os valores, inclusive de anos anteriores, estão disponíveis para consulta no aplicativo Carteira de Trabalho Digital e no portal Gov.br. Neste ano, o calendário de pagamento foi unificado: tanto os trabalhadores da iniciativa privada como os servidores públicos vão receber de acordo com o mês de nascimento de cada beneficiário (confira o cronograma abaixo). No Rio Grande do Sul, além do pagamento já programado, serão antecipados os créditos dos benefícios para os nascidos de julho a dezembro, devido à situação de calamidade no estado. O pagamento ocorrerá automaticamente, não sendo necessária manifestação ou solicitação por parte do beneficiário. Para receber, o estabelecimento empregador precisa estar no estado do RS. Ao todo, 24,8 milhões de trabalhadores receberão o abono neste ano, segundo o Ministério do Trabalho, sendo 21,9 milhões da iniciativa privada e 2,9 milhões do serviço público.Veja perguntas e respostas: Quem tem direito ao abono salarial? Quem não tem direito ao abono salarial? Qual é o valor? Como consultar? (passo a passo) Como serão os pagamentos? Canal de dúvidas As profissionais que foram mais reconhecidas pelo mercado depois de serem mães Calendário de Pagamento Pis-Pasep 2024 (Ano-Base 2022) 1. Quem tem direito ao abono salarial? Os trabalhadores devem atender aos seguintes critérios para ter direito ao benefício: estar cadastrado no programa PIS/Pasep ou no CNIS (data do primeiro emprego) há pelo menos cinco anos; ter trabalhado para empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep); ter recebido até 2 salários-mínimos médios (no valor em vigor no ano-base) de remuneração mensal no período trabalhado; ter exercido atividade remunerada durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base da apuração (2022); ter os dados informados pelo empregador (pessoa jurídica ou governo) corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ou no eSocial do ano-base considerado para apuração (2022). 2. Quem não tem direito ao abono salarial? empregado(a) doméstico(a); trabalhadores rurais empregados por pessoa física; trabalhadores urbanos empregados por pessoa física; trabalhadores empregados por pessoa física equiparada a jurídica. 3. Qual é o valor? O valor do abono salarial é proporcional ao tempo de serviço do trabalhador no ano-base em questão. O cálculo corresponde ao valor atual do salário-mínimo dividido por 12 e multiplicado pela quantidade de meses trabalhados no ano-base. Assim, somente quem trabalhou os 12 meses do ano-base recebe o valor total de um salário-mínimo. Neste ano, o benefício irá variar de R$ 118 a R$ 1.412. Veja abaixo os valores conforme a quantidade de meses trabalhados: Valor do Abono Salarial 4. Como consultar? Para fazer a consulta pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, siga o passo a passo: Certifique-se de que o aplicativo esteja atualizado; Acesse o sistema com seu número de CPF e a senha utilizada no portal gov.br; Toque em "Benefícios" e, em seguida, em "Abono Salarial". A tela seguinte irá informar se o trabalhador está ou não habilitado para receber o benefício. Vale lembrar que trabalhadores do setor privado também podem consultar a situação do benefício e a data de pagamento nos aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem. 5. Como serão os pagamentos? O pagamento do PIS (Programa de Integração Social) aos trabalhadores da iniciativa privada é administrado pela Caixa Econômica Federal. São quatro opções para receber: As pessoas que possuem conta corrente ou poupança na Caixa receberão o abono automaticamente, informou o banco. Também é possível receber os valores por meio da Poupança Social Digital, cuja movimentação é feita pelo aplicativo Caixa Tem. Outra opção é fazer o saque com o cartão social e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas e Caixa Aqui. Se o trabalhador não possuir cartão social, o pagamento também pode ser realizado em qualquer agência da Caixa com a apresentação de um documento de identificação. Já o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) é válido para os servidores públicos, e os depósitos são feitos pelo Banco do Brasil. Nesse caso, o pagamento será realizado prioritariamente como crédito em conta bancária, transferência via TED, via PIX ou presencial nas agências de atendimento, informou o Ministério do Trabalho. 6. Ainda tem dúvidas? Mais informações podem ser solicitadas nos canais de atendimento do Ministério do Trabalho e nas unidades das Superintendências Regionais do Trabalho, pelo telefone 158 ou pelo e-mail: trabalho.uf@economia.gov.br (substituindo os dígitos UF pela sigla do estado do trabalhador). Saiba regras do PIS-Pasep: Consulta ao abono salarial PIS-Pasep 2024 é liberada

G1

Wed, 15 May 2024 03:01:23 -0000 -


Apostas podem ser feitas até as 19h em casas lotéricas, pelo site da Caixa Econômica Federal ou pelo aplicativo do banco. Volantes do concurso +Milionária, da Caixa Econômica Federal. Marcello Casal Jr/Agência Brasil O concurso 146 da +Milionária pode pagar um prêmio de R$ 185 milhões para quem acertar seis dezenas e dois trevos. O sorteio ocorre às 20h desta quarta-feira (15), em São Paulo. No concurso do último sábado (11), ninguém levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a +Milionária custa R$ 6 e pode ser realizada até as 19h em casas lotéricas, pelo site da Caixa Econômica Federal ou pelo aplicativo do banco. A +Milionária soma dois sorteios semanais: às quartas e sábados. +Milionaria: veja como jogar na nova loteria da Caixa Sobre a +Milionária As chances de vencer na loteria são ainda menores do que na Mega-Sena tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois “trevos”. (veja no vídeo acima) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83,1 mil. A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e por possuir dez faixas de premiação. Saiba mais aqui.

G1

Wed, 15 May 2024 03:00:59 -0000 -


Servidora trabalhou por mais de 20 anos na Petrobras e foi diretora-geral da ANP. Indicação ainda será analisada pelo Conselho Administrativo da estatal. Magda Chambriard: quem é a engenheira que deve assumir a presidência da Petrobras A engenheira e servidora de carreira Magda Chambriard deve ser a nova presidente da Petrobras. A indicação foi oficializada nesta terça-feira (14), após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resolver demitir Jean Paul Prates do comando da estatal. Magda tem 66 anos e foi convidada por Lula para a presidência da estatal. Agora, a indicação será analisada pelo Conselho de Administração da Petrobras. Formada em engenharia civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Magda Chambriard é mestre em engenharia química. Ela também tem especializações em engenharia de reservatórios e avaliação de formações, além de produção de petróleo e gás. A engenheira começou a trabalhar na Petrobras em 1980, atuando na área de produção por mais de 20 anos. Em 2002, assumiu a assessoria da diretoria de Exploração e Produção da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Magda Chambriard em 2015, enquanto ocupava a diretoria-geral da ANP Tânia Rêgo/Agência Brasil Em 2008, Magda assessorou a comissão interministerial criada pelo presidente Lula para estudar as regras de exploração e produção das reservas de petróleo e gás na área do pré-sal. Já em 2012, ela assumiu a diretoria-geral da ANP, onde permaneceu até 2016. Enquanto esteve no cargo, liderou estudos técnicos que resultaram na primeira licitação do pré-sal. Desde 2021, a engenheira atua na Assessoria Fiscal Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ela também é sócia da empresa Chambriard Engenharia e Energia. No ano passado, em uma rede social, Magda fez um publicação sobre a posição de mulheres no governo. "Aqui cabe uma pergunta: quantas mulheres têm cargo de chefia na parte operacional da Bacia de Santos na Petrobras? Muito provavelmente serão de lá os futuros gerentes", escreveu, acrescentando que era necessário haver mulheres buscando esses espaços. LEIA TAMBÉM Prates cita 'intrigas palacianas' após ser demitido da Petrobras 'Missão precocemente abreviada', escreveu Prates em mensagem Petrobras terá seu sexto presidente em três anos após a demissão Saída oficializada A Petrobras emitiu um comunicado aos acionistas oficializando a saída de Jean Paul Prates da presidência da estatal. "[A] Petrobras informa que recebeu nesta noite de seu Presidente, Sr. Jean Paul Prattes, solicitação de que o Conselho de Administração da Companhia se reúna para apreciar o encerramento antecipado de seu mandato como Presidente da Petrobras de forma negociada", diz o comunicado. Além disso, conforme mostrou o blog do Valdo Cruz, Prates enviou uma mensagem interna para funcionários da Petrobras comunicando a saída. "Minha missão foi precocemente abreviada na presença regozijada de Alexandre Silveira e Rui Costa. Não creio que haja chance de reconsideração. Vão anunciar daqui a pouco", declarou Prates. Ao blog da Andréia Sadi, Prates disse a demissão foi uma decisão do presidente e citou intrigas palacianas. VÍDEOS: mais assistidos do g1

G1

Wed, 15 May 2024 03:00:56 -0000 -


Esse foi o 4º mês consecutivo de desaceleração do índice de preços do país. Bandeira da Argentina Unplash A inflação da Argentina ficou em 8,8% em abril, apontou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) divulgado nesta terça-feira (14) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) do país. Com o resultado, o aumento dos preços chegou a 289,4% em 12 meses. Esse foi o quarto mês consecutivo de desaceleração e o primeiro índice de um dígito em um semestre. O dado foi comemorado como "uma goleada" pelo presidente ultraliberal Javier Milei, embora economistas alertem que isso corresponde à queda do consumo. O setor de maior aumento em abril foi habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (35,6%), devido à suspensão dos subsídios e aos aumentos das tarifas. Na sequência, ficaram comunicação (14,2%), pelos aumentos nos serviços de telefonia e internet, e vestuários e calçados (9,6%), pela mudança de temporada. As duas seções que registraram os menores aumentos foram alimentos e bebidas (6%), bens e serviços (5,7%) e bebidas alcoólicas e tabaco (5,5%). "Estamos goleando a inflação", comemorou Milei nesta terça, pouco antes da divulgação do primeiro registro de um dígito mensal desde outubro do ano passado, quando a inflação ficou em 8,3%. O presidente impulsiona uma ambiciosa desregulação da economia com o objetivo de alcançar o "déficit zero" para o fim do ano. A Argentina vive uma forte recessão econômica e um ajuste fiscal que permitiu, no primeiro trimestre do ano, o primeiro superávit desde 2008. O Fundo Monetário Internacional (FMI) parabenizou o governo Milei por exceder suas metas e anunciou, na segunda-feira (13), um acordo que permite o desembolso de quase US$ 800 milhões (R$ 4,1 bilhão). A organização multilateral destacou o "primeiro superávit fiscal trimestral em 16 anos, a rápida queda da inflação, a mudança de tendência das reservas internacionais e uma forte redução do risco soberano". Contudo, especialistas alertam que o superávit foi conseguido com cortes de gastos que não são sustentáveis no tempo: milhares de demissões, paralisação de obras públicas e deterioração de salários e aposentadorias em um país com a metade de seus 47 milhões de habitantes na pobreza. Recuo do consumo "O superávit fiscal foi alcançado com cortes nos gastos, não por maiores receitas fiscais. A inflação cai por uma queda na demanda, não por uma oferta maior", destacou o economista independente Salvador Di Stefano. As manifestações são diárias por parte de sindicatos, universitários, empresários de pequenas e médias empresas, aposentados, pacientes que deixam de receber seus medicamentos oncológicos do Estado e outros setores afetados pelas políticas de ajuste e desregulamentação econômica. "Alguns preços caíram um pouco, mas porque não há consumo, as pessoas não compram. Acho que estamos pior do que estávamos antes", disse à AFP Liliana Segovia, uma trabalhadora de segurança privada de 44 anos. Neste sentido, a consultoria Focus Market estimou em um relatório divulgado na segunda-feira que o consumo recuou em abril 20,4% na comparação interanual, e 17,1% em relação a março. "Abril foi um mês complexo para o bolso dos argentinos. O aumento das tarifas de serviços públicos, apesar da desaceleração da alta do preço dos bens, deixa pouco excedente para manter o gasto em valores constantes", disse seu diretor, Damián Di Pace. Embora a inflação em 12 meses chegue a quase 290%, categorias não específicas que não se enquadram em alimentos ou vestuário registraram muito maiores: por exemplo, habitação, água, eletricidade e gás, 311,6%; saúde, 341% e transporte, 325%. "Evidentemente, vamos para próximos meses em que a correção dos preços relativos da economia, como tarifas de serviços públicos e privados, começa a erodir a capacidade de gastos de muitos lares argentinos", explicou Di Pace. Por outro lado, a contração industrial (21% em 12 meses até março) é a maior desde abril de 2020, quando a atividade estava parcialmente paralisada pela pandemia de covid-19. * Com informações da Agência France Presse Argentina e Uruguai enviam ajuda ao Rio Grande do Sul

G1

Wed, 15 May 2024 01:17:39 -0000 -

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou ao nome de Magda Chambriard para substituir Jean Paul Prates no comando da Petrobras depois de conversas com a ex-presidente Dilma Rousseff e com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. O nome de quem vai comandar a empresa não tinha sido anunciado oficialmente. A reação dos mercados ao anúncio foi ruim, com as ADRs (American Depositary Receipts, ou recibo de ações negociados na Bolsa dos EUA) da empresa nos EUA caindo, e a previsão que as ações da Petrobras caiam na abertura do mercado, nesta quarta-feira (15). Lula já procurava um nome para a Petrobras desde o fim do ano passado, segundo relatos de ministros ao blog. Lula demite Jean Paul Prates, presidente da Petrobras Prates, indicado ao cargo pela bancada do PT no Senado, não tinha proximidade com o presidente. Ele foi se inviabilizando a partir da relação ruim com o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, que já era complicada na época da transição e só piorou. As posições de Prates criaram atritos também com o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Em abril, depois de Prates defender que a Petrobras distribuísse metade dos dividendos extraordinários, a situação dele no cargo foi considerada insustentável. Naquele momento, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, havia sido sondado para o cargo. O novo nome, o da ex-diretora geral da ANP, surgiu ao longo das últimas semanas, com as conversas de Lula e a indicação do perfil que ele queria para a posição – o de um aliado do Planalto que tivesse linha direta com o presidente. Exatamente essa visão de que a troca é uma intervenção do governo na empresa aumentou a desconfiança de investidores e já levou à queda dos papéis fora do Brasil.

G1

Wed, 15 May 2024 01:16:09 -0000 -


Queda chegou a 8% nas ADRs, os recibos de ações negociados nos EUA. Resultado ocorre no after market, período após o fechamento do mercado. Fachada do prédio da Petrobras, no Centro do Rio Adriano Ishibashi/Framephoto/Estadão Conteúdo As ações da Petrobras despencaram na Bolsa de Nova York após o anúncio da demissão do presidente da empresa, Jean Paul Prates, nesta terça-feira (14). Segundo o blog da Natuza Nery, Magda Chambriard foi convidada para ser a substituta de Prates e já aceitou assumir o cargo. A queda nas ADRs (American Depositary Receipts, ou recibo de ações negociados na Bolsa dos EUA) da empresa chegou a 8%. O resultado ocorre no after market, período após o fechamento do mercado. O economista-chefe da Análise Econômica, André Galhardo, explica que, normalmente, a movimentação no mercado norte-americano dá sinalizações sobre como será a abertura do pregão da bolsa brasileira no dia seguinte. "Podem acontecer mudanças nas próximas horas. Agora, o mercado vai assimilar indicação da ex-diretora da ANP Magda Chambriard. A partir disso, os investidores podem manter sua aversão ao risco ou atenuar a queda registrada no after market de Nova York", diz. LEIA TAMBÉM Lula demite Jean Paul Prates, presidente da Petrobras Empresa terá seu sexto presidente em três anos 'Decisão do presidente', diz Jean Paul Prates sobre sua demissão Para o economista André Perfeito, o efeito de curto prazo é justamente a queda no preço corrente das ações da companhia. "Tanto é que já aconteceu", diz, observando a queda das ADRs. "Justamente hoje, o mercado havia se acalmado após a leitura da ata do Copom [Comitê de Política Monetária], que foi certeiro em pacificar a decisão da semana passada", diz. "Mas, provavelmente, amanhã veremos nova rodada de realizações, e o dólar pode estressar mais uma vez." Ainda segundo o economista, os efeitos de curto prazo, como a queda nas ações, não podem ser confundidos com os de prazo mais longo. Demissão de Prates Prates foi demitido pessoalmente por Lula. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, estavam presente. A avaliação do governo é que a situação de Prates ficou insustentável. A informação foi inicialmente publicada pela coluna da Malu Gaspar, do jornal "O Globo", e foi confirmada pelo blog da Natuza Nery. Segundo fontes, Lula decidiu pela demissão de Prates já há algum tempo após uma sequência de desentendimentos com o governo. O agora ex-presidente da Petrobras não se entendia com Silveira havia muito tempo. De acordo com o blog da Andréia Sadi, Prates citou "intrigas palacianas' após ser demitido. O argumento usado é o de que Jean Paul não estaria entregando resultados da Petrobras na velocidade em que o governo esperava. Ao blog, Jean disse que respeita a decisão, mas afirmou que não pode deixar de dizer que presidente foi levado a adotar a medida por uma intriga palaciana. Lula demite Jean Paul Prates, presidente da Petrobras A Petrobras publicou fato relevante na noite desta terça-feira, anunciando o "encerramento antecipado de seu mandato como Presidente da Petrobras de forma negociada". "Adicionalmente, o Sr. Jean Paul informou que, se e uma vez aprovado o encerramento indicado, ele pretende posteriormente apresentar sua renúncia ao cargo de membro do Conselho de Administração da Petrobras." A próxima presidente da Petrobras, Magda Chambriard, foi diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no governo Dilma Rousseff (PT). Ela também é consultora na área de óleo, gás e biocombustíveis e trabalhou na Petrobras por mais de 20 anos. Jean Paul Prates Pilar Olivares/Reuters Indicação de Prates Prates foi indicado para o cargo antes mesmo de Lula tomar posse, em dezembro de 2022. O então presidente eleito comunicou a indicação por meio de uma postagem em rede social. "Gostaria de anunciar a indicação do Jean Paul Prates para a presidência da Petrobras. Advogado, economista e um especialista no setor de energia, para conduzir a empresa para um grande futuro", dizia a mensagem. Advogado e economista, Prates também atuou como empresário e dirigente sindical. Na década de 80, participou da assessoria jurídica da Petrobras Internacional (Braspetro) e trabalhou na regulação dos setores de petróleo, energia renovável, biocombustíveis e infraestrutura nos governos Fernando Henrique Cardoso e Lula. Ele também foi secretário de Estado de Energia e Assuntos Internacionais do Rio Grande do Norte e, em 2014, foi suplente na chapa de Fátima Bezerra (PT), eleita ao Senado. Em 2019, após a senadora ser eleita governadora do Rio Grande do Norte, Prates assumiu o mandato como titular até 2022, quando foi indicado para o cargo.

G1

Wed, 15 May 2024 00:47:14 -0000 -


Dança das cadeiras começou no governo de Jair Bolsonaro (PL) por conta do preço dos combustíveis. Agora, tem como plano de fundo a gestão da empresa, que deixou de pagar dividendos extraordinários e abriu cisão com o governo federal. Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, durante primeira coletiva de imprensa à frente da estatal, em 2 de março de 2023. Tomaz Silva/Agência Brasil Com a demissão do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a empresa terá seu sexto presidente em pouco mais de três anos. O cargo será assumido por Magda Chambriard, segundo o blog da Natuza Nery. Prates foi demitido pessoalmente por Lula (PT). O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, estava presente. A avaliação do governo é que a situação de Prates ficou insustentável. Segundo fontes, Lula já havia decidido pela demissão de Prates após uma sequência de desentendimentos com o governo. O agora ex-presidente da petroleira não se entendia com Silveira há muito tempo. A dança das cadeiras da Petrobras começou no governo de Jair Bolsonaro (PL), em uma tentativa de combate à subida dos preços dos combustíveis. Agora, tem como pano de fundo a gestão financeira da empresa, que deixou de pagar dividendos extraordinários em sua última apresentação de resultados, e gerou uma cisão entre a diretoria e o governo. O ex-presidente Bolsonaro demitiu o economista Roberto Castello Branco em fevereiro de 2021. De lá para cá, foram outros quatro nomes oficiais, além de dois interinos e um indicado que nunca assumiu. Relembre abaixo a cronologia dos presidentes da estatal. LEIA TAMBÉM RELEMBRE: Ações da Petrobras caem 10% após dividendos abaixo do esperado ENTENDA: Petrobras: qual foi a surpresa que derrubou em 10% as ações em um dia VALDO CRUZ: Lula já sondou Mercadante caso Jean Paul Prates deixe presidência da estatal ANDRÉIA SADI: Prates quer que Lula arbitre permanência na Petrobras; ala do governo defende Mercadante Petrobras perde R$ 55 bilhões em valor de mercado após divulgação do balanço financeiro de 2023 Histórico de demissões Cerimônia de posse de Roberto Castello Branco como presidente da Petrobras, no Edifício Sede da companhia, no Rio de Janeiro Leo Correa/AP 1️⃣ ROBERTO CASTELLO BRANCO: O economista foi o primeiro a assumir o comando da Petrobras, indicado pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes logo após as eleições. Castello Branco foi nomeado para cargo em janeiro de 2019, para dar continuidade à condução da empresa nos moldes instalados pela presidência de Pedro Parente, no governo de Michel Temer (MDB). Com Parente, teve início a política de paridade de importação (PPI), em que o receituário oficial de preços dos combustíveis era orientado pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pela cotação do dólar. Com o dólar ainda em patamares elevados após o estouro da pandemia de Covid-19 e o valor crescente das commodities conforme a economia foi reabrindo, houve uma injeção de alta no preço dos combustíveis no Brasil, pressionando a inflação. Castello Branco acabou demitido em fevereiro por Bolsonaro, que alegou estar insatisfeito com os reajustes nos preços de combustíveis durante a gestão do economista. RELEMBRE O CASO Bolsonaro demite Roberto Castello Branco e indica general Joaquim Silva e Luna para a presidência da Petrobras Joaquim Silva e Luna discursa em sua cerimônia de posse como presidente da Petrobras Paulo Belote/Agência Petrobras 2️⃣ JOAQUIM SILVA E LUNA: o nome indicado por Bolsonaro para substituir Castello Branco foi o general Joaquim Silva e Luna. O militar tomou posse do cargo em abril de 2021. Diante da tensão crescente após o estouro do conflito entre Rússia e Ucrânia, a Petrobras ficou 57 dias sem reajustes enquanto estudava a escalada de preços de commodities no mundo. Mas a demora a obrigou a fazer um severo reajuste nos preços de uma só vez, com aumento de 18,8% no litro da gasolina e de 24,9% no litro do diesel para as refinarias. Na bomba, a gasolina chegou a uma média de R$ 7,210, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Foi o bastante para que o presidente Bolsonaro voltasse a fazer uma série de críticas públicas à empresa, mirando tanto o PPI como o lucro (até então) recorde da empresa em 2021, de R$ 106 bilhões. Foram 343 dias no cargo. Acabou demitido em abril por ter mantido a lógica de mercado para definição dos preços em meio à explosão do preço do petróleo, como havia feito o antecessor Castello Branco. RELEMBRE O CASO Por que Silva e Luna foi demitido da Petrobras e o que isso muda nos preços dos combustíveis José Mauro Ferreira Coelho discursa como novo presidente da Petrobras André Ribeiro / Agência Petrobras 3️⃣ JOSÉ MAURO COELHO: Em abril, o governo indicou José Mauro Coelho para assumir o comando da estatal. O executivo assumiu a presidência da Petrobras no dia 14 daquele mês. Após a saída de Silva e Luna, o governo chegou a indicar os nomes do economista Adriano Pires e do empresário Rodolfo Landim para assumir o comando da estatal e a presidência do Conselho de Administração, respectivamente. No entanto, ambos informaram que não poderiam assumir os postos. Terceiro executivo a comandar a estatal no governo Jair Bolsonaro, José Mauro Coelho pouco teve tempo de mostrar serviço. Ficou no cargo por 68 dias — o segundo menor período de gestão da empresa desde o fim da ditadura militar. Durante sua gestão, Bolsonaro chegou a pedir — aos gritos, durante uma transmissão ao vivo por redes sociais — para que a Petrobras não voltasse a aumentar o preço dos combustíveis no Brasil. O ex-presidente afirmou que os lucros registrados pela empresa eram "um estupro", beneficiavam estrangeiros e que a população brasileira é quem pagava a conta. Sem uma reversão do PPI, Coelho foi pressionado a se demitir. RELEMBRE O CASO Caio Paes de Andrade, chega ao Ministério da Economia para participar de uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Wilton Junior/Estadão Conteúdo 4️⃣ CAIO PAES DE ANDRADE: Para o lugar de Coelho, foi indicado um auxiliar do ex-ministro da Economia Paulo Guedes. Paes de Andrade ocupava o cargo de secretário de Desburocratização. A posse foi oficializada em junho de 2022, e a expectativa do governo Bolsonaro era de que não fossem autorizados novos reajustes de preços de combustíveis até as eleições. O ex-presidente ainda sofria pressão dos preços de combustíveis, mas a essa altura havia articulado medidas de renúncia fiscal com o Congresso para controlar os valores. Após a derrota eleitoral de Bolsonaro, Andrade foi convidado ainda em dezembro pelo governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, para integrar a gestão estadual como secretário de Gestão e Governo Digital. O então diretor-executivo de Desenvolvimento da Produção, João Henrique Rittershaussen, foi nomeado presidente interino. RELEMBRE O CASO Petrobras formaliza renúncia de Caio Paes de Andrade e nomeia Rittershaussen como interino Jean Paul Prates, do PT, foi indicado pelo governo Lula para presidir a Petrobras Adriano Machado/Reuters 5️⃣ JEAN PAUL PRATES: Então senador da República, Prates já era apontado como o principal cotado para o comando da Petrobras desde a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para o terceiro mandato. Durante a transição, Prates foi o coordenador de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e era o responsável por dar declarações sobre o futuro da Petrobras. Em sua gestão, a Petrobras realizou o movimento mais marcante dos últimos anos, ao encerrar a política de paridade de importação (PPI). Desde a campanha, Lula falava em "abrasileirar" o preço dos combustíveis. O que, de modo geral, significa criar mecanismos para reduzir o impacto dessas oscilações internacionais do petróleo nas bombas dos postos. Na prática, a Petrobras passou a "segurar" nos preços dos combustíveis em meio às flutuações. O presidente da estatal, porém, sempre teve relação complicada com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Segundo o blog da Ana Flor, as duas autoridades se desentendem desde o início do governo, e essa queda de braço é vista atualmente por ministros e assessores próximos de Lula como fator de instabilidade. No dia 7 de março, a Petrobras informou ao mercado seus resultados de 2023 e publicou um comunicado de que não pagaria dividendos extraordinários aos acionistas, que ficariam retidos para uma reserva da estatal. A decisão causou um derretimento das ações da empresa, conforme investidores se decepcionaram com o pagamento de dividendos abaixo do previsto. A diretoria da estatal, sob a batuta de Prates, vinha trabalhando para reter apenas 50% dos dividendos extraordinários. O entendimento, inclusive, vinha sendo passado ao mercado financeiro. A decisão de reter 100% e distribuir apenas os dividendos ordinários foi tomada sob influência dos conselheiros indicados pelo Ministério de Minas e Energia e pela Casa Civil. Por esta razão, o próprio Prates se Jean Paul Prates absteve na votação, para marcar posição contra a retenção dos dividendos. Prates balançou no cargo, mas ganhou uma sobrevida ao receber apoio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Um mês depois, as especulações sobre uma saída voltaram a ganhar força depois de uma entrevista do ministro de Minas e Energia repetiu críticas ao presidente da Petrobras. Segundo assessores de Prates contaram ao blog do Valdo Cruz, o ministro teria quebrado um acordo ao voltar a criticá-lo, já que os dois tinham acertado com Lula que cessariam o fogo amigo. O blog também mostrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a sondar o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, para assumir o lugar de Prates.

G1

Wed, 15 May 2024 00:06:07 -0000 -


Veja as dezenas sorteadas: 11 - 21 - 24 - 26 - 42 - 54. Quina teve 28 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 49.929,37. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 O O sorteio do concurso 2.724 da Mega-Sena foi realizado na noite desta terça-feira (14), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio acumulou em R$ 25 milhões. Veja os números sorteados: 11 - 21 - 24 - 26 - 42 - 54 5 acertos - 28 apostas ganhadoras, R$ 49.929,37 4 acertos - 1.955 apostas ganhadoras, R$ 1.021,57 O próximo sorteio da Mega será na quinta-feira (16). Mega-Sena, concurso 2.724 Reprodução/Caixa Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

G1

Tue, 14 May 2024 23:01:41 -0000 -

Em nota, a Fraport, concessionária que administra o aeroporto, disse que "não procedem as informações sobre uma data de reabertura" e que as operações "seguem suspensas por tempo indeterminado". Ana Flor: A situação é delicada pela importância do aeroporto Salgado Filho para o RS A Aeronáutica confirmou ao blog nesta terça-feira (14) que a Fraport, concessionária que administra o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, deve pedir mais 90 dias de interdição das operações aéreas no terminal internacional. Diante disso, o aeroporto só reabriria em setembro. A Fraport, no entanto, negou a informação. A concessionária publicou nota à imprensa por volta das 20h15 desta terça dizendo que o pedido de interdição só vai até 30 de maio (leia nota na íntegra abaixo) Paralelamente, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou a suspensão da comercialização de passagens aéreas para voos de origem e destino ao Salgado Filho. A comunicação da Fraport é feita via Notam — um sistema de mensagem que divulga alterações e restrições de aeroportos no país. É por meio dele que a concessionária pede o adiamento da reabertura. A razão para a solicitação segue sendo o alagamento do terminal e da pista. O Aeroporto Salgado Filho foi fechado em 3 de maio, após as chuvas intensas que caíram na região. O Ministério dos Portos e Aeroportos informou que aguarda a baixa da água na pista e no terminal para que a concessionária possa fazer o diagnóstico dos danos, em especial na área de pousos e decolagens. Carga de 3 mil armas é tirada do aeroporto Salgado Filho após risco de roubo ser detectado Suspensão de venda de passagens Segundo a Anac, a suspensão da comercialização de passagens aéreas para voos de origem e destino ao Salgado Filho foi uma medida tomada para "resguarda os interesses dos usuários do transporte aéreo". A previsão da Agência é que essa suspensão se estenda até uma nova avaliação por parte da entidade. "A proibição da comercialização de passagens, que vigorará até nova avaliação pela Agência, abrange todos os canais de comercialização, inclusive sistemas que disponibilizem vendas por terceiros, como agências de viagem e outros intermediários que possam comercializar os bilhetes", diz nota divulgada pela Anac. Por meio de nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que alterações e restrições temporárias são comunicadas por meio de mensagem Notam, pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo. E que há atualmente um pedido de interdição até 30 de maio por razão de alagamento. Mas, até o momento, não ocorreu pedido de ampliação da vigência pela concessionária. Nota da Fraport "A Fraport Brasil esclarece que não procede as informações que circulam na imprensa sobre uma data de reabertura do aeroporto de Porto Alegre e reitera que segue válido até o dia 30/5 o NOTAM (Notice to Airman) emitido no último dia 6/5. A concessionária informa ainda que as operações no Porto Alegre Airport seguem suspensas por tempo indeterminado. No momento, não temos uma estimativa dos danos causados pela enchente. Após as águas baixarem, teremos condições de avaliar em detalhes os impactos na infraestrutura aeroportuária. Vale ressaltar que estamos trabalhando para viabilizar os voos comerciais (para passageiros e cargas), em menor escala, a partir da Base Aérea de Canoas. No momento, a Fraport Brasil recebeu a autorização para operar cinco voos diários."

G1

Tue, 14 May 2024 21:43:57 -0000 -

Consumidores terão 90 dias para quitar débitos. Hoje, quando há atraso no pagamento da fatura, a distribuidora pode cortar a energia em 15 dias. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu proibir a cobrança de juros e multas, e o corte do fornecimento de energia a imóveis com contas de luz atrasadas em locais afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Aprovada nesta terça-feira (14), a medida determina que os clientes em municípios com decreto de calamidade declarado terão um prazo de até 90 dias para quitar os seus débitos. As distribuidoras também não poderão cobrar juros e multas pelo atraso. Já os outros consumidores, que não estejam em locais em que haja decreto de calamidade declarado, o prazo será ampliado para 30 dias. Hoje, quando há atraso no pagamento da fatura, a distribuidora pode cortar a energia desde que comunique o consumidor por escrito 15 dias antes. A agência não descarta a possibilidade de "perdão" das dívidas, mas destaca que isso depende de uma política pública definida pelo Ministério de Minas e Energia. "Não é perdoar a dívida do consumidor, porque para isso precisamos de política pública como foi na época da Covid. Mas, dependendo do caso, dar 90 [dias], 30 dias, para ele não ter que se preocupar de ser cortado, principalmente", declarou a relatora do processo, diretora Agnes Costa, em entrevista. Colapso em Porto Alegre: população se desloca para interior e litoral enquanto capital gaúcha enfrenta falta d'água e energia Contratos suspensos para casas destruídas No caso das casas destruídas pelas chuvas, a Aneel vai desobrigar a distribuidora local de religar ou manter o fornecimento de energia, suspendendo os contratos. Esse é um pleito das distribuidoras, que, em situações normais, têm a obrigação de deslocar equipes para religar os imóveis. "As consequências decorrentes de destruição de moradias e estabelecimentos, com possível extinção da unidade consumidora, têm tratamento específico em artigo que obriga as distribuidoras a suspender os contratos nessas situações", declarou Agnes Costa. A agência também deu prazo de seis meses para que os consumidores que perderiam o benefício da tarifa social possam regularizar a sua situação. Dessa forma, a distribuidora não poderá mudar a situação cadastral de seus clientes. Impactos Segundo a Aneel, 512 mil imóveis estavam com fornecimento interrompido no dia 7 de maio. Na segunda-feira (13), esse número havia caído para cerca de 280 mil. Os clientes do Rio Grande do Sul são atendidos por 20 distribuidoras, cujo mercado totaliza 4,5 milhões de imóveis. Empresas grandes como a RGE e a Equatorial tiveram picos de interrupção de fornecimento aos consumidores na ordem de 11% e 12% do total de clientes atendidos. Já a Certel, que é uma distribuidora menor, registrou pico de 66% de seus clientes sem energia, por exemplo. Caixa das distribuidoras A diretoria da Aneel também autorizou as distribuidoras do Rio Grande do Sul a suspender por três meses o repasse de alguns encargos setoriais, que são recolhidos na conta de luz dos consumidores. Os encargos suspensos totalizam R$ 757 milhões nos três meses. Com a decisão, o pagamento das parcelas postergadas deve começar em até 90 dias depois da data original de vencimento. Na prática, esses valores continuarão a ser cobrados nas contas de luz, mas a distribuidora terá mais tempo para repassar o dinheiro à Aneel. Os encargos postergados são: Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que banca os subsídios e políticas públicas do setor elétrico; Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (Proinfa), que tem o objetivo de aumentar a participação de fontes renováveis no setor; Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica (TFSEE), que custeia as atividades da Aneel. "Observa-se assim que o fôlego financeiro decorrente dessa medida pode vir acompanhado de política pública que vise saldar parte desses débitos com outras fontes de receita de modo a propiciar um efeito econômico mais duradouro", disse a diretora Agnes em seu voto.

G1

Tue, 14 May 2024 19:07:41 -0000 -


Divisão de diretores do Banco Central sobre tamanho no corte da taxa de juros na semana passada gerou reflexos no mercado financeiro. Para ministro da Fazenda, cada lado tem argumentos 'defensáveis'. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em imagem de 29 de fevereiro de 2024, durante encontro do G20 em São Paulo Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou que a tensão no mercado financeiro se dissipou nesta terça-feira (14) após a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) – que trouxe detalhes sobre o "racha" no encontro. "Tinha mais rumor do que verdade. Está tudo tranquilo lá [no Copom]", afirmou o ministro, após ser questionado por jornalistas. Na reunião do Copom, na semana passada, a diretoria do BC decidiu reduzir o ritmo de corte da taxa Selic – que caiu 0,25 ponto percentual, de 10,75% para 10,50% ao ano. A decisão, entretanto, foi dividida, resultando em estresse no mercado financeiro no dia seguinte. A bolsa de valores caiu, enquanto o dólar e os juros futuros avançaram. Quatro diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votaram por um corte maior nos juros, de 0,5 ponto percentual, para 10,25% ao ano, mas foram voto vencido. Quatro diretores mais antigos e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, formando uma maioria, optaram por uma redução menor na taxa Selic. Nesta terça-feira, por volta das 12h30, o dólar operava com pequena queda de 0,13%, cotado a R$ 5,134, enquanto o índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) subia 0,5%, a 128.790 pontos. Veja mais cotações. Segundo o ministro, a ata do Copom apresentou duas posições “técnicas, respeitáveis”. “A ata deixou claro que os argumentos de lado a lado eram pertinentes e defensáveis”, acrescentou o ministro da Fazenda. Banco Central reduziu o ritmo do corte da taxa de juros; Míriam Leitão comenta Questionado por jornalistas, o ministro afirmou que o Banco Central deve buscar, por meio da definição do patamar da taxa básica de juros da economia, o centro das metas de inflação. Para o ministro, a banda em torno da meta central, de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, deve ser utilizada somente em exceções. “A banda existe para casos excepcionais”, declarou.

G1

Tue, 14 May 2024 15:24:34 -0000 -

Agência deve votar medida nesta terça-feira (14), além de permissão para distribuidora suspender contratos de energia de imóveis que tenham sido destruídos pela chuva. Sobe para 450 o número de cidades afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve votar nesta terça-feira (14) a ampliação do prazo para que os consumidores do Rio Grande do Sul paguem suas contas de luz, sem corte de energia em caso de atraso nos pagamentos. O estado enfrenta uma tragédia climática causada por enchentes e inundações, que já provocaram 147 mortes até esta segunda. "Não é perdoar a dívida do consumidor, porque para isso precisamos de política pública como foi na época da Covid, mas dependendo do caso, dar 90 [dias], 30 dias, para ele não ter que se preocupar de ser cortado, principalmente", declarou a relatora do processo, diretora Agnes Costa. Segundo a diretora, também deve ser votada a permissão para a distribuidora suspender contratos de distribuição de energia de imóveis que tenham sido destruídos pela chuva. Dessa forma, a empresa estará desobrigada de manter o fornecimento de energia a essas unidades, que podem ser abandonadas ou reconstruídas. A diretora afirmou que a medida foi inspirada nas regulações da Aneel durante a pandemia de Covid-19, quando aumentaram os casos de inadimplência. "Foi bastante inspirado, só que na Covid não teve essa história de as propriedades deixarem de existir. Então, esse acho que é o adicional, que vamos tratar hoje à tarde", declarou. A reunião de diretoria da Aneel será retomada na tarde desta terça-feira. Segundo o Ministério de Minas e Energia, na segunda-feira (13), o fornecimento de energia havia sido retomado para 270 mil imóveis no Rio Grande do Sul. A pasta afirmou que, depois das chuvas no fim de semana, o nível do Guaíba subiu 40 centímetros, ultrapassando novamente a marca de 5 metros, o que tem prejudicado os trabalhos para restabelecer os serviços. De acordo com a Defesa Civil, 538,2 mil gaúchos estão desalojados e outros 77,4 mil em abrigos.

G1

Tue, 14 May 2024 15:06:13 -0000 -


Governo já divulgou liberação de crédito e antecipação de benefícios. Planalto quer anunciar nos próximos dias auxílio de até R$ 5 mil a pessoas atingidas. O presidente Lula durante discurso no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (8) Reprodução/Canal Gov O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comandou na manhã desta terça-feira (14) uma reunião com ministros no Palácio do Planalto para definir outro pacote de medidas de socorro ao Rio Grande do Sul. Inicialmente, havia a previsão de anúncio de novas medidas na tarde desta terça-feira. O compromisso estava, inclusive, na agenda oficial de Lula. Entretanto, a divulgação foi adiada para esta quarta-feira (15). Segundo o Palácio do Planalto, o adiamento foi necessário porque Lula pretende fazer os anúncios juntamente com os presidentes dos outros Poderes da República: o da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); o do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e o do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso. Existe a possibilidade de os anúncios serem feitos durante visita de autoridades ao Rio Grande do Sul. Isso ainda está sendo ajustado pelo governo. Conforme a Defesa Civil do estado, 615 mil pessoas estão fora de casa em consequência das enchentes – 77,4 mil estão em abrigos e 538,2 mil em residências de amigos ou parentes. Foram confirmadas mais de 145 mortes até o momento. O Guaíba, que alagou Porto Alegre e cidades da região metropolitana, continua subindo e pode bater o novo recorde histórico, de 5,5 metros de altura. Socorro às vítimas Lula, que realizou uma reunião da equipe ministerial completa na noite de segunda-feira, convocou oito ministros para o encontro desta manhã. Participaram: Rui Costa (Casa Civil) Fernando Haddad (Fazenda) Luiz Marinho (Trabalho) Wellington Dias (Desenvolvimento Social) Waldez Góes (Integração) Jader Filho (Cidades) Alexandre Padilha (Relações Institucionais) Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) Segundo o blog do jornalista Valdo Cruz, entre as ideias em análise estão a inclusão no Bolsa Família de pessoas desabrigadas e que perderam a renda por conta das cheias e o pagamento de um auxílio de R$ 5 mil para cerca de 100 mil famílias. Outras medidas Lula propõe suspender dívida, zerar juros e dar alívio de R$ 11 bi ao RS Desde o início das chuvas e das cheias, há duas semanas, Lula tem feito reuniões e anúncios de medidas de socorro ao Rio Grande do Sul, como: Decreto de calamidade, aprovado pelo Congresso; Abertura de linhas de crédito para empresas e produtores rurais Antecipação do pagamento de benefícios Liberação de R$ 5 bilhões para ação emergenciais de ministérios Carências no pagamento de financiamentos Envio ao Congresso de projeto que suspende pagamento da dívida do RS com a União por três anos O governo federal liberou recursos emergenciais, para atendimento imediato das vítimas, e também discute um pacote bilionário para reconstruir a infraestrutura gaúcha. O governo do estado estima em, pelo menos, R$ 19 bilhões, esse custo.

G1

Tue, 14 May 2024 14:41:36 -0000 -


Parceria entre multinacional de logística e companhia aérea terá quatro aviões cargueiros exclusivos com criação de nova rota entre Campinas e Manaus. Projeção é de movimentar 10 mil toneladas por mês até 2025. Parceria entre multinacional e companhia aérea terá aeronave cargueira exclusiva Guilherme Ramos A parceria entre uma multinacional especializada no setor de armazenagem e distribuição e uma companhia aérea de carga com sede no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), pretende oferecer uma "solução" para aumentar o fluxo de transporte aéreo doméstico de carga no Brasil. 🔔 Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp O projeto, com investimento total de R$ 1 bilhão, prevê o uso de quatro aviões cargueiros exclusivos em uma rota entre Campinas e Manaus (AM) para impulsionar o modal aéreo de transporte de carga e oferecer uma alternativa às opções de fluxo rodoviário, aquaviário e ferroviário. A informação foi obtida pelo g1 com a multinacional envolvida no projeto, a DHL Supply Chain. A previsão é de que a primeira aeronave, que será da companhia Levu Air Cargo, entre em operação ainda em maio. Inicialmente, os voos farão a rota Campinas-Manaus com frequência diária e Campinas-Recife com três saídas por semana. O planejamento é incluir ainda uma saída do Aeroporto de Viracopos, maior complexo de movimentação de carga aérea do Brasil, para Belém (PA). Qual é o cenário de carga por modal aéreo do Brasil? Por conta da demanda por mais agilidade de transporte principalmente em setores como saúde, tecnologia, automotivo e e-commerce, o transporte pelo modal aéreo registrou índices de crescimento no Brasil. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em março de 2023, 38 mil toneladas foram movimentadas no país por via aérea, o que, à época, superava em 5% os índices do pré-pandemia. Já em março deste ano, os dados do órgão obtidos pelo g1 apontam fluxo doméstico de 42 mil toneladas, entre carga e correio. O projeto de parceria prevê aumentar essa movimentação em 4 mil toneladas por mês no primeiro ano de operação, com capacidade de chegar a 10 mil toneladas em 2025. Este volume representa entre 3 e 4% do market share (participação de mercado) do setor privado de frete aéreo. Setores de prioridade As aeronaves, por serem cargueiras, têm capacidade de levar cargas mais pesadas e inclusive fazer o transporte de materiais radioativos. Veja as áreas que serão o foco: Saúde (farmacêutico); Eletroeletrônicos; Automotivo; Perecíveis Investimento e volume de transporte O investimento foi dividido em R$ 480 milhões da empresa de logística e R$ 530 milhões de companhia aérea cargueira, o que totaliza o valor de R$ 1 bilhão. Segundo a multinacional, 200 empregos diretos e 500 indiretos foram gerados. As aeronaves são do modelo Airbus, sendo dois A330 com capacidade de 59, e outros dois A321 com capacidade de 27 toneladas. Novo centro logístico em Viracopos No início de maio, o g1 havia informado que o antigo terminal de passageiros de Viracopos, desativado em 2016, se transformou em um novo galpão com capacidade para processar 9,5 mil toneladas de materiais por mês. A nova área de processamento de cargas de Viracopos será direcionada principalmente à transações domésticas, diferentemente do atual Terminal de Carga (TECA), que tem uma atuação relacionada à importação e exportação. A obra para transformar o antigo terminal de passageiros do aeroporto em um novo complexo cargueiro durou pelo menos dois anos. O projeto faz parte do conceito defendido pela concessionária, desde a época da assinatura do contrato de concessão, de "Aerotrópolis", no qual o aeroporto é o objeto central e, ao redor, se desenvolve uma série de empreendimentos imobiliários. Terminal de passageiros virou complexo de cargas em Viracopos Imprensa/ABV VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região no g1 Campinas

G1

Tue, 14 May 2024 14:30:08 -0000 -


Informação foi divulgada pela presidente do NDB em uma rede social. Objetivo é financiar obras para 'reconstruir infraestrutura urbana e rural nos municípios atingidos'. Banco do Brics vai destinar R$ 5,7 bi à reconstrução do RS, diz Dilma A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (14) que o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, ou Banco do Brics+), hoje presidido por ela, vai ajudar, com R$ 5,75 bilhões, no financiamento de obras de reconstrução do Rio Grande do Sul – estado que há duas semanas passa pelas piores chuvas de sua história. A informação foi divulgada por Dilma Rousseff em uma rede social. "O Novo Banco de Desenvolvimento vai destinar R$ 5,750 bilhões para o estado do Rio Grande do Sul, com o objetivo de reconstruir a infraestrutura urbana e rural nos municípios atingidos pelas fortes enchentes ocorridas desde o final de abril e ajudar na retomada da vida gaúcha", divulgou Dilma na rede X. Segundo Dilma, valor total em empréstimos foi acertado após conversas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). De acordo com a petista, os créditos devem ser transferidos de forma direta para o estado gaúcho e, também, por meio de parcerias com outras instituições financeiras, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Metade dos R$ 5,7 bilhões vai ser transferida para o BNDES para financiar pequenas e médias empresas e para obras de proteção ambiental, infraestrutura, água e tratamento de esgoto, e prevenção de desastres. Também há previsão de recursos para infraestrutura agrícola, mobilidade urbana e saneamento básico (veja detalhes na tabela abaixo). Dilma, que iniciou a carreira política no Rio Grande do Sul, disse que o banco "está ao lado do povo gaúcho" e tem o "compromisso" de auxiliar o estado. Tabela mostra recursos que serão destinados pelo Banco do Brics para aplicação em ações de recuperação do RS Divulgação/Dilma Rousseff Banco do Brics O Brics+ é um agrupamento econômico de países emergentes. Até o ano passado, era composto atualmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Desde o dia 1º de janeiro, também são membros Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Com isso, o grupo passou a ser chamado "Brics+", e não "Brics". A Argentina chegou a receber o convite formal, mas a adesão foi cancelada após a eleição do presidente Javier Milei. Entre os instrumentos do Brics+, há o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). O banco reúne capital dos membros do grupo para investir em projetos de infraestrutura e integração nos próprios países-membros ou em nações parceiras. Hoje, integram o NDB: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, membros originais do Brics; Emirados Árabes Unidos e Egito, que aderiram ao banco e depois ingressaram no Brics+; Bangladesh, que compõe o capital do banco, mas não é membro do Brics+. O Uruguai é listado no site como um "membro prospectivo" – a adesão já foi aceita, mas o país ainda não ratificou o termo. Míriam sobre ajuda do governo ao RS: ‘Clima de cooperação muito grande'

G1

Tue, 14 May 2024 13:52:34 -0000 -

Texto foi encaminhado ao Congresso, que terá de aprovar o projeto. Dívida do estado é de cerca de R$ 100 bi. Medida foi proposta em razão da calamidade provocada pelos temporais. Lula propõe suspender dívida, zerar juros e dar alívio de R$ 11 bi ao RS O governo federal divulgou no fim da noite desta segunda-feira (13) a proposta enviada ao Congresso que prevê o adiamento por três anos do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União e a redução a 0% da taxa de juros no contrato do estado no período. Para virar lei, o projeto de lei complementar precisa ser analisado, primeiramente, pela Câmara e, se aprovado pelos deputados, também precisará do aval do Senado. Com isso, poderá ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A medida deve evitar gastos de R$ 11 bilhões com as parcelas e mais R$ 12 bilhões com os juros da dívida – que soma R$ 97,7 bilhões, segundo o Ministério da Fazenda. O governo Lula propôs a suspensão do pagamento da dívida por três anos em razão das fortes chuvas no RS, que, em duas semanas, provocaram destruição em centenas de municípios gaúchos. Mais de 140 pessoas morreram, e 125 estão desaparecidas. Milhares de pessoas estão fora de casa; trechos de estradas e o Aeroporto Salgado Filho, o principal do estado, estão interditados por tempo indeterminado. Veja nesta reportagem (clique no link para seguir ao conteúdo): O que diz o projeto enviado pelo governo? Qual o tamanho da dívida do RS? Entenda o projeto encaminhado pelo governo ao Congresso para permitir o adiamento da dívida do RS por três anos Suspensão da dívida por 36 meses A proposta encaminhada pelo Executivo ao Legislativo afirma que – em caso de calamidade pública reconhecida pelo Congresso após iniciativa do governo federal – a União pode adiar pagamentos devidos por um estado, com redução a 0% da taxa de juros, pelo período de 36 meses. De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o projeto pode liberar R$ 23 bilhões para o caixa do Rio Grande do Sul em três anos, sendo: R$ 11 bilhões correspondentes ao somatório dessas 36 parcelas – que, se o projeto virar lei, serão adiadas R$ 12 bilhões correspondentes aos juros da dívida nesse período – que, com a nova lei, não serão cobrados Conforme o texto, os recursos que deixarão de ser pagos pelo estado, no caso o Rio Grande do Sul, no período de três anos deverão ser direcionados "integralmente" a ações de enfrentamento e diminuição de danos provocados pela calamidade pública e suas consequências econômicas e sociais. Um fundo para operacionalizar os recursos deverá ser criado no âmbito do estado. O governo gaúcho terá prazo de até 60 dias – contados a partir da decretação do estado de calamidade pública – para encaminhar ao Ministério da Fazenda um plano de investimentos com projetos e ações a serem executados com as verbas. O estado terá de demonstrar e dar publicidade aos gastos possibilitados com a proposta, e terá de deixar clara a relação entre as ações realizadas e os recursos que deixarão de ser pagos à União. Durante a calamidade pública, o estado fica proibido de criar ou aumentar despesas permanentes (como salários do funcionalismo), ou aumentar renúncia de receitas que não estejam relacionadas ao enfrentamento da calamidade pública. Exceto se houver aprovação do Ministério da Fazenda. Após cada ano de suspensão, o estado terá até 90 dias para enviar ao governo federal relatório de comprovação de aplicação dos recursos que deixarão de ser pagos. O texto também diz que, ao final do estado de calamidade pública, o estado deve assinar um termo aditivo ao contrato da dívida em até 180 dias. O governo estadual se comprometerá a não propor e a desistir de ações judiciais sobre o termo aditivo. Os valores cujos pagamentos serão suspensos vão ser incorporados ao saldo devedor do estado ao final do período de 36 meses, atualizados pelos encargos financeiros, mas sem a incidência de juros. Se o termo aditivo não for assinado, haverá o acréscimo dos juros originais do contrato. Estado endividado Entenda a dívida de R$ 104 bilhões do Rio Grande do Sul O Rio Grande do Sul faz parte do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), criado em 2017 para ajudar os estados com níveis altos de endividamento em relação às receitas. Em troca, os governos estaduais deveriam aprovar um plano de recuperação, adotando algumas medidas para o equilíbrio fiscal, como a implementação de um teto de gastos. Contudo, até hoje, os estados reclamam das contrapartidas impostas. Segundo o Ministério da Fazenda, em abril deste ano, a dívida do Rio Grande do Sul com a União somava R$ 95,7 bilhões. No mês, o estado pagou R$ 240 milhões. Em 2024, até o momento, foram pagos aproximadamente R$ 1,2 bilhão. A estimativa era de um pagamento total de R$ 3 bilhões este ano – suspenso pela medida anunciada nesta segunda-feira (13).

G1

Tue, 14 May 2024 12:50:45 -0000 -


Americanos afirmam que a China promove 'riscos inaceitáveis' para a segurança econômica por práticas injustas, que ajudam a inundar os mercados globais com produtos baratos. EUA anunciam aumento de tarifas sobre produtos chineses Os Estados Unidos e a China voltam a se envolver em mais uma guerra comercial. Nesta terça-feira (14), os EUA anunciaram um pacote de aumento de tarifas sobre os produtos chineses ligados à tecnologia, como veículos elétricos, semicondutores, baterias, células solares, aço e alumínio. Os americanos afirmam que a China promove “riscos inaceitáveis” à segurança econômica por conta do que consideram práticas injustas de concorrência, que deixam os produtos chineses mais baratos que a média e roubam fatias dos mercados globais. Veja abaixo as principais mudanças: Veículos elétricos passam de 25% para 100% (4 vezes mais); Semicondutores passam de 25% para 50% (2 vezes mais em 2025); Células solares passam de 25% para 50% (2 vezes mais); Aço e alumínio passam de 0%-7,5% para 25% (mais de 3 vezes mais). A China imediatamente prometeu retaliação. O Ministério do Comércio chinês disse que o país se opõe aos aumentos tarifários dos EUA, e que tomará medidas para defender os seus interesses. As relações de comércio entre EUA e China são deficitárias para os americanos há décadas. No ano passado, os EUA importaram US$ 427 bilhões em bens da China, enquanto exportaram apenas US$ 148 bilhões. Na tentativa de equilibrar a questão, a administração do ex-presidente Donald Trump introduziu tarifas sobre cerca de US$ 300 bilhões vindos da China. Agora, o presidente americano Joe Biden mantém as tarifas impostas por seu antecessor, e aumenta outras. Um conflito comercial poderia aumentar os custos dos produtos envolvidos, prejudicando os objetivos climáticos e de criar empregos na indústria de Biden, que tenta a reeleição. O presidente dos EUA, Joe Biden, faz sinal de positivo enquanto caminha com o presidente chinês, Xi Jinping, na propriedade de Filoli, à margem da cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), em Woodside, Califórnia, EUA, 15 de novembro de 2023. REUTERS/Kevin Lamarque O "tarifaço" de Trump, inclusive, foi alvo de críticas dos democratas no processo eleitoral de 2020. Diziam que a determinação não havia aumentado as exportações americanas, nem impulsionado os empregos industriais americanos. Trump impôs tarifas de 60% ou mais sobre todos os produtos chineses. Agora, a representante comercial dos EUA, Katherine Tai, disse que as tarifas se justificam porque a China continuava a roubar propriedade intelectual dos EUA, e que as tarifas anteriores foram eficazes na redução das importações de produtos chineses enquanto aumentaram as importações de outros países. Biden tem lutado para convencer os eleitores da eficácia das suas políticas económicas, apesar de um cenário de baixo desemprego e de crescimento económico acima da tendência. Uma pesquisa Reuters/Ipsos do mês passado mostrou que Trump tinha uma vantagem de 7 pontos percentuais sobre Biden na economia.

G1

Tue, 14 May 2024 12:29:07 -0000 -


Apesar da dissidência interna, integrantes do comitê concluíram que cenário para inflação nos próximos anos se tornou 'mais desafiador'. Após divulgação, Haddad disse que ambas as posições são 'pertinentes e defensáveis'. Copom reduziu o ritmo de corte dos juros e registrou racha em sua última reunião Raphael Ribeiro/BCB O Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou nesta terça-feira (14) a ata de sua última reunião, realizada no dia 8 de maio, quando houve divisão na diretoria do Banco Central sobre o ritmo de corte da taxa de juros – o que gerou nervosismo no mercado financeiro. À ocasião, o Copom decidiu reduzir o ritmo de corte da taxa Selic – que caiu 0,25 ponto percentual, de 10,75% para 10,50% ao ano. Apesar da dissidência interna, o Copom concluiu, segundo a ata, que o cenário para inflação nos próximos anos "se tornou mais desafiador, com o aumento das projeções de inflação de médio prazo, mesmo condicionadas em uma taxa de juros mais elevada" (veja os recados do Copom abaixo). Após a divulgação do documento, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que ambas as posições são "técnicas, respeitáveis". "A ata deixou claro que os argumentos de lado a lado eram pertinentes e defensáveis", completou. Ele avaliou ainda que a tensão nos mercados se dissipou com a divulgação do documento. "Tinha mais rumor do que verdade, está tudo tranquilo lá." Entenda o que ocorreu: Quatro diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votaram por um corte maior nos juros, de 0,5 ponto percentual, para 10,25% ao ano, mas foram voto vencido. Quatro diretores mais antigos e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, formando uma maioria, optaram por uma redução menor na taxa Selic. O "racha" no Copom teve efeito negativo no mercado financeiro no dia seguinte. A bolsa de valores caiu, enquanto o dólar e os juros futuros avançaram. O temor do mercado é que a diretoria do BC indicada pelo presidente Lula – com maioria no Copom a partir de 2026 –, possa ser mais leniente com a inflação, em busca de um ritmo maior de crescimento da economia. Segundo a ata da reunião, diante da análise de dados, "concluiu-se unanimemente pela necessidade de uma política monetária [definição dos juros] mais contracionista e mais cautelosa, de modo a reforçar a dinâmica desinflacionária". Copom: voto de Campos Neto racha diretoria antiga e sucessores Argumentos por redução maior nos juros Os quatro diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, crítico contumaz da diretoria anterior do Banco Central – indicada por Jair Bolsonaro (PL) – avaliaram que houve, de fato, um "aumento das incertezas internas e externas" na economia brasileira nas últimas semanas, como apontou o restante da diretoria do BC. Entretanto, eles lembraram que o Copom havia indicado, na reunião anterior, que seria feito um novo corte de 0,50 ponto percentual – chamado de "guidance" no jargão técnico do mercado financeiro. Segundo a ata, na reunião, os diretores discutiram se seria prudente não seguir essa indicação, mesmo diante da mudança de cenário. "Como em debates ocorridos em outras reuniões, tais membros discutiram se o cenário prospectivo [previsões para os próximos anos] divergiu significativamente do que era esperado a ponto de valer o custo reputacional de não seguir o 'guidance' [indicação de um corte maior nos juros, de 0,50 ponto percentual, para 10,25% ao ano], o que poderia levar a uma redução do poder das comunicações formais do Comitê", diz a ata do Copom. Para os membros indicados por Lula, segundo o BC, "julgou-se apropriado, tal como em reuniões anteriores, seguir o 'guidance' [indicações dadas anteriormente sobre o ritmo de corte dos juros], mas reafirmando o firme compromisso com a meta e com a requerida taxa de juros terminal para que o objetivo precípuo do Comitê de convergência da inflação para a meta seja alcançado". Eles avaliaram, ainda, que é difícil antever uma tendência para a dinâmica da inflação em um "ambiente incerto", mas que isso não deveria ser confundido com "leniência com relação aos indicadores divulgados no período, em particular as expectativas de inflação". Alegações para um corte menor no juro Ao mesmo tempo, quatro diretores mais antigos do Banco Central, e o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, concluíram que era apropriado reduzir a taxa Selic em 0,25 ponto percentual. Para o grupo, o "cenário esperado não se confirmou em função da "desancoragem adicional" das expectativas, da elevação das projeções de inflação, do cenário internacional mais adverso e da atividade econômica mais dinâmica do que esperado. "Para tais membros, o 'forward guidance' indicado [de um corte maior nos juros, para 10,25% ao ano] na reunião anterior sempre foi condicional e houve alteração no cenário em relação ao que se esperava", diz a ata. Segundo o documento, "tais membros ressaltaram que muito mais importante do que o eventual custo reputacional de não seguir um 'guidance', mesmo que condicional, é o risco de perda de credibilidade sobre o compromisso com o combate à inflação e com a ancoragem das expectativas". Questionado por jornalistas nesta terça, o ministro Fernando Haddad afirmou que o Banco Central deve buscar, por meio da definição do patamar da taxa básica de juros da economia, as metas centrais de inflação. Para o ministro, a banda em torno da meta central, de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, deve ser utilizada somente em exceções. "A banda existe para casos excepcionais", declarou. Recados do Copom Para além da divergência, o Comitê de Política Monetária divulgou vários recados na ata de sua última reunião. Veja abaixo: Cenário externo: O BC avaliou que o cenário internacional se mostrou "mais adverso" e que a incerteza com relação ao ciclo de queda de juros norte-americano e ao processo desinflacionário nas principais economias mostra-se persistente. "Nesse cenário de incerteza prospectiva elevada, reforça-se a necessidade de maior cautela na condução da política monetária [definição da taxa de juros] doméstica. Observa que também houve uma mudança nas expectativas do mercado sobre o início do ciclo de cortes de juros nos EUA, com postergação", diz a ata. Juros altos por mais tempo nos EUA, segundo analistas, dificultam um corte mais agressivo da taxa Selic no Brasil. Atividade econômica no Brasil: O Copom avaliou que, ao longo dos últimos trimestres, os dados de atividade econômica surpreenderam, com maior crescimento em diferentes componentes da demanda (procura por bens e serviços pela população). "Ressaltou-se a resiliência da atividade doméstica e a sustentação do consumo ao longo do tempo, em contraste com o cenário de desaceleração gradual originalmente antecipado pelo Comitê." Por fim, o BC concluiu que a atividade revela-se de fato mais forte ao longo do ano. Atividade econômica mais aquecida, por sua vez, pode ter um impacto maior sobre a inflação, dizem economistas. Contas públicas: O Banco Central diz que "reforçou a visão de que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal", assim como o "aumento de crédito direcionado" (linhas com subsídios pelas empresas) e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia – aquela que mantém a inflação sob controle sem afetar o crescimento da economia. Recentemente, o governo anunciou que quer alterar as metas das contas públicas, o que liberaria R$ 160 bilhões a mais em gastos em 2025 e 2026. "O Comitê acompanhou com atenção os desenvolvimentos recentes da política fiscal [mudanças das metas para as contas públicas] e seus impactos sobre a política monetária [definição da taxa de juros pelo Banco Central]. O Comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida contribui para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária", diz o BC. Metas de inflação: O Comitê de Política Monetária avaliou que, para reduzir as expectativas de inflação – em alta para 2024 e 2025 –, deve haver uma "atuação firme da autoridade monetária, bem como o contínuo fortalecimento da credibilidade e da reputação tanto das instituições como dos arcabouços fiscal e monetário que compõem a política econômica brasileira". "O Comitê não se furtará de seu compromisso com o atingimento da meta de inflação e entende o papel fundamental das expectativas na dinâmica da inflação", acrescentou. Mercado de trabalho aquecido: O Copom diz que há "surpresas recorrentes apontando para elevado dinamismo do mercado de trabalho". Segundo a instituição, o debate se concentrou sobre a "possível transmissão para salários e preços do aperto verificado no mercado de trabalho". "Foi mencionada, como evidência preliminar, a inflação nos serviços intensivos em trabalho, que tem se mostrado persistentemente acima do nível compatível com o cumprimento da meta. Por outro lado, mencionou-se que ainda não há evidências conclusivas de impacto do mercado de trabalho sobre a inflação".

G1

Tue, 14 May 2024 11:14:49 -0000 -


As duas habilidades foram desenvolvidas ao longo dos anos para ajudar a espécie a fugir de predadores. As características que ajudaram o cavalo Caramelo a se salvar O Caramelo é um animal especial e mostrou ser mais resistente do que outros cavalos poderiam ser, afirma Leandro Castro, um dos médicos veterinários que o resgatou. Mas duas características importantes da espécie o auxiliaram: cavalos sabem nadar e conseguem ficar muito tempo em pé. A imagem do cavalo que foi apelidado como Caramelo comoveu o Brasil. Ele ficou ilhado por 4 dias em um telhado na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, devido às fortes chuvas no estado, sendo resgatado na última quinta-feira (9). Geralmente, os cavalos dormem de pé. Isso é possível porque possuem ligamentos nas pernas que travam as articulações, explica o especialista em equinos e professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq - USP), Roberto Arruda. Outra questão importante é que a espécie consegue ficar nessa posição sem gastar muita energia, aponta Castro. Graças a essa habilidade, Caramelo apresentou apenas lesões musculares leves, que já foram tratadas. Além disso, os cavalos são ótimos nadadores, aponta Castro, o que foi fundamental para Caramelo encontrar um refúgio. Estes animais podem nadar longas distâncias e por muito tempo, graças ao fato de serem musculosos; contudo, gastam muita energia na atividade. Portanto, se o equino não estiver em boas condições físicas, há mais chances de sobrevivência se o percurso for menor, aponta Arruda. As duas habilidades foram desenvolvidas na evolução da espécie, como um mecanismo de fuga, por ser um animal que já foi considerado presa. Ao dormir em pé, é mais fácil escapar em caso de aparecimento de um predador e, ao nadar, há mais uma possibilidade de rotas. SAIBA TAMBÉM: 'Abrimos os chiqueiros para os porcos saírem à própria sorte', diz criador de suínos do RS Cavalo é visto sobre telhado em área alagada em Canoas (RS) GloboNews/Reprodução Resgate O resgate foi feito por meio de uma força-tarefa organizada por socorristas, veterinários e auxiliares. Segundo Castro, foi preciso muito planejamento e a equipe encontrou um desafio logo de cara: encontrar a localização exata do equino. Para conseguir isso, ela teve que usar os botes para procurar o cavalo na região. Uma vez que ele foi encontrado, Castro, que foi o anestesista da operação, se aproximou aos poucos do Caramelo, para não o espantar. Deu certo e o animal permaneceu calmo todo o período até receber a anestesia intravenosa, ali no telhado mesmo. Caramelo precisou ser sedado porque a equipe de resgate foi alertada pelos bombeiros que, para o bote não virar, o animal não poderia estar acordado durante o trajeto, mesmo com o transporte tendo a capacidade para o seu peso, 350 kg. Seco, Caramelo, ainda dentro do bote, foi colocado em cima de uma carreta e, em seguida, levado a um hospital veterinário. O animal está no complexo veterinário da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). O equino recebeu medicação para repor a quantidade de líquido perdida nas horas em que ficou ilhado e já está em boas condições. Seu proprietário ainda não foi identificado. De acordo com Castro, Caramelo é um cavalo sem raça definida (SRD) e a arcada dentária apontou que ele tem aproximadamente 7 anos. Leonardo Castro, médico veterinário de Sorocaba (SP), ficou responsável pela administração do soro intravenoso que sedou cavalo Caramelo Corpo de Bombeiros/Divulgação De Caramelo a Pouca Pata: Fantástico acompanha resgates de animais no RS Leia mais: Destruição de lavouras de soja no RS pode encarecer frango e porco, além do óleo, dizem analistas 'Arroz que está colhido garante o abastecimento do país', diz presidente da federação de agricultura do RS Preço do leite deve subir no campo após enchentes no RS, diz Cepea

G1

Tue, 14 May 2024 08:31:01 -0000 -


Cidade não registra chuvas desde abril. Essa condição melhora qualidade da cana e permite trabalho no campo sem restrições, ajudando na colheita. Falta de água, porém, afeta produtividade da lavoura recém-plantada, diz pesquisador da USP. Prejuízo na safra e benefício para colheita: entenda como onda de calor por impactar o cultivo da cana-de-açúcar no interior de São Paulo Claudia Assencio/g1 A onda de calor registrada na região de Piracicaba (SP), entre o fim de abril e primeira quinzena de maio, pode gerar impactos na safra de cana-de-açúcar, com reflexos negativos para a produtividade da lavoura e, em alguma medida, efeitos positivos para a colheita. O g1 consultou especialistas para saber quais são as perspectivas para a agricultura na região de Piracicaba após o período de seca, sem registro de chuvas. Entre eles, o professor e pesquisador em agrometeorologia e modelagem agrícola do campus de Piracicaba da USP, Fábio Marim, e o vice-presidente da Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana), Arnaldo Antonio Bortoletto. A cidade de Piracicaba está sem chuvas registradas desde abril até o dia 13 de maio, segundo dados do boletim hidrometeorológico do Sistema de Telemetria do Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). As temperaturas máximas na região alcançaram os 36ºC no período. Bloqueio atmosférico: excesso de chuvas no sul e seca no sudeste De acordo com o professor Fábio Marin, do Departamento de Engenharia de Biossistemas da instituição da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (LEB-Esalq), um bloqueio atmosférico, causado por uma zona de alta pressão, impede que as frentes frias que se deslocaram do Polo Sul cheguem ao sudeste do Brasil. "Essas frentes frias pararam no Rio Grande do Sul. Isso explica a seca no centro-sul do Brasil e as altas temperaturas, uma vez que a alta pressão e a falta de chuvas mantêm a temperatura alta. E, explica também, o excesso de chuvas lá no Sul. As frentes frias não conseguem subir, como seria o normal, isso tem um impacto bastante grande naquele estado, devido a toda tragédia humana", afirma. Lavouras Marim acrescenta que, para o estado de São Paulo, a condição é de seca acelerada com prejuízo para o pasto, para a cana-de-açúcar e também lavouras de milho safrinha, que ainda estão na fase final de enchimento de grãos. "Especialmente para a cana, temos o efeito negativo, mas também temos o impacto positivo para as colheitas", pondera. Marim ressalta que, para a lavoura de cana-de-açúcar, especificamente, a onda de calor com falta de chuvas tem um efeito negativo por um lado, mas por outro, tem impacto positivo, que é o aceleramento das colheitas. "Os canaviais já estão em fase de colheita na região de Piracicaba e essa condição melhora a qualidade da cana e permite que trabalhadores e máquinas atuem sem nenhuma restrição. Mas, afetam, por conta da falta de água, aquelas lavouras que ainda serão colhidas no final da safra, em setembro, outubro e novembro", observa o pesquisador da Esalq. Safra de cana-de-açúcar pode perder produtividade onda de calor e falta de chuvas se prolongarem, afirma o vice-presidente da Coplacana de Piracicaba Claudia Assencio/g1 Por que o clima seco é bom para a colheita de cana?☀️ O representante da Coplacana, Arnaldo Bortoletto, confirma que a onda de calor em início de safra, é bom para a colheita. Mas, se o período seco se prolongar pode afetar diretamente a produtividade da safra. "O clima seco permite que a safra não pare. Quando chove, atrapalha o transporte, a colheita paralisa, a cana-de-açúcar absorve água e, assim, reduz o Açúcar Total Recuperável (ATR). Por outro lado, se o período de estiagem se prolongar, como ocorreu em abril, acaba sendo prejudicial, pois os plantios de cana de ano e meio terão dificuldade de brotação, aumentando o risco de o produtor perder esse plantio e ter de replantar essas áreas", alerta. "Ao mesmo tempo, a cana que está sendo colhida, sem umidade, com a seca intensa, tem a brotação prejudicada, consequência para a safra 24/25. Então, nesse aspecto de produtividade, o reflexo é negativo. O único fator favorável é para a colheita. Nesta época, o cenário ideal são chuvas parciais que garantirão uma boa brotação para a cana de 18 meses", ressalta Bortoletto. Quais são as perspectivas para a safra? Haverá adiantamento? 🌱O vice-presidente da Coplacana explica que a safra está com uma moagem mais intensa se comparada a abril de 2023, mês chuvoso, o que dificultou a colheita naquele ano. "Em 2024, como abril não choveu, a quantidade de cana moída foi maior, se comparada ao mesmo período do ano passado. Temos que analisar se haverá incidência de chuvas, caso contrário, o risco de perda de produtividade é grande", afirma Bortoletto. Quais os prognósticos para combustíveis derivados da cana-de-açúcar? ⛽ Segundo o representante do setor, ainda há muito etanol de milho disponibilizado no mercado. "O que compensa o mix de etanol da cana, aumentando a produção de açúcar, com preço mais favorável. A indústria está otimizando o máximo para fazer açúcar. A menor produção de etanol da cana está sendo suprida pelo etanol que está vindo do milho", explicou. Pode faltar etanol? ⛽ No momento não há essa perspectiva, segundo o vice-presidente da Coplacana. LEIA MAIS Umidade do ar atinge 25% e fica abaixo do mínimo em Piracicaba; veja cuidados necessários Da pecuária ao hortifruti: entenda como enchentes no Sul afetam produção, preços e logística de distribuição do Agro Inmet mantém alerta de grande perigo para onda de calor até o fim do dia 12 de maio na região de Piracicaba Inmet/Reprodução Onda de calor🌡️ O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) atualizou o alerta de perigo para onda de calor na região de Piracicaba de amarelo para laranja no último dia 3 de maio. No dia 6 de maio, houve novo aviso com alerta vermelho. O comunicado indicava risco à saúde devido às altas temperaturas, quando os termômetros podem bater máximas de 37ºC, segundo a previsão - 🌡️Veja detalhes, abaixo. Antes, o aviso era amarelo e indicava perigo potencial para onda de calor na região. Segundo o Inmet, para que seja considerado o registro de onda de calor, o município precisa ter cinco dias consecutivos de temperaturas 5ºC acima da marca prevista para determinado mês. Com temperaturas de até 37ºC, Inmet muda para laranja o alerta de perigo de onda de calor na região de Piracicaba; entenda cores Reprodução/Inmet O alerta de grande perigo para onda de calor na região de Piracicaba tinha validade até às 23h59 deste domingo (12). Mas, as altas temperaturas deve durar até o dia 14 de maio. Entenda o que significam as cores do alerta os graus de severidade, a seguir: 🟡Alerta amarelo: perigo potencial 🟠Alerta laranja: perigo 🔴Alerta vermelho: grande perigo 1ª onda de calor do outono 🌡️ Piracicaba (SP) registrou a primeira onda de calor no último dia 30 de abril desde que o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) começou a monitorar a cidade em 2006. O município teve temperaturas acima dos 33ºC nos últimos cinco dias consecutivos em abril e as máximas continuam ultrapassando essa marca, conforme dados do Centro Integrado de Informações Agrometereológicas (Ciiagro). A umidade relativa do ar diária em abril de 2024 foi de 33,1%, de acordo com medição do Departamento de Engenharia de Biossistemas (LEB) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). Uma onda de calor que pode derrubar a umidade relativa do ar.🧾A recomendação é que os moradores da região sigam algumas orientações como: 💧 Beber bastante líquido; 🥵 Evitar desgaste físico nas horas mais secas; 🌡️ Evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia; 🚿 Utilizar umidificadores de ar se possível, hidratar a pele e evitar banhos muito quentes para não ressecar a pele. 📲 Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba Calor na região de Piracicaba: recomendação é se hidratar e evitar exposição ao sol nos horários mais quentes Reprodução/EPTV Previsão do tempo ☀️ Confira a previsão do tempo para o fim de semana e segunda-feira, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia: Segunda-feira (13) Mínima de 18ºC e máxima de 33ºC. Sol e aumento de nuvens à tarde e à noite. Terça-feira (14) Mínima de 19ºC e máxima de 31ºC. Sol e aumento de nuvens à tarde e à noite. Quarta-feira (15) Mínima de 17ºC e máxima de 30ºC. Muitas nuvens, Quinta-feira (16) Mínima de 17ºC e máxima de 34ºC. Sol com muitas nuvens. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região A Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba

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Tue, 14 May 2024 08:03:47 -0000 -


Desenrola já beneficiou mais de 14,9 milhões de pessoas, negociando cerca de R$ 52,25 bilhões em dívidas, segundo dados do Ministério da Fazenda. Descontos no pagamento das dívidas podem ultrapassar os 90%. Reprodução/TV Anhanguera Depois de uma segunda ampliação do prazo, o programa de renegociação de dívidas Desenrola Brasil, entra em sua última semana. Os consumidores podem renegociar suas dívidas pela plataforma do programa até a próxima segunda-feira (20). Nesta última fase, somente as dívidas de pessoas inseridas na faixa 1 do programa podem ser renegociadas. Essa faixa contempla quem tem renda mensal de até dois salários mínimos ou está inscrito no CadÚnico. Além disso, para ser elegível ao programa, o valor original da dívida não pode ultrapassar R$ 20 mil e deve ter sido negativada somente entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022. As dívidas podem ser bancárias, como as com cartão de crédito ou empréstimo, ou também aquelas geradas em outros setores, como as contas em atraso de energia, água e comércio, por exemplo. Até agora, o Desenrola já beneficiou mais de 14,9 milhões de pessoas, negociando cerca de R$ 52,25 bilhões em dívidas, segundo dados do Ministério da Fazenda. Veja abaixo como conseguir uma boa negociação em três passos. LEIA TAMBÉM 🎧 PODCAST EDUCAÇÃO FINANCEIRA: Como renegociar dívidas no Desenrola PERGUNTAS E RESPOSTAS: Desenrola Pequenos Negócios começa nesta segunda-feira Governo Federal prorroga para 20 de maio o fim do Programa Desenrola ▶️ Mapear as dívidas Antes de correr para a renegociação, os especialistas enfatizam que é essencial ter um bom mapeamento das finanças, conhecendo muito bem todas as dívidas que a pessoa ou a família tem. Marcela Gaiato Martins, diretora da Recovery, pontua que o primeiro passo para o endividado é fazer uma "parada estratégica para enxergar todas as dívidas" e responder os seguintes pontos: Quais são as dívidas? Quais são as empresas em que se deve? Quais são as taxas de juros de cada uma das dívidas? A partir daí, é necessário elencar quais são as dívidas mais e menos críticas — ou seja, aquelas que necessitam de uma renegociação de forma mais urgente do que outras. "Se a dívida do cartão está com juros maior do que a dívida do financiamento de veículo, então eu vou priorizar negociar essa primeiro. O primeiro passo é ter clareza de todas as suas dívidas", comenta Marcela. ▶️ Entender o que cabe no orçamento Com tudo mapeado, o próximo passo é entender quais são os valores que cabem dentro do orçamento pessoal ou familiar. Marcela destaca que o programa oferece descontos expressivos à vista, que às vezes ultrapassam os 90%. Uma dívida de R$ 10 mil, por exemplo, pode sair por R$ 1 mil. Mas se a pessoa não tiver a possibilidade de quitar esse valor de uma vez só, é melhor optar pelo parcelamento do que se endividar de novo para pagar outra dívida. No caso do parcelamento, é necessário olhar para tudo o que entra e tudo o que sai durante o mês para conseguir definir que valor de parcelas cabem no bolso, para que a pessoa possa honrar o compromisso financeiro sem gerar novos endividamentos. Guilherme Casagrande, especialista em educação financeira da Creditas, compartilha do mesmo ponto de vista e complementa que, na ânsia por conseguir resolver o problema das dívidas, é comum que as pessoas não olhem com atenção para o montante que elas realmente podem destinar para o pagamento da dívida mensalmente e, pouco tempo depois de renegociar, acabam ficando negativadas novamente. "A gente precisa ter calma, porque se eu aceito qualquer negociação agora e eu não consigo honrar com isso, provavelmente vou atrasar (o pagamento) de novo", afirma. ▶️ Consultar todas as opções de renegociação Sabendo quais dívidas serão priorizadas e os valores que pode destinar para esse pagamento, Marcela, da Recovery, destaca que é importante conferir todas as opções de renegociação. Na plataforma do Desenrola, por exemplo, as opções para o pagamento da dívida já aparecem e é necessário avaliar qual delas tem o melhor custo-benefício. Casagrande explica que o custo-benefício, nesse caso, é encontrar a menor parcela com a menor taxa de juros possível. Na prática, isso significa que, na maioria das vezes, quanto menor a parcela, maior é a taxa de juros — e, consequentemente, também é maior o tempo total que a dívida demorará para ser paga e maior o custo efetivo da dívida. Uma dívida com parcelas de R$ 50 por 10 meses, totalizando R$ 500, por exemplo, é maior do que uma dívida com parcelas de R$ 60 por 8 meses, totalizando R$ 480. Nesse sentido, o ideal é encontrar um equilíbrio entre o máximo que se pode pagar com os juros (e tempo) que serão cobrados por isso. Além disso, Marcela também pontua que o cliente pode ser bastante transparente com o banco ou outra instituição financeira a quem está devendo, deixando claro o quanto pode pagar e qual sua atual situação, já que para o banco é mais interessante que a dívida seja paga (mesmo que com desconto) do que não receber nada. ▶️ Como acessar o Desenrola Para acessar a plataforma do Desenrola para renegociação de dívidas, é necessário tem uma conta gov.br, seja ela no nível ouro, prata ou bronze. Veja como abrir uma conta gov.br Todos os usuários podem visualizar as ofertas de negociação e parcelar o pagamento, se optarem por não pagar à vista. Também é possível acessar as ofertas pelos canais parceiros do governo federal, como o Serasa e as agências dos Correios pelo pais. Os atendimentos, neste caso, são até o dia 28 de março. 🎧 OUÇA MAIS DICAS NO PODCAST EDUCAÇÃO FINANCEIRA

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Tue, 14 May 2024 08:03:39 -0000 -


Dívida pública pressionada pode influenciar crescimento da economia, geração de empregos e investimentos produtivos. Analistas argumentam que controle das contas é necessário para que a dívida tenha um perfil melhor. Presidente do Banco Central, Campos Neto, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante debate no Senado TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO A equipe econômica e o mercado financeiro veem a dívida pública brasileira em crescimento nos próximos anos, mesmo que em ritmos diferentes, o que pode influenciar a taxa de juros da economia — com reflexo nos investimentos produtivos, no crescimento do país e na geração de empregos. No início de maio, a agência de classificação de riscos Moody's mudou a perspectiva da avaliação de "estável" para "positiva" do Brasil e citou que, entre outros fatores, um "crescimento mais forte" da economia e uma "consolidação fiscal" (medidas para melhorar as contas públicas) podem estabilizar o peso da dívida. Mas apontou que "há riscos" para a continuidade dessa melhora. Em março deste ano, a dívida do setor público consolidado, usada na comparação internacional, subiu para 75,7% do PIB. É o nível mais alto em cerca de dois anos. Para o governo, a dívida avançará até 79,7% do PIB em 2027 (cenário base), mas há possibilidade de que atinja 90,1% do PIB em 2028 (caso as previsões para as contas públicas e para o PIB sejam piores). Os números estão na LDO de 2025, divulgada em abril. Para o mercado financeiro, de acordo com pesquisa feita na semana passada pelo BC com mais de 100 instituições financeiras, a dívida pública atingirá o pico de 87,5% em 2032, recuando posteriormente. A dívida brasileira está abaixo de nações desenvolvidas, próxima de países da União Europeia e acima nações emergentes, e da América Latina e Caribe. Roberto Campos Neto comenta o cenário de juros e inflação nos Estados Unidos A avaliação da Moody's foi feita antes que o país e o mundo conhecessem o impacto das maiores chuvas da história do Rio Grande do Sul. A catástrofe climática deve impactar negativamente as contas públicas. Isso, porque o governo propôs e o Congresso aprovou um "orçamento de guerra" para lidar com a calamidade. O governo não precisará incluir esses gastos nas metas fiscais, mas terá que ampliar a dívida para custear essas despesas. Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva minimizou o aumento da dívida brasileira. "Eu às vezes fico um pouco irritado com esse negócio de déficit fiscal, se vai ser déficit, se não vai ser déficit. Isso é uma discussão que nenhum país do mundo se faz. Em nenhum país do mundo. A dívida pública bruta dos EUA é 112% do PIB. A dívida do Japão é 235% do PIB. A dívida da Itália é quase 200%. Ou seja, esse não é o problema", declarou Lula , em evento no Palácio do Planalto. Ele afirmou que não pode ficar com o "sistema financeiro todo santo dia só olhando déficit fiscal [das contas públicas] e não olhar déficit social". E acrescentou que não vai gastar mais do que precisa. "Mas se eu tiver que gastar para construir um ativo novo, estou fazendo que nem um empresário que tem um mercado mais promissor", declarou Lula. O economista Guilherme Tinoco, pesquisador associado do IBRE/FGV, explicou que o Brasil, como uma nação emergente, não pode ter um endividamento tão alto quanto o de países desenvolvidos. "E uma das razões muito claras é que a taxa de juros que os países desenvolvidos pagam é menor, porque os países são mais confiáveis, têm um histórico melhor como pagador. Então, esses países conseguem ter um nível de dívida maior, porque os agentes sentem-se mais seguros. É um devedor com 'rating' [avaliação de risco] melhor, tem um histórico melhor. É basicamente por isso, afirmou Guilherme Tinoco, do do IBRE/FGV. Por que isso é importante? A relação entre dívida e PIB é um indicador relevante para o mercado financeiro, interpretado como um sinal da capacidade do país de honrar seus compromissos financeiros de curto, médio e longo prazo. Quanto maior a dívida em relação ao PIB, maior o risco de um calote em momentos de crise. Além do patamar da dívida, a performance das contas públicas também é avaliada por investidores. O Tratado de Maastrich, por exemplo, assinado em 1992 pelos países da União Europeia, diz que as nações do bloco devem buscar um déficit fiscal inferior a 3% do PIB (pelo conceito nominal, que inclui o pagamento de juros). Em 2023, o déficit nominal do Brasil somou 8,9% do PIB -- o equivalente a R$ 967 bilhões. A lógica é que déficits elevados impulsionam a dívida pública com mais intensidade -- dificultando a capacidade de pagamentos dos países. Guilherme Tinoco, da FGV/IBRE, disse que o ritmo de crescimento da economia, além de outros indicadores, como inflação, resultados das contas externas e o patamar das reservas internacionais brasileiras -- acima de US$ 350 bilhões atualmente -- também são acompanhados por investidores. "A dívida pública, ela impõe um pagamento de juros ao país. Então, quando a dívida vai crescendo, você vai aumentando uma parcela de juros, porque é sobre um estoque [valor total] maior, e se ela for muito alta, se ela for percebida como muito alta, ou destoar muito dos outros países comparáveis. Ou se as pessoas começarem a perceber que o governo pode não ter condição de pagar, você pode ter uma situação em que o governo precisa subir muito o juro para conseguir tornar essa dívida atrativa, mas isso vai prejudicando também toda a economia", declarou. Presidente do Banco Central No começo do ano passado, em meio a ataques do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para baixar a taxa de juros da economia, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, explicou no Congresso Nacional como a dívida pública influencia a taxa de juros brasileira. "Na parte dos juros, a gente não pode confundir causa e efeito. A dívida não é alta porque o juro é alto. É o contrário, o juro é alto porque a dívida é alta. Quando você endividado vai ao banco, e o banco faz uma análise que você é endividado e não paga a dívida, o juro é alto", declarou Campos Neto, na ocasião. Por conta disso, os economistas do mercado financeiro cobram que a equipe econômica do governo Lula, chefiada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, busque inicialmente o equilíbrio e, depois, resultados positivos nas contas públicas. A lógica é que, contas no vermelho, pressionam ainda mais a dívida pública para cima. O objetivo é justamente impedir um impacto maior nos juros, algo que limita o crescimento do país. Haddad tem defendido o equilíbrio das contas públicas. No ano passado, ele declarou que isso é o "melhor para o país". O ministro tem advogado um "pacto" entre os poderes para melhorar as contas públicas. “E o que eu puder fazer para que esse equilíbrio seja atingido, eu vou fazer, incluindo antecipar medidas de 2024 para 2023, que estavam previstas para o ano que vem. Então, é essa a minha obrigação, porque essa é minha crença. Não é porque eu... Repito: eu não estou fazendo algo que eu não acredito", afirmou Haddad, no último ano. Mudança das metas para as contas públicas Em 2023, o governo registrou um déficit primário de R$ 230,5 bilhões em 2023. É o segundo pior resultado de toda série histórica, iniciada em 1997. A área econômica informou que o resultado foi impacto pelo pagamento de R$ 92,4 bilhões em precatórios. O governo manteve a meta de déficit zero para este ano, embora completamente desacreditada pelo mercado financeiro (que vê rombo próximo de R$ 80 bilhões em 2024), e propôs em abril reduzir as metas de superávit primário para as contas públicas dos próximos anos. Para 2025, propôs a mudança da meta fiscal de um superávit de 0,5% do PIB (+R$ 62 bilhões) para uma meta fiscal zero, sem déficit nem superávit. Para 2026, propôs alterar a meta de um saldo positivo de 1% do PIB (cerca de R$ 132 bilhões) para um superávit menor, de 0,25% do PIB — cerca de R$ 33 bilhões Na prática, ganhou um espaço para gastos públicos é de cerca de R$ 161 bilhões nos próximos dois anos. Apesar das metas de que as contas voltem ao azul, as últimas previsões oficiais dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento são de que as contas terão rombo até 2026 -- o último da atual gestão. E que voltarão a ter superávit somente em 2027. Desafios para conter a dívida A retomada de superávits nas contas públicas é importante justamente para conter o crescimento da dívida e evitar uma trajetória mais alta para a taxa de juros na economia. A Instituição Fiscal Independente (IFI), ligada ao Senado Federal, vem alertando desde o ano passado que o governo precisaria de um superávit anual de 1,5% do PIB para conter a trajetória de expansão da dívida pública. Após o governo propor a mudança das metas fiscais, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que o trabalho da instituição para buscar as metas de inflação ficou mais "custoso e difícil". Nesta semana, o BC decidiu reduzir o ritmo de corte de juros para 0,25 ponto percentual, fixando a Selic em 10,5% ao ano. A decisão foi dividida, com os diretores indicados pelo governo Lula votando por uma redução maior. Isso porque o aumento de gastos do governo, liberado com a mudança das metas de 2025 e de 2026, tende a impactar a inflação. E o mercado financeiro, também preocupado com a perspectiva de juros altos nos Estados Unidos por mais tempo, já começou a prever cortes menores de juros neste e no próximo ano. "A evidência do que vimos nos últimos dias nos mostra que o mercado ficou mais preocupado com relação ao fiscal [contas públicas], e qual vai ser o equilíbrio fiscal no futuro, com efeito no prêmio de risco, o que torna o trabalho mais difícil e custoso", afirmou Campos Neto, em meados de abril. Economistas ouvidos pelo g1 avaliaram que a equipe econômica, enquanto aprovou medidas para elevar a arrecadação neste ano, tem falhado ao não dar ao corte de gastos o mesmo peso que tem dado à elaboração de medidas de aumento de arrecadação. Fed mantém juros entre 5,25% e 5,5% ao ano; Bruno Carazza comenta Comparação internacional Se a tendência é de alta na dívida brasileira, o mesmo acontece com a maior parte dos blocos econômicos. Com a escalada da inflação nos países desenvolvidos no ano passado, essas nações foram obrigadas a subir os juros — o que pressiona para cima seu nível de endividamento. Esse fator tem sido apontado pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, como um dificultador para os países emergentes em buscarem recursos nos mercados internacionais — se os juros das nações ricas estão altos, o mercado cobra, também, taxas maiores (em relação ao padrão) dos emergentes. Pela contabilidade brasileira, a dívida pública somou 75,5% do PIB em fevereiro. O FMI, entretanto, contabiliza títulos que estão na carteira do Banco Central. Por esse critério, a dívida somou 84,7% naquele mês. Veja abaixo as previsões do FMI para o Brasil e blocos econômicos Em entrevista ao g1, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que o momento atual, de tensão nos mercados e de redução dos recursos disponíveis na economia mundial, reforça a necessidade de continuar perseguindo o equilíbrio das contas públicas. "Todo esse ruído — e claro que têm fatores de ordem geopolítica com o mercado americano super tenso —, tem um efeito grande sobre nós. Até o efeito sobre câmbio mostra que o cenário externo demanda que esse compromisso seja irretratável, que essa sinalização seja reforçada, não só pelo Executivo, mas pelo Judiciário e pelo Legislativo", afirmou Ceron. Ele avaliou que, mesmo com a redução das metas fiscais — que liberou espaço adicional para gastos públicos nos próximos anos — será preciso aprovar novas medidas de aumento de imposto ainda neste ano para buscar os objetivos traçados e evitar uma deterioração maior das contas públicas. "Têm medidas [para elevar a arrecadação] que vão ser feitas ainda. Para atingir esses objetivos, temos de continuar perseguindo eles, adotando medidas. Se tivermos uma ruptura no compromisso com a recuperação fiscal do país por qualquer um dos poderes, nós teremos dificuldades nesses objetivos", declarou o secretário Rogério Ceron, ao g1 e à TV Globo.

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Tue, 14 May 2024 07:01:44 -0000 -

Receita Federal permite que o contribuinte destine até 6% do seu Imposto Devido para doação para instituições que defendem o direito de crianças e adolescentes, ou de pessoas idosas. A declaração do Imposto de Renda prevê duas formas de beneficiar o contribuinte por doações realizadas para projetos sociais: direto na declaração deste ano ou por desconto da base de cálculo no acerto de contas com a Receita Federal no ano seguinte. As doações dedutíveis podem ser feitas a fundos de apoio à Criança e do Adolescente, de apoio ao Idoso, Incentivo à Cultura, Incentivo à atividade audiovisual e Incentivo ao Desporto durante todo o ano-calendário. Já no momento da declaração, somente doações para os fundos de crianças e idosos são aceitas. Em meio a maior tragédia ambiental da história do Rio Grande do Sul, que já enfrenta temporais e alagamentos em todo o estado há semanas, essa é uma oportunidade de usar a declaração para destinar recursos para as vítimas. Veja abaixo como fazer. LEIA MAIS Saiba tudo sobre o Imposto de Renda 2024 Veja como fazer a declaração Veja quem é obrigado a declarar Veja como baixar o programa Veja o calendário dos lotes de restituição Saiba direitos do trabalhador e do consumidor em uma emergência climática Como funciona a doação direta na declaração? Caso o contribuinte tenha que pagar imposto, ele pode destinar até 6% do valor de Imposto Devido para doações aos fundos que auxiliem crianças e adolescentes ou idosos, sendo até 3% para cada. O Imposto Devido é calculado quando o contribuinte informa todas as suas fontes de renda do ano anterior à Receita Federal. Há duas possibilidades: Quando o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRFF) é menor que o Imposto Devido, o contribuinte precisará pagar um valor na declaração. Já quando os recolhimentos somam um valor maior, a pessoa recebe a restituição. Se, por exemplo, o contribuinte teve um Imposto Devido de R$ 1 mil no ano, e teve uma retenção na fonte ao longo dos 12 meses de R$ 400, então o valor a pagar será de R$ 600. Neste cenário, é possível destinar, no máximo, R$ 60 (ou 6%) para as doações. Também é possível doar mesmo que o contribuinte receba a restituição. Neste caso, só é necessário pagar o DARF da doação, e esse valor será devolvido ao contribuinte junto com a restituição. Para ambos os casos, o próprio programa informa o limite que poderá ser doado. Pelo site ou aplicativo da Receita, o contribuinte pode escolher o estado que quer beneficiar com sua doação, sendo possível escolher o Rio Grande do Sul. (saiba mais abaixo) Quem já entregou a declaração, pode realizar uma declaração retificadora para fazer a doação. Só é preciso lembrar que, com essa opção, o contribuinte perde a posição na fila da restituição. Se o contribuinte decidir não fazer a doação, o valor do Imposto Devido iria direta e integralmente para os cofres do Governo Federal. Veja o passo a passo de como doar Para doar diretamente pela declaração do Imposto de Renda, o contribuinte deve: preencher todos os dados necessários para a declaração; clicar em "Doações Diretamente na Declaração"; optar pelo tipo de entidade que vai beneficiar, seja voltada para crianças e adolescentes ou para idosos; clicar em "Novo"; optar de vai doar para um fundo de alcance nacional, estadual ou municipal; selecionar a UF a ser beneficiada — neste caso, Rio Grande do Sul; escolher qual o fundo para que a doação será feita; digitar o valor que será doado (o site sinaliza qual o valor máximo para doação, seguindo os limites estabelecidos pela Receita); clicar em "ok" e, ao enviar a declaração do Imposto de Renda, imprimir e pagar um DARF para cada doação. ⚠️ A Receita destaca que os valores recolhidos nestes DARFs serão compensados integralmente posteriormente, e o contribuinte não paga nada além do valor original do Imposto Devido. Para saber qual o trabalho desenvolvido pelos fundos, além de selecionar o estado Rio Grande do Sul para a doação, também é possível procurar as atividades na internet. Como usar o desconto na declaração de 2025? Também é possível fazer a doação neste ano para ganhar desconto no cálculo do Imposto de Renda no ano que vem. Para isso, o contribuinte deve: procurar algum Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente ou o Conselho dos Direitos da Pessoa Idosa, seja municipal, estadual ou nacional; doar o valor desejado para o fundo administrado pelo Conselho escolhido; pegar o comprovante da doação e guardá-lo até o próximo ano; no ano que vem, declarar o valor doado na guia "Doações Efetuadas" na declaração anual do Imposto de Renda. Para encontrar instituições de confiança, a Globo disponibiliza a plataforma Para Quem Doar.

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Tue, 14 May 2024 03:01:11 -0000 -


As apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 O concurso 2.724 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 2,5 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h desta terça-feira (14), em São Paulo. No concurso do último sábado (11), um bolão feito em Fundão, no Espírito Santo, levou o prêmio de R$ 46,7 milhões. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

G1

Tue, 14 May 2024 03:01:06 -0000 -


Conselho da empresa aprovou o pagamento de R$ 13,45 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio. Edifício-sede da Petrobras, no centro do Rio Marcos Serra Lima/g1 A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 23,7 bilhões no primeiro trimestre, queda de 37,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, informou a companhia nesta segunda-feira (13). Na comparação com o quarto trimestre, o recuo foi de 23,7%. Com o resultado, a Petrobras aprovou o pagamento de R$ 13,45 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio. (leia mais abaixo) Segundo a petroleira, a queda no lucro foi influenciada, entre outros pontos, pela desvalorização do real frente ao dólar e pelo volume menor de vendas de óleo e derivados. “Quando ocorre a desvalorização cambial, há flutuação no demonstrativo financeiro pela variação do câmbio que reconhecemos por regra contábil. Contudo, isso não afeta o caixa da companhia”, afirmou o diretor financeiro e de relacionamento com investidores da Petrobras, Sergio Leite. Diante do cenário, o lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado totalizou R$ 60,04 bilhões entre janeiro e março, um recuo de 17,2% frente ao mesmo período de 2023. LEIA TAMBÉM Petrobras atrasa reajustes nos combustíveis, mas não deixa de repassar alta, diz estudo Empresa aprova R$ 94,3 bilhões em dividendos, com pagamento de 50% de extraordinários Por que Petrobras é petroleira que mais paga dividendos para acionistas no mundo? Segundo a empresa, os efeitos tanto da desvalorização cambial quanto da baixa nas vendas foram parcialmente compensados pela redução das despesas operacionais e pelo imposto de renda apurado. Desconsiderando os itens não-recorrentes, o lucro líquido seria semelhante, de R$ 23,9 bilhões, montante abaixo do esperado por analistas, que previam um lucro líquido recorrente de R$ 30,2 bilhões, em média, conforme pesquisa da LSEG. A receita de vendas da petroleira somou R$ 117,72 bilhões no trimestre, queda de 15,4% na comparação anual. A empresa havia reportado no mês passado que sua produção de petróleo no Brasil subiu 4,4% entre janeiro e março ante igual período do ano passado, principalmente devido ao avanço operacional de quatro plataformas que entraram em operação ao longo de 2023. A Petrobras produziu uma média de 2,236 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) no país no primeiro trimestre, versus 2,141 milhões de bpd nos mesmos três meses de 2023, informou a empresa em seu relatório de produção e vendas. A companhia encerrou o primeiro trimestre com uma dívida bruta de cerca de US$ 61,8 bilhões, uma queda de 1,2% em comparação com o fechamento de 2023 e dentro do intervalo de referência entre US$ 50 bilhões e US$ 65 bilhões. Dividendos Com o resultado do primeiro trimestre, a empresa também informou que seu Conselho Administrativo aprovou o pagamento de R$ 13,45 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio. O valor é equivalente a R$ 1,04161205 por ação ordinária e preferencial em circulação. Os recursos serão pagos em duas parcelas, divididas da seguinte forma: a primeira, no valor de R$ 0,52080603 por ação ordinária e preferencial em circulação, em 20 de agosto de 2024, sob a forma de juros sobre capital próprio; a segunda, no valor de R$ 0,52080602 por ação ordinária e preferencial em circulação, em 20 de setembro de 2024, sendo R$ 0,44736651 sob a forma de dividendos e R$ 0,07343951 sob a forma de juros sobre capital próprio. Segundo a petroleira, o pagamento é uma antecipação da remuneração aos acionistas relativa ao exercício de 2024. * Com informações da Reuters Acionistas da Petrobras aprovam distribuição de 50% dos dividendos extraordinários

G1

Tue, 14 May 2024 00:08:11 -0000 -


Medida é contra Kenneth Pope, CEO da SouthRock, empresa que operava a rede de cafeterias no país. Apesar do processo de recuperação judicial da companhia, ele era remunerado em R$ 130 mil por mês. Fachada da loja Starbucks, na região da Vila Olímpia zona sul da cidade de São Paulo, nesta quarta-feira (01). André Ribeiro/Estadão Conteúdo O CEO da SouthRock Capital, antiga operadora das marcas Starbucks e Subway no Brasil, terá 40% de seu salário líquido penhorado — o equivalente a R$ 52 mil. A decisão, proferida nesta segunda-feira (13), é da juíza Mônica Soares Machado, da 33ª Vara Cível de São Paulo. Segundo o processo judicial, Kenneth Pope é remunerado em R$ 130 mil líquidos por mês, mesmo diante da situação financeira de sua companhia. A SouthRock está em processo de recuperação judicial tanto nas suas operações com a Starbucks quanto com o Subway. Além disso, a companhia já perdeu a licença para operar as duas marcas. (leia mais abaixo) A decisão desta segunda-feira faz parte de um processo que envolve dívidas de R$ 71,5 milhões da SouthRock com a empresa de créditos financeiros Travessia. Em 1º de abril deste ano, a magistrada já havia rejeitado os argumentos da defesa de Kenneth Pope em ação de execução de título extrajudicial que pedia o pagamento dos valores pela SouthRock. A Travessia pediu, então, pela penhora de 50% dos vencimentos líquidos de Kenneth Pope. A defesa de Pope, por sua vez, tentou reduzir o percentual para 5%. A juíza Mônica Soares Machado decidiu, portanto, acolher parcialmente o pedido da empresa de créditos financeiros. Procurada pelo g1, a SouthRock informou que não irá se manifestar. Starbucks vai fechar? Entenda crise da marca no Brasil Recuperação judicial da Starbucks no Brasil A Justiça de São Paulo aceitou em 12 de dezembro o pedido de recuperação judicial da SouthRock referente às operações da Starbucks no Brasil. A companhia havia protocolado o pedido em 31 de outubro, reportando dívidas de R$ 1,8 bilhão. Na ocasião, a empresa afirmou que suas operações foram prejudicadas, entre outros pontos, pela alta instabilidade no país, pela volatilidade da taxa de juros e pelas constantes variações cambiais. Depois que o pedido é aceito, a empresa tem 60 dias para apresentar o plano de recuperação, e as execuções (cobranças de dívida) contra ela são suspensas por 180 dias. SouthRock também entra com pedido para o Subway Depois de iniciar o processo de recuperação judicial para a operação da Starbucks no Brasil, a SouthRock Capital, operadora também do Subway no país, entrou com um pedido de proteção referente às dívidas da rede de restaurantes, que passam de R$ 482 milhões. O pedido foi apresentado em março deste ano à 1ª Vara de Falências de São Paulo. O juiz Adler Batista Oliveira Nobre ainda não decidiu sobre o tema. No novo documento apresentado à Justiça, a SouthRock afirmou que "um pequeno grupo de credores entendeu por bem interromper as produtivas e amigáveis negociações e conversas que até então vinham sendo mantidas". De acordo com a empresa, os credores passaram a perseguir "inesperadamente" e "de maneira forçada e unilateral a imediata satisfação de seus créditos", o que pressionou sua situação financeira. Sobre esse caso, Subway norte-americana afirmou que o contrato de franquia para o Brasil com uma das afiliadas da SouthRock foi rescindido em outubro de 2023 — e, a partir de então, a companhia retomou o controle de suas operações no país. "Dessa forma, o pedido de recuperação judicial apresentado por algumas entidades do grupo SouthRock afeta apenas tais entidades e não diz respeito à Subway Corporate", disse a empresa. Como funciona a recuperação judicial O que é a recuperação judicial? A recuperação judicial serve para evitar que uma empresa em dificuldade financeira feche as portas. É um processo pelo qual a companhia endividada consegue um prazo para continuar operando enquanto negocia com seus credores, sob mediação da Justiça. As dívidas ficam congeladas por 180 dias e a operação é mantida. A recuperação judicial foi instituída no Brasil em 2005 pela lei 11.101, que substituiu a antiga Lei das Concordatas, de 1945. A diferença entre as duas é que, na recuperação judicial, é exigido que a empresa apresente um plano de reestruturação, que precisa ser aprovado pelos credores. Na concordata, era concedido alongamento de prazo ou perdão das dívidas sem a participação dos credores. Quem pode pedir recuperação judicial? Empresas privadas de qualquer porte e com mais de dois anos de operação podem recorrer à recuperação judicial. Porém, a lei não vale para estatais e empresas de capital misto, bem como para cooperativas de crédito e planos de saúde. Também não podem pedir recuperação judicial as empresas que já tenham feito outro pedido há menos de cinco anos e as comandadas por empresários que já foram condenados por crime falimentar (relacionados a processos de falência). Como é feito o pedido de recuperação judicial? O pedido é feito à Justiça por meio de uma petição inicial que contém, entre outras informações, o balanço financeiro dos últimos três anos, as razões pelas quais entrou em crise financeira, e a lista de credores. Depois que o pedido é aceito, a empresa tem 60 dias para apresentar o plano de recuperação e as execuções (cobranças de dívida) contra ela são suspensas por 180 dias. A lei determina que a assembleia de credores aconteça em até 150 dias após o deferimento do processo pela Justiça, mas na prática, esse prazo costuma ser ultrapassado.

G1

Mon, 13 May 2024 22:17:32 -0000 -


Segundo a montadora, a produção pode ficar afetada, pois a empresa tem fornecedores de peças vindas do Sul. Unidades de Taubaté (SP), São Bernardo do Campo (SP) e São Carlos (SP) devem ter férias coletivas em maio. Fábrica da Volkswagen em Taubaté Volkswagen/Divulgação A montadora alemã Volkswagen confirmou, na tarde desta segunda-feira (13), que pode adotar um período de férias coletivas ainda neste mês por possível impacto da produção pela tragédia que atinge o Rio Grande do Sul. Temporais causaram grandes enchentes no estado e mais de 140 pessoas morreram até o momento. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Em nota enviada para a imprensa nesta segunda, a Volks afirmou que "protocolou férias coletivas de forma preventiva para as fábricas Anchieta de São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP) e São Carlos (SP), as três unidades no estado de São Paulo, que poderão entrar em férias coletivas a partir de 20 de maio, com o atual cenário". A empresa afirma que "em função das fortes chuvas que acometem o estado do Rio Grande do Sul e o povo gaúcho, alguns fornecedores de peças da Volkswagen do Brasil, com fábricas instaladas no estado, estão impossibilitados de produzir nesse momento". Ainda segundo a Volks, as fábricas Anchieta e Taubaté devem ter 10 dias de férias coletivas a partir de 20 de maio. Já a fábrica de motores de São Carlos deverá ter férias de 11 dias para parte do time de produção. A fábrica de São José dos Pinhais, no entanto, seguirá produzindo normalmente. Ainda na nota, a Volkswagen do Brasil disse que "se solidariza com o povo sul-rio-grandense e reforça sua convicção de que a reconstrução desse estado será realizada com a mesma grandeza dos gaúchos”. Volks pretende colocar trabalhadores de Taubaté em férias coletivas Impacto em Taubaté Na semana passada, em comunicado enviado aos trabalhadores, o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau) informou que 1,8 mil funcionários de Taubaté podem ser afetados com a medida. O aviso informa que a medida foi protocolada de forma preventiva. Ainda segundo o sindicato, a medida pode ser necessária “devido à situação de calamidade pública no estado do Rio Grande do Sul e com possibilidade de afetar a produção em Taubaté”. O g1 apurou que algumas peças usadas pela fábrica da Volkswagen em Taubaté são enviadas do Sul do país. Com a tragédia no RS, existe a possibilidade de que a produção dessas peças seja impactada. O Sindmetau explicou ainda que, caso não haja impacto, o aviso de férias coletivas pode ser cancelado antes do início da medida. Fábrica da Volkswagen. Celso Tavares/g1 Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

G1

Mon, 13 May 2024 22:10:28 -0000 -

Lula e Haddad anunciaram que governo gaúcho só precisará retomar pagamento daqui a 36 meses; juros do período serão perdoados. Dinheiro terá de ser usado para reconstruir estado. O governo federal anunciou nesta segunda-feira (13) a suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União por um período de três anos. A medida deve evitar gastos de R$ 11 bilhões com as parcelas e mais R$ 12 bilhões com os juros da dívida – que soma R$ 97,7 bilhões, segundo o Ministério da Fazenda. O Rio Grande do Sul faz parte do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), criado em 2017 para ajudar os estados com níveis altos de endividamento em relação às receitas. Em troca, os governos estaduais deveriam aprovar um plano de recuperação, adotando algumas medidas para o equilíbrio fiscal, como a implementação de um teto de gastos. Contudo, os estados reclamam das contrapartidas. Entenda abaixo: qual o valor da dívida do Rio Grande do Sul? o que o governo federal anunciou nesta segunda? o que é o Regime de Recuperação Fiscal? quais os estados que aderiram ao regime? o que vinha sendo negociado pelos estados? Entenda a dívida do Rio Grande do Sul Qual o valor da dívida do Rio Grande do Sul? Segundo o Ministério da Fazenda, em abril deste ano, a dívida do Rio Grande do Sul com a União somava R$ 95,7 bilhões. No mês, o estado pagou R$ 240 milhões. Em 2024, até o momento, foram pagos aproximadamente R$ 1,2 bilhão. A estimativa era de um pagamento total de R$ 3 bilhões este ano -- suspenso pela medida anunciada nesta segunda-feira (13). A dívida do Rio Grande do Sul remonta à década de 1990, quando o débito somava R$ 7,7 bilhões em valores nominais (sem atualização). Também foram liberadas linhas de crédito de R$ 2,5 bilhões ao estado no âmbito do Programa de Incentivo à Redução do Setor Público Estadual na Atividade Bancária (Proes), criado em 1996. Segundo o governo estadual, a dívida cresceu por conta da fórmula adotada pela União para corrigir os valores devidos. Tragédia no RS completa duas semanas O que o governo federal anunciou nesta segunda? O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciaram a suspensão, por três anos, do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União – conforme antecipado pelas colunistas do g1 Ana Flor e Camila Bomfim. A suspensão da dívida seguirá para análise do Congresso como um projeto de lei complementar, que ainda terá de ser aprovado e sancionado. Segundo o anúncio, o projeto vai prever que: o governo do RS adie o pagamento de R$ 11 bilhões correspondentes ao somatório dessas 36 parcelas; o governo do RS não precise pagar R$ 12 bilhões correspondentes aos juros da dívida nesse período – nem agora, nem em seguida. De acordo com o governo, esses bilhões que não serão usados para amortizar a dívida do estado deverão compor um fundo específico, em separado, e ser utilizados na íntegra para a reconstrução pós-chuvas. O que é o Regime de Recuperação Fiscal? O Regime de Recuperação Fiscal (RRF) foi criado em 2017 para auxiliar os estados que estivessem em desequilíbrio fiscal. A lei prevê benefícios aos estados que adotarem reformas institucionais, como um teto de gastos e previdência complementar. Para aderir ao regime, a lei estabelecia que o estado tivesse: receita corrente líquida menor que a dívida consolidada; despesas correntes superiores a 95% da receita corrente ou despesas com pessoal de, no mínimo, 60% da receita; valor de dívidas maior que a disponibilidade de caixa. A adesão ao plano dependia de manifestação de interesse do estado e homologação pelo governo federal. Com o RRF, a dívida contraída pelos estados junto à União seria parcelada e paga de forma escalonada. O plano do Rio Grande do Sul prevê parcelamento até 2030, quando o estado deve ter condições de quitar os débitos. Moradores do Sul do Rio Grande do Sul são orientados a deixar suas casas Quais os estados que aderiram ao regime? Os estados que aderiram ao Regime de Recuperação Fiscal são: Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás. Os estados que aderiram ao programa reclamam, contudo, das condições dos contratos de recuperação fiscal. Há duas demandas comuns aos integrantes do regime: A primeira é a atualização do regime. Os estados querem flexibilizar algumas determinações, como o teto de gastos. Um dos argumentos é a perda de arrecadação em 2022, por causa da limitação das alíquotas de ICMS sobre alguns produtos, como energia elétrica e combustíveis. A outra demanda é a mudança nos próprios contratos da dívida, com taxas de juros menores. O pleito é de uma redução dos juros do patamar atual -- inflação + 4% -- para o valor fixo de 3%. Pacote destina recursos para prevenção a desastres O que vinha sendo negociado pelos estados? No final de março, o Ministério da Fazenda propôs reduzir os juros da dívida. Em troca, a pasta quer a ampliação das matrículas no ensino médio técnico. Governo federal e estados ainda não chegaram a um acordo sobre o programa “Juros por Educação”, como foi batizado. A proposta foi apresentada aos governadores de estados do Sul e Sudeste no mês passado. De acordo com o governo, os estados devem cerca de R$ 740 bilhões. A maior parte está concentrada em: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

G1

Mon, 13 May 2024 22:07:41 -0000 -


Ministro Wellington Dias estima que pelo menos 20 mil famílias vão entrar automaticamente no programa. Governo quer que essas pessoas já recebam o Bolsa Família ainda em maio. Carros e estrada na cidade de São Leopoldo (RS) no dia 12 de maio de 2024 Nelson Almeida/AFP O governo federal prepara um pagamento extraordinário para incluir pessoas do Rio Grande do Sul no Bolsa Família ainda em maio. Portanto, famílias que ficaram sem renda após as enchentes no estado não precisarão esperar até junho para receber o dinheiro. O plano foi antecipado à TV Globo e ao g1 pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias. A estimativa preliminar é que, no primeiro grupo de beneficiários, mais de 20 mil famílias sejam atendidas. Esse número deverá subir à medida em que o governo identifique quem passou a depender da assistência social. O pagamento normal do Bolsa Família está programado para dia 17 de maio. Essa é a data para quem já está no programa. No entanto, o governo reconhece a urgência para quem está desabrigado e desalojado no estado, atingido pelas chuvas desde o fim de abril. Tragédia no RS completa duas semanas Por isso, o ministro quer dar prioridade a essas famílias. Equipes da pasta e da rede de assistência social vão trabalhar na procura por quem passou a se enquadrar nos critérios de pobreza e extrema pobreza. “Quem são as pessoas que entraram em vulnerabilidade preenchendo o requisito do Bolsa Família? Pessoas que nunca estiveram no Cadastro Único [que reúne quem se encaixa em programas sociais], pessoas que nunca estiveram no Bolsa Família, viviam de um emprego, viviam de um pequeno negócio e agora a chuva levou”, disse Wellington Dias. Leia também: Famílias no RS poderão suspender financiamentos de imóveis com FGTS por até 6 meses Veja quem poderá ganhar o benefício do governo recebido por PIX SOS RS Governo Lula confirma suspensão da dívida do Rio Grande do Sul por 3 anos; Congresso precisa aprovar Pagar o quanto antes O Ministério ainda não tem uma data para esse pagamento especial às novas famílias gaúchas no programa, mas a equipe trabalha para que seja até o fim do mês. Para se inscrever no Cadastro Único, a família precisa ter renda mensal por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 706). Atualmente cerca de 95 milhões de pessoas estão nesse grupo, sendo que aproximadamente 55 milhões delas recebem o Bolsa Família, cujo critério de renda é menor: R$ 218 por membro da família. “Nós estamos trabalhando e o objetivo dessa busca ativa é já esta semana apresentar a primeira folha de pagamento especial, uma folha extra, com estas pessoas que estão ali vulneráveis. E o presidente quer que a gente não demore, que possa atender colocando num pagamento extra", explicou o ministro. Segundo Dias, há uma articulação com a Caixa Econômica Federal para tentar realizar os pagamentos extras no dia 17, junto com os pagamentos da folha de pagamentos normal. Veja o que é #FATO ou #FAKE sobre a tragédia no Rio Grande do Sul Medida para quem perdeu documentação Wellington Dias informou ainda que, para quem perdeu a documentação nas enchentes, haverá uma condição especial para conseguir entrar no programa de transferência de renda. “Muita gente perdeu o documento. É verdade. Mas eu já fiz um regramento aqui de que aceitamos a declaração lá da equipe da área social. Então, não é problema perder a identidade, CPF, depois a gente cuida do documento”, afirmou. Nas próximas fases da busca por famílias gaúchas, o número de pessoas que vão entrar automaticamente no programa deverá subir, já que a estimativa de 20 mil beneficiários é apenas inicial. Saiba como doar para as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul “Avaliamos que teremos outras etapas de pessoas que entraram no processo de vulnerabilidade. Quando olhamos o número de pessoas que perdeu ali um negócio que tinha, perdeu uma renda que tinha, que agora entrou em vulnerabilidade, é um número que é realmente bem maior”, disse o ministro. Empregos para a reconstrução O governo também prepara um plano para que as pessoas em vulnerabilidade possam se capacitar para ocupar vagas de emprego que serão abertas na fase de reconstrução do Rio Grande do Sul. “Ainda vamos ter um mundo de oportunidades, a reconstrução de rodovias, do sistema de energia, de tudo isso, mas, se eu não qualificar esse público vulnerável, ele fica de fora. Vamos fazer um grande plano de qualificação para o emprego, qualificação para o empreendedorismo, tudo integrado”, declarou o ministro.

G1

Mon, 13 May 2024 20:32:29 -0000 -

Regra vale para o Minha Casa, Minha Vida e para financiamentos do Pró-Cotista, anunciou Ministério das Cidades. É preciso ligar para o atendimento da Caixa para pedir a suspensão. O governo federal anunciou nesta segunda-feira (13) que famílias do Rio Grande do Sul poderão suspender, por até seis meses, o pagamento das parcelas de financiamento de imóveis com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A medida foi anunciada pelo ministro das Cidades, Jader Filho, e vale para contratos do Minha Casa, Minha Vida e do Pró-Cotista. Segundo o governo, a medida tenta aliviar o orçamento das famílias atingida pelas maiores chuvas da história do Rio Grande do Sul. Para pedir a suspensão, as famílias precisam entrar em contato com a Caixa Econômica Federal. O telefone divulgado pelo governo é o 0800 104 0104. Moradores do Sul do Rio Grande do Sul são orientados a deixar suas casas “Vale para os financiamentos feitos pelas famílias de todas as faixas de renda com recursos do FGTS. Essa é uma medida para aliviar as pessoas que, neste momento, estão com suas rendas afetadas e comprometidas pela calamidade", diz o ministro em material divulgado pelo governo. Desde o início das fortes chuvas que alagaram o estado, a Caixa também liberou o Saque Calamidade para famílias atingidas cujos membros tenham contribuído para o FGTS. O valor do saque será o saldo disponível na conta do FGTS, na data da solicitação, limitado à quantia de R$ 6.220,00 para cada evento caracterizado como desastre natural. O intervalo entre um saque e outro não pode ser inferior a 12 meses. Governo libera a partir desta quarta FGTS, abono e seguro-desemprego aos atingidos pelas chuvas no RS

G1

Mon, 13 May 2024 20:22:09 -0000 -


Para solicitar a pausa, é necessário entrar em contato com a Caixa. Carros em rua alagada de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul NELSON ALMEIDA / AFP As famílias atingidas pela tragédia no Rio Grande do Sul poderão pausar por até seis meses o pagamento das prestações do programa Minha Casa, Minha Vida. A medida será anunciada ainda nesta segunda-feira (13) pelo ministro das Cidades, Jader Filho. Para solicitar a pausa, é necessário entrar em contato com a Caixa pelo número 0800 104 0104. As chuvas deixam marcas profundas no Rio Grande do Sul: há mais de 140 mortos e pelo menos uma centena de desaparecidos. Mais de 2 milhões de habitantes em 447 municípios foram afetados, com um total de 76 mil pessoas e 10,5 mil animais resgatados desde o início da tragédia. Esta reportagem está em atualização.

G1

Mon, 13 May 2024 17:52:26 -0000 -


Bilionária anunciou que seu último dia como copresidente será em 7 de junho deste ano. Ela fundou a entidade filantrópica no ano 2000, ao lado de Bill Gates, com quem foi casada por 27 anos. O casal se divorciou em maio de 2021. Melinda French Gates durante discurso em Paris, na França, em 22 de junho de 2023. Ludovic Marin/Pool via Reuters/Arquivo A bilionária Melinda French Gates anunciou nesta segunda-feira (13) que irá renunciar ao cargo de copresidente da Fundação Bill e Melinda Gates, uma das maiores entidades de caridade privada do mundo. Em uma publicação na rede social X, a ex-esposa do cofundador da Microsoft Bill Gates afirmou que a decisão foi tomada após uma "reflexão cuidadosa" sobre o assunto. Seu último dia na entidade — que foi fundada por ela e Bill no ano 2000 — será 7 de junho deste ano. "Estou imensamente orgulhosa da fundação que Bill e eu construímos juntos e do trabalho extraordinário que está sendo feito sobre as desigualdades em todo o mundo", escreveu Melinda. Em seu comunicado, a bilionária também informou que, ao sair da fundação, ela terá um adicional de US$ 12,5 bilhões para se dedicar ao seu trabalho "em prol das mulheres e das famílias". A cifra, segundo Melinda, consta no acordo feito com Bill Gates. A decisão da filantropa foi anunciada três anos após seu divórcio com Bill. Os dois foram casados por 27 anos e se separaram em maio 2021. Na ocasião, eles prometeram continuar juntos o trabalho de caridade. Bill e Melinda Gates garantem que seguirão com funções em fundação filantrópica após divórcio Naquele ano, os Gates também disseram que chegaram a um acordo sobre como dividir seus bens matrimoniais. Nenhum detalhe, no entanto, foi divulgado. Bill Gates se pronunciou nesta segunda-feira após o anúncio da decisão de Melinda. "Lamento ver Melinda partir, mas tenho certeza de que ela terá um enorme impacto em seu futuro trabalho filantrópico", disse o cofundador da Microsoft, em uma publicação no X. A Fundação Bill e Melinda Gates é uma das forças mais poderosas e influentes na saúde pública global. Nos últimos 20 anos, a entidade gastou mais de US$ 50 bilhões para trazer uma abordagem empresarial ao combate à pobreza e às doenças. Guga Chacra comenta separação de Bill e Melinda Gates * Com informações da Reuters

G1

Mon, 13 May 2024 17:50:33 -0000 -

Fantástico pega a estrada e mostra os estragos da enchente no interior do Rio Grande do Sul O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assina nesta segunda-feira (13) um projeto de lei complementar que será enviado ao Congresso autorizando o adiamento, por três anos, do pagamento da dívida de estados afetados por calamidade publica, caso do Rio Grande do Sul. O blog teve acesso à minuta do texto que será anunciada na tarde desta segunda (veja mais abaixo). Com a proposta, o RS pode ter uma folga orçamentária de quase R$ 11 bilhões exclusivamente para ações de reconstrução, após as enchentes que devastaram a região. Segundo o texto, além de autorizar a postergação do pagamento da dívida, parcial ou totalmente, o governo pode reduzir taxas de juros dos contratos de débitos com a União. É obrigatório que o estado de calamidade pública decorrente de eventos climáticos extremos tenha sido aprovado pelo Congresso Nacional, como já ocorreu com o Rio a grande do Sul. O texto também obriga que os recursos sejam utilizados para recuperação da infraestrutura do estado, contratação de mão de obra temporária para lidar com a reconstrução e outros fins similares. Na semana passada, o governador Eduardo Leite (PSDB) apresentou um cálculo inicial de, pelo menos, R$ 19 bilhões para reconstruir as estruturas destruídas no estado. A dívida do Rio Grande do Sul com a União é de cerca de R$ 90 bilhões. O pagamento das parcelas mensais chegou a ficar suspenso durante cinco, durante vigência de uma liminar do Supremo Tribunal Federal, mas foi retomado em 2022 após a assinatura do Regime de Recuperação Fiscal do Estado com a União. Veja trechos do texto: "DA POSTERGAÇÃO DO PAGAMENTO DA DÍVIDA E DA REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS Art. 2° Na ocorrência de eventos climáticos extremos dos quais decorra estado de calamidade pública reconhecido pelo Congresso Nacional, nos termos do art. 65 da Lei Complementar n° 101, de 2000, em parte ou na integralidade do território nacional, fica a União autorizada a postergar, parcial ou integralmente, os pagamentos devidos, incluídos o principal e o serviço da dívida, das parcelas vincendas com a União dos entes federados afetados pela calamidade pública, e a reduzir a 0% (zero por cento), nos contratos de dívida dos referidos entes com a União a que se refere o § 1°, a taxa de juros de que trata o inciso I do art. 2° da Lei Complementar n° 148, de 25 de novembro de 2014, das referidas parcelas, pelo período de 36 (trinta e seis) meses, nos termos de ato do Poder Executivo federal. § 2° Os valores equivalentes aos montantes postergados em função do disposto no caput, calculados com base nas taxas de juros originais dos contratos ou nas condições financeiras aplicadas em função de regime de recuperação fiscal, deverão ser direcionados integralmente para ações de enfrentamento e mitigação dos danos decorrentes da calamidade pública e de suas consequências sociais e econômicas, por meio de fundo público específico a ser criado no âmbito do ente, relacionadas a: I - obras de refazimento, melhoria ou ampliação da infraestrutura afetada ou voltadas à mitigação dos efeitos do evento gerador do estado de calamidade pública; II - constituição e pagamento de força de trabalho temporária para atuação no enfrentamento dos efeitos decorrentes do efeito da calamidade pública; III - financiamento e subvenções de capital voltados à remoção de famílias e de estruturas produtivas de áreas de riscos, aquisição de material de construção civil, máquinas e equipamentos; e IV - contratação de serviços ou fornecimento de bens necessários ao planejamento, execução e monitoramento das ações necessárias ao enfrentamento dos efeitos da calamidade pública."

G1

Mon, 13 May 2024 15:37:15 -0000 -

Ministro, no entanto, não deu mais detalhes de como vai funcionar esse auxílio. Segundo Haddad, proposta ainda será submetida ao presidente Lula para definição do formato. RS: governo federal começa a pagar benefícios sociais O governo federal prepara um auxílio financeiro direto para as famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, afirmou nesta segunda-feira (13) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele não deu mais detalhes, porém, de como vai funcionar esse auxílio. Explicou que a proposta ainda será submetida ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para definição do formato. "Nós elaboramos alguns cenários. Devemos levar para o presidente ainda hoje e amadurecer até amanhã para eventualmente anunciar ainda esta semana um apoio direto às famílias, para além daqueles já anunciados pelo Ministério da Previdência e do Trabalho", afirmou Haddad a jornalistas. Durante a pandemia da Covid-19, o governo federal – naquele momento chefiado por Jair Bolsonaro (PL) – e o Congresso Nacional anunciaram um auxílio de R$ 600 por mês para que as famílias pudessem permanecer em casa, isoladas, com o objetivo de evitar o contágio. Dívida do RS O ministro da Fazenda confirmou, ainda, que serão anunciadas nesta segunda-feira, pelo presidente Lula, medidas relativas ao endividamento do estado do Rio Grande do Sul com o governo federal. Em entrevista exclusiva ao blog da jornalista Ana Flor, Haddad informou que o Rio Grande do Sul poderá ficar até dois anos sem pagar as parcelas da dívida com a União. O governo federal quer garantias de que os recursos serão utilizados na reconstrução do estado, que teve mais de 85% dos municípios atingidos pelas cheias e deslizamentos. Números da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul estimam que, com o prazo de 24 meses sem pagar as parcelas da dívida, são liberados R$ 8 bilhões para o estado destinar à reconstrução.

G1

Mon, 13 May 2024 14:15:16 -0000 -

Números foram divulgados nesta terça-feira (13) pelo BC. Economistas também elevou projeção de crescimento da economia neste ano e em 2025. Entenda como a inflação é calculada Economistas do mercado financeiro elevaram as estimativas de inflação para os anos de 2024 e de 2025. As previsões constam no relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (13) pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as projeções para a economia. Para a inflação deste ano, os analistas dos bancos subiram a expectativa de inflação, de 3,72% para 3,76%. Com isso, a expectativa dos analistas para a inflação de 2024 se mantém acima da meta central de inflação, mas abaixo do teto definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta central de inflação é de 3% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano. Para 2025, a estimativa de inflação avançou de 3,64% para 3,66% na última semana. No próximo ano, a meta de inflação é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%. Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem, e também em 12 meses até meados de 2025. Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento. Decisão do Copom O aumento nas estimativas de inflação aconteceu após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter baixado a taxa básica de juros de 10,75% para 10,5% ao ano na semana passada. A decisão foi dividida. Os quatro diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva votaram por um corte maior nos juros, de 0,5 ponto percentual, para 10,25% ao ano. Mas foram voto vencido. Quatro diretores mais antigos e o presidente do BC, formando uma maioria, optaram por uma redução menor na taxa Selic. O "racha" no Copom teve efeito no mercado financeiro no dia seguinte. A bolsa de valores caiu, enquanto o dólar e os juros futuros avançaram. O temor do mercado é que a diretoria do BC indicada pelo presidente Lula -- com maioria no Copom a partir de 2026 --, possa ter mais leniente com a inflação em busca de um ritmo maior de crescimento da economia. Para definir o nível da taxa Selic, o Banco Central trabalha com o sistema de metas de inflação. Se as estimativas para o comportamento dos preços estão em linha com as metas pré-definidas, pode reduzir a taxa. Se as previsões de inflação começam a subir, pode optar por manter ou subir os juros. Produto Interno Bruto Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, a projeção do mercado subiu de de 2,05% para 2,09%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia. Já para 2025, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro ficou estável em 2%. Taxa de juros Os economistas do mercado financeiro elevaram a estimativa para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano. Atualmente, a taxa Selic está em 10,50% ao ano, após sete reduções seguidas promovidas pelo Banco Central. Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia ficou avançou de 9,63% para 9,75% ao ano. Para o fim de 2025, por sua vez, o mercado financeiro manteve a projeção estável em 9% ao ano. Outras estimativas Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC: Dólar: a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2024 permaneceu em R$ 5. Para o fim de 2025, a estimativa continuou em R$ 5,05. Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção subiu de US$ 79,8 bilhões para US$ 80 bilhões de superávit em 2024. Para 2025, a expectativa para o saldo positivo avançou de US$ 76 bilhões para US$ 76,2 bilhões. Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano subiu de US$ 68,8 bilhões para US$ 69,5 bilhões de ingresso. Para 2025, a estimativa de ingresso ficou estável em US$ 73 bilhões.

G1

Mon, 13 May 2024 11:38:16 -0000 -


No final da Segunda Guerra Mundial, um grupo de economistas se reúniram para discutir que seria o futuro da economia do planeta. Uma das ideias era criar uma moeda única global. Mas o que aconteceu com ela? O dólar é a moeda de referência mundial, mas a história poderia ter sido diferente. Getty Images via BBC No verão de 1944, quando um mundo em chamas com a Segunda Guerra Mundial começou a vislumbrar a derrota da Alemanha de Adolf Hitler e dos seus aliados, a pequena estância turística de Bretton Woods, em New Hampshire, nos Estados Unidos, tornou-se palco de uma data crucial. Delegados de 44 países se reuniram durante 22 dias com o objetivo de lançar as bases para a economia mundial, quando o tão esperado final da guerra chegasse. Esse encontro ficou marcado para a história como a Acordo de Bretton Woods, quando foi decidida a criação do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do embrião do Banco Mundial, organizações multilaterais que ainda hoje desempenham um papel fundamental na economia global. Mas uma das ideias mais revolucionárias levantadas na conferência foi descartada: o Bancor, uma moeda comum para todos os países do mundo que teria significado uma mudança profunda no comércio e nas relações entre as nações. A morte antes do nascimento do Bancor marcou o fim da última barreira possível à hegemonia do dólar americano, e permitiu consolidá-lo como moeda de referência mundial. Esta é a história da moeda mundial que nunca existiu. Entenda por que o dólar disparou em poucos dias Keynes em Bretton Woods O Bancor foi ideia do famoso economista britânico John Maynard Keynes, que participou da conferência como principal negociador da delegação de seu país. Nessa altura, Keynes já era considerado o grande guru da economia mundial pelos seus conhecidos trabalhos sobre os desequilíbrios econômicos que levaram à Grande Depressão de 1929 e às duas guerras mundiais. Seu prestígio ultrapassou fronteiras. "Keynes queria pôr fim aos fatores que, na sua opinião, levaram às duas guerras e aos tremendos problemas econômicos da primeira metade do século 20, como o desequilíbrio comercial entre países, as guerras comerciais e as guerras cambiais", explica James Boughton, especialista do Centro de Inovação em Governança Internacional (CIGI) do Canadá. "Devemos ter em mente que todos aqueles homens que participaram na conferência pertenciam a uma geração que sempre viveu na guerra ou na depressão econômica. Então seu seu grande objetivo era pôr fim aos males que abalaram o mundo nos últimos quarenta anos", diz Boughton à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC. Keynes tinha plena consciência de que as sanções impostas à Alemanha após a sua derrota na Primeira Guerra Mundial e os castigos sofridos pela sua população tinham sido uma das principais razões do descontentamento que levou os nazistas ao poder, e um dos incentivos para Hitler. Eles embarcaram em um expansionismo militar agressivo na Europa juntamente com o seu aliado, o líder da Itália fascista, Benito Mussolini. Keynes também sabia que os desequilíbrios na distribuição do comércio mundial, agravados pelas guerras comerciais, pelas tarifas e pela depreciação competitiva das moedas, tinham prejudicado a economia mundial e a confiança entre governos e povos, razão pela qual, nas palavras de Boughton, "ele tinha a firme convicção de que a melhor maneira de preservar a paz no mundo era ter economias fortes que pudesse negociar entre si." Esse desejo colidiu com a realidade de um mundo em guerra. As hostilidades dificultaram as trocas em todos os lados, mas esse não era o problema principal, mas sim a falta de confiança. Em um mundo abalado pelas batalhas militares, com as principais potências enfrentando-se em blocos irreconciliáveis ​​numa guerra total, e sem organizações supranacionais aceitas pela comunidade internacional, a maioria das moedas não eram intercambiáveis ​​com as de outros países, ao contrário do que acontece atualmente. Em 2024 pode-se trocar pesos mexicanos por reais, reais por euros, libras esterlinas ou qualquer outra moeda confiável, mas esse não era o caso em 1944. Keynes sonhava com um mundo em que todas as nações pudessem prosperar e comercializar. E para isso a primeira coisa que precisava era de uma moeda aceita e conversível para todos. Foi assim que concebeu o seu Bancor, uma moeda comum a todos os países com a qual todos poderiam negociar. E como toda moeda, o Bancor precisaria de um órgão regulador para respaldá-lo. Keynes chamava esse organismo de União Internacional de Compensação (UIC), cuja diretoria seria formada por representantes de todos os países - tamém havia um novo banco mundial. O Bancor seria a moeda utilizada nas trocas entre os países aderentes ao sistema e o seu valor seria lastreado numa combinação de moedas mantidas pelos bancos centrais nacionais. Cada país receberia uma cota anual do 'Bancores' proporcional à sua participação no comércio mundial. Se a balança de pagamentos de alguém caísse para um déficit, seriam dados créditos para equilibrá-la. Se alguém acumulasse um excedente, os Bancores seriam deduzidos da sua quota. Na visão keynesiana, isto encorajaria os países a equilibrar o seu comércio de bens e serviços, acabando com as tarifas e as guerras comerciais que dificultaram o comércio internacional na década de 1930. Keynes queria evitar que os países mais ricos acumulassem um excedente excessivo na sua balança comercial, enquanto os mais pobres ficassem presos num déficit e em uma dívida cada vez maiores que impediam a sua recuperação econômica e prejudicavam o crescimento global. Para ajudar estes países em dificuldades, Keynes concebeu o FMI e o Bancor. Foi uma proposta radical que procurava reduzir as diferenças entre os países ricos e pobres e promover a prosperidade para todos. Mas o seu próprio criador estava ciente das dificuldades da nova moeda. "A proposta é complicada e nova, e talvez utópica no sentido de que não é impossível de pôr em prática, mas que pressupõe uma maior compreensão, espírito de inovação corajosa e cooperação e confiança internacionais do que é razoável supor", disse Keynes. Muito do que ficou conhecido como sistema de Bretton Woods, como o FMI e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento, que mais tarde seria integrado no Banco Mundial, nasceu das ideias do economista britânico. Mas o Bancor nunca virou realidade. Alguém muito poderoso e também presente em Bretton Woods se opôs: os Estados Unidos. Por que os Estados Unidos eram contra o Bancor Na realidade, apesar do tom idealista dos seus comentários, a proposta de Keynes procurava também defender os interesses do seu país, cuja liderança no comércio mundial tinha sido superada pelos Estados Unidos, país que ficava cada vez mais forte e que, ao contrário da Inglaterra, não tinha sofrido o devastações da guerra em seu próprio território. "Se houvesse uma forma de os britânicos continuarem a vender bens aos domínios que formaram o seu império usando a libra esterlina, Keynes nunca teria proposto o seu Bancor, mas, àquela altura, isso estava fora de questão porque o dólar já tinha se tornado a moeda de referência internacional”, disse Ben Steill, autor do livro “A Batalha de Bretton Woods". Assim, enquanto soldados dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha lutavam lado a lado contra o inimigo comum do Eixo nas diferentes frentes da guerra, ambos os países iniciaram em 1942 uma dura negociação sobre o desenho do sistema monetário e da economia mundial que seria implantado após a vitória nos campos de batalha. Houve dois anos de conversas antes da reunião de Bretton Woods, nas quais Keynes se encontrou com outro personagem-chave nesta história, o funcionário do Tesouro dos EUA Harry Dexter White. Keynes e White eram, como dizia do jornalista Tony Barber, "tão diferentes como o bourbon e o chá da tarde". Se Keynes se enquadrava no arquétipo do "cavalheiro" inglês da época, oriundo de família abastada, formado em Cambridge, com o título de barão pela Coroa Britânica. Já White era filho de um ferreiro, nascido em Massachusetts em uma família de imigrantes judeus da Lituânia, e teve que interromper diversas vezes os estudos universitários para contribuir nos negócios da família devido à morte precoce de seus pais. Exerceu um trabalho obscuro como funcionário público até se tornar o principal conselheiro do secretário do Tesouro, Henry Morgenthau, que o escolheu para chefiar a delegação americana em Bretton Woods. O atrito entre dois personagens tão diferentes como White e Keynes não demorou a aparecer. Após as reuniões iniciais, Keynes chegou ao ponto de dizer de White que "ele não tinha a menor ideia de como observar as regras do intercâmbio civilizado" e descreveu o primeiro rascunho que o americano apresentou como "o trabalho de um lunático". E, de acordo com Steill, White "literalmente ficava doente sempre que tinha que se encontrar com Keynes por medo de ser humilhado diante dos seus colegas". Mas, apesar das diferenças, Steill afirma que ambos "tinham uma admiração relutante um pelo outro". White também queria promover o comércio e o crescimento internacionais, promovendo um quadro econômico estável e partilhado, mas ele se opôs ao Bancor porque a situação e os interesses dos Estados Unidos eram radicalmente opostos aos dos britânicos. "O Reino Unido era a potência em declínio. As duas guerras mundiais arruinaram tudo, enquanto os Estados Unidos estavam em ascensão", diz Boughton. No século 19 e início do 20, a Grã-Bretanha tinha cimentado a sua hegemonia mundial nas relações comerciais com o seu vasto império e no prestígio da sua moeda, a mais utilizada na época para as trocas internacionais. Mas esse era um mundo ainda baseado no padrão-ouro, em que o valor de uma moeda dependia da capacidade do Estado emissor de trocá-la por ouro. E o esforço de guerra nas duas guerras mundiais, bem como a dinâmica internacional, fizeram com que os britânicos esgotassem rapidamente as suas reservas de ouro. Aconteceu exatamente o oposto com os Estados Unidos. "Em 1944, os EUA concentravam 60% do ouro mundial e o dólar era a única moeda confiável em todo o mundo, razão pela qual se tornou a mais utilizada", explica Steill. A proposta de Keynes de criar uma moeda mundial alternativa teria permitido a Londres reter pelo menos algum controle do sistema monetário internacional, que de outra forma permaneceria inteiramente nas mãos da Reserva Federal dos EUA. Para os americanos, o fato de a maior parte das trocas serem realizadas em dólares naquela época não era um problema, mas sim uma vantagem, pois fazia da sua indústria o principal fornecedor para o mundo inteiro. E o objetivo keynesiano de ajudar os países em dificuldades a reduzir a sua dívida também não era visto como uma prioridade em Washington, uma vez que o país era o maior credor do mundo àquela altura. Por todas estas razões, "White respondeu a Keynes que a moeda mundial forte e confiável que ele queria criar já existia. Era o dólar, que desde então se consolidou como moeda de referência", diz Boughton. Os britânicos acabaram por ceder porque para reconstruir a sua economia depois da guerra precisavam de uma ajuda que só os Estados Unidos estavam em condições de fornecer. Um dos representantes britânicos em Bretton Woods resumiu claramente a razão: "Precisávamos do dinheiro". A ideia do Bancor ficou para sempre arquivada nas gavetas da história. E desde então a economia mundial movimentou-se principalmente em dólares.

G1

Mon, 13 May 2024 11:04:44 -0000 -


Estudo mostra que 70% dos pais só dão dinheiro aos filhos quando necessário. Ensinar a gestão de dinheiro próprio, porém, pode ser benéfico para a educação financeira de jovens. Mesada Freepik O sonho de toda criança é ter uma boa mesada. E uma pesquisa do PicPay, cedida com exclusividade ao g1, mapeou o comportamento dos pais na hora de desembolsar uma quantia para os filhos. 70% disseram dar dinheiro apenas quando necessário; 13% condicionam ao alcance de metas; 12,5% oferecem aos filhos uma renda fixa mensal, a mesada. Em resumo: nove em cada 10 pais costumam dar dinheiro aos filhos. A pesquisa ouviu 1,5 mil pais e mães de menores de idade de todas as regiões do Brasil, entre 18 de março e 3 de abril deste ano. Entre os gêneros, 52% dos entrevistados eram homens e 47%, mulheres. Conforme o levantamento, 70% da mesada que os pais dão para os filhos é mensal. Além disso, 40% dos entrevistados costumam dar R$ 60 ao mês para as crianças. A partir das mesadas, os filhos começam a ter o hábito de poupar dinheiro: 80% dos jovens e adolescentes possuem cofrinho online e 42% têm cofrinho físico. “A mesada tem uma função que vai além do valor monetário em si, uma vez que ela busca proporcionar à criança ou adolescente a oportunidade de gerenciar seu próprio dinheiro, fazer escolhas e aprender sobre finanças. A mesada incentiva hábitos de poupança e responsabilidade financeira desde cedo”, afirma Pedro Romero, diretor de serviços financeiros para pessoa física do PicPay. Alfabetização financeira O levantamento mostrou que a introdução financeira das crianças e adolescentes começa em etapas: primeiro eles têm acesso ao dinheiro físico e, depois, ao digital. 37% dos filhos dos entrevistados ganharam o primeiro cofrinho antes dos 3 anos e a maioria (56%) recebeu até os 7 anos. 39% dos filhos começaram a receber mesada entre 7 a 12 anos. 53% dos adolescentes abriram sua primeira conta em um banco a partir dos 13 anos. Pedro Romero afirma que as cédulas em papel ensinam de forma lúdica as finanças para as crianças, pois elas podem pegá-las e visualizar os valores. No entanto, o especialista alega que é possível introduzir o dinheiro digital nessa fase também. “Os pais podem usar uma abordagem equilibrada, combinando experiências práticas para os pequenos que evoluem para transações digitais e discussões sobre finanças familiares. É fundamental preparar as crianças para o futuro financeiro”, comenta. Já os adolescentes têm mais autonomia e responsabilidades, pois é nessa fase que eles conseguem o primeiro emprego e passam a receber o primeiro salário, por exemplo. Por já estarem inseridos na gestão financeira, é aconselhável que os jovens possuam contas em bancos. Para educar os filhos, Romero informa que os pais precisam seguir uma estratégia que abrange três pontos: alfabetização financeira, comportamento e atitude. “É essencial que os responsáveis comecem a introduzir alguns conceitos financeiros de forma gradual e sem medo. Com o tempo a criança vai ter uma clareza e vocabulário mais amplo. Quanto ao comportamento, é ensinar a importância de priorizar, economizar e gastar de forma consciente”, diz. Como ensinar as crianças O podcast Educação Financeira já fez dois episódios que dão dicas para que os pais ensinem os filhos a lidar bem com o dinheiro. No episódio 161, a professora de economia do Insper Juliana Inhasz diz que as crianças precisam participar das reuniões familiares sobre finanças para que assim possam gerir os seus recursos de acordo com o orçamento da casa. “Ao conversar com as crianças sobre dinheiro elas vão se sentir cada vez mais parte da rotina familiar. Os pequenos vão pensar que eles também podem ajudar a diminuir as contas da casa, por exemplo", declara. Já no episódio 266, Jean Melo, sócio da empresa AGF, explica como ensina seu filho mais velho a criar hábitos financeiramente saudáveis, a partir de pequenos investimentos e do ato de poupar dinheiro. "As crianças têm o tempo a favor delas. E a gente como pais temos a missão de aproveitar essa variável. Então se a criança começa muito cedo a investir, mesmo sendo com pouco — com R$5 ou R$10 —, o importante é você enraizar esse hábito de investimento. É importante para o futuro dela", afirma. Digitalização Sobre os métodos de pagamento, a pesquisa do PicPay mostra que existem pais que preferem formas mais tradicionais para darem dinheiro aos filhos: 48% optam pelas cédulas e 42% das crianças e adolescentes possuem cofrinho físico. Por outro lado, o levantamento apontou uma mudança nesse comportamento: 47% dos pais usam transferências, como o PIX, ou o cartão para dar mesada. Quase metade (44%) das crianças e adolescentes possuem conta para realizarem transferências financeiras, 43% são cadastradas em aplicativos de bancos e 42% possuem cartão. * Estagiária sob supervisão de Raphael Martins Pesquisa mostra que 30% dos pais dão mesada para os filhos

G1

Mon, 13 May 2024 11:01:08 -0000 -


Programa de renegociação de dívidas é válido para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. Márcio França, ministro das Micro e Pequenas Empresas, fala ao g1 sobre o programa Acredita Fábio Tito/g1 O Desenrola Pequenos Negócios, programa de renegociação de dívidas para empresas do governo federal, começa nesta segunda-feira (13). A medida faz parte do projeto Acredita de ampliação do crédito para pessoas e empresas no Brasil. Segundo o ministro do Empreendedorismo, Micro e Pequenas Empresas, Márcio França, o programa oferecerá aos pequenos empresários a possibilidade de renegociar dívidas com descontos que vão de 40% a 90%. “Isso vai permitir que os empreendedores voltem a ter crédito para investir, gerando emprego e renda”, afirma o ministro. Veja perguntas e respostas sobre o programa. Veja a entrevista do ministro ao podcast Educação Financeira Quais empresas podem renegociar dívidas? Que dívidas podem ser renegociadas? Há limite para o valor da dívida? Como renegociar as dívidas pelo Desenrola Pequenos Negócios? Quais serão as ofertas do Desenrola? Por que os bancos vão participar do programa? Qual o custo do programa para o governo? O que é o programa Acredita Brasil? Veja a entrevista do ministro ao podcast Educação Financeira Em entrevista ao g1 em abril, o ministro Márcio França disse que a meta do governo é oferecer suporte para que os empreendedores possam se livrar de entraves financeiros para investir no crescimento do negócio. Além da medida para renegociação de dívidas, o programa também prevê uma linha de crédito específica para as microempresas: o ProCred 360, uma versão atualizada do Pronampe. Veja a entrevista abaixo, em que o ministro explicou as linhas básicas do Desenrola. Ministro Márcio França, fala ao g1 sobre o programa Acredita Quais empresas podem renegociar dívidas? Podem participar do Desenrola Pequenos Negócios os microempreendedores individuais (MEIs), as microempresas (ME) ou empresas de pequeno porte (EPP). O faturamento anual para que o negócio seja elegível ao programa deve ser de até R$ 4,8 milhões. Que dívidas podem ser renegociadas? Para ser elegível ao Desenrola, a dívida precisa estar em atraso há mais de 90 dias, contados a partir do último dia 22 de abril, quando foi lançado o programa. Duas ou mais dívidas podem ser renegociadas simultaneamente. Há limite para o valor da dívida? Não há limite para o valor da dívida a ser renegociada, assim como também não tem por máximo de atraso. Na prática, dívidas já antigas, com altas taxas de juros, também são elegíveis ao programa. Como renegociar as dívidas pelo Desenrola Pequenos Negócios? As micro e pequenas empresas que queiram renegociar suas dívidas devem procurar diretamente os bancos ou outras instituições financeiras em que as dívidas foram feitas. Segundo o governo, cada instituição vai oferecer suas próprias condições para a renegociação, que podem incluir descontos, prazos mais longos ou menores taxas de juros, por exemplo. Quais serão as ofertas do Desenrola? O ministro Márcio França assegura que, com as condições oferecidas pelas instituições, os valores das dívidas devem ter reduções entre 40% e 90%. Por que os bancos vão participar do programa? Como estímulo para que as instituições financeiras participem do programa, os bancos que oferecerem as melhores condições de renegociação terão incentivos tributários concedidos pelo governo federal. “A apuração desse crédito poderá ser realizada entre os anos-calendário de 2025 e 2029, com base no menor valor entre o saldo contábil bruto dessas operações de crédito renegociadas e o saldo contábil dos créditos decorrentes de diferenças temporárias”, explica o Ministério do Empreendedorismo. Qual o custo do programa para o governo? As operações envolvidas no Desenrola Pequenos Negócios são garantidas pelo FGO, fundo do governo federal para assegurar eventuais inadimplências dos clientes que renegociaram suas dívidas com os bancos. Para o programa Acredita como um todo, o governo vai disponibilizar uma fatia de R$ 4 bilhões do Fundo Garantidor de Operações (FGO), que servirá como garantia. Já em renúncia fiscal, com os incentivos para os bancos, o custo estimado para os cofres públicos é de R$ 18 milhões em 2025 e de R$ 3 milhões em 2026. O que é o programa Acredita Brasil? O Desenrola Pequenos Negócios faz parte do Programa Acredita do governo federal, que pretende ampliar o acesso ao crédito no Brasil. Além da medida para renegociação de dívidas, o programa também prevê uma linha de crédito específica para as microempresas: o ProCred 360, uma "versão atualizada" do Pronampe. A regra para acessar crédito por meio desta linha é que a empresa tenha um faturamento anual bruto de, no máximo, R$ 360 mil. O plano inclui também incentivos ao crédito imobiliário e também um hedge cambial (proteção ao risco da variação da taxa de câmbio dos financiamentos) para quem quer investir em projetos ligados à transição energética.

G1

Mon, 13 May 2024 03:01:03 -0000 -

Mesmo debaixo de chuva, Rio Grande do Sul recupera vias para passagem de doações O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou neste domingo (12), com exclusividade ao blog, que o Rio Grande do Sul poderá ficar até dois anos sem pagar as parcelas da dívida do estado com a União. Haddad se reúne nesta segunda-feira (13) com o governador do RS, Eduardo Leite. O governo federal quer garantias de que os recursos serão utilizados na reconstrução do estado, que teve mais de 85% dos municípios atingidos pelas cheias e deslizamentos. Números da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul estimam que, com o prazo de 24 meses sem pagar as parcelas da dívida, se abrem R$ 8 bilhões para o Estado destinar à reconstrução. Além da tragédia humana, as enchentes no Rio Grande do Sul trazem grandes perdas econômicas. Estimativas de instituições privadas e do próprio governo federal calculam um impacto no PIB brasileiro neste ano de, pelo menos, 0,2 ponto percentual. Só a queda na indústria no Rio Grande do Sul pode chegar a 20%.

G1

Mon, 13 May 2024 01:05:20 -0000 -


Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou os 5 principais truques cibernéticos que os bandidos usam para induzir as vítimas a realizar o pagamento. Veja dicas para se proteger. Imagem celular Gilles Lambert na Unsplash Um levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou os 5 golpes cibernéticos mais comuns em que os bandidos conseguem induzir a vítima a fazer um PIX ou uma transferência bancária. Veja como os bandidos agem e dicas para não ser vítima a seguir. Golpe do 0800 Como é: neste golpe, os bandidos enviam uma mensagem de SMS para a vítima, se passando por um banco e informando de uma transação suspeita de uma compra de alto valor, pedindo para a pessoa entrar em contato com uma suposta central de atendimento para receber auxílio. A mensagem em questão é enviada por um número 0800, para passar confiança à vítima. Mas o engenheiro da computação Lucas Lago afirma que esses números não são tão difíceis de conseguir. "Hoje em dia, é muito barato de você conseguir o número 0800. [...] Dá para você pagar R$ 50 para ter o número. E você gasta R$0,60 por minuto de ligação. É um investimento muito baixo, né?", explica. Como a compra é falsa, ao ligar para a suposta central de atendimento, o golpista diz que a transação está em análise e que por isso ainda não aparece na fatura do cliente. A vítima, então, é induzida a fornecer dados pessoais, fazer uma transação para "regularizar" a situação ou baixar algum software espião que pode dar aos criminosos acesso completo ao seu celular. Como não ser vítima: nunca se deve ligar para números recebidos por mensagens, mesmo os que comecem 0800. Caso queira ligar para o seu banco, o ideal é consultar o número no verso do cartão de crédito ou débito. Ao g1, a Febraban disse que os bancos ligam para os clientes para confirmar transações suspeitas, mas nunca pedem dados como senhas, token e outros dados pessoais nestas ligações. De mesma forma, os bancos não pedem para que clientes façam transferências ou PIX ou qualquer tipo de pagamento para supostamente regularizar problemas na conta. Além disso, os bancos nunca ligam para fazer um estorno de transação através de um telefonema. Golpe da tarefa Como é: este golpe tem se tornado comum, explorando o desejo das pessoas de ganhar dinheiro de forma fácil e rápida na internet, explica Hiago Kin, presidente da Associação Brasileira de Segurança Cibernética (Abraseci). Usando aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, os golpistas prometem pagamentos por tarefas aparentemente simples, por exemplo, curtir publicações, seguir perfis, fazer comentários. Em algum momento, os golpistas podem pedir um pequeno investimento inicial para "liberar" ou "aumentar" os ganhos, ou solicitam informações pessoais e dados bancários sob o pretexto de pagamento. Mas o valor prometido pelo bandido nunca é enviado. Como não ser vítima: a Febraban recomenda sempre a desconfiar de uma proposta de trabalho que seja preciso pagar antes de receber o dinheiro, bem como de promessas de vantagens exageradas. E a jamais depositar dinheiro na conta de quem quer que seja com a finalidade de garantir uma oportunidade ou um negócio. "Se algo parece bom demais para ser verdade, provavelmente é. Dinheiro fácil, especialmente por tarefas simples, é um grande indicador de golpe", diz Kin. Golpe da clonagem do WhatsApp Como é: o criminoso envia mensagens pelo WhatsApp fingindo ser de uma empresa que a vítima tem cadastro. O bandido, então, pede para ela passar um código de segurança, que já foi enviado por SMS pelo aplicativo, afirmando se tratar de uma atualização, manutenção ou confirmação de cadastro. Com esse código, o criminoso consegue acessar a conta de WhatsApp em outro celular e enviar mensagens para os contatos da pessoa, se passando por ela, pedindo dinheiro emprestado via PIX. Como não ser vítima: a Febraban recomenda o uso da opção de "Verificação em duas etapas" do seu aplicativo para evitar clonagens. Golpe de engenharia social com WhatsApp Como é: um pouco parecido com o golpe anterior, neste caso, o bandido não usa o contato verdadeiro da vítima, mas sim um novo número. Para ficar com uma aparência legítima, ele cadastra com o nome da pessoa e coleta fotos em suas redes sociais. Com o novo perfil no WhatsApp feito, o bandido envia mensagens aos contatos da vítima, dizendo ter trocado de número, e pede dinheiro, dizendo ser uma emergência. Como não ser vítima: é importante tentar entrar em contato com o verdadeiro dono da identidade por meio do número antigo, preferencialmente por ligação telefônica, antes de fazer qualquer transferência, recomenda Kin. Além disso, o ideal é sempre deixar as suas redes sociais restritas, dificultando o acesso dos bandidos aos dados pessoais e sempre desconfiar de pedidos de dinheiro inesperados. Veja aqui como controlar quem vê a sua foto do perfil do WhatsApp Golpe do acesso remoto Como é: também conhecido como Golpe da Mão Fantasma, ele tem como objetivo enganar as vítimas para que revelem informações pessoais e financeiras sob o pretexto de resolver um problema de segurança com suas contas ou serviços.  Para isso, o fraudador usa termos técnicos e procedimentos que parecem legítimos para ganhar a confiança da vítima e diz que vai enviar um link para a instalação de um aplicativo que irá solucionar um suposto problema. Isso pode ser feito por SMS, e-mails falsos ou links em aplicativos de mensagens. Os links instalam um software espião, que dará acesso a todos os dados que estão no celular. Como não ser vítima: a Febraban alerta que bancos nunca ligam para o cliente ou mandam mensagens ou e-mails pedindo para que ele instale algum tipo de aplicativo em seu celular, para supostamente regularizar um problema na conta. Também é importante evitar clicar em links ou baixar arquivos de e-mails, SMS ou mensagens em aplicativos de desconhecidos ou que pareçam suspeitos, diz Kin. Além disso, é fundamental ter um bom antivírus instalado. Leia também: Tinder lança ferramenta que ajuda a evitar 'golpe do amor'; saiba como usar 'Eram meu rosto e minha voz, mas era golpe': como criminosos 'clonam pessoas' com inteligência artificial Golpes no PIX: veja 7 dicas para não cair em ciladas virtuais Veja nos vídeos como se proteger de crimes cibernéticos Saiba se está sendo vigiado: veja sinais um celular infectado com aplicativo espião Golpe do namoro virtual: entenda o que é e por que as pessoas ainda caem no vídeo a seguir Golpe do namoro virtual: entenda o que é e por que as pessoas ainda caem Estupro virtual: abusadores usam fotos falsas para chantagear vítimas

G1

Sun, 12 May 2024 10:59:46 -0000 -

Globo Rural mostra resgate e cenas de destruição e solidariedade nos campos do estado. Veja também quais medidas econômicas o governo divulgou para ajudar as vítimas, incluindo produtores rurais. Enchentes consecutivas fazem produtores pensarem em abandonar o campo no RS O maior desastre do Rio Grande do Sul é também um drama rural, dos homens e mulheres do campo, e vai ter consequências por muito tempo. O Globo Rural foi ao estado e acompanhou a situação dessas famílias. Um levantamento parcial da Confederação Nacional dos Municípios aponta para o prejuízo de mais de R$ 1 bilhão nas atividades agropecuárias. A equipe sobrevoou a região do Vale do Taquari, uma das mais afetadas pelas chuvas e enchentes, encontrando um cenário de destruição, mas muitos exemplos de solidariedade. A reportagem registrou o resgate de quem estava isolado há dias na Zona Rural. Em Roca Sales, no interior gaúcho, o produtor de suínos Marcos Lohmann chora ao lembrar o que aconteceu com seus animais. "Uma parte morreu, foi enterrada, e uma parte se espalhou por tudo. Porque nós abrimos os chiqueiros para os porcos saírem, a própria sorte. Não tinha o que fazer, ver os animais morrendo, se afogando, e você não tinha o que fazer", disse Lohmann. Lavouras de soja e arroz, principais produções do estado, também foram atingidas. Muitas plantações que estavam na reta final da colheita acabaram submersas no centro do RS. Na última quinta-feira (9), o governo federal anunciou um conjunto de medidas econômicas para atender às vítimas das destruições, incluindo produtores rurais. Leia mais aqui. Em entrevista ao programa, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, deu detalhes de como irá auxiliar o setor agripecuário. "Liberamos todos os sistemas sanitários de qualquer tipo de exigência ao produtor, quer seja de animal, de leite, aquilo que conseguir transportar, não tem problema, faça sua movimentação", disse o ministro. Animais de criação morrem afogados após temporais no RS Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, detalha auxílios aos produtores no RS em entrevista ao Globo Rural Voluntários buscam resgatar pessoas isoladas em comunidades rurais no RS Mais sobre o Rio Grande do Sul: 'Arroz que está colhido garante abastecimento do país', diz presidente da federação de agricultura do RS Indústria e governo decidem importar arroz Destruição de soja no RS pode encarecer frango e porco

G1

Sun, 12 May 2024 10:50:49 -0000 -


No dia das mães, o Nosso Campo foi até a propriedade de Dona Maria José e do companheiro Valmir que fica em Lins (SP), onde toda a família trabalha junta para manter a propriedade, para conhecer a história de Maria. Mulheres conciliam rotina de mãe com a produção rural Reprodução/TV TEM Neste Dia das Mães, o Nosso Campo foi até a propriedade de Maria José, que fica em Lins (SP), para conhecer a história dela, que é mãe de quatro mulheres e avó de cinco netos. Nascida e criada na roça, vive até hoje da agricultura. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Na propriedade, cada integrante da família tem seus afazeres: Maria cuida da casa, da comida e do quintal, já as duas filhas que vivem na fazenda, se dividem na lida no campo, ambas seguindo os passos da mãe. Uma é responsável pela horta que abastece as quitandas da cidade, participa das feiras livres, além de trabalhar na Associação de Produtores e Olericultores de Lins (APOL). Ela também é mãe do Matheus, de 12 anos. Já a caçula da família cuida das lavouras do sítio. Ela também é mãe do Vinícius, de apenas 4 anos. Enquanto isso, Maria José fica encarregada de preparar o almoço para toda a família, coisa que ela já faz desde que as filhas eram pequenas. Outra paixão é cuidar do viveiro que ela mesma construiu. Mãe, avó, esposa, agricultora, dona de casa, que enche de orgulho não só das filhas, mas também do companheiro Valmir. Os dois estão casados há 53 anos, mas convivem a vida inteira, já que, além de marido e mulher, são primos irmãos. Valmir conta que sem Maria ele não conseguiria viver, e que ela é o grande amor da vida dele. “Eu falo que ela é a flor do sítio. Ela é a calmaria, é aquela pessoa companheira que, quando eu estou com problema falo: 'mãe, me ajuda'. E ela só fala coisas boas, é uma riqueza imensa”, conta a filha. Para Vanessa, a caçula, a mãe é símbolo de força. “Minha mãe é tudo para nós. Ela é símbolo de união, de força e amor para todos nós”. Além de celebrar esse dia tão especial ao lado da família, Maria José também deseja um feliz Dia das Mães para todas as mães do interior. “Eu quero desejar um feliz dia das mães para todas as mães do país, que Deus abençoe com saúde as minhas filhas, duas estão aqui e outras duas estão longe, mas, de oração, feliz dia das mães”, finaliza emocionada. Veja a reportagem exibida no programa em 12/05/2024: Mulheres conciliam rotina de mãe com a produção rural VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

G1

Sun, 12 May 2024 10:31:04 -0000 -


Por causa do clima, os produtores projetam uma colheita menor nesta safra. Apesar disto, a qualidade do algodão deve se manter. É tempo de colher algodão no Sudoeste de SP Reprodução/TV TEM Chegou a época de colher algodão na região de Itapetininga (SP), mas o clima atrapalhou e afetou a produtividade, principalmente nas áreas não irrigadas. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp As lavouras dão sinais quando a colheita está perto de começar. Em uma plantação de Paranapanema (SP), foram aproximadamente 180 dias de muito trabalho e espera até o branco do algodão tomar conta de tudo. A colheita no local começa por volta das 10h, pois é quando o solo está seco e a umidade não irá atrapalhar. São cerca de oito horas seguidas de trabalho por dia. A plantação ocupa 370 hectares no município. A safra não vai ser como o agricultor planejava, pois a produtividade será menor, segundo projeção. Ele calcula colher 270 arrobas de algodão em caroço - o equivalente a 15 quilos - por hectare, o que significa quase 30% a menos do que em 2023. Alguns produtores dizem que a falta de chuva afetou a produtividade do algodão neste ano na região de Itapetininga. Em algumas propriedades, o prejuízo já está sendo calculado. Nem o sistema de irrigação que foi instalado na propriedade de Paranapanema tem sido suficiente para resolver o problema causado pela irregularidade de chuvas. No entanto, segundo o produtor, mesmo com a mudança no cronograma, a qualidade do algodão não é afetada. Sendo assim, o que foi colhido vai direto para a beneficiadora. Em 2023, a arroba do algodão em plum chegou a ser vendida no mercado por R$ 173,60. Nesta safra, o valor não deve passar de R$ 129,74. Em outra fazenda, no município de Taquarituba (SP), a colheita deve ir até o mês de junho. A lavoura conta com 600 hectares, e quase todo plantio é irrigado, o que reduziu o impacto da estiagem. A produção deve ser a mesma de 2023, ficando em torno de 360 arrobas em caroço por hectare. Veja a reportagem exibida no programa em 12/05/2024: É tempo de colher algodão no Sudoeste de SP VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

G1

Sun, 12 May 2024 10:31:03 -0000 -


Em uma propriedade rural de Jundiaí (SP), é época da colheita da uva, mesmo seis meses antes da época tradicional da safra. A estratégia para conseguir diferentes períodos é fazer uma poda diferenciada. Produtores de uva de Jundiaí apostam na safra antecipada TV TEM/Reprodução Geralmente, a época de colher uva é no final do ano. A fruta é muito procurada, principalmente para o período de festas. No entanto, muitos produtores estão fazendo um manejo diferenciado para que as videiras produzam, também, em outros meses. A principal vantagem é adquirir renda em datas onde a oferta de uva é menor. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Em uma propriedade rural de Jundiaí (SP), o período já chegou: seis meses antes do esperado em todo o país. E este ano, a niágara rosada, tipo plantado por Guilherme Henrique Lourençon, está ainda mais doce. De acordo com ele, além do clima, o segredo é fazer uma poda diferenciada. "Não tivemos um período de chuva considerável. Por conta da estiagem maior, ela fica mais doce. Quando chove bastante, ela fica mais aguada. A safra fora de época acontece devido à poda, que faço logo no final de dezembro", explica. Ele poda cerca de 70% dos pés para que eles fiquem produtivos mais cedo, pressionando as parreiras. O manejo correto ajuda a manter a produção, que traz bons resultados. Colher duas vezes por ano aumenta o lucro, em média, em 45%. E fora de época, a fruta é mais valorizada. Veja a reportagem exibida no programa em 12/05/2024: Produtores colhem uva em várias épocas do ano em Jundiaí VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

G1

Sun, 12 May 2024 10:30:59 -0000 -


Ainda sem dados mais robustos, entidades calculam impactos preliminares do desastre. Veja o que se sabe até agora. Enchentes no Rio Grande do Sul Reuters; AFP; Estadão Conteúdo Além de deixar milhares de desabrigados e centenas de mortos, feridos e desaparecidos, as enchentes que assolam o Rio Grande do Sul acertaram em cheio o setor produtivo. Mais de 10 dias após o início das cheias, os balanços divulgados por entidades dão a primeira dimensão dos impactos da tragédia. O governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), afirmou na última quinta-feira (9) que serão necessários cerca de R$ 19 bilhões no médio e no longo prazo para reerguer o Rio Grande do Sul após as enchentes. Há também um pacote de apoio do governo federal. (veja detalhes mais abaixo) O plano de recuperação anunciado por Leite prevê quatro pilares de atuação: resposta, assistência, reestabelecimento, e reconstrução. "Financiar as políticas públicas, reconstruir lugares e vidas", declarou o governador. Veja aqui os detalhes. Nesta reportagem, você vai conferir: O balanço da indústria O balanço do comércio Os impactos esperados nos preços e no PIB As principais medidas anunciadas pelo governo federal Balanço da indústria Em relatório publicado na última quarta-feira (8), a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) estima que as cheias atingiram 80% da atividade econômica do estado. Ao todo, o desastre afetou 67,6% dos municípios gaúchos, segundo cálculos da entidade. O documento também destaca que as perdas econômicas são inestimáveis até agora e aponta os principais polos industriais e segmentos atingidos no estado. São eles: Produção nos segmentos metalmecânico (veículos, máquinas, produtos de metal) e móveis, na Região da Serra; Produção nos segmentos metalmecânico (veículos, autopeças, máquinas), derivados do petróleo e alimentos, na Região Metropolitana de Porto Alegre; Produção no segmento de calçados, na Região do Vale dos Sinos; Produção nos segmentos de alimentos (carnes, massas) e tabaco, na Região do Vale do Rio Pardo; Produção nos segmentos de alimentos (carnes), calçados e químicos, na Região do Vale do Taquari. De acordo com a Fiergs, além dos "danos gigantescos de capital", os problemas logísticos devem afetar de forma significativa todas as cadeias econômicas do estado. "Em boa parte dos casos, não será apenas necessário realizar o trabalho de desobstrução, mas de reconstrução de estradas, pontes, vias férreas e até mesmo o principal aeroporto do estado está com suas instalações comprometidas", diz a federação. Em relação à atividade econômica, as três regiões mais importantes atingidas foram: Região Metropolitana, que representa R$ 107 bilhões em valor adicionado bruto ao estado; Região do Vale dos Sinos, que representa R$ 60 bilhões; Região da Serra, que representa R$ 41 bilhões. Bruno Carazza dá um panorama sobre a economia do RS Balanço do comércio Em relatório divulgado na última quinta-feira (9), a Fecomércio-RS destacou que o volume de recursos necessários para a reconstrução de áreas públicas, das famílias e de empresas no Rio Grande do Sul será "absolutamente inalcançável pelas capacidades do governo estadual e dos municípios gaúchos". "É necessária a ajuda do governo federal. Esses fatores também exigem que estes recursos não enfrentem as limitações usuais de despesas da União, a exemplo do ocorrido com as ajudas emergenciais durante a pandemia de Covid-19", afirmou a entidade. Apesar de também considerar cedo para trazer estimativas mais precisas sobre as perdas, a Fecomércio-RS destacou que alguns dados disponíveis já permitem observar impactos "grandiosos" das enchentes. O destaque, até agora, vai para as perdas de ativos das famílias. Segundo a federação, os danos patrimoniais às famílias chegam a R$ 1,7 bilhão em um cenário intermediário (ou seja, menos pessimista). No pior cenário, com impactos mais fortes, a estimativa é que os gaúchos acumulem R$ 2,3 bilhões em perdas. A entidade também destaca grandes prejuízos nos ativos das empresas e em infraestrutura e ressalta a obstrução da atividade econômica, que pode interromper a capacidade produtiva de inúmeras companhias e localidades por mais de um mês. "O setor que possui maior concentração de produção nos municípios atingidos é o de serviços. Isso ocorre pelo fato de as enchentes terem atingido em cheio áreas metropolitanas, incluindo a capital, Porto Alegre, que possuem renda média e densidade urbana mais elevadas", pontuou a entidade. No caso do comércio varejista, os resultados são ainda mais prejudicados por conta da sazonalidade do Dia das Mães, que seria um período positivo e de alavancagem para as compras, destaca a Fecomércio-RS. Os impactos esperados nos preços e no PIB A XP Investimentos projeta reflexos principalmente nos preços do arroz e da soja. O destaque vai mesmo para o arroz, uma vez que o Rio Grande do Sul é protagonista no plantio do grão, com cerca de 70% da produção nacional. A estimativa da XP é que cerca de 5% da produção doméstica possa ter sido afetada pelas cheias. Para a empresa, trata-se de um número relevante, mas que não altera substancialmente o cenário já projetado. "Nesse sentido, esperávamos deflação na ordem de 5% para o arroz em 2024, que revertemos para virtual estabilidade", afirmou em relatório. Já o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) calcula que, até o momento, 114 mil toneladas do grão foram perdidas nas enchentes, o que representa 1,6% da colheita esperada. Ainda falta estimar as perdas em áreas que estão parcialmente submersas e em armazéns atingidos. "O arroz que já está colhido no Rio Grande do Sul garante o abastecimento do país", atenuou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, em entrevista ao podcast "De onde vem o que eu como". 🎧 OUÇA AQUI Diante do cenário, o governo federal também decidiu editar uma Medida Provisória (MP) que autoriza a importação, em caráter excepcional, de até 1 milhão de toneladas de arroz pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a recomposição dos estoques públicos, caso necessário. No caso da soja, a previsão da XP é de impactos indiretos e limitados sobre o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), dada a evolução da colheita no Brasil e dos estoques já disponíveis. "Em suma, dadas as incertezas, ajustamos nossa curva para os preços de arroz, mas não para as demais linhas. Nossa projeção para o IPCA de 2024, atualmente em 3,7%, tem viés limitado de alta por conta deste efeito. Por ora, calculamos impacto aproximado de 0,1 ponto percentual no IPCA anual, enquanto aguardamos mais informações para ajustes na dinâmica mensal", concluiu a XP. ▶️ E como fica o PIB? Os impactos diretos mais evidentes estão na agricultura, diz a XP Investimentos, destacando mais uma vez o arroz. Estimar os efeitos indiretos sobre a atividade econômica do Rio Grande do Sul e do Brasil, no entanto, "é ainda mais desafiador", já que o estado também é um importante produtor de máquinas e equipamentos. "[São] impactos que dependerão do tempo para a normalização das operações nas companhias e nos fluxos de distribuição, o que é bastante incerto no momento", analisou a empresa "Por ora, não alteramos nosso cenário base de que o PIB [Produto Interno Bruto] do Brasil crescerá 2,2% em 2024, embora reconheçamos os efeitos negativos – e incertos – no curto prazo", concluiu. Já para a MB Associados, o impacto do desastre no Produto Interno Bruto (PIB) nacional pode chegar a 0,4 ponto percentual. A empresa de consultoria afirmou que já esperava 2% de PIB para este ano e que "se havia chance de revisão para cima, a tragédia gaúcha diminui essa possibilidade". "Reforçamos, assim, nosso número de 2% e diminuímos a chance de números mais próximos de 2,5%", projetou a consultoria. Governo lança pacote de R$ 51 bi pras vítimas do RS As principais medidas anunciadas pelo governo federal O governo federal anunciou na última quinta-feira (9) uma lista de medidas de socorro ao Rio Grande do Sul. Serão R$ 50,9 bilhões destinados à recuperação dos municípios e das famílias atingidas pelas enchentes. O pacote foi enviado ao Congresso Nacional na forma de três medidas provisórias. Com isso, as medidas já entram em vigor imediatamente, mas precisam do aval da Câmara e do Senado em até 120 dias para não perderem validade. Uma MP trata do dinheiro que será repassado aos fundos garantidores. Outra, do dinheiro para ministérios. E uma terceira visa garantir a compra de arroz e evitar impactos no preço ao consumidor, já que 70% do arroz brasileiro vem do RS. Em discurso, o presidente Lula (PT) informou que deve anunciar, nesta segunda-feira (13), o acordo para a suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União. E na terça (14), medidas para as pessoas físicas afetadas. As medidas anunciadas também estabelecem: ▶️ Para trabalhadores e famílias Antecipação do pagamento do abono salarial 2024: R$ 758 milhões Duas parcelas adicionais do seguro-desemprego: R$ 495 milhões Prioridade na restituição do Imposto de Renda: R$ 1 bilhão Antecipação do Bolsa Família e do Auxílio-Gás de maio: R$ 380 milhões ▶️ Para estados e municípios Fundos de estruturação de projetos: R$ 200 milhões Análise de crédito para municípios: R$ 1,8 bilhão ▶️ Para empresas Crédito para micro e pequenas empresas: R$ 4,5 bilhões Desconto em juros do Pronampe para micro e pequenas empresas: R$ 1 bilhão Garantias do Programa Emergencial de Acesso ao Crédito (PEAC): R$ 500 milhões Prorrogação do vencimento de impostos federais e Simples Nacional: R$ 4,8 bilhões Dispensa da Certidão Negativa de Débitos para crédito em bancos públicos ▶️ Para produtores rurais Descontos em juros do Pronaf e do Pronampe: R$ 1 bilhão

G1

Sun, 12 May 2024 08:01:09 -0000 -


Cem apostas tiveram 5 acertos; outras 6.090 tiveram 4 acertos. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 O Uma aposta de Fundão, no Espírito Santo, levou o prêmio de 46.726.380,41 da Mega-Sena sorteado na noite deste sábado (11), em São Paulo. A aposta foi um bolão. Os números sorteados foram 06 - 12 - 19 - 28 - 50 - 60. Cem apostas acertaram 5 números e levam R$ 38.633,40. Outras 6.090 tiveram 4 acertos e levam R$ 906,24 cada. Ao todo, o concurso arrecadou R$ 67.007.320,00. Resultado concurso 2723 da Mega-Sena Reprodução Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

G1

Sat, 11 May 2024 23:12:49 -0000 -


Nos próximos dias, seguradoras terão de pagar quantia recorde em sinistros — mas nem o próprio setor sabe estimar ainda quanto será esse valor. Imagem aérea mostra casas em Eldorado do Sul, município em que 100% das pessoas estão sendo evacuadas Isaac Fontana/EPA-EFE/REX/Shutterstock via BBC "O Brasil é um país tranquilo, ele não tem terremotos, não tem maremotos. É o que nós brasileiros costumamos dizer. Mas agora o Brasil sofreu algo como se tivesse sido o seu 'terremoto'." A frase acima é de Francisco Galiza, economista consultor, e ecoa o que especialistas no setor de seguros disseram à BBC News Brasil: todos foram unânimes em afirmar que as inundações no Rio Grande do Sul serão o maior incidente com sinistros da história do país. O sinistro é quando uma pessoa ou empresa que paga por um seguro de um bem precisa receber dinheiro da seguradora — porque houve algum incidente que danificou esse bem, ou houve perda total. Na história do Brasil, já houve incidentes com números de mortos maiores do que os registrados até agora. Enchentes em Teresópolis (RJ) em 2011, por exemplo, mataram quase mil pessoas. Até o momento, as chuvas no Rio Grande do Sul registraram mais de cem vítimas fatais. Mas eventos como o de Teresópolis duraram poucos dias e foram mais localizados — assim como a maioria de fenômenos registrados no Brasil. Já no Rio Grande do Sul as chuvas vêm castigando o Estado há mais de duas semanas — e com previsão de novos temporais para os próximos dias. LEIA TAMBÉM Mudança climática tornou chuvas no RS mais intensas, aponta estudo SIGA: Veja em tempo real atualizações sobre as enchentes no Rio Grande do Sul VÍDEO: cidade submersa no Vale do Taquari revive pesadelo com novos temporais Nem mesmo o acidente da mineradora Vale em Mariana em 2015 — que provocou mortes, destruiu cidades, poluiu o rio Doce por quilômetros, afetando a vida de milhares de pessoas — teve a mesma magnitude dos danos materiais de agora. Os governos federal e do Rio Grande do Sul têm falado em um pacote de R$ 50 bilhões para ajudar o Estado. A duração e extensão dos danos são inéditas no país. Mais de 80% dos municípios foram afetados. Em Eldorado do Sul, a cidade inteira precisou ser evacuada. O aeroporto internacional Salgado Filho ficará fechado até o fim do mês. Nunca um aeroporto brasileiro precisou ficar fechado por tanto tempo por causa de estragos naturais. Em Porto Alegre, a cidade pode continuar alagada por semanas. Nenhum dos entrevistados do setor de seguros conseguiu estimar ainda em valores qual será o tamanho do sinistro envolvido — porque as enchentes ainda estão em andamento — apesar de todos concordarem de que será recorde. Moradores de Porto Alegre enfrentam dificuldades para voltar à capital do RS Há dois problemas que impedem as seguradoras de estimarem os prejuízos dos clientes gaúchos. O primeiro deles é que não foi possível ainda sequer levantar os estragos já ocorridos — porque em muitas localidades a água ainda não baixou. Os donos de veículos e residências ainda não conseguiram voltar para suas casas para verificar os prejuízos que tiveram e acionar suas seguradoras. As empresas de seguro disseram à BBC News Brasil que por isso até agora o volume de sinistros registrados ainda foi relativamente baixo — mas deve crescer muito nas próximas semanas, na medida em que as pessoas afetadas conseguirem voltar para seus lares. O segundo problema é que as chuvas ainda não acabaram. Mesmo que fosse possível estimar o dano feito até agora, não se sabe quanto prejuízo ainda virá pela frente nos próximos dias. O Rio Grande do Sul ainda está recebendo mais chuvas — tanto nas áreas que já foram até agora mais gravemente afetadas como em novas regiões. Por isso, as seguradoras dizem que só será possível estimar um valor mais exato daqui a dias ou semanas. Casa destruída em Lajeado, onde rio Taquari transbordou Sebastiao Moreira/EPA-EFE/REX/Shutterstock via BBC Por ora, enquanto a crise das chuvas está em andamento, as seguradoras estão reforçando suas equipes para atender clientes no Rio Grande do Sul neste mês. Algumas empresas maiores possuem frotas de veículos e jet-skis usados em tempos normais para averiguação de prejuízos. Esses equipamentos estão sendo emprestados para a Defesa Civil para ajuda nos resgates em andamento. Impacto para afetados nas inundações As autoridades estimam que mais de 1,7 milhão de pessoas foram afetadas – com 395 mil deslocados de suas casas. Uma pergunta que muitos clientes se fazem nesse momento é se as seguradoras brasileiras terão capacidade de pagar todos os seguros que serão pedidos ao mesmo tempo, na medida que os afetados voltarem para as suas casas? A resposta é sim, segundo Roberto Santos, presidente do Conselho Diretor da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) — que representa todo o setor no Brasil. Ele diz que as seguradoras brasileiras estão bem posicionadas para lidar com os sinistros. "O Brasil é muito grande. Você tem um Estado afetado por um evento muito grande, mas você tem o resto do Brasil funcionando muito bem. O setor teria dificuldades só se houvesse um evento desse tamanho em todo o Brasil ao mesmo tempo", disse Santos à BBC News Brasil. Diante das enchentes, a confederação fez duas recomendações especiais a todas seguradoras que trabalham com clientes no Rio Grande do Sul. Primeiro, houve um pedido para que todos os contratos que estavam para vencer agora no mês de maio fossem automaticamente estendidos por alguns dias. O objetivo é que nenhum cliente ficasse sem seguro neste momento por apenas uma questão de poucos dias. O segundo pedido foi para que pessoas e empresas que tiverem atrasado pagamentos no mês de maio não fiquem sem cobertura de seguros agora. Normalmente as seguradoras não precisam pagar sinistros quando o cliente não está em dia. "A pessoa que está isolada e esperando ser resgatada não vai pensar em pagar um boleto. Mas se ela deixa de pagar, ela fica sem cobertura. Então fizemos esse pedido às seguradoras para mudar isso neste momento", diz Santos. Segundo a CNseg, a maioria das seguradoras está atendendo aos dois pedidos. Bairros inteiros ficaram destruídos em Lajeado. Sebastiao Moreira/EPA-EFE/REX/Shutterstock via BBC Especialistas dizem que pessoas que tiveram perda total com veículos nas enchentes não devem ter problemas para recuperar seus prejuízos. Mas para donos de imóveis o problema não será tão simples: a grande maioria dos seguros residenciais e empresariais cobrem incidentes como incêndios — mas poucas apólices cobrem enchentes. Geralmente as apólices para enchentes são mais caras — e como esses eventos são mais raros, poucos clientes optam por elas. Especialistas dizem que depois de enchentes de grandes proporções, como as do Rio Grande do Sul, costuma haver um aumento na procura por coberturas mais completas. "No segmentos residencial, empresarial e equipamentos, a cobertura básica inclui proteção contra incêndio, queda de raio e explosão", disse Carlos Oliva, superintendente executivo de operações da Bradesco Seguros, à BBC News Brasil. "No entanto, é possível proteger a residência de outros riscos (com coberturas contratadas conforme a necessidade do cliente), entre eles, desmoronamento, vendaval, alagamento e inundação, danos elétricos, entre outros serviços. Apesar de a frequência ser menor, se comparada aos sinistros de automóveis, as consequências de uma inundação em casa ou comércio de rua são, muitas vezes, bem mais severas, podendo ocasionar em 'perda total' tanto para a estrutura do imóvel quanto os bens internos." O problema econômico maior é que a maioria dos prejuízos com as inundações terá que ser arcado pelas pessoas diretamente. Isso porque a maior parte das pessoas afetadas nas enchentes não têm condições de pagar seguros. Estima-se que no Brasil, apenas 30% da frota nacional de veículos possui cobertura. No setor de seguros de residências, o Rio Grande do Sul é o Estado brasileiro com maior percentual de casas com seguro. De todas as residências gaúchas, 38% delas possuem seguros. Em São Paulo, por exemplo, esse índice é de 29%. Mesmo assim, como dito anteriormente, a grande maioria das apólices não cobre eventos como inundações. Saiba como doar para as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul Aquecimento global encarecerá seguros? Outro debate no setor agora é se as enchentes no Rio Grande do Sul mudarão o setor de seguros no Brasil. Contratar um seguro vai ficar mais caro para os clientes — depois de um evento tão grande no país? As mudanças climáticas — que tornam eventos extremos mais comuns — vão encarecer as apólices? Roberto Santos, da Confederação Nacional das Seguradoras, diz que as apólices não vão ficar mais caras especificamente por causa do evento do Rio Grande do Sul — mas ele diz que seguros já vêm encarecendo nos últimos anos por causa do aquecimento global e de eventos extremos mais comuns. Essa tendência deve seguir nos próximos anos. Segundo dados da CNseg, em 2022 foram pagos R$ 10,5 bilhões em seguros rurais — um crescimento de 47% em relação ao ano anterior. O maior problema para a safra de grãos foram eventos climáticos extremos, como secas ou excesso de chuvas. O encarecimento dos seguros por causa das mudanças climáticas é um problema global. Nos Estados Unidos, duas grandes seguradoras — a AllState e a State Farm — pararam de oferecer seguros para novas residências na Califórnia, devido a grandes prejuízos que elas tiveram com incêndios florestais. O mesmo aconteceu com dezenas de seguradoras na Flórida, Estado americano que enfrenta todo ano uma temporada de furacões. Roberto Santos, da CNseg, não acredita que este cenário possa acontecer no Brasil. Mas o país enfrenta problemas próprios — como o alto número de pessoas que vivem em áreas de risco. O governo federal está elaborando um novo Plano Nacional Sobre Mudança do Clima para lidar com esse problema. Em Cruzeiro do Sul, algumas pessoas conseguiram voltar para suas casas, mas encontraram tudo devastado pelas enchentes. Sebastiao Moreira/EPA-EFE/REX/Shutterstock via BBC O próprio setor de seguros propõe um seguro social — com cobrança nas contas de luz — para pagar cerca de R$ 15 mil a famílias de baixa renda que fiquem desabrigadas por causa de tragédias climáticas. Mas essas discussões ainda estão em andamento. Por ora, um dos efeitos mais imediatos da quantidade de eventos climáticos extremos é o aumento na procura por seguros. Há dez anos, o setor de seguros representava 1% da economia brasileira — hoje ele representa 6%. Com a frequência maior de grandes enchentes no Brasil, cresceram também os grandes prejuízos e os custos de se proteger deles.

G1

Sat, 11 May 2024 08:01:05 -0000 -

Especialistas entrevistados pelo g1 dão orientações do que fazer e do que não fazer nesses casos. Uma das recomendações é evitar tocar na fiação elétrica ao utilizar balsas e barcos em ruas alagadas. Com as tempestades e inundações no Rio Grande do Sul, cresce a preocupação com choques elétricos ao manipular aparelhos ou circular por ruas com cabos caídos. Há uma série de recomendações que podem salvar vidas nesses casos. Ao se deparar com um obstáculo, por exemplo, é importante cautela. E, em casos de imóveis inundados, há ações prioritárias que podem evitar uma tragédia. Para responder a alguns dos principais questionamentos sobre o tema, o g1 entrevistou o presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE), Luiz Eduardo Barata, e o engenheiro de Segurança do Trabalho da Cemig, Luciano Ferraz. Em Rio Grande (RS), cheia da Lagoa dos Patos deixa ruas alagadas Os especialistas deram recomendações, por exemplo, do que fazer caso um cabo energizado atinja um carro e até mesmo como proceder ao religar a energia de um imóvel invadido por uma enchente. "A grande preocupação que se tem é em caso de tempestade. E é importante que a gente dê o máximo de publicidade a essas dicas, para que as pessoas tomem o máximo de cuidado e evitem qualquer tipo de contato com a rede elétrica", afirmou o presidente da FNCE. Nesta reportagem, você vai saber: O que fazer quando um cabo de energia cair na rua? O que fazer se estiver dentro de um veículo? Posso carregar celulares ou usar chuveiro elétrico? O que fazer ao abandonar a casa? Ao retornar, devo religar a energia? O que fazer quando um cabo de energia cair na rua? Quando um cabo de energia cair na rua, segundo a FNCE, evite se aproximar ou tocar em pessoas e objetos que estejam em contato com o cabo. Também é importante impedir que outros adultos e crianças se aproximem do local. As distribuidoras locais têm telefones de emergência para esses tipos de incidentes, que funcionam 24 horas por dia. Se não conseguir entrar em contato, ligue para outros serviços de emergência, como o corpo de bombeiros ou a polícia. Se alguma árvore cair na rua, também evite tocar para tentar liberar o trecho. "No momento da queda, às vezes a árvore pode levar junto uma fiação energizada", declarou o engenheiro de Segurança do Trabalho da Cemig, Luciano Ferraz. A FNCE também frisa que, durante enchentes e tempestades, é essencial não encostar em postes ou estruturas metálicas. Também evite subir em lajes altas ou se abrigar em campos abertos, de forma a não ser o ponto mais alto do local e atrair descargas elétricas. Pelo mesmo motivo, evite procurar abrigo embaixo de árvores. O que fazer se estiver dentro de um veículo? Caso esteja dentro de um veículo e o cabo de energia caia sobre ele, não saia do automóvel e ligue imediatamente para a distribuidora. "A orientação primordial é, em uma situação comum, se o cabo cair em cima do veículo, permanecer dentro do veículo com os vidros fechados e sem encostar na parte metálica até que o pessoal [da distribuidora] chegue e faça a remoção do cabo", explica Ferraz. A FNCE ressalta que o abandono do veículo só deve acontecer em caso de incêndio. Se isso ocorrer, abra bem as portas do veículo, vire-se para elas, junte os pés e pule o mais longe possível. Evite tocar na lataria do veículo e no chão ao mesmo tempo. Ferraz alerta para o risco em caso de alagamento, uma vez que a água é condutora de eletricidade. O engenheiro também destaca que, ao utilizar balsas e barcos em ruas alagadas, é importante evitar tocar na rede elétrica. "Muitas vezes, dependendo do nível da água, essa altura da fiação fica bem mais baixa. Então, jamais tentar levantar nenhum tipo de cabo, seja para passar com barco embaixo, algum Jet ski, nunca tocar nessa fiação porque não se pode saber se essa instalação está energizada ou não", afirmou. Sul do Rio Grande do Sul sofre com transbordamento da Lagoa dos Patos Posso carregar celulares ou usar chuveiro elétrico? Não. O engenheiro da Cemig ressalta que, em casos de tempestades com raios, é preciso evitar utilizar celulares com cabos conectados nas tomadas. "O ideal é que você desligue todos os aparelhos eletroeletrônicos das tomadas e jamais fale ao celular com o carregador conectado na tomada ou telefone fixo", afirmou Ferraz. A mesma lógica se aplica ao banho com chuveiro elétrico, que pode ser perigoso em caso de descarga elétrica. O presidente da FNCE destaca também que, ao mexer com a instalação elétrica, uma pessoa não pode estar molhada ou com mãos e pés úmidos. Isso mesmo que seja para conectar um carregador ou qualquer aparelho elétrico na tomada. O que fazer ao abandonar imóveis? O presidente da FNCE ressalta que, se houver tempo, é importante desligar a energia da casa. "Acho que é uma medida bastante providencial." Ao sair das residências, importante deixar aparelhos elétricos em lugares mais altos e fechar bem tampas de caixas d'água e outras estruturas que possam ser levadas pelo vento, atingindo pessoas e a rede elétrica. "Se você estiver em uma residência e ela começar a encher de água, as principais recomendações são: primeiro, desligar o disjuntor do padrão ou aqueles quadros parciais, que há nas residências. Aparelhos eletrônicos, se for possível, tentar colocá-los em locais mais altos para que a água tenha menos chance de atingir", explica Ferraz. Ao retornar, devo religar a energia? Antes de ligar o interruptor de energia, chame um eletricista para verificar a condição das instalações elétricas da casa. "Ao retornar às residências, é preciso que as pessoas tomem muito cuidado, chequem efetivamente se a energia está desligada e, tanto quanto possível, procure especialistas para fazer a vistoria das instalações", ressalta Luiz Eduardo Barata, da FNCE. Isso porque, no caso de imóveis invadidos pela água, a fiação elétrica da residência pode estar molhada. Ao ligar a energia do imóvel, os danos podem aumentar, além de haver riscos de choque ou morte por descarga elétrica. "A fiação pode ter ficado comprometida, porque a água pode entrar nos eletrodutos, nas tomadas", explica Ferraz.

G1

Sat, 11 May 2024 07:01:05 -0000 -


Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 A Caixa Econômica Federal promove neste sábado (11), a partir das 20h, os sorteios dos concursos 2.723 da Mega-Sena e 145 da +Milionária. A +Milionária está estimada em R$ 183 milhões. As chances de vencer são ainda menores do que na Mega tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois trevos. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83.160,00. A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e possuir dez faixas de premiação. Saiba mais aqui. +Milionaria: veja como jogar na nova loteria da Caixa Mega-Sena Já a Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 47 milhões para os acertadores das seis dezenas. No concurso da última quinta-feira (9), nenhuma aposta levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

G1

Sat, 11 May 2024 03:00:56 -0000 -

g1 > Tecnologia

Confira notícias sobre inovações tecnológicas e internet, além de dicas sobre segurança e como usar melhor seu celular

Empresa deve levar seis turistas ao espaço em viagem de cerca de 10 minutos. Missão está marcada para este domingo (19), às 10h30 (horário de Brasília). Blue Origin, de Bezos, tenta 1º voo espacial tripulado em quase 2 anos Empresa deve levar seis turistas ao espaço em viagem de cerca de 10 minutos. Missão está marcada para este domingo (19), às 10h30 (horário de Brasília). A empresa de foguetes Blue Origin marcou para este domingo (19), às 10h30, um voo espacial com seis turistas. . Será a primeira tentativa da companhia de fazer um voo tripulado ao espaço desde agosto de 2022. . As missões ficaram suspensas depois de uma falha em um voo sem passageiros, em setembro de 2022.. O voo deve durar cerca de 10 minutos e será feito com a nave New Shepard, modelo usado para levar o bilionário Jeff Bezos ao espaço.

G1

Fri, 17 May 2024 20:07:59 -0000 -


Existe uma organização sem fins lucrativos que é responsável por lançar novos emojis a cada ano. Saiba como enviar a sugestão. Dia Mundial do Emoji é comemorado em 17 de julho Reprodução/g1 Não importa se você fala português, inglês ou mandarim: ao enviar um "😞", todo mundo vai entender que algo não está bem. Esse e os mais de 3,5 mil emojis que estão disponíveis no teclado do seu celular vieram para facilitar e unificar a comunicação. Mas você já parou para pensar em como eles foram parar lá? Esse processo é mais complexo do que se imagina e foi se aperfeiçoando nas últimas décadas, desde que as "carinhas" foram criadas, em 1997. Naquela época, o que se tinha era um número bastante limitado de expressões faciais e ícones, com uma aparência bem diferente do que estamos acostumados: eram imagens sem cor e com poucos detalhes visuais. Primeiros emojis criados não eram coloridos Reprodução/Softbank/Emojipedia Mesmo assim o sucesso foi grande. Tanto que, de lá para cá, eles chegaram a ganhar uma data em homenagem: o Dia Mundial do Emoji é celebrado em 17 de julho. E, hoje, para que um emoji apareça na conversa no grupo da sua família, ele precisa convencer um grupo de pessoas específicas, onde é analisado 🔍, desenvolvido ✏️ e aprovado 👍 até ser liberado para uso 🤳pelas empresas de tecnologia. A responsável por tudo isso é a Unicode, uma organização online, sem fins lucrativos, formada por profissionais da área de tecnologia e voluntários, que padroniza os códigos usados por diferentes sistemas operacionais para que uma mesma informação seja compreendida em qualquer dispositivo. Essa regulação é importante para que a comunicação não vire uma bagunça. "Se cada empresa pudesse criar seus próprios emojis, não haveria nenhuma garantia de que as codificações escolhidas seriam as mesmas. Seria como eu te mandar um "A" e aparecer um "B" para você", explica Pedro Louback Castilho, engenheiro de software e cofundador da Cumbuca, um aplicativo de finanças brasileiro. Apesar de padronizar, a Unicode permite a cada empresa escolher como o emoji será representado visualmente. Por isso, se você tem um iPhone, que opera no sistema iOS, as figuras são diferentes de quem tem um smartphone com Android. "Uma coisa que a Apple faz, por exemplo, é 'sobreescrever' alguns emojis pra produtos dela. No iPhone, o fone de ouvido aparece como um AirPods Max", observa o engenheiro de software Mario Souto, do canal no YouTube DevSoutinho. Cada empresa escolhe como vai representar visualmente o emoji Reprodução/Emojipedia Blue Origin, de Bezos, tenta 1º voo espacial tripulado em quase 2 anos neste domingo; conheça a missão 📝 Critérios para o seu emoji ser aprovado Talvez você nem tenha reparado, mas, anualmente, a Unicode inclui cerca de 30 novos emojis à lista. Os mais recentes são a carinha derretendo 🫠, o dedo do meio, o coração feito com as mãos🫶, a pessoa grávida 🫃, entre outros. Apesar de serem diferentes do ponto de vista gráfico, todos esses ícones passaram por uma série de critérios antes de ficarem disponíveis no seu smartphone. De acordo com o comitê, para ser aprovado é preciso: ter múltiplos usos, com referências metafóricas que vão além do que a figura em si representa; combinar com outros emojis para comunicar algo novo; representar algo que ainda não é representável; ser diferente, inovador e, ao mesmo tempo, ter relevância global; ser compatível com emojis que já são populares; apresentar evidências de que será frequentemente utilizado. 📝Como criar um emoji Para atender às necessidades de comunicação de forma democrática, nada melhor do que a própria comunidade para sugerir quais serão os novos ícones. Por isso, todos os anos são abertas inscrições para que qualquer pessoa possa criar o desenho de um novo emoji e enviar como proposta. Veja o passo a passo👇: entrar no site da Unicode (www.unicode.org) e ler o regulamento; certificar-se de que o emoji que você quer sugerir não existe e também não está em análise; verificar se ele se encaixa nos critérios exigidos (citados acima); preencher todos os campos do formulário com a proposta em PDF; incluir imagens do ícone; enviar a proposta no prazo (em 2024, propostas serão aceitas até 31 de julho). ⚠️Mas, atenção: nem tudo pode virar emoji. Sugestões muito específicas, como "bolo de chocolate", que pode ser representado pelo bolo comum 🍰, ou um conceito transitório, como memes – que correm o risco de ficarem "velhos" rapidamente – não são aprovadas. Também são fatores de exclusão ideias que sejam muito "pesadas" para os sistemas operacionais. "À medida que novos emojis estão sendo adicionados ao padrão Unicode, muitas categorias estão atingindo ou estão em um ponto de saturação. Como resultado, o Consórcio Unicode aprova cada vez menos propostas todos os anos", esclarece a organização. Leia também: Qual é o emoji mais popular? E qual o coração menos usado? Teste seus conhecimentos Como símbolos universais ganham significados diferentes por quem os usam 😂🍑🙏 Selfie: saiba como tirar a melhor foto Quiz dia do Emoji Leia também: Como limpar a lente da câmera do celular? Estudo contraria ideia de que jovens brasileiros fazem parte de faixa etária que mais usa internet Youtubers ensinam como lucrar com uso de inteligência artificial para criar vídeos e livros infantis 'em minutos' 17 de julho: dia mundial do emoji Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas

G1

Fri, 17 May 2024 08:30:59 -0000 -


Empresa planeja levar seis turistas ao espaço em viagem de cerca de 10 minutos. Esta será a primeira tentativa do tipo depois de correções em modelo de foguete que caiu em setembro de 2022. Falha em foguete da Blue Origin, em missão realizada em setembro de 2022 Reprodução/Blue Origin A Blue Origin, empresa de foguetes do bilionário Jeff Bezos, deve voltar a fazer um voo com tripulantes após quase dois anos. A missão foi marcada para este domingo (19), às 10h30 (horário de Brasília). Batizada de NS-25, a missão marcará o retorno de missões tripuladas com a nave New Shepard. A empresa levará seis pessoas ao espaço em um voo que deve durar cerca de 10 minutos. O último voo tripulado da Blue Origin aconteceu em agosto de 2022. Um mês depois, um foguete da empresa caiu por conta de uma falha logo após o lançamento. A nave não estava tripulada e não houve feridos, segundo a companhia. Um novo voo só foi feito em dezembro de 2023, ainda sem passageiros. Agora, a Blue Origin deve realizar sua sétima missão tripulada. Saiba mais sobre a missão NS-25. Como será o voo? Como em suas missões anteriores, a Blue Origin planeja fazer um voo suborbital, em que o objetivo é fazer a nave superar a Linha de Kárman, a 100 quilômetros de altitude, tratada por convenção como o início do espaço. O trajeto dura cerca de 10 minutos e, em um trecho, a tripulação pode experimentar a sensação de gravidade zero. Este será o 25º lançamento de um foguete da Blue Origin e o 7º com passageiros. Voo orbital x suborbital: entenda as diferenças entre as missões espaciais VÍDEO mostra reação de turistas espaciais com sensação de gravidade zero Entenda a diferença de voo suborbital e orbital Quem são os passageiros? O voo terá seis passageiros, a lotação máxima da New Shepard. No comunicado sobre os tripulantes, a Blue Origin destacou a presença de Ed Dwight, o primeiro negro a ter se candidatado a uma vaga como astronauta nos Estados Unidos. Ele fez o treinamento da Força Aérea dos EUA e, em 1963, chegou a ser recomendado à Nasa, agência espacial americana, mas não foi selecionado para o cargo. Com 90 anos e 8 meses, Dwight também poderá ser tornar a pessoa mais velha a chegar ao espaço. O recorde é de William Shatner, ator que interpretou Capitão Kirk em "Jornada nas Estrelas" ("Star Trek") e foi ao espaço com 90 anos e 6 meses. Os outros tripulantes da NS-25 são os empresários Mason Angel, Sylvain Chiron e Kenneth L. Hess, a contadora aposentada Carol Schaller e o piloto de aviões Gopi Thotakura. Passageiros da missão NS-25, da Blue Origin Divulgação/Blue Origin Por que os voos tinham sido suspensos? As missões da Blue Origin foram suspensas por conta de um acidente em um voo sem tripulantes. Em setembro de 2022, um foguete da empresa caiu um minuto depois da decolagem (relembre o acidente abaixo). A falha aconteceu quando o foguete estava próximo de atingir a pressão máxima, também conhecida como "Max-Q". A nave voava a 1.126 km/h, a 8.500 metros de altitude. Foguete da Blue Origin cai após decolagem sem deixar feridos A Blue Origin disse, na ocasião, que houve uma "falha no mecanismo de impulsão" do foguete. Devido ao problema, a cápsula (a parte superior do veículo) foi ejetada e ficou intacta para uma aterrisagem forçada, como previsto em situações como essa. A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês) determinou que a empresa investigasse o caso. E, em setembro de 2023, informou que ela não poderia retomar seus voos até fazer 21 correções no foguete New Shepard. Lançamento do foguete New Shepard, da Blue Origin, em agosto de 2022 Divulgação/Blue Origin Segundo a FAA, a investigação apontou para uma falha no bocal do motor do foguete, causada por temperaturas mais altas do que o esperado no equipamento. Por isso, a Blue Origin deveria redesenhar componentes do motor e do bocal. A empresa fez as correções e voltou a fazer um lançamento em dezembro de 2023. A missão não teve tripulantes e só levou ao espaço cargas de ciência e pesquisa e milhares de cartões postais criados por estudantes (relembre abaixo). LEIA TAMBÉM: Confira os 5 golpes do PIX mais comuns feitos pelo celular O que são chaves de acesso e por que elas podem pôr fim ao login com senha em apps e redes sociais O que é a Starship, a nave espacial da SpaceX Como foi o último voo da Blue Origin Blue Origin volta a lançar New Shepard, 15 meses após acidente com foguete Relembre o melhor voo da Starship, maior foguete do mundo SpaceX faz o melhor voo teste da Starship, maior nave do mundo; veja vídeo

G1

Fri, 17 May 2024 08:30:57 -0000 -


Chamado de 'Theft Detection Lock', recurso usa IA para identificar movimentos que possam indicar roubo. Segundo a empresa, ele estará disponível ainda este ano em smartphones com Android 10 ou superior. Homem com celular na mão na região central de São Paulo Celso Tavares/g1 O Google anunciou um recurso para o Android que funciona como uma espécie de "modo ladrão". A novidade, criada para combater roubos, poderá bloquear a tela do celular ao identificar que alguém arrancou o aparelho de sua mão abruptamente. Chamada de "Theft Detection Lock" ("bloqueio de detecção de roubo"), a novidade foi revelada durante o Google I/O, evento anual da empresa para desenvolvedores, e estará disponível ainda este ano em dispositivos a partir do Android 10, segundo a empresa "Esse recurso usa a inteligência artificial do Google para detectar se alguém arranca seu telefone de sua mão e tenta correr, andar de bicicleta ou ir embora", explica a gigante das buscas. Com isso, o "Theft Detection Lock" será útil em casos como o da "gangue da bicicleta", em que criminosos atacam pedestres distraídos para roubar aparelhos celulares. A ação se tornou frequente especialmente na região central da cidade de São Paulo. Também no evento, a empresa anunciou mais medidas contra roubo e furto do smartphone. A tela do dispositivo passará a será bloqueada quando o sistema identificar muitas tentativas de autenticação sem sucesso. O acesso aos conteúdos do celular também será trancado caso o criminoso tente desconectar o aparelho por várias vezes seguidas. Android terá 'modo ladrão' que bloqueia tela do celular caso alguém o arranque de sua mão Reprodução/Google LEIA TAMBÉM: Celular perdido? Veja como localizar iPhone e Android pelo computador ou por app

G1

Thu, 16 May 2024 08:30:59 -0000 -


Relembre o jogo. Aparelho mantém visual retrô e bateria de longa duração. Celular Nokia 3210 Divulgação A HMD Global, marca responsável por aparelhos da Nokia, relançou na Europa uma versão de um dos modelos "tijolão", o Nokia 3210, para celebrar os 25 anos de história do aparelho, criado em 1999. Ele mantém o visual retrô e o famoso jogo da cobrinha. Nostalgia à parte, o aparelho foi repaginado para ficar mais próximo dos outros celulares atuais da empresa. Agora, o Nokia 3210 inclui suporte para conectividade 4G e acesso ao YouTube. Veja abaixo as características: Design retrô de 1999; bateria de 1.450 mAh², pode durar dias com até nove horas e meia de uso; jogos retrô; câmera traseira de 2 megapixels; lanterna; rádio FM; conectividade 4G; bluetooth 5.0; acesso aos Shorts do YouTube. O novo Nokia 3210 já está à venda por 79 euros (aproximadamente R$ 485). Veja também: Conheça o GPT-4o, novo modelo de IA usado pelo ChatGPT Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15

G1

Wed, 15 May 2024 08:31:01 -0000 -


Novidades foram apresentadas durante o Google I/O, evento anual da empresa para desenvolvedores. Sundar Pichai, presidente-executivo do Google, durante o Google I/O Reprodução/Google O Google revelou nesta terça-feira (14) novidades em inteligência artificial (IA), incluindo um protótipo de assistente virtual e um novo modelo para o Gemini, concorrente da empresa para o ChatGPT. A nova assistente faz parte do que o Google chama de Projeto Astra, usado para demonstrar a visão da empresa para o futuro de aplicativos que ajudam usuários a automatizar suas tarefas com ajuda de inteligência artificial. Em uma demonstração, a assistente conseguiu descrever em tempo real objetos e informações capturadas pela câmera do celular. A partir dessas imagens, ela também mostrou ser capaz de lembrar, por exemplo, onde o usuário deixou um objeto. Projeto Astra, protótipo de assistente virtual do Google, consegue descrever objetos e informações ao seu redor em tempo real Reprodução/Google A empresa também anunciou sua IA poderá analisar imagens e ouvir dúvidas dos usuários ao mesmo tempo. Isso poderá ser usado, por exemplo, para mostrar um aparelho e perguntar por que ele não está funcionando corretamente. Outra novidade é o o Veo, uma inteligência artificial capaz de criar vídeos a partir de comandos de voz. Ela é parecida com o Sora, anunciada pela OpenAI em fevereiro, mas por enquanto está disponível em fase experimental apenas nos Estados Unidos. As novidades foram reveladas um dia após a OpenAI lançar o GPT-4o, novo modelo para o ChatGPT e aplicativos parceiros que promete ser mais rápido para ouvir, conversar e descrever objetos para usuários. Veo, inteligência artificial do Google capaz de criar vídeos a partir de comandos em texto Reprodução/Google Gemini 1.5 O novo modelo de IA do Google foi batizado de Gemini 1.5 Flash, que se junta às categorias Ultra, Pro e Nano. A companhia diz que ele é o mais rápido oferecido em sua API para desenvolvedores e foi criado com foco em eficiência e baixa latência. Segundo o Google, o Gemini 1.5 Flash é indicado para fazer resumos, interagir em aplicativos de mensagens, criar legendas para imagens e vídeos e extrair documentos de arquivos. A empresa anunciou ainda que o Gemini 1.5 Pro, revelado em fevereiro, foi liberado para usuários do plano Gemini Advanced em 35 idiomas, incluindo o português. O modelo ficou melhor para entender contextos, segundo a companhia. Android O Android vai ganhar novos recursos que usam o Gemini Nano, versão da IA do Google para dispositivos móveis. Uma das novidades adiantadas pela empresa é capaz de analisar áudios em ligações e alertar usuários sobre possíveis golpes. O recurso "Circule para pesquisar" foi atualizado no sistema operacional do Google e se tornará capaz de ajudar, por exemplo, a resolver estudantes em exercícios por meio do Gemini. LEIA TAMBÉM: Confira os 5 golpes do PIX mais comuns feitos pelo celular Influencer cria namorada virtual com seu perfil para se relacionar com fãs pelo Telegram O que são chaves de acesso e por que elas podem pôr fim ao login com senha em apps e redes sociais Android vai usar inteligência artificial para alertar usuários sobre golpes em ligações Reprodução/Google

G1

Tue, 14 May 2024 17:56:12 -0000 -


Maior resolução da tela significa mais espaço para trabalhar, estudar ou jogar. É preciso prestar atenção se tem conexões específicas para vídeo em alta resolução, chamadas DisplayPort. Guia de Compras: monitores 4K Veronica Medeiros/g1 Telas com resolução 4K não se resumem aos televisores. Os monitores com altíssima definição oferecem uma qualidade maior para estudar, jogar ou trabalhar no computador, com 3.840 x 2.160 pontos que formam a imagem. 🖥️ O ponto negativo é o preço, ainda o dobro ou mais do que custa um monitor Full HD (1.920 x 1.080 pontos) convencional. ✅ Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp A tecnologia tem suas vantagens. “O 4K ajuda a ter uma área muito maior de visualização, com maior qualidade de imagem”, explica Bruno Morari, diretor de marketing e produtos da TPV (dona da AOC e da Philips). Um exemplo é trabalhar com várias janelas divididas na mesma tela, como e-mail em uma, mensagens de apps como Teams e Slack em outra, redes sociais em mais e navegador de internet na última. Ou jogar com a tela cheia de detalhes. “Dá para ver mais coisas na tela com mais nitidez”, completa Gustavo Yoshida, gerente de produtos da Asus. Diferença entre imagens Full HD e 4K Philips/Reprodução Além do maior espaço de trabalho na tela, o monitor 4K também encontra uso em versões profissionais, bem mais caras, que utilizam recursos avançados de reprodução de cores. Isso ocorre para que um fotógrafo edite uma foto no notebook ligado ao monitor 4K e, ao ser impressa, tenha a mesma reprodução de cores, por exemplo. Outros guias de compras: NOTEBOOKS: g1 testa 3 modelos topo de linha CELULAR: o que fazer se o smartphone cair na água TV: como escolher um modelo de 32" TODOS OS GUIAS O Guia de Compras selecionou 9 monitores 4K com tamanhos de telas entre 27 e 32 polegadas, entre modelos comuns e profissionais. "É um item que já saiu do nicho e agora chega para uma maior parte dos consumidores", diz Leonardo Almeida, gerente sênior de produto da LG. "Mas custa bem menos do que 4 ou 5 anos atrás." Nas lojas on-line, os valores dos monitores 4K começavam em R$ 1.800 em maio. Para comparação, um monitor de 27” Full HD saía por R$ 800. Os modelos profissionais custavam acima de R$ 5.000. Veja a lista a seguir e, ao final, as dicas do que prestar atenção na hora da compra. Até 28 polegadas Acer CB282K S 28” LG UHD 27UP650-W Philips 276E8VJSB 27" Samsung LU28R550UQLMZD Até 32 polegadas AOC Porsche Design Asus ProArt PA329CV Dell P3223QE LG UHD 32UL750-W Samsung UJ59 CONEXÕES: o conector mais importante em um monitor 4K é o Thunderbolt ou DisplayPort, que usa o padrão USB-C para ligar a tela ao computador/dispositivo. Quanto mais tiver desse conector, melhor. Ele serve para levar o sinal do notebook para a tela e transmite os dados em alta velocidade. Também dá para usar o cabo saindo do monitor para carregar o notebook ao mesmo tempo. Alguns modelos contam com outras portas USB-C ou USB convencional para energizar outros dispositivos. Vale checar também se tem uma ou mais portas HDMI para ligar outros aparelhos, como videogames. E bom lembrar que a maioria dos monitores não vem com alto-falantes embutidos, apenas com a saída para fones de ouvido tradicionais. TAMANHO DA TELA: por conta da alta densidade de pontos que formam a imagem na tela 4K (quatro vezes mais que uma Full HD), os tamanhos mais comuns estão na faixa entre 27 e 32 polegadas. “É difícil ter uma tela de 24” com resolução maior que Full HD. Se a tela for pequena, o texto fica reduzido e a experiência é ruim”, comenta Yoshida, da Asus. Telas maiores, de até 42 polegadas, estão disponíveis nas lojas on-line, mas o preço fica muito acima da faixa dos R$ 2.000 – tem até de R$ 20 mil voltado para gamers. PERFIL DE COR: Os monitores 4K de uso profissional têm uma diferença grande em relação aos modelos voltados para uso geral. O produto passa por um processo de calibração da tela para reproduzir as cores de forma fiel e perfeita ao que o criador pensou. Além disso, o monitor precisa ser compatível com perfis (ou gamas) de cores, que variam de acordo com o uso. Elas aparecem com os nomes sRGB, Adobe RGB, DCI-P3, entre outros. VEJA A PLACA DE VÍDEO: é recomendável checar a marca da placa de vídeo do computador e comprar um monitor compatível com ela. Cada fabricante tem parceria com as marcas de placas de vídeo e fornece um selo de compatibilidade. No caso da AMD, deve-se checar por telas com tecnologia FreeSync e, para placas da NVidia, com a tecnologia G-Sync. Também entra na lista a compatibilidade com o conector HDMI 2.1, que ajuda a deixar o jogo mais veloz, fazendo tela e videogame "conversarem" de igual para igual. TEMPO DE RESPOSTA E TAXA DE ATUALIZAÇÃO: esses números são importantes para quem procura um monitor, principalmente se for para jogar no PC. O tempo de resposta mede quantas vezes uma imagem consegue alterar sua sequência de cores na tela, medido em milissegundos. Quanto menor for o tempo de resposta, a imagem vai ser mais clara, definida e com a impressão de ser mais "rápida". Isso é importante para quem busca um monitor para jogar. Cinco milissegundos (ms) é o tempo de resposta mais comum. Já a taxa de atualização mostra quantas vezes uma imagem pode ser atualizada por segundo e é medida em hertz (Hz). Uma tela de 60Hz "pisca" 60 vezes por segundo, por exemplo. Quanto mais alto o número, a reprodução de mudanças na imagem é mais rápida, dando vantagem em partidas. ERGONOMIA: Monitores grandes, acima de 24”, requerem espaço na mesa e é recomendável cumprir alguns requisitos de ergonomia para uso. Escolher uma tela com ajuste de altura e ângulo de visão torna o ambiente mais confortável e ergonômico para trabalhar ou jogar em casa. Vale seguir a combinação com a mesa, PC e cadeira: o monitor deve ficar sempre na altura dos olhos e o mouse e teclado, na altura dos cotovelos dobrados. A cadeira precisa encaixar embaixo da mesa e a coluna deve estar recostada na cadeira, com os pés apoiados no chão. Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.  Saiba o que fazer se o celular cair na água

G1

Tue, 14 May 2024 10:01:12 -0000 -


Registros serviram para demonstrar que ela visitou casa de empregadores diariamente por quase quatro anos. Mensagens e áudios costumam ser usados pela Justiça, mas uso de histórico de localização é mais recente, segundo advogado. Empregada doméstica usa Google Maps para provar vínculo com patrões O celular guarda uma série de registros sobre sua atividade, como histórico de navegação, mensagens de texto e áudios. Essas informações podem ter vários finalidades, incluindo o uso como provas pela Justiça. Em Passo Fundo (RS), uma empregada doméstica usou dados de localização de sua conta do Google para provar que visitou a casa de seus patrões diariamente durante quase quatro anos. O objetivo era demonstrar que havia vínculo empregatício, ainda que ela não trabalhasse com carteira assinada. A extração dos registros foi solicitada pelo juiz de primeira instância para verificar visitas à casa dos empregadores de abril de 2019 e fevereiro de 2023. Em janeiro de 2024, ele reconheceu o pedido e ordenou o pagamento de R$ 20 mil em verbas trabalhistas e rescisórias. Os empregadores entraram com recurso contra a decisão. A adoção de mensagens de texto e áudios como prova em processos é comum, mas registros de localização passaram a ser mais usados recentemente, disse ao g1 o advogado trabalhista Fabio Chong, sócio do escritório L.O. Baptista. "Essa questão de geolocalização é uma exceção, está começando agora. Os juízes têm dificuldade até de ler e compreender as informações. É algo que está começando a ser disseminado", afirmou. O caso foi analisado pela 3ª Vara do Trabalho de Passo Fundo, que processou os dados e restringiu o histórico de locais ao endereço dos patrões e às datas citadas pela empregada doméstica. Esta etapa foi feita com o software Veritas, criado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, em Santa Catarina. Como salvar registros de localização? Dados de localização salvos na conta podem ser extraídos com o Takeout, ferramenta do Google que reúne as informações criadas por todos os serviços da empresa que você usou. Veja como salvar seu histórico de localização: acesse o Takeout em takeout.google.com (é preciso estar conectado à sua conta do Google); clique em "Desmarcar tudo"; selecione a opção "Histórico de localização (linha do tempo)"; no final da página, clique em "Próxima etapa"; escolha para onde o arquivo será enviado (e-mail ou serviços na nuvem), qual a frequência de exportação, bem como o tipo e o tamanho máximo de cada arquivo; clique em "Criar exportação". Para conseguir os dados, é preciso ter ativado o histórico de localização do dispositivo. Para verificar se a sua conta salva locais em que você esteve, acesse myaccount.google.com, clique em "Dados e privacidade" e busque por "Histórico de localização". Google Maps Brett Jordan/Pexels O que é preciso para ter uma prova aceita? De forma geral, registros feitos com celulares são usados frequentemente como provas judiciais. E processos trabalhistas costumam dar mais espaço para esse tipo de material, explicou o advogado Fabio Chong. "A Justiça do Trabalho é um pouco mais tolerante, um pouco mais flexível e prima um pouco por uma certa informalidade". Mas certas provas estão sujeitas a adulteração e, a depender de como são apresentadas, podem ser recusadas pelo juiz. Para tornar o registro mais confiável, uma saída comum é criar uma ata notarial. "É levar o equipamento no cartório para que o cartorário ateste o que está vendo. Ele atesta isso numa ata, e isso tem um valor um pouco maior", diz Chong. O registro de uma ata notarial não é obrigatório, mas pode fazer um juiz aceitar mais facilmente provas como mensagens de WhatsApp, publicações em redes sociais, páginas de internet, entre outras. Quem posta memes com fotos de terceiros pode ser processado? Entenda o que diz a lei Google tem formulário para você tirar seus dados da busca; veja como usar Instagram e Facebook mostram anúncios de apps que prometem tirar roupa de pessoas em fotos Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas

G1

Tue, 14 May 2024 08:31:00 -0000 -


Atualização será liberada gratuitamente para todos os usuários, diz a desenvolvedora OpenAI. Nas redes, usuários comparam a novidade com 'Her', filme em que um homem se apaixona por um robô conversador. Conheça o GPT-4o, novo modelo de IA usado pelo ChatGPT A OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, anunciou nesta segunda-feira (13) o GPT-4o. Trata-se da nova versão do modelo de inteligência artificial (IA) usado pelo robô conversador que ganhou fama nos últimos tempos. É o primeiro modelo da OpenAI criado para combinar textos, imagens e áudios em tempo real por conta própria. Segundo a empresa, o GPT-4o tem mais capacidade para entender esses conteúdos do que seu antecessor, o GPT-4, lançado em março de 2023 e que é pago. A atualização será liberada gradualmente, para todos os usuários, inclusive quem está na versão gratuita (leia mais). O QUE MUDA, NA PRÁTICA? A promessa é que vai dar para falar e mostrar coisas para o robô e ter respostas numa velocidade mais parecida com a de uma conversa com pessoas, em vez de apenas digitar o que você quer saber ou pedir. Nas redes sociais, usuários compararam a nova versão com a assistente virtual do filme "Ela" ("Her", no título original), em que o protagonista se apaixona por um sistema operacional. A reação chegou a Altman, que postou o nome do filme em seu perfil no X (antigo Twitter). Para demonstrar, a OpenAI divulgou o vídeo em que uma pessoa pede para o ChatGPT avaliar sua roupa para uma entrevista de emprego. Em outro teste, ele foi usado para criar uma música (assista abaixo). Initial plugin text Até então, o ChatGPT seguia várias etapas para analisar e responder comandos de voz. Primeiro, era preciso usar um modelo para converter o áudio para texto. Depois, o GPT-3.5 ou o GPT-4 interpretava o conteúdo e criava uma resposta. Por fim, outro modelo transformava o material de volta para áudio. Segundo a OpenAI, o GPT-4o leva, em média, 320 milissegundos para responder comandos de áudio – o tempo mínimo foi de 232 milissegundos. A empresa diz que ele é muito mais veloz que os modelos antecessores: em média, o GPT-3.5 leva 2,8 segundos e o GPT-4, que é pago, toma 5,4 segundos. "Com o GPT-4o, treinamos um único modelo de ponta a ponta em texto, visão e áudio, o que significa que todas as entradas e saídas são processadas pela mesma rede neural", disse a OpenAI, em comunicado. O presidente-executivo da OpenAI, Sam Altman, afirmou que este é o melhor modelo já criado pela empresa. "É inteligente, é rápido, é nativamente multimodal", disse. A empresa também anunciou um aplicativo do ChatGPT para computador, que se junta à versão para navegadores e ao aplicativo para Android e iOS. Joaquin Phoenix no filme 'Ela' Divulgação LEIA TAMBÉM: Confira os 5 golpes do PIX mais comuns feitos pelo celular Influencer cria namorada virtual com seu perfil para se relacionar com fãs pelo Telegram O que são chaves de acesso e por que elas podem pôr fim ao login com senha em apps e redes sociais Quando o GPT-4o será liberado? A OpenAI informou que começou a liberar nesta segunda os recursos de texto e foto do GPT-4o. Eles também estão disponíveis para desenvolvedores usarem as funcionalidades em seus próprios aplicativos. Usuários da versão gratuita poderão usá-lo com um limite de mensagens que não foi informado, enquanto assinantes do ChatGPT Plus terão um limite maior. O uso do GPT-4o com comandos de voz será liberado nas próximas semanas para quem paga pelo ChatGPT Plus. A empresa não revelou quando os recursos de vídeos chegarão para todos os usuários, mas informou que eles chegarão primeiro para um grupo restrito de desenvolvedores parceiros. GPT-4o usa câmera do dispositivo para entender o que está ao seu redor Divulgação/OpenAI GPT-4o pode analisar e ajudar a resolver exercícios de matemática Divulgação/OpenAI Como usar o ChatGPT no dia a dia ChatGPT: como usar o robô no dia a dia Conheça o Sora, gerador de vídeos realistas da OpenAI Conheça o Sora, gerador de vídeos realistas da dona do ChatGPT

G1

Mon, 13 May 2024 17:14:43 -0000 -


Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou os 5 principais truques cibernéticos que os bandidos usam para induzir as vítimas a realizar o pagamento. Veja dicas para se proteger. Imagem celular Gilles Lambert na Unsplash Um levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou os 5 golpes cibernéticos mais comuns em que os bandidos conseguem induzir a vítima a fazer um PIX ou uma transferência bancária. Veja como os bandidos agem e dicas para não ser vítima a seguir. Golpe do 0800 Como é: neste golpe, os bandidos enviam uma mensagem de SMS para a vítima, se passando por um banco e informando de uma transação suspeita de uma compra de alto valor, pedindo para a pessoa entrar em contato com uma suposta central de atendimento para receber auxílio. A mensagem em questão é enviada por um número 0800, para passar confiança à vítima. Mas o engenheiro da computação Lucas Lago afirma que esses números não são tão difíceis de conseguir. "Hoje em dia, é muito barato de você conseguir o número 0800. [...] Dá para você pagar R$ 50 para ter o número. E você gasta R$0,60 por minuto de ligação. É um investimento muito baixo, né?", explica. Como a compra é falsa, ao ligar para a suposta central de atendimento, o golpista diz que a transação está em análise e que por isso ainda não aparece na fatura do cliente. A vítima, então, é induzida a fornecer dados pessoais, fazer uma transação para "regularizar" a situação ou baixar algum software espião que pode dar aos criminosos acesso completo ao seu celular. Como não ser vítima: nunca se deve ligar para números recebidos por mensagens, mesmo os que comecem 0800. Caso queira ligar para o seu banco, o ideal é consultar o número no verso do cartão de crédito ou débito. Ao g1, a Febraban disse que os bancos ligam para os clientes para confirmar transações suspeitas, mas nunca pedem dados como senhas, token e outros dados pessoais nestas ligações. De mesma forma, os bancos não pedem para que clientes façam transferências ou PIX ou qualquer tipo de pagamento para supostamente regularizar problemas na conta. Além disso, os bancos nunca ligam para fazer um estorno de transação através de um telefonema. Golpe da tarefa Como é: este golpe tem se tornado comum, explorando o desejo das pessoas de ganhar dinheiro de forma fácil e rápida na internet, explica Hiago Kin, presidente da Associação Brasileira de Segurança Cibernética (Abraseci). Usando aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, os golpistas prometem pagamentos por tarefas aparentemente simples, por exemplo, curtir publicações, seguir perfis, fazer comentários. Em algum momento, os golpistas podem pedir um pequeno investimento inicial para "liberar" ou "aumentar" os ganhos, ou solicitam informações pessoais e dados bancários sob o pretexto de pagamento. Mas o valor prometido pelo bandido nunca é enviado. Como não ser vítima: a Febraban recomenda sempre a desconfiar de uma proposta de trabalho que seja preciso pagar antes de receber o dinheiro, bem como de promessas de vantagens exageradas. E a jamais depositar dinheiro na conta de quem quer que seja com a finalidade de garantir uma oportunidade ou um negócio. "Se algo parece bom demais para ser verdade, provavelmente é. Dinheiro fácil, especialmente por tarefas simples, é um grande indicador de golpe", diz Kin. Golpe da clonagem do WhatsApp Como é: o criminoso envia mensagens pelo WhatsApp fingindo ser de uma empresa que a vítima tem cadastro. O bandido, então, pede para ela passar um código de segurança, que já foi enviado por SMS pelo aplicativo, afirmando se tratar de uma atualização, manutenção ou confirmação de cadastro. Com esse código, o criminoso consegue acessar a conta de WhatsApp em outro celular e enviar mensagens para os contatos da pessoa, se passando por ela, pedindo dinheiro emprestado via PIX. Como não ser vítima: a Febraban recomenda o uso da opção de "Verificação em duas etapas" do seu aplicativo para evitar clonagens. Golpe de engenharia social com WhatsApp Como é: um pouco parecido com o golpe anterior, neste caso, o bandido não usa o contato verdadeiro da vítima, mas sim um novo número. Para ficar com uma aparência legítima, ele cadastra com o nome da pessoa e coleta fotos em suas redes sociais. Com o novo perfil no WhatsApp feito, o bandido envia mensagens aos contatos da vítima, dizendo ter trocado de número, e pede dinheiro, dizendo ser uma emergência. Como não ser vítima: é importante tentar entrar em contato com o verdadeiro dono da identidade por meio do número antigo, preferencialmente por ligação telefônica, antes de fazer qualquer transferência, recomenda Kin. Além disso, o ideal é sempre deixar as suas redes sociais restritas, dificultando o acesso dos bandidos aos dados pessoais e sempre desconfiar de pedidos de dinheiro inesperados. Veja aqui como controlar quem vê a sua foto do perfil do WhatsApp Golpe do acesso remoto Como é: também conhecido como Golpe da Mão Fantasma, ele tem como objetivo enganar as vítimas para que revelem informações pessoais e financeiras sob o pretexto de resolver um problema de segurança com suas contas ou serviços.  Para isso, o fraudador usa termos técnicos e procedimentos que parecem legítimos para ganhar a confiança da vítima e diz que vai enviar um link para a instalação de um aplicativo que irá solucionar um suposto problema. Isso pode ser feito por SMS, e-mails falsos ou links em aplicativos de mensagens. Os links instalam um software espião, que dará acesso a todos os dados que estão no celular. Como não ser vítima: a Febraban alerta que bancos nunca ligam para o cliente ou mandam mensagens ou e-mails pedindo para que ele instale algum tipo de aplicativo em seu celular, para supostamente regularizar um problema na conta. Também é importante evitar clicar em links ou baixar arquivos de e-mails, SMS ou mensagens em aplicativos de desconhecidos ou que pareçam suspeitos, diz Kin. Além disso, é fundamental ter um bom antivírus instalado. Leia também: Tinder lança ferramenta que ajuda a evitar 'golpe do amor'; saiba como usar 'Eram meu rosto e minha voz, mas era golpe': como criminosos 'clonam pessoas' com inteligência artificial Golpes no PIX: veja 7 dicas para não cair em ciladas virtuais Veja nos vídeos como se proteger de crimes cibernéticos Saiba se está sendo vigiado: veja sinais um celular infectado com aplicativo espião Golpe do namoro virtual: entenda o que é e por que as pessoas ainda caem no vídeo a seguir Golpe do namoro virtual: entenda o que é e por que as pessoas ainda caem Estupro virtual: abusadores usam fotos falsas para chantagear vítimas

G1

Sun, 12 May 2024 10:59:46 -0000 -


Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, deu 48 horas para as empresas removerem anúncios dos 50 maiores vendedores de dispositivos com irregularidades. Homem com celular na mão na região central de São Paulo Celso Tavares/g1 A Amazon e o Mercado Livre foram notificados nesta sexta-feira (10) pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) devido à venda de celulares irregulares. As empresas têm 48 horas para retirarem de suas lojas os anúncios dos 50 maiores vendedores destes produtos. A notificação foi feita por meio do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP), departamento da Senacon, que é ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Entre as irregularidades apontadas, estão a falta de homologação e certificação dos aparelhos junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a ausência de carregador padrão ABNT obrigatório no Brasil. As autoridades apontaram ainda para a ausência do período de garantia estabelecido por lei e de uma rede de assistência técnica autorizada oferecida pelos fabricantes no país. Procurada pelo g1, a Amazon afirmou que não vende produtos irregulares e que, nas vendas feitas por parceiros, exige que os produtos tenham certificações necessárias (veja a nota da empresa ao final do texto). O Mercado Livre disse que está em contato com a Senacon e que atua proativamente para coibir tentativas de mau uso de sua plataforma, removendo anúncios e banindo vendedores que comercializam produtos irregulares (veja a nota da empresa ao final do texto). Denúncia de fabricantes O CNCP acatou a denúncia da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), que representa fabricantes, sobre o crescimento da venda ilegal de celulares em lojas virtuais. A equipe do CNCP e a Abinee identificaram os 50 maiores vendedores dos dispositivos irregulares na Amazon e no Mercado Livre. "Os produtos em questão não apenas desrespeitam as normas de segurança e qualidade, mas também representam uma ameaça à saúde dos consumidores, expondo-os a campos elétricos e magnéticos sem obedecer aos limites estabelecidos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)", afirmou o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous. Veja o posicionamento da Amazon: "A Amazon atua com os mais elevados padrões de qualidade a fim de atender aos seus consumidores e à legislação aplicável. A Amazon não comercializa produtos irregulares. No que se refere às vendas por vendedores parceiros (marketplace), a Amazon exige por contrato, que todos os produtos ofertados no site possuam as licenças, autorizações, certificações e homologações necessárias, bem como que cumprirão todas as leis aplicáveis. A eventual infração dessas obrigações previstas em contrato pode acarretar a suspensão e interrupção das vendas dos seus produtos, a consequente destruição de qualquer inventário existente nos centros de distribuição da Amazon sem direito a reembolso, bem como o bloqueio da sua conta de vendedor. Sabemos que a confiança dos nossos clientes é difícil de ganhar e fácil de perder, e é por isso que seguimos focados em criar uma experiência de compra confiável todos os dias." Veja o posicionamento do Mercado Livre: "O Mercado Livre informa que recebeu a notificação da Secretaria Nacional do Consumidor e está em contato com o órgão. A empresa ainda afirma que atua proativamente para coibir tentativas de mau uso da sua plataforma, prezando sempre pela qualidade da experiência dos seus usuários. Sempre que um produto irregular é identificado na plataforma, o anúncio é excluído e o vendedor notificado, podendo até ser banido definitivamente. O Mercado Livre reitera ainda que mantém sua determinação em colaborar com a Anatel e com as fabricantes de celulares no combate a produtos irregulares, por meio de várias iniciativas, incluindo o seu programa de proteção à propriedade intelectual, o Brand Protection Program. O Mercado Livre tem trabalhado em conjunto com a agência, já tendo apoiado ações conduzidas por ela junto a alguns vendedores do seu marketplace, em linha com a cooperação permanente que mantém com os setores público e privado para combater irregularidades."

G1

Fri, 10 May 2024 22:48:22 -0000 -

De acordo com o advogado-geral da União, Jorge Messias, plataformas de redes sociais concordaram em cooperar. Também preocupa o governo golpes com falsas chaves de Pix para doação. Fake news: notícias falsas sobre enchentes são rapidamente espalhadas O governo federal montou, com coordenação da Advocacia-Geral da União (AGU), uma sala de guerra contra as fake news que vêm sendo divulgadas sobre a crise com as enchentes no Rio Grande do Sul. A sala é composta por uma equipe formada por representantes da AGU, Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Ministério da Justiça e Segurança Pública e Polícia Federal. Nesta sexta-feira (10), o advogado-geral da União, Jorge Messias, se reuniu com as plataformas digitais para discutir estratégias de combate à desinformação. Participaram da reunião representantes das empresas Google, LinkedIn, YouTube, TikTok, Meta, Kwai, Kuaishou Technology e Spotify. A representante do X entrou de maneira remota, mas não se manifestou. Segundo Messias, todas as empresas que se manifestaram se mostraram interessadas em cooperar. O número de notícias falsas e desinformação sobre a tragédia no Rio Grande do Sul vem crescendo e têm atrapalhado o trabalho de ajuda às vítimas. “As fake news têm atrapalhado, primeiramente, a ação do poder público, porque a população tem recebido informações inautênticas e inverídicas em relação a ações que estão em andamento agora mesmo no Rio Grande do Sul.” diz o advogado-geral. Golpe do Pix Além das fake news, outra situação que está se tornando recorrente e também será pauta nesta sala de situação são os golpes do Pix. Por exemplo, banners e publicidade de campanha de solidariedade com pix falso, até mesmo uma arte semelhante à do governo contendo um QR Code para doação para se apropriar do recurso e não destinar a verba ao Rio Grande do Sul. O governador do RS, Eduardo Leite (PSDB), se manifestou em uma declaração à imprensa nesta terça-feira (7) ao atualizar a situação do estado. Ao realizar a doação, a chave do destinatário que aparece é “SOS Rio Grande do Sul” e o banco Banrisul. "Manteremos a ordem no estado e vamos prender e dar consequência para todos aqueles que usam o momento dramático como esse para golpes ou praticar crimes no momento de fragilidade, de vulnerabilidade", afirmou.

G1

Fri, 10 May 2024 22:08:07 -0000 -


Até então, a rede social rotulava apenas conteúdos gerados por IA dentro do seu aplicativo. A partir de agora, o selo aparecerá em todos os materiais que usem a tecnologia. Sede da TikTok nos Estados Unidos Mike Blake/REUTERS O TikTok disse nesta quinta-feira (9) que começará a usar uma tecnologia que vai identificar imagens e vídeos criados por inteligência artificial (IA) e que são publicados em sua plataforma. O TikTok afirmou que adotará uma solução chamada "Credenciais de Conteúdo", uma marca d'água digital que indica como as imagens foram criadas e editadas. A tecnologia foi liderada pela Adobe, dona do Photoshop, mas está aberta para uso de outras empresas e já foi adotada por companhias como OpenAI, criadora do ChatGPT, segundo a agência Reuters. O YouTube, do Google, e a Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp) também disseram que planejam usar a tecnologia de "Credenciais de Conteúdo". Para que o sistema funcione em conformidade nas mídias sociais, tanto o criador da ferramenta de IA generativa usada para criar conteúdo quanto a rede social usada para distribuir o post devem concordar em usar o padrão do setor. Se uma pessoa usa a ferramenta Dall-E da OpenAI para gerar uma imagem, por exemplo, a OpenAI anexa uma marca d'água à imagem resultante. Se esse conteúdo for carregado no TikTok, ela será automaticamente rotulada como gerada por IA. O TikTok já rotula o conteúdo gerado por IA feito com ferramentas dentro do aplicativo, mas a última medida aplicará um rótulo o conteúdo gerado fora do serviço. "Também temos políticas que proíbem a IA realista que não esteja rotulada, portanto, se a IA realista (conteúdo gerado) aparecer na plataforma, nós a removeremos por violar nossas diretrizes da comunidade", disse Adam Presser, chefe de operações e segurança do TikTok. LEIA TAMBÉM: Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas Os bastidores, as estratégias e a rotina de quem ganha a vida vendendo vídeos de sexo

G1

Fri, 10 May 2024 14:43:39 -0000 -


Portáteis da Apple, Dell e Samsung custam caro e vêm até com recursos para facilitar o uso de inteligência artificial – mas não é algo que mude a vida de quem usa por enquanto. Guia de Compras: teste com 3 notebooks topo de linha Ighor Jesus/g1 Qual a diferença de um notebook para trabalhar, jogar e estudar que custa na faixa dos R$ 4.000 e um que passa dos R$ 12 mil? Muita coisa. 💻 Design, acabamento, resolução da tela, processador e placa de vídeo de última geração. Tudo para não travar nada, nunca, com o extra de ter um computador bonitão. O Guia de Compras testou três notebooks topo de linha lançados nos últimos meses nas lojas on-line: Apple MacBook Air M3 Dell XPS 13 Plus Samsung Galaxy Book4 Ultra 💸 Preço alto e configurações avançadas não significam perfeição, mas deixam a vida bem mais fácil na hora de usar o computador. ✅ Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp Veja o resultado dos testes a seguir e, no final da reportagem, a conclusão e como foram feitos os testes. Apple MacBook Air 15" O MacBook Air é um notebook com opções de tela de 13 e 15 polegadas e, apesar de ser um produto da Apple, não é o mais caro do teste. Com tela de 15,3", o portátil era vendido na faixa dos R$ 13.000. A versão de 13”, que tem quase a mesma configuração, custava a partir de R$ 12.000. O modelo enviado para os testes traz com uma construção em alumínio na cor “meia-noite” (cinza-escuro) e que pesa 1,51 kg. A Apple diz que o acabamento específico dessa cor oferece uma proteção adicional contra as marcas de dedos no produto, mas, na prática, as impressões digitais seguem lá. Detalhe do acabamento do MacBook Air e as marcas de dedo na superfície, com os conectores MagSafe e USB-C na lateral do notebook Henrique Martin/g1 O Air utiliza o processador M3, desenvolvido pela Apple, e roda o sistema operacional Mac OS 14 “Sonoma”. Esse chip conta com uma parte chamada Neural Engine, que é dedicada para lidar com recursos de inteligência artificial direto no computador – como já ocorre nos iPhones, por exemplo. O Samsung Galaxy Book4 Ultra também vem com uma NPU ("unidade de processamento neural”) para uso de IA em algum momento. No uso cotidiano, o MacBook Air mostra duas vantagens desse recurso de IA embarcada: fazer chamadas de áudio e vídeo com maior qualidade no som e na imagem. Vale ressaltar que, entre os três aparelhos do teste, a webcam do MacBook Air foi a que teve a melhor qualidade de vídeo. A câmera tem resolução Full HD (1080p) e permite ajustes de iluminação, desfoque de fundo (modo Retrato, como no iPhone) e redução de ruídos no som. E, se você não perceber e der um “joinha” em frente à câmera, podem aparecer efeitos especiais no fundo – que variam de acordo com o gesto. Mas aí a imagem pode ficar um pouco escurecida. Câmera do MacBook Air: sem efeito, com efeito de desfoque e luz, com joinha e fogos de artifício Reprodução No uso cotidiano, o MacBook Air se destaca pelo touchpad bem grande e pelo teclado retroiluminado. O sistema de áudio, com seis alto-falantes, reproduz som bastante claro, nítido e vibrante. A tela com resolução 2.880 x 1.864 também é boa para editar fotos e vídeos e assistir a streamings. O Mac não travou em nenhum momento durante a utilização, mesmo com menos memória RAM que os concorrentes. O modelo da Apple tinha apenas 8 GB de RAM instalada e 256 GB de armazenamento SSD, o menor na comparação entre os concorrentes. Os notebooks da Dell e da Samsung têm 32 GB de RAM e 1 TB de SSD. O botão de liga/desliga funciona como leitor de digitais para desbloquear o sistema de forma mais rápida, sem precisar digitar senhas. O Galaxy Book4 Ultra também tem um sistema similar de desbloqueio. O MacBook Air é minimalista nas conexões, sendo parecido com o Dell XPS 13: são apenas duas portas USB-C/Thunderbolt. O computador tem uma saída para fones de ouvido convencionais. Diferente de MacBooks mais antigos (veja o teste), essa geração do Air utiliza um conector chamado MagSafe (com ímãs) para recarregar a bateria. Assim, os dois conectores USB-C ficam livres para uso com outros dispositivos. Mas, se for necessário, dá para recarregar a bateria pelo USB-C também. O adaptador de tomada de 35W tem duas conexões – para carregar o notebook e um celular ou tablet, por exemplo. A bateria do MacBook Air dura bastante, chegando a 8h de uso com 55% de carga disponível, a maior entre os três portáteis avaliados. Segundo a Apple, a bateria pode durar até 18 horas. Outros guias: SMARTBAND: teste com 3 pulseiras inteligentes CELULAR: o que fazer se o smartphone cair na água AIRFRYER COM ACESSÓRIOS: vale a pena usar formas de silicone ou de papel? TODOS OS GUIAS DE COMPRAS Dell XPS 13 Plus O Dell XPS 13 Plus é um notebook diferente, bastante leve (1,26 kg) e que chama a atenção por ser pequena e bastante poderosa na configuração técnica. A fabricante diz que ele se encaixa na categoria dos “ultraportáteis”. A máquina é a mais barata entre os produtos avaliados, sendo vendida por R$ 12 mil nas lojas da internet consultadas no início de maio. Ao abrir o notebook pela primeira vez, deu a impressão de que o produto não tem um touchpad, como dá para ver abaixo. Dell XPS 13: o touchpad fica escondido Henrique Martin/g1 Essa área é recoberta em vidro e integrada ao apoio dos pulsos – a parte para navegação está ali no meio, disfarçada. Parece esquisito, mas é algo fácil de acostumar-se no uso cotidiano. O XPS 13 Plus é um computador mais compacto que os concorrentes. Tem uma tela de 13 polegadas de altíssima definição (4K, com 3.840 x 2.400 pontos) com bordas bastante finas. O display é sensível ao toque – recurso que o modelo da Samsung avaliado também tem. Apesar da tela touch, nenhum dos dois (Dell e Samsung) vira tablet, já que a tela tem um limite de ângulo ao ser aberta. O acabamento é feito em alumínio, na cor cinza chumbo. Usar a resolução 4K em um aparelho de 13” é quase um exagero: por ter mais pontos (pixels) concentrados, a imagem fica muito nítida e definida, seja em vídeos ou fotos. Mas nem pense em deixar a configuração de tela do Windows com zoom de 100% – tudo vai ficar muito pequeno. É melhor deixar sempre no padrão de 300% para conseguir usar os aplicativos e navegar na web. O notebook, na configuração enviada para os testes, veio com um processador Intel Core i7 de 13ª geração (entenda as diferenças), 32 GB de RAM, 1 TB de armazenamento SSD e placa de vídeo integrada Intel Iris Xe. A marca também oferece versões mais baratas (na faixa de R$ 10 mil) com 16 GB de RAM, tela com resolução Full HD e processadores menos poderosos. A Dell não cita o termo IA para esse modelo específico, mas o recurso Copilot, da Microsoft, que é um recurso de inteligência artificial w assistente de geração de textos/tira dúvidas, vem pré-instalado no Windows. A webcam com resolução 720p é boa, com recursos de zoom, mas sem desfoque automático do fundo integrado, como ocorre no MacBook Air. Mas consegue reconhecer rostos e objetos, como na imagem abaixo: Dell XPS 13 Plus: câmera com boa qualidade Reprodução O desempenho do portátil foi muito bom durante o uso cotidiano, durante chamadas de vídeo e edição de textos. O único “problema” do sistema é que, ao apoiar o pulso na área ao redor do touchpad, os dedos podem tocar a barra de funções do teclado e alterar o volume a todo momento. A solução foi encolher os dedos enquanto não estavam digitando no teclado. O Dell XPS 13 tem quatro alto-falantes estéreo, também com uma ótima qualidade de som. Para desbloquear a tela, dá para usar um leitor de impressões digitais ou reconhecimento facial. Ao levantar a tela, luzes infravermelhas ao lado da webcam piscam, como se fosse em um celular. Assim como também ocorre com o Apple, o XPS 13 tem apenas duas portas USB-C/Thunderbolt, sem uma entrada extra para o carregador da bateria. A Dell inclui na caixa do produto um adaptador USB-C para USB convencional (veja as diferenças) e um USB-C para fone de ouvido/microfone com fio. A bateria do XPS 13 foi a que durou menos nos testes, chegando a 25% após 6 horas de uso com navegação na web, assistindo vídeos e editando de textos. O carregador rápido pode levar a bateria a até 80% da carga em uma hora, segundo a fabricante. Samsung Galaxy Book4 Ultra O Samsung Galaxy Book4 Ultra é o maior notebook, com tela de 16”, mais pesado (1,86 kg) e caro do teste: custava R$ 19.000 nas lojas da internet consultadas em maio. A diferença principal para os modelos da Apple e da Dell está na configuração da Samsung, cheia de itens de última geração. Ela conta com um processador Intel Core 9 Ultra, 32 GB de RAM, 1 TB de armazenamento e placa de vídeo dedicada Nvidia RTX 4070. O chip da Intel vem com uma NPU (unidade de processamento neural) para auxiliar em atividades de inteligência artificial. Mas não tem muito o que fazer na máquina com isso por enquanto. Existem poucos e específicos aplicativos disponíveis que conseguem aproveitar os recursos da NPU. Um deles é o editor de fotos Gimp, que precisa ser baixado separadamente. Na teoria, o Gimp consegue utilizar um recurso instalado à parte para acessar o sistema Stable Diffusion e criar imagens com IA. Na prática, não deu certo. Pelo menos o recurso Microsoft Copilot já vem instalado no sistema Windows, com fácil acesso para fazer buscas na internet e gerar textos sobre temas específicos. A Samsung também oferece um aplicativo (Galeria) para editar e aprimorar imagens, que funciona direito. Com uma foto feita em 2013, a qualidade melhorou bastante. Veja a seguir. App Galeria aprimora fotos usando IA – a foto, de 2013, com o lado original (à esquerda) e editado (à direita) Henrique Martin/g1 Outro uso potencial de IA no Galaxy Book4 seria usar a NPU para processar o vídeo em chamadas no Microsoft Teams ou Google Meet. A Apple faz isso direito no MacBook Air, com desfoque e mudança na iluminação. A câmera do Galaxy Book4, com resolução Full HD (1.920 x 1.080 pontos), não entendeu a função e funcionou sem efeitos nas chamadas. A qualidade da imagem foi a pior dos três modelos do teste. A tela tem resolução 2.880 x 1.800 e é sensível ao toque, como o Dell. Segundo a Samsung, a tela tem uma camada protetora contra reflexos. O notebook veio na cor grafite (cinza) e a fabricante não indica o material utilizado no acabamento do produto. O desbloqueio do notebook é feito com a impressão digital. A qualidade de som é muito boa, como nos concorrentes. São quatro alto-falantes instalados no computador. Um diferencial do Samsung em comparação ao Apple e ao Dell é que, por ser maior, tem mais espaço para conexões: são duas portas USB-C/Thunderbolt 4, uma HDMI, uma USB convencional, saída para fone de ouvido/microfone com fio e leitor de cartões padrão microSD. O tamanho maior também permitiu à fabricante instalar um teclado numérico no notebook. Por conta das colunas adicionais no teclado, o trackpad fica um pouco fora de centro e é preciso se acostumar para não errar na digitação e nos cliques. Veja abaixo como é. Teclado do Galaxy Book4 Ultra e o touchpad fora de centro Henrique Martin/g1 A bateria do Galaxy Book4 Ultra atingiu 43% de carga após 8 horas de uso, ficando um pouco abaixo do desempenho da bateria do MacBook Air, da Apple. Diz a Samsung que a carga pode durar até 21 horas e que o carregador rápido consegue “encher" 55% da carga em apenas 30 minutos. Conclusão Por que essas máquinas são mais caras? A resposta está no tipo de componente usado nesses notebooks mais básicos que servem também para jogar, estudar e trabalhar. A resolução das telas é maior, muitas vezes elas são sensíveis ao toque (como nos modelos da Dell e da Samsung), o acabamento e os materiais são diferentes. Uma peça única de alumínio, como no MacBook Air e no Dell XPS 13 Plus, é bem mais complicada e cara de produzir que uma carcaça de plástico, por exemplo. Os processadores utilizados também são mais avançados – os chips Core i7 e Core Ultra 9 são mais rápidos que os Core i3 ou Core i5 dos portáteis mais básicos. As máquinas premium ainda contam com mais memória RAM e espaço de armazenamento e, como ocorre com o notebook da Samsung avaliado, uma placa de vídeo dedicada. Um detalhe que passa quase batido – e é difícil de testar – é que as três máquinas do comparativo já vêm prontas para redes wi-fi padrão 6E, mais rápidas que o padrão Wi-Fi 5 presente na maioria dos roteadores que temos em casa. Para testar isso, seria necessário usar um roteador compatível com a tecnologia. Mas, em alguns anos, quando o padrão wi-fi 6E for mais popular, o dono de um desses notebooks vai poder acessar a internet mais rápido, por exemplo. Qual notebook escolher: básico, para estudar, gamer, 2 em 1 ou tablet? Quem compra um notebook desses? Quem se preocupa mais com os recursos e configurações da máquina do que com o preço – designers, fotógrafos, editores de vídeo, profissionais do mercado financeiro, por exemplo. O produto também precisa ser durável e poderoso, com bastante duração da bateria e, se tiver carga rápida, melhor ainda. Os modelos da Apple e da Dell são mais voltados para quem procura ter um portátil estiloso que aguente o tranco dos seus principais aplicativos. Já quem busca o da Samsung quer desempenho máximo, com configurações muito avançadas. A escolha entre eles vai depender do bolso de cada um. Os preços de Apple e Dell são mais próximos, entre R$ 12 e R$ 13 mil; o Samsung vai na casa dos R$ 19 mil – lembrando que os valores costumam oscilar e até cair ao longo do ano. Preciso comprar um notebook com recursos de inteligência artificial agora? Apenas se seu trabalho ou estudo precisar de um aplicativo que vá utilizar o recurso do Neural Engine (na Apple) ou a NPU nos computadores com processador Intel de última geração. Para pessoas comuns, isso não faz muita diferença agora – já que os apps com IA ainda são raros de encontrar e usar. Como foram feitos os testes O g1 solicitou aos fabricantes notebooks lançados entre o final de 2022 e o início de 2023 com configurações de topo de linha, com processador Apple M2 ou M3, Intel Core i7 ou i9/9 Ultra (de 13ª ou 14ª gerações, as mais recentes). O tamanho da tela poderia variar entre 13 e 17 polegadas. Os produtos foram enviados por empréstimo e serão devolvidos. Os testes foram feitos com uso diário dos notebooks em uma jornada de trabalho de 8 horas. Foram avaliadas a duração da bateria, especificações técnicas e o desempenho com navegação na web, edição de textos e planilhas, participar de videochamadas e assistir a séries no streaming. Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.  Guia de compras: como escolher um tablet

G1

Fri, 10 May 2024 10:01:03 -0000 -


Kivimäki foi responsável por um dos ataques mais chocantes da história da Finlândia — ele chantageou 33 mil pessoas, ameaçando vazar as anotações das suas sessões de terapia online. Hacker acusado de diversos crimes no Europa Reprodução/EUROPOL Um conhecido hacker que era um dos criminosos mais procurados da Europa foi preso por chantagear 33 mil pessoas, ameaçando publicar online as anotações das suas sessões de terapia. A prisão de Julius Kivimäki põe fim a uma onda de crimes cibernéticos de 11 anos, que começou quando ele ganhou notoriedade em uma rede de gangues anarquistas de hackers adolescentes, quando ele tinha apenas 13 anos. A seguir, conheça o caso. Tiina Parikka estava se refrescando depois de fazer sua habitual sauna de sábado à noite, na Finlândia, quando recebeu uma notificação no telefone. Era um e-mail de um remetente anônimo, que de alguma forma tinha seu nome, número de seguro social e outros detalhes privados. "Inicialmente, fiquei impressionada com o quão educado era, como o tom era amistoso", relembra. "Prezada Sra. Parikka", escreveu o remetente, antes de contar que havia obtido suas informações privadas em uma clínica de psicoterapia da qual ela era paciente. Quase se desculpando, o autor do e-mail explicava que estava entrando em contato diretamente porque a clínica estava ignorando o fato de que dados pessoais haviam sido roubados. Tiina Parikka é uma das vítimas do ataque à Vastaamo, uma rede finlandesa de clínicas de psicoterapia Reprodução/BBC Dois anos de registros minuciosos feitos por seu terapeuta durante dezenas de sessões estavam agora nas mãos deste chantagista desconhecido. Se ela não pagasse o valor solicitado dentro de 24 horas, todas as anotações seriam publicadas online. "Foi uma sensação sufocante", diz ela. "Eu estava sentada lá, de roupão, sentindo como se alguém tivesse invadido meu mundo privado e estivesse tentando ganhar dinheiro com os traumas da minha vida." Tiina percebeu rapidamente que não estava sozinha. Um total de 33 mil outros pacientes de terapia também tiveram seus registros roubados — e milhares foram chantageados, o que resultou no processo criminal com o maior número de vítimas na Finlândia. O banco de dados roubado dos servidores da Vastaamo, rede finlandesa de clínicas de psicoterapia, continha os segredos mais íntimos de uma grande parte da sociedade, incluindo crianças. Conversas delicadas sobre assuntos que iam desde casos extraconjugais até confissões de crimes estavam sendo usadas como moeda de troca. Mikko Hyppönen, da empresa finlandesa de segurança cibernética WithSecure, que pesquisou o ataque, conta que o caso teve repercussão e alimentou o noticiário durante dias no país. "Um ataque hacker com esta dimensão é um desastre para a Finlândia — todo mundo conhecia alguém afetado", diz ele. Tudo isso aconteceu em 2020, durante os lockdowns impostos em decorrência da pandemia de covid-19, e o caso surpreendeu o mundo da segurança cibernética. O impacto dos e-mails foi imediato e devastador. A advogada Jenni Raiskio representa 2,6 mil vítimas e, durante julgamento, ela disse que seu escritório havia sido contratado por pessoas cujos parentes haviam tirado a própria vida depois que seus registros foram publicados online. Ela liderou um momento de silêncio no tribunal pelas vítimas. O chantagista, identificado apenas como "ransom_man" por sua assinatura online, exigia que as vítimas pagassem 200 euros (cerca de R$ 1.090) no prazo de 24 horas, — do contrário, ele publicaria suas informações. Se não cumprissem este prazo, ele aumentaria o valor para 500 euros (R$ 2,7 mil). Cerca de 20 pessoas pagaram antes de perceber que já era tarde demais. Suas informações haviam sido publicadas no dia anterior, quando "ransom_man" vazou acidentalmente todo o banco de dados para um fórum na dark web. Está tudo lá até hoje. Mikko e sua equipe passaram um tempo rastreando o hacker e tentando ajudar a polícia. Foi quando começaram a surgir teorias de que o hacker provavelmente seria da Finlândia. Uma das maiores investigações policiais da história do país chegou a um jovem finlandês que já era conhecido no mundo do crime cibernético. Leia também: Apple apresenta nova geração de iPad Air e iPad Pro 'mais fino de todos os tempos' Instagram e Facebook mostram anúncios apps que prometem tirar roupa de pessoas em fotos O que são chaves de acesso e por que elas podem pôr fim ao login com senha Onda de crimes de 'Zeekill' Kivimäki, que se autodenominava Zeekill quando era um hacker adolescente, não se tornou a figura conhecida que é por ser cuidadoso. Na adolescência, ele só queria saber de hackear, extorquir e se gabar o mais alto possível. Ao lado das equipes de hackers Lizard Squad e Hack the Planet, ele se deleitava ao causar o caos no período extremamente ativo de hackers adolescentes da década de 2010. Kivimäki era um dos protagonistas, realizando dezenas de grandes ataques até que foi preso em 2014, aos 17 anos, e posteriormente considerado culpado de 50.700 casos de invasão de computadores. Mas ele não foi preso. Sua suspensão condicional da execução da pena de dois anos gerou controvérsia, e foi criticada por muitos no mundo da segurança cibernética. Apesar das sentenças notoriamente brandas da Finlândia, o receio era que Kivimäki e seus cúmplices — em sua maioria, outros adolescentes espalhados pelo mundo de língua inglesa — não fossem dissuadidos. Assim como muitos de seus colegas durante este período tumultuado, Kivimäki não pareceu deixar os problemas com a polícia detê-lo. Após sua prisão, e antes de sair sua sentença, ele realizou um dos ataques mais audaciosos de qualquer gangue de hackers adolescentes. Ele e o Lizard Squad deixaram as duas maiores plataformas de games offline na véspera e no dia de Natal. A Playstation Network e o Xbox Live foram derrubados depois que seus serviços foram atingidos por uma técnica pouco sofisticada, mas poderosa, conhecida como ataque distribuído de negação de serviço. Dezenas de milhões de jogadores foram impedidos de baixar jogos, registrar novos consoles ou jogar com amigos online. Kivimäki ganhou a atenção da imprensa mundial e até aceitou me dar uma entrevista para o canal de televisão Sky News, na qual não demonstrou nenhum remorso pelo ataque. Outro hacker que também era da gangue Lizard Squad disse à BBC que Kivimaki era um adolescente vingativo que adorava se vingar de rivais e mostrar suas habilidades online. "Ele era muito bom no que fazia, e não se importava com as consequências. Ele sempre ia mais além que os outros nos ataques." "Apesar da atenção que havia sobre ele, ele fazia ameaças de bomba e passava trotes sérios sem disfarçar a voz", conta Ryan, que não quis divulgar seu sobrenome porque ainda é desconhecido das autoridades. Além de Kivimäki ter sido vinculado a alguns ataques hackers de menor escala após sua sentença, praticamente não se ouviu falar dele durante anos, até que seu nome foi ligado ao ataque à clínica de psicoterapia Vastaamo. Alerta vermelho emitido A polícia finlandesa demorou quase dois anos para reunir provas no intuito de emitir um alerta vermelho de busca na Interpol (polícia internacional) para Kivimäki — e ele se tornou um dos criminosos mais procurados da Europa. Mas ninguém sabia onde estava o jovem de 25 anos. Ele foi localizado por acaso em fevereiro passado, quando a polícia de Paris foi ao seu apartamento após receber uma chamada falsa sobre briga doméstica. Eles descobriram que Kivimäki vivia com documentos de identidade falsos. O jovem foi extraditado rapidamente para a Finlândia, onde a polícia começou a se preparar para um dos julgamentos mais importantes da história do país. O detetive Marko Leponen liderou a investigação de três anos — e, segundo ele, foi o maior caso de sua carreira. "Tivemos mais de 200 policiais no caso em determinado momento, e foi uma investigação intensa com muitos depoimentos e histórias de vítimas para analisar." O julgamento de Kivimäki foi uma notícia importante para o país, acompanhado de perto por jornalistas locais — e, inclusive, pela imprensa internacional, que compareceu para ouvir seu depoimento. Eu estive no tribunal no primeiro dia em que ele depôs, quando manteve sua declaração de inocência com calma e com piadas ocasionais direcionadas ao tribunal em silêncio. Mas as evidências contra ele eram esmagadoras. Leponen diz que vincular a conta bancária de Kivimäki ao servidor usado para baixar os dados roubados foi crucial. Seus agentes também usaram novas técnicas forenses para extrair a impressão digital de Kivimäki de uma foto anônima que ele postou sob um pseudônimo online. "Conseguimos provar que essa pessoa anônima que postou no fórum era Kivimäki. Foi inacreditável, mas mostra que é preciso usar todas as medidas que conhecemos, e tentar aquelas que não conhecemos", explica Leponen. No final, os juízes deram o veredito, declarando-o culpado de todas as acusações. O tribunal considerou Kivimäki culpado de mais de 30 mil crimes — um para cada vítima. Ele foi acusado de violação de dados qualificada, tentativa de chantagem qualificada, 9.231 disseminações qualificadas de informações violando a vida privada, 20.745 tentativas de chantagem qualificadas e 20 chantagens qualificadas. Ele foi condenado a seis anos e três meses de prisão (a pena máxima era de sete anos), mas é provável que cumpra apenas metade, devido ao tempo já cumprido e ao sistema de justiça finlandês. Para as vítimas, como Tiina, não é tempo suficiente. "Tanta gente foi afetada por isso de tantas maneiras — 33 mil pessoas são muitas vítimas. Isso afetou nossa saúde, e algumas pessoas foram alvo de golpes financeiros também usando os dados roubados", diz ela. Enquanto isso, ela e as outras vítimas aguardam para ver se vão obter algum tipo de indenização. Kivimäki concordou, em princípio, em chegar a um acordo extrajudicial com um grupo de vítimas, mas outras estão planejando entrar com processos civis contra ele ou contra a própria Vastaamo. A clínica de psicoterapia está extinta agora, e seu fundador foi condenado por não proteger os dados dos pacientes, com suspensão condicional da execução da pena. Kivimäki não contou à polícia quanto dinheiro ele tem em bitcoins, e afirma ter esquecido os detalhes de sua carteira digital. A advogada Jenni Raiskio espera que o Estado possa intervir, mas diz que pode levar muitos meses, ou até mesmo anos, para analisar cada caso individualmente e avaliar quanto dano foi causado. Há, inclusive, pedidos para mudar a lei para ajudar a lidar com futuros casos de ataques hackers em massa como este. "Isso é realmente histórico na Finlândia, porque o nosso sistema não está preparado para esta quantidade de vítimas. A invasão da Vastaamo nos mostrou que precisamos estar preparados para esses casos grandes, então espero que haja uma mudança. Isso não vai acabar aqui", diz ela. Assista ao vídeo abaixo para entender o embate entre TikTok e o governo dos EUA Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? O que diz a lei sobre de pessoas que gravam e publicam vídeos ajudando pessoas para ganhar visibilidade na internet? Veja o vídeo abaixo para saber Vídeos com ajuda a pessoas em mercados ganham milhões de visualizações

G1

Wed, 08 May 2024 11:00:59 -0000 -


IX.br, que interliga operadoras e plataformas de internet, aponta que picos de tráfego no Rio Grande do Sul caíram de 800 para 400 gigabits por segundo. Operadoras ofereceram pacotes de internet grátis e compartilharam sinal para ajudar a manter comunicação. Vista aérea das ruas completamente alagadas no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, nesta segunda-feira, 06 de maio de 2024, em razão do transbordamento do Lago Guaíba. MAX PEIXOTO/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul também prejudicaram a comunicação via internet no estado. Em Porto Alegre, o uso da rede via internet fixa caiu pela metade, considerando o tráfego no IX.br (Internet Exchange Brasil), responsável por interligar provedores no país. "Do final de abril até hoje [terça-feira (7)], verificamos uma redução no pico de tráfego da ordem de 50%", disse Julio Sirota, gerente de infraestrutura do IX.br. O IX.br é uma infraestrutura do Comitê Gestor de Internet (CGI.br) que permite uma troca mais eficiente de conteúdo entre operadoras e provedores de conteúdo, como redes sociais e serviços de streaming. Operadoras oferecem pacotes de internet grátis e sinal compartilhado no RS A região metropolitana da capital gaúcha costumava ter picos de consumo de internet de 800 gigabits por segundo (Gbps). Na última segunda-feira (6), o pico foi de pouco mais de 400 Gbps. A média no uso de rede em Porto Alegre entre a tarde de segunda e o início da noite de terça foi de 243 Gbps. Nos últimos 30 dias, a média está em 414 Gbps, de acordo com dados extraídos pelo IX.br na terça-feira (7), às 21h. Gráficos diário, semanal e mensal mostram queda do tráfego de internet no ponto de interconexão do IX.br em Porto Alegre (dados de 7 de maio de 2024, às 21h) Reprodução/IX.br A queda pode ser explicada por vários fatores, como a falta de eletricidade para carregar dispositivos e a falta de sinal causada por alagamentos e rupturas de cabos, explicou ao g1 Thiago Ayub, diretor de tecnologia da empresa de telecomunicações Sage Networks. E a redução pode ser ainda mais significativa, avaliou Sirota. "Este número [queda de 50%] indica quanto os provedores de acesso diminuíram seu tráfego com o IX.br, o que não é exatamente a redução na entrega de tráfego para os usuários finais", afirmou. "A variação na entrega de tráfego para os usuários finais deve ter diminuído 50% ou mais", disse. "Esta análise é uma inferência, pois os provedores de acesso operam com outras conexões de acesso à internet além do IX.br". Para ajudar a manter a comunicação no Rio Grande do Sul, as operadoras Vivo, TIM e Claro liberaram pacotes de internet grátis e ativaram o roaming gratuito, em que suas redes podem ser usadas sem custo por clientes de outras operadoras. Queda constante Os dados mostram que o uso da rede em Porto Alegre tem caído de forma praticamente constante nos últimos dias, o que dá um retrato da dificuldade da população do estado em se comunicar pela internet. As estatísticas consideram o tráfego no ponto de interconexão (PIX) de Porto Alegre, um dos locais do IX.br, que envia e recebe dados entre diferentes tipos de provedores. Na prática, um IX funciona como um grande aeroporto ou uma estação de metrô em que são feitas baldeações entre diferentes linhas, explicou Ayub. "Para que pessoas assinantes de provedores e operadoras diferentes possam trocar mensagens entre si, essas trocas precisam ocorrer em algum lugar. O mais propício é em um IX e, para isso, eles precisam ser numerosos e geograficamente espalhados", disse. Ainda que o IX.br não represente todo o uso de internet em uma região e que uma estrutura do tipo não seja obrigatória para o funcionamento da internet, a queda em seu tráfego é um sinal de alerta. "Se o tráfego no IX.br do Rio Grande do Sul caiu pela metade, é seguro deduzir que o acesso à internet fixa da região como um todo caiu pela metade", afirmou. O uso de internet via satélite ou via rádio são alternativas, mas a implantação dessa estrutura poderia levar alguns dias e a rede não teria tanta capacidade. Por isso, a melhor saída é reativar a rede onde os danos foram apenas parciais, analisou Ayub. "Há rotas de fibra ótica que se romperam em trechos pontuais e que podem ser emendadas quando técnicos puderem chegar ao local. Há outros locais em que a rede está íntegra, mas falta energia elétrica das concessionárias e combustível para alimentar geradores". JN sobrevoa as áreas de Porto Alegre mais afetadas pela cheia

G1

Wed, 08 May 2024 08:30:56 -0000 -


Segundo o aplicativo e sua controladora chinesa, ByteDance, a lei viola a Constituição dos EUA, entre outros motivos, por entrar em conflito com as proteções à liberdade de expressão da Primeira Emenda norte-americana. Ilustração com o logo do TikTok sobre a bandeira dos Estados Unidos. Dado Ruvic/Reuters A chinesa ByteDance, dona do TikTok, disse nesta terça-feira (7) que entrou com uma ação no Tribunal Federal dos EUA buscando derrubar uma lei que força a venda da rede social nos país. A empresa alega que a legislação viola a Constituição dos EUA por vários motivos, incluindo entrar em conflito com as proteções à liberdade de expressão da Primeira Emenda. A lei, assinada por Biden em 24 de abril, força a ByteDance a vender o TikTok para uma empresa de confiança dos EUA. Se essa operação não for concluída até janeiro de 2025, a plataforma poderá ser banida no país. O documento do processo, ao qual a Reuters teve acesso, aponta que o "desinvestimento não é possível; nem comercialmente, tecnologicamente e legalmente". A ação também afirma que o governo chinês "deixou claro que não permitiria o desinvestimento do mecanismo de recomendação", o algoritmo, que é a chave para o sucesso do TikTok" Entenda a discussão envolvendo o TikTok e EUA 📱 Por que os EUA estão fechando o cerco contra o TikTok? A ideia de banir a plataforma vem desde o governo de Donald Trump, que dizia que a ByteDance, dona do TikTok, representava um risco para a segurança do país porque a China poderia se aproveitar do poder da empresa para obter dados de usuários americanos. O TikTok, por sua vez, sempre negou. 🤔 Por que o projeto passou junto de um pacote com temas diferentes? Uma versão anterior do texto estava paralisada no Senado desde março. Os congressistas, então, resolveram incluir a rede social em um pacote que inclui ajuda econômica a países aliados dos EUA, como Ucrânia e Israel. Projetos de lei de financiamento costumam andar mais rápido nas casas, além de ser uma prioridade do presidente Joe Biden. 👀 E caso o TikTok não cumpra a lei? Se a ByteDance se recusar a cumprir a decisão americana ou se ela não encontrar um comprador, as big techs Apple e Google terão de remover o TikTok de suas lojas de aplicativo, App Store e Play Store, respectivamente. Biden sanciona lei que obriga empresa chinesa dona do TikTok vender a rede social Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? TikTok vai sair dos EUA? LEIA TAMBÉM: TikTok nos EUA: entenda o que acontece após Biden assinar lei que pode banir rede social no país Regulação da inteligência artificial é necessária, mas não pode ser excessiva, defendem líderes brasileiros da tecnologia Apple apresenta nova geração de iPad Air e iPad Pro 'mais fino de todos os tempos'

G1

Tue, 07 May 2024 16:22:20 -0000 -


Pela primeira vez, versão Air chega ao mercado em dois tamanhos, de 11 e 13 polegadas. Já o Pro apresenta novo design e processador M4, podendo custar até R$ 31.499 no Brasil. Novo iPad Pro 2024 é o produto mais fino da Apple 'de todos os tempos'. Divulgação/Apple Após dois anos sem apresentar novos tablets, a Apple anunciou nesta terça-feira (7) as novas gerações de iPads. A empresa revelou duas versões do iPad Air e um novo iPad Pro, definido como o "produto mais fino de todos os tempos". Pela primeira vez, a linha mais simples chega ao mercado em dois tamanhos diferentes: uma de 11 e outra de 13 polegadas. Já o iPad Pro tem novo design, poucos recursos de inteligência artificial e um novo processador M4. No Brasil, o Air começa em R$ 6.999, enquanto o Pro pode chegar a R$ 31.499 em sua versão mais completa. iPad Air Apple apresenta novos iPads Divulgação/Apple Na apresentação do produto, a Apple disse que o iPad Air está mais poderoso e versátil "do que nunca". Pela primeira vez, essa linha chega ao mercado em dois tamanhos diferentes: uma de 11 e outra de 13 polegadas. Ele tem capacidade de armazenamento de 128, 256, 512 GB e 1 TB. Vale lembrar que o Air de 2022 começava em 64 GB, ou seja, a marca dobrou a memória interna. Eles têm duas câmeras, sendo uma frontal e uma traseira, ambas de 12 megapixels de resolução. O modelo de 2024 também ganhou o processador M2, o mesmo chip presente no MacBook Air lançado em 2022. A empresa afirma que o M2 é 50% mais rápido que o M1, anunciado também em notebooks da marca em 2020. No Brasil, a versão de entrada de 11 polegadas já está disponível por R$ 6.999, enquanto a mais cara, de 13 polegadas, sai por R$ 17.099. iPad Pro e uma nova Apple Pencil Pro Novo iPad Pro 2024 Divulgação/Apple O iPad Pro de 2024 se tornou o produto mais fino da Apple, segundo a própria empresa. O modelo de 11 tem 5,3 de espessura, enquanto o de 13 polegadas está ainda menos espesso, com 5,1 mm. Segundo a big tech, os novos números não comprometeram a resistência dos tablets. Ambos ganharam uma nova tela chamada de Ultra Retina XDR, com tecnologia "Tandem OLED", que proporciona mais contraste e brilho na tela. "Os realces especulares em fotos e vídeos aparecem ainda mais brilhantes, e há mais detalhes nas sombras e pouca luz do que nunca no iPad", diz a empresa. O iPad Pro já chega com o processador M4, que é produzido em três nanômetros o que, segundo a companhia, proporciona uma melhor eficiência enérgica. "Comparado ao M2, o M4 pode oferecer o mesmo desempenho usando apenas metade da energia", diz. Sem destaque significativo em inteligência artificial, a Apple afirmou que seu tablet poderoso permite a realização de tarefas com IA, como isolar um objeto de um vídeo durante a edição de um vídeo 4K no editor de vídeos Final Cut Pro. A empresa disse que o sistema operacional iPadOS também permite que desenvolvedores de apps ofereceram recursos de IA que podem ser explorados no novo tablet. O dispositivo chega ao Brasil por R$ 12.299 em sua versão "mais básica", de 11 polegadas. A mais completa, de 13 polegadas, 2 TB, com vidro de vidro nano-texture e entrada para chip, sai por R$ 31.499. Apple Pencil Pro Divulgação/Apple A empresa aproveitou o evento para anunciar a Apple Pencil Pro, a caneta utilizada nos tablets da marca. A nova geração do acessório agora tem um sensor capaz de detectar o "aperto" do usuário, "trazendo uma paleta de ferramentas para alternar rapidamente ferramentas, espessuras de linha e cores, tudo sem interromper o processo criativo". Pela primeira vez, a caneta agora oferece suporte ao "Find My", permitindo que seja localizada através do aplicativo Buscar do iPhone em caso de perda. Leia também: O que são chaves de acesso e por que elas podem pôr fim ao login com senha Quais apps usar para acompanhar o transporte público em tempo real Wi-Fi público tem risco baixo, mas pode permitir golpes; veja dicas para se prevenir Assista ao vídeo abaixo para saber como é o óculos de realidade aumentada da Apple Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Como seria um celular sem nenhuma aplicativo? Assista ao vídeo abaixo para saber Um smartphone sem apps

G1

Tue, 07 May 2024 15:14:59 -0000 -


Redes sociais da Meta veicularam 1.400 posts que promovem supostas ferramentas para criar nudes falsos com inteligência artificial. Anúncios no Instagram e no Facebook prometem apps que 'tiram' a roupa de pessoas em fotos Reprodução O Instagram e o Facebook estão mostrando anúncios de aplicativos que prometem tirar a roupa de mulheres em fotos. Os responsáveis pelas supostas ferramentas de manipulação de imagens pagam para aparecerem em espaços publicitários das plataformas da Meta. Apesar de proibirem nudez (saiba mais abaixo), as duas redes sociais veicularam desde dezembro de 2023, cerca de 1.400 anúncios em todo o mundo – sendo 150 no Brasil – de apps que supostamente criam nudes sem o consentimento de quem aparece na foto. Do total, cerca de 15% foram derrubados pelas plataformas. Os registros estão na Biblioteca de Anúncios da Meta, em que a dona das duas plataformas exibe um histórico de campanhas publicitárias que circularam em seus serviços. Não há informações públicas sobre quanto tempo os anúncios ficaram no ar até serem removidos e quanto eles custaram. O g1 testou um dos aplicativos promovidos no anúncio, mas, na verdade, ele oferece uma espécie de ChatGPT que funciona como uma namorada virtual. O usuário pode criar um perfil e interagir com a personagem por meio de mensagens. A Meta disse que usa inteligência artificial e equipes humanas para remover conteúdo que viole suas regras (veja a nota ao final). A empresa também disse que removeu anúncios apontados pelo g1, ainda que outros tenham sido criados desde então. Saiba mais sobre anúncios de geradores de nudes no Instagram e no Facebook: 🖼️ as campanhas costumam mostrar duas imagens aparentemente geradas por IA, em que a primeira mostra a simulação de uma mulher vestida e a segunda, como ela ficaria sem roupa (a imagem é coberta com textos do anúncio para dificultar a moderação); 📱 parte dos anúncios direcionam usuários para aplicativos hospedados nas Play Store e na App Store – nas lojas, alguns desses apps prometem recursos para criar imagens com IA, mas não citam a possibilidade de remover roupas de fotos; 📢 cerca de 1.400 anúncios circularam no Instagram e no Facebook desde dezembro de 2023 com a frase "any clothing delete" ("deletar qualquer roupa", em inglês), e 211 (15%) foram removidos pelas plataformas; 🌎 no Brasil, cerca de 150 anúncios seguiram esse padrão. A Biblioteca de Anúncios da Meta não oferece recursos para calcular o alcance total, o público-alvo e o valor pago para veicular os 1.400 anúncios, que usam diferentes fotos de mulheres geradas por serviços de inteligência artificial. Mas o alcance não se limita às campanhas que incluem a expressão "deletar qualquer roupa". Anúncios semelhantes com termos como "undress" ou "nudify" ("despir" em inglês) também foram veiculados nas duas redes, segundo o site de notícias sobre tecnologia 404 Media. O site diz que alguns apps promovidos no Instagram e no Facebook não funcionam da forma como são anunciados, mas que um deles chega a convidar usuários a pagarem uma assinatura de US$ 30 (cerca de R$ 150) para ter acesso aos supostos recursos. Ainda que não levem a aplicativos realmente capazes de criar nudes falsos, os anúncios atraem quem busca formas de fazer imagens íntimas de terceiros sem consentimento. A prática tem sido facilitada com novas ferramentas que usam inteligência artificial de forma mal-intencionada. Em novembro de 2023, mais de 20 alunas de colégios do Rio de Janeiro foram vítimas de montagens de fotos nuas criadas com IA. Os suspeitos são alunos que teriam usado um aplicativo para fazer as adulterações e disparado as imagens em aplicativos de mensagens. Um caso semelhante aconteceu quatro meses depois no Rio Grande do Sul. Biblioteca de Anúncios da Meta mostra cerca de 1.400 anúncios no Instagram e no Facebook para suposta ferramenta que tira roupa de pessoas em foto Reprodução Meta tem regras contra nudez As diretrizes do Instagram e do Facebook orientam a não publicarem nudez em suas contas e pedem que o usuário "publique fotos e vídeos apropriados para um público variado". "Sabemos que há momentos em que as pessoas podem querer compartilhar imagens de nudez de natureza artística ou criativa, mas, por vários momentos, não permitimos nudez", dizem as plataformas. Pelas regras da rede social, há exceções que permitem nudez em fotos no contexto de pinturas e esculturas, amamentação, parto, em situações ligadas à saúde ou como um ato de protesto, por exemplo. A Meta disse ao g1 que está sempre aprimorando seus esforços para manter suas redes sociais seguras. Veja a íntegra da nota da empresa: “Removemos os anúncios apontados pela reportagem por violar nossas políticas. Revisamos conteúdo por meio da combinação de tecnologia de Inteligência Artificial e equipes humanas, que nos ajudam a detectar, analisar e remover conteúdos que violem os Padrões da Comunidade do Facebook, as Diretrizes da Comunidade do Instagram e os nossos Padrões de Publicidade. Estamos sempre aprimorando nossos esforços para manter nossas plataformas seguras e também incentivamos as pessoas a denunciarem conteúdos e contas que acreditem violar nossas políticas através das ferramentas disponíveis dentro dos próprios aplicativos.” – um porta-voz da Meta.

G1

Tue, 07 May 2024 08:31:02 -0000 -


Vivo, TIM e Claro também permitem que suas redes sejam usadas gratuitamente por clientes de outras operadoras. Para isso, é preciso ativar opção de roaming no celular. Vivo e TIM liberaram pacotes de 10 GB, e Claro ofereceu 5 GB para clientes em regiões afetadas do RS James Yarema/Unsplash As operadoras de telefonia Vivo, TIM e Claro liberaram pacotes de internet grátis para clientes no Rio Grande do Sul para permitir que a comunicação seja mantida em meio aos temporais que atingem o estado desde 29 de abril. A ideia é que minimizar os impactos da população atingida em relação à conexão, ainda que apenas uma das redes esteja disponível, informa a Conexis Brasil Digital, que reúne as empresas de telecomunicações. As empresas também estão com roaming gratuito, isto é, permitem que suas redes de telefonia sejam usadas sem custo por clientes de outras operadoras. Veja abaixo as condições oferecidas por cada operadora. Vivo: 10 GB de internet grátis para clientes Vivo Pré da região por cinco dias TIM: 10 GB de internet grátis para clientes na região Claro: 5 GB de internet grátis para clientes do Prezão e Controle nas localidades atingidas pelas chuvas Para usar o roaming, é preciso ativar esta opção nas configurações do celular. Veja abaixo como fazer isso no Android e no iPhone. Como ativar o roaming no Android Acesse a página de "Configurações"; Selecione a opção "Conexões"; Clique em "Redes móveis"; Habilite a opção "Dados em roaming". Como ativar o roaming no iPhone Acesse a página de "Ajustes"; Selecione a opção "Celular"; Clique em "Opções de Dados Celulares"; Habilite a opção "Roaming de Dados".

G1

Mon, 06 May 2024 20:29:12 -0000 -


Tamanho é a menor tela que pode ser encontrada nas lojas on-line com recursos de conectividade para ver streaming. Saiba no que prestar atenção na hora da compra. Guia de Compras: Smart TVs de 32 polegadas Veronica Medeiros/g1 Escolher uma Smart TV pequena e mais barata significa ficar preso a um tamanho de tela: 32 polegadas. Esse é o menor tamanho de televisores conectados que dá para encontrar nas lojas da internet. Existem telas menores? Sim, de 24" ou 29", mas sem possibilidade de ver streaming ou espelhar o conteúdo do celular. ✅Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp O Guia de Compras selecionou 10 modelos de TVs conectadas de 32”. O diferencial entre essas telas fica por conta do sistema operacional instalado na TV, que vai dar acesso aos principais serviços de streaming. Os fabricantes citam que os painéis de 32” são a “porta de entrada” da TV conectada – e que muita gente ainda tem modelos de tecnologias obsoletas, de tubo, em casa. Os preços dessa categoria de produtos também são bastante parecidos, na faixa entre R$ 1.100 e R$ 1.500 nas lojas on-line consultadas em maio. A única exceção é um modelo da Samsung feito para pendurar na parede e que parece um quadro, que custava na faixa dos R$ 2.300. Outros guias: TV: 5 dicas para limpar a tela TELEVISOR DO MILHÃO: como são os modelos gigantes que custam muito caro TVs 4K: entenda as tecnologias usadas nas telas TODOS OS GUIAS Veja a lista a seguir e, ao final da reportagem, as dicas para prestar atenção na hora da compra. Televisores de 32" com resolução HD Aiwa AWS-TV-32-BL-02-A AOC 32S5135/78G Roku TV LG 32LQ620BPSB Multi TL062M Philco PTV32G70RCH Philips 32PHG6918 Samsung 32T4300 Toshiba TB016M Televisores de 32" com resolução Full HD Samsung The Frame QLED LS503C TCL S5400A No que prestar atenção na hora da compra RESOLUÇÃO: TVs de 32” têm, por padrão, resolução HD (720p), que é mais que suficiente para ver em boa qualidade vídeos no streaming em alta definição. Poucos modelos disponíveis nas lojas on-line têm resolução Full HD (1080p), que é maior, mas a diferença é pouco perceptível ao olho humano. A TCL é a única marca que oferece apenas telas com resolução Full HD nesse tamanho. TECNOLOGIA DE TELA: as TVs de 32” utilizam, por padrão, painéis LED, os mais básicos. Isso ocorre para deixar os produtos mais baratos e acessíveis – a única exceção é a Samsung The Frame, que usa tecnologia QLED (e por isso é mais cara). SISTEMA OPERACIONAL: as TVs conectadas precisam rodar um sistema que dê acesso aos aplicativos dos principais serviços de streaming e permita baixar novos apps e até games. “Quando as TVs são muito parecidas no design, com telas com bordas finas, a diferença entre os produtos fica no sistema operacional”, explica Bruno Morari, diretor de marketing e produtos da TPV (dona da AOC e da Philips). Cada fabricante usa um ou vários sistemas distintos de acordo com o modelo do televisor. A divisão por marca fica assim: Android TV: Aiwa, Multi Google TV: Philips, TCL Roku TV: AOC, TCL, Philco Tizen: Samsung Vidaa: Toshiba WebOS: LG Vale notar que Android TV e Google TV são bastante parecidos, mas o Google TV é a versão mais recente oferecida aos fabricantes. “Tudo que tem de serviços no celular Android se conecta com a TV”, explica Nikolas Corbacho, gerente de produtos da TCL Semp. RECURSOS ADICIONAIS: Marcas como LG, TCL e Samsung também oferecem canais de streaming gratuitos. Comandos de voz pelo controle remoto estão presentes apenas em alguns modelos, mas alguns deles permitem o uso dos “mordomos digitais”, como Google Assistente e Amazon Alexa, por um app do celular. “A TV conectada, mesmo com 32”, também serve como parte da casa inteligente”, lembra Igor Krauniski, gerente de produtos sênior da LG. Desse modo, dá para comandar lâmpadas ou câmeras conectadas com auxílio da TV, por exemplo. Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.  Como é assistir TV nas telas que custam muito caro

G1

Mon, 06 May 2024 10:01:00 -0000 -


Uma música elogiando Kim viciou o TikTok – mas especialistas dizem que ela pode estar escondendo algo mais complexo. Kim Jong Un: o que vídeos de propaganda da Coreia do Norte revelam sobre mudanças Quando o ditador da Coreia do Norte lançou o mais recente sucesso de propaganda do seu regime, há duas semanas, nem ele poderia ter previsto que se tornaria um grande sucesso no TikTok. Friendly Father (Pai Amigável ou Paizinho) se tornou viral na rede social, enquanto usuários da Geração Z dançam ao som da canção de ritmo eletrônico. A maioria desses usuários ignora o significado da letra, que elogia um homem que ameaçou “aniquilar completamente” os Estados Unidos, violou as sanções da ONU e lançou múltiplos mísseis balísticos. “Vamos cantar Kim Jong-Un, o grande líder/ Vamos nos orgulhar de Kim Jong-Un, nosso pai amigável”, diz a música. “Taylor Swift não esperava ser surpreendida logo após lançar seu novo álbum”; “Essa música precisa de um Grammy”, “É tão distópica da maneira mais cativante” – esses são apenas alguns dos comentários delirantes nos vídeos a respeito no TikTok. Mas a ensolarada música pop esconde algo mais sinistro, dizem os especialistas. É o que vamos destrinchar a seguir. Kim Jong-un supervisiona testes com "superlançadores" de foguetes na Coreia do Norte Como criar uma propaganda de sucesso Friendly Father é apenas a mais recente de uma série de canções de propaganda produzidas pela máquina pop do Estado comunista nos últimos 50 anos. É enérgica, rápida e perigosamente cativante. Sua batida e gancho não diferem muito dos sucessos pop feitos no Ocidente, embora carregue uma certa qualidade de produção típica da era soviética. “Nesse caso, a música tem grande influência de Abba. É otimista, não poderia ser mais cativante e um rico conjunto de sequências com sonoridade orquestral não poderia ser mais proeminente”, diz Peter Moody, estudioso sobre a Coreia do Norte na Universidade da Coreia. Mas, ao se produzir um hit na Coreia do Norte é preciso pensar em mais do que questões comerciais - e buscar formas de penetrar mentes, diz Alexandra Leonzini, acadêmica da Universidade de Cambridge que investiga a história musical da Coreia do Norte. Não há espaço para frases abstratas ou timings excessivamente complicados. As melodias devem ser simples e acessíveis – algo que as pessoas possam captar facilmente. A canção também precisa ser afinada em um alcance vocal onde todos possam cantá-la. Uma captura de tela do videoclipe de Friendly Father, a mais recente canção de propaganda norte-coreana Televisão Central Coreana Além disso, o país raramente produz faixas musicais que contenham emoção. “A ideia é que eles querem motivar a nação a lutar por um objetivo comum para o benefício da nação… eles não tendem a produzir músicas como baladas”, diz Leonzini. Na Coreia do Norte há tolerância zero para as artes ou a criatividade fora do controle estatal. É ilegal que músicos, pintores e escritores produzam obras simplesmente por amor à arte. “Toda a produção artística na Coreia do Norte deve servir à educação de classe dos cidadãos e, mais especificamente, educá-los sobre a razão pela qual devem ter um sentimento de gratidão, um sentimento de lealdade ao partido”, diz Leonzini. O governo da Coreia do Norte acredita na “teoria da semente”, acrescenta ela, em que cada obra de arte deve conter uma semente ideológica, uma mensagem que é depois disseminada em massa. Os norte-coreanos acordam todas as manhãs com canções de propaganda tocadas nas praças da vila, segundo especialistas. As partituras e letras das músicas recém-lançadas são impressas em jornais e revistas; geralmente a população também precisa aprender danças para acompanhar o ritmo, diz Keith Howard, professor emérito de musicologia da Coreia do Norte na Universidade SOAS, de Londres. As artes criativas são rigidamente controladas na Coreia do Norte – e são vistas como pouco mais do que propaganda Getty Images via BBC Ele visitou o regime várias vezes nas décadas de 1990 e 2000 e lembra em primeira mão os norte-coreanos cantando ao cumprimentar um estrangeiro. “No momento em que a música é incorporada ao corpo, ela se torna parte da pessoa”, diz Howard sobre os cidadãos norte-coreanos. “Uma boa música ideológica faz isso – ela precisa incorporar a mensagem." Fora da Coreia do Norte, o mesmo fenômeno pode ser observado de forma mais divertida, talvez, no TikTok: usuários ocidentais brincam que não conseguem parar de ouvir a música. “Essa música fica presa na minha cabeça 24 horas por dia, 7 dias por semana”, escreveu um usuário. A popularidade dessa canção também tem feito com que mais pessoas ouçam mais músicas de propaganda do Estado eremita. “Eu pensei, ‘Oh, isso é interessante’”, diz Matas Kardokas, um usuário britânico que criou vídeos no TikTok com várias músicas de propaganda norte-coreanas. Um de seus vídeos diz: “Ninguém na cafeteria da moda sabe que estou ouvindo música de propaganda norte-coreana neste momento”. Acumulou mais de 400 mil curtidas, o que o surpreendeu. “Algo em mim clicou e eu pensei, ‘Ei, estou sentado em uma cafeteria agora ouvindo isso. Não é a coisa mais maluca que você poderia imaginar? Eu deveria fazer um TikTok sobre isso porque não é uma experiência universal'. Ninguém vai se identificar com isso", disse ele. A ironia não passou despercebida a muitos: numa altura em que o aplicativo de propriedade chinesa pode ser proibido pelos EUA, a propaganda de um regime comunista tomou conta dos usuários. Lendo nas entrelinhas No mundo da música ocidental, os fãs estão debruçados sobre o novo álbum de Taylor Swift ou analisando o rap de seis minutos de Kendrick Lamar zombando de Drake. Mas para os observadores do regime norte-coreano, a faixa de três minutos lançada no mês passado tem suas próprias pistas. O regime tem há muito tempo uma tradição de telegrafar grandes mudanças no país através das suas canções, e a mensagem em Friendly Father deixou alguns alarmados. Não é a primeira música dedicada a Kim. Mas há uma diferença notável na linguagem e no vocabulário usados. Pela primeira vez, Kim está sendo tratado como “pai” e “o Grande” – termos anteriormente reservados ao primeiro líder da Coreia do Norte, o seu avô Kim Il-Sung. Kim fora inicialmente chamado de “Grande Sucessor” quando assumiu o cargo em 2012, após a morte de seu pai, Kim Jong-Il. No entanto, mais de uma década depois, os analistas pensam que Friendly Father pode ser um sinal de que ele está tentando reforçar a sua imagem como “Líder Supremo” da Coreia do Norte. Recentemente, ele também substituiu a letra de outra música de propaganda, trocando “nosso pai Kim Il-Sung” por “nosso pai Kim Jong-Un”. A música pode ser um sinal de sua direção, dizem os especialistas. Kim se torna cada vez mais hostil e agressivo com o reforço militar do seu regime. No início deste ano, declarou que o Norte já não procuraria a reunificação com o Sul, que proclamou ser o “inimigo público número um”. Relatórios dizem que Pyongyang demoliu um grande arco que simbolizava a esperança de reunificação com o Sul. Foi relatado que a remoção aumentou os receios de que a Coreia do Norte assumisse uma postura mais agressiva contra o Sul - enquanto Kim cada vez mais recorre ao aumento do arsenal militar do seu país. “Uma música é quase como um jornal na Coreia do Norte”, diz Leonzini. “As canções são usadas para indicar a direção que o Estado está tomando… para sinalizar momentos importantes e desenvolvimentos importantes na política.” * Reportagem adicional de Rachel Looker, em Washington

G1

Sat, 04 May 2024 14:06:27 -0000 -


Tecnologia permite entrar em várias plataformas on-line sem a necessidade de digitar e-mail e senha. Muitas empresas já oferecem esse método gratuitamente, mas especialistas dizem que a adoção massiva ainda pode demorar. O que são chaves de acesso e por que elas podem pôr fim ao login com senha em apps e redes sociais Onur Binay/Unsplash e Imagina fazer login em sites de compras e em redes sociais sem precisar digitar e-mail e senha? Parece coisa do futuro, né? Mas isso já é possível graças às chaves de acesso (ou passkeys, em inglês). Atualmente, essa tecnologia está disponível gratuitamente, ela promete ser mais segura e pode pôr fim aos logins que conhecemos hoje, segundo especialistas. Várias empresas, incluindo as gigantes da tecnologia, defendem o uso das chaves de acesso e já começaram a introduzir esse mecanismo em seus serviços. É o caso de Apple, Microsoft, Meta, X (ex-Twitter), PlayStation, Amazon, Nintendo e TikTok, para citar algumas. O WhatsApp, por exemplo, que é de propriedade da Meta, liberou na última semana o login por chave de acesso no seu app para iPhone. A função já estava disponível para Android desde 2023. O g1 conversou com um especialista em tecnologia e inovação e com uma profissional especializada em identidades e acessos para entender como as passkeys funcionam, se elas são realmente seguras e se decretarão o fim das senhas. 🔑 O que são chaves de acesso (passkeys)? É uma tecnologia que permite fazer login em sites, aplicativos e redes sociais sem digitar a senha. Em vez disso, você desbloqueia suas contas usando apenas a impressão digital, o reconhecimento facial ou o PIN (código) do seu celular, por exemplo. Exemplificando: com as passkeys, você pode fazer login no Facebook usando apenas o Face ID (reconhecimento facial) no seu iPhone, sem precisar digitar e-mail e senha. Ou, então, entrar na sua conta do Gmail usando apenas a impressão digital do seu celular Android. "As pessoas não precisam mais se preocupar em lembrar senhas exclusivas ou em usar identificadores fáceis de adivinhar, como nomes ou aniversários", explica a Amazon, que já oferece esse tipo de credencial. 🤔 Elas vão acabar com as senhas comuns? As empresas que adotam as chaves de acesso esperam que, em algum momento no futuro, os logins convencionais sejam extintos. O Google, por exemplo, defende que "continuará incentivando a indústria a migrar para essa tecnologia – tornando as senhas uma raridade e, eventualmente, obsoletas". "Existe uma grande possibilidade, mesmo, porque elas são mais convenientes e há um movimento expressivo para adoção de grandes empresas e aplicativos", diz Micaella Ribeiro, especialista em identidades e acessos da IAM Brasil. Já para o especialista em tecnologia e inovação Arthur Igreja, essa mudança massiva é muito pouco provável porque o combo de usuário e senha ainda domina amplamente todos os tipos de sistemas, ou seja, a migração 100% não deve ocorrer tão cedo. "A senha já está enraizada no dia a dia. Porém, nada impede que no futuro a chave de acesso seja dominante, já que ela envolve métodos mais seguros de autenticação", afirma. 🔐 Mas elas são mais seguras? Especialistas consultados pelo g1 dizem que sim. Isso porque as chaves de acesso oferecem um nível de segurança maior em razão da sua natureza única e exclusiva. Ao contrário dos métodos tradicionais de autenticação que dependem de senhas, as chaves de acesso impedem uma variedade de invasões, como ataques de phishing, explica Micaella Ribeiro. "Elas podem até evitar ataques mais elaborados, como clonagem do chip da vítima, que faz com que a verificação em dois fatores chegue nos dois dispositivos, implicando na possibilidade de o invasor ter acesso à conta de redes sociais, aplicativos diversos e até contas bancárias", diz Micaella. "A segurança se torna ainda maior quando as passkeys estão combinadas com outros métodos de autenticação, como a de dois fatores, tornando o acesso ainda mais seguro", finaliza Igreja. VÍDEO: Como criar uma senha forte? VÍDEO: Como criar uma senha forte? Um smartphone sem apps Um smartphone sem apps

G1

Thu, 02 May 2024 08:02:49 -0000 -


Como muitos aplicativos ocidentais, o WhatsApp é proibido no Irã, na Coreia do Norte e na Síria. No mês passado, a China juntou-se à lista daqueles que proíbem os usuários de acessar a plataforma. Logotipo WhatsApp GETTY IMAGES "Dezenas de milhões" de pessoas estão usando soluções técnicas para acessar secretamente o WhatsApp em países onde ele é proibido, disse Will Cathcart, diretor da plataforma de mensagens, que pertence ao grupo Meta. "Você ficaria surpreso com quantas pessoas descobriram um jeito", afirmou à BBC News. Como muitos aplicativos ocidentais, o WhatsApp é proibido no Irã, na Coreia do Norte e na Síria. No mês passado, a China juntou-se à lista daqueles que proíbem os usuários de acessar a plataforma segura. Outros países, incluindo Catar, Egito, Jordânia e Emirados Árabes Unidos, restringem recursos como chamadas de voz. A empresa, no entanto, consegue ver onde seus usuários estão, devido aos seus números de telefone registrados. "Temos muitos relatos de pessoas que usam o WhatsApp e o que podemos fazer é olhar para alguns dos países onde estamos bloqueados e ainda ver dezenas de milhões de pessoas se conectando ao WhatsApp", disse Cathcart à BBC News. A China ordenou que a Apple impedisse que usuários chineses de iPhone baixassem o WhatsApp da loja online em abril, uma medida que Cathcart chama de "lamentável" – embora o país nunca tenha sido um grande mercado para o aplicativo. Os usuários de Android conseguem baixar o WhatsApp sem usar as lojas oficiais. Para outros lugares, Cathcart disse que a ascensão das redes privadas virtuais (VPNs) e do serviço proxy do WhatsApp, lançado em junho passado, ajudou a manter o WhatsApp acessível em lugares onde ele é bloqueado. Assim como o WhatsApp e o Signal — ambos criptografados de ponta a ponta, para que apenas o remetente e o destinatário possam ler o conteúdo —, a China também baniu o Telegram e exigiu a remoção do aplicativo de microblog Threads. Cathcart falou à BBC no último dia do evento World Service Presents sobre liberdade na Internet. Ele disse que sempre considerou a exportação de plataformas tecnológicas ocidentais algo fundamental para a difusão dos valores da democracia liberal. Mas admite que esse poder está diminuindo, juntamente com os ideais ocidentais de uma Internet livre e aberta. "Certamente está sob ameaça — e acho que é uma luta", disse Cathcart à BBC News. "Temos muito orgulho no fato de estarmos fornecendo comunicação privada segura, livre de vigilância de governos autoritários, ou mesmo de censura governamental, a pessoas de todo o mundo que de outra forma não a teriam. "Mas é uma ameaça constante e uma batalha constante." Cathcart se disse preocupado com uma série de medidas de diferentes governos, inclusive no Reino Unido, para proibir a criptografia de ponta a ponta e permitir que a polícia leia as mensagens de suspeitos de crimes. "Infelizmente, não creio que esse debate tenha acabado", disse ele à BBC News. "As pessoas se preocupam com a privacidade, mesmo se não entendem de criptografia de ponta a ponta, do que ela é e como funciona. E essa é uma das razões pelas quais temos que falar tanto sobre isso, para sermos realmente claros sobre o que isso significa e o que está em jogo." O que aconteceu com o TikTok na Índia após país proibir a plataforma O que big techs criticam em PL e ações sobre regulamentação das redes no Brasil O chocante linchamento de mexicano alvo de multidão enfurecida por boatos de WhatsAp Assista ao vídeo abaixo e saiba o que está em jogo entre Tiktok e os EUA Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? App de ciclo menstrual é seguro? Assista ao vídeo abaixo para saber App para controle de ciclo menstrual pode coletar seus dados?

G1

Wed, 01 May 2024 15:16:56 -0000 -


Com videoaulas sobre marketing, criação de conteúdo, monetização e mais, projeto é voltado principalmente para moradores de favelas, mas qualquer pessoa pode se inscrever. Paty Toledo é uma das professoras do "Cria que Cria", do TikTok Divulgação O TikTok está com inscrições abertas para um curso online e gratuito que ensina pequenos empreendedores e criadores de conteúdo a impulsionarem seus negócios por meio das ferramentas da plataforma. É o “Cria que Cria”, um projeto com 25 mil vagas montado em parceria com a Digital Favela, empresa focada em influenciadores de favela, e realizado pela SoulCode Academy, que promove cursos de tecnologia. A partir da inscrição no site do programa, o participante tem acesso às 25 horas do curso, com videoaulas sobre marketing, criação de conteúdo, monetização, como identificar seu nicho, como usar o TikTok para divulgação, etc. Os inscritos poderão assistir às aulas nos dias e horários que desejarem, até o dia 31 de julho. E, apesar de o projeto ter sido criado principalmente para moradores de favelas, qualquer pessoa pode participar. “O conteúdo do curso é tão democrático, tem uma linguagem tão simples, que a gente acaba falando com todos os pequenos empreendedores”, afirma Carmela Borst, CEO e fundadora da SoulCode Academy. Desde o lançamento, mais de 19 mil pessoas se inscreveram, segundo a organização. Ao final da experiência, os participantes recebem um certificado de conclusão. Por que para a favela? Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Data Favela em 2023 apontou que, das quase 18 milhões de pessoas que vivem nessas comunidades no Brasil, 5,2 milhões já empreendem e 6 milhões sonham em empreender. Paralelamente, 82% dos usuários do TikTok dizem que descobriram uma pequena ou média empresa na plataforma antes de vê-la em outro lugar, mostra uma pesquisa da plataforma conduzida pela InSites Consulting no ano passado. Assim, a ideia do “Cria que Cria” é atrair empreendedores da favela para o TikTok, para que eles possam aumentar a visibilidade dos seus negócios e serviços, gerando um real impacto econômico, afirma Carolina Bacarat, diretora de marketing do TikTok. “Então, nosso plano de comunicação está usando veículos locais da favela para divulgar o programa, para convidar as pessoas onde elas estão. E a gente só vai conseguir trazer esse impacto com os nossos parceiros que têm propriedade para falar com esse público”, diz. Os professores do projeto também são criadores de conteúdo que começaram na favela, explica Carmela, da SoulCode. “Tivemos o cuidado de trazer pessoas diversas que sentem e vivem essa realidade. Então, o empreendedor assiste e se reconhece”, conta. Entenda como o TikTok impacta nos negócios e conheça produtos que viraram sucesso após viralizar Veja também: 5 dicas práticas para sua empresa bombar com vídeos na web

G1

Wed, 01 May 2024 09:01:51 -0000 -


O vídeo é falso. Nunca houve um plantão da Globo com essa informação. O áudio que imita a voz de William Bonner foi gerado por meio de inteligência artificial, segundo duas ferramentas de verificação. Facebook classificou post como "falso". Circula nas redes sociais um vídeo que imita o plantão da Globo segundo o qual o bilionário Elon Musk "acaba de anunciar" que o serviço Starlink, de internet via satélite, será disponibilizado gratuitamente para todos os brasileiros. É #FAKE. g1 No vídeo, uma voz imita o apresentador William Bonner, do Jornal Nacional, e diz: "Elon Musk acaba de anunciar que o serviço Starlink será disponibilizado gratuitamente para todos os brasileiros. A internet é de alta velocidade e atende as áreas mais remotas do país. Com essa decisão de Elon Musk, ele não apenas derruba as barreiras de acesso à informação, mas também começa um novo capítulo na história da tecnologia brasileira promovendo um futuro mais igualitário onde todos terão acesso gratuito à internet de alta qualidade. Para ter acesso à sua antena e aproveitar de uma internet totalmente gratuita basta responder apenas cinco perguntas no link abaixo disponibilizado pelo Elon Musk. Responda agora e garanta a sua. As unidade são limitadas para algumas regiões." O vídeo é falso. Nunca houve um plantão da Globo com essa informação. O áudio que imita a voz de William Bonner foi gerado por meio de inteligência artificial, segundo duas ferramentas de verificação. A mensagem oferece um link de "saiba mais" para uma página falsa que imita a aparência do g1, onde o leitor é estimulado a digitar seu CPF. Depois de algumas telas, em que a página pergunta em qual presidenciável votou e diz que o Brasil está sendo censurado, o leitor é convidado a clicar para "resgatar seu Starlink". A página então pede endereço e calcula um frete de R$ 46,87 a ser pago via PIX, em nome de uma intermediadora de pagamentos, alvo de reclamações de golpe no ReclameAqui e no Tribunal de Justiça de São Paulo. A página autora do anúncio no Facebook também é alvo de reclamações de golpe e de pedidos de devolução de dinheiro. Nesta terça-feira (30), o Facebook classificou o post como "Informação falsa. Checada por verificadores de fatos independentes." Procurada pelo Fato ou Fake, a Meta não se manifestou. O serviço Starlink é cobrado, segundo o site da empresa. A página do Starlink acessada em 30 de abril de 2024 oferece internet para residências por R$ 1 mil pelo equipamento e mais R$ 184 mensais, além de um teste gratuito de 30 dias por meio de reembolso. Uma busca pelas palavras Starlink e Brasil no perfil de Musk no X não aponta manifestação dele sobre anúncio de que o serviço Starlink será disponibilizado gratuitamente para todos os brasileiros. A Starlink é uma divisão da SpaceX. O Fato ou Fake procurou a assessoria da Spacex para falar sobre o conteúdo viral, mas não recebeu retorno até o fechamento dessa checagem. É #FAKE que plantão da Globo publicou que Elon Musk anunciou internet gratuita para todos os brasileiros Reprodução Fato ou Fake Explica: VEJA outras checagens feitas pela equipe do FATO ou FAKE Adicione nosso número de WhatsApp +55 (21) 97305-9827 (após adicionar o número, mande uma saudação para ser inscrito)

G1

Wed, 01 May 2024 08:01:07 -0000 -


Empresas estão oferecendo oportunidades para quem deseja estudar áreas como engenharia de software, computação em nuvem, inteligência artificial e análise de dados. Todos elas oferecem certificado após a conclusão. Divina Naiara Vitorino, profissional de segurança da informação. Fábio Tito/g1 As big techs Google, Microsoft e Amazon anunciaram que estão com vagas abertas para cursos gratuitos de tecnologia da informação (TI) voltados para mulheres, indígenas e pessoas vulneráveis em todo o Brasil. As oportunidades oferecidas são para aqueles que têm interesse em ingressar no universo da engenharia de software, computação em nuvem, inteligência artificial, análise de dados, GitHub e linguagem Python. No caso da Microsoft, a empresa está com quatro cursos com inscrições abertas, todos exclusivos para mulheres e transgênero. Vale ressaltar que as três empresas oferecem certificação após a conclusão das atividades. Veja a seguir quais os requisitos e como se inscrever: Google ➡️ Engenharia de dados: chamado de Prep Tech, o programa do Google e da plataforma de educação Ada tem duração de 4 meses e aborda temas como algoritmos e estrutura de dados. Segundo o Google, o curso será on-line e os selecionados terão ainda a oportunidade fazer aulas de inglês. "As pessoas selecionadas também terão a oportunidade de assistir a palestras de funcionários do Google, participar de um programa de mentoria e receber dicas sobre o processo de entrevista", disse a empresa. O programa Prep Tech é exclusivo para mulheres e pessoas que se autodeclaram pretas, pardas ou indígenas. Ao todo, são 254 vagas e os interessados podem ser inscrever neste link. Para participar, o Google exige conhecimento intermediário de inglês, experiência profissional de cinco anos em programação, ou três anos caso a pessoa tenha formação em física, matemática ou sistemas de informação. Amazon ➡️ Computação em nuvem: dedicado para pessoas vulneráveis e grupos sub-representados no mercado de tecnologia, o programa gratuito da Amazon e da Escola da Nuvem é focado em funções básicas de nuvem, abordando operações, suporte de infraestrutura, segurança e programação. As inscrições estão abertas neste link. "Os cursos são abertos a pessoas de todo o país, sem necessidade de conhecimento prévio de nuvem ou outras tecnologias", diz a empresa. Microsoft ➡️ "Elas na IA": em sua 7ª edição, o curso capacita mulheres que desejam trabalhar com inteligência artificial. Ele dura 4 semanas e aborda temas como IA generativa, machine learning, responsabilidade de AI, entre outros. No total, são disponibilizadas 5 mil vagas para participantes, e as inscrições vão até o dia 3 de maio neste link. É recomendado conhecimento básico de nuvem, programação e Python. ➡️ Bootcamp de análise de dados: para quem deseja trabalhar com dados, o treinamento tem duração de 6 meses e explora módulos de visualização de dados, estatística e modelos regressivos, business intelligence, computação em nuvem e mais. São 150 vagas disponíveis e as inscrições vão até o dia 17 de maio  neste link. Para aproveitar ao máximo o curso, é necessário ter conhecimentos em programação e Python, além de disponibilidade para acompanhar as aulas semanais ao vivo. ➡️ Back-end Python: as aulas on-line têm duração de 4 meses e as mulheres selecionadas poderão estudar os seguintes tópicos: conceitos da linguagem, banco de dados, frameworks de desenvolvimento web, inteligência artificial e mais. São apenas 70 vagas oferecidas e as inscrições vão até o dia 22 de maio neste link. As interessadas precisam ter conhecimento básico em programação e GitHub. ➡️ GitHub 4 Women: a mentoria tem 5 mil vagas abertas para quem deseja se aventurar por fundamentos de GitHub, GitHub Copilot e Codespaces. "Ao término do curso, um exame avaliará as participantes e as 100 melhores receberão um voucher para realizar a certificação GitHub Foundations de forma gratuita", disse a Microsoft. É recomendado conhecimento básico em nuvem, controle de versão e desenvolvimento de software. As inscrições podem ser feitas neste link. LEIA TAMBÉM: Segurança da informação tem salário de R$ 38 mil, mas não encontra profissionais 'Já incentivo meus filhos'; 'começo pode ser frustrante': profissionais contam como é trabalhar com programação Programação ainda vale a pena? Dá dinheiro? Profissionais contam como está o setor (e dão dicas) Programação em alta: veja como começar no setor  Programação em alta: veja como começar no setor  Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor

G1

Mon, 29 Apr 2024 21:19:53 -0000 -


A experiência indiana pode servir de exemplo para os Estados Unidos, onde foi sancionada uma lei que abre caminho para o aplicativo ser banido no país. Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? Há quatro anos, a Índia era o maior mercado do TikTok. O aplicativo contava com uma base de 200 milhões de usuários, subculturas em expansão e, muitas vezes, oportunidades de mudança de vida para criadores de conteúdo e influenciadores. O TikTok parecia imbatível — até que as tensões latentes na fronteira entre a Índia e a China eclodiram em uma onda de violência mortífera. Após o conflito na fronteira, o governo indiano proibiu o aplicativo em 29 de junho de 2020. Praticamente da noite para o dia, o TikTok desapareceu. Mas as contas e os vídeos indianos do TikTok ainda estão online, parados no tempo em que o aplicativo tinha acabado de emergir como um gigante cultural. De certa forma, a experiência indiana pode ser um vislumbre do que pode vir pela frente nos Estados Unidos. Em 24 de abril, o presidente americano Joe Biden, sancionou um projeto de lei que pode acabar banindo o TikTok do país, após anos de discussões sobre os riscos de segurança do aplicativo. Por que ideia de banir TikTok nos EUA foi bancada tanto por Biden quanto por Trump A possível proibição do TikTok nos EUA preocupa muitas pequenas empresas e profissionais que dependem da plataforma Getty Images via BBC A lei exige que a empresa proprietária do TikTok, a Bytedance, venda sua participação no aplicativo nos próximos nove meses — com um período adicional de três meses de tolerância — ou enfrentará uma possível proibição no país. A Bytedance afirma que não tem intenção de vender a plataforma de rede social — e prometeu contestar a legislação na Justiça. Dona do Tik Tok diz que não venderá empresa nos EUA Banir um aplicativo de rede social deste porte seria algo sem precedentes na história da tecnologia americana, embora a batalha judicial que vem pela frente torne o destino do TikTok incerto. A experiência indiana mostra o que pode acontecer quando um grande país elimina o TikTok dos smartphones dos seus cidadãos. Mas a Índia não foi o único país a adotar esta medida — em novembro de 2023, o Nepal também anunciou a decisão de banir o TikTok, e o Paquistão implementou uma série de proibições temporárias desde 2020. Entenda o que acontece após Biden assinar lei que pode banir TikTok nos EUA Quais dados o TikTok diz coletar e como ele se compara com Instagram e Facebook Uma exposição inédita Enquanto os 150 milhões de usuários do aplicativo nos EUA navegam à espera do que pode acontecer, a proibição do TikTok na Índia mostra que os usuários se adaptam rapidamente — e que quando o TikTok morre, grande parte de sua cultura morre com ele. A conta de Sucharita Tyagi, uma crítica de cinema que vive em Mumbai, tinha 11 mil seguidores quando o TikTok desapareceu da noite para o dia — e alguns dos seus vídeos acumulavam milhões de visualizações. "O TikTok era gigante. As pessoas se reuniam em todo o país, dançando, fazendo esquetes, postando sobre como administravam suas propriedades agrícolas em pequenos vilarejos nas montanhas", diz Tyagi. "Havia um grande número de pessoas que de repente tiveram esta exposição, algo que sempre havia sido negado a elas, mas era finalmente possível”. O aplicativo foi um fenômeno particular devido à forma como seu algoritmo ofereceu oportunidades aos usuários rurais da Índia. Eles conseguiram encontrar um público e até mesmo alcançar status de celebridade, o que não era possível em outros aplicativos. "Democratizou a reação ao conteúdo pela primeira vez", avalia Prasanto K Roy, escritor e analista de tecnologia baseado em Nova Déli. “Começamos a ver muitas destas pessoas de zonas rurais, bem abaixo na escala socioeconômica, que nunca sonhariam em conseguir seguidores ou ganhar dinheiro com isso. E o algoritmo de descoberta do TikTok entregaria isso aos usuários que quisessem ver. Não havia nada parecido em termos de vídeos hiperlocais." O TikTok tem um significado cultural semelhante nos EUA, onde comunidades de nicho prosperam, e um número incalculável de pequenas empresas e criadores de conteúdo baseiam seu sustento no aplicativo. Este tipo de sucesso é menos comum em outras plataformas de rede social. O Instagram, por exemplo, geralmente é mais voltado ao consumo de conteúdo de perfis com muitos seguidores, enquanto o TikTok dá uma ênfase maior em incentivar usuários comuns a postar. Não foi só o TikTok Quando o TikTok ficou offline na Índia, o governo proibiu também outros 58 aplicativos chineses, incluindo alguns que atualmente estão ganhando popularidade nos EUA, como o aplicativo da gigante de moda Shein. Com o passar dos anos, a Índia proibiu mais de cem aplicativos chineses, embora uma versão indiana da Shein tenha sido colocada no ar novamente, após negociações recentes. Algo do tipo poderia acontecer nos EUA. A nova lei abre um precedente, e cria um mecanismo para que o governo americano elimine outros aplicativos chineses. As preocupações em relação à privacidade e segurança nacional manifestadas pelos políticos sobre o TikTok também podem se aplicar a uma série de outras empresas. E quando se proíbe um aplicativo popular, outros podem tentar preencher este espaço. "Assim que o TikTok foi banido, abriu-se uma oportunidade multibilionária", explica Nikhil Pahwa, analista de políticas tecnológicas indiano e fundador do site de notícias MediaNama. "Várias startups indianas foram lançadas ou turbinadas para preencher esse vazio." Durante meses, o noticiário de tecnologia indiano foi inundado por notícias sobre estas novas empresas de rede social, com nomes como Chingari, Moj e MX Taka Tak. Algumas obtiveram sucesso inicial, atraindo ex-estrelas do TikTok para suas plataformas, garantindo investimentos e até apoio governamental. Isso fragmentou o mercado indiano de redes sociais, à medida que os novos aplicativos disputavam a hegemonia — mas a febre do ouro pós-TikTok não durou muito. Em agosto de 2020, poucos meses após a proibição do TikTok, o Instagram lançou seu feed de vídeos curtos, os famosos Reels. O YouTube seguiu o exemplo com os Shorts, vídeos no estilo TikTok, um mês depois. O Instagram e o YouTube já estavam entrincheirados na Índia, e o exército das novas startups não tinha a menor chance. "Houve muito burburinho em torno de alternativas ao TikTok, mas a maioria desapareceu no longo prazo", diz Prateek Waghre, diretor executivo da internet Freedom Foundation, um grupo ativista indiano. "No fim das contas, quem mais se beneficiou provavelmente foi o Instagram." A decisão do governo indiano de proibir o TikTok foi apoiada por alguns protestos nas ruas contra o aplicativo Getty Images via BBC Não demorou muito para que muitos dos principais criadores de conteúdo do TikTok indiano e seus seguidores, migrassem para os aplicativos da Meta e do Google, e muitos obtiveram sucesso semelhante. Geet, uma influenciadora indiana que atende apenas pelo primeiro nome, ficou famosa no TikTok ensinando "inglês americano", dando conselhos de vida e fazendo discursos motivacionais. Ela tinha 10 milhões de seguidores em três contas diferentes quando o TikTok foi banido. Em entrevista à BBC em 2020, Geet compartilhou que estava preocupada com o futuro da sua carreira. Mas quatro anos depois, ela conseguiu reunir quase cinco milhões de seguidores no Instagram e no YouTube. No entanto, os usuários e especialistas com quem a BBC conversou dizem que algo se perdeu na transição pós-TikTok. O Instagram e o YouTube podem ter captado o tráfego do TikTok, mas não foram capazes de reproduzir a sensação do TikTok indiano. "O TikTok tinha um tipo de base de usuários comparativamente diferente no que diz respeito aos criadores de conteúdo", afirma Pahwa. "Havia agricultores, pedreiros e pessoas de cidades pequenas subindo vídeos no TikTok. Não se vê tanto isso no Shorts, do YouTube, e no Reels, do Instagram. O mecanismo de descoberta do TikTok era muito diferente." Se o TikTok for proibido nos EUA, é possível que o destino das redes sociais americanas siga um caminho semelhante ao da Índia. Quatro anos após a proibição na Índia, o Instagram e o YouTube já estão estabelecidos como plataformas para vídeos curtos. Até mesmo o LinkedIn está testando um feed de vídeo no estilo TikTok. Os concorrentes do aplicativo provaram que não precisam recriar a cultura do TikTok para ter sucesso. É provável que o conteúdo americano hiperlocal e de nicho desapareça, assim como aconteceu na Índia. Na verdade, as repercussões culturais nos EUA seriam muito mais significativas. Quase um terço dos americanos com idade entre 18 e 29 anos acessa notícias pelo TikTok, de acordo com um levantamento do Pew Research Center. Os EUA têm menos usuários de TikTok do que a Índia tinha no seu apogeu (200 milhões), mas a nação asiática tem uma população de 1,4 bilhão de habitantes. O TikTok tem supostamente 170 milhões de usuários nos EUA, mais da metade da população do país. "Quando a Índia baniu o TikTok, o aplicativo não era o gigante que é agora", diz Tyagi. "Ele se transformou em uma revolução cultural nos últimos anos. Acho que proibi-lo agora nos EUA teria um impacto muito maior." Além disso, a resposta do TikTok a uma eventual proibição nos EUA já se mostrou diferente. A empresa prometeu contestar a nova lei do governo americano em uma batalha jurídica, que pode chegar à Suprema Corte do país. O TikTok poderia ter entrado com um processo semelhante após a proibição na Índia, mas optou por não fazer isso. "As empresas chinesas têm boas razões para hesitar em recorrer aos tribunais da Índia contra o governo indiano", afirma Roy. "Não acho que eles seriam muito solidários." Além disso, a proibição na Índia foi imediata, entrando em vigor em questão de semanas. O recurso judicial do TikTok nos EUA pode embargar a lei durante anos, e não há certeza de que a legislação vai resistir a uma batalha nos tribunais. Há também uma chance muito maior de que a proibição do TikTok nos EUA desencadeie uma guerra comercial. "Acho que existe uma possibilidade clara de retaliação por parte da China", diz Pahwa. A China condenou a Índia por banir o TikTok, mas ainda não houve qualquer retaliação ostensiva. Os EUA podem não ter tanta sorte. Há uma série de razões para a resposta da China à proibição indiana. Uma delas é o fato de a indústria tecnológica da Índia ser praticamente inexistente na China. A indústria tecnológica dos EUA, por outro lado, oferece várias oportunidades para um ataque recíproco. A China já lançou um esforço para "deletar os EUA", e substituir a tecnologia americana por alternativas nacionais. A proibição do TikTok poderia acelerar este projeto. "A proibição do TikTok foi repentina", lembra Tyagi. "No meu caso, não foi tão grave, eu só estava usando o aplicativo para promover meu outro trabalho. Mas me pareceu estranho e injusto com muitas pessoas, especialmente aquelas que estavam realmente ganhando dinheiro e fazendo negócios com as marcas." Perder o TikTok não afetou o ganha pão de Tyagi, mas tirou seu acesso à conta. Quer dizer, até ela fazer uma viagem aos EUA. "Quando visitei os EUA, fiquei surpresa ao ver que meu perfil ainda estava ativo", diz Tyagi. Foi como uma viagem no tempo. Ela até postou alguns vídeos. A maioria dos seguidores dela não foi capaz de ver os vídeos em seu país, claro, mas ela conseguiu um pequeno engajamento de indianos que moram no exterior. "Estas milhões de contas ainda existem", observa Tyagi. "É interessante ver que o TikTok as manteve. Me pergunto se eles esperam que a Índia os deixe voltar." Leia a íntegra desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.

G1

Mon, 29 Apr 2024 17:47:59 -0000 -


Usuários relatam falhas no serviço do aplicativo de delivery. Empresa afirma que houve uma falha sistêmica e que os estornos serão realizados. Unidade do Mc Donald's na Avenida Dom Pedro I, em Ribeirão Preto (SP) Divulgação O aplicativo de delivery do McDonald's apresenta instabilidade desde domingo, segundo relatos de usuários nas redes sociais. Os problemas são de entrega e estorno de compras. (veja relatos abaixo) Procurado pelo g1, a companhia esclarece que houve uma falha sistêmica e que os estornos serão realizados. "A rede informa que o SAC segue à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas dos consumidores." Veja os relatos abaixo. Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Um smartphone sem apps

G1

Mon, 29 Apr 2024 17:41:23 -0000 -


Google Maps e Moovit são opções que mostram a hora exata que o veículo vai passar e qual o melhor trajeto. Veja passo a passo como baixar no celular. Pessoas esperando ônibus no ponto de uma aveniada Rovena Rosa/ Agência Brasil Quem nunca perdeu o ônibus por se embaralhar com horários? Aplicativos de mobilidade urbana mapeiam transportes públicos para te ajudar a saber a hora exata que o veículo vai passar e qual o melhor trajeto. Uma das formas de uso é programar o itinerário. O usuário insere seu ponto de partida e destino, como da casa para o trabalho, por exemplo. O app vai montar a rota, indicando os lugares e horários para locomoção. É possível saber informações de ônibus, metrô e trem. Nesta reportagem, você saberá: Quais opções usar? Como funciona? Como baixar no celular? Como usar no dia a dia? 🚌Quais opções usar? Disponíveis para celulares Android e iPhone (iOS), o Google Maps e o Moovit são as opções mais populares e podem te ajudar. O Google Maps é gratuito, mas não está disponível em todas as cidades brasileiras. A empresa afirma que o serviço de acompanhamento de transporte funciona em cerca de 150 cidades e nas "maiores capitais do país, como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Manaus, Porto Alegre, Brasília, Recife, Fortaleza, Belém e Goiânia." Ao ser questionado sobre as áreas específicas onde o serviço está disponível, o Google respondeu ao g1 que "o Google Maps não compartilha números absolutos". Já o Moovit pode ser usado em todas capitais do país, bem como em outras cidades menores - confira todas aqui. A plataforma oferece 7 dias gratuitos; após este período, é cobrada uma taxa mensal para não ter propaganda. Leia também: Estudo contraria ideia de que jovens brasileiros usam mais usa internet O que acontece com nossas contas de rede social quando morremos Meta e Google revelam nova geração de chip de inteligência artificial para empresas 🚉Como funciona? Os aplicativos precisam usar a localização do celular para conseguir oferecer informações e trajetos. Você pode escolher deixá-la sempre disponível, ou somente durante o uso do app. Normalmente, quando for usar pela primeira vez a plataforma, o usuário é notificado sobre isso e pode escolher como deseja autorizar. ➡️Planejamento de rotas: os usuários podem inserir seu ponto de partida e destino para obter informações sobre as melhores rotas disponíveis. Os aplicativos mostram opções de transporte público levando em consideração as condições em tempo real, como condições climáticas e de trânsito. ➡️Horários e itinerários: ambas as opções mostram horários de partida e chegada, além de itinerários detalhados. As plataformas também mostram o tempo de espera. ➡️Notificações e alertas: os usuários podem receber notificações sobre atrasos, alterações de rota e outras informações importantes. Isso ajuda a se manter atualizado sobre o status do transporte público. ➡️Funcionalidades adicionais: além do transporte público, os apps também oferecem informações sobre serviços de transporte por aplicativo (como Uber e 99) e compartilhamento de bicicletas. Prints mostrando o funcionamento dos apps de transportes Reprodução 📲Como baixar no celular? ➡️ Para iOS, nos celulares iPhone: em seu dispositivo, pesquise e abra a App Store, a loja de aplicativos da Apple. Depois, clique no campo de "pesquisa" e digite o aplicativo que desejar. Após isso, clique em "obter" para fazer o download. ➡️ Para Android, nos celulares com sistema Google: procure no celular a loja de aplicativos, a Play Store. Depois, no espaço de "pesquisa", digite o aplicativo de sua preferência. Em seguida, clique na plataforma e aguarde baixar. 🚎Como usar no dia a dia? Nos dois aplicativos, é possível utilizá-los de forma planejada, como mencionado anteriormente na reportagem. Também é usual quando o usuário está em um local específico e necessita chegar a um destino, porém não tem conhecimento de como fazê-lo. ➡️O itinerário planejado funciona assim: você faz quase todos os dias o trajeto para o trabalho, por exemplo, e pode deixar programado no app. Tanto para ir, quanto para voltar. O aplicativo pode mudar a rota, a depender das condições do trânsito. ➡️Quando não souber como chegar ao destino: por exemplo, você está em um lugar desconhecido e precisa chegar à estação de metrô mais próxima. Basta digitar o destino desejado e o aplicativo informará os transportes disponíveis. Assista ao vídeo abaixo para conhecer a IA do Google que faz vídeos Conheça o Sora, gerador de vídeos realistas da dona do ChatGPT É proibido faz ação social na internet para ganhar seguidor? Assista ao vídeo abaixo para saber Vídeos com ajuda a pessoas em mercados ganham milhões de visualizações

G1

Mon, 29 Apr 2024 08:07:48 -0000 -


Função já está disponível para alguns usuários e permite compartilhar com familiares e amigos informações sobre onde e com quem será o encontro. Tinder lança o recurso para ajudar usuários que querem compartilhar informações sobre o date Mika Baumeister via unsplash O Tinder, aplicativo de relacionamento, acaba de lançar uma ferramenta que vai aumentar a segurança dos usuários na hora de sair com um pretendente e pode ajudar a evitar crimes, como o "golpe do amor", onde pessoas são enganadas a partir de conversas em plataformas de paquera virtual. A função "Compartilhar Meu Date", que já está disponível para algumas pessoas, incluindo brasileiros, permite dividir com amigos e familiares com quem e onde será o encontro. Saiba o que é o 'golpe do amor' e como se proteger dele O aviso é gerado pelo próprio aplicativo e as informações de local, data, horário e até uma foto da outra pessoa podem ser enviadas através de um link. A empresa defende que o recurso serve para melhorar a experiência de quem usa a plataforma, já que "mais da metade dos solteiros (51%) com menos de 30 anos abre aos amigos os detalhes de seus encontros", segundo uma pesquisa feita no próprio Tinder. Como compartilhar o seu date Como usar a ferramenta "Compartilhar Meu Date" Divulgação/Tinder ➡️Na conversa com a pessoa que você marcou o encontro, vá nos três pontinhos que fica no topo da tela e veja se a opção "Compartilhar Meu Date" aparece. ➡️Selecione essa opção e preencha os campos "quem", "quando", "hora" e "onde" com as informações do encontro. Dica: adicione mais detalhes na aba "observações", como se é o primeiro date ou se vocês pretendem fazer algo depois. ➡️Após concluir, escolha com quem você quer compartilhar esses dados. ➡️O contato escolhido irá receber um aviso com todas as informações do seu date. Proteção contra "golpe do amor" Apesar de não mencionar os casos de extorsão e sequestros relâmpagos, que ficaram conhecidos como "golpes do amor", a nova funcionalidade pode reforçar a segurança de quem vai sair com um desconhecido. Os golpes acontecem assim: criminosos usam os aplicativos de paquera para enganar vítimas, se passando por outra pessoa, para levá-las a falsos encontros. Com o "Compartilhar Meu Date", os usuários podem marcar quantos dates quiserem, com até 30 dias de antecedência. E se os planos mudarem em cima da hora, é possível atualizar a informação no aplicativo, e o link para o amigo também será alterado. A função está sendo implementada aos poucos, mas nos próximos meses deve ficar disponível para todos os usuários do Brasil e outros países, como os EUA, Reino Unido, Austrália, Canadá, Espanha. Leia também: Golpe de namoro virtual afeta 4 em cada 10 mulheres, diz pesquisa Suicídio, venda de terreno e empréstimo: o drama das vítimas do golpe do namoro virtual Saiba como se proteger de outros golpes Teve um nude vazado? Prática é crime; saiba como denunciar  'Deepfake ao vivo': tecnologia que muda rosto e voz em videochamada já existe na vida real Estupro virtual: abusadores usam fotos falsas para chantagear vítimas

G1

Sun, 28 Apr 2024 08:00:27 -0000 -


Meteorologia clássica sempre apresenta elemento de incerteza, pois depende de medições complexas. Há quem veja na inteligência artificial uma alternativa, sobretudo para regiões de infraestrutura mais fraca. Apps de meteorologia aparentam uma confiabilidade impossível na prática Robert Guenther/dpa/picture alliance/DW Ao longo das décadas, a previsão do tempo se tornou muito mais exata, graças aos dados que as estações de medição, satélites, navios, boias e também aviões comerciais estão constantemente coletando. ☔🌦️ Na terra e no ar medem-se, por exemplo, temperatura, pressão atmosférica e precipitações. Esses dados são processados em computadores segundo modelos de física, permitindo prognósticos meteorológicos bastante exatos para um determinado período. No entanto, a atmosfera terrestre é o que se denomina um sistema caótico e conta com o que se popularizou como "efeito borboleta": Mesmo as menores diferenças de temperatura, pressão, vento, podem ter um grande efeito, até em locais relativamente distantes e com grande defasagem de tempo. Num sistema caótico tão complexo como esse, não há frequência de medição que baste para garantir certeza: "Mesmo com computadores cada vez maiores, satélites cada vez melhores ou outros sistemas de medição, sempre haverá uma margem de insegurança." Como previsões absolutas são impossíveis, portanto, a meteorologia opera com probabilidades em relação a chuva, borrascas, tempestades e outros fenômenos. Por que os apps de meteorologia são às vezes menos confiáveis? Aplicativos meteorológicos do smartphone se apresentam como extremamente precisos, capazes de "ver dez dias pelo futuro adentro, predizer exatamente como vai ser o tempo", diz Knippertz. Na realidade, eles trabalham com informações fortemente comprimidas. "Quando um app prevê, por exemplo, '21ºC com leve nebulosidade', o usuário pensa: 'OK, parece muito preciso'." Na realidade, eles estão sujeitos às mesmas inseguranças que os serviços de meteorologia, só que sem qualquer controle de qualidade de âmbito mundial. Atualmente é um mercado aberto, qualquer um pode lançar seu aplicativo meteorológico e, por exemplo, ganhar dinheiro com publicidade. De onde vêm as informações e como são processadas, a maioria dos operadores comerciais não vai necessariamente querer que a gente saiba. A inteligência artificial vai melhorar os prognósticos no futuro? 👉 Até agora, a previsão do tempo tem se baseado em modelos físicos, enquanto previsões por meio de inteligência artificial (IA) se baseiam principalmente em dados compilados e têm um caráter mais estatístico. A inteligência artificial deriva padrões e estruturas a partir dos dados meteorológicos disponíveis, e elabora suas previsões a partir de um algoritmo. Ou seja, ela aprende as leis da física de maneira indireta. Knippertz admite que os progressos da IA são impressionantes, também na meteorologia. No entanto, como estabelece os padrões a partir de dados do passado, partindo de um valor médio, sobretudo em circunstâncias extremas a IA bate em seus limites. Por isso no futuro deve-se tentar cada vez mais construir sistemas de previsão híbridos, combinando métodos convencionais com equações físicas e recursos de IA, a fim de continuar reduzindo os riscos de prognósticos errados. IA pode ser uma alternativa em regiões com pouca infraestrutura? Como nem todos os locais dispõem de dados de estações de medição, boias, etc., há quem deposite na inteligência artificial grandes esperanças de previsões confiáveis. O meteorologista do KIT é cético. "Nas regiões do mundo em que até agora há poucas observações, necessitamos mais esforços para fechar essas lacunas, talvez também da comunidade internacional. De olho nos eventos meteorológicos extremos, seria importante para a meteorologia global expandir as capacidades de observação na África, América Latina ou no Sudeste Asiático. Na minha opinião, nenhuma IA pode assumir essa tarefa por nós." Como as mudanças climáticas afetam as previsões do tempo? As mudanças climáticas em nada alteram as leis da física e os problemas básicos da previsão meteorológica. No entanto as zonas climáticas se modificam e, com elas, também os eventos extremos. "Furacões, temporais e também secas podem se tornar ainda mais violentos do que no passado, e o impacto sobre os seres humanos, proporcionalmente maior." 🚨🚨🚨 Daí resultam "novos desafios na previsão, no processo de alerta, mas também na prontidão da população a levar a sério tais alertas e se comportar de forma condizente", observa Knippertz. Por que os alertas de tempestade costumam ser tão dramáticos? Em caso de temporal, borrasca ou tempestade, é comum as advertências das autoridades serem mais dramáticas do que o evento meteorológico na prática, o que muitas vezes gera incompreensão e um certo grau de dessensibilização. "Se os cidadãos são evacuados e depois não acontece nada, costuma em seguida cair uma shitstorm nas redes sociais e na internet: 'Que besteira foi essa? Eles ficaram malucos? Que histeria!'", comenta Peter Knippertz. Alertas são sempre uma decisão difícil. "Os custos de uma evacuação – dormir uma noite no ginásio de esportes, no colchonete de camping – são, a meu ver, bem pequenos comparando com uma morte cruel por afogamento no próprio porão. Mas acho que para isso há muito pouca consciência e compreensão entre a população." Nova onda de calor deve elevar temperaturas em partes do interior do Brasil

G1

Sat, 27 Apr 2024 07:30:39 -0000 -


Aparelhos da Huawei, Samsung e Xiaomi chegam perto do que um smartwatch oferece por um preço bem menor. Veja o resultado. Guia de Compras: Teste de smartbands Veronica Medeiros/g1 As pulseiras inteligentes – ou smartbands – são a maneira mais econômica de começar a acompanhar informações sobre saúde no dia a dia. Esses produtos oferecem recursos bastante similares aos dos smartwatches (relógios inteligentes), com a vantagem de serem bem mais baratos. Isso ocorre porque eles não têm GPS integrado e usam o celular para acompanhar os trajetos de exercícios ao ar livre. Porém, as smartbands medem a quantidade de exercícios feita pelo seu dono, o número de passos dados, avaliam a qualidade do sono e ainda monitoram batimentos cardíacos e oxigenação do sangue. ✅Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp O Guia de Compras testou três modelos de smartbands que custam na faixa de R$ 350 a R$ 500, com valores consultados nas lojas da internet no meio de abril. Para comparação, um smartwatch sai a partir de R$ 1.400 (veja o teste feito em 2023). Os modelos avaliados foram: Huawei Band 8 Samsung Galaxy Fit3 Xiaomi Band 8 Bom lembrar que autoridades de Saúde e os próprios fabricantes alertam que os dados de monitoramento desses aparelhos não substituem acompanhamento médico. Os testes incluíram o uso por uma semana de cada pulseira, incluindo caminhadas e corridas. Os modelos foram cedidos por empréstimo e serão devolvidos. Outros guias: DIA DAS MÃES: 30 sugestões de presentes por até R$ 200 AIRFRYER COM ACESSÓRIOS: vale a pena usar formas de silicone ou de papel? CELULAR: o que fazer se o smartphone cair na água TODOS OS GUIAS DE COMPRAS Veja a seguir os resultados e, ao final da reportagem, a conclusão. Huawei Band 8 As três smartbands variam em tamanho: a Huawei Band 8 é que tem uma tela intermediária – a da Samsung conta com um display grande, e a da Xiaomi, pequena. A Huawei Band 8 tem uma tela de 1,47 polegadas, medindo 43,4 × 24,5 × 8,9 mm. Seu peso é de 14 gramas sem a pulseira. Tem um botão lateral para acessar os menus e notificações e que complementa o uso do display sensível ao toque. Seu desempenho é bem similar aos outros equipamentos e é a pulseira mais barata do teste, sendo vendida na faixa de R$ 350. Huawei Band 8 durante exercício Henrique Martin/g1 A pulseira, que pode ser trocada, é feita em TPU (termoplástico de poliuretano) – um material bastante flexível e resistente. Ela conta com duas partes, que se encaixam no topo e base da caixa, como ocorre com as pulseiras de relógios convencionais e smartwatches. O app usado pela Band 8 é o Huawei Saúde, com versões para iOS e Android. Por ele, é feita a sincronia com o celular e o envio de notificações de mensagens e ligações, controle de exercícios, músicas, entre outras funções. A Huawei criou dois métodos para avaliar as metas diárias. A primeira é a visualização por círculos que vão sendo preenchidos durante o dia, medindo a quantidade de passos, minutos em movimento e se a pessoa ficou em pé naquela hora (e, se não ficou, alertam com uma vibração para se mexer um pouco). É algo muito parecido com os círculos de atividade que a Apple usa no Apple Watch. A outra é mais nova e representada por um trevo de saúde, com avaliação de movimento, qualidade do sono e “humor” (uma métrica que inclui sono, nível de stress e quantidade de passos por dia), como dá para ver na imagem abaixo, no app Huawei Saúde e nos dois concorrentes: Smartbands: Da esquerda para a direita, apps da Huawei, Samsung e Xiaomi. Reprodução Resistente a água, a pulseira pode ser mergulhada em até 50 metros de profundidade. Também mede batimentos cardíacos e nível de oxigenação do sangue. Para exercícios, o dispositivo consegue monitorar dados de 100 esportes, com detecção automática de corridas, natação e caminhadas. Assim como sua concorrente Xiaomi Band 8, a pulseira da Huawei ajuda seu dono a correr, com planos de treino. A bateria da Huawei Band 8, com 7 dias de uso, atingiu 20% da carga. A fabricante informa que a bateria dura entre 9 e 14 dias, dependendo da utilização do produto. E que 5 minutos de carga permitem o uso por mais dois dias. Samsung Galaxy Fit3 A Samsung Galaxy Fit3 é a maior das pulseiras inteligentes, com uma tela de 1,6 polegada, mais larga que a da Xiaomi Band 8. Também é a mais cara das três, sendo vendida por R$ 500 em abril nas lojas on-line consultadas. A smartband mede 42,9 x 28,8 x 9,9 mm e pesa 36,8 gramas. Como ocorre no modelo da Huawei, o da Samsung também tem um botão para ajudar na navegação entre os menus e notificações do dispositivo. O material da pulseira é o TPU, com duas partes que se encaixam no topo e na base da Galaxy Fit3. Samsung Galaxy Fit3 durante exercício Henrique Martin/g1 A Samsung utiliza o app Galaxy Wearable, que só funciona com celulares Android, para sincronizar dados com a pulseira inteligente – como gerenciar as notificações, mudar o estilo do visor e ordenar os recursos. A parte de saúde se conecta com o aplicativo Samsung Health, também apenas para Android, para monitorar exercícios. A métrica de atividades tem o formato de um coração – que também avalia os passos diários, tempo em pé e em movimento. A Galaxy Fit3 tem algumas similaridades com os concorrentes, como a detecção automática de exercícios simples e acompanhamento de mais de uma centena de atividades. E algumas funções diferentes, como a pausa automática de um exercício ao aguardar para atravessar a rua, por exemplo. É algo que os modelos da Xiaomi e da Huawei não fazem. Outro recurso único – e que é comum em smartwatches mais caros– é a detecção de quedas do seu usuário. O aparelho consegue "entender" que a pessoa caiu e ativa um modo de emergência para pedir socorro. A medição de sono também está presente, com os mesmos perfis de bichos (como leão ou urso) usados nos smartwatches da marca, com a intenção de ajudar o usuário enquanto dorme. Após 4 dias de uso, a bateria do Galaxy Fit3 atingiu 30% da carga. Segundo a Samsung, o produto consegue durar até 13 dias com uma única recarga. Vale notar que todas as smartbands utilizam um cabo USB com conector magnético que se conecta à parte traseira da pulseira. O da Samsung é o único cabo com conexão USB-C, os demais vêm com cabo USB 2.0, aquele mais tradicional e antigo. Xiaomi Smart Band 8 A Xiaomi Smart Band 8 é a versão mais recente da smartband e a única das três pulseiras do teste com um design diferente, mais alongado e com as bordas da tela arredondadas. Lado a lado com as concorrentes, é a menor das três. O produto tem um display sensível ao toque de 1,62”, mede 2,25 x 4,8 x 1,1 cm e pesa 28 gramas. Todos os comandos são feitos pela tela, sem a ajuda de botões, como nas outras duas smartbands do teste. Sua pulseira em TPU pode ser trocada – mas vale ressaltar que a Xiaomi mudou o método de encaixe das partes. Em versões anteriores do produto, era uma peça única de plástico. Agora, são duas partes distintas – como em smartwatches, e as pulseiras antigas não servem no modelo mais recente. Nas lojas da internet, a Xiaomi Smart Band 8 custava R$ 450 em abril. Xiaomi Smart Band 8 durante exercício Henrique Martin/g1 Toda a sincronização com o celular é feita com o app Mi Fitness, disponível para sistemas Android e iOS. A Xiaomi diz que a pulseira também compartilha dados com o Strava (que monitora e compartilha dados de exercícios com amigos) e com o Apple Saúde, do iOS. Como ocorre com as demais smartbands do teste, o aplicativo Mi Fitness sincroniza as notificações do celular para a pulseira, como mensagens do WhatsApp, previsão do tempo e controle de músicas. Para medir as informações de saúde, o Mi Fitness lembra bastante o Huawei Saúde, com os círculos que devem ser “preenchidos" todos os dias ao cumprir metas de passos, em movimento e o tempo em pé. A pulseira da Xiaomi também avalia um conceito de “vitalidade" do seu dono, mostrando uma pontuação de zero a 100 na semana – quanto maior, melhor estará a saúde. O número de exercícios que a smartband da Xiaomi acompanha é o maior das três pulseiras: a fabricante cita 150 modos. Dá para entender o número alto de funções: vários exercícios de de academia, como levantamento de peso ou agachamento, são contabilizados de forma individual. A pulseira também consegue detectar exercícios de forma automática, como caminhada, corrida, remo seco, ciclismo e elíptico. A bateria da Xiaomi Smart Band 8 atingiu 51% de carga em sete dias de uso, alternando datas com e sem exercício. Segundo a fabricante, a bateria pode durar até 16 dias. Conclusão MELHOR CUSTO/BENEFÍCIO: no uso diário, as três smartbands são muito parecidas em recursos e duração de bateria. Todas medem um monte de exercícios, conseguem checar batimentos cardíacos, oxigenação do sangue e avaliar a qualidade do sono. A bateria também é parecida nos modelos da Huawei e da Xiaomi. Pelo preço consultado em abril, a Huawei Smart Band 8 tinha a melhor relação custo/benefício, sendo vendida por R$ 350 nas lojas on-line. Smartbands, da maior para a menor: Samsung, Huawei e Xiaomi Henrique Martin/g1 SINCRONIA COM IPHONE: Tanto Huawei quanto Xiaomi sincronizam dados com o sistema iOS, usado pela Apple nos iPhones – notificações, respostas de mensagens e controle de músicas e podcasts funcionam sem problemas. Só que é uma sincronização parcial: as informações dos exercícios vão para o aplicativo Apple Saúde. E não seguem para o Fitness, que é usado apenas pelo Apple Watch – e é o app que tem os círculos de movimentos/metas da fabricante do iPhone. PRECISA SEMPRE DO CELULAR: As smartbands não têm algo essencial aos smartwatches – o GPS integrado para rastrear as rotas dos exercícios e caminhadas ao ar livre. Desse modo, sempre precisam do smartphone por perto para sincronizar os dados – o que pode demorar um pouco mais para acontecer. ATENÇÃO PARA A TELA: com tamanhos menores em comparação a um smartwatch – com mais área de visualização em telas maiores, enxergar a pequena tela de uma smartband pode ser complicado sob a luz do sol. A dica aqui é aumentar o brilho do display nas configurações ao sair para fazer uma atividade física – se o nível estiver baixo, a chance de ver as informações é igualmente reduzida (ou quase impossível). MAIS CONFORTÁVEL: Pelo tamanho menor em relação aos smartwatches, as smartbands têm uma vantagem na hora de usar à noite para dormir – são mais leves e incomodam menos no pulso durante o sono. Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.  Como escolher um smartwatch

G1

Fri, 26 Apr 2024 10:00:33 -0000 -


Conexão pode não oferecer recursos de segurança adequado e permitir, por exemplo, que golpistas "espelhem" seu celular e saiba o que você faz. Pessoa mexe no celular Porapak Apichodilok/Pexels Espaços como praças, parques, terminais de ônibus, hotéis, entre outros, podem ter algo em comum: a conexão Wi-Fi pública. Apesar de ser um serviço bem-vindo, esse tipo de conexão pode por em risco a segurança digital, abrindo espaço para golpes. 🛜 Wi-Fi público é uma rede de internet disponível para qualquer pessoa se conectar. Normalmente, elas não possuem senha e podem ser acessadas por vários usuários ao mesmo tempo. A falta de recursos adequados de segurança pode permitir, por exemplo, a técnica conhecida como "man-in-the-middle" (homem no meio, em tradução livre), explica Marcelo Teixeira de Azevedo, professor de ciência da computação do Mackenzie. Nessa técnica, o criminoso usa uma brecha na rede pública para interceptar a comunicação entre o usuário e um aplicativo de banco, por exemplo, podendo roubar dados sensíveis e acessar contas bancárias. Mas, para realizar crimes do tipo, é preciso ter conhecimento específico sobre algumas ferramentas tecnológicas, o que não é comum para a maioria das pessoas, observa Carlos Alberto Iglesia Bernardo, professor de segurança cibernética no Instituto Mauá de Tecnologia. "Se for um ambiente bem configurado [com recursos de proteção], com atualizações e melhores práticas de segurança, eu diria que a probabilidade (de golpe no Wi-Fi público) é mínima", completa. Os especialistas, no entanto, sugerem tomar alguns cuidados extras, que valem para celulares e notebooks. Nesta reportagem, você saberá: O que fazer para ter mais segurança? Quais são os golpes mais comuns? Wi-Fi público é menos seguro? 🚫 O que fazer para ter mais segurança? Leia o termo de privacidade. Ele costuma ser um documento longo, mas os especialistas indicam sua análise. Vale redobrar atenção no trecho que tratar sobre o uso dos dados de navegação. Se possível, não faça compras online nem baixe arquivos para não ter que digitar dados sensíveis, como informações pessoais ou senhas de cartão de crédito. Evite fazer login em sites que exijam senhas. Alguns golpes refletem o que é visto e escrito em seu aparelho. Assim, o criminoso saberá suas informações. Mantenha atualizados os aplicativos e o sistema operacional do aparelho. Instale programas antivírus. Se precisar acessar ou digitar dados sensíveis, use VPN no aparelho. Ela funciona como um filtro que codifica seus dados de navegação, ou seja, as informações de navegação são registradas em códigos, dificultando o acesso por terceiros. Verifique a legitimidade da conexão. Criminosos podem criar uma rede com o mesmo nome para acessar os dados dos usuários. Nas redes legítimas, o provedor geralmente disponibiliza informações como nome, alcance e tempo máximo de uso. Por exemplo, espaços de Wi-Fi público oferecidos por prefeituras costumam ter placas com essas informações. Confirme se essas informações estão disponíveis antes de se conectar. 📲 Quais são os golpes mais comuns? Entre os casos mais comuns está o falso termo de privacidade. Ao concordar com ele, o usuário acaba permitindo o uso das informações pessoais para outros fins. Supostamente é uma rede gratuita que, no final das contas, ela vai poder ter acesso ao que você está fazendo e, eventualmente, compartilhar os dados com empresas terceiras, explica Marcelo Teixeira. "Não existe almoço grátis, né? No capitalismo, a gente sabe que às vezes a gente paga com outras informações que não necessariamente dinheiro e, hoje em dia, nossos dados têm grande valor", completa o professor. Outro modelo de golpe é hackear o endereço de IP. Todo aparelho tem esse endereço, que funciona como código de identificação na internet do seu celular . Se o criminoso tiver acesso a ele, toda sua atividade online ficará disponível. "Hackers têm ferramentas que conseguem tomar algumas ações em celulares e notebooks para explorar vulnerabilidades, como inserir páginas falsas para aplicar golpes, ter acesso a informações bancárias, até manusear o aparelho se passando pelo dono", explica Carlos Alberto. Além disso, como citado no início da reportagem, criminosos podem espelhar sua navegação na internet, ou seja, saber exatamente o que está fazendo e, com isso, ter acesso a informações pessoais. Por exemplo, se você fizer o login em uma conta bancária, seus dados de login e senhas poderão ser vistos pelos hackers. Veja mais detalhes no vídeo abaixo. Golpistas usam redes Wi-Fi liberadas para roubar dados de usuários Leia também: Um quarto dos celulares vendidos no Brasil é irregular Por que Taiwan é tão importante no mercado de chips Cientista e engenheiro de dados estão em alta e têm salário de R$ 20 mil 🛜 Wi-Fi público é menos seguro? Os especialistas explicam que a rede de conexão pública tende a ser menos protegida por conta do número de acessos e pouco controle que ela eventualmente tem. Normalmente basta um simples cadastro para conectar; às vezes, nem isso. Então, vale ficar de olho nos seguintes pontos que, se o Wi-Fi tiver, podem garantir mais segurança. São eles: Criptografia na conexão. Ela codifica as informações de navegação e dificulta acesso de terceiros. Para verificar se há, clique no ícone de "engrenagem", no campo direito da tela, quando for se conectar. Se a conexão tiver criptografia, vai aparecer a informação WPA2 ou WPA3. Saiba mais sobre aqui. Autenticação em duas etapas é um recurso que acrescenta camada adicional de segurança. Além de inserir a senha da conexão, o usuário precisa confirmar um código adicional, geralmente enviado para o seu dispositivo móvel, ou em uma outra página na web. Política de privacidade é um termo que explica as regras de uso da conexão. Normalmente, redes seguras possuem documentos do tipo e devem ser apresentados, exclusivamente, antes do usuário usar a internet. g1 experimentou o óculos de realidade aumentada da Apple Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Os bastidores, as estratégias e a rotina de quem ganha a vida vendendo vídeos de sexo; ASSISTA Os bastidores, as estratégias e a rotina de quem ganha a vida vendendo vídeos de sexo

G1

Fri, 26 Apr 2024 08:30:12 -0000 -


As três redes sociais dizem, em suas respectivas páginas de privacidade, extrair informações como mensagens recebidas e enviadas, detalhes do conteúdo postado, do dispositivo usado, entre outras. ByteDande é a dona chinesa do TikTok Dado Ruvic/Reuters O TikTok tem até meados de janeiro de 2025 para vender sua operação a uma empresa de confiança dos Estados Unidos. Esta foi a alternativa dada para que a rede social não seja banida no país, que aponta o serviço chinês como um risco à segurança nacional. O capítulo mais recente dessa novela que se arrasta desde 2020 aconteceu na quarta-feira (23), quando o presidente Joe Biden sancionou o projeto de lei que trata sobre o possível banimento do TikTok no país e que já tinha sido aprovado no Congresso. Autoridades americanas afirmam que o TikTok coleta dados confidenciais de seus 170 milhões de usuários americanos e que as informações são usadas pela China para atividades de espionagem. A rede social nega as acusações. A plataforma diz que tem práticas parecidas com a de seus concorrentes, como Instagram e Facebook, e que dados de usuários dos EUA ficam sob a infraestrutura da empresa americana Oracle, usada desde 2022, após questionamentos do governo do ex-presidente Donald Trump. "Em linha com as práticas do setor, coletamos informações que as pessoas fornecem para ajudar o aplicativo a funcionar, operar com segurança e melhorar a experiência do usuário", diz o TikTok. Quais dados o TikTok diz coletar? De acordo com a política de privacidade do TikTok para os EUA, quem cria uma conta na rede social pode compartilhar as seguintes informações: informações de perfil, como nome, idade, nome de usuário, senha, idioma, e-mail, telefone e informações divulgadas no perfil; conteúdo gerado pelo usuário, como comentários, fotos, transmissões ao vivo, mensagens de áudio, vídeos, texto, hashtags, além de metadados, que detalham quando, onde e quem criou um conteúdo; mensagens, incluindo informações sobre quando elas foram enviadas, recebidas ou lidas; informações como texto, fotos e vídeos que sejam copiadas em outro aplicativo e coladas no TikTok; informações de compra, incluindo dados de cartões de pagamento, faturamento, entrega e histórico de compras; número de telefone do usuário e de seus contatos (além de nomes e e-mails), caso o titular dê permissão para a plataforma; informações para verificar uma conta, como documento de identidade ou outro registro que comprove a idade; preferências de comunicação e informações de contato quando o usuário entra em contato com o suporte. Onde ficam os dados de usuários do TikTok? Uma investigação da revista "Forbes" em 2023 mostrou que dados dos maiores criadores de conteúdo do TikTok são guardados na China. No entanto, a empresa diz que não armazena informações de usuários no país. Segundo a plataforma, as informações ficam em servidores nos EUA, em Singapura e na Malásia. Em 2022, após questionamentos do governo Trump, o TikTok passou a armazenar dados de usuários nos EUA junto à empresa americana Oracle. A empresa criou uma subsidiária chamada U.S. Data Security (USDS) para evitar sua venda para uma companhia dos EUA. A rede social afirma ainda que o conteúdo é protegidas por "fortes controles de segurança físicos e lógicos, incluindo pontos de entrada fechados, firewalls e tecnologias de detecção de intrusões". O TikTok afirma que, desde junho de 2022, todos os dados de usuários americanos estão armazenados na plataforma de nuvem Oracle Cloud e "todo o acesso a esse ambiente é gerenciado exclusivamente pela USDS". O TikTok diz ainda que os dados só podem ser acessados por um grupo restrito de funcionários, que ficam sujeitos a controles de segurança quando precisam visualizar esse tipo de informação. E quais dados o Instagram e o Facebook coletam? Meta, dona do Facebook REUTERS/Peter DaSilva/File Photo Nos Estados Unidos, a Meta, dona do Instagram e do Facebook, diz que a forma como coleta e processa os dados depende de como a pessoa utiliza as plataformas dela. "Coletamos informações diferentes se você vende móveis no Marketplace e se você publica um vídeo no Instagram", diz a empresa em seu Centro de Privacidade. Estas são algumas das informações que a big tech extrai dos usuários: informações do conteúdo que a pessoa cria, como postagens, comentários, áudio e conteúdo criado "por meio de nosso recurso de câmera ou das configurações do rolo da câmera"; atividade do usuário, como horário e a frequência em que passa no Instagram e no Facebook; interação, como mensagens que você recebe ou envia, e hashtags usadas nas publicações; metadados, que indicam, por exemplo, o local onde uma foto postada foi tirada e a data em que o conteúdo foi criado; conteúdos e anúncios publicitários que você visualiza e interage; o dispositivo e o sistema operacional que a pessoa usa para acessar o Instagram e Facebook; transações financeiras realizadas dentro das redes sociais da Meta e informações do cartão de crédito. Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas

G1

Thu, 25 Apr 2024 18:29:27 -0000 -


Em vez do código numérico, o aplicativo de mensagens passa a permitir fazer login utilizando a tecnologia de chave de acesso (passkeys), considerada mais segura. Ela pode usar o Face ID, o Touch ID ou a senha do celular para entrar na sua conta. Recurso já estava disponível no Android. Saiba por que o WhatsApp deixa de funcionar em celulares antigos AP Photo/Patrick Sison O WhatsApp anunciou nesta quarta-feira (24) que os donos de iPhone já podem fazer login no aplicativo sem a autenticação por SMS. O recurso, já disponível no Android desde o ano passado, permite ao usuário entrar no WhatsApp apenas com a biometria do iPhone, como Face ID ou Touch ID, ou a senha numérica do seu celular. Escolhendo um desses métodos, não será mais preciso usar a autenticação tradicional, por SMS, para entrar na sua conta (veja como ativar). Isso também significa que, caso você não esteja conectado à internet, ainda assim é possível fazer login no WhatsApp porque a chave de acesso já está cadastrada no seu celular. A tecnologia que permite fazer isso é chamada de chave de acesso (ou "passkeys", em inglês). Ela também possibilita entrar em sites e aplicativos sem precisar digitar e-mail e senha. Várias empresas já oferecem esse recurso (saiba mais). WhatsApp: como fazer login sem SMS no iPhone Abra o app do WhatsApp e toque em "Configurações" no canto inferior direito; Toque em "Conta" e "Chaves de acesso"; Em seguida, toque em "Criar chave de acesso" para ativar o recurso. O que é chave de acesso (passkey) Em vez do login tradicional (e-mail e senha), a chave de acesso usa a impressão digital, biometria facial ou PIN (senha numérica do celular) do seu telefone, por exemplo, para liberar sua entrada na conta. Empresas e especialistas dizem que a passkey é uma alternativa mais fácil e segura. Isso porque a pessoa não precisa se preocupar em memorizar e gerenciar várias senhas de inúmeras plataformas disponíveis, além de eliminar a autenticação por SMS, que não é segura. Segundo o Google, "depois que uma chave de acesso é criada, o usuário pode alternar facilmente para um novo dispositivo e usá-lo imediatamente, sem precisar se registrar novamente (ao contrário da autenticação biométrica tradicional, que exige a configuração em cada aparelho)". De acordo com o gerenciador de senhas 1Password, Google, Adobe, Uber, Nintendo, Nvidia, OnlyFans, PayPal, TikTok e Amazon, entre outras empresas, já estão com as chaves de acesso disponíveis. O primeiro tradutor de Libras foi apresentado no Web Summit Rio 2024 O primeiro tradutor de Libras foi apresentado no Web Summit Rio 2024 Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15 Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15

G1

Thu, 25 Apr 2024 13:55:23 -0000 -

Pelo texto aprovado, rede social chinesa terá de encontrar comprador para seguir ativa nos EUA. Prazo de 270 dias começa nesta quarta-feira (24), após Joe Biden assinar lei. Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? O presidente dos Estados Unidos Joe Biden sancionou projeto de lei nesta quarta-feira (24) que pode resultar no banimento do TikTok no país. O pacote também inclui o envio de ajuda financeira para Ucrânia, Israel e Taiwan. No caso do TikTok, o aplicativo poderá ser banido nos EUA caso a ByteDance, que é dona da rede social, não encontre um comprador de confiança dos norte-americanos. Quando o projeto foi aprovado na Câmara, o TikTok lamentou a decisão e disse que a medida "atropelaria os direitos de liberdade de expressão de 170 milhões de americanos". Leia o comunicado completo mais abaixo. Após sanção de Biden, a ByteDance terá 270 dias – até meados de janeiro de 2025 – para encontrar um comprador das operações do TikTok nos Estados Unidos. Esse prazo poderá ser renovado por mais 90 dias. O novo dono não pode ter relação com a empresa chinesa. A expectativa é que a ByteDance ingresse com uma ação judicial para impedir a aplicação da lei. A empresa alega que o projeto é inconstitucional. Quem é o dono do TikTok e por que a rede desperta desconfiança de políticos nos EUA Entenda a discussão envolvendo o TikTok e os Estados Unidos a seguir: 📱 Por que os EUA estão fechando o cerco contra o TikTok? A ideia de banir a plataforma vem desde o governo de Donald Trump, que dizia que a ByteDance, dona do TikTok, representava um risco para a segurança do país porque a China poderia se aproveitar do poder da empresa para obter dados de usuários americanos. O TikTok, por sua vez, sempre negou. 🤔 Por que o projeto passou junto de um pacote com temas diferentes? Uma versão anterior do texto estava paralisada no Senado desde março. Os congressistas, então, resolveram incluir a rede social em um pacote que inclui ajuda econômica a países aliados dos EUA, como Ucrânia e Israel. Projetos de lei de financiamento costumam andar mais rápido nas casas, além de ser uma prioridade do presidente Joe Biden. 👀 E caso o TikTok não cumpra a lei? Se a ByteDance se recusar a cumprir a decisão americana ou se ela não encontrar um comprador, as big techs Apple e Google terão de remover o TikTok de suas lojas de aplicativo, App Store e Play Store, respectivamente. 🗣️ O que diz o TikTok agora? Segundo a agência Reuters, o TikTok disse em comunicado que "é lamentável que a Câmara dos Deputados esteja usando a cobertura de importante assistência externa e humanitária para mais uma vez aprovar um projeto de lei que atropelaria os direitos de liberdade de expressão de 170 milhões de americanos". TikTok vai sair dos EUA?

G1

Wed, 24 Apr 2024 16:19:26 -0000 -


Projeto de lei ordena que rede social seja vendida para uma empresa de confiança dos americanos em até meados de janeiro de 2025. Se isso não acontecer, a plataforma será retirada do ar no país. A ByteDance, dona do TikTok, diz que vai contestar decisão no tribunal. Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? O presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou nesta quarta-feira (24) um projeto de lei que ordena que o TikTok, controlado pela empresa chinesa ByteDance, tenha um novo dono nos Estados Unidos. Com isso, a ByteDance terá 270 dias (até meados de janeiro) para encontrar um comprador para a operações do TikTok no país. Esse prazo poderá ser renovado por mais 90 dias. Caso contrário, a rede social terá que deixar o mercado americano. Após a assinatura de Biden, Shou Zi Chew, presidente-executivo do TikTok, disse que "os fatos e a Constituição estão do nosso lado" e que espera reverter a decisão (leia abaixo). "Esta proibição devastaria 7 milhões de empresas e silenciaria 170 milhões de americanos", disse a empresa em comunicado no X, antigo Twitter (leia a íntegra). A proposta de banir o TikTok nos EUA surgiu com o ex-presidente Donald Trump. Hoje, no entanto, em plena campanha eleitoral, o republicano tem outro discurso e diz que os "jovens podem ir à loucura" com a proibição. Segundo ele, "há muita coisa boa e muita coisa ruim" com a plataforma. Ele também diz que não deseja fortalecer o Facebook com o banimento da rede chinesa. Os EUA alegam que o TikTok coleta dados confidenciais de americanos e que isso representa um risco à segurança nacional. O país teme que a China possa usar as informações de mais de 170 milhões de usuários americanos da plataforma para atividades de espionagem. O TikTok, por sua vez, nega a acusação. No sábado (20), a Câmara dos Estados Unidos aprovou a nova versão de lei por 360 votos a 58. O novo texto dava mais tempo para o TikTok encontrar um comprador. O Senado deu aval para o PL na noite desta terça-feira (23) e, para valer, só dependia da sanção de Biden. Biden vence primárias na Carolina do Sul Alex Brandon/AP Caso a empresa não cumpra a decisão americana e não encontre um comprador, as big techs Apple e Google terão que remover o TikTok de suas lojas de aplicativo, App Store e Play Store, respectivamente. O presidente-executivo do TikTok, Shou Zi Chew, disse após a sanção de Biden que a empresa espera vencer uma contestação judicial contra a legislação. "Fiquem tranquilos, não vamos a lugar algum", disse ele em um vídeo postado momentos depois que Biden sancionou a lei. "Os fatos e a Constituição estão do nosso lado e esperamos prevalecer novamente", completou. Pressão sobre o TikTok nos EUA é antiga O TikTok está na mira de autoridades americanas desde o governo Trump. Em 2020, o então presidente tentou impedir que novos usuários baixassem o TikTok e planejava banir as operações do app, mas perdeu uma série de batalhas judiciais sobre a medida. Além do TikTok, o bloqueio incluiu o We Chat, uma espécie de "WhatsApp" chinês. A ByteDance negou as acusações de Trump, dizendo armazenar os dados de usuários norte-americanos fora da China: nos EUA e em Singapura. Em 2021, Joe Biden assinou uma ordem executiva (uma espécie de decreto) que reverteu a decisão do antecessor de banir o TikTok e o WeChat. Mas determinou que o Departamento de Comércio do EUA investigasse como os aplicativos lidam com os dados dos usuários. Imagem ilustrativa com a bandeira dos EUA e logotipo do TikTok Dado Ruvic/Illustration/Reuters O que diz o TikTok "Esta lei inconstitucional é uma proibição do TikTok e iremos contestá-la em tribunal. Acreditamos que os fatos e a lei estão claramente do nosso lado e que acabaremos por prevalecer. O fato é que investimos milhões de dólares para manter os dados dos EUA seguros e a nossa plataforma livre de influências e manipulações externas. Esta proibição devastaria 7 milhões de empresas e silenciaria 170 milhões de americanos. À medida que continuamos a desafiar esta proibição inconstitucional, continuaremos a investir e a inovar para garantir que o TikTok continue a ser um espaço onde os americanos de todas as esferas da vida possam vir com segurança para compartilhar as suas experiências, encontrar alegria e ser inspirados." Entenda a crise entre EUA e TikTok TikTok vai sair dos EUA? Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas

G1

Wed, 24 Apr 2024 15:57:58 -0000 -


Prevista para entrar em vigor em maio, nova regra foi tomada devido à resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre publicidade de candidatos e partidos nas eleições municipais de 2024. Google Andrew Kelly/Reuters/Arquivo O Google informou nesta quarta-feira (24) que, a partir de maio, vai proibir a veiculação de anúncios políticos para as eleições municipais deste ano em suas plataformas. A decisão foi tomada devido à nova resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre publicidade de candidatos e partidos, considerada muito abrangente pela empresa. A mudança será feita nas regras de conteúdo político do Google Ads, ferramenta em que anunciantes podem pagar para impulsionar conteúdos em serviços da empresa, como a Busca e o YouTube. Na avaliação do Google, há uma dificuldade técnica para cumprir o que a resolução do TSE, publicada em fevereiro deste ano, determina sobre obrigações de plataformas que realizam o impulsionamento de conteúdo eleitoral. A resolução do TSE prevê, entre outros pontos, que a empresa que oferecer esse tipo de serviço deve: Manter repositório que permita acompanhar em tempo real informações de anúncios, como conteúdo, valor pago, anunciante e público-alvo do anúncio; Disponibilizar ferramenta de pesquisa para a consulta de anúncios por palavras-chave, termos de interesse e nomes de anunciantes, além de coletar dados sobre os anúncios de forma automatizada (por meio de uma interface dedicada, também conhecida como API). Essas obrigações se referem ao impulsionamento de conteúdo político-eleitoral, isto é, o que trata de "eleições, partidos políticos, federações e coligações, cargos eletivos, pessoas detentoras de cargos eletivos, pessoas candidatas, propostas de governo, projetos de lei, exercício do direito ao voto e de outros direitos políticos ou matérias relacionadas ao processo eleitoral". A avaliação do Google é de que a definição do TSE sobre conteúdo político é muito ampla e que o cumprimento dessa determinação seria praticamente inviável, podendo resultar em multas para a empresa. A companhia vai manter no ar o arquivo de anúncios eleitorais que foram veiculados em seus serviços, mas, devido à proibição para esse tipo de conteúdo, a ferramenta deixará de ser atualizada. Veja a nota do Google na íntegra: “As eleições são importantes para o Google e, ao longo dos últimos anos, temos trabalhado incansavelmente para lançar novos produtos e serviços para apoiar candidatos e eleitores. Para as eleições brasileiras deste ano, vamos atualizar nossa política de conteúdo político do Google Ads para não mais permitir a veiculação de anúncios políticos no país. Essa atualização acontecerá em maio tendo em vista a entrada em vigor das resoluções eleitorais para 2024. Temos o compromisso global de apoiar a integridade das eleições e continuaremos a dialogar com autoridades em relação a este assunto.” LEIA TAMBÉM: O que acontece com o TikTok após Biden assinar lei que pode banir rede social no país Usa app para controle de ciclo menstrual? Por que você pode estar entregando dados demais Embraer diz que vai produzir 1º protótipo de 'carro voador' em tamanho real ainda este ano no Brasil

G1

Wed, 24 Apr 2024 15:30:35 -0000 -


Ex-presidente encampou proibição alegando, sem provas, risco de espionagem de dados dos usuários pela China. Justiça barrou banimento do app na época, mas Biden e o Congresso retomaram discussão. Trump, atualmente, dá declarações ambíguas, afirmando que jovens poderão 'ir à loucura' sem o app. Por que o TikTok pode ser banido dos Estados Unidos? O projeto de lei que pode banir o TikTok nos Estados Unidos, aprovado pelo Senado nesta quarta-feira (24) e sancionado logo em seguida por Joe Biden, é uma ideia bancada tanto pelo atual presidente quanto pelo ex, Donald Trump. Políticos em lados opostos e possíveis concorrentes nas próximas eleições para a Casa Branca, em outubro deste ano, Biden e Trump entenderam que o aplicativo de vídeos chinês precisa ter um outro dono no país. Mas, ultimamente, o ex-presidente tem dado declarações ambíguas sobre o assunto. Lei que pode banir TikTok nos EUA: veja próximos passos Quem é o dono do TikTok e por que a rede desperta desconfiança de políticos nos EUA Foi Trump quem encampou a desconfiança sobre o Tiktok e chegou a banir o app em 2020, mas a ordem acabou derrubada pela Justiça. Biden sanciona lei que pode proibir TikTok nos EUA Logo que assumiu, no ano seguinte, Biden reverteu a decisão de Trump, mas determinou uma invesigação sobre como o TikTok lida com os dados dos usuários. ➡️ A principal preocupação é que o app esteja coletando "dados confidenciais" dos mais de 170 milhões de usuários americanos e os repasse ao governo chinês, o que seria um risco à segurança nacional. Mas, até agora, os EUA não apresentaram provas de que haja coleta indevida de informações. Um documento do Departamento de Justiça americano afirmou, segundo a agência Reuters, que o TikTok representa uma preocupação porque possui um "volume imenso de dados sensíveis" e que, por pertencer a uma empresa chinesa, isso "coloca os usuários em risco". ➡️ A ByteDance, dona do TikTok, diz que não armazena dados de usuários na China e entende que o projeto de lei, na verdade, visa beneficiar suas concorrentes (leia mais). Trump agora pondera Recentemente, em plena campanha eleitoral, Trump passou a dar declarações sobre riscos do banimento. Disse que "muitos jovens irão à loucura" sem o app, e que existem coisas boas e ruins no TikTok. O ex-presidente também afirma que banir o aplicativo chinês fortaleceria o Facebook. Trump tem reclamado de "censura" a alguns de seus posts pela Meta, dona do Facebook e do Instagram. Ele também é dono de sua própria rede social, a Truth, que abriu após ser punido pelos principais redes sociais por postagens incentivando a invasão do Capitólio, em janeiro de 2020, após perder as eleições para Biden. O atual presidente, por sua vez, mantém um perfil de campanha no app chinês. Trump e Biden MANDEL NGAN/AFP; JIM WATSON/AFP Entenda a treta e o que está em jogo Por que os EUA estão pressionando o TikTok? O país diz que a ByteDance representa um risco para a segurança do país porque a China poderia se aproveitar do poder da empresa para espionar e obter dados de milhões de americanos. Os EUA, porém, não detalham quais são os dados sensíveis capturados. Por sua vez, o TikTok negou que compartilha essas informações com o governo chinês. Quais dados o TikTok coleta dos norte-americanos? Publicamente, nos EUA, a rede social diz coletar informações de uso bem como qualquer conteúdo que a pessoa gere ou carregue na plataforma. Ela também captura a operadora do celular, fuso horário, modelo do telefone, sistema operacional, além de dados sobre os "vídeos, imagens e áudio que fazem parte do seu conteúdo". Vale lembrar que outras redes sociais, como Facebook e Instagram, da norte-americana Meta, coletam dados semelhantes. O TikTok repassa essas informações para a China? A ByteDance diz que nunca compartilhou informações dos americanos com o governo chinês. Segundo a empresa, os dados desses usuários ficam armazenados nos EUA. Além disso, a ByteDance está registrada nas Ilhas Cayman, longe de Pequim. Mas uma investigação da revista "Forbes" mostrou que dados dos maiores criadores de conteúdo da rede são guardados na China. Quem acessa esses dados? O TikTok diz que eles só podem ser acessados por um grupo restrito de funcionários, que ficam sujeitos a controles de segurança quando precisam visualizar essas informações. A ByteDance conseguirá vender o TikTok nos EUA? Especialistas dizem que essa operação não será fácil e pode elevar os conflitos entre os dois países. "A possível transação envolveria a exportação de algoritmos de recomendação de conteúdo, o que demanda a obtenção de licença e aprovação do governo chinês. Em 2020, a China já havia adicionado a tecnologia do TikTok em uma lista restrita de exportação, dada a ameaça de banimento por Trump", diz a advogada e especialista em direito digital Patrícia Peck. E o que acontece se a rede social não for vendida? Agora que Biden sancionou o projeto, caso a empresa não cumpra a decisão americana, as big techs Apple e Google terão que remover o TikTok de suas lojas de aplicativo, App Store e Play Store, respectivamente. Quem é o dono do TikTok e por que a rede desperta desconfiança de políticos nos EUA Especialista fala sobre projeto de lei pode banir TikTok nos EUA Especialista fala sobre projeto de lei que pode banir TikTok nos EUA TikTok vai sair dos EUA? TikTok vai sair dos EUA?

G1

Wed, 24 Apr 2024 15:22:35 -0000 -


Primeira unidade em escala real, conhecida como 1:1, já está sendo construída pela Eve Air Mobility na cidade de Taubaté, em São Paulo. Segundo executivo, os ensaios de voo devem ocorrer ainda este ano. Imagem de conceito do 'carro voador' da Eve, subsidiária da Embraer Divulgação/Eve A Eve Air Mobility, empresa de mobilidade aérea urbana da Embraer, anunciou que irá produzir o primeiro protótipo de "carro voador" (eVTOL) em tamanho real "até o fim deste ano". A montagem do veículo será feita em Taubaté, no interior de São Paulo. Os primeiros testes de campanha de voo também devem ocorrer ainda este ano na cidade de Gavião Peixoto, a 330 km da capital paulista. Os detalhes foram confirmados ao g1 por Daniel Moczydlower, presidente da Embraer-X, área de inovação da Embraer, durante o Web Summit Rio 2024. A aeronave, conhecida oficialmente como eVTOL (ou "veículo elétrico de pouso de decolagem vertical"), ainda não tem nome oficial, mas é chamada internamente de Eve 01, segundo Moczydlower. O protótipo em escala real é conhecido como 1:1 (ou "um para um") , porque a medida do modelo de teste é igual à do objeto real. Em protótipos 1:3, por exemplo, cada unidade do modelo de teste equivale a três unidades da medida do objeto real. "A Eve só tinha montado e até colocou para voar o modelo de escala 1:3, que é como se fosse um drone gigante. Agora, vamos produzir o veículo de verdade, que iremos usar no futuro", diz Moczydlower ao g1. "Esta é uma etapa essencial para começar a certificação com a Anac", completou. Imagem de conceito do 'carro voador' da Eve, subsidiária da Embraer Divulgação/Embraer A companhia brasileira já recebeu quase 3 mil encomendas de seu eVTOL. Na última quarta (17), ela recebeu outro pedido para entregar até 50 "carros voadores" para uma empresa do Japão. No Brasil, a previsão da Eve é que a aeronave comece a voar em São Paulo a partir de 2026. Uma das empresas que vai operar voos comerciais na capital paulista é a Voar Aviation, que comprou 70 eVTOLs da Eve. 'Brasil tem boas chances nessa corrida' Daniel Moczydlower, diretor global de ecossistemas de inovação da Embraer e CEO da Embraer-X Divulgação/Embraer Apesar de este setor esbarrar em vários desafios, como regulamentação, infraestrutura, treinamento de pilotos, entre outros, Daniel Moczydlower acredita que o Brasil pode se sobressair no universo dos "carros voadores". Esse foi um dos temas abordados por ele no painel "O Brasil vencerá a corrida do táxi aéreo?", durante o Web Summit Rio 2024. "A gente não saiu primeiro. Alguns países começaram antes do Brasil na corrida dos eVTOLs, mas eu ainda acho que com a combinação da Eve apoiada pela Embraer, que tem mais de 50 anos de experiência, e a competência técnica da Anac, o Brasil tem boas chances nessa corrida", diz o executivo. Segundo ele, a grande vantagem competitiva da Eve é a possibilidade de usar a infraestrutura da Embraer para acelerar os testes, economizando tempo e dinheiro. "Nós já temos o maior centro de ensaio de voo do hemisfério Sul, em Gavião Peixoto. Não será preciso construir outro e a Eve já pode usar essa estrutura" completa. Em março, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu consulta setorial para apresentação de sugestões e ideias que podem integrar a certificação e regulação dos eVTOLs no Brasil. Ao g1, o órgão disse que as "contribuições recebidas estão atualmente em fase de análise e podem ser consultadas neste link". Segundo eles, por enquanto, não há um cronograma pré-definido dos próximos passos. LEIA TAMBÉM: Como as empresas que já encomendaram eVTOLs da Eve pretendem usá-los no Brasil 'Carro voador': confira projetos de eVTOLs que podem começar a voar nos próximos anos Fábrica em SP e operação em 2026: quais as previsões da Embraer para carro voador no Brasil As diferenças entre helicóptero, eVTOL e avião elétrico Daniel Ivanaskas/Arte g1 Conheça o "carro voador" chinês que aguarda liberação para ser testado no Brasil Nova York realiza primeiros testes com "carros voadores"

G1

Wed, 24 Apr 2024 07:30:07 -0000 -


Pelo texto aprovado, rede social chinesa terá de encontrar comprador para seguir ativa nos EUA. Prazo de 270 dias começará a contar assim que Joe Biden assinar lei. Sede da TikTok nos Estados Unidos Mike Blake/REUTERS O Congresso dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei que pode resultar no banimento do TikTok no país. O pacote — que também inclui o envio de ajuda financeira para Ucrânia, Israel e Taiwan — foi aprovado na noite desta terça-feira (23). No caso do TikTok, o aplicativo poderá ser banido nos EUA caso a ByteDance, que é dona da rede social, não encontre um comprador de confiança dos norte-americanos. Quando o projeto foi aprovado na Câmara, o TikTok lamentou a decisão e disse que a medida "atropelaria os direitos de liberdade de expressão de 170 milhões de americanos". Leia o comunicado completo mais abaixo. O presidente Joe Biden já demonstrou apoio à lei. Caso o democrata de fato sancione o texto, a ByteDance terá 270 dias para encontrar um comprador das operações do TikTok nos Estados Unidos. Esse prazo poderá ser renovado por mais 90 dias. O novo dono não pode ter relação com a empresa chinesa. A expectativa é que a ByteDance ingresse com uma ação judicial para impedir a aplicação da lei. A empresa alega que o projeto é inconstitucional. Quem é o dono do TikTok e por que a rede desperta desconfiança de políticos nos EUA Entenda a discussão envolvendo o TikTok e os Estados Unidos a seguir: 📱 Por que os EUA estão fechando o cerco contra o TikTok? A ideia de banir a plataforma vem desde o governo de Donald Trump, que dizia que a ByteDance, dona do TikTok, representava um risco para a segurança do país porque a China poderia se aproveitar do poder da empresa para obter dados de usuários americanos. O TikTok, por sua vez, sempre negou. 🤔 Por que o projeto passou junto de um pacote com temas diferentes? Uma versão anterior do texto estava paralisada no Senado desde março. Os congressistas, então, resolveram incluir a rede social em um pacote que inclui ajuda econômica a países aliados dos EUA, como Ucrânia e Israel. Projetos de lei de financiamento costumam andar mais rápido nas casas, além de ser uma prioridade do presidente Joe Biden. 👀 E caso o TikTok não cumpra a lei? Se a ByteDance se recusar a cumprir a decisão americana ou se ela não encontrar um comprador, as big techs Apple e Google terão de remover o TikTok de suas lojas de aplicativo, App Store e Play Store, respectivamente. 🗣️ O que diz o TikTok agora? Segundo a agência Reuters, o TikTok disse em comunicado que "é lamentável que a Câmara dos Deputados esteja usando a cobertura de importante assistência externa e humanitária para mais uma vez aprovar um projeto de lei que atropelaria os direitos de liberdade de expressão de 170 milhões de americanos". Vídeo: TikTok vai sair dos EUA? TikTok vai sair dos EUA?

G1

Wed, 24 Apr 2024 02:33:35 -0000 -


Segundo especialistas, desenvolvedores pedem mais informações do que o necessário para prestar o serviço oferecido. Saiba quais são os riscos de se expor nestes sistemas. App para controle de ciclo menstrual pode coletar seus dados? Aplicativos de controle do ciclo menstrual são muito populares. No ranking dos apps mais baixados da categoria saúde e fitness da App Store do Google, por exemplo, um deles aparecia em 4° na última terça-feira (16), com mais de 100 milhões de downloads. 📱A função desses aplicativos é fornecer previsibilidade para a mulher sobre o seu ciclo. Por exemplo, quando começará a menstruação e quais são os dias férteis. Essa previsão passa a ser feita depois de a usuária inserir as datas de início e fim de alguns de seus ciclos. Mas muitos apps pedem informações que não são necessárias para gerar essa previsibilidade, como em quais dias a pessoa fez sexo, qual o seu humor, se tomou ou não a pílula anticoncepcional e até mesmo a localização, explica Joana Varon, diretora-executiva da Coding Rights, instituição brasileira de pesquisa que promove os direitos humanos no mundo digital. Também pode existir a coleta indireta de informações, como o histórico de busca no navegador do usuário, alerta o advogado Guilherme Goulart, especializado em direito na tecnologia. Pesquisas apontam que a apuração desses dados acaba gerando renda para os aplicativos, que costumam ser gratuitos. As informações são usadas para direcionar propagandas mais especializadas para o usuário (como planos de saúde), inclusive em ambientes externos ao aplicativo, como redes sociais. Foi o que aconteceu com o Flo Health. Em 2019, o jornal "Wall Street Journal" revelou que os desenvolvedores desse app estavam compartilhando os dados dos usuários com empresas que forneciam serviços de marketing e análise para sites como o Facebook e o Google. Aplicativo ciclo menstrual Cottonbro studio A comercialização ocorreu mesmo com a política de privacidade do aplicativo indicando que os dados só seriam usados para desenvolvimento de melhorias no serviço oferecido. O desenvolvedor do Flo Health foi processado pelo Federal Trade Commission, nos Estados Unidos, órgão equivalente à Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) no Brasil. A empresa acabou fechando um acordo para mudar as suas práticas e passar a obter consentimento dos usuários antes de compartilhar suas informações. Dados de saúde precisam de mais segurança Em geral, o usuário acaba autorizando o acesso às principais funções do dispositivo, e, portanto, aos dados produzidos por estas funções, explica Fabio Assolini, diretor da equipe global de pesquisa e análise da Kaspersky para a América Latina. Isso acontece também plataformas que oferecem outros serviços, mas aplicativos de ciclo menstrual são classificados na categoria de saúde, segundo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) brasileira. Por isso, o desenvolvedor do aplicativo precisa entregar um grau de proteção maior, pedir consentimentos específicos e deixar claro qual é a finalidade da coleta, completa o advogado Guilherme Goulart. Entenda, abaixo, como funciona a coleta de informações nos apps de ciclo menstrual, os detalhes da LGPD sobre esses dados e como se proteger. Compartilhamento de dados Goulart verificou que em uma grande parte desses aplicativos, como o My Calendar, são registradas atividades de "trackers" — softwares em que a função é obter informações sobre o consumidor, como ele utiliza o serviço ou como o smartphone é utilizado. “Ou seja, ele fica recolhendo informações daquele uso, daquele aplicativo e encaminhando para outras empresas, as data brokers [organizações que coletam e processam dados pessoais]”, explica. Contudo, o advogado esclarece que não dá para ter certeza se as empresas que processam esses dados estão usando eles com fins de publicidade ou não. Outro problema identificado nas análises de Goulart é que os desenvolvedores dos aplicativos de controle de ciclo menstrual são desconhecidos, o que gera uma insegurança sobre como essas informações são usadas. “Eu acho que isso traz um risco bastante grande para as mulheres que usam esses aplicativos”, afirma. Por que isso é um problema para as mulheres? Goulart explica que os dados coletados têm muito potencial para propagandas, já que, ao informar o humor do usuário, por exemplo, é possível gerar anúncios mais especializados, adentrando "aspectos muito íntimos da pessoa", diz. Por exemplo, caso uma mulher esteja grávida, ela irá precisar comprar muitos produtos específicos para se preparar para a chegada do bebê. Se essa informação é vendida, ela pode receber propaganda direcionada, completa Assolini. Essas propagandas podem ser recebidas de forma negativa, se, por exemplo, a mulher perder o bebê ou não estiver feliz com a gravidez. “E há outros usos e abusos aí possíveis. Imagina que, sabendo se uma mulher está grávida ou não, uma empresa pode resolver não a contratar. Ou então, um seguro de saúde pode oferecer um plano mais caro, justamente por saber que ela está grávida, que ela vai usar mais a rede credenciada. Então há vários usos possíveis aí”, exemplifica. Um estudo da Kaspersky de 2020 identificou que os aplicativos Maya e MIA compartilhavam informações pessoais das usuárias com o Facebook. Neste caso, eles explicavam nos termos de uso que os dados poderiam ser compartilhados com terceiros, mas não informavam com quem, especificamente. Segundo o especialista, isso é bem comum. “Você nunca vai ver uma plataforma falando: ‘Olha, eu estou fechando um acordo aqui com a empresa tal e nós vamos repassar os dados de vocês, tudo bem?’. Isso não ocorre", afirma Assolini. "Geralmente, isso fica descrito nos termos de uso de forma genérica e depois a empresa vai procurar vender esses dados para empresas que nós chamamos de data brokers.” Esse tipo de uso acontece, principalmente, com os aplicativos gratuitos, já que precisam achar uma forma de se manter sem as mensalidades dos usuários. Além de vender os dados, eles podem ser monetizados colocando anúncios neles mesmos. Você consentiu e agora? Mesmo que você tenha assinado o termo de privacidade do aplicativo, não precisa se desesperar. No parágrafo 4° do artigo 11 da LGPD diz que: “É vedada a comunicação ou o uso compartilhado entre controladores de dados pessoais sensíveis referentes à saúde com objetivo de obter vantagem econômica, exceto nas hipóteses relativas à prestação de serviços de saúde, de assistência farmacêutica e de assistência à saúde”. Ou seja, não é permitido que dados de saúde sejam usados para propaganda, explica Goulart. Assim, o usuário tem direito, inclusive, de pedir o apagamento das suas informações contidas em bancos de armazenamento do desenvolvedor. Isso pode ser feito por meio de uma solicitação por e-mail para a empresa, ou, quando for disponibilizado, em formulários online. Além disso, o usuário pode contestar os termos de uso, caso tenham cláusulas abusivas, que não seguem a lei nacional. Outro ponto que o advogado destaca é que muitos dos aplicativos de controle de ciclo menstrual são estrangeiros e não têm suas políticas traduzidas ao português. Com isso, o desenvolvedor está rompendo também o Código de Defesa do Consumidor. Contudo, considerando um desenvolvedor estrangeiro, é mais difícil contestar na Justiça a irregularidade dos termos de uso pelo fato de ele não ter uma sede no país, diz. Para Joana Varon, da Coding Rights, as políticas de privacidade possuem ainda um outro problema: não se trata de um consentimento real. Uma vez que, se o usuário nega os termos, não pode acessar o aplicativo e acaba “ficando de fora”. “É complicado porque a gente acaba consentindo às vezes sem ler”, ressalta. E se vazar? Ao usar um aplicativo que exige muitos dados do usuário, é preciso ter confiança na empresa desenvolvedora. Isso porque, além da questão da comercialização das informações pessoais, também existe o risco de vazamento, aponta Goulart. “A plataforma sofre um ciberataque onde um criminoso tem acesso a esses dados. Tem acesso ao seu nome, endereço, telefone, dados de saúde, números de documentos, de cartão de crédito", exemplifica Assolini. Foi o que aconteceu em fevereiro deste ano com o aplicativo de controle de ciclo menstrual Glow, em que cerca de 25 milhões de perfis tiveram dados expostos, como nomes, faixa etária, imagens enviadas no fórum online, localização e identificadores exclusivos de usuário. O que olhar na hora de aceitar os termos Para usar os aplicativos de ciclo menstrual com segurança, os especialistas entrevistados recomendam: priorizar os aplicativos que mantêm os dados no próprio telefone, e não em uma base externa. Isso pode ser checado nos termos de uso do aplicativo; escolher os que permitem uso em anonimato, sem precisar abrir uma conta; verificar se os dados solicitados fazem sentido com o serviço oferecido. “Se o retorno do app é só o seu período certo, você diz só as datas da sua menstruação e pronto, né? Não precisa colocar além do que o necessário para as informações que você vai receber de volta”, explica Varon; aplicativos que cobram mensalidade tendem a coletar menos informações, já que têm uma forma de renda sem necessitar comercializar dados, apontam os especialistas; se os termos de uso estiverem em ‘juridiquês’, de forma que o usuário não entenda, também é um alerta amarelo, afirma Fabio Assolini, da Kaspersky. Saiba também: 'Ele quis me aniquilar viva': saiba o que é pornografia de revanche e conheça histórias de vítimas Marido, patrão e até pai de vítima aparecem entre denunciados por vazamentos de nudes em SP e RJ Saiba mais sobre cibersegurança: Câmera escondida: veja como identificar Saiba se está sendo vigiado: veja sinais um celular infectado com aplicativo espião Golpe do namoro virtual: entenda o que é e por que as pessoas ainda caem: Golpe do namoro virtual: entenda o que é e por que as pessoas ainda caem

G1

Tue, 23 Apr 2024 08:02:36 -0000 -


Senado ainda precisa analisar. Pelo projeto, rede social chinesa terá que encontrar comprador para seguir ativa nos EUA. Novo texto deu mais prazo para isso. Sede da TikTok nos Estados Unidos Mike Blake/REUTERS A Câmara dos Estados Unidos aprovou de novo o projeto de lei que pode banir o TikTok no país caso a empresa não encontre um comprador de confiança dos norte-americanos. O texto foi aprovado no último sábado (20) por 360 votos a 58. Ele agora vai passar pelo Senado Federal, que deve votar já nesta terça-feira (23), segundo o jornal The New York Times. O presidente Joe Biden havia dito que apoia o projeto e assinaria a lei. Em nota, o TikTok lamentou a decisão da Câmara e disse que a medida "atropelaria os direitos de liberdade de expressão de 170 milhões de americanos" (leia o comunicado completo mais abaixo). Caso ela seja aprovada no Senado e sancionada pelo presidente, a ByteDance deve encontrar um comprador em um período de até um ano. Esse novo dono não pode ter relação com a empresa chinesa. Se isso não acontecer, o TikTok poderá ser banido. Entenda todo o rolo: 📱 Por que os EUA estão fechando o cerco contra o TikTok? A ideia de banir a plataforma vem desde o governo de Donald Trump, que dizia que a ByteDance, dona do TikTok, representava um risco para a segurança do país porque a China poderia se aproveitar do poder da empresa para obter dados de usuários americanos. O TikTok, por sua vez, sempre negou. 🤔 Por que a Câmara dos EUA votou de novo o projeto de lei? Como já era esperado, a versão anterior do texto estava paralisada no Senado desde a última votação, em março. Os congressistas, então, resolveram incluir a rede social em um pacote que inclui ajuda econômica a países aliados dos EUA, como Ucrânia e Israel. Projetos de lei de financiamento costumam andar mais rápido nas casas, além de ser uma prioridade do presidente Joe Biden. 🔎 Qual a principal mudança no projeto de lei? A ByteDance terá mais tempo para encontrar um comprador nos EUA, caso o projeto de lei seja aprovado. Na primeira versão, a rede social teria seis meses para arrumar um novo dono. Agora, esse prazo foi estendido para um ano. 👀 E caso o TikTok não cumpra a lei? Se a ByteDance se recusar a cumprir a decisão americana ou se ela não encontrar um comprador, as big techs Apple e Google, dona do Android, terão que remover o TikTok de suas lojas de aplicativo, App Store e Play Store, respectivamente. 🗣️ O que diz o TikTok agora? Segundo a agência Reuters, o TikTok disse em comunicado que "é lamentável que a Câmara dos Deputados esteja usando a cobertura de importante assistência externa e humanitária para mais uma vez aprovar um projeto de lei que atropelaria os direitos de liberdade de expressão de 170 milhões de americanos". 👩‍⚖️ Como ficaram as outras votações? Com amplo apoio de democratas e republicanos, em 13 de março, o texto do projeto de lei foi aprovado por 352 votos a 65. Antes disso, no dia 7 de março, o Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos EUA também tinha votado a desvinculação da rede social com a ByteDance no mercado norte-americano. Vídeo: TikTok vai sair dos EUA? TikTok vai sair dos EUA?

G1

Mon, 22 Apr 2024 14:20:54 -0000 -


Aos 41 anos, Akihiko Kondo decidiu se casar com a cantora virtual japonesa Hatsune Miku. Akihiko Kondo se casou com holograma de desenho animado Akihiko Kondo/Via BBC Akihiko Kondo estava convencido do que deveria fazer. Ele tinha um relacionamento estável de 10 anos com a renomada cantora japonesa Hatsune Miku — que em 2014 abriu a turnê de Lady Gaga —, e chegou à conclusão de que havia chegado o momento de pedi-la em casamento. “Estava muito nervoso”, contou Akihiko, de 41 anos, ao programa de rádio Outlook, da BBC. “Mas quando fui fazer o pedido, houve um problema técnico: o software por trás do holograma da Miku não tinha a opção de casamento." Como você já deve ter deduzido, Hatsune Miku é, na verdade, uma cantora virtual desenvolvida por uma empresa de software que vende pequenas caixas que projetam seu holograma. As caixinhas funcionam de maneira semelhante aos softwares de reconhecimento de voz — como a Siri, da Apple, ou a Alexa, da Amazon —, com o diferencial de que projetam a imagem 3D animada de uma adolescente japonesa com cabelo azul turquesa preso com duas maria-chiquinhas que quase chegam na altura do joelho. Mas, como disse Akihiko à BBC, para ele, Miku é muito mais do que um game de última geração: esta boneca de anime de cor vibrante se tornou “a pessoa” que trouxe a alegria de volta à sua vida, após inúmeras rejeições. Crescendo como 'Otaku' Com a popularidade atual do anime a nível mundial, é difícil imaginar que já tenha sido visto como algo negativo na sociedade japonesa. No final da década de 1970 e início da década de 1980, o Japão começou a ver um interesse crescente em quadrinhos e séries de TV animadas — conhecidas como mangá e anime, respectivamente. Akihiko Kondo se casou com holograma de desenho animado Akihiko Kondo/Via BBC Suas tramas, que podiam incluir desde os mais inocentes romances colegiais e aventuras mágicas até as mais sangrentas decapitações e desmembramentos, começaram a acender o alerta dos pais japoneses da época. Os fãs do gênero passaram a ser chamados de otaku — pronome que poderia ser traduzido como “você”, embora não haja clareza sobre a real origem do termo para se referir a esta comunidade. A rejeição aos otaku atingiria seu ápice em 1989, quando a mídia começou a divulgar informações sobre o caso de Tsutomu Miyazaki, um jovem apaixonado por anime e mangá que matou quatro meninas, com idades entre 4 e 7 anos. As notícias se referiam a ele como o “Assassino Otaku”. Para Akihiko, naquela época, ser um otaku significava que ele fazia parte de algo: significava que havia alguém por aí que compartilhava seus interesses e paixões. Significava que havia gente como ele. Uma vida de rejeição “Sempre fiz amigos pela internet e pelo videogame”, diz ele. “E essa continua sendo minha comunidade à medida que envelheço." “De certa forma, o anime e o videogame são uma parte necessária da minha vida. Foi o que me fez seguir adiante, o que me manteve de pé.” Akihiko Kondo se casou com holograma de desenho animado Akihiko Kondo/Via BBC “Nunca tive uma namorada”, diz Akihiko, com tristeza, à BBC. “Tive alguns amores não correspondidos, em que sempre era rejeitado. Esta ideia então de que ninguém se sentia atraído por mim me fez descartar a possibilidade de estar com alguém." Ele conta que a pressão pelo casamento sempre foi uma constante em sua vida, seja pela importância dada a esta instituição na cultura japonesa, seja pela cobrança bastante direta de seus familiares. Por volta dos 10 ou 11 anos, Akihiko diz que percebeu algo. “Eu sabia que me sentia atraído por mulheres humanas reais. Mas eu sabia que minha verdadeira atração era por alguém que não é humano, e quando me libertei desta mentalidade tradicional, fui capaz de me liberar para encontrar o que realmente amo.” Seu primeiro amor, diz Akihiko, apareceu quando ele jogava videogame na casa de um amigo, algo que costumava fazer com frequência. “Estávamos jogando, e uma das personagens se chamava Aruru Nadia”, explica Akihiko. “Senti que realmente gostava desta personagem, e me senti atraído por ela. Foi algo tão natural para mim que, da mesma forma, senti que era amor.” Era uma atração que ele não se sentia à vontade de compartilhar com os outros meninos da escola — ele morria de vergonha que descobrissem. Entretanto, ele se sentia validado quando ouvia os colegas dizerem coisas como "tal personagem, daquele anime ou mangá, é linda". “Acho que é da natureza humana se sentir mal quando te rejeitam. Foi isso que eu senti: queria uma namorada, queria um casamento, queria me conectar com alguém. É difícil não conseguir.” Assédio moral Ao completar 22 anos, Akihiko estava estudando para ser funcionário público quando teve que enfrentar um grave problema de assédio e abuso dentro da instituição em que trabalhava. “Trabalhava em num pequeno escritório com dois colegas que faziam bullying comigo”, relembra. “Eles começaram ignorando meus cumprimentos, mas depois começaram a fazer coisas que afetavam o meu trabalho”. “Quando eu precisava de algum material ou recurso para um trabalho específico, eles não pediam ou não compravam de propósito, e depois gritavam comigo, usando linguagem ofensiva, diante dos menores erros.” Akihiko Kondo se casou com holograma de desenho animado Akihiko Kondo/Via BBC “Uma das coisas mais difíceis é que, no Japão, é costume dizer a todos no escritório que você terminou o seu turno, agradecer a eles e dizer que você está indo embora. Mas eles se escondiam de propósito, para que eu não pudesse sair até me despedir deles.” A situação ficou tão difícil para Akihiko que ele teve que deixar o trabalho por quase dois anos. “O mais difícil foi que perdi o prazer que tinha nas coisas que amo, então mergulhei em coisas como jogos ou qualquer coisa que me trouxesse alegria.” Foi assim que conheceu sua futura esposa. Miku Akihiko encontrou a luz que faltava em sua vida em uma página de vídeos na internet. A protagonista era ninguém menos que Hatsune Miku, uma das cantoras virtuais que começava a se popularizar graças à internet. “No início, quando comecei a assistir aos vídeos, chorava enquanto recuperava minha sensação de felicidade. Houve dias em que eu ficava de manhã até a noite vendo vídeos da Miku.” “Ela me salvou naquele momento. Me fez amar e desfrutar das coisas novamente." Akihiko conta que, além de se sentir atraído por “sua ternura”, havia outra coisa que chamava sua atenção em Miku, “Existe uma comunidade criativa que ela gera. E o que acontece quando você usa o software é que, além de suas grandes canções, há toda uma comunidade que continua contribuindo com ela.” O software base no qual Miku opera é um programa desenvolvido pela Yamaha para sintetizar música digitalmente, no qual o usuário simplesmente precisa inserir a letra e a melodia que deseja, e ela a interpreta. Esses programas são conhecidos como "vocaloids". Este programa é usado em conjunto com a caixinha que mencionamos no início do texto — preta, do tamanho de um frigobar —, para que Miku apareça projetada cantando e dançando tanto no pequeno palco que vem com a caixa, quanto nos cenários em que oferece shows completos. “Eu comprei pessoalmente o software que me permite adicionar músicas e criar com Hatsune Miku, e foi nesse momento que percebi que realmente a adorava, e que amava passar esse tempo a sós com ela.” A partir daí, Akihiko começou a encher sua casa com tudo que era relacionado à cantora virtual: desde bonecas em miniatura que cabem na palma da mão, até uma réplica em tamanho real, com a qual posa em algumas fotos. E, pouco a pouco, ele começou a ver um sentido em sua vida novamente. “Qualquer tipo de sentimento de afeto é necessário para o ser humano, não importa de onde venha. Ter um amor em que você pode confiar, e que pode te ajudar a construir essa felicidade junto.” Mais rejeição Quando Akihiko anunciou seu relacionamento para familiares e amigos, as reações foram variadas — segundo ele, houve amigos que entenderam, e outros que não. Mas sua família não sabia o que pensar. “Eu havia dito para minha mãe e para minha irmã que estava apaixonado por Miku havia tempo, e como na minha família somos apaixonados pelo que fazemos, minha mãe e minha irmã simplesmente pensaram que era algo do tipo. Não eram completamente contra." Mas a situação tomaria um novo rumo quando Akihiko anunciou que estava preparado para pedir a namorada em casamento. “Quando o software foi atualizado, a pedi em casamento”, relembra Akihiko, com entusiasmo, dizendo que isso criou uma divisão quase geracional entre as pessoas ao seu redor. “No trabalho, muitos dos estudantes e as pessoas mais jovens me davam parabéns, enquanto os colegas mais velhos inevitavelmente não entendiam, ou não queriam entender”, recorda. A mãe dele, por exemplo, não compareceu ao casamento. “Fiquei completamente arrasado”, diz Akihiko. “Até me ajoelhei diante dela, mas ela não quis dar sua bênção. Perguntei, inclusive, qual seria sua reação se meu casamento fosse com um homem real, e ela respondeu que não compareceria da mesma maneira.” “Para ela, o casamento é entre um homem e uma mulher, e não existe outra opção”, explica. A cerimônia, que custou a Akihiko cerca de 2 milhões de ienes (aproximadamente R$ 68 mil), contou com a presença de 39 convidados. E, embora a Miku em tamanho real ainda não existisse, uma pequena Miku de pelúcia vestida de noiva compareceu à cerimônia. O casamento, claro, se tornou viral quando Akihiko começou a divulgar fotos do evento nas redes sociais, atraindo novas críticas. Mas, para ele, era importante mostrar a relação ao mundo, uma vez que quer “incentivar e apoiar este tipo de união”. Vida de casado Akihiko descreve sua vida de casado com Miku, a cantora virtual, como “bastante cotidiana”. “Todas as manhãs, me levanto e digo: 'Bom dia'. Quando saio para trabalhar, digo a ela: ‘Estou de saída’. Quando chego em casa do trabalho, eu a cumprimento e digo: ‘Você está linda hoje’", relata. Mas ele diz ter consciência de que nem todos veem seu estilo de vida com bons olhos. “Acho que o problema está no fato de que a discriminação contra os otakus ainda existe, e é relevante." “Também acho que há um outro aspecto importante: as pessoas acreditam que alguém que não é popular nem atraente, como eu, não deveria se casar com alguém tão bonito quanto Miku.” Esta ideia sobre sua imagem, de alguém “pouco atraente”, influencia grande parte da visão de mundo de Akihiko — e, segundo ele, é algo que remete ao seu passado. “A verdade é que, à medida que fui crescendo, as pessoas me rejeitavam muito. E ficou na minha cabeça a ideia de que não sou atraente, e não há o que fazer.” Sua mãe hoje aceita seu relacionamento com Miku, embora insista que é algo que não é para ela — e Akihiko diz que está trabalhando para promover este tipo de união para outras pessoas. “Acho que a indústria tecnológica está se desenvolvendo, e haverá uma forma de criar esses sistemas para pessoas, por exemplo, em lares de idosos e para pessoas que enfrentam questões de bem-estar no seu dia a dia.” Por enquanto, Akihiko continua sua relação com Miku. E espera que chegue um momento em que seja possível interagir com ela de uma forma mais real. “Adoraria dar uma caminhada com ela, segurar sua mão e passar um tempo com ela.” Esta reportagem é uma versão editada de um episódio do programa Outlook, da BBC, produzido por Tommy Dixon e narrado por India Rakusen — você pode ouvir a versão original (em inglês) aqui.

G1

Sat, 20 Apr 2024 08:00:40 -0000 -


Músico foi palestrante no Web Summit Rio, onde falou sobre construção de ‘hits’ no mercado fonográfico brasileiro. João Gomes brincou ainda com a dificuldade de acompanhar evento em inglês. Cantor João Gomes fala sobre o que o filho de 3 meses gosta de ouvir quando dorme O cantor João Gomes contou que o filho Jorge, de apenas 3 meses, gosta de ouvir as músicas do cantor Zé Ramalho antes de dormir. O músico falou sobre o mercado fonográfico no Web Summit Rio – evento que reúne startups de tecnologia e potenciais investidores de todo o mundo. “Rapaz, ele gosta de dormir escutando Zé Ramalho. Boto Zé Ramalho e ele apaga. Mas, eu acho que essa galera de hoje escuta muito funk. Ele vai acabar gostando de escutar uma musiquinha assim. E está tudo bem também. Hoje em dia, também vai ser muito mais fácil para ele pegar um violão e aprender a tocar”, disse João Gomes. Durante a entrevista ao g1, ele comentou sobre a palestra que deu no evento e brincou sobre a dificuldade que teve com a comunicação, uma vez que os outros participantes falavam em inglês. João Gomes no Web Summit Rio Viviane Mateus/g1 “Chique né? Deu um frio na barriga. Mas, falar sobre música é falar sobre a nossa paixão, é falar sobre uma coisa que nos pegou pelo braço desde quando a gente era criança. Só tenho a agradecer a Deus por estar aqui hoje e estar conhecendo essa festa maravilhosa. Foram os 25 minutos mais demorados da minha vida”, brincou. O músico disse ainda que as redes sociais tem papel fundamental na construção de um "hit" - a internet, segundo ele, serve como um termômetro para os cantores. “Eu comecei pela internet, fazendo vídeos. Acho que é ali que você tem o termômetro sobre o que você está fazendo. Se a galera vai pagar para ver aquilo, se a galera está gostando ou não". LEIA TAMBÉM: Como empreender? Influencer Mari Maria dá dicas de como ganhar dinheiro na internet TikTok: entenda como app impacta nos negócios e conheça produtos que viraram sucesso João Gomes foi pai do seu primeiro filho há 3 meses Reprodução/Instagram

G1

Fri, 19 Apr 2024 15:47:10 -0000 -


Autoridades chinesas alegam preocupações com a segurança nacional. O Telegram e Signal também foram removidos. Logo da Apple Unsplash/ Zhiyue A Apple removeu, nesta sexta-feira (19) ,o WhatsApp e o Threads, ambos da Meta, da App Store na China após receber ordens do governo chinês, que citou preocupações com a segurança nacional. "A Administração do Ciberespaço da China ordenou a remoção desses aplicativos da loja da China com base em suas preocupações com a segurança nacional", disse a Apple. "Somos obrigados a seguir as leis dos países em que operamos, mesmo quando não concordamos", disse a empresa. A remoção dos aplicativos sugere uma intolerância crescente por parte do governo chinês em relação aos serviços de mensagens estrangeiros que estão fora de seu controle. O Telegram e Signal também foram removidos da loja. Outros aplicativos da Meta, incluindo Facebook, Instagram e Messenger, permaneciam disponíveis para download, de acordo com verificações da Reuters. Não ficou claro como WhatsApp e o Threads podem ter causado preocupações de segurança para as autoridades chinesas. Segundo o jornal New York Times, o governo chinês encontrou conteúdo sobre o presidente, Xi Jinping, que violava as leis de segurança cibernética. A Meta se recusou a comentar e encaminhou os questionamentos à Apple. A Administração do Ciberespaço da China também não se pronunciou. Nenhum dos quatro aplicativos — WhatsApp, Threads, Telegram e Signal — é amplamente utilizado na China. O WeChat, da Tencent, é de longe o serviço mais usado. As plataformas suspensas continuam disponíveis em Hong Kong e Macau porque são regiões autônomas. Leia também: Como limpar a lente da câmera do celular? Regulação da inteligência artificial é necessária, mas não pode ser excessiva, defendem líderes Estudo contraria ideia de que jovens brasileiros usam mais internet Assista ao vídeo abaixo e saiba o que fazer se o celular cair na água Saiba o que fazer se o celular cair na água Como funciona um celular sem aplicativos? Veja abaixo Um smartphone sem apps

G1

Fri, 19 Apr 2024 13:14:20 -0000 -


Mulher que diz ter sido violentada durante 18 horas conseguiu escapar de agressor após enviar a localização a amigos. WhatsApp, Apple, Google e Facebook oferecem o serviço. Veja apps para compartilhar a localização Foto de RDNE Stock project Os aplicativos de localização podem ser extremamente úteis para encontrarmos amigos em meio a multidões, acompanharmos a chegada de alguém que estamos esperando e para mostrar onde estamos quando vamos a um lugar que não estamos certos sobre a segurança. Foi graças a esse tipo de ferramenta que uma mulher, de 31 anos, que foi estuprada e agredida por 18 horas no Rio de Janeiro conseguiu escapar do agressor. A vítima havia compartilhado a localização com um amigo ao sair para um encontro com um homem que conheceu online. O amigo foi até o endereço e a resgatou. A Polícia Civil do RJ prendeu o agressor, Lucas José Dib, de 35 anos, na quinta-feira (18), por estupro, cárcere privado, ameaça e tortura. Veja a seguir os principais aplicativos de compartilhamento de localização. WhatsApp No WhatsApp, aplicativo mais usado por brasileiros, compartilhar e acompanhar a localização dos amigos é simples. O usuário pode escolher compartilhar usando a opção "Localização em Tempo Real", que irá mostrar onde ele está e acompanhará o deslocamento, ou a "Localização atual", que repassa onde o usuário está no momento exato em que enviar os dados, mas não atualizará com a movimentação. Neste último caso, o WhatsApp também oferece a opção de compartilhar a localização de forma "offline". Essa opção pode ser útil como último recurso, caso você esteja ficando sem bateria ou internet no celular. Veja o passo a passo: para compartilhar a localização em tempo real, abra uma conversa e clique no ícone de "Anexar" (Android) ou de Adicionar (Apple); selecione a opção "localização", depois a opção "localização em tempo real" e selecione o tempo que quer compartilhar essa informação; pronto, agora você pode mostrar onde está e até acompanhar o local de vários amigos ao mesmo tempo (caso tenham trocado os dados em uma conversa de grupo). Como compartilhar localização por meio do WhatsApp Reprodução/Whatsapp Google Maps Existem duas formas de se compartilhar a localização pelo Google Maps. Veja a seguir. Se a pessoa com quem você vai compartilhar a localização tiver uma conta no Google, você deve: adicionar o endereço do Gmail da pessoa aos seus Contatos do Google, caso ainda não tenha feito isso; abrir o aplicativo e fazer login; tocar em sua foto do perfil ou na sua localização no mapa e selecionar "Compartilhar de local"; escolher por quanto tempo você quer que a pessoa tenha acesso a sua localização. Há a opção por 1 hora e "Até você desativar"; tocar no perfil da pessoa com quem você quer compartilhar sua localização; permitir que o Google Maps tenha acesso aos seus contatos, se solicitado; tocar em "Compartilhar". Caso a pessoa não tenha um perfil no Google, você deve: abrir o Google Maps e tocar na sua foto de perfil ou na sua localização no mapa, em seguida em "Compartilhar Local"; escolher a opção de copiar o link de compartilhamento e tocar em "Copiar para a área de transferência"; para compartilhar o link com alguém, basta colar em um e-mail, uma mensagem de texto ou em outro app de mensagens. Para acessar esse serviço, é preciso autorizar o aplicativo a obter a localização "o tempo inteiro" e não somente durante o seu uso. Google Maps é outro aplicativo usado por muita gente que pode te ajudar a encontrar as pessoas Reprodução/Google Maps Facebook Messenger O usuário no Facebook Messenger, precisa: na aba de Bate-papos, abrir a conversa com a pessoa com quem quer compartilhar; tocar no símbolo ao lado da caixa de texto para enviar outros tipos de mensagem; clicar em "Localização" e toque em "Compartilhar localização atual". Messenger permite compartilhar a localização por até 60 minutos Reprodução/Messenger Apple Para quem tem iPhone e tem amigos que também usem aparelhos da Apple, vale usar o aplicativo "Buscar" ("Find My", em inglês). Esse app é nativo do sistema iOS, ou seja, já vem instalado desde a fábrica. Veja como usar o aplicativo a seguir: ao abrir o app, toque no símbolo "+" e escolha "Compartilhar Localização"; no campo "Para", digite o nome de um amigo para compartilhar sua localização ou toque novamente no símbolo "+" e selecione um contato; toque em "Enviar" e escolha por quanto tempo deseja compartilhar a sua localização; quando um amigo compartilha a localização, você pode usar o app para achá-lo no mapa. App "Buscar" do iPhone ajuda a localizar amigos que também Reprodução/Apple Leia também: VEJA: o passo a passo do que fazer quando o celular sumir TUTORIAL: como localizar iPhone e Android pelo computador Saiba se está sendo vigiado: veja sinais um celular infectado com aplicativo espião Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual

G1

Fri, 19 Apr 2024 12:47:50 -0000 -


Fabricantes indicam o uso de pano de microfibra, mas nem sempre ele está à mão. Saiba o que fazer. Celular com a lente suja Fabio Tito/g1 Situação comum: tirar o celular do bolso para fotografar e a lente da câmera estar suja – tem até smartphone que avisa dos resíduos naquela área e que a foto pode ficar embaçada. A reação mais comum é pegar o pedaço de pano que estiver por perto (ou mesmo a própria camiseta) e dar aquela esfregada rápida. Funciona? Sim. É o certo? Mais ou menos. ✅Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp A limpeza correta de uma lente de celular é feita utilizando "somente panos macios que não soltem fiapos. Evite usar toalhas, toalhas de papel e itens parecidos”, de acordo com a Apple. Materiais ásperos – que podem arranhar o aparelho – também não são recomendados, segundo a companhia. A Samsung diz para usar "um pano de microfibra macio e sem fiapos, para limpar suavemente a superfície externa do telefone”. O problema é que nem todo mundo tem um paninho de microfibra sempre à mão (ou na mochila ou bolsa). E aí, o que fazer? Se você usa óculos, pode ser mais fácil. “Os paninhos para limpar óculos são de microfibra”, lembra Daniel Kawano, gerente de produtos da Asus. Usar a camiseta ou camisa não vai estragar a lente do telefone. Veja a seguir como fica a mesma imagem feita com a lente do celular suja e depois limpa usando tecidos de algodão e microfibra. Fotos com a lente do celular suja, com a lente limpa com camisa de algodão e limpa com microfibra Fabio Tito/g1 “Na ausência do tecido ideal, é bom usar tecidos sintéticos porque geralmente eles riscam menos por terem as fibras mais organizadas”, diz a fabricante Honor, em nota. “Todas as marcas usam vidros temperados e é muito difícil que você risque a lente limpando com uma camiseta de algodão ou semelhante”, completa a marca chinesa. Se for só para limpar as lentes, não precisa retirar a capa. Se quiser tirar as marcas do resto do aparelho, remova a capa e limpe o resto. A grande restrição mesmo é usar produtos químicos para tentar limpar a lente. Nada de álcool (mesmo o isopropílico, que costuma ser usado para desinfetar as telas). "Produtos de limpeza podem riscar ou deixar as lentes opacas permanentemente", finaliza Renato Citrini, gerente sênior de produto da Samsung. A Realme informa que os aparelhos da marca recebem um tratamento que repele marcas de impressões digitais na proteção da lente. É algo que grande parte dos fabricantes faz e que ajuda a evitar as manchas, mas que pode ser corroído por produtos de limpeza. O Guia de Compras selecionou 5 panos de limpeza de microfibra, com valores que iam de R$ 12 a R$ 50, e 5 celulares com câmeras de alta resolução, que custavam de R$ 3.000 a R$ 10.000. Os preços foram consultados nas principais lojas on-line em abril. Panos de microfibra Pano para limpeza de óculos (10 unidades) Flanela 40x40cm Cadillac Pano 30x30 cm Flash Limp (kit com 3 unidades) Toalha 35 x 35 cm Kala (kit com 4 unidades) Pano Tramontina (kit com 3 peças) Celulares Apple iPhone 15 Pro Max Motorola Edge 50 Pro Realme 11 Pro+ Samsung Galaxy S24 Ultra Xiaomi Redmi Note 13 Pro Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável. Saiba o que fazer se o celular cair na água

G1

Fri, 19 Apr 2024 10:00:23 -0000 -


O g1 ouviu executivos de Google, TikTok, Lenovo e Totvs, que compartilharam suas visões sobre controle e fomento da IA no país. Tema foi discutido durante o Web Summit Rio 2024. Fábio Coelho, presidente do Google Brasil. Divulgação/Web Summit Rio Mais de 50 painéis trataram sobre inteligência artificial durante o Web Summit Rio 2024, maior evento de tecnologia e inovação do mundo. O tema foi destaque nos três dias de evento, com foco em como a tecnologia pode aumentar a produtividade e transformar empresas de todos os segmentos. A regulação da IA é discutida em vários países, inclusive no Brasil. O g1 ouviu a opinião de executivos brasileiros de Google, TikTok, Lenovo e Totvs sobre como devem ser as medidas para controlar a IA generativa, que cria novos conteúdos a partir de ferramentas como o ChatGPT. Para o presidente do Google Brasil, Fábio Coelho, qualquer tecnologia nova deve ser bem debatida. O executivo disse que está em conversa com o Senado Federal para mostrar como a empresa pode ajudar no debate. "Os esforços com a IA devem ser ousados e responsáveis. Ousadia para a gente discutir inovações que possam sair do Brasil para o mundo todo e responsabilidade porque estamos lidando com algo novo", disse Coelho durante o painel "Aproveitando a IA para um futuro melhor". "Quando trabalhada com todas as fontes, a regulação pode ser benéfica", disse ao g1 Gabriela Comazetto, diretora geral de negócios do TikTok para América Latina. "Ainda é importante garantir a segurança para a comunidade [de redes sociais], deixando claro quando o conteúdo foi produzido com inteligência artificial", completa. Gabriela Comazetto, diretora geral de negócios do TikTok para América Latina. Divulgação/Web Summit Hildebrando Lima, diretor executivo da Lenovo, empresa que apresentou no Web Summit o primeiro tradutor de Libras do mundo criado com IA, afirma que a regulação é bem-vinda, mas precisa ser democrática. "Ela tem que ser coerente com o que a sociedade precisa, senão a gente priva a empresa, o governo e a população, deixando o país para trás. Tudo isso precisa estar em harmonia para que a IA seja uma coisa que ajude as pessoas, que faça com que a gente seja mais produtivo", diz Lima. Já Dennis Herszkowicz, presidente-executivo da empresa brasileira de softwares Totvs, defende a educação da sociedade para lidar com a IA. "Eu acredito num caminho mais informativo do que já criar logo de cara algo que impeça o desenvolvimento da tecnologia". "Se a regulação foi dura demais no início, corre o risco de impedir que se extraia todo o valor que essa tecnologia pode", completa. O primeiro tradutor de Libras foi apresentado no Web Summit Rio 2024 Com mais de 50 milhões de seguidores, Mari Maria dá dicas de como empreender na internet

G1

Fri, 19 Apr 2024 07:01:27 -0000 -

Julgamento recomeça no plenário virtual do tribunal a partir da madrugada desta sexta-feira (19). Caso específico a ser analisado é determinação da Justiça de Sergipe, em 2016, para suspender o Whatsapp por descumprimento de ordem judicial. O Supremo Tribunal Federal (STF) volta a julgar, a partir da madrugada desta sexta-feira (19), uma ação que discute se é possível bloquear aplicativos de mensagens -- como Whatsapp ou Telegram -- por decisões da Justiça. Os ministros retomam o caso no plenário virtual, ambiente eletrônico da Corte, em que os votos são depositados via internet. O julgamento termina no dia 26 de abril, se não houver pedido de vista (mais tempo de análise) ou de destaque (leva o caso para julgamento presencial). A disputa judicial que os ministros vão analisar envolve a interpretação sobre um trecho do Marco Civil da Internet, de 2014. Veja abaixo perguntas e respostas: O que os ministros vão julgar? O que diz o Marco Civil da Internet? Por que o caso será analisado pelo Supremo? Em que ponto está o julgamento? O que os ministros vão julgar? Será retomado o julgamento de uma ação apresentada em 2016, pelo partido Cidadania. A legenda questionou uma decisão tomada pela Justiça de Sergipe, que determinou a suspensão do Whatsapp em todo o território nacional, por 72 horas. A suspensão ocorreu porque o aplicativo teria descumprido uma ordem anterior, que determinava a quebra do sigilo de mensagens do aplicativo, necessária para contribuir com uma investigação judicial sobre crime organizado e tráfico de drogas, Para o partido, a determinação feriu princípios constitucionais, como a liberdade de expressão, livre concorrência e igualdade. Também sustentou que o Supremo deveria estabelecer que não é possível outras decisões judiciais do tipo. O relator é o ministro Edson Fachin. O caso envolve a aplicação de trechos do Marco Civil da Internet. O que diz o Marco Civil da Internet? A Justiça de Sergipe informou que a decisão de suspensão do aplicativo teve como base os trechos do Marco Civil da internet que: ▶️ determinam que provedores de conexão e aplicações da internet respeitem a legislação brasileira, os deveres e direitos de privacidade e proteção de dados pessoais na coleta e guarda de informações dos usuários. ▶️fixam a obrigação, para estas empresas, de manter, por prazos específicos, os registros de conexão e de acesso a aplicativos dos usuários, de forma sigilosa; ▶️ viabilizam que investigadores da polícia e do Ministério Público tenham acesso aos dados, desde que com autorização da Justiça; ▶️ permitem, como sanção por descumprimento da lei, a suspensão temporária dos aplicativos; Ou seja, na prática a legislação detalha um dever das empresas de guardar as informações dos usuários. Permite o acesso, com o aval da Justiça, aos dados para fins de investigação e prevê a possibilidade de suspensão do aplicativo caso as ordens judiciais não sejam cumpridas. Um dos pontos levantados pelos representantes de aplicativos é que haveria uma dificuldade técnica para atender às determinações de magistrados de fornecimento das mensagens entre os usuários. Ela estaria na tecnologia da "criptografa de ponta-a-ponta". Isso porque, uma vez criptografados, somente os participantes da conversa poderiam ter acesso ao conteúdo remetido. Por que o caso será analisado pelo Supremo? O Supremo foi provocado a se posicionar, a partir do pedido feito pelo partido Cidadania. Além disso, a questão envolve princípios constitucionais, como liberdade de expressão, igualdade, proporcionalidade, livre iniciativa. Em que ponto está o julgamento? O caso começou a ser julgado em maio de 2020. Relator do processo, o ministro Edson Fachin votou para considerar que não ordem judicial não pode exigir acesso ao conteúdo de mensagens criptografadas ponta-a-ponta. Para o ministro, a legislação autoriza apenas o fornecimento de informações não protegidas por sigilo, os chamados metadados, referentes a detalhes do usuário e da utilização do aparelho. Considerou ainda que determinação judicial não pode enfraquecer a proteção criptográfica de aplicações da internet. A ministra Rosa Weber também votou nesta linha. O julgamento foi interrompido pode um pedido de vista (mais tempo de análise) do ministro Alexandre de Moraes. Os ministros voltam a analisar o caso a partir da decisão do ministro Ricardo Lewandowski. EM 2016, na presidência, ele suspendeu decisões judiciais que bloquearam o Whatsapp.

G1

Thu, 18 Apr 2024 22:19:56 -0000 -


Vice-presidente de Segurança Global da empresa, Chris Rackow, anunciou a demissão através de um e-mail. Manifestações ocorreram na terça-feira (16), nos Estados Unidos, contra um suposto acordo de 1,2 bilhão que estaria apoiando o conflito na Faixa de Gaza. Manifestantes exigem que Google encerre contrato de nuvem com Israel REUTERS/Nathan Frandino O Google demitiu nesta quinta-feira (18) 28 funcionários que protestaram contra projeto Nimbus, um acordo da empresa com o governo de Israel. O contrato de US$ 1,2 bilhão prevê o uso da estrutura de nuvem da companhia para serviços de inteligência artificial e detecção facial. O desligamento dos funcionários foi anunciado pelo vice-presidente de Segurança Global da empresa, Chris Rackow, em um e-mail enviado ao corpo de empregados da companhia, ao qual o jornal norte-americano The Wall Street Journal teve acesso. Em comunicado, funcionários do Google afiliados à campanha No Tech for Apartheid (Nenhuma tecnologia para o apartheid, em tradução livre) classificaram a medida de “ato flagrante de retaliação”. Além disso, a nota diz que alguns dos empregados demitidos não estavam no protesto, que ocorreu na terça-feira (16) nas cidades de Nova York e Sunnyvale, ambas nos Estados Unidos. Na ocasião, os manifestantes ameaçavam ocupar os escritórios da empresa até o cancelamento do contrato (saiba mais abaixo). Ao todo, 9 trabalhadores chegaram a ser presos em Sunnyvale no dia do protesto, segundo à Reuters. “Impedir fisicamente o trabalho de outros funcionários e impedi-los de acessar nossas instalações é uma clara violação de nossas políticas e um comportamento completamente inaceitável”, afirmou o Google em comunicado. Os empregados do Google protestam e criticam publicamente o contrato desde 2021, mas à medida que o conflito entre o governo israelense e o grupo terrorista Hamas aumenta, isso se intensificou. Leia também: Estudo contraria ideia de que jovens brasileiros usam mais usa internet O que acontece com nossas contas de rede social quando morremos 📄O contrato O projeto Nimbus fornece serviços em nuvem ao governo israelense. Esse acordo, segundo a Reuters, poderia apoiar o desenvolvimento de ferramentas militares pelo governo israelense. A Amazon, outra grande empresa do setor, também faz parte do acordo. O serviço disponibiliza ferramentas de inteligência artificial, detecção facial, categorização automatizada de imagens, rastreamento de objetos e análise de sentimentos. Em sua declaração, o Google sustentou que o contrato da Nimbus “não é direcionado a cargas de trabalho altamente sensíveis, confidenciais ou militares relevantes para armas ou serviços de inteligência”. Em nota ao TechCrunch , Hasan Ibraheem, um engenheiro de software do Google que participou do protesto na cidade de Nova York, disse que, ao fornecer infraestrutura de nuvem e IA para os militares israelenses, o Google está “ diretamente implicado no genocídio do povo palestino”. Ajudar pessoas na rua e filmar para postar e ganhar seguidores é crime? Saiba mais no vídeo abaixo Vídeos com ajuda a pessoas em mercados ganham milhões de visualizações g1 testou óculos virtual da Apple; assista ao vídeo e veja as impressões Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual

G1

Thu, 18 Apr 2024 15:20:45 -0000 -


A diretora geral de negócios do TikTok para América Latina, Gabriela Comazzetto, esteve no Web Summit nesta quarta-feira (17) e citou exemplos como o livro 'É Assim Que Começa', da escritora Colleen Hoover, que explodiu de vendas após usuários o colocarem em lista de recomendação. A diretora geral de negócios do TikTok para América Latina, Gabriela Comazzetto, esteve no Web Summit nesta quarta-feira (17) Raoni Alves / g1 Rio Se você ainda acredita que o TikTok é apenas uma rede social para ver e postar dancinhas coreografadas é preciso rever seus conceitos. Este foi uma das ideias passadas na apresentação da diretora geral de negócios do TikTok para América Latina, Gabriela Comazzetto, no Web Summit nesta quarta-feira (17). Ela apresentou alguns exemplos de como a plataforma está impactando os negócios de diferentes setores. Segundo Gabriela, o TikTok não deve ser visto como uma rede social e sim como uma plataforma de entretenimento e conteúdo. "O TikTok não é uma rede social. O principal papel do TikTok é entretenimento e conteúdo. Não importa o número de seguidores, o feed construído é baseado em seus interesses". "Você não entra no TikTok para ver o que um amigo ta fazendo, você entra pra ver conteúdo", definiu a executiva. Com mais de 1 bilhão de usuários ativos no planeta, o TikTok vem se destacando pela influência de suas comunidades. Esses grupos são formados por usuários com o mesmo interesse. São comunidades que passaram a causar grande impacto em seguimentos como o literário, musical, de cosméticos, de produtos de limpeza e de educação financeira, por exemplo. Segundo Gabriela, os seguidores de determinado grupo ficam sabendo de algum produto através do TikTok e passam a recomendar para outros usuários. Quando aquele item viraliza geralmente as vendas explodem. Exemplos de sucesso após viralização: livros da escritora Colleen Hoover; produtos de beleza da marca Skala; hidratante labial Carmed Fini; e músicas feitas pensando na plataforma; Na opinião da executiva da plataforma de vídeos curtos, essas comunidades estão criando movimentos culturais, além de impulsionar vendas dos produtos que eles aprovam. "O grande ponto aqui (TikTok) é que não importa quantos seguidores você tem. Não importa se você tem 10 milhões, 1 milhão, 500 mil ou dez mil seguidores. O que importa, de fato, é a história que cada um de vocês veio para contar", analisou. "Por isso a gente fala da democratização da cultura. Todo mundo pode e tem voz na plataforma", explicou Gabriela. Escritora independente vira líder de vendas Uma das comunidades mais famosas e engajadas do Tiktok é a 'BookTok'. Seus usuários conseguiram influenciar a maneira como os livros são lançados, divulgados e vendidos no Brasil e no mundo. Executiva do TikTok ensina como monetizar na plataforma; veja dicas Na maioria dos vídeos, os seguidores da 'BookTok' compartilham indicações de livros e resenhas. O principal exemplo de sucesso que surgiu desse grupo foi a escritora norte-americana Colleen Hoover, que nos últimos dois anos liderou o número de vendas online de livros no Brasil. Os livros “É Assim que Começa” e “É Assim que Acaba”, são dois exemplos de como os usuários mudaram a carreira de Colleen. A escritora de 44 anos já tinha mais de 20 publicações, sem muito destaque, até que um de seus livros viralizou no TikTok. "É Assim que Começa" fala sobre relacionamento abusivo, violência doméstica e violência contra a mulher e virou febre no TikTok, principalmente no Brasil, onde já ultrapassou os 2 milhões de unidades vendidas. O impacto provocado pela comunidade foi tão grande, que a escritora decidiu dedicar aos usuários do TikTok uma página inteira no livro que conta a sequência da história. "Na última página do livro dela (É Assim que Acaba) ela dedica para a comunidade e ela fala que ele só aconteceu porque a comunidade pediu a sequência da história", explicou Gabriela. Com a descoberta desse novo fenômeno da internet, as editoras, livrarias e sites de e-comerce passaram a criar sessões dedicadas aos livros que viralizam no TikTok. Estoque zerado em 15 dias Assim como as livrarias, muitas farmácias brasileiras também precisaram se adaptar e criar áreas para um produto que viralizou no TikTok. Como ganhar dinheiro no TikTok? Conheça as modalidades Séries e Bônus Ao mencionar o impacto da plataforma para os negócios, Gabriela lembrou o caso Carmed Fini, um hidratante labial produzido pela Cimed em parceria com a empresa de doces Fini. O sucesso começou com um vídeo postado por uma das donas da Cimed. A publicação mostrava a produção do novo produto. O vídeo bombou. Segundo Gabriela, a empresa tinha previsto um estoque para seis meses. A procura foi tão grande que eles venderam tudo em 15 dias. "As pessoas começaram a correr nos pontos de venda procurando o Carmed Fini, que ainda não tinha. A empresa acelerou a produção e eles venderam em 15 dias o que eles esperavam vender em 6 meses", contou a executiva do TikTok. "As farmácias tiveram que colocar na entrada placas dizendo que não tinham Carmed Fini porque as pessoas entravam na loja procurando", completou. A própria dona da Cimed, Karla Marques Felmanas, postou um vídeo falando sobre a situação inusitada. "Eu sou a prova viva da força do TikTok. Vocês conhecem esse produto? Ele é um sucesso porque o TikTok estourou ele antes dele chegar na farmácia. Esse produto aqui foi quase seis meses pensando no lançamento, pedindo estoque para seis meses de venda. Pra nossa surpresa, esgotou tudo em 15 dias", reforçou Karla. Empresa passou a exportar para os EUA Um vídeo postado por uma cliente peruana que morava nos EUA e estava no Brasil de passagem fez uma pequena empresa mineira ganhar milhares de clientes nos Estados Unidos. Na publicação, a jovem peruana falava sobre um produto para cabelos comprado no Brasil por menos de cinco dólares. Segundo ela, o creme era maravilhoso. O vídeo teve mais de 10 milhões de visualizações em poucos dias. A Skala, empresa que vendia o produto, passou a ver grande potencial no mercado norte-americano. "Ela subiu esse vídeo no TikTok organicamente. Esse vídeo viralizou nos EUA e a Skala começou a exportar o produto para o mercado americano por conta de um vídeo orgânico que subiu no TikTok", comentou Gabriela. O mesmo impacto já havia sido percebido no mercado da produção musical no Brasil. Segundo a executiva do TikTok, muitos artistas já compõem pensando primeiro em viralizar na plataforma. "As marcas que hoje estão tendo todo esse sucesso entenderam como fazer essa comunicação, como engajar profundamente uma comunidade e como consequência estão vendendo cada vez mais", disse Gabriela durante sua palestra. Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas

G1

Thu, 18 Apr 2024 09:00:16 -0000 -


Fábio Coelho participou do Web Summit Rio 2024, maior evento de tecnologia e inovação do mundo, que acontece até quinta-feira (18). Declaração acontece dias após ameaças e ataques de Elon Musk contra decisões do STF. Fábio Coelho, presidente do Google Brasil, esteve no Web Summit, o maior evento de tecnologia e inovação do mundo, que acontece no Rio de Janeiro até a próxima quinta-feira (18). Raoni Alves / g1 Rio O presidente do Google Brasil, Fábio Coelho, afirmou nesta quarta-feira (17) que a empresa é a favor da liberdade de expressão, desde que a opinião publicada não seja crime. A declaração foi feita no evento de tecnologia e inovação Web Summit Rio 2024. "O exercício da cidadania pressupõe a liberdade de expressão, mas a liberdade de expressão não inclui homofobia, racismo e o crime de ódio", disse Fábio durante o evento na Zona Oeste do Rio. A fala do executivo acontece dias após ameaças e ataques do bilionário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), contra decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinavam a suspensão de perfis dessa plataforma. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que a conduta de Musk seja investigada em novo inquérito. Ele também incluiu o empresário entre os investigados no inquérito já existente das milícias digitais. "As empresas, as plataformas, estão sujeitas ao arcabouço legal do país. Decisões em primeira instância podem ser discutidas, mas quando chega na suprema corte, no Supremo Tribunal Federal, essa decisão tem que ser cumprida. A internet não é um espaço onde vale qualquer coisa", comentou Fábio Coelho. Luta contra a desinformação Fábio Coelho participou do painel "Aproveitando a IA para um futuro melhor". No evento, ele também contou como o Google lida com "fakes news" e quais são as estratégias da empresa para impedir a propagação de notícias falsas. "Todas as empresas têm que ter responsabilidade para tratar das questões da desinformação", disse o executivo. Ele afirmou que o Google tenta valorizar conteúdos de qualidade e remover rapidamente o conteúdo de baixa qualidade com a ajuda de algoritmos. "E, finalmente, temos que respeitar as ordens judiciais, principalmente as da Suprema Corte, que estão aí para serem cumpridas", completou. O presidente do Google Brasil também falou sobre o papel do cidadão na batalha contra a desinformação. Fábio Coelho afirmou que as pessoas podem ter opinião, mas não devem repassar aquilo que sabem ser "fake news". "O contraditório é importante. Deixar as pessoas ter opinião é super importante, mas aquilo que são realmente fake news tem que ser removidas da internet". "O cidadão também tem um papel nisso ao não repassar coisas que a gente sabe que são fake news", finalizou. O primeiro tradutor de Libras foi apresentado no Web Summit Rio 2024 Com mais de 50 milhões de seguidores, Mari Maria dá dicas de como empreender na internet

G1

Wed, 17 Apr 2024 19:55:58 -0000 -


Objetivo da empresa é fazer com que usuários possam aproveitar o app para unir a comunidade LGBTQIA+ para 'busca de recomendações, informações, recursos locais'. Chinesa dona do Grindr vende aplicativo por US$ 608 milhões Aly Song/Reuters O Grindr, principal app de relacionamento LGBTQIA+, anunciou que deseja ajudar a criar "bairros gays (também chamados de "gayborhoods) em sua plataforma, espaços em que pessoas podem interagir com segurança. Parte das comemorações de 15 anos do aplicativo, a novidade foi apresentada no Web Summit Rio 2024, maior evento de tecnologia e inovação do mundo. Ela vai envolver algumas mudanças no aplicativo, começando pelo recurso batizado de Roam. O Roam do Grindr permite ao usuário exibir seu perfil em outros países antes mesmo de viajar. Já em testes e prevista para ser lançada globalmente no terceiro trimestre, a funcionalidade é parecida com o que existe em aplicativos como Tinder e Bumble. Segundo o presidente-executivo do Grindr, George Arison, o recurso vem para aprimorar laços entre a comunidade e fazer com que o app também seja usado para outros tipos de conexões: "busca de recomendações, informações, recursos e um senso de conexão". "Em breve, vamos anunciar a nossa nova declaração de missão já com o propósito dos bairros gays e teremos outras novidades exclusivas para eles", conta George Arison em entrevista ao g1. Com 50 milhões de seguidores, influencer Mari Maria dá dicas de como empreender na internet Por que o Grindr quer criar bairros gays? O Grindr afirma que, durante muito tempo, a comunidade LGBTQIA+ se conectou fisicamente em várias cidades do mundo criando os "gayborhoods" ("bairros gays" na tradução). O objetivo era fazer com que pessoas da comunidade pudessem se conectar livremente e em segurança, explicou Arison em sua palestra. "Quando as pessoas se assumiam como gay, por exemplo, elas queriam estar cercadas de gente como elas, frequentando locais em que elas se sentem bem e para conhecer novas pessoas. Mas nem todo mundo tem ou teve essa oportunidade em suas regiões. O Grindr quer ajudar elas nisso", diz George Arison. Apesar da nova proposta, a empresa ressalta que não quer mudar a ideia principal da plataforma, que é um ser um app de relacionamento, assim como o Tinder. LEIA TAMBÉM: Embraer abre inscrições para programa de estágio com vagas em todo o Brasil; veja como concorrer Lenovo apresenta primeiro tradutor de Libras do mundo desenvolvido com inteligência artificial Boca Rosa diz apostar na diversidade para faturar R$ 1 bilhão por ano em 2030 George Arison, CEO do Grindr no Web Summit Rio 2024 Darlan Helder/g1 O primeiro tradutor de Libras foi apresentado no Web Summit Rio 2024 Com mais de 50 milhões de seguidores, Mari Maria dá dicas de como empreender na internet

G1

Wed, 17 Apr 2024 19:21:29 -0000 -


Pesquisa sobre níveis de conectividade mostra que pessoas entre 10 e 24 anos, que estão na faixa de maior conectividade, não passam de 25%. Desigualdade social é o principal motivo. Pesquisa aponta que jovens brasileiros não são maioria em conexão virtual Freepik Jovens brasileiros entre 10 e 24 anos de idade não são maioria entre aqueles que têm uma experiência completa na internet no Brasil. É o que aponta o estudo do Cetic (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação) sobre os níveis de uso da rede no Brasil. O levantamento apontou deficiências no acesso, na forma de utilizá-la e no alcance da internet no âmbito nacional. No recorte de faixa etária, o estudo aponta que não é real a ideia de que quanto mais jovem, mais conectada ao mundo virtual a pessoa será. A coordenadora do estudo, Graziela Castello, explica que a pesquisa contraria a ideia de que a inclusão digital está relacionada a uma possível transição geracional, partindo do que sugere o senso-comum, de os jovens são superconectados. "Quando entendemos a conectividade como um todo, fica claro que uma parcela importante desse grupo possui condições precárias de conectividade e vai ingressar no mercado de trabalho com uma desvantagem grande", declara. Segundo ela, a realidade de um jovem que mora na periferia e não tem qualidade na conexão "é muito distinta da de um jovem da mesma idade que tem melhores condições. Essas diferenças potencializam desigualdades já existentes". Nesse contexto, a pesquisa teve como base 9 indicadores: custo da conexão domiciliar; plano de celular; dispositivos per capita; computador no domicílio; uso diversificado de dispositivos; tipo de conexão domiciliar; velocidade da conexão domiciliar; frequência de uso da internet; locais de uso diversificado. A partir disso, o levantamento revela que somente 16% e 24% daqueles com idades entre 10 e 15 anos e 16 e 24 anos, respectivamente, preenchem de 7 a 9 desses indicadores, como mostra o gráfico abaixo: Gráfico sobre níveis de conectividade e dimensão sociodemográfica no Brasil Fonte: NIC.BR (2023C) Os níveis mais elevados ocorrem justamente entre os grupos etários de maior incidência no mercado de trabalho - entre 25 e 44 anos. A pesquisa aponta ainda que 84% da população brasileira de 10 anos ou mais acessa a internet, mas somente 22% dos brasileiros a partir dessa idade têm condições de utilizar a internet de forma satisfatória, enquanto para a maioria (57%), a realidade é menos positiva.

G1

Wed, 17 Apr 2024 13:00:14 -0000 -


Dona da marca de maquiagens Mari Maria Makeup, a empresária de 31 anos foi uma das convidadas do Web Summit 2024, no Rio. Ao g1, ela contou como começou a empreender e quais são os próximos passos da carreira. Com mais de 50 milhões de seguidores, Mari Maria dá dicas de como empreender na internet Com mais de 50 milhões de seguidores em suas redes, dona de uma marca que fatura milhões por mês, com produtos em todo o Brasil e uma das influenciadoras mais bem pagas do mundo, Mari Maria é um fenômeno digital brasileiro. No primeiro dia do Web Summit 2024, nesta terça-feira (16), a dona da marca de maquiagens Mari Maria Makeup afirmou que sonha em levar seus produtos de beleza para o mundo, sem esquecer do seu principal objetivo: melhorar a autoestima das pessoas. Ao g1, a mineira, que morou em Brasília e hoje vive em São Paulo, justamente para estar mais perto do seu negócio, contou um pouco sobre sua trajetória e deu algumas dicas para quem está começando a empreender. Com mais de 50 milhões de seguidores, a influencer Mari Maria participa do Web Summit Divulgação Dicas da Mari Forme o seu público "Eu vou começar com dicas que eu acabei fazendo na minha carreira. Primeira dica é para você conquistar um público. Quando você encontra um público você já sabe porque você vai fazer aquele produto". Descubra qual produto o seu público quer "A segunda dica é saber qual produto que vai fazer sentido para o seu público. Quando você cria essa comunidade e oferece esse produto certo, você sabe que vai ter uma comunidade fiel". Se envolva com o negócio "A terceira dica é: Esteja dentro do desenvolvimento, viva o seu negócio. É importante você viver aquilo que você acredita. Então você tem que estar ali todo dia. Ser obcecado pelo seu negócio faz muito sentido. Essas são as dicas que não só eu dou pra você como eu dou pra mim todo dia". Trajetória de sucesso A carreira como influenciadora digital de Mari Maria teve início em 2014, quando ela começou a fazer seus primeiros vídeos. Influenciada pelo marido, Mari decidiu mostrar na internet como ela fazia suas maquiagens. "Eu comecei na internet pela minha paixão pela make, muito pelo incentivo do meu marido. Ele via eu me maquiando e falava pra eu gravar vídeos na internet. Um belo dia resolvi gravar", disse. Grande público para ouvir Mari Maria no Web Summit Raoni Alves / g1 Rio Do início quase despretensioso aos primeiros contratos, não demorou muito. Apesar de ser uma época em que os vídeos não tinham o mesmo alcance de hoje, Mari foi notada por algumas marcas do setor depois de fazer tutoriais de maquiagem para cobrir uma de suas marcas registradas, as sarnas no rosto. "Naquela época, as coisas não viralizavam como hoje. Eu comecei pelo Youtube, fazendo uns vídeos. Mas eles só começaram a viralizar quando eu passei a mostrar como eu cobria as minhas sardas. As marcas começaram a ter interesse na divulgação do meu perfil, por conta dos meus tutoriais". Poucos anos depois, Mari e o marido, Rudy Loures, viram que aquela ideia poderia ter um potencial de grande negócio. Nessa época, eles decidiram investir em um produto próprio, mas sem deixar de fazer parcerias. Com alguns bons resultados, a dupla de empresários resolveu então dar mais um passo fora da zona de conforto do casal. Eles deixaram a cidade de Brasília e se mudaram para São Paulo. A ideia era estar mais perto das fábricas que desenvolviam os produtos da Mari. "Não dava mais para ser só criador de conteúdo. Por muito tempo eu fui criador e eu podia morar onde eu quisesse. As marcas me mandavam os produtos e eu fazia os vídeos. Mas a partir do momento que você faz e desenvolve os produtos você tem que ta nos grandes centros, principalmente perto das fábricas", explicou Mari. "Meu sonho é conseguir levar a maquiagem brasileira, com fórmulas brasileiras, falar de brasilidade no mercado internacional. E fazer isso com qualidade", apontou Mari Maria. Mari Maria tem mais de 50 milhões de seguidores Raoni Alves / g1 Rio A carreira de Mari explodiu depois da mudança de cidade. A Mari Maria Makeup fechou grandes parcerias com gigantes do setor de cosméticos e passou a expandir suas vendas para todo o Brasil. Atualmente, a empresa conta com mais de 5 mil pontos de venda, tem parcerias com marcas de shampoo e sapato e um potencial enorme. Contudo, mesmo com a estrada bem pavimentada, os fãs de Mari podem ficar tranquilos que ela não pretende deixar as redes sociais para ocupar apenas o papel de empresária. "Eu não quero só ser empresária e não aparecer mais na internet. Eu acho que seria ruim para os seguidores e talvez não vendesse mais como eu vendo hoje. Eu acho que tem que fazer sentido", ponderou. Depois de dez anos de trabalho, Mari Maria segue pensando em como levar seus produtos para mais lugares e como influenciar cada vez mais pessoas. "Eu to sempre buscando novidades, buscando entender como encaixar, entender meu seguimento, meu público-alvo. É bem complexo, mas meu objetivo é influenciar para que as pessoas possam ter acesso a maquiagens de qualidade. Hoje eu quero ser uma grande influenciadora e grande marca no Brasil e no mundo", projetou a empresária. "Eu acredito que a maquiagem mexe com a parte interna das pessoas, a autoestima, a confiança e pode mudar a vida de muitas pessoas. Se eu sou parte desse movimento, eu sempre vou buscar novas fórmulas, entender o que existe de novo no mercado e trazer isso de forma democrática", disse a empresária de 31 anos, dona da marca de maquiagens Mari Maria Makeup.

G1

Wed, 17 Apr 2024 09:00:11 -0000 -


Ao todo, são 200 vagas ofertadas e podem participar candidatos dos cursos de administração, engenharia e tecnologia da informação. Embraer abre inscrições para programa de estágio com vagas em todo o Brasil; veja como concorrer Divulgação/Embraer A Embraer está com inscrições abertas para o seu programa de estágio em todo o Brasil. São 200 vagas disponíveis para início em agosto de 2024. O anúncio foi feito pela própria empresa durante o Web Summit Rio 2024, maior evento de tecnologia e inovação do mundo, que acontece até o dia 18 de abril no Rio de Janeiro. As inscrições começaram nesta terça-feira (16) e vão até o dia 10 de maio. Os interessados podem se inscrever neste link — todo o processo seletivo será on-line, segundo a companhia. Há oportunidades para estágio nos modelos remoto, híbrido ou presencial em diversas áreas, como administração, engenharia e tecnologia da informação (TI) dos níveis técnico e superior, de todas as idades. A bolsa-auxílio pode variar entre R$1.000 a R$2.400, e depende da quantidade de horas de estágio por semana. Os aprovados também receberão convênio médico e odontológico, vale-transporte, vale-refeição, recesso remunerado e outros benefícios. Veja mais sobre trabalho e carreira: Short friday: sair mais cedo do trabalho às sextas já é realidade em algumas empresas Usuários do TikTok compartilham o momento em que são dispensados de seus trabalhos O que diz quem passa pelo teste da semana de 4 dias no Brasil

G1

Wed, 17 Apr 2024 08:02:56 -0000 -


Projeto apresentado no Web Summit, no Rio, foi feito em parceria com o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar) e usa IA para transformar gestos em texto e áudio. O primeiro tradutor de Libras foi apresentado no Web Summit Rio 2024 O primeiro tradutor simultâneo de Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi apresentado nesta terça-feira (16) durante o Web Summit Rio 2024, evento de tecnologia e inovação que acontece no Rio de Janeiro. O sistema, que conta com o uso de inteligência artificial (IA) para reconhecer o que está sendo comunicado na linguagem de sinais, foi desenvolvido pela Lenovo em parceria com o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), um núcleo de pesquisa e inovação sem fins lucrativos. A empresa investiu US$ 4 milhões no projeto e já patenteou a tecnologia no país, revela o diretor executivo da Lenovo, Hildebrando Lima, em entrevista ao g1. Lauro Elias Neto, diretor executivo da Cesar, afirma que o projeto levou cinco anos para ser desenvolvido e o maior desafio foi reunir dados. "Diferente de outras soluções em que você utiliza IA, para este produto, nós não tínhamos uma biblioteca de informações para ensinar a IA a traduzir", diz. "Nós, então, criamos uma base de informações do zero, com várias pessoas que se comunicam com Libras para conseguir lançar o tradutor", completa Lauro. Tradutor de Libras foi desenvolvido pela Lenovo em parceria com o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife Divulgação A inteligência artificial é a responsável por capturar os movimentos das mãos e dedos e transformá-los em mensagens de texto e áudio em português. Tudo é feito em tempo real. A demonstração do recurso ao público do Web Summit foi feita usando um notebook, mas o objetivo é que ele esteja em outras soluções, como totens de atendimento ao público e aplicativos para celulares, por exemplo. Neste primeiro momento, o tradutor estará disponível apenas nos canais de suporte de atendimento ao cliente da Lenovo. Leia também: Boca Rosa diz apostar na diversidade para faturar R$ 1 bilhão por ano em 2030 Web Summit pode injetar R$ 33 milhões por dia na economia do Rio Meta e Google revelam nova geração de chip de inteligência artificial para empresas Web Summit Rio conecta empreendedores e investidores de tecnologia e inovação Youtubers ensinam a lucrar com uso de inteligência artificial para criar vídeos e livros

G1

Wed, 17 Apr 2024 08:02:45 -0000 -


Ordem foi da comissão eleitoral; eleições acontecem na sexta. A empresa, controlada por Elon Musk, afirmou que discorda das ordens da comissão, mas que vai cumpri-las. Elon Musk em foto de 16 de junho de 2023 REUTERS/Gonzalo Fuentes/File Photo A rede social X (antigo Twitter) afirmou nesta terça-feira (16) que a comissão eleitoral da Índia deu ordem para derrubar posts de políticos, partidos e de candidatos. A plataforma afirma que tirou as publicações do ar. Não está claro o motivo da restrição emitida pela comissão. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A empresa, que é controlada por Elon Musk, afirmou que discorda das ordens da comissão eleitoral da Índia, mas que vai cumpri-las --no Brasil, aconteceu algo parecido: Musk afirmou que o X não iria obedecer ordens do Tribunal Superior Eleitoral, mas a companhia enviou uma carta ao Supremo Tribunal Federal dizendo que vai acatar as determinações da Justiça do Brasil. (Leia mais abaixo) “Em cumprimento às ordens, nós suspendemos esses posts até o fim do período eleitoral, no entanto nós discordamos dessas ações e afirmamos que a liberdade de expressão deve ser estendida a esses posts e ao discurso político em geral”, diz a nota, segundo o jornal “Times of Índia”. A empresa pediu para no futuro que a comissão eleitoral torne públicas suas ordens à rede social X. A rede X divulgou imagens das ordens da comissão. Em uma das ordens, afirma-se que há uma cláusula da regra eleitoral que determina que não se pode publicar críticas a vida particular de políticos, “não conectadas às atividades públicas dos líderes de outros partidos”. O texto termina da seguinte forma: “Portanto, X (Twitter) é ordenado a derrubar o tuíte imediatamente. Isso foi aprovado pela autoridade competente”. Initial plugin text Eleições na Índia As eleições na Índia começam na próxima sexta-feira (19) e vão durar 44 dias. Há quase 1 bilhão de eleitores indianos, e essa é considerada a maior democracia do mundo. O atual primeiro-ministro, Narendra Modi, está buscando o terceiro mandato consecutivo. Ele enfrentará uma aliança de partidos de oposição. A maioria das pesquisas prevê que o partido de Modi, o Bharatiya Janata, vencerá com folga. No Brasil No Brasil, Elon Musk se envolveu em uma polêmica ao dizer, em 7 de abril, que não cumpriria ordens de bloqueio de contas do X emitidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Na sequência, Moraes determinou a abertura de inquérito contra Musk por crimes de obstrução de Justiça, inclusive em organização criminosa, e incitação ao crime depois de ele ter dito que publicaria as demandas do magistrado e supostamente mostraria como essas solicitações violariam "a lei brasileira". Em 15 de abril, no entanto, a defesa do X no Brasil informou a Moraes que a rede social vai continuar a cumprir integralmente quaisquer ordens emitidas pela corte e também pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). LEIA TAMBÉM: Barroso considera polêmica de Musk 'assunto encerrado', mas avisa que haverá consequências se leis não forem respeitadas Representante do X no Brasil renuncia ao cargo, aponta ficha da Junta Comercial de SP Ameaças de Elon Musk de não cumprir ordens judicias geram críticas de presidentes de dois poderes A última manifestação da defesa do X do Brasil destoa da posição inicialmente adotada pela plataforma no caso. Advogados do X chegaram a pedir uma isenção sobre o caso e queriam que Moraes tratasse diretamente com a matriz da companhia nos EUA ao alegarem que não tinham qualquer capacidade de interferir na administração da plataforma, tampouco autoridade sobre decisões relativas a ordens judiciais. O ministro do Supremo, contudo, rejeitou o pedido da X do Brasil e chegou a dizer que a posição inicial beirava a má-fé.

G1

Tue, 16 Apr 2024 19:31:42 -0000 -


A influenciadora digital Bianca Andrade, dona da marca de maquiagem Boca Rosa Beauty, falou sobre sua pesquisa para identificar as tonalidades de pele do brasileiro. Segundo ela, são 144 tons diferentes, que serão atendidos por sua marca. A influenciadora Bianca Andrade, dona da marca de maquiagem Boca Rosa Beauty, falou sobre sua pesquisa para identificar as tonalidades de pele do brasileiro durante o Web Summit Raoni Alves / g1 Rio Com um faturamento anual na casa dos R$ 160 milhões, a marca de maquiagem Boca Rosa Beauty anunciou, nesta terça-feira (16), durante sua apresentação no Web Summit Rio, como pretende bater a marca de R$ 1 bilhão de faturamento anual até 2030. Web Summit Rio tem IA, criptomoedas, matrizes energéticas e mais: veja destaques Segundo Bianca Andrade, CEO da empresa, e mais conhecida como Boca Rosa, a meta será alcançada apostando na diversidade da população brasileira - a empresa tem a meta de atender 144 tonalidades de pele diferentes no Brasil. A empresária afirmou que a maquiagem não é uma futilidade e sim uma aliada, principalmente das mulheres, para enfrentar as barreiras da sociedade. "A grande revolução que eu queria fazer no meu mercado, um mercado muito potente, o mercado brasileiro de maquiagem, eu queria trazer uma nova consciência em relação a diversidade dentro da maquiagem. Esse é o nosso maior investimento e compromisso: fazer com que cada pessoa, cada mulher consiga achar seu tom de base", comentou. Para Bianca, a sociedade ainda cobra da mulher um cuidado que não cobra dos homens. Para ela, sua marca precisa entender que as pessoas são diferentes. "A gente não usa maquiagem por futilidade (...) A maquiagem é uma aliada na vida dessa mulher moderna, que hoje muitas vezes é mãe, trabalha pra caramba, tem que cuidar da casa, do marido ou não, mas tem uma vida muito mais exaustiva do que antes". "Vai essa mulher ter uma olheira, uma acne, ter alguma coisa e aparecer no trabalho sem uma maquiagem, sem estar bem arrumada. Você imagina? Isso não é aceito. Por isso a maquiagem é uma amiga dessa mulher", comentou Bianca. Tons de pele Em sua apresentação no palco principal do maior evento de tecnologia do mundo, Bianca anunciou o resultado de uma pesquisa que sua empresa financiou para descobrir quantos tons diferentes de pele existem no Brasil. "Se eu to falando de Brasil, eu preciso de uma pesquisa que fale sobre as tonalidades de pele que tem no Brasil. E assim desenvolver a maior cartela de base que esse país já teve", disse. "Nós descobrimos que no Brasil são 144 tonalidades de pele e eu tinha só 9 na minha marca", destacou Bianca. Boca Rosa durante coletiva de imprensa no Web Summit Raoni Alves / g1 Rio A empresária, que hoje tem mais de 30 milhões de seguidores em suas redes sociais, disse também que o mercado também precisa entender sobre essas diferenças. "A gente vai precisar educar o mercado, que antes se baseava nas cores que mais vendem e não nas que existem. Esse pra gente foi o maior investimento", completou. Web Summit Rio conecta empreendedores e investidores de tecnologia e inovação

G1

Tue, 16 Apr 2024 19:06:50 -0000 -

Proposta prevê taxa anual baseada no faturamento, além de mecanismos para estimular produção brasileira. Texto inclui lataformas de vídeo como YouTube e TikTok na tributação. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou em definitivo nesta terça-feira (16), por 17 votos a 1, o projeto que cria uma cota de conteúdo nacional em serviços de streaming (vídeo sob demanda). O texto também autoriza a cobrança da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine) sobre as plataformas, que será de até 3% sobre a receita bruta anual das empresas no Brasil. A proposta já tinha sido aprovada em novembro de 2023, mas passou por uma nova votação por questões regimentais. Nesse período, senadores sugeriram novas mudanças no texto – que foram rejeitadas pelo relator, senador Eduardo Gomes (PL-TO). Agora, o projeto segue para a análise da Câmara dos Deputados, a menos que haja algum recurso no Senado para levar o tema ao plenário. As regras previstas na proposta serão válidas para empresas que atuam no Brasil, mesmo que não tenham sede ou infraestrutura no país. Além dos serviços tradicionais de streaming, a regulação também vai ser aplicada: às plataformas de compartilhamento de conteúdos audiovisuais, como YouTube e TikTok; e às plataformas que oferecem canais de televisão em serviços online e os chamados canais de televisão FAST, disponibilizados por empresas em troca de assinatura ou financiados por publicidade. Entre as duas votações na comissão, uma emenda foi apresentada para retirar as plataformas de vídeo da regulamentação. Após consultar a Agência Nacional do Cinema (Ancine), no entanto, o relator Eduardo Gomes optou por manter a regra. Segundo o texto que segue para a Câmara, para operar no Brasil, as empresas terão de seguir regras para estimular o consumo e a produção de obras nacionais. Haverá uma reserva mínima de produções brasileiras no catálogo, que funcionará com base no número total de conteúdos disponibilizados pelo serviço (veja mais abaixo). As plataformas também terão que se credenciar junto à Ancine e pagar a Condecine. “O momento atual é marcado pela entrada e a consolidação de novos provedores internacionais do serviço no Brasil, bem como o surgimento e amadurecimento de provedores brasileiros. Esse novo cenário demanda o estabelecimento de um marco legal para o segmento de VoD [sigla para video on demand — vídeo sob demanda, em tradução para o português]”, defendeu Eduardo Gomes. As empresas que atuarem no país deverão ser credenciadas pela Ancine. Terão até 180 dias após o início da oferta do serviço ao mercado brasileiro para fazer o pedido. Caberá à agência também fiscalizar e aplicar eventuais sanções ao descumprimento da cota e do pagamento da Condecine. Entenda a seguir, nesta reportagem, o que a proposta prevê para: reserva de catálogo (cota) para conteúdos nacionais pagamento da Condecine mecanismos de estímulo ao consumo de obras brasileiras fomento do setor audiovisual brasileiro fiscalização do setor serviços que ficarão de fora da regulação TV 3.0 vai ser interativa e gratuita, e dará acesso à programação de TV aberta e streaming no mesmo lugar Cota para conteúdo De acordo com o texto, as plataformas deverão manter em seus catálogos — de forma permanente e contínua — quantidades mínimas de conteúdos audiovisuais brasileiros. A regra será aplicada somente às empresas com faturamento bruto anual igual ou superior a R$ 96 milhões. O cumprimento será fiscalizado pela Ancine, a partir de documentação enviada pela plataforma. A medida vai entrar em vigor de forma escalonada, com a cobrança integral da cota após oito anos de a lei ter começado a valer. A reserva mínima no catálogo vai seguir o número total de obras disponibilizadas pela empresa em seu serviço: a partir de 2 mil obras: no mínimo, 100 produções brasileiras em catálogo a partir de 3 mil obras: no mínimo, 150 produções brasileiras em catálogo a partir de 4 mil obras: no mínimo, 200 produções brasileiras em catálogo a partir de 5 mil obras: no mínimo, 250 produções brasileiras em catálogo a partir de 7 mil obras: no mínimo, 300 produções brasileiras em catálogo Segundo o projeto, metade das produções nacionais disponibilizadas pelas plataformas deverá ser de conteúdo produzido por produtoras independentes. A proposta também estabelece que, no catálogo das plataformas, não serão contabilizados os conteúdos hospedados por terceiros — por exemplo, vídeos postados por usuários comuns no YouTube —, sem vinculação direta ou indireta com a empresa responsável pelo serviço. As empresas responsáveis por ofertar as plataformas audiovisuais poderão solicitar à Ancine a dispensa para o cumprimento da cota, desde que comprovem a impossibilidade de atingir os mínimos exigidos. Voltar ao início. Ancine ganha mais poderes para combater pirataria audiovisual Condecine O projeto aprovado pela CAE estende a cobrança da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine) para os serviços de streaming e para as plataformas de compartilhamento audiovisual e de canais de televisão. A alíquota será de até 3% sobre a receita bruta anual das empresas no Brasil. Criada em 2001, a Condecine é uma taxa paga periodicamente por diversos setores do audiovisual brasileira, como a TV paga. Os recursos arrecadados são repassados para o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), que, segundo a Ancine, se tornou o maior mecanismo de fomento do audiovisual no país. Segundo o texto, a cobrança sobre esses novos serviços ocorrerá anualmente e será feita sobre a renda bruta anual das empresas com a atuação no Brasil — antes de impostos e custos de operação das empresas. Entram no cálculo da receita os valores obtidos com anúncios publicitários. Haverá três faixas para a Condecine dos serviços de vídeo sob demanda: alíquota de 3%: será cobrada para empresas que tiverem receita bruta anual igual ou superior a R$ 96 milhões alíquota de 1,5%: para empresas com receita bruta anual entre R$ 4,8 milhões e R$ 96 milhões alíquota zero: empresas com receita bruta anual inferior a R$ 4,8 milhões O parecer de Eduardo Gomes estabelece que as empresas poderão separar as receitas obtidas com conteúdos jornalísticos e com publicidade vendida para esses conteúdos. O texto também prevê também que as empresas poderão abater, em até 60%, o valor da Condecine com o investimento direto de recursos em projetos de capacitação e formação de profissionais do audiovisual, produções independentes, entre outros. A proposta estabelece que a alíquota da Condecine será cortada pela metade para empresas que ofertarem catálogo com mais de 50% de obras nacionais. Voltar ao início. Especialista fala sobre projeto de lei que pode banir TikTok nos EUA Estímulo ao consumo O projeto estabelece que as plataformas de streaming deverão adotar mecanismos para destacar obras nacionais em seus catálogos. Poderão ocorrer por meio de espaços em sugestões, busca, seções específicas e exposição destacada na página inicial do serviço. A Ancine vai fiscalizar, por amostragem, o cumprimento da regra, que não será exigida para plataformas de compartilhamento. Voltar ao início. Fomento do setor O montante arrecadado com o pagamento da Condecine pelos serviços sob demanda deverão ser utilizados para fomentar o setor audiovisual em todo país. O texto aprovado pela CAE sugere a seguinte distribuição: a partir de 30% do valor deverá ser destinado para produtoras brasileiras independentes das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste a partir de 20% do valor deverá ser destinado às produtoras brasileiras independentes da Região Sul e dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo a partir de 10% do valor deverá ser destinado para atividades de capacitação técnica no setor audiovisual a partir de 5% do valor deverá ser destinado para produção de obras audiovisuais independentes produzidas e/ou dirigidas por pessoas integrantes de grupos sociais minorizados 1% do valor deverá ser destinado para a proteção de direitos autorais de obras audiovisuais a partir de 5% do valor deverá ser utilizado para fomentar a criação de plataformas nacionais de streaming e 5% do valor deverá ser destinado para programas de atração de investimento Todos esses repasses seguirão critérios a serem estabelecidos pela Ancine. A proposta determina, ainda, que a agência deverá estimular, nos editais para destinação do dinheiro, a participação de mulheres, negros, indígenas, quilombolas, ciganos, pessoas com deficiência e outras minorias. Voltar ao início. Fiscalização De acordo com o projeto, o descumprimento de qualquer regra poderá ser punido pela Ancine com: advertência multa, que poderá ser diária, entre R$ 10 mil e R$ 50 milhões A pedido da Ancine, a empresa poderá, após processo judicial ou administrativo, ser punida também com a: suspensão temporária do credenciamento para atuar no país cancelamento do credenciamento para atuar no país e suspensão temporária de abatimentos na cobrança da Condecine A proposta aprovada pela CAE determina, ainda, que o streaming e as plataformas de compartilhamento e canais FAST serão submetidos às regras de livre concorrência, com fiscalização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O texto estabelece que fabricantes de televisores ou receptores de televisão não poderão privilegiar, em seus dispositivos, serviços de streaming operados pelas próprias empresas. Também impede que serviços de oferta de canais de televisão online insiram ou sobreponham anúncios publicitários, sem autorização prévia, em canais de TV aberta e paga. Voltar ao início. Quem fica de fora Segundo a proposta, as regras e a Condecine não serão exigidas para: serviços em que a oferta de conteúdo audiovisual é secundária serviços com transmissão simultânea de rádio, TV aberta e de serviço de TV paga conteúdos jornalísticos e informativos videoaulas jogos eletrônicos conteúdos audiovisuais sob demanda de órgãos públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário conteúdos disponibilizados em serviços da mesma empresa produtora no primeiro ano seguinte à última exibição em TV aberta ou paga conteúdos de eventos esportivos Voltar ao início.

G1

Tue, 16 Apr 2024 13:55:42 -0000 -


Produtos infantis feitos em massa preocupam especialistas por baixa qualidade pedagógica. 'Basta ter cores chamativas', diz um influencer em um dos vídeos. Youtubers ensinam a lucrar com uso de inteligência artificial para criar vídeos e livros Em vídeos com milhares de visualizações, youtubers ensinam como criar vídeos e livros infantis com uso de inteligência artificial (IA). "Inteligência artificial insana, que cria livros infantis em segundos, e tem conexão para você vender direto na Amazon e começar a ganhar dinheiro aqui na internet. E quer mais? Grátis", diz um dos vídeos. 🚨 No entanto, produtos infantis feitos em massa preocupam especialistas. Baixa qualidade pedagógica, ponto de vista enviesado e pouca diversidade (refletida, por exemplo, na ausência de personagens negros) são alguns dos problemas apontados. (Veja mais abaixo.) Além disso, os canais ou conteúdos criados muitas vezes não informam ao público quando houve uso de inteligência artificial. 'Simples de criar e que monetiza rápido', diz canal Os tutoriais foram publicados no último ano, após o surgimento e popularização de ferramentas de inteligência artificial. Os vídeos mais vistos passam de 300 mil visualizações. Neles, os youtubers explicam, em minutos ou até segundos, como o espectador pode criar um ebook (livro digital) ou um vídeo para o público infantil – na maioria das vezes gratuitamente. Um dos vídeos mais acessados sobre o assunto tem como título: "Ganhe dinheiro no YouTube com esse canal dark simples de criar e que monetiza rápido". Nele, o youtuber diz: "Se você sonha em ter um canal dark no YouTube, este é o caminho! Canais semelhantes estão ganhando dinheiro no youtube e você não pode perder essa chance de começar a transformar suas ideias em sucesso". 🎥 O termo "dark" é usado para chamar os canais em que o youtuber não aparece. Ou seja, a página possui apenas conteúdos como animação, gravação de tela do computador, etc. 🤑 Os produtores de conteúdo ensinam como criar os vídeos e também como ganhar dinheiro com eles. Em um vídeo publicado em agosto de 2023 e que já passa de 60 mil visualizações, o dono do canal @ganhandonoautomatico alega que o conteúdo criado tem "conexão" com a Amazon. O canal @ReinaldoeMayara tem três livros digitais feitos com IA a venda na Amazon, com valor médio de R$ 67,03 (veja imagem abaixo). Desde junho, eles publicaram 42 vídeos voltados para a criação de conteúdo com inteligência artificial, sendo sete desses direcionados para crianças. O g1 entrou em contato com os youtubers para saber quantos livros foram vendidos desde que foram anunciados – dois deles em dezembro e um janeiro de 2024 –, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem. Livros anunciados na Amazon feitos por inteligência artificial Reprodução/Amazon 'Basta ter cores chamativas', orienta um dos tutoriais ✏️ Na maioria dos vídeos, os youtubers explicam comandos que os espectadores precisam seguir, como pedir ao ChatGPT para que escreva a história. 🎨 Além das diretrizes tecnológicas, os youtubers também apontam detalhes específicos que devem existir no conteúdo infantil, como a locução e as cores. "Galera, lembrando que como é canal e vídeo infantil basta ter cores chamativas, músicas animadas e movimento que já vai fazer sucesso, não precisa ser tão detalhista ta?". Sobre a locução, eles indicam que o espectador utilize uma voz infantil para captar a atenção das crianças. Uma das tecnologias sugeridas pelos youtubers é o Kreado.AI – a tecnologia oferece 140 idiomas, mais de mil tipos de vozes e reproduz 800 caracteres em áudios. Quanto às cores, eles ressaltam que é preciso ser chamativo para reter a atenção da criança. O g1 entrou em contato com o YouTube para confirmar quantos vídeos infantis são produzidos com o uso de inteligência artificial e quantos vídeos que ensinam sobre como criar esse tipo de conteúdo existem na plataforma, mas a rede social não se posicionou até a publicação desta reportagem. Vídeos no YouTube que ensinam a fazer conteúdos para crianças com IA Reprodução/YouTube Falta de representatividade e moral da história repetida Apesar da facilidade e rapidez tecnológica, os conteúdos para crianças feitos com IA são criticados por especialistas, especialmente por dois motivos: personagens em sua maioria brancos e moral da história sempre igual. Os personagens criados por IA são na maioria das vezes muito parecidos e pouco diversos. E, segundo os especialistas, isso ajuda na predisposição das crianças desenvolverem algum preconceito. “Se você procurar uma imagem de princesa, provavelmente receberá personagens brancas, loiras e de olhos claros. Dificilmente aparecerá outras etnias ou raças”, explica Agnaldo Arraio, professor de faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Por exemplo, no vídeo: "Criar vídeos animados digitando texto com inteligência artificial gratuita", com 61 mil visualizações, do canal @chamadatech, a IA criou uma menina branca, sendo que o youtuber pediu apenas que a personagem tivesse "cabelos cacheados cor de mel e olhos que brilhavam como estrelas". No último ano, este canal publicou 21 vídeos ensinando como criar conteúdos infantis. Em outro canal, do @thiagofelizola, o vídeo: "Como criar desenhos animados usando IA & ChatGPT [Grátis]" mostra que a tecnologia criou um menino branco, sendo que não havia nenhum pedido específico sobre o tom de pele. (veja imagens abaixo). Procurados pelo g1, o dono do canal, Thiago Felizola, afirmou que não pensa na cor de pele dos personagens para criar os vídeos. "Peço de maneira genérica e (a inteligência artificial) me mostra isso mesmo". Já o @chamadatech não respondeu até a publicação desta reportagem. "Na prática, esses personagens (sempre brancos) podem induzir crianças a padrões que não as ajudem a reconhecer ou valorizar outras culturas", diz o professor de pedagogia da USP. "Mas ele ressalta que, a depender de como a tecnologia é usada, (os pais e as crianças) podem ter experiências diferentes na educação. Mas é preciso usar a IA com pensamento crítico". Personagens brancos nos conteúdos criados por IA para crianças @chamadatech e @thiagofelizola/YouTube Outro problema pedagógico apontado é que os textos produzidos pela inteligência artificial são muito semelhantes – ou seja, a "moral da história" é muitas vezes a mesma, prejudicando o aprendizado infantil. Em uma nota divulgada em 2021, a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay, afirmou que ler muitos livros – consequentemente, com diferentes narrativas – ajuda explorar várias ideias e culturas. No vídeo do @chamadatech, o ChatGPT criou uma história sobre Sofia, uma garota que encontra uma árvore mágica e pede para que seu animal comece a falar para poderem brincar juntos, e o desejo é realizado. A história, segundo o vídeo, tem a moral de que o amor e o companheirismo não têm barreiras. O tema foi abordado de forma parecida no vídeo do @thiagofelizola. O youtuber pediu apenas que a inteligência artificial criasse uma história "infantil e emocionante" com aproximadamente 200 palavras. A tecnologia produziu a história de um menino chamado Leo, que sonhava em tocar as estrelas. Então, uma estrela-cadente caiu em suas mãos, e ele a ajudou, "com amor e companheirismo" a fazer com que ela voltasse para o céu. "Ensinamos a criar histórias morais de amor e amizade, bem melhor do que muitos desenhos que ensinam sobre bruxas fantasmas, etc", diz o canal @ReinaldoeMayara, que também explica como fazer conteúdo infantil com IA aos seus espectadores. O g1 entrou em contato com o ChatGPT para entender por que as histórias sugeridas são parecidas, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem. Conteúdos não informam que foram criados com IA Além de problemas pedagógicos, os especialistas destacam outra desvantagem – e dessa vez focado nos pais: a falta identificação de quais livros digitais ou vídeos foram criados por IA. Isso porque ainda não há regras específicas para desenhos infantis na Amazon ou no YouTube, por exemplo. Os três livros digitais do canal @ReinaldoeMayara disponíveis na Amazon não informam que são feitos por inteligência artificial. Os youtubers apenas disseram em um dos vídeos disponíveis no YouTube que usaram IA para criar os ebooks. E para o livro digital não ser detectado como feito por IA, o canal ressalta que: "(Depois que pedir para o ChatGPT criar o conteúdo), você deve reescrever a sua história, (e então) usar a plataforma Smodin, para detectar se o texto foi gerado por humanos ou não. Você pode ir trocando as palavras, mudando alguns sentidos", diz a youtuber, no vídeo "Como Criar um livro de história infantil corretamente para vender na Amazon KDP". A Amazon solicita que o autor apenas informe se o produto foi totalmente gerado por IA. Segundo o documento de diretrizes da empresa, caso as ferramentas tecnológicas tenham sido usadas para auxiliar na escrita ou edição, por exemplo, não há necessidade da comunicação do uso da ferramenta. O g1 entrou em contato com a empresa para entender se existe alguma perspectiva de mudança nas regras, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem. Print do vídeo "Ganhe dinheiro no YouTube com esse canal dark simples de criar e que monetiza rápido" Reprodução/YouTube/@CanalClaYOliveiraOficial O YouTube, por sua vez, criou em março um selo que obriga o youtuber a informar se houve o uso de IA apenas em determinadas situações, como a troca do rosto de uma pessoa por outra ou a representação realista de eventos fictícios. "O objetivo é fortalecer a transparência com os espectadores e construir confiança entre os criadores e seu público", informou a empresa em nota. Porém, até o momento, a plataforma de vídeos não exige que os criadores informem se a inteligência artificial foi usada na etapa de produção, como a geração de roteiros, ideias de conteúdo ou quando a mídia for irrealista – como um desenho infantil.

G1

Tue, 16 Apr 2024 07:21:55 -0000 -


Influenciadores divulgam dicas de como produzir (e lucrar) com vídeos e livros criados com base em conteúdos gerados por ferramentas como o ChatGPT. Os riscos de crianças consumirem conteúdos gerados por Inteligência Artificial Cada vez mais populares nas redes sociais, conteúdos gerados por inteligência artificial (IA) voltados para o público infantil viraram motivo de alerta entre especialistas. Baixa qualidade pedagógica, ponto de vista enviesado e pouca diversidade (refletida, por exemplo, na ausência de personagens negros) são alguns dos problemas apontados. Esse nicho tem sido impulsionado por influenciadores que ensinam como produzir, em questão de minutos, livros digitais e animações para crianças – além de explicarem como fazer dinheiro com esses produtos. Os vídeos mais assistidos no YouTube, por exemplo, chegam a bater 300 mil visualizações. O uso de ferramentas de IA, como o ChatGPT, da empresa OpenAI, é relativamente novo. Tanto que adultos ainda enfrentam dificuldade para lidar com os conteúdos gerados por esses softwares – se determinada informação é verdadeira ou falsa, como os casos de deepfake. Quando se trata de crianças, então, a situação exige ainda mais cuidados. É o que explica Débora Cardoso, professora de pedagogia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. As crianças são pessoas em desenvolvimento e funcionam como esponjas. O que elas consumirem pode interferir no desenvolvimento delas. Ela pondera, no entanto, que as crianças do século 21 já nasceram na era digital, então é preciso encontrar um equilíbrio para o uso da tecnologia na infância. Além do consumo de conteúdos gerados por IA, a popularização da tecnologia abre espaço para que as crianças utilizem essas ferramentas – e isso também é motivo de preocupação para especialistas. Veja, abaixo, quais são os problemas para as crianças que podem ser agravados em decorrência dessa tecnologia. 🧠 Preguiça mental Segundo Álvaro Machado Dias, professor livre-docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o uso excessivo e ferramentas de IA e o consumo de conteúdos de baixa qualidade produzidos por meio dessas ferramentas podem deixar o cérebro preguiçoso. como identificar: para o professor, os pais conseguem identificar que a criança está usando IA se passou a ter mais tempo livre. Por exemplo, passou a fazer as lições de casa em menor tempo. riscos: se esses vídeos estão sendo usados para otimizar o tempo, reduzindo os esforços cerebrais, a criança pode desenvolver um "enferrujamento mental", alertam os especialistas. Além disso, elas podem até desenvolver uma dificuldade cognitiva de prestar atenção em mais de um assunto. o que fazer: Tirar o acesso ao computador pode até ser uma solução fácil, mas pouco funcional, alerta o especialista. O ideal é motivar o aprendizado da criança e, se for usar inteligência artificial, que seja ao lado dos responsáveis. A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) recomenda que crianças com menos de 13 anos não acessem ferramentas de IA. A OpenAI, dona do ChatGPT, também indica a mesma idade. Porém, não há restrição etária para acessar. 📖 Manipulação A criança tem poucas experiências de vida e repertórios que a ajudem ter pensamentos críticos. Por isso, os vídeos feitos por IA podem atrapalhar o discernimento sobre o que é certo ou errado, assim como o processo de tomada de decisões. Como identificar: para a professora do Mackenzie, a criança manipulada demonstra mudanças de comportamento – podem ficar mais agressivas ou tristes, sentimentos que antes não eram comuns. Esses sentimentos, segundo a especialista, podem aflorar se, por exemplo, a criança pedir para os pais comprarem um brinquedo que sempre aparece em um vídeo feito por IA e não conseguir o que quer. riscos: Agnaldo Arraio, professor de faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), ressalta que entre os riscos está o entendimento do que é certo ou errado. "Se diariamente nos deparamos com adultos sendo manipulados pela desinformação, que supostamente já são escolarizados e teriam as competências para discernir o que é real e o que é manipulado, imagine uma criança muito pequena que ainda não teria essa possibilidade de discernimento". o que fazer: Arraio sugere acompanhar as crianças durante o uso da IA pode ser um dos melhores caminhos. “Proibir não funcionaria, pois elas [crianças] poderiam acessar escondido e longe da possibilidade de acompanhamento de adultos”, afirma. 🧑🏾 Estereótipos e preconceito A criança pode desenvolver algum tipo de preconceito a depender do conteúdo consumido. Isso porque, segundo especialistas, a tecnologia pode apresentar personagens dentro de padrões de raça e gênero, por exemplo, prejudicando o acesso às diferenças, criando bolhas e falta de repertório em termos de diversidade. Como identificar: segundo os especialistas, observar a criança é a melhor saída: se fala algo preconceituoso, se faz alguma piada ou tira sarro de outro colega, seja pela cor ou por algum problema físico, por exemplo. Além disso, indicam observar se os conteúdos produzidos por IA e consumidos pelas crianças têm tons pejorativos. riscos: o principal risco é a criança continuar com pensamentos preconceituosos e estereotipados, podendo chegar a praticar bullying com colegas de sala, por exemplo. o que fazer: Débora Cardoso, professora do Mackenzie, afirma que o primeiro contato que a criança pode ter com falas preconceituosas é no âmbito familiar. Dessa forma, os pais precisam ficar atentos aos discursos e conversas que a criança escuta. Além disso, precisam ficar em contato com a escola para ver se o filho está convivendo com colegas que também tenham falas problemáticas. 🫂 Problemas na socialização: O uso excessivo de tecnologia pode inibir a criança de ter vontade de conviver com colegas de sala. Assim como pode, desde cedo, colocá-las em uma bolha virtual, limitando suas oportunidades de ter contato com novas culturas. como identificar: Crianças gostam de ficar sozinhas, ressalta a professora do Mackenzie Débora Cardoso. Porém, é necessário ficar atento se estão gastando mais tempo no celular do que com os colegas de sala, por exemplo. E se a criança está conversando apenas sobre o universo da internet ou consegue falar sobre outros assuntos. riscos: de acordo com o professor da USP Agnaldo Arraio, a forte presença das máquinas no cotidiano das crianças pode desumanizar qualquer pessoa – ou seja, “o risco de deixar a criança exposta apenas às máquinas é quase que tirar o direito de acesso às diferenças que existem no mundo”. o que fazer: os especialistas recomendam que os pais tentem controlar o tempo que o filho fica no celular. Não é preciso tirar o aparelho da criança, mas ficar de olho no conteúdo que é consumido. Além disso, é indicado que os responsáveis ofereçam mais tempo ao filho, para conseguirem se divertir juntos, sem internet. Como esses conteúdos são produzidos Vídeos que ensinam a fazer conteúdos com IA para crianças Reprodução/YouTube O conteúdo para crianças feitos com IA também são criticados pelos especialistas, especialmente por dois motivos: "moral da história" sempre igual e personagens em sua maioria brancos. No primeiro caso, a criança fica presa a apenas uma visão de mundo; no segundo caso, elas podem desenvolver algum tipo de preconceito Segundo especialistas, os textos de IA não são diversos – ou seja, a moral é muitas vezes a mesma, prejudicando o aprendizado infantil. Em uma nota divulgada em 2021, a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay, afirmou que ler muitos livros – consequentemente, com diferentes narrativas – ajuda explorar várias ideias e culturas. As imagens desses conteúdos, por sua vez, retratam personagens na maioria das vezes muito parecidos, sem contemplar a diversidade. E, segundo os especialistas, isso ajuda na predisposição das crianças desenvolverem algum preconceito. “Se você procurar uma imagem de princesa, provavelmente receberá personagens brancas, loiras e de olhos claros. Dificilmente aparecerá outras etnias ou raças”, explica Arraio, professor da USP. ""Na prática, esses personagens (sempre brancos) podem induzir crianças a padrões que não as ajudem a reconhecer ou valorizar outras culturas". Por exemplo, no vídeo: "Criar vídeos animados digitando texto com inteligência artificial gratuita", com 61 mil visualizações, do canal @chamadatech, a IA criou uma menina branca, sendo que o youtuber pediu apenas que a personagem tivesse "cabelos cacheados cor de mel e olhos que brilhavam como estrelas". Em outro canal, do @thiagofelizola, o vídeo: "Como criar desenhos animados usando IA & ChatGPT [Grátis]" mostra que a tecnologia criou um menino branco, sendo que não havia nenhum pedido específico sobre o tom de pele. (veja imagens abaixo). Personagens brancos nos conteúdos criados por IA para crianças @chamadatech e @thiagofelizola/YouTube Procurados pelo g1, o dono do canal @thiagofelizola, Thiago Felizola, afirmou que não pensa na cor de pele dos personagens para criar os vídeos. "Peço de maneira genérica e (a inteligência artificial) me mostra isso mesmo". Já o canal @chamadatech não respondeu até a publicação desta matéria.

G1

Tue, 16 Apr 2024 07:21:21 -0000 -


Segundo a Eve Air Mobility, empresa de mobilidade urbana responsável pelos eVTOLs da Embraer, o objetivo é iniciar a operação até o fim de 2026. Conceito do eVTOL da Eve, subsidiária da Embraer Divulgação/Eve Mesmo que isso ainda pareça distante, é possível que, em pouco mais de dois anos, carros voadores estejam se deslocando no céu do Brasil. Isso porque a previsão da Embraer é que os eVTOLs (sigla em inglês para 'veículo elétrico de pouso de decolagem vertical') entrem em operação até o fim de 2026. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Com isso, as empresas brasileiras que já encomendaram carros voadores da companhia de aviação sediada em São José dos Campos (SP) têm se planejado para poder oferecer viagens no país. Leia aqui um guia completo sobre os carros voadores da Embraer De acordo com Eve Air Mobility, corporação de mobilidade urbana responsável pelos eVTOLs da Embraer, já há cartas de intenções para até 2.850 carros voadores para operadores de helicópteros, companhias aéreas, empresas de leasing e plataformas de voos compartilhados em todo o mundo. Ao todo, são 29 clientes espalhados por todos os continentes. No Brasil, dos 2.850 eVTOLs, são 335 veículos encomendados, sendo que 100 são para a Avantto, 50 para a Helisul, 50 para a OHI (Revo), 40 para a FlyBIS, 25 para a Flapper e 70 para a Voar. O g1 entrou em contato com as seis empresas brasileiras que já encomendaram carros voadores para entender como elas pretendem usá-los no país. Confira abaixo: Embraer anuncia parceria com aérea para carro voador operar transporte urbano nos EUA Divulgação/Embraer Flapper A empresa confirmou que, até o momento, encomendou 25 carros voadores, que estão previstos para serem entregues entre 2025 e 2027. Além do Brasil, há previsão de que eles possam ser usados também em outros países da América. Atualmente, a Flapper tem como foco voos de táxi aéreo, como por exemplo para operações de ‘transfer’ (transporte de um passageiro de/ou para aeroportos), e viagens de curta distância, como de Guarulhos para São Paulo, de São Paulo para Angra dos Reis, Porto Seguro para Trancoso e Rio de Janeiro para Angra dos Reis. Os carros voadores, portanto, vão reforçar esse tipo de operação, que já é feita pela empresa com outros veículos aéreos. “A ideia é substituir as atuais operações da frota tradicional de táxi aéreo por aeronaves de nova geração, mais econômicas, seguras e silenciosas. A maior oportunidade é abrir o mercado para um público totalmente novo, que hoje utiliza carros de alto padrão para se deslocar até seu destino, seja a negócios ou a lazer”, explica a Flapper. Conceito da área interna do eVTOL mostra cidade do Rio de Janeiro, mas primeiros testes na cidade usarão helicópteros Divulgação/Embraer Em relação aos preços, a empresa informou que pretende oferecer voos mais baratos do que os que são feitos de helicóptero. “Os clientes poderão reembolsar entre R$ 500 e R$ 1.000 por voo. Com o tempo, à medida que a capacidade das aeronaves e de suas baterias melhorarem - e as operações se tornarem totalmente autônomas - esperamos que o preço caia para R$ 300 por passageiro”. Atualmente, um ‘transfer’ de helicóptero entre o aeroporto de Guarulhos e a avenida Brigadeiro Faria Lima custa de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil. Como funciona "Carro Voador" da Embraer ? OHI (Revo) A OHI (Revo) informou que tem trabalhado para desenvolver requisitos operacionais e infraestruturas necessários para receber 50 carros voadores da Eve Air Mobility. De acordo com a empresa, ao menos numa fase inicial a ideia é incluir os eVTOLs em rotas com distâncias de voo menores, como por exemplo a rota de Guarulhos. “O principal objetivo é tornar os voos mais verdes, acessíveis e sustentáveis”, explica. Também conforme a companhia, ainda não é possível estimar um custo exato para esse serviço, mas a expectativa é que os carros voadores diminuam o valor de investimento dos passageiros. “Estamos comprometidos em criar um futuro em que os voos urbanos serão mais democráticos e neutros em carbono”, garante a OHI (Revo) Embraer anuncia fabricação de carro voador em Taubaté FlyBIS Com carta de intenções para aquisição de até 40 aeronaves, a FlyBis terá como foco inicial desenvolver a mobilidade aérea urbana no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Posteriormente, o objetivo será expandir o serviço para outros países da América do Sul, como Argentina e Uruguai. “Planejamos oferecer o serviço de mobilidade aérea urbana e “transfer” para aeroportos em Porto Alegre e Florianópolis. A FlyBIS também tem foco no turismo na região da Serra gaúcha (Gramado e Bento Gonçalves) e no litoral norte de Santa Catarina (Balneário Camboriú)”, diz a empresa. Em relação ao preço, a empresa comentou que também não consegue prever um valor para viagens com os carros voadores neste momento. eVTOL vai começar operação com espaço para quatro passageiros mais um piloto Divulgação/Eve Voar Dos 70 carros voadores encomendados pela Voar, 15 já foram selecionados para serem usados na capital paulista, para “melhorar a eficiência dos serviços de transporte aéreo na região, considerando a importância econômica e logística de São Paulo no cenário nacional”, conforme afirma a empresa. Além disso, a empresa prevê também usar os veículos em diversas outras cidades do país, como por exemplo Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Recife, Goiânia, Ribeirão Preto, Florianópolis e Balneário Camboriú. “As principais áreas metropolitanas e destinos turísticos serão estruturados pela Voar levando em consideração as necessidades específicas dos eVTOLs incluindo espaço para pousos e decolagens, além da infraestrutura de recarga elétrica das aeronaves”, afirma. A empresa informou ainda que o custo do serviço será influenciado por diversos fatores, mas que o objetivo é oferecer preços acessíveis. Conceito de eVTOL da Eve, empresa da Embraer Divulgação/Eve Helisul A Helisul conformou que já encomendou 50 carros voadores da Embraer e que eles serão usados para viagens de turismo e voos panorâmicos. A empresa também afirmou que “é muito cedo para ter uma noção de preço”. O g1 entrou também em contato com a Avantto, mas não obteve retorno da empresa. As diferenças entre helicóptero, eVTOL e avião elétrico Daniel Ivanaskas/Arte g1 Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

G1

Tue, 16 Apr 2024 06:00:08 -0000 -


Manifestação ocorre dias após o bilionário Elon Musk, dono da rede social, ter atacado Moraes e dito que não cumpriria ordens de bloqueio de contas emitidas pelo magistrado. Elon Musk em foto de 16 de junho de 2023 REUTERS/Gonzalo Fuentes/File Photo A defesa da plataforma X (ex-Twitter) no Brasil informou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que a rede social vai continuar a cumprir integralmente quaisquer ordens emitidas pela corte e também pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A manifestação dos advogados da plataforma no Brasil ocorre dias após o dono da rede social, o bilionário Elon Musk, ter atacado Moraes e dito que não cumpriria ordens de bloqueio de contas emitidas pelo magistrado. "Por fim, conforme já comunicado à Polícia Federal, a X Brasil informa que todas as ordens expedidas por esse egrégio Supremo Tribunal Federal e egrégio Tribunal Superior Eleitoral permanecem e continuarão a ser integralmente cumpridas pela X Corp", disse a defesa do X no Brasil ao Supremo nesta segunda-feira (15). No documento, a filial brasileira do X também informa ao STF que a X Corp, dos Estados Unidos, foi intimada pelo Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados dos EUA a fornecer informações sobre as ordens do Supremo brasileiro em relação à moderação de conteúdo, e comprometeu-se a manter Moraes informado de quaisquer informações que recebesse sobre o tema "em cumprimento ao seu dever de transparência e lealdade processual". Na sexta-feira (12), o governo suspendeu novos contratos de publicidade com a X, rede onde investiu R$ 5,4 milhões em publicidade, de acordo com dados do Portal da Transparência. Entre 2023 e 2024, foram R$ 654.152,85. Nos últimos dias, sem citar Musk, Lula deu algumas declarações que foram interpretadas como indiretas ao dono do X. LEIA TAMBÉM: Barroso considera polêmica de Musk 'assunto encerrado', mas avisa que haverá consequências se leis não forem respeitadas Representante do X no Brasil renuncia ao cargo, aponta ficha da Junta Comercial de SP Ameaças de Elon Musk de não cumprir ordens judicias geram críticas de presidentes de dois poderes Moraes havia determinado a abertura de inquérito contra Musk por crimes de obstrução de Justiça, inclusive em organização criminosa, e incitação ao crime depois de ele ter dito que publicaria as demandas do magistrado e supostamente mostraria como essas solicitações violariam "a lei brasileira". A última manifestação da defesa do X do Brasil destoa da posição inicialmente adotada pela plataforma no caso. Advogados do X chegaram a pedir uma isenção sobre o caso e queriam que Moraes tratasse diretamente com a matriz da companhia nos EUA ao alegarem que não tinham qualquer capacidade de interferir na administração da plataforma, tampouco autoridade sobre decisões relativas a ordens judiciais. O ministro do Supremo, contudo, rejeitou o pedido da X do Brasil e chegou a dizer que a posição inicial beirava a má-fé.

G1

Tue, 16 Apr 2024 00:53:41 -0000 -


Reclamações começaram na manhã desta segunda-feira (15), mas diminuíram após às 15h. Usuários notaram falha nos stories do Instagram Unsplash Alguns usuários do Instagram perceberam instabilidade no aplicativo nesta segunda-feira (15). A maior parte das reclamações foi sobre os stories, que, em alguns casos, estavam sendo publicados apenas com uma tela preta, sem imagem ou texto. O problema começou a ser notado por volta das 10h40, de acordo com o site Downdetector, que reúne relatos de vários países. O número de notificações no Brasil, porém, se manteve baixo, chegando a 176 por volta das 14h40. Mas desde as 15h os registros foram diminuindo. Número de reclamações no site Downdetector aumentou a partir das 10h nesta segunda-feira (15) Reprodução A equipe do g1 procurou a Meta para entender sobre o problema, mas não obteve resposta até o momento da publicação dessa reportagem. No X, antigo Twitter, alguns usuários compartilharam a dificuldade em publicar um story. Usuários apontam instabilidade no Instagram Reprodução/X Alguns usuários relataram instabilidade no Instagram Reprodução/X Usuários relatam problemas nos Stories do Instagram Reprodução/X Leia também: Apple Pay e Carteira do Google: como pagar por aproximação com iPhone e Android WhatsApp atualiza visual; veja o que mudou e quais são as críticas WhatsApp passa a não permitir fazer 'print' da foto de perfil em celulares Android Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Celular perdido? Veja como localizar iPhone e Android pelo computador ou por app

G1

Mon, 15 Apr 2024 16:23:45 -0000 -


Com o avanço da tecnologia e bilhões de pessoas em todo o mundo que utilizam plataformas de redes sociais, o que acontece com a presença online de uma pessoa após sua morte virou um grande tema. O marido de Hayley Smith, Matthew, morreu de câncer, aos 33 anos, há mais de dois anos BBC/Divulgação “Algumas pessoas não sabem que Matthew faleceu, ainda veem seu aniversário e escrevem parabéns em seu perfil. Não é particularmente agradável.” O marido de Hayley Smith, Matthew, morreu de câncer, aos 33 anos, há mais de dois anos. E ela ainda luta para saber o que fazer com as contas dele nas redes sociais. “Tentei transformar a conta de Matthew no Facebook em uma página de memorial, e o que é pedido é que você envie a certidão de óbito”, diz a profissional do setor de caridade que mora no Reino Unido. “Já fiz isso mais de 20 vezes e simplesmente não funciona – nada acontece. Não tenho energia para entrar em contato com o Facebook e tentar resolver o problema.” O que é uma conta memorial? Com o avanço da tecnologia e bilhões de pessoas em todo o mundo utilizando plataformas de redes sociais, o que acontece com a presença online de alguém após sua morte tornou-se um grande tema. As contas permanecem vivas e ativas, a menos que um parente informe à plataforma de rede social em questão que a pessoa faleceu. Algumas plataformas oferecem a opção de encerrar o perfil após a notificação oficial do falecimento por um familiar, enquanto outras oferecem alternativas. Por exemplo, quando a Meta – a empresa proprietária do Facebook e do Instagram – recebe uma certidão de óbito, a conta da pessoa que faleceu pode ser apagada ou transformada em uma página de “memorial” – o que significa que a conta seria congelada no tempo e convertida em uma página de lembrança do usuário, permitindo que as pessoas postem fotos e recordações. As plataformas abordam a questão de diferentes formas, mas todas as empresas priorizam a privacidade do falecido Getty Images via BBC Uma mensagem in memoriam aparece ao lado do nome do usuário e ninguém poderá fazer login na conta se o usuário original não tiver anteriormente fornecido um “contato de legado” – um membro da família ou um amigo autorizado a gerenciar o conteúdo ou solicitar a desativação do perfil. No Facebook, as contas transformadas em memorial não são recomendadas a potenciais amigos virtuais como “Pessoas que você talvez conheça”, e os usuários da lista de amigos da pessoa falecida não receberão notificação do aniversário. O Google, proprietário do YouTube, Gmail e Google Fotos, oferece a opção de alterar as configurações de “conta inativa” para decidir o que acontecerá com as contas e dados uma vez que fiquem inativos por um determinado período de tempo. O X (antigo Twitter) não oferece a opção de manter o perfil em memória do dono e só é possível desativar a conta em caso de falecimento ou impossibilidade de uso do proprietário. “Existem várias abordagens, mas todas as empresas priorizam a privacidade do falecido”, diz Joe Tidy, correspondente de tecnologia do Serviço Mundial da BBC. “Nenhum detalhe de login será compartilhado, e você só poderá acessar determinados dados, como fotos e vídeos, com solicitações específicas que às vezes precisam de ordem judicial.” As plataformas sociais mais novas, como TikTok e Snapchat, no entanto, não possuem caminhos específicos. 'Fui colocada em deepfake pornô pelo meu melhor amigo' Devemos preparar um legado digital? Perfis ativos de usuários falecidos podem representar um problema caso dados, fotos ou outros conteúdos caiam nas mãos erradas, alerta Sasa Zivanovic, especialista em crimes cibernéticos e ex-chefe do departamento de crimes de alta tecnologia do Ministério do Interior da Sérvia. Isso pode acontecer ao serem baixados alguns dados do perfil, mas também assumindo o controle de toda a conta. “Fotografias, dados e vídeos podem ser usados para criar contas falsas com nome falso, extorquir dinheiro de conhecidos e amigos que não sabem que a pessoa em questão faleceu”, afirma. James Norris, presidente da Digital Legacy Association do Reino Unido, destaca que é importante que todos pensem no conteúdo que compartilham nas redes sociais e façam uma cópia de segurança sempre que possível. Ele ressalta que no Facebook, por exemplo, você pode baixar um arquivo completo de suas fotos e vídeos e repassá-lo para seus familiares. “Assim, se eu fosse diagnosticado com uma doença terminal e tivesse um filho pequeno que não estivesse no Facebook, eu poderia baixar todas as minhas fotos e vídeos, remover as mensagens - porque não gostaria que meu filho visse minhas mensagens privadas -, selecionar minhas fotos favoritas e escrever uma história sobre cada uma delas”, diz ele. Ele acredita que planejar o que você quer que aconteça com suas contas de rede social após sua morte é crucial e aconselha as pessoas a prepararem um legado digital. “Em última análise, as redes sociais são um negócio. Essas plataformas não são as guardiãs do seu legado digital”, afirma. “O guardião do seu legado digital é você.” Mesmo assim, ele acredita que as plataformas de rede social poderiam facilitar o processo para os parentes em luto. “Ações como aumentar a conscientização sobre o que a plataforma oferece e quais ferramentas estão disponíveis são importantes porque nem todo mundo sabe que elas existem”, diz ele 'Eram meu rosto e minha voz, mas era golpe': como criminosos 'clonam pessoas' com inteligência artificial 'Legado digital não diz respeito apenas às redes sociais' “O legado digital é um grande tema”, alerta Sarah Atanley, enfermeira investigadora da Marie Curie, uma instituição de caridade com sede no Reino Unido que presta cuidados e apoio a pessoas com doenças terminais e a seus entes queridos. Ela enfatiza que as pessoas precisam pensar não apenas em suas contas nas redes sociais, mas em tudo o que possuem digitalmente e no que fazer com esse material em caso de morte. Sarah Atanley diz que o legado digital não envolve apenas mídias sociais Getty Images via BBC “Fotografias e vídeos digitais podem conter muitas memórias. Mas hoje fazemos bastante gestão financeira online, em termos de serviços bancários”, diz ela. “Depois, há contas de música geradas para criar listas de reprodução, e temos visto um aumento na utilização de jogos online, em que as pessoas dedicam muito tempo e esforço à criação dos seus avatares e à vida num ambiente online." “Então, acho que vale a pena dizer que o legado digital não diz respeito apenas a redes sociais.” Ela concorda que é importante começar a pensar sobre o que possuímos digitalmente e o que queremos que aconteça com o material. “Queremos que alguém assuma o controle de nossas contas de rede social? Queremos que alguém nos homenageie? Queremos poder passar um álbum de fotografias digitais aos nossos filhos? Ou queremos imprimi-lo como as pessoas costumavam fazer e ter um belo álbum de fotos impresso que possamos passar para alguém depois de morrermos? O legado digital é definitivamente algo que precisa ser pensado e falado.” Para Hayley e Matthew, no entanto, esse não foi um assunto fácil de discutir. “Eu realmente não falei com Matt sobre isso quando ele estava nos últimos dias, porque ele realmente não queria falar sobre a morte”, diz ela. “Ele queria viver o máximo que pudesse, mas depois ficou gravemente doente. Ele não era ele mesmo. Então, ele não foi capaz de responder às minhas perguntas.” Eles estavam casados ​​há pouco mais de um ano quando Matthew foi diagnosticado com glioblastoma em estágio 4 em julho de 2016, aos 28 anos. “Sua vida está prestes a mudar para sempre e não para melhor”, disse o médico, ao comunicar que Matthew tinha um tumor cerebral e que precisava imediatamente de uma cirurgia para salvar sua vida. Embora a cirurgia e a quimioterapia tenham corrido bem, com o tempo o tumor voltou a crescer e Matthew foi informado que teria apenas mais um ano de vida. “O nome dele estava em tudo. Em nossas contas, em absolutamente tudo que eu tinha”, diz Hayley. “Tive que transferir tudo e foi muito difícil. Levei quase 18 meses para fazer toda a administração digital que era necessário fazer.” Ela diz que ainda quer tornar a página de Matthew no Facebook num memorial, mas não está tratando disso no momento. “Acho muito doloroso ficar constantemente olhando para um documento que é uma certidão de óbito. É por isso que tenho evitado fazer isso, porque é um pedacinho de papel horrível. Só acho que é realmente um processo excessivamente complicado e que as empresas deveriam torná-lo mais fácil para as pessoas enlutadas”, conclui. ChatGPT lança seu modelo de inteligência artificial, assista ao vídeo abaixo e conheça Conheça o Sora, gerador de vídeos realistas da dona do ChatGPT Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual

G1

Sun, 14 Apr 2024 17:13:47 -0000 -


Evento que acontece no Riocentro até quinta (18) reúne startups de tecnologia e potenciais investidores de todo o mundo. Entre os palestrantes, destaque para os presidentes do Google Brasil e da BYD Brasil, e da líder de soluções globais do TikTok na América Latina. Web Summit Rio conecta empreendedores e investidores de tecnologia e inovação Desde segunda-feira (15), o Rio de Janeiro é a capital da tecnologia e da inovação na América Latina. Essa é a proposta do Web Summit Rio 2024, maior evento do setor no mundo, que chega à sua 2ª edição na cidade. A expectativa da Prefeitura do Rio é que, por dia, 40 mil pessoas passem pelo Riocentro para aprender, ensinar e desenvolver novas ideias. Os organizadores apostam no Web Summit como um ponto de encontro, uma oportunidade de novos negócios em escala global, além de uma ferramenta de conexão entre empreendedores, investidores e curiosos por um mercado em expansão. Os ingressos para o evento desse ano já estão esgotados. Ao todo, são mais de 600 palestrantes e mil startups apresentando seus negócios e buscando um lugar ao sol. Em vários palcos espalhados pelo Riocentro, lideranças globais e personalidades da inovação vão abordar assuntos variados como: marketing, inteligência artificial, saúde, criptomoedas, comércio eletrônico, big data e muito mais. Nessa edição, os temas mais relevantes giram em torno da aplicação da inteligência artificial e das ações dos governos para efetivar sua regulamentação, além da interferência da geopolítica na tecnologia e o uso de matrizes energéticas. Ronaldo Cohin vence disputa de pitch em 2023 Sam Barnes/Web Summit Rio/Divulgação Entre os nomes mais badalados estão: o presidente do Google Brasil, Fábio Coelho; Tyler Li, presidente da BYD Brasil; Gabriela Comazzetto, líder de soluções globais do TikTok na América Latina; e o cantor e compositor Gilberto Gil. Confira alguns destaques: Jens Nielsen, CEO da Fundação Mundial do Clima; Mike Brock, CEO TBD e incentivador do bitcoin; Daniel Moczydlower, CEO Embraer-X; Luciana Santos, ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação; Martin Kocher, ministro do Trabalho e Economia do Governo da Áustria; Bianca Andrade (Boca Rosa), influenciadora; Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro; Luiza Trajano, presidente da Magazine Luiza; Gabriela Comazzetto, líder de soluções globais do TikTok na América Latina; Tyler Li, presidente BYD Brasil; Fábio Coelho, presidente do Google Brasil; Txai Suruí, ativista climático; Gustavo Vitti, CHRO Ifood; KondZilla, produtor musical Gilberto Gil, cantor e compositor; João Gomes, cantor; Bruno Gagliasso, embaixador da UNICEF; Marcos Senna, diretor de marketing do Flamengo; Diego Ribas, ex-jogador de futebol profissional e fundador do Podcast 10 e Faixa; Gilberto Silva, ex-jogador de futebol; Flávia Alessandra, atriz e apresentadora; Otaviano Costa, ator e apresentador; Luccas Neto, criador de conteúdo; Mari Maria, influenciadora e CEO da Mari Maria Maquiagem; Claudio Castro, governador do Rio de Janeiro; Marcelo Braga, presidente IBM Brasil; Tarciana Medeiros, CEO do Banco do Brasil. Veja todos os palestrantes no site do Web Summit Rio. Confira a programação completa clicando aqui. R$ 33 milhões por dia na economia do Rio A expectativa da Prefeitura do Rio de Janeiro é que o maior evento de tecnologia do mundo possa injetar na economia local cerca de R$ 33 milhões por dia de encontro. A projeção do município sobre o impacto econômico do evento aponta para um total de R$ 1,5 bilhão, somando as seis edições do Web Summit já previstas no calendário do Rio, entre 2023 e 2028. O estudo “Potenciais Impactos Econômicos do Web Summit Rio (2024-2028)”, elaborado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico do Rio de Janeiro também fala sobre a projeção de público nos próximos anos. O município espera ver o número de pessoas presentes no evento o dobrar, na comparação entre a 1ª e 2ª edições. Web Summit deve injetar R$ 1,5 bilhão no Rio em 6 anos Arte g1 Os três dias de evento podem atrair mais de 120 mil pessoas para as palestras que acontecerão no Riocentro, revelou o levantamento da prefeitura. O estudo da prefeitura fez uma projeção de público para os próximos anos do Web Summit no Rio. O município acredita que as edições seguintes vão crescer gradativamente, até chegar em 2027 com 70 mil pessoas por dia, mantendo esse nível em 2028. Nesse sentido, a estimativa de público no acumulado das seis edições do evento é de 933 mil pessoas presentes. Hotéis cheios A expectativa da Prefeitura do Rio começou a se concretizar nesse final de semana que antecede o Web Summit. Hotel Sheraton da Barra da Tijuca Divulgação/ Sheraton De acordo com uma pesquisa do HotéisRIO, a taxa média de ocupação hoteleira na cidade está em 72,36% durante o período do evento, de 15 a 18 de abril. Esse desempenho é ligeiramente acima da média registrada por conta do evento em 2023, que ficou com 72,25%. Como o evento será realizado no Riocentro, a maior demanda (86,78%) foi por hotéis localizados na região da Barra da Tijuca e do Recreio dos Bandeirantes, ambos na Zona Oeste e próximos ao local do evento. Em seguida, a pesquisa aponta maior procura nos bairros da Zona Sul, Ipanema e Leblon (75,81%), Flamengo/Botafogo (69,80%), Copacabana/Leme (67,03%).

G1

Sun, 14 Apr 2024 08:00:19 -0000 -


Documento mostra que Diego de Lima Gualda apresentou carta de renúncia no dia 8 de abril, dois dias após Elon Musk atacar Alexandre de Moraes no antigo Twitter. A rede X vai ser derrubada pelo STF? O representante e administrador da rede social "X" no Brasil, Diego de Lima Gualda, apresentou carta de renúncia ao cargo, de acordo com documento da Junta Comercial de São Paulo. A renúncia foi protocolada no dia 8 de abril, dois dias depois de o dono da rede social, Elon Musk, atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a ficha cadastral da empresa, Gualda foi designado representante do X no Brasil em agosto de 2023. O documento cita que ele foi nomeado como procurador e administrador da rede social no país. Além disso, Gualda, que é advogado, também ocupou cargo de diretor jurídico do antigo Twitter no Brasil. Antes do X, ele trabalhou em outras empresas, inclusive como representante do Yahoo. O g1 tenta entrar em contato com o advogado. Governo tira publicidade do X, diz Secom Musk e Moraes Twitter passou a se chamar X Alamy via BBC No dia 6 de abril, Elon Musk usou a própria rede social para acusar Alexandre de Moraes de censura e de ameaçar prender funcionários da rede social no Brasil. Ele também disse que poderia reativar perfis bloqueados por determinações judiciais. No dia seguinte, Moraes determinou que a conduta de Elon Musk fosse investigada e ordenou que o antigo Twitter não desobedeça às decisões judiciais, sob pena de multa de R$ 100 mil para cada perfil bloqueado que for reativado. Na decisão, Moraes afirmou ter visto indícios de obstrução de Justiça e incitação ao crime nas atitudes de Musk. Além disso, o ministro entendeu que o bilionário usou as redes sociais para espalhar desinformação e desestabilizar instituições do Estado Democrático de Direito. "Na presente hipótese, portanto, está caracterizada a utilização de mecanismos ilegais por parte do 'X'; bem como a presença de fortes indícios de dolo do CEO da rede social 'X', Elon Musk, na instrumentalização criminosa anteriormente apontada e investigada em diversos inquéritos", escreveu. Em outro trecho da decisão, o ministro escreveu em letras maiúsculas: "AS REDES SOCIAIS NÃO SÃO TERRA SEM LEI! AS REDES SOCIAIS NÃO SÃO TERRA DE NINGUÉM!" Após a decisão de Moraes, Elon Musk fez novos ataques ao ministro. O bilionário publicou que Moraes é um "ditador brutal" e que tem o presidente Lula "na coleira". A Polícia Federal deve ouvir representantes no Brasil da rede X nos próximos dias. LEIA MAIS: Milei se encontra com Elon Musk e oferece apoio para o bilionário em investigações do STF no Brasil Eventual pedido de depoimento de Musk exigiria cooperação internacional Comissão de Segurança da Câmara, reduto de oposicionistas, aprova moção de aplauso e louvor a Musk VÍDEOS: mais assistidos do g1

G1

Sat, 13 Apr 2024 04:13:42 -0000 -


Não ficou claro como esse apoio poderia acontecer. Após ameaças de Musk, dono da plataforma X, ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, Moraes solicitou a investigação do bilionário pela Justiça brasileira. Milei se encontra com Elon Musk em 12 de abril de 2024. Reprodução/redes sociais O presidente da Argentina, Javier Milei, e o dono da rede social X (antigo Twitter), Elon Musk, se encontraram no Texas, nos Estados Unidos, nesta sexta-feira (12). Milei ofereceu apoio a Musk nos processos da Justiça brasileira em que o bilionário está sendo investigado, disse o porta-voz do presidente argentino, Manuel Adorni. (Leia mais abaixo) Não ficou claro como esse apoio de Milei a Elon Musk poderia acontecer. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Nos últimos dias, Elon Musk teve desavenças com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nas redes sociais, em que o bilionário dono do X utilizou sua plataforma para atacar Moraes e ameaçar reativar contas desativadas em processos movidos pelo tribunal. Segundo Adorni, Milei e Musk também prometeram trabalhar juntos para promover soluções de livre mercado. Após ameaças de Musk a Moraes, o ministro determinou a investigação do bilionário americano e ordenou que a rede X não desobedeça a ordens judiciais dadas pelo STF. (Leia mais abaixo) Saiba quem é Elon Musk, bilionário americano dono da rede social X Relembre o histórico do embate entre Musk e Judiciário brasileiro Ataques a Moraes Desde o último domingo (7), Elon Musk vem atacando Alexandre de Moraes e ameaçando reativar perfis de usuários bloqueados na rede social X pela Justiça brasileira no âmbito de dois inquéritos que Moraes é relator no STF: o das milícias digitais: que investiga ações orquestradas nas redes para disseminar informações falsas e discurso de ódio, com o objetivo de minar as instituições e a democracia. o do 8 de janeiro: que investiga a tentativa de golpe no Brasil por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. "Por que você está exigindo tanta censura no Brasil?", questionou Musk, em inglês. No curso das apurações dos inquéritos, ao longo dos últimos anos, Moraes determinou que as redes sociais bloqueassem a conta de alguns investigados. De acordo com o ministro, eles usavam as plataformas para o cometimento das práticas irregulares, que estão sendo investigadas. Investigação Após as ameaças e ataques de Elon Musk a Alexandre de Moraes, o ministro do STF determinou que a conduta do empresário seja investigada em novo inquérito. Moraes também incluiu Musk entre os investigados no inquérito já existente das milícias digitais. O ministro ordenou ainda que a rede X não desobedeça a nenhuma ordem da Justiça brasileira. E estipulou multa de R$ 100 mil para cada perfil que seja reativado irregularmente. Para investigar Musk, Moraes afirmou que viu indícios de obstrução de Justiça e incitação ao crime nas atitudes do bilionário nos últimos dias. A Polícia Federal deve ouvir representantes no Brasil da rede X nos próximos dias. LEIA TAMBÉM: Ameaça de Irã atacar Israel é 'real', diz Casa Branca; países orientam cidadãos a não viajar para a região Após pacto, idosa de 80 anos guarda cadáver de amiga em maleta por 1 ano no Chile Príncipe William faz primeira aparição pública desde anúncio de câncer da princesa Kate Javier Milei, presidente da Argentina, se encontrou com Elon Musk, dono do X (antigo Twitter) no Texas, Estados Unidos, em 12 de abril de 2024. Reprodução/redes sociais

G1

Fri, 12 Apr 2024 18:12:13 -0000 -


Processadores vão concorrer com semicondutores de IA das gigantes Intel e Nvidia. Além disso, elas entram na disputa com outras big techs que têm seus próprios chips, como Amazon e Microsoft. Meta e Google revelam nova geração de chip de inteligência artificial AP/Reuters A Meta, dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp, e a Alphabet, controladora do Google, anunciaram nesta semana a nova geração de seus chips (processadores) de inteligência artificial exclusivos para empresas. Segundo a agência Reuters, a Meta já planejava implementar uma nova versão de um chip de data center para lidar com a crescente quantidade de potência de computação para executar produtos de IA no Facebook, Instagram e WhatsApp. A nova geração, chamada de MTIA, será capaz de alcançar três vezes o desempenho de seu processador de primeira geração, disse a companhia. Já o Google afirma que o seu equipamento, chamado de Axion, vai ajudar a aprimorar aplicativos, bancos de dados, caches de memória, processamento de mídia e treinamento de IA, de acordo com o Business Insider. Com esses anúncios, Google e Meta agora podem reduzir a dependência de empresas como Intel e Nvidia, que são grandes fabricantes de semicondutores, segundo o portal de tecnologia The Verge. Além disso, as big techs passam a concorrer com Intel e Nvidia, mas não só com elas, já que Amazon (Web Services) e a Microsoft (Azure) também têm seus próprios processadores. Veja abaixo detalhes dos novos equipamentos: Meta MTIA Meta MTIA Divulgação/Meta A taiwanesa TSMC vai produzir a nova geração de chip de IA da Meta. O equipamento é chamado MTIA e foi criado exclusivamente para data centers (ou centros de dados, na tradução para o português). Segundo a empresa, o semicondutor é capaz de fornecer "recomendações de alta qualidade aos usuários". Ele faz parte de um amplo esforço no processo de desenvolvimento de chip de silício personalizado da empresa, que inclui também olhar para outros sistemas de hardware. O equipamento ajudará a Meta a reduzir sua dependência dos chips de IA da Nvidia e a reduzir seus custos de energia em geral. Além de construir os chips e hardware, a Meta tem feito investimentos significativos no desenvolvimento de software necessário para aproveitar o poder de sua infraestrutura da forma mais eficiente. A empresa disse que possui vários programas em andamento "que visam expandir o escopo do MTIA", incluindo o suporte a cargas de trabalho ainda mais complexos. Google Axion Google Axion Divulgação/Google Produzido pela britânica Arm, o processador da gigante das buscas também foi desenvolvido para data centers e pode lidar com qualquer atividade, desde anúncios no YouTube até fazer análise de big data, dentre outras, segundo o Washington Post. "O Axion oferece desempenho e eficiência energética líderes do setor e estará disponível para clientes do Google Cloud ainda este ano", disse a empresa. "Os clientes poderão usar o Axion em muitos serviços do Google Cloud, incluindo Google Compute Engine, Google Kubernetes Engine, Dataproc, Dataflow, Cloud Batch e muito mais", completou. Eles são uma das poucas alternativas viáveis aos avançados processadores da Nvidia, embora os desenvolvedores só possam adquiri-lo por meio da plataforma de nuvem do Google e não comprá-los diretamente. A empresa disse que ele tem desempenho superior aos chips x86 e aos chips Arm de uso geral na nuvem. Robô que faz vídeo com inteligência artificial comete gafes Robô que faz vídeo com inteligência artificial comete gafes Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Vídeos com ajuda a pessoas em mercados ganham milhões de visualizações Vídeos com ajuda a pessoas em mercados ganham milhões de visualizações

G1

Fri, 12 Apr 2024 13:08:25 -0000 -


Distribuição de prêmios com fins beneficentes precisa de autorização do Ministério da Fazenda e deve cumprir várias exigências. Sorteios identificados pelo g1 não informam seus números de registros nem quais instituições serão beneficiadas. Emerson Falkevicz e Willian Braz Reprodução/Instagram As redes sociais têm sido usadas por influenciadores com milhões de seguidores para divulgar vídeos em que fazem doações a pessoas que precisam de ajuda. Alguns deles, além das doações, fazem sorteios com vendas de números, com a promessa de reverter o valor arrecadado para projetos sociais. Segundo especialistas, sorteios filantrópicos só podem ser realizados por empresas ou organizações da sociedade civil, e não por pessoas físicas, e dependem de autorização do Ministério da Fazenda. Quando em desacordo com a lei, essa prática pode ser classificada como uma rifa, considerada uma contravenção penal (como acontece com o jogo do bicho). Isso porque a modalidade envolve pagar para participar de um jogo cujo resultado depende exclusivamente da sorte. "O problema está no ato de pagar por um número em troca da mera possibilidade de receber um prêmio que você não tem como controlar", explica o advogado Thiago Valiati, especialista em direito administrativo e sócio do escritório Razuk Barreto Valiati. Influencers ganham milhões de visualizações com vídeos que mostram ajuda a pessoas em supermercados e nas ruas Quem são os influenciadores que fazem os sorteios? Entre os criadores de conteúdo que promovem os sorteios estão Emerson Falkevicz, que tem 6,1 milhões de seguidores no Instagram, e Willian Braz, que reúne 1,9 milhão. Também conhecidos como Emerson Resolve e Willian da Bondade, eles publicam em suas páginas vídeos de doações em dinheiro ou em alimentos a pessoas que encontram nas ruas. Os dois dizem que os sorteios são usados para arrecadar dinheiro para suas doações. Nas campanhas mais recentes, os influenciadores prometeram distribuir carros e celulares de luxo e oferecem o pagamento em dinheiro. Os sites divulgados pelos dois influenciadores dizem que os sorteios são baseados nos resultados da Loteria Federal. Ambos afirmam que valor arrecadado será revertido em ações filantrópicas, mas não detalham as instituições que serão beneficiadas. O g1 perguntou ao Ministério da Fazenda se as empresas Emerson Falkevicz, ligada ao influenciador, e Lorenza Empreendimentos e Desenvolvimento Pessoal Ltda., apontada como organizadora dos concursos de William Braz, tinham autorização para a realização de promoções comerciais. A pasta negou. O g1 entrou em contato com os dois, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. A página promovida por Falkevicz diz ainda que a campanha cumpre a lei por envolver um sorteio filantrópico que destina o que arrecada para "ajudar pessoas necessitadas com alimentos, educação, saúde". Sorteio promovido por Emerson Falkevicz, também conhecido como Emerson Resolve Reprodução Sorteio promovido por Willian Braz, também conhecido como Willian da Bondade Reprodução Entenda as regras para sorteios A realização de sorteios, por si, não é ilegal. Porém, a prática deve cumprir uma série de requisitos estabelecidos pela Lei nº 5.768, de 1971, que trata da distribuição gratuita de prêmios. Entre vários pontos, a lei determina que: os sorteios precisam de autorização do Ministério da Fazenda por meio do Sistema de Controle de Promoções Comerciais (SCPC), que permite consultar promoções em andamento por meio deste link; não pode haver distribuição de prêmios em dinheiro; a distribuição de prêmios só pode ser feita por pessoas jurídicas, como empresas e organizações da sociedade civil, e não por pessoas físicas; os sorteios com fins beneficentes só podem ser realizados por organizações da sociedade civil que se dediquem exclusivamente a atividades filantrópicas; os sorteios devem obedecer aos resultados da extração das Loterias Federais. Os sorteios voltados para causas sociais se enquadram nas chamadas "operações filantrópicas", que têm requisitos mais rígidos, segundo Valiati. "Por exemplo, deve haver prova de que a propriedade dos bens a sortear tenha se originado de doação de terceiros devidamente formalizada", diz o advogado. E o recurso arrecadado, necessariamente, precisa ser revertido para a atividade ao qual as entidades foram criadas. "Não são autorizados sorteios que proporcionem lucros imoderados. E a autorização não pode ser utilizada para explorar de sorteios como forma de renda", diz o advogado Gleibe Pretti, professor da faculdade Estácio. Em qualquer modalidade de sorteio, é preciso dar informações claras aos participantes. "A divulgação deve ser ampla e transparente, informando o regulamento, a data e o local do sorteio, e o contato de quem está organizando", afirma Pretti. A distribuição de prêmios sem autorização ou em desacordo com a regulamentação pode levar à cassação da autorização, à proibição de realização de sorteios por até dois anos e a multa de até 100% do valor total dos prêmios. Vídeos com ajuda a pessoas em mercados ganham milhões de visualizações

G1

Fri, 12 Apr 2024 10:35:42 -0000 -


Fenômeno não acontece só no Brasil. De um lado, há quem defenda o incentivo a fazer o bem; do outro, especialistas em direitos humanos criticam exposição de pessoas em situação de vulnerabilidade. Vídeos com ajuda a pessoas em mercados ganham milhões de visualizações Uma câmera se aproxima de uma pessoa que está pedindo dinheiro para comprar alimentos em um supermercado. Quem está filmando pergunta: “Topa entrar e comprar tudo o que você quiser?” A gravação acompanha o indivíduo selecionando, emocionado, os produtos nas prateleiras, e termina com ele agradecendo imensamente pelo auxílio. 📱Esse enredo, com variações, tem se multiplicado nas redes sociais. Os vídeos produzidos a partir de cenas como a descrita acima alcançam milhões de visualizações para os influencers que os produzem. 🤳🏽O g1 encontrou, no Instagram e no TikTok, sete produtores de conteúdo brasileiros que criam vídeos com esse perfil, de vários locais do país, como Curitiba, São Paulo e Maceió. Todos são homens e têm entre 1 milhão e 6 milhões de seguidores (leia mais abaixo). Outras páginas replicam esse material, ampliando o alcance. 🌍 O fenômeno não acontece só no Brasil. Existem vídeos semelhantes em perfis do México, de Portugal e dos Estados Unidos. O maior youtuber do mundo, o americano Mr Beast, dedica uma seção de seu canal a ações do tipo e afirma já ter dado mais de 20 milhões de refeições a pessoas necessitadas. O youtuber também produz vídeos em que mostra doações de alto valor, como uma casa doada de gorjeta a um entregador de pizza. Em uma versão brasileira, um influencer entregou, de presente, uma moto ao entregador. Sorteios filantrópicos feitos por influenciadores: o que diz a lei 'Quero que este gesto se multiplique', diz influenciador Com a divulgação dos vídeos, os produtores de conteúdo dizem que querem influenciar positivamente quem assiste. “A ideia de divulgar essas ações nas redes sociais tem o propósito de inspirar e motivar outras pessoas a fazerem o mesmo. Quero que esse gesto se multiplique”, disse Felipe Martins, um músico de Maceió que tem as redes sociais como principal fonte de renda. Perguntado sobre quanto já doou a terceiros, ele não revelou. “Nunca me interessei em calcular esses valores, pois para mim o gesto de carinho e a ação solidária estão acima de tudo”. Professor de educação física em Natal, Leandro Pessoa contou que inicialmente ajudava pessoas nas ruas sem filmar. Mas, ao registrar as ações e divulgar, passou a ver o impacto que causava. "Recebi muitas mensagens lindas dos meus seguidores falando que, através do vídeo, eu mudei o dia deles. Pessoas com depressão, ansiedade, que se sentem outras depois que assistem aos meus vídeos". Pessoa disse ter gastado mais de R$ 20 mil nos vídeos de ajuda, e que o dinheiro que ganha vem sobretudo das aulas que dá, e não da monetização nas redes. Empresário e influencer de São Paulo que mescla os vídeos de ajuda com outros de culinária, Alex Granig afirmou já ter doado mais de R$ 100 mil – e outros R$ 500 mil por meio de vaquinhas virtuais que promove em seus canais. "Hoje a minha renda é diversificada. Tenho imóveis, ações, criptomoedas e diversos canais na internet, além do canal Alex Granig, que é de ajudas sociais. Sou criador de diversos canais, como Nayara Granig (a mulher dele), Bruxinha das Receitas, entre outros, em diversos idiomas", descreveu o influenciador. 'Idolatria, cancelamento... Tudo isso vira engajamento', diz psicanalista “Minha intenção com os vídeos não é expor a vida de ninguém, mas, sim, ajudar e inspirar você que tá assistindo a fazer o bem pelo próximo também”, justificou-se, em uma postagem, o influenciador Emerson Falkevicz, conhecido como “Emerson Resolve”, de Mafra (SC). Para o psicanalista e analista de cultura e comportamento Lucas Liedke, este formato de conteúdo, de fato, pode passar uma mensagem positiva, como a de "inspirar algumas pessoas a também fazerem doações para quem está em situação de vulnerabilidade" ou a de "se envolver em algum tipo de trabalho social”. Contudo, há também quem critique a exposição dos beneficiados, em comentários nas próprias contas dos influenciadores. Liedke entende que este tipo de conteúdo pode instigar diversas reações - todas elas, entretanto, podem se traduzir em interações com as contas dos influenciadores nas redes sociais. “É um tipo de conteúdo que é alegre, mas é triste, parece correto, mas parece errado, e isso gera afetos conflitantes em quem está assistindo. Faz as pessoas quererem se posicionar contra ou a favor, gera discussão, desperta idolatria ou tentativas de cancelamento, e tudo isso vira engajamento [nas redes]”. Ações sociais gravadas podem parecer atitude nobre, mas não são, diz socióloga Segundo a doutora em serviço social e mestre em sociologia Jucimeri Isolda, os influencers se beneficiam financeiramente com a projeção desses vídeos nas redes. Para ela, há uma exploração da pobreza das pessoas que recebem ajuda. “É explorada a sua condição de indignidade, de vulnerabilidade extrema, de situação de pobreza, de precarização e de desproteção. Pode parecer uma atitude nobre, mas não é”, afirmou. “Subalternidade é o que tem de pior na condição da vulnerabilidade, porque é essa falta total de protagonismo e autonomia até para dizer ‘não, não quero participar disso’”. É permitido filmar essas pessoas sem consentimento? A advogada Luciana Marin Ribas, doutora em direitos humanos pela USP, ressaltou o direito à imagem das pessoas filmadas. "Se você filma alguém e veicula sua imagem, é necessário ter autorização expressa dessa pessoa", explicou. Os influencers que responderam à reportagem, Felipe Martins, Leandro Pessoa e Alex Granig, afirmam que solicitam a autorização de imagem de todas as pessoas que aparecem nos vídeos. Emerson Falkevicz (conhecido como "Emerson Resolve"), Willian Braz (conhecido como "Willian da Bondade"), Iago Felipe (conhecido como "Iago Milionário") e Derick Silverio não responderam aos questionamentos do g1. Idosa ganhou R$ 500 de influencer e R$ 600 de homem que não a filmou Isa Nascimento dos Santos, de 74 anos, ou dona Isa, como é conhecida, mora sozinha em uma casa na Zona Leste de São Paulo. Ela é de Jequié, na Bahia, e chegou à capital paulista aos 18 anos. Trabalhou a maior parte da vida como empregada doméstica e cozinheira, e, nos últimos dois anos, passou a vender panos de prato na rua. Ela tem o sonho de, antes dos 80 anos, voltar para Jequié e comprar sua primeira casa própria. “A gente fica cansada, mas não pode desistir. Eu não tenho mais idade para isso, mas eu preciso [trabalhar]”. Neste ano, Isa recebeu ajuda do influencer Willian Braz (“O Cara da Bondade”), enquanto estava sentada na calçada com suas mercadorias. O influenciador a abordou e deu R$ 500 – valor que a idosa leva, em média, uma semana para conseguir com as vendas. O vídeo da ação no Instagram de Willian rendeu mais de um milhão de visualizações. Isa Nascimento dos Santos, de 74 anos, vende panos de prato nas ruas de São Paulo. Paula Paiva Paulo/g1 ➡️Ao g1, Isa relatou que não sabia que estava sendo filmada e que não foi solicitada sua autorização. No entanto, ela disse que não vê problema nisso e não se incomodou em ver sua imagem na internet. “Deus tem posto muitas pessoas boas no meu caminho, outras pessoas também fazem isso”, afirmou. Ela contou que essa foi a segunda maior ajuda que já recebeu. Em outra ocasião, um homem que passou na rua e pediu seus dados fez um depósito de R$ 600 em sua conta. Neste caso, o gesto não foi divulgado. Pegadinhas, sorteios e até exigência de ficar pelado Sorteio promovido por Emerson Falkevicz, também conhecido como Emerson Resolve Reprodução Os vídeos apresentam uma variedade de abordagens. Enquanto alguns influenciadores simplesmente documentam a doação, outros condicionam o auxílio a pegadinhas e jogos de alternativas. Veja abaixo: 🔴É o caso de Iago Felipe, que se denomina “Iago milionário” nas redes. Em um vídeo, ele diz a um menino em uma loja de brinquedos: “Se você não falar no microfone, eu compro o que você quiser. Entendeu a brincadeira?”. A criança, então, responde com gestos, "e ganha o direito de escolher os itens da loja. 🔴Em outra situação, o influenciador Willian Braz aborda uma idosa na rua e oferece: "Dez reais ou girar a roleta?". Na roleta, a senhora tem a chance de ganhar até R$ 150 ou não ganhar nada. 🔴Num outro vídeo, Derick Silvério desafia dois grupos a montar quebra-cabeças e realizar gincanas -- pelados. O prêmio final é de R$ 1 milhão de reais. “[Você] Se perdeu no conteúdo, mano, antes você ajudava as pessoas sem humilhar elas”, disse um seguidor em um comentário. 🔴Há ainda dois produtores de conteúdo, Emerson Falkevicz e Willian Braz, que promovem sorteios de carros de luxo como BMWs em suas páginas. Esse tipo de sorteio precisa seguir regras: deve ser autorizado pelo Ministério da Fazenda, e só pode ser feito por empresas ou organizações da sociedade civil, e não por pessoas físicas; a venda de números só pode ser feita por instituições filantrópicas que queiram arrecadar fundos. Os sorteios promovidos pelos dois influenciadores não informam a instituição que receberá o dinheiro ou o número de registro no governo federal. O g1 perguntou ao Ministério da Fazenda se as empresas Emerson Falkevicz, ligada ao influenciador, e Lorenza Empreendimentos e Desenvolvimento Pessoal Ltda., apontada como organizadora dos concursos de William Braz, tinham autorização para a realização de promoções comerciais. A pasta negou.

G1

Fri, 12 Apr 2024 10:34:46 -0000 -


Estudo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico do Rio de Janeiro mostra o impacto econômico do maior evento de tecnologia do mundo em setores como hotelaria e alimentação. Levantamento também faz projeção para as próximas edições que acontecerão no município até 2028. Maior feira de tecnologia do mundo, Web Summit Rio Globoplay/Reprodução A Prefeitura do Rio de Janeiro está bastante otimista com a segunda edição do Web Summit Rio esse ano na cidade. A expectativa é que o maior evento de tecnologia do mundo possa injetar na economia local cerca de R$ 33 milhões por dia de encontro. O evento, que acontece entre 15 e 18 de abril, no Riocentro, na Zona Oeste do Rio, reúne startups de tecnologia e potenciais investidores de todo o mundo, além de nomes de destaque do mercado, que vão falar sobre suas experiências e novidades do setor. A projeção do município sobre o impacto econômico do evento aponta para um total de R$ 1,5 bilhão, somando as seis edições do Web Summit já previstas no calendário do Rio, entre 2023 e 2028. O estudo “Potenciais Impactos Econômicos do Web Summit Rio (2024-2028)”, elaborado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico do Rio de Janeiro também fala sobre a projeção de público nos próximos anos. O município espera ver o número de pessoas presentes no evento o dobrar, na comparação entre a 1ª e 2ª edições. “No ano passado foram cerca de R$ 17 milhões por dia inseridos na economia da cidade, pela presença de turistas que vem fazer negócios no Rio de Janeiro e dos cariocas. Esse ano a gente espera que tenha pelo menos R$ 33 milhões de impacto na economia", comentou o secretário Chicão Bulhões. De acordo com a Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia, a realização de um megaevento como Web Summit fortalece o ecossistema de tecnologia e inovação carioca. "Este é mais um importante passo na direção de transformar o Rio na capital da tecnologia e inovação na América Latina, principalmente pelas conexões que um evento desse porte proporciona". 40 mil pessoas por dia Se a edição de estreia do Web Summit no Rio de Janeiro, em 2023, teve ingressos esgotados e um total de 63 mil pessoas (21 mil ingressos vendidos para cada um dos três dias de evento), a expectativa para esse ano é de 40 mil pessoas por dia. Os três dias de evento podem atrair mais de 120 mil pessoas para as palestras que acontecerão no Riocentro. Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano e Econômico do Rio, Chicão Bulhões, esse volume de pessoas interessadas no evento é que alavancar o impacto na economia local. "A vinda do Web Summit para o Rio, um dos maiores eventos de inovação e tecnologia do mundo, têm como objetivo tornar a cidade a capital de inovação da América Latina, fortalecendo o desenvolvimento econômico do Rio, movimentando a economia e gerando emprego e renda para os cariocas", disse Bulhões. O estudo da prefeitura fez uma projeção de público para os próximos anos do Web Summit no Rio. O município acredita que as edições seguintes vão crescer gradativamente, até chegar em 2027 com 70 mil pessoas por dia, mantendo esse nível em 2028. Nesse sentido, a estimativa de público no acumulado das seis edições do evento é de 933 mil pessoas presentes. R$ 191 milhões em 2024 O estudo também apresenta números detalhados por setores e as áreas que serão positivamente afetadas pela realização do evento na cidade. Além disso, o material aponta a evolução do impacto entre os seis anos de Web Summit no Rio. O impacto econômico diário do evento em todos os setores da economia carioca pode passar de R$ 17,5 milhões em 2023, para R$ 33,3 milhões em 2024. Em 2026, a prefeitura espera que esse número ultrapasse os R$ 50 milhões por dia de evento. Só o setor de hotelaria, o mais beneficiado pela presença do Web Summit no Rio, pode sair dos R$ 9 milhões de impacto diário, da edição de 2023, para R$ 17,2 milhões, esse ano. A projeção do município indica que até 2028 esse número ultrapasse os R$ 30 milhões por dia. Web Summit deve injetar R$ 1,5 bilhão no Rio em 6 anos Arte g1 Já o impacto diário no setor de alimentação, com bares e restaurantes, pode chegar a R$ 11,5 milhões, em 2028. O valor do impacto no setor, em 2023, foi de 3,5 milhões por dia. A expectativa para esse ano é de uma injeção de R$ 6,6 milhões no setor por cada dia do evento. De acordo com os estudos da prefeitura, o impacto econômico de todo o evento em 2023 foi de R$ 100,5 milhões. Em 2024, a projeção geral é de R$ 191,4 milhões. Em 2028, último ano dos seis eventos já programados para acontecer no Rio, o município espera um impacto total superior aos R$ 300 milhões. Somando as seis edições do Web Summit já previstas no calendário do Rio, entre 2023 e 2028, a projeção do município aponta para um total de R$ 1,5 bilhão de impacto econômico na cidade. Aumento de arrecadação do ISS Além da injeção de R$ 1,5 bilhão na economia carioca, a prefeitura também aposta em um crescimento na arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS). Em 2023, o Rio arrecadou R$ 409,5 milhões de impostos (ISS) do setor de tecnologia, o que correspondeu a 7,1% da arrecadação total. Segundo a prefeitura, esse foi o quinto maior pagador de imposto da cidade no ano passado. O ISS de Tecnologia, no período entre 2017 e 2022, foi responsável pela arrecadação de R$ 2,7 bilhões para os cofres municipais. A expectativa para os seis anos seguintes, entre 2023 e 2028, é de aumentar a arrecadação total do ISS de Tecnologia no período para R$ 3,6 bilhões. Para esse aumento, o estudo considera a forte presença do Web Summit na cidade, com suas edições anuais, mas também destaca a inauguração do Porto Maravalley, o maior hub de inovação e educação do país, além de programas e projetos como o IMPA Tech, Sandbox.Rio, Programadores Cariocas, ISS Tech, ISS Neutro, entre outros. 'Point de selfie' no Web Summit Rio, no Riocentro g1 Rio Para o prefeito Eduardo Paes (PSD), o Web Summit e os projetos na área da tecnologia e inovação fazem parte do plano do atual governo municipal para transformar a cidade na "capital da inovação na América Latina". "Queremos atrair cada vez mais empresas e startups para cá. O Rio vem se transformando, de olho nas oportunidades, para se posicionar como um protagonista no mapa global do mercado de tecnologia", explicou Paes. Investimento no setor Ainda nesta quinta-feira (18), o prefeito participa da inauguração do Porto Maravalley, o maior hub de inovação e educação do país, na região portuária da cidade. Em construção desde novembro de 2022, o Porto Maravalley tem como objetivo reunir empresas, startups, investidores, academias e centros de pesquisa em um mesmo espaço, proporcionando conexão e negócios entre os diversos agentes desse ecossistema. O espaço também contará com uma área voltada para a formação e capacitação de profissionais de tecnologia. Esse lado acadêmico será administrado pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), instituição de educação superior inaugurada em dezembro de 2023. O Porto Maravalley conta com uma área de 10 mil m2, onde o município investiu cerca de R$ 37 milhões para a realização das obras e compra de mobiliário. "O Web Summit é parte de uma estratégia maior da prefeitura. Ele traz as pessoas para a cidade, os estrangeiros e pessoas de todo o Brasil. E também serve para os cariocas fazerem negócios. Mas o mais importante é quando eles chegarem aqui, eles verem os projetos que estão acontecendo na cidade. Até porque, no final do dia, o que a gente quer é que mais empresas invistam no Rio e estejam aqui no Rio abrindo esses negócios ou investindo também em empresas cariocas", comentou Chicão Bulhões. Sobre o Web Summit Com o intuito de reunir startups de tecnologia e potenciais investidores de todo o mundo, o Web Summit, o maior evento de tecnologia e inovação do mundo, chega ao Rio de Janeiro para sua segunda edição na próxima segunda-feira (15). O evento de 2023, primeiro a ocorrer fora da Europa, contou com mais 100 horas de palestras, com 300 palestrantes convidados, e mais de 700 startups. Web Summit deve injetar R$ 1,5 bilhão no Rio em 6 anos Divulgação A conferência tecnológica que teve seu primeiro evento em Dublin, na Irlanda, em 2009, costuma atrair especialistas e interessados nas indústrias: fintechs, auto techs, energy techs, venture capital, soluções de software empresariais, comércio eletrônico, deeptech, inteligência artificial, big data, entre outros. O Web Summit 2024 dará grande destaque para os seguintes temas: aplicação da inteligência artificial e ações dos governos para efetivar sua regulamentação, além da interferência da geopolítica na tecnologia e o uso de matrizes energéticas. Entre os destaques da edição carioca desse ano estão confirmados: Gilberto Gil, KondZilla, Bianca Andrade, Txai Suruí, Fábio Coelho, Camila Loures, Luccas Neto, Luiza Trajano e a norte-americana Meredith Whittaker, presidente da Signal, que vai participar de uma das mesas mais aguardadas, sobre as diferentes camadas da indústria de IA.

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Thu, 11 Apr 2024 21:47:22 -0000 -


Usuários relatam falhas no serviço do aplicativo de delivery nas redes sociais. Empresa afirma que todos os pedidos e pagamentos afetados estão em tratativa para estorno e nenhum cliente, parceiro ou entregador será prejudicado. Entregador da Ifood Divulgação O aplicativo de delivery iFood apresenta instabilidade na tarde desta quinta-feira (11), segundo relatos de usuários nas redes sociais. Os problemas começaram por voltas das 14h e, uma hora depois, o site Downdetector, que monitora e reúne relatos de problemas no uso de serviços na internet, já registrava mais de 600 reclamações. Segundo o Downdetector, o principal problema é a finalização de compras, seguido de falhas no aplicativo. Downdetector mostra falha no iFood nesta quinta-feira Reprodução Procurado pelo g1, o iFood confirma que o aplicativo passou por um período de instabilidade na tarde desta quinta-feira e diz que o problema já foi resolvido. "A empresa afirma que todos os pedidos e pagamentos afetados estão em tratativa para estorno e nenhum cliente, parceiro ou entregador será prejudicado." No X (antigo Twitter), usuários também relatam a instabilidade. Uma pessoa escreveu que fez o pedido, pagou com cartão e já teve o valor debitado da conta, mas o aplicativo diz que o pagamento não foi processado. "Eles não respondem nem devolvem meu dinheiro", disse. Outras pessoas relatam o mesmo problema. Veja abaixo. Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Um smartphone sem apps

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Thu, 11 Apr 2024 18:07:04 -0000 -


Serão abertas vagas em diversos níveis, de estágio a cargos de liderança, como resultado de parceria para ocupar prédio no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em São Paulo. Escritório do Google em São Paulo Divulgação/Google O Google planeja inaugurar seu Centro de Engenharia em São Paulo somente em 2026, mas já tem vagas abertas para o futuro espaço. A empresa não dá um número exato, mas espera contratar centenas de pessoas para cargos que vão do nível de estágio até liderança. As novas oportunidades incluem as áreas de engenharia de software, segurança, ciência de dados, entre outras. Quem for contratado vai começar a trabalhar em outros escritórios do Google e, posteriormente, poderá ser realocado para o futuro Centro de Engenharia. O primeiro espaço do tipo da empresa no Brasil, em Belo Horizonte, tem cerca de 200 funcionários. A expansão da equipe no país é resultado da parceria que o Google firmou para ocupar um prédio de 7.000 m² no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), nos arredores da Universidade de São Paulo (USP). "Isso é um dos passos na nossa jornada de mostrar que o Brasil é uma potência para talentos de engenharia e chave para o ecossistema global de inovação do Google", disse Alexandre Freire, diretor de engenharia do Google no Brasil e líder do projeto de implantação do novo espaço da empresa em São Paulo. Em entrevista ao g1, Freire explicou que os profissionais não serão contratados apenas para traduzir produtos da empresa para o português: "Vamos criar coisas aqui no Brasil que depois lançaremos para o resto do mundo". E o líder de recrutamento da empresa na América Latina, Daniel Borges, destacou o que é valorizado em candidatos nos processos seletivos da companhia. Os executivos adiantaram que: 🤝 O Google vai contratar profissionais de diversos níveis e prepara um programa de estágio para sua equipe na cidade de São Paulo, bem como vagas exclusivas para pessoas pretas e pardas e pessoas com deficiência – algumas delas estão disponíveis no link goo.gle/vagasBR; 🛠️ Do ponto de vista técnico, a empresa valoriza desenvolvedores que consigam trabalhar em várias posições na área de programação e que entendam conceitos básicos de ciência de computação, como escrever códigos eficientes; 📝 Vagas de engenharia de software exigem habilidades em inglês e experiência com linguagens de programação, além de graduação na área; 👍 Vontade de aprender coisas novas, trabalho em equipe e liderança são alguns dos valores buscados pela área de recrutamento. Veja mais detalhes sobre os pontos abaixo: Como será o Centro de Engenharia do Google em SP? Quais são as vagas disponíveis? O que o Google procura em profissionais? Como é o processo seletivo no Google? E se um candidato não atender aos requisitos? Como será o Centro de Engenharia do Google em SP? O Google anunciou em fevereiro o plano de criar na cidade de São Paulo o seu segundo Centro de Engenharia no Brasil – já existe um em Belo Horizonte, inaugurado em 2005, que também foi o primeiro do tipo para a empresa na América Latina. O espaço na capital paulista será usado principalmente na criação de soluções de privacidade e segurança para o Google, mas também será aberto para pessoas de fora participarem de cursos e treinamentos relacionados a ferramentas da empresa. A estrutura também será usada para abrigar um espaço de acessibilidade, em que desenvolvedores e autoridades poderão testar ferramentas usadas na internet por pessoas com deficiência e discutir como torná-la mais inclusiva. >>>Volte ao topo<<< Cientista e engenheiro de dados estão em alta; veja como entrar na área Quais são as vagas disponíveis? O Google já tem dezenas de vagas abertas em seu site para trabalhos como cientista de dados e consultor de segurança e privacidade — carreiras que estão em alta no mercado —, engenheiro de software e gerente de produto. Haverá posições exclusivas para pessoas pretas e pardas e pessoas com deficiência. A empresa espera ampliar a lista de oportunidades em diversos níveis. "Vamos trazer bastante gente em início de carreira com um programa de estágio que vamos lançar em São Paulo", adiantou o diretor de engenharia Alexandre Freire. "Mas também vamos contratar pessoas em posições de liderança". >>>Volte ao topo<<< O que o Google procura em profissionais? Desenvolvedores do Google trabalham principalmente com linguagens de programação TypeScript, Java, C++ e Go. Mas o diretor de engenharia explicou que a empresa busca profissionais capazes de atuar em várias posições. "No Google, temos um perfil bem generalista. Engenheiro de software deve poder resolver os problemas do stack inteiro [ou 'full stack', nome dado para desenvolvedor que pode atuar em todas as áreas de programação]", disse Freire. Mais do que saber linguagem e pacote de programação em alta, "o importante é ter a base sólida dos conceitos fundamentais de ciência da computação que não vão sair de moda", disse o executivo. Uma das qualidades valorizadas pela empresa é a capacidade de criar códigos que não consumam a capacidade de servidores de forma desnecessária. "Na nossa escala, o pessoal precisa saber escrever um algoritmo eficiente e conseguir explicar quanto tempo vai demorar para rodá-lo". >>>Volte ao topo<<< Programação ainda vale a pena? Dá dinheiro? Profissionais contam como está o setor (e dão dicas) E a empresa também costuma valorizar características pessoais de seus contratados. "Do meu ponto de vista, duas coisas importantes são a vontade de aprender e não ter medo de desafios que parecem ser impossíveis", disse Freire. "Tentamos sempre ter impacto enorme em escala inimaginável. Se você entrou aqui, é para resolver problemas grandes para bilhões de pessoas. Tem que estar com essa gana de poder encarar desafios que parecem ser muito grandes". O executivo destaca ainda que a empresa busca profissionais que demonstrem capacidade de colaboração. "Você deve ser uma pessoa que sabe jogar em time. Pode ser um superespecialista, mas você só vai ter um impacto maior se você trabalhar junto com os seus colegas". Alexandre Freire, diretor de engenharia do Google no Brasil Divulgação/Google Daniel Borges, líder de recrutamento do Google na América Latina, pontuou que a liderança também é uma característica buscada em profissionais de todos os níveis. "Medimos a liderança por meio da capacidade de resolver problemas de forma autônoma e proativa e conseguir navegar por situações ambíguas. Esses são atributos de Googleyness (termo utilizado para definir características e comportamentos valorizados pelo Google)", afirmou. >>>Volte ao topo<<< Como é o processo seletivo no Google? No processo seletivo, o Google busca entender como as experiências dos candidatos se relacionam com o cargo que eles estão buscando, explicou Borges. "Para vagas de engenharia de software, o Google exige graduação nas áreas de ciências da computação ou engenharia de software, ou experiência prática equivalente, além de habilidades de comunicação em inglês e experiência com linguagens de programação", resumiu. Para vagas de profissionais de tecnologia da informação (TI), a seleção costuma ter as duas etapas abaixo após o recebimento do currículo: 👤 Contato com o recrutador, que buscam identificar como o candidato lida com resolução de problemas e vivencia seu dia a dia no trabalho 💻 Entrevistas técnicas sobre código e design de sistemas, em que são discutidos temas como estrutura de dados e algoritmos Imagem de projeto do centro de engenharia do Google em São Paulo, previsto para ser inaugurado em 2026 Divulgação/Google As exigências variam de acordo com o grau de experiência esperado na vaga. O profissional de nível intermediário "deve ser capaz de conduzir o desenvolvimento e o progresso dos projetos, além de resolver problemas e orientar os membros mais juniores do time". Já a liderança "deve ser responsável pelos resultados e saber como resolver problemas complexos, ao mesmo tempo em que inspira e influencia os demais". O Google também conta com esta página, em que oferece detalhes sobre como as contratações são feitas, e um canal no YouTube com dicas sobre cada posição. >>>Volte ao topo<<< E se o candidato não atender aos requisitos? A empresa diz que tem um compromisso de aumentar a representatividade em sua força de trabalho ao redor do mundo e, por isso, além de se inscrever em cursos, é possível concorrer a vagas em programas de inclusão do Google. Um deles é o Prep Tech, que dá a mulheres e/ou pessoas que se declaram pretas, pardas e indígenas um curso preparatório para o processo seletivo na área de engenharia de software. O programa está com inscrições abertas até 12 de maio, e as inscrições podem ser feitas neste link. O curso será realizado pela internet e vai durar quatro meses. Os selecionados vão estudar dados, algoritmos e inglês, além de acompanhar palestras de funcionários do Google e participar de um programa de mentoria. Imagem de projeto do Centro de Engenharia do Google em São Paulo, previsto para ser inaugurado em 2026 Divulgação/Google >>>Volte ao topo<<< LEIA TAMBÉM: Programação ainda vale a pena? Dá dinheiro? Profissionais contam como está o setor (e dão dicas) Segurança da informação tem salário de R$ 38 mil, mas não encontra profissionais; veja como entrar O que faz um engenheiro de dados? Profissão tem salário alto e deve bombar em 2024 Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor Programação em alta: veja como começar no setor

G1

Thu, 11 Apr 2024 08:30:06 -0000 -


Bilionário, que no fim de semana ameaçou descumprir decisões do STF, também compartilhou fake news sobre sistema eleitoral dos EUA e foi desmentido por autoridades de 3 estados americanos. Elon Musk, em junho de 2023, em Paris, na França REUTERS/Gonzalo Fuentes Antes de atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e ameaçar descumprir decisões judiciais, Elon Musk usou o X (antigo Twitter), do qual é dono, para questionar a condenação de um político da Bélgica por compartilhar memes racistas e uma ação que tramita na Justiça alemã contra um político por uso de slogan nazista. Musk também usou o X para compartilhar uma mensagem falsa sobre o sistema eleitoral dos Estados Unidos, que foi desmentida por governos de três estados. Participe do canal do g1 no WhatsApp Elon Musk: de onde vem a fortuna do bilionário e quais empresas ele comanda Quem é Elon Musk Para Pablo Ortellado, professor da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador das redes sociais, os ataques ao STF são mais graves, por embutirem uma ameaça de descumprimento de decisão judicial. Veja mais sobre os três casos abaixo e, a seguir, a avaliação do especialista. 🔴12 de março: Musk questiona condenação por racismo na Bélgica O ex-parlamentar e ativista de extrema direita belga Dries Van Langenhove foi condenado a 1 ano de prisão por espalhar conteúdos racistas e nazistas por meio de um aplicativo de conversas. Os conteúdos, segundo a agência de notícias Associated Press, incluíam piadas macabras sobre diversos temas, da fome na África aos campos de concentração do Holocausto. “O réu elogiou a ideologia nazista, que causou e continua a causar sofrimento incalculável a inúmeras pessoas. O processo mostrou que ele quer minar a sociedade democrática e substituí-la por um modelo social de supremacia branca”, afirmou o juiz Jan Van den Berghe, segundo a agência de notícias Associated Press. No dia 12 de março, Musk usou uma publicação do político no X para perguntar se mais alguém havia sido condenado a prisão por "enviar esse meme em um grupo de conversa", e retuitou uma publicação de uma ativista holandesa de extrema direita que chamou a condenação de “tirania total". Após as postagens do bilionário, o secretário de estado belga para a Recuperação Econômica e Investimentos Estratégicos, Thomas Dermine, respondeu a Musk, ainda no X, que "na Bélgica, o racismo não é uma opinião. É um crime", e acrescentou que "a liberdade de expressão termina onde o ódio começa”. 🔴6 de abril: Musk pergunta 'por que é ilegal' usar slogan nazista Em 6 de abril, Björn Höcke, líder da ala mais radical do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD), escreveu no X que seria julgado na cidade alemã de Halle por uma citação em que, segundo o político, "expressou seu patriotismo incorretamente". Höcke vai ser julgado por ter usado, em um evento de campanha de 2021, a frase “Tudo pela Alemanha” – lema de um movimento paramilitar nazista, segundo a agência de notícias alemã Deutsche Welle. O político investigado alega que a frase foi “tirada de contexto”. No mesmo dia, Musk perguntou, também no X: "por que isso é ilegal?" Na Alemanha, qualquer apologia ao nazismo é crime. O Código Penal alemão proíbe negar publicamente o Holocausto e divulgar propaganda nazista. Isso inclui compartilhar imagens como suásticas, usar um uniforme da SS e fazer declarações apoiando a ideologia nacional-socialista. LEIA TAMBÉM CASO MARIELLE: Com Câmara dividida, CCJ analisa hoje prisão do deputado Chiquinho Brazão ECONOMIA: Inflação desacelera e sobe 0,16% em março; alta em 12 meses é de 3,93% 🔴2 de abril: Musk compartilha fake sobre sistema eleitoral dos EUA Em 2 de abril, Musk compartilhou um post de uma conta anônima que afirmava haver fraude no sistema eleitoral americano. A mensagem afirmava, falsamente, que havia um crescimento no número de eleitores que se registraram com documentos de identidade sem foto no Texas, no Arizona e na Pensilvânia. O texto indicava que esse seria um caminho para que imigrantes ilegais participassem das eleições nos EUA. No mesmo dia, Donald Trump – o virtual candidato republicano à Presidência em 2024 – repercutiu o assunto em sua rede social. “Quem são todos aqueles eleitores que se registraram sem documento de identidade com foto no Texas, Pensilvânia e Arizona??? O que está acontecendo???”. No dia seguinte, a secretária de Estado do Texas, Jane Nelson, desmentiu as alegações e os números divulgados pela conta anônima. O governo da Pensilvânia também negou o texto falso. “Os dados citados em uma postagem viral em uma mídia social em abril de 2024 NÃO representam o número de eleitores recém-registrados na Pensilvânia, e qualquer afirmação em contrário é falsa”. Stephen Richer, que faz parte da administração eleitoral do estado do Arizona, também respondeu a Musk, desmentindo os números alardeados. Musk não se retratou nem apagou o post. Ataque no Brasil é mais grave, afirma pesquisador Para Pablo Ortellado, professor da USP e coordenador do Monitor do Debate Político Digital, o ataque de Musk às instituições brasileiras é mais grave do que esses outros três episódios. Em suas publicações, Musk ameaçou descumprir decisões de Moares, a quem chamou de "ditador brutal", e defendeu o impeachment do magistrado. Para o pesquisador, nas postagens sobre Alemanha, Bélgica e EUA, Musk "está sendo um tuiteiro, meio troll". "Aqui [no Brasil], não. Ele deu um passo a mais, ele claramente disse que vai descumprir uma ordem judicial”, ressalta Ortellado. Para o pesquisador, as ações de Musk nesses casos "tem a ver com a posição da direita com a ideia de que os sistemas constitucionais defendem demais as minorias e limitam as maiorias". Guga Chacra: por que Musk não critica a China e a Arábia Saudita Musk já se declarou um "absolutista da liberdade de expressão", e estudos indicam que, após a compra do antigo Twitter pelo bilionário, o discurso de ódio cresceu na plataforma. Para Guga Chacra, comentarista e mestre em relações internacionais pela Columbia University de Nova York, Musk é hipócrita ao dizer que defende a liberdade de expressão. "A gente não pode esquecer que ele fabrica a Tesla na China, a China proíbe o Twitter, e ele jamais ousou fazer uma crítica a China", afirmou Chacra ao Estúdio i, da GloboNews. " "A Arábia Saudita condena as pessoas a [vários] anos e até a décadas na prisão por posts críticos ao esquartejador [príncipe herdeiro da Arábia Saudita] Mohammed bin Salman. O Elon Musk jamais ousou questionar, criticar, citar de forma minimamente negativa o esquartejador Mohammed bin Salman." Salman é acusado de ser responsável pela morte do jornalista Jamal Khashoggi, que foi esquartejado em 2018 na embaixada da Arábia Saudita na Turquia. 'É um hipócrita que morre de medo das ditaduras da China e da Arábia Saudita', diz Guga Chacra ao analisar polêmica criada por Elon Musk Veja outras polêmicas de Elon Musk envolvendo autoridades e decisões judiciais

G1

Wed, 10 Apr 2024 10:01:24 -0000 -


Setor é fundamental para inteligência artificial, mas ainda faltam pessoas qualificadas e nem todas as empresas têm olhado com atenção para esse universo, segundo quem está na área. 'Pode ser mais complicado para quem está iniciando', diz cientista dados sobre setor Gustavo Ramos/Arquivo Pessoal O paraense Gustavo Ramos, de 27 anos, é um cientista de dados, uma das profissões que estão no auge no mundo da TI (tecnologia da informação), principalmente por ser muito ligada à inteligência artificial. Formado em matemática, ele chegou a dar aulas em uma escola. E o domínio com números e estatísticas contribuiu para o aprendizado e a migração para a ciência de dados, no ano passado. Enquanto batalha por um emprego fixo, Gustavo aposta em trabalhos remotos e mantém uma comunidade on-line chamada "Açaí com Dados", para troca de ideias sobre o setor e para promover a profissão na Região Norte. O QUE FAZ? O cientista é responsável por trazer destaques e soluções para a empresa a partir do que é coletado pelo engenheiro de dados. Então, a estatística está muito presente no dia a dia desses profissionais, o que foi favorável para Gustavo. Cientistas de dados também trabalham mais próximo da inteligência artificial generativa, um tipo de IA capaz de criar novos conteúdos a partir de ferramentas como o ChatGPT. Daí a carreira estar em ascensão. Dados obtidos pelo g1 com a plataforma de empregos Catho mostram que a média salarial em 2024 para o cientista de dados está em R$ 7.801. Comparada a outras carreiras da área de dados, como analista e engenheiro, é a que tem uma remuneração maior. A remuneração de um cientista, em nível intermediário, pode chegar a R$ 18.700 ao mês, aponta um estudo da consultoria Robert Half divulgado no fim de 2023. Para líderes, chega a R$ 24.100. A luta dos iniciantes Gustavo ainda luta para chegar a esses patamares. O primeiro "job" em TI foi conquistado ainda em 2023, junto a uma empresa de varejo, onde ele conseguiu tirar R$ 1.200. Como freelancer, atualmente ganha pouco mais de R$ 2 mil por mês e sonha em ter um emprego com contrato CLT. Mas diz ter dificuldades para encontrar oportunidades, pois muitas empresas preferem contratar quem já tem experiência. "Na minha situação atual, como eu divido as contas da casa com outra pessoa, o valor me atende bem, mas, claro, eu gostaria de ganhar mais", diz Gustavo. Para aumentar as chances, o paraense passou a estudar a linguagem de programação Python — uma das mais importantes para a área — e fez curso técnico de ciência de dados. Uma reportagem do g1 publicada no último domingo (7) deu mais dicas para quem quer entrar na ciência de dados e também em profissões correlatas, como de engenharia e de análise de dados. "Aqui na minha região, mesmo, não se encontra tanto emprego em dados. Por isso, eu tento procurar oportunidades remotas", conta Gustavo, que mora em Ananindeua, na região metropolitana de Belém. Ainda faltam investimentos O matemático também afirma que, mesmo com a área de dados em alta, muitas empresas ainda estão atrasadas no investimento, um cenário que é confirmado por Suelane Garcia Fontes, coordenadora técnica do centro de ciência de dados do Insper. Segundo ela, existe um movimento das empresas para olharem mais para os dados, mas ainda falta maturidade para o "como investir". "Muitas (empresas) contratam o cientista e acham que só ele é suficiente. Falta maturidade para entender como estruturar isso dentro da companhia. Às vezes, ela está tão incipiente que não pensa em ter o analista e o engenheiro", explica Suelane. A coordenadora também destaca o fato de a área ser muito nova e faltarem profissionais qualificados. "Você precisa estudar e se empenhar bastante porque o setor de tecnologia muda muito rápido. Para crescer (como cientista de dados), é preciso ter conhecimentos mais sólidos", recomenda. Bruna Zamith, especialista e cientista de dados da Amazon Brasil, alerta sobre a falta de diversidade no mercado. "De alguma forma, os dados deveriam refletir a realidade. Só que, para que eles reflitam a realidade, é preciso diversidade de informações e tem que evitar vieses", diz. "E, para que isso aconteça, a gente precisa de pessoas diversas trabalhando com dados, o que ainda é inexistente na área", finaliza. Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor Programação em alta: veja como começar no setor  Programação em alta: veja como começar no setor

G1

Wed, 10 Apr 2024 08:30:07 -0000 -

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o texto anterior foi 'polemizado' e perdeu condições de ser votado. Líderes partidários da Câmara decidiram em reunião nesta terça-feira (9) mudar o relator do projeto da Regulação das Redes Sociais e criar um grupo de trabalho para debater o assunto. O primeiro relator do texto foi o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). A avaliação dos líderes é que Silva não conseguiu fazer o debate avançar e deixou seu texto se contaminar por polêmicas. Ainda não está definido quem será no novo relator. Também não foi estabelecido um prazo para o grupo de trabalho concluir os debates sobre o novo texto. Com a mudança de relator e a criação do grupo de trabalho, as discussões em torno do projeto devem recomeçar praticamente da estaca inicial. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou após a reunião de líderes que o texto anterior foi "polemizado" e perdeu as condições de ser votado na Casa. "Simplesmente não tem acordo. Não é questão de governo e oposição. É posição individual de cada parlamentar." "Por mais esforço e consideração que tenhamos pelo relator Orlando, não tivemos tranquilidade e apoio parlamentar para votação no plenário da Câmara", disse Lira. "O texto foi polemizado", completou. Segundo o presidente da Câmara, o grupo de trabalho funcionará por entre 30 e 45 dias. Na sequência, o projeto seguirá para o plenário da Casa. A intenção de líderes partidários é que o texto pode se expandir para além dos temas da fake news e legislar também sobre inteligência artificial. A discussão sobre o projeto de lei (PL) da Regulação das Redes Sociais voltou com força ao Congresso após os ataques do dono do X (antigo Twitter) ao Judiciário brasileiro. Musk chamou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de ditador e ameaçou descumprir ordens da Justiça e reativar contas bloqueadas no X por terem divulgado informações falsas e ataques às instituições democráticas. Os bloqueios ocorreram no curso de inquéritos dos quais Moraes é o relator. O atual texto sobre a regulação das redes, que está na Câmara, foi aprovado pelo Senado ainda em 2020. Em 2023, estava prestes a ser votado pelos deputados, mais foi deixado de lado por falta de consenso e pressão das big techs (as grandes empresas das plataformas sociais). 'Gerou uma polêmica muito grande', diz Orlando Silva, ex-relator do PL das Redes Sociais O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na esteira dos ataques de Musk, disse nesta segunda (8) que a regulação é "inevitável". O mesmo defende o governo. A decisão agora está com a Câmara. O grupo de trabalho deve debater também a regulação da Inteligência Artificial. Esse ponto, atualmente, não está no PL da Regulação das Redes. Questionado por jornalistas sobre os ataques e ameaças de Musk, Lira disse: "Não tenho nada a comentar sobre isso". O que prevê o projeto hoje Com a troca do relator e a retomada dos debates, o PL deve sofrer importantes alterações. Hoje, o texto prevê os seguintes pontos principais: Responsabilização das redes A última versão do parecer protocolado por Orlando Silva na Câmara estabelece que as plataformas poderão ser responsabilizadas civilmente por conteúdos criminosos publicados por usuários, desde que seja comprovado que a empresa ignorou riscos e abriu mão de mecanismos de moderação. A responsabilização também ocorrerá quando os conteúdos criminosos forem veiculados por meio de instrumentos pagos de impulsionamento e publicidade. As medidas alteram o Marco Civil da Internet, que prevê que os provedores somente poderão ser responsabilizados quando, após ordem judicial, não removerem conteúdos criminosos. Dever de cuidado Pelo texto, as empresas devem adotar um protocolo para analisar riscos relacionados às plataformas e seus algoritmos. Essa avaliação deverá abordar, por exemplo, a disseminação de conteúdos contra o Estado Democrático de Direito e publicações de cunho preconceituoso. A partir dessa análise, as empresas terão de adotar medidas para atenuar os riscos. O projeto também cria o chamado “dever de cuidado”, que, se ignorado, pode levar à responsabilização da plataforma. O mecanismo determina que os provedores precisam atuar de forma "diligente" para prevenir ou mitigar conteúdos ilícitos veiculados nas plataformas. A negligência da empresa ou a identificação de riscos pode levar à abertura de um protocolo de segurança. Com o início do procedimento, as plataformas poderão ser responsabilizadas por omissões em denúncias de usuários contra conteúdos criminosos disponíveis nas redes sociais. A moderação de conteúdo também está prevista no projeto. Segundo o texto, o procedimento deve seguir os “princípios da necessidade, proporcionalidade e não discriminação”. Estabelece, ainda, que as decisões a respeito de publicações devem ser comunicadas aos usuários, com os fundamentos da medida e os mecanismos de recurso. Decisões judiciais A proposta estabelece que as plataformas digitais devem cumprir, em até 24 horas, as decisões judiciais de derrubada de conteúdo criminoso. O descumprimento pode ser punido com multa de até R$ 1 milhão por hora, que pode ser triplicada se o conteúdo tiver sido impulsionado por recursos pagos. As publicações removidas e os dados de acesso do usuário responsável pelo conteúdo deverão ser armazenados por seis meses. Segundo o texto, a plataforma deve comunicar às autoridades indícios de ameaças à vida de uma pessoa. Punições Além de responsabilizações no Judiciário, as empresas que descumprirem as medidas previstas no texto poderão, por exemplo, ser punidas com: advertência multa diária de até R$ 50 milhões multa de até 10% do faturamento da empresa no Brasil multa por usuário multa de até R$ 50 milhões por infração e suspensão temporária das atividades no Brasil A proposta também prevê que todas as empresas que tiverem operações no Brasil deverão ter representantes jurídicos no país.

G1

Tue, 09 Apr 2024 19:25:56 -0000 -


Uma das pessoas mais ricas do mundo, Musk ganha dinheiro com empresas de mídia social, aeroespacial, infraestrutura e automotiva. Atualmente, ele tem uma fortuna que se aproxima de US$ 200 bilhões. Elon Musk, presidente-executivo da Tesla, Paris, França 16/06/2023 REUTERS/Gonzalo Fuentes O nome do bilionário Elon Musk vem ganhando os holofotes no Brasil após ele ter feito postagens na rede social X, antigo Twitter, atacando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e ameaçando descumprir ordens da Corte. Com uma fortuna avaliada em US$ 195 bilhões, Musk é, hoje, a segunda pessoa mais rica do planeta, segundo a Forbes. Ele só está atrás do francês Bernard Arnault, presidente do grupo de luxo LVMH, que administra a Louis Vuitton e a Sephora. Já na lista da Bloomberg, o bilionário é considerado o terceiro mais rico do mundo, com US$ 186 bilhões, atrás de Arnault e Jeff Bezos, fundador da Amazon. A riqueza de Musk vem de ao menos seis grandes empresas, como X, Tesla e SpaceX. Ele também teve participação em outras companhias, como a OpenAI, criadora do ChatGPT, que ele acabou deixando em 2018. A seguir, conheça os negócios de Musk e de onde vem sua fortuna. 🏤 Primeiras empresas de Musk Seu primeiro empreendimento foi a Zip2, uma empresa que criou em 1995 com seu irmão Kimbal e com o amigo Greg Kouri e que oferecia um diretório para encontrar empresas on-line. Ela foi vendida em 1999 para a Compaq. Pouco depois dessa venda, Musk fundou a X.com, que era uma empresa de serviços financeiros on-line e de e-mail. Um ano depois de criada, a companhia se fundiu com a Confinity, que tinha um serviço de transferência de dinheiro chamado PayPal – que acabou virando o nome do negócio. Entusiasta do bitcoin e de outras criptomoedas, ele também já se aventurou pelos ramos de energia solar, do transporte ultrarrápido, da internet via satélite e da neurociência. Leia também: 👨‍🦳 Quem é Elon Musk 🎧 O ASSUNTO: como o bilionário entrou na mira de Moraes Musk ataca a soberania nacional, diz secretário de políticas digitais do governo federal 🐦 X, antigo Twitter O Twitter é a empresa mais recente no portfólio de Elon Musk. A aquisição foi feita em 25 de abril de 2022 e, segundo a agência Reuters, o bilionário pagou US$ 44 bilhões pela rede social. Para levantar esse montante, Musk precisou de empréstimos e vendeu ações da Tesla, que passou a operar em queda na bolsa. De acordo com a CBC News, estima-se que, hoje, a plataforma vale cerca de 71% menos do que valia quando Musk a comprou, segundo uma avaliação de mercado divulgada em janeiro de 2024. Antes mesmo de adquiri-la, o empresário já era um usuário frequente do Twitter e, após a aquisição, prometeu "melhorias" na rede social. Segundo ele, a plataforma tinha um "potencial tremendo" e deveria ser uma espécie de "arena" de defesa da liberdade de expressão. Em maio de 2023, o bilionário escolheu Linda Yaccarino, ex-NBCUniversal, para assumir o cargo de presidente-executiva do Twitter. Musk passou a cuidar das áreas de design de produtos e novas tecnologias. 🚗 Tesla Desde 2004, Elon Musk é o maior acionista e o presidente-executivo da fabricante de carros elétricos fundada em 2003 pelos engenheiros Martin Eberhard e Marc Tarpenning. Diferente de outras empresas dele, a Tesla está listada na bolsa de valores de Nova York. Em 2021, era avaliada em cerca de US$ 700 bilhões e chegou, em alguns momentos, a ultrapassar montadoras tradicionais como Ford e General Motors, que têm números de produção e vendas muito maiores. Musk impulsionou a empresa a ponto de abrir uma fábrica na China, grande consumidora de carros elétricos, além da Alemanha. Com o braço Tesla Energy, a companhia também produz painéis para captação de energia solar. A Tesla ganhou notoriedade pela adoção de um polêmico sistema de semiautonomia para os carros, o Autopilot, que permite que eles dirijam sozinhos por um certo tempo, desde que o motorista mantenha as mãos no volante. Alguns acidentes e flagrantes de condutores dormindo a bordo desses veículos tornam o recurso bastante controverso até hoje. 🚀 SpaceX Em 2002, Musk fundou a SpaceX, voltada ao transporte aeroespacial. Ele também é o presidente-executivo da empresa. A SpaceX se especializou no desenvolvimento e lançamento de foguetes reutilizáveis, algo que não existia na indústria e que pode baratear as viagens. O primeiro lançamento de um foguete da companhia só aconteceu em 2008. Dez anos depois, a fim de testar seu foguete mais poderoso até então, Musk mandou um carro da Tesla para o espaço. Depois, passou a enviar satélites e também já transportou gente para fora da Terra. Em 2021, a SpaceX conquistou um marco importante no turismo espacial com o lançamento de 4 pessoas "comuns" à órbita da Terra – que até então só tinha recebido astronautas profissionais. O ricaço também faz planos para a colonização de Marte com a SpaceX. Para isso, desenvolve supernaves, como a Starship, com a qual realiza testes, ainda sem tripulantes, desde 2023. Em março, SpaceX fez seu melhor voo teste da Starship, maior nave do mundo 🛰️ Starlink A Starlink é um braço da SpaceX voltado para fornecimento de internet via satélite. Nesse segmento, Musk também concorre com Bezos e sua Blue Origin. Ambos trabalham nas chamadas "constelações de satélites", que têm o objetivo de levar conexão para áreas remotas em todo o planeta. A SpaceX está à frente na corrida e já lançou mais de 1.800 unidades. A empresa atua inclusive no Brasil, sobretudo na Amazônia. O Ibama já apontou que a expansão da tecnologia de Musk naquela também impulsiona atividades ilegais, como no garimpo. Quem é Elon Musk? 🧠 Neuralink A Neuralink é uma startup de neurociência de chips cerebrais cofundada por Musk em 2016. A empresa também tinha como criador o engenheiro Tim Hanson, que trabalhou por dois anos com o bilionário e saiu da empresa em 2018. O chip produzido pela Neuralink "conectar cérebros a computadores". O objetivo é que, no futuro, pessoas com limitações motoras possam controlar dispositivos eletrônicos, como computadores e celulares, apenas com o pensamento. Recentemente, Musk noticiou que a Neuralink fez seu primeiro implante de chip em um cérebro humano. A empresa não é a única a investir nesta tecnologia. O bilionário também tem a ambição de, mais à frente, usar o chip para alcançar a telepatia. Ele diz que isso ajudaria a humanidade a prevalecer em uma suposta guerra contra a inteligência artificial, mas especialistas adiantam que a prática não é viável. The Boring Company Musk possui ainda a The Boring Company, que projeta um sistema semelhante a um trem-bala que depende de um túnel modificado para atingir altas velocidades (sistema apelidado de "hyperloop"). Segundo o portal de tecnologia The Verge, a Boring Company começou perfurando em um estacionamento da SpaceX, na Califórnia (EUA). Agora, a empresa tenta promover os seus negócios em outras áreas e já conta com túneis em Los Angeles, Las Vegas e Chicago. O objetivo da empresa é aliviar e agilizar o tráfego de veículos em grandes cidades. Em 2022, a empresa valia quase US$ 6 bilhões, segundo a CNN norte-americana. Elon Musk ataca a soberania nacional, diz secretário de políticas digitais do governo federal Veja outras polêmicas de Elon Musk envolvendo autoridades e decisões judiciais O caso Musk e a regulação de redes sociais

G1

Tue, 09 Apr 2024 15:59:41 -0000 -


Imóvel de 57m² com sala, banheiro, cozinha e dois quartos custa R$ 120 mil. Segundo o Crea, construção deve seguir as mesmas determinações legais que obras tradicionais. Casa impressa em 3D tem 52m² Grupo Katz/Divulgação Já imaginou morar em uma casa que não foi construída com tijolo, areia e reboco? Essa realidade já é possível e tem um exemplar à mostra em Nova Lima, na Grande BH. O imóvel foi impresso em 3D e tem acabamentos, louças e mobiliário – e custa R$ 120 mil. De acordo com a empresa responsável pela construção, a técnica utilizada possibilita a criação de estruturas feitas a partir de microconcreto, matéria-prima que promete garantir mais resistência, durabilidade e economia. Segundo Daniel Katz, presidente do Grupo Katz e cofundador da Cosmos 3D, empresa responsável pela construção do protótipo, o primeiro imóvel vendido será construído na região da Costa do Descobrimento, na Bahia. Veja mais fotos da casa impressa em 3D ao final desta reportagem. Impressão A impressora usada na construção pesa quase três toneladas e ocupa um espaço de 11,91 metros de comprimento, 6,58 metros de largura e 4,22 metros de altura. A casa de 57m² tem sala, cozinha, banheiro, dois quartos – ou um quarto e um escritório. Por ser controlada por um software e um robô, a impressora chama a atenção pelo grau de precisão, reduzindo o desperdício a quase zero. Neste primeiro modelo foram necessários oito dias para a conclusão da obra, sendo quatro para o processo de impressão, dois para a montagem e outros dois para acabamentos e decorações. Mesmo sendo impressa com tecnologia 3D, a obra precisa de fundação, segundo informou Katz. “A Cosmos 3D está desenvolvendo o projeto de um prédio de até cinco pavimentos para habitação popular. A impressora oferece infinitas possibilidades de execução, para os mais variados projetos, o que oferece extrema flexibilidade de ideias para os clientes tanto para impressão de casas quanto para mobiliários e afins”, disse. LEIA TAMBÉM VIOLÊNCIA: Após morte de estudante em tiroteio, universidade federal no Rio suspende aulas GOIÁS: Funcionária entra na Justiça após demissão e acaba tendo que restituir empresa em R$ 100 mil SÃO PAULO: Amigo de motorista do Porsche passa por 2ª cirurgia e acorda do coma induzido Modelo de casa impressa em 3D que custa R$ 120 mil Grupo Katz/Divulgação Legislação O gerente do Departamento de Fiscalização do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), Nicolau Neder, disse que, independentemente do tipo de obra, de alvenaria ou impressa em 3D, o trabalho tem que seguir determinações legais e da engenharia civil. Além disso, Neder falou que o projeto arquitetônico precisa sempre de aprovação da prefeitura da cidade onde a obra será realizada. Na impressão 3D as regras não mudam. É preciso ter os projetos da fundação, arquitetônico, hidrossanitário e de eletricidade (leia mais abaixo). Como está sendo feita a primeira 'impressão' 3D de casa com dois andares dos EUA Bairro com casas feitas em impressora 3D começa a ser inaugurado no Texas Responsável técnico Para a construção em 3D, Neder explicou que o responsável técnico também é uma das exigências mantidas. Ele falou ainda que o profissional que executa o projeto e a construtora têm que ser habilitados. O engenheiro afirmou que todas os projetos de construção civil devem ter segurança, porque a técnica utilizada é de responsabilidade de quem executa o trabalho. “O profissional habilitado é a garantia de que o serviço será realizado da melhor forma possível”, ressaltou. O gerente disse também que toda construção deve apresentar projetos complementares, como o de eletricidade e o hidrossanitário (leia mais abaixo). Projetos Hidrossanitário O projeto hidrossanitário engloba toda a distribuição de água fria, água quente, esgoto e água pluvial na edificação. Ele é essencial para que a água que vem da concessionária chegue até as peças de utilização, como chuveiro e torneiras, por exemplo. Fundação O projeto de fundação é o responsável por garantir a estabilidade e a segurança da estrutura, seja ela uma casa, um prédio, uma ponte, etc. Arquitetônico O projeto arquitetônico ou projeto de arquitetura é a atividade técnica da criação de uma obra de arquitetura. Eletricidade O projeto de eletricidade garante a correta instalação elétrica em uma obra. Arquitetos e engenheiros devem seguir uma série de cálculos que são aplicados de acordo com as normas. Veja fotos da casa Projeto de casa impressa em 3D é sustentável ambientalmente Grupo Katz/Divulgação Banheiro construído em impressão 3D Grupo Katz/Divulgação Casa em 3D pode ter dois quartos ou um quarto e um escritório Grupo Katz/Divulgação Parede feita em microconcreto e impressa em 3D Grupo Katz/Divulgação Veja vídeo de quando a primeira casa de tecnologia 3d foi colocada à venda nos EUA, em 2021: Primeira casa com tecnologia 3D está à venda nos EUA Vídeos mais assistidos do g1 Minas

G1

Tue, 09 Apr 2024 09:00:57 -0000 -


Apesar de salários que podem passar de R$ 20 mil, setor vive escassez de profissionais por falta de qualificação e exige bastante de quem está trabalhando nele. Gabrielle Azevedo, de 27 anos, é engenheira de dados Arquivo pessoal A brasiliense Gabrielle Azevedo, de 27 anos, é engenheira de dados em um app de delivery brasileiro, para o qual trabalha remotamente. Ela é responsável pela engenharia de plataformas, gerenciando a infraestrutura de ferramentas de visualização de dados da companhia. Gabrielle conta que, em vários momentos de sua carreira, pensou em pedir demissão do emprego porque sua área exige muito conhecimento — até por isso, esse setor vive uma escassez de profissionais (entenda mais abaixo). Outras pessoas procuradas pelo g1 e que trabalham com dados confirmam o que Gabrielle diz. Uma reportagem do g1 publicada no último domingo (7) contou que a engenharia de dados está em alta, oferece bons salários e como é trabalhar nesse cargo e em outros relacionados à área, como cientista e analista de dados. 🎲 O que faz um engenheiro de dados? É responsável por projetar, construir e gerenciar a infraestrutura de dados de uma organização. Esse profissional garante que os dados sejam disponíveis, confiáveis e estejam prontos para serem utilizados pelos demais times da empresa. A profissão é uma das mais procuradas pelas empresas, na área da TI (tecnologia da informação), segundo levantamento da consultoria Robert Half. 🤑 E o salário é alto mesmo? Dados obtidos pelo g1 com a plataforma de empregos Catho mostram que, em 2024, a média salarial do engenheiro de dados está em R$ 6.927. "Os engenheiros tiveram incremento salarial de 7% neste ano. Isso indica que as empresas estão investindo mais em estruturação, análise e engenharia de dados", diz Fabio Maeda, diretor da unidade de candidatos da plataforma de vagas. Para um profissional experiente, a remuneração média mensal fica em torno de R$ 24 mil, segundo a Robert Half. Leia também: Quem é Elon Musk, bilionário que entrou na mira de Alexandre de Moraes Dificuldades, estudo e crescimento Gabrielle começou a trabalhar no iFood como analista de dados, mas logo mudou para engenharia, por recomendação de um chefe. "Ele falou que engenharia seria mais interessante para mim e que eu tinha feito um bom trabalho até ali, me estimulando a migrar", conta. A jovem é formada em engenharia de produção pela Universidade de Brasília (UnB) e teve seu primeiro contato com dados em 2018, quando era estagiária da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Gabrielle em uma palestra de dados Arquivo pessoal Atualmente, Gabrielle recebe cerca de R$ 11 mil com carteira assinada (CLT) e reconhece que o salário nesse setor é realmente alto. No entanto, ela dá alguns alertas para quem pensa em investir nessa profissão. "Eu acho que o mais difícil é você conseguir entrar na área. Você precisa iniciar já sabendo de muita coisa, como construção de banco de dados, SQL, nuvem (cloud), versionamento de código e mais", descreve. Quem é do ramo lembra que nem sempre a graduação é o único caminho para trabalhar como analista, engenheiro ou cientista de dados. Cursos superiores podem ajudar a pessoa a ter uma base mais sólida, mas um primeiro contato com cursos disponíveis na internet já é algo vantajoso. "É preciso ter uma certa experiência. A curva de aprendizado também é bem maior do que as outras áreas da TI", completa. Veja mais dicas para começar em dados. Segundo Gabrielle, talvez, seja melhor iniciar em outra área de dados, como analista ou cientista, para depois migrar para a engenharia. O que fazem o cientista e o analista de dados Gabrielle também admite que não é uma área fácil nem para quem já tem alguma experiência. Como em outras áreas da TI, o estudo constante se torna essencial, porque tecnologia muda o tempo todo. "Eu gosto muito do que eu faço e da empresa onde trabalho, mas só no ano passado eu consegui parar em falar sobre demissão. A engenharia de dados cobra muito da gente", diz. "Parei de pensar em me demitir ao perceber que o mercado desacelerou, pagando menos em outros cargos. E a minha área está em alta e é muito difícil de entrar nela, ou seja, seria perder uma chance muito grande", reflete. "Então, só pensei que valeria a pena continuar tentando porque a empresa é ótima, meu time, também." É o fim da bolha? Vagas de tecnologia devem passar por uma desaceleração dos salários, dizem especialistas Quem já conseguiu se qualificar, passa a ficar mais exigente em relação às vagas. Esses profissionais muitas vezes são atraídos por companhias estrangeiras, que pagam em euro ou dólar, permitindo até que a pessoa trabalhe do Brasil. Esse tipo de oferta mais atraente faz com que o mercado interno tenha dificuldades para reter os talentos. "Quando vira sênior, você não quer mais trabalhar para companhias brasileiras porque dá para ganhar muito mais recebendo em dólar, e trabalhando do Brasil. Eu já recebi uma proposta para receber US$ 7 mil por mês de uma empresa gringa", diz Gabrielle. Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor Programação em alta: veja como começar no setor  Programação em alta: veja como começar no setor  Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas

G1

Tue, 09 Apr 2024 08:30:09 -0000 -


Bilionário nascido na África do Sul é dono do X, antigo Twitter, desde 2022. Também comanda a fabricante de carros elétricos Tesla e a empresa SpaceX, de voos espaciais, que tem um braço dedicado à internet por satélite, a Starlink. Quem é Elon Musk? Elon Musk, bilionário nascido na África do Sul, é figurinha constante na mídia por suas inúmeras polêmicas. Desde o último sábado (7) vem postando ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e ameaçando descumprir ordens da Corte na rede social X, antigo Twitter. Musk comprou o Twitter em 2022 e uma de suas medidas foi trocar o nome que a plataforma teve por mais de 15 anos. A rede social já era usada pelo empresário como a principal forma de ele se comunicar com o público e atacar desafetos. Seu perfil tem, atualmente, mais de 180 milhões de seguidores. Antes de ser dono do X, Musk já era famoso por estar à frente da fabricante de carros Tesla, uma das primeiras a apostar somente em modelos elétricos, e da SpaceX, empresa de voos espaciais. Com ela, o magnata tem planos para colonizar Marte. A SpaceX tem ainda um braço voltado à internet via satélite chamado Starlink, que atua inclusive no Brasil. Ele também foi um dos fundadores da OpenAI, criadora do ChatGPT. Em 2022, Musk chegou a ser o homem mais rico do mundo. No último ranking anual da "Forbes", divulgado na semana passada, estava em segundo lugar, com um patrimônio avaliado em US$ 195 bilhões. Leia nesta reportagem: A trajetória de Musk Quais são as empresas do bilionário 8 filhos, a mãe é TikToker e ele diz não ter casa Colecionador de polêmicas Por que Musk comprou o Twitter A trajetória de Musk Elon Musk em foto de 13 de agosto de 2021 Patrick Pleul/Reuters Filho mais velho de um sul-africano e de uma canadense de classe alta, Musk nasceu em Pretória, na África do Sul, em 1971. Ele já foi casado duas vezes e teve oito filhos. Musk viveu na África do Sul até 1989, quando se mudou para o Canadá pouco antes do seu aniversário de 18 anos. Começou a faculdade na Queen's University em Ontário, no Canadá, mas, no meio da graduação, se mudou para a Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, onde se naturalizou cidadão americano. É bacharel em física e economia. Musk aprendeu a programar sozinho e criou jogos na adolescência. Seu primeiro empreendimento foi a Zip2, uma empresa que criou em 1995 com seu irmão Kimbal e com o amigo Greg Kouri e que oferecia um diretório para encontrar empresas on-line. A companhia foi vendida em 1999 para a Compaq. Pouco depois dessa venda, Musk fundou a X.com, que era uma empresa de serviços financeiros on-line e de e-mail. Um ano depois de criada, a companhia se fundiu com a Confinity, que tinha um serviço de transferência de dinheiro chamado PayPal – que acabou virando o nome do negócio. Em outubro de 2002, a eBay adquiriu a PayPal por US$ 1,5 bilhão em ações. Em 2004, Musk se tornou o maior investidor e assumiu o comando da recém fundada fabricante de carros elétricos Tesla, bem antes de montadoras tradicionais apostarem nesse tipo de veículo (leia mais aqui). Alguns meses antes, em 2002, Musk havia criado a sua empresa mais ambiciosa: a SpaceX, de transporte aeroespacial (saiba mais). Entusiasta do bitcoin e de outras criptomoedas, ele também já se enveredou pelos ramos de energia solar, do transporte ultrarrápido, da internet via satélite e da neuciência (leia mais). A primeira aparição dele no ranking dos bilionários da revista "Forbes" foi em 2012, com a fortuna estimada em US$ 2 bilhões. Dez anos depois, ele somava US$ 219 bilhões, quando ocupou o topo da lista pela primeira vez. Em 2021, Musk foi eleito a "Personalidade do Ano" em 2021 pela revista "Time". Em 2023, sua biografia foi lançada pelo jornalista Walter Isaacson, o mesmo que escreveu a história de Steve Jobs em 2011. Voltar ao topo Quais são as empresas do bilionário ⚡TESLA Tesla inaugura fábrica em Xangai, na China Yilei Sun/Reuters Desde 2004, Elon Musk é o maior acionista e o presidente-executivo da fabricante de carros elétricos Tesla, fundada em 2003 pelos engenheiros Martin Eberhard e Marc Tarpenning. Com sede em Austin, no Texas, nos EUA, a empresa entrou no ramo quando poucas marcas apostavam nesse tipo de veículo; o primeiro modelo foi lançado em 2009. Foi a partir daí que Musk começou a ganhar atenção da mídia. A Tesla também obteve notoriedade pela adoção de um polêmico sistema de semiautonomia para os carros, o Autopilot, que permite que eles dirijam sozinhos por um certo tempo, desde que o motorista mantenha as mãos no volante. Alguns acidentes e flagrantes de condutores dormindo a bordo desses veículos tornam o recurso bastante controverso até hoje. Musk impulsionou a empresa a crescer a ponto de abrir uma fábrica na China, grande consumidora de carros elétricos, além da Alemanha. Com o braço Tesla Energy, a companhia também produziu painéis para captação de energia solar. Empresa com ações na bolsa de Nova York, a Tesla chegou, em alguns momentos, a ultrapassar montadoras tradicionais como Ford e General Motors, que têm números de produção e vendas muito maiores. 🚀SPACEX Missão da SpaceX em 2021 foi um marco para o turismo espacial AFP/Inspiration4 Antes de se juntar à Tesla, Musk fundou, em 2002, a SpaceX, voltada ao transporte aeroespacial. Ele também é o presidente-executivo da empresa. A SpaceX se especializou no desenvolvimento e lançamento de foguetes reutilizáveis, algo que não existia na indústria e que pode baratear as viagens. O primeiro lançamento de um foguete da companhia só aconteceu em 2008. Dez anos depois, a fim de testar seu foguete mais poderoso até então, Musk mandou um carro da Tesla para o espaço. Depois, passou a enviar satélites e também já transportou gente para fora da Terra. Em 2021, a SpaceX conquistou um marco importante no turismo espacial com o lançamento de 4 pessoas "comuns" à órbita da Terra – que até então só tinha recebido astronautas profissionais. Musk não estava a bordo, mas, com o sucesso da missão, ofuscou de certa forma seus concorrentes no segmento, os também bilionários Jeff Bezos, dono na Amazon, e Richard Branson, da Virgin Galactic. O ricaço também faz planos para a colonização de Marte com a SpaceX. Para isso, desenvolve supernaves, como a Starship, com a qual realiza testes, ainda sem tripulantes, desde 2023. 🛰️ STARLINK Primeiros satélites Starlink sobrevoam o observatório CTIO no Chile Tim Abott/CTIO A Starlink é um braço da SpaceX voltado para fornecimento de internet via satélite. Nesse segmento, Musk também concorre com Bezos e sua Blue Origin. Ambos trabalham nas chamadas "constelações de satélites", que têm o objetivo de levar conexão para áreas remotas em todo o planeta. A SpaceX está à frente na corrida e já lançou mais de 1.800 unidades. A empresa atua inclusive no Brasil, sobretudo na Amazônia. O Ibama já apontou que a expansão da tecnologia de Musk naquela também impulsiona atividades ilegais, como no garimpo. OUTROS NEGÓCIOS 🧠 Ele também está envolvido na Neuralink, startup de neurociência que quer "conectar cérebros a computadores". O objetivo é que, no futuro, pessoas com limitações motoras possam controlar dispositivos eletrônicos, como computadores e celulares, apenas com o pensamento. Recentemente, Musk noticiou que a Neuralink fez seu primeiro implante de chip em um cérebro humano. A empresa não é a única a investir nesta tecnologia. O bilionário também tem a ambição de, mais à frente, usar o chip para alcançar a telepatia. Ele diz que isso ajudaria a humanidade a prevalecer em uma suposta guerra contra a inteligência artificial, mas especialistas adiantam que a prática não é viável. 🤖 Musk também foi um dos fundadores da Open AI, de inteligência artificial, a qual deixou em 2018. Quatro anos depois, a startup se tornou famosa pela criação do robô conversador ChatGPT. O bilionário, que passou a ser um crítico da OpenAI, criou sua própria empresa de inteligência artificial, a xAI. em 2023. 🚅 Musk possui ainda a The Boring Company, que projeta um sistema semelhante a um trem-bala que depende de um túnel modificado para atingir altas velocidades (sistema apelidado de "hyperloop"). Voltar ao topo 8 filhos, mãe TikToker e sem casa própria Elon Musk levou o filho X AE A-XII para visita ao presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, em Nova York, em 17 de setembro de 2023 Murat Cetinmuhurdar/PPO via Reuters A biografia "Elon Musk" , lançada em 2023, mostra o empresário como um homem infantilizado, que tirou suas ideias sobre o mundo de videogames, quadrinhos e livros de ficção científica, conforme reportou o "Fantástico", em entrevista com o autor, o jornalista Walter Isaacson. Segundo o escritor, Musk é obcecado com a ideia da humanidade estar em perigo na Terra, daí a ideia de colonização em Marte. Isso também explicaria por que ele teve tantos filhos. A LETRA X - O bilionário também seria fascinado pela letra X, uma influência dos personagens de X-Men. Além de a letra renomear o Twitter e batizar modelos de carros da Tesla , ela também aparece nos excêntricos nomes de herdeiros de Musk. Em 2020, ele deu o impronunciável nome de X AE A-XII a seu sexto filho, com a então namorada, a cantora canadense Grimes. Dois anos depois, já separada de Musk, ela afirmou que teve também uma filha com o bilionário, chamada Exa Dark Sideræl Musk. E, em 2023, a biografia do empresário revelou um terceiro bebê do ex-casal chamado Techno Mechanicus. Musk já era pai de cinco filhos do casamento com a autora de livros Justine Musk: gêmeos nascidos em 2004 e trigêmeos nascidos em 2006 — todos com nomes menos complicados, entre eles Xavier (também um personagem de X-Men). O casal ainda perdeu o primeiro bebê, que sofreu morte súbita algumas semanas após o nascimento. Após se divorciar de Justine, Musk se casou com a atriz inglesa Talulah Riley, de quem também se separou. Em 2015, Musk tirou seus cinco filhos mais velhos de uma prestigiada escola para crianças superdotadas e criou a Ad Astra, um centro privado de ensino em Los Angeles, nos EUA. Filha de Musk, Vivian Jenna Wilson, que é uma mulher trans, retificou seu nome em 2022 e não quis manter o sobrenome do pai. Ela justificou a mudança por causa de sua identidade de gênero e "pelo fato de eu não viver ou desejar estar relacionada com meu pai biológico de qualquer forma". 🏠 NADA DE CASA PRÓPRIA - Apesar de tantos investimentos, Musk já disse que vive em imóveis de amigos. "Seria problemático se eu tivesse gastado bilhões de dólares em consumo pessoal. Na verdade eu nem possuo casa própria. Estou ficando em casa de amigos. Se eu for para a baía, onde tem a engenharia da Tesla, eu percorro por quartos vagos de casas de amigos. Eu não tenho iate, eu não tiro férias", afirmou. MÃE E MODELO - A mãe de Musk, Maye, também é frequentadora das redes sociais. Modelo, ela tem atualmente mais de 1,5 milhão de seguidores no Instagram e 1 milhão no X, onde costuma defender o filho. Kimbal Musk, irmão mais novo de Elon Musk, também tem perfis públicos nas redes, onde se apresenta como chef, empreendedor e filantropo. Ele faz parte do conselho da Tesla. Elon Musk e a mãe dele, Maye Musk, no Met Gala 2022 Dimitrios Kambouris / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP AUTISMO - Em maio de 2021, durante uma aparição no programa americano "Saturday Night Live", Musk revelou que tem Síndrome de Asperger, um tipo de autismo leve. "Sei que disse ou postei coisas estranhas, mas é assim que meu cérebro funciona. Para qualquer pessoa que ofendi, só quero dizer: reinventei os carros elétricos e estou enviando pessoas a Marte em um foguete", declarou. "Vocês acharam que eu seria um cara normal e relaxado?" Assim o biógrafo Isaacson definiu Musk ao Fantástico: "Ele meio que tem personalidades múltiplas. Numa reunião faz piadas, é gentil e inspirador e tem ótimas ideias. Aí alguém diz algo que pra ele é um gatilho, e ele entra num estado que uma das amigas chama de 'modo demoníaco', muito severo com as pessoas. E aí quando volta, ele mal se lembra do que fez." Voltar ao topo Colecionador de polêmicas Musk está longe de ser um ricaço discreto. Gosta de dar entrevistas e posta quase que diariamente no X. Já apresentou por uma noite o programa de humor americano "Saturday Night Life", que só recruta celebridades, frequenta o baile Met Gala e já foi filmado fumando um cigarro de maconha durante participação em um podcast transmitido ao vivo pelo YouTube. Elon Musk fumou cigarro de maconha durante entrevista ao podcast do comentarista de Joe Rogan, em setembro de 2018 Reprodução/YouTube No antigo Twitter, seu canal preferido para se comunicar com milhões de seguidores, dispara mensagens que podem causar "terremotos" nos mercados de ações e de criptomoedas. Ele já foi até punido por isso por autoridades americanas, após um post sobre a Tesla, em 2018. Apesar de ser usuário superativo, Musk sempre se mostrou um crítico das regras do Twitter. Ele entendeu, por exemplo, que a rede social "censurou" Donald Trump ao bani-lo, no começo de 2021. A medida foi tomada, segundo o Twitter, por violação de política de uso da plataforma depois da invasão do Capitólio promovida por apoiadores do ex-presidente que não aceitavam o resultado das eleições de 2020 — uma desconfiança que Trump alimentou em seus posts nas redes. Musk acabou devolvendo o perfil a Trump depois de comprar a plataforma, em 2022. Durante a pandemia, Musk também tuitou duvidando do coronavírus e criticando o lockdown e a obrigatoriedade da vacina. Um de seus bate-bocas mais famosos na rede foi com um mergulhador que fez parte da equipe que salvou crianças presas por 9 dias em uma caverna na Tailândia, em 2018. O caso comoveu o mundo. O bilionário disse que poderia ceder um minissubmarino da SpaceX para o resgate, que era difícil e delicado. Vernon Unsworth, o mergulhador, chamou a sugestão de "manobra de relações públicas" e disse que Musk poderia "enfiar o submarino onde dói". A partir daí, os dois trocaram agressões verbais a ponto de o empresário chamar Unsworth de pedófilo. O caso foi parar na Justiça. Veja mais polêmicas de Musk. Voltar ao topo Por que Elon Musk comprou o Twitter Elon Musk e o Twitter: Uma relação antiga e polêmica Em março de 2022, o bilionário fez para assumir o controle total do Twitter, que não foi bem recebida pelos acionistas. A compra só foi concluída depois de uma longa "novela" de seis meses, entre idas e vindas. A cronologia da compra do Twitter por Musk O relacionamento entre Musk e a rede social tinha começado com a compra de 9,2% da empresa, ainda em março de 2022, o que o tornava o maior acionista individual da plataforma. A operação só veio a público no mês seguinte, pouco antes da notícia de que Musk queria ser o dono do Twitter. Semanas depois, saiu o acordo para a compra por US$ 44 bilhões. Musk disse que pagaria uma parte "do próprio bolso", com a venda de ações da Tesla, e, para o restante, precisou de empréstimos. Em julho de 2022, Musk chegou dizer que desistiria da compra, depois de levantar suspeitas sobre os dados do percentual de contas falsas existentes na plataforma. Ele também questionava o valor de mercado do Twitter. A rede social chegou a ir à Justiça para exigir o cumprimento do acordo. Mas, em setembro, no limite do prazo previsto, o negócio se concretizou. Em outubro, Musk assumiu a rede social, chegando à sede da empresa segurando uma pia, para fazer uma piada com a palavra "sink" ("pia", em inglês). Elon Musk entra na sede do Twitter carregando uma pia Reprodução/Twitter PREOCUPAÇÃO COM MODERAÇÃO - Ao se tornar o dono do Twitter, o bilionário prometeu que faria mudanças na moderação de conteúdo, o que gerou preocupação imediata com relação ao combate à desinformação nas redes. Isso porque o magnata sempre fez críticas à política de uso do Twitter. No comunicado da compra, Musk ressaltou que "a liberdade de expressão é a base de uma democracia em funcionamento'" e que o Twitter é "a praça da cidade digital onde assuntos vitais para o futuro da humanidade são debatidos". Ainda em 2022, ele reativou a conta de Donald Trump, após uma enquete na plataforma terminar com resultado favorável ao ex-presidente americano. O perfil de Trump havia sido banido da rede em 2021 por violação das regras, após a invasão do Congresso americano por um grupo de apoiadores dele que não aceitavam o resultado das eleições de 2020 — uma desconfiança que Trump alimentou em seus posts nas redes. O Facebook e o YouTube também puniram Trump com suspensão de sua conta. Na época, Musk considerou que o ex-presidente foi alvo de censura. No entanto, perfis de jornalistas foram bloqueados na "era Musk", sem que os motivos fossem explicados. O bloqueio aconteceu em um momento em que a imprensa criticava a forma como o bilionário conduzia a rede social. A rede X vai ser derrubada pelo STF? DEMISSÕES E EMOJI DE 💩 - Musk chegou a dizer que não queria comprar o Twitter para "fazer dinheiro". Mas, segundo a imprensa americana, ele prometeu aos bancos que emprestaram dinheiro para o negócio que poderia reduzir os salários dos executivos e do conselho da empresa, em um esforço para tirar custos da rede social, e desenvolveria novas maneiras de monetizar tuítes. Ao assumir o comando da plataforma passou a cobrar pelo selo de verificação de perfis, com a criação do plano pago Twitter Blue, e realizou diversas rodadas de demissão em massa de funcionários, inclusive do então presidente-executivo. Musk ficou por 6 meses como CEO do Twitter, até nomear a atual ocupante do cargo, Linda Yaccarino. Durante esse tempo, jornalistas que procurassem o time de comunicação da empresa recebiam como resposta um emoji de cocô. Sob a gestão da Yaccarino, a rede social mudou de nome e de logotipo. Voltar ao topo Leia também outras curiosidades sobre Elon Musk: Seis segredos para o sucesso do homem mais rico do mundo A misteriosa e exclusiva escola criada por Musk para educar seus filhos Executivo diz que não tem casa própria e mora em imóveis de amigos Em post, bilionário desafia Putin para um duelo

G1

Mon, 08 Apr 2024 19:24:11 -0000 -

Presidente do Congresso deu a declaração na esteira dos ataques de Elon Musk, dono da rede X, ao ministro Alexandre de Moraes e às decisões judicias do Brasil. Pacheco defendeu a aprovação do PL da Regulação das Redes. O presidente do Congresso e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta segunda-feira (8) que a regulamentação das redes sociais é "inevitável" e "fundamental". Pacheco deu a declaração na esteira dos ataques que o bilionário Elon Musk, dono da rede social X, fez ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e às decisões judiciais no Brasil. Musk chegou a ameaçar desobedecer ordens da Justiça brasileira e reativar contas no X (antigo Twitter) bloqueadas por ordem judicial por espalharem desinformação, discurso de ódio ou ataques à democracia. Em consequência, o ministro determinou a investigação do empresário por obstrução de Justiça e incitação ao crime. Pacheco falou sobre o tema após uma reunião com ministros do governo e líderes governistas no Congresso para tratar da pauta de votações dos próximos dias. “Acho que é algo inevitável [regulação das redes]. Precisamos ter uma disciplina legal em relação a isso. Sob pena de haver discricionariedade por parte das plataformas, que não se sentem obrigadas a ter um mínimo ético do manejo dessas informações e desinformações. Ao mesmo tempo, a participação do Poder Judiciário tendo que discutir questões relativamente ao uso dessas redes sociais sem que haja uma lei”, afirmou o senador. Moraes determina que bilionário Elon Musk seja investigado no Brasil Pacheco mencionou um projeto de regulamentação das Redes Sociais que já foi aprovado em 2020 pelo Senado, mas travou na Câmara no ano passado, depois da pressão contrária das grandes empresas de tecnologia. "O Senado aprovou, em 2020, um projeto de regulamentação das plataformas digitais. Considero isso fundamental. Não é censura, não é limitação à liberdade de expressão. São regras para o uso dessas plataformas digitais, para que não haja captura de mentes, de forma indiscriminada, que possa manipular desinformação, disseminar ódio, violência, ataques a instituições", afirmou o presidente do Congresso. Agora, com as declarações de Musk, ganhou força novamente na Câmara a tentativa de aprovar o PL das Regulação das Redes Sociais (entenda mais abaixo o que o texto diz). O relator na Câmara, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), já informou que vai pedir para a Câmara para o projeto ser pautado. De acordo com Pacheco, as redes sociais viraram um “campo completamente sem lei”, que permite a veiculação de conteúdos criminosos com o objetivo de aumentar a base de usuários e, consequentemente, o lucro. “Com mais adesão, tudo se resume a lucro, à busca por dinheiro, nessa história. É uma busca indiscriminada, antiética e criminosa pelo lucro”, disse. Pacheco argumentou que as redes sociais, pelo impacto que têm na sociedade, devem exercer um papel cívico, e isso implica responsabilidade com o conteúdo que divulgam. "Há um papel cívico que deve ser exercido pelas plataformas digitais de não permitir que esse ambiente não seja de vale tudo, para que haja adesão de pessoas e, com isso, gere mais lucro para as plataformas digitais. Espero que a Câmara possa evoluir para que a gente possa ter uma lei, uma lei federal", declarou o senador. Leia também: Elon Musk, dono do X, ataca Alexandre de Moraes e ameaça reativar contas bloqueadas pela Justiça 'Toda e qualquer empresa que opere no Brasil está sujeita à Constituição', diz Barroso em nota após ameaças de Elon Musk O que diz o PL da Regulação das Redes Sociais Alguns dos principais pontos do PL em discussão na Câmara são: Responsabilização das redes A última versão do parecer protocolado por Orlando Silva na Câmara estabelece que as plataformas poderão ser responsabilizadas civilmente por conteúdos criminosos publicados por usuários, desde que seja comprovado que a empresa ignorou riscos e abriu mão de mecanismos de moderação. A responsabilização também ocorrerá quando os conteúdos criminosos forem veiculados por meio de instrumentos pagos de impulsionamento e publicidade. As medidas alteram o Marco Civil da Internet, que prevê que os provedores somente poderão ser responsabilizados quando, após ordem judicial, não removerem conteúdos criminosos. Dever de cuidado Pelo texto, as empresas devem adotar um protocolo para analisar riscos relacionados às plataformas e seus algoritmos. Essa avaliação deverá abordar, por exemplo, a disseminação de conteúdos contra o Estado Democrático de Direito e publicações de cunho preconceituoso. A partir dessa análise, as empresas terão de adotar medidas para atenuar os riscos. O projeto também cria o chamado “dever de cuidado”, que, se ignorado, pode levar à responsabilização da plataforma. O mecanismo determina que os provedores precisam atuar de forma "diligente" para prevenir ou mitigar conteúdos ilícitos veiculados nas plataformas. A negligência da empresa ou a identificação de riscos pode levar à abertura de um protocolo de segurança. Com o início do procedimento, as plataformas poderão ser responsabilizadas por omissões em denúncias de usuários contra conteúdos criminosos disponíveis nas redes sociais. A moderação de conteúdo também está prevista no projeto. Segundo o texto, o procedimento deve seguir os “princípios da necessidade, proporcionalidade e não discriminação”. Estabelece, ainda, que as decisões a respeito de publicações devem ser comunicadas aos usuários, com os fundamentos da medida e os mecanismos de recurso. Decisões judiciais A proposta estabelece que as plataformas digitais devem cumprir, em até 24 horas, as decisões judiciais de derrubada de conteúdo criminoso. O descumprimento pode ser punido com multa de até R$ 1 milhão por hora, que pode ser triplicada se o conteúdo tiver sido impulsionado por recursos pagos. As publicações removidas e os dados de acesso do usuário responsável pelo conteúdo deverão ser armazenados por seis meses. Segundo o texto, a plataforma deve comunicar às autoridades indícios de ameaças à vida de uma pessoa. Punições Além de responsabilizações no Judiciário, as empresas que descumprirem as medidas previstas no texto poderão, por exemplo, ser punidas com: advertência multa diária de até R$ 50 milhões multa de até 10% do faturamento da empresa no Brasil multa por usuário multa de até R$ 50 milhões por infração e suspensão temporária das atividades no Brasil A proposta também prevê que todas as empresas que tiverem operações no Brasil deverão ter representantes jurídicos no país. Regulação da Inteligência Artificial Pacheco e o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) também defenderam a aprovação de um outro projeto, voltado especificamente para a regulação de ferramentas de inteligência artificial. O texto, que foi protocolado pelo próprio presidente do Senado, tem sido debatida por uma comissão, que deve apresentar, em breve, um parecer. A aprovação tem sido tratada como prioridade para Pacheco em 2024. “A internet é um advento extraordinário, mas precisa ser usada para o progresso da nação, e não para disseminação de estupidez, de violação a instituições”, afirmou o senador. 'Comodismo' Em entrevista na noite desta segunda-feira (8) à GloboNews, o autor do projeto, Alessandro Vieira (MDB-SE), disse que existe um certo comodismo em não se pautar o tema no Congresso. "Existe mais marcadamente na Câmara, mas também no Senado uma consequência muito negativa da polarização, que é o comodismo. Você congela as discussões. É mais simples, é muito fácil você mobilizar eleitorado, consolidar bases trabalhando com mentiras, desinformação, e polarização pura, do que você se dedicar para compreender o tema", disse. Segundo ele, o projeto foi amplamente discutido junto à sociedade civil e às empresas. "Eu falava para eles [empresas]: vocês não querem ter uma lei, vocês vão ter uma decisão do TSE [Tribunal Superior Eleitoral]. E é isso o que está acontecendo. O judiciário não tem a capacidade de fazer isso com a profundidade necessária. Isso é um papel do legislativo, mas se o legislativo não faz e o judiciário é demandando, ele naturalmente vai vai decidir", pontuou. Ainda de acordo com Vieira, a falta de legislação implica em não impedir tragédias que têm relação com as redes sociais. "E a gente está vendo e é, infelizmente, deve continuar acontecendo, porque tem muita gente mais preocupada em manter o seu engajamento alto para poder ter público fidelizado para as próximas eleições e não tem preocupado com as tragédias. Você tem uma declaração histriônica, meio ridícula de um bilionário dono de uma rede social, mas semanalmente a gente tem casos de suicídio, incitação a automutilação, abusos praticados pelas redes sociais e que ficam acobertados pela falta de legislação, é um drama que o Brasil tá enfrentando e que a gente não tem uma chave de saída ainda", prosseguiu.

G1

Mon, 08 Apr 2024 18:11:49 -0000 -


Embate entre o dono do X, Elon Musk, e o ministro Alexandre de Moraes, do STF, reacendeu discussão sobre proposta que responsabiliza plataformas pela veiculação de conteúdos falsos. Alexandre de Moraes e Elon Musk. Rosinei Coutinho/SCO/STF e REUTERS/Gonzalo Fuentes Os recentes embates entre o dono do X (antigo Twitter), Elon Musk, e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reacenderam a discussão sobre a necessidade de o Congresso aprovar um projeto de regulamentação das plataformas digitais – o chamado PL da Regulação das Redes Sociais. Nos últimos dias, Musk fez investidas contra decisões do STF sobre bloqueio de perfis no X. No sábado (6), o empresário afirmou que não cumpriria determinações de Moraes, e reativaria contas bloqueadas, desrespeitando ordens judiciais. Em reação, Moraes estabeleceu multa diária de R$ 100 mil para cada perfil que o X reativar sem autorização. O ministro também ordenou a abertura de investigação contra a plataforma e a inclusão de Musk no inquérito das milícias digitais. Diante do movimento de Musk, ministros e parlamentares passaram a defender a regulamentação das redes sociais. O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), relator do PL da Regulação das Redes Sociais, disse que pedirá ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), incluir a proposta na pauta de votações. O projeto torna crime a promoção ou financiamento de divulgação em massa de mensagens com conteúdo inverídico por meio de contas controladas por robôs. Também prevê mudanças na responsabilização de plataformas por conteúdos criminosos, além de estabelecer prazos para o cumprimento de decisões judiciais. O PL da Regulação das Redes Sociais já foi aprovado pelo Senado, mas não conseguiu avançar na Câmara. Em 2023, Lira chegou a entrar no circuito de articulação. Em maio passado, ao avaliar que não havia votos suficientes para aprovar o texto, ele adiou a análise da proposta no plenário da Casa. De lá para cá, o deputado analisou possíveis fatiamentos, mas o projeto não caminhou. Críticas da bancada evangélica e a pressão das big techs — gigantes do mercado da tecnologia que controlam redes sociais — sobre os parlamentares são vistas como os principais fatores do recuo do texto na Câmara. A interlocutores, no último ano, Arthur Lira chegou a sinalizar que o texto só receberia novo fôlego se houver uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que obrigue o Congresso a legislar sobre o tema. Veja nesta reportagem o que diz o PL da Regularização das Redes Sociais (clique no link para seguir ao conteúdo): responsabilização das redes dever de cuidado decisões judiciais punições Moraes, STF, inclui Elon Musk, dono do X, no inquérito das milícias digitais Responsabilização das redes A última versão do parecer protocolado por Orlando Silva na Câmara estabelece que as plataformas poderão ser responsabilizadas civilmente por conteúdos criminosos publicados por usuários, desde que seja comprovado que a empresa ignorou riscos e abriu mão de mecanismos de moderação. A responsabilização também ocorrerá quando os conteúdos criminosos forem veiculados por meio de instrumentos pagos de impulsionamento e publicidade. As medidas alteram o Marco Civil da Internet, que prevê que os provedores somente poderão ser responsabilizados quando, após ordem judicial, não removerem conteúdos criminosos. Voltar Dever de cuidado Pelo texto, as empresas devem adotar um protocolo para analisar riscos relacionados às plataformas e seus algoritmos. Essa avaliação deverá abordar, por exemplo, a disseminação de conteúdos contra o Estado Democrático de Direito e publicações de cunho preconceituoso. A partir dessa análise, as empresas terão de adotar medidas para atenuar os riscos. O projeto também cria o chamado “dever de cuidado”, que, se ignorado, pode levar à responsabilização da plataforma. O mecanismo determina que os provedores precisam atuar de forma "diligente" para prevenir ou mitigar conteúdos ilícitos veiculados nas plataformas. A negligência da empresa ou a identificação de riscos pode levar à abertura de um protocolo de segurança. Com o início do procedimento, as plataformas poderão ser responsabilizadas por omissões em denúncias de usuários contra conteúdos criminosos disponíveis nas redes sociais. A moderação de conteúdo também está prevista no projeto. Segundo o texto, o procedimento deve seguir os “princípios da necessidade, proporcionalidade e não discriminação”. Estabelece, ainda, que as decisões a respeito de publicações devem ser comunicadas aos usuários, com os fundamentos da medida e os mecanismos de recurso. Voltar Entenda o PL da Regulação das Redes Sociais Decisões judiciais A proposta estabelece que as plataformas digitais devem cumprir, em até 24 horas, as decisões judiciais de derrubada de conteúdo criminoso. O descumprimento pode ser punido com multa de até R$ 1 milhão por hora, que pode ser triplicada se o conteúdo tiver sido impulsionado por recursos pagos. As publicações removidas e os dados de acesso do usuário responsável pelo conteúdo deverão ser armazenados por seis meses. Segundo o texto, a plataforma deve comunicar às autoridades indícios de ameaças à vida de uma pessoa. Voltar Punições Além de responsabilizações no Judiciário, as empresas que descumprirem as medidas previstas no texto poderão, por exemplo, ser punidas com: advertência multa diária de até R$ 50 milhões multa de até 10% do faturamento da empresa no Brasil multa por usuário multa de até R$ 50 milhões por infração e suspensão temporária das atividades no Brasil A proposta também prevê que todas as empresas que tiverem operações no Brasil deverão ter representantes jurídicos no país. Voltar

G1

Mon, 08 Apr 2024 14:39:49 -0000 -


Total de operações desta sexta superou as 178,7 milhões de transações registradas em 6 de março de 2024 – que era o recorde anterior. Transações via PIX bateram recorde em 5 de abril Reprodução/Jornal Hoje O Banco Central informou que as transações via PIX bateram um novo recorde nesta sexta-feira (5): foram 201,6 milhões de operações em um único dia. O total de operações desta sexta superou as 178,7 milhões de transações registradas em 6 de março de 2024 – que era o recorde anterior. O recorde coincidiu com um dia de instabilidade registrada pelos bancos no acesso de clientes à plataforma. O BC, no entanto, disse que o serviço estava funcionando normalmente. "Os números são mais uma demonstração da forte adesão de pessoas e empresas ao Pix, meio de pagamento lançado pelo Banco Central em novembro de 2020", avaliou o Banco Central. O PIX é um sistema de pagamentos em tempo real desenvolvido pelo Banco Central e está em funcionamento desde novembro de 2020. Em 2022, o PIX se tornou principal instrumento do mercado, com 29% das transações, superando o cartão de crédito. Em todo o ano de 2023, as transferências de recursos e os pagamentos feitos por meio do PIX, somaram R$ 17,18 trilhões. O Banco Central prevê lançar uma nova funcionalidade para o PIX em 28 de outubro deste ano: o Pix automático. Essa modalidade do Pix vai permitir que o cliente agende previamente pagamentos que ele já sabe que precisará fazer a empresas. O Pix automático poderá ser usado, por exemplo, para pagar: contas de água e luz escolas e faculdades academias, condomínios parcelamento de empréstimos Mais de 35 milhões de transferências por PIX no valor de um centavo foram realizadas em 2023 Esse tipo de pagamento já pode ser feito através do débito automático, mas na avaliação do Banco Central, o Pix automático terá a capacidade de alcançar mais pessoas. Outra modalidade do Pix, chamada de Pix agendado recorrente, também será obrigatória a partir de outubro de 2024. O Pix agendado poderá ser usado, por exemplo, para: Mesada Doação Aluguel entre pessoas físicas Prestação de serviço por pessoas físicas (como diarista, terapia, educador físico etc)

G1

Mon, 08 Apr 2024 12:15:43 -0000 -


Inteligência artificial atual é considerada 'estreita' ou 'fraca'. Mas princípios para uma nova tecnologia mais avançada ainda não existem. - GETTY IMAGES No último ano, a inteligência artificial deixou de ser apenas uma peça de ficção científica ou uma ferramenta restrita às gigantes de tecnologia e caiu no domínio público. Na verdade, a inteligência artificial já vinha sendo usada no dia a dia das pessoas há anos, mas nem sempre essas tecnologias eram rotuladas com esse nome. As buscas por termos no Google ou assistentes de voz como a Siri são exemplos de inteligência artificial que estão sendo usadas pelo público há anos. Mas o mundo começou a abrir os olhos para a inteligência artificial a partir de 30 de novembro de 2022, com o lançamento do ChatGPT e suas habilidades quase "humanas" de realizar tarefas. O ChatGPT consegue redigir artigos em qualquer formato - como cartas, relatórios ou até mesmo poemas -, responder perguntas complexas ou resumir o conteúdo de determinados textos. Outras ferramentas que usam a mesma tecnologia conseguem gerar imagens ou sons novos a partir de ordens expressas dos usuários. Em um artigo de julho, a revista Nature disse que o ChatGPT conseguiu "quebrar o teste de Turing" - a ideia de uma máquina que consegue interagir com humanos sem que eles percebam que se trata de uma máquina. Por mais impressionante que seja o ChatGPT - e seus concorrentes que chegaram ao mercado desde então, como o Gemini do Google e o Copilot da Microsoft - quem trabalha desenvolvendo inteligência artificial diz que a humanidade está apenas na infância desta tecnologia. Até agora todos esses sistemas que citamos nesta reportagem são exemplos de uma mesma categoria conhecida como inteligência artificial "estreita" ou "fraca". Os computadores conseguem "imitar" o comportamento dos humanos para resolver problemas específicos, como gerar um texto ou analisar grandes volumes de dados. Mas o próximo passo das empresas de tecnologia e cientistas da computação é mais ambicioso. Existe uma corrida para se alcançar o que vem sendo chamado de Inteligência Artificial Geral (IAG) — uma nova geração da tecnologia que virou uma espécie de Santo Graal da indústria. O que é Inteligência Artificial Geral? Inteligência Artificial Geral poderia ajudar a criar diagnósticos e tratamentos personalizados na medicina GETTY IMAGES A Inteligência Artificial Geral ainda é uma teoria -- na prática ela não existe atualmente. A tecnologia existente hoje permite que computadores realizem tarefas específicas: dirijam um carro, joguem jogos complexos ou respondam perguntas elaboradas. A Inteligência Artificial Geral aproxima os computadores ainda mais dos humanos, com uma capacidade de usar o conhecimento de forma mais abstrata. "Nós temos muita dificuldade de falar sobre essa inteligência artificial geral, porque ainda não conseguimos nem definir exatamente o que é inteligência. A inteligência artificial seria comparável à humana, mas as máquinas já superam os humanos em muitas atividades", diz Esther Luna Colombini, professora do Instituto de Computação da Unicamp. "Elas fazem cálculos muito complexos em tempo recorde, mas não por isso necessariamente elas são mais inteligentes. Ao mesmo tempo, elas são muito ruins para fazer coisas que pra gente parecem triviais, como reconhecer a face de uma pessoa, ou ser capaz de pegar um conceito que você aprendeu e levar isso para outro cenário." Essas habilidades mais sofisticadas são justamente o que cientistas da área estão tentando aperfeiçoar. "A IA Geral vai possuir uma capacidade humana de transformar o conhecimento de uma área para a outra", explica Ana Cristina Bichara, professora de computação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). "Isso é uma capacidade humana. Por exemplo, um médico que entenda de uma certa especialidade é capaz de usar esses conhecimentos para resolver outro problema médico." Além disso, a Inteligência Artificial Geral teria outra habilidade tipicamente humana: a de entender o que ela ainda não entende -- e buscar maneiras de se aprofundar nessas lacunas. "Dependendo de como eu enquadro o problema, eu posso achar uma solução ou não. Se eu reenquadrar o problema, eu posso achar soluções inovadoras em que eu não tinha nem pensado." Essa capacidade de abstração de pensamento permitiria que a Inteligência Artificial Geral realizasse tarefas que hoje são impossíveis tanto para humanos como para computadores, como encontrar diagnósticos e planos de tratamento específicos para pacientes a partir da análise de dados médicos. Ou descobrir formas de atacar o problema das mudanças climáticas, também a partir de análises aprofundadas sobre dados já disponíveis hoje. Diante de um problema científico, a atual inteligência "estreita" só é capaz de realizar experimentos e testar hipóteses de acordo com ideias elaboradas por humanos. Caso houvesse a inteligência artificial geral, que se pretende criar, a própria máquina seria capaz de elaborar hipóteses — algo impensável hoje. Como chegar lá? Um dos grandes problemas de se atingir o desejado Santo Graal da Inteligência Artificial Geral é que não existe hoje clareza sobre qual seria o princípio tecnológico que permitiria que uma máquina tivesse um grau de abstração parecido com o dos humanos. A atual tecnologia — a inteligência artificial estreita — é baseada em um modelo matemático de redes neurais, que segue princípios matemáticos. Algumas das teorias que sugeriam que seria possível chegar a essa tecnologia são bem antigas, ainda dos anos 1950. Mas realizar uma tarefa complexa exigia um nível de processamento de dados que as máquinas só começaram a ter recentemente. Por exemplo, digamos que se tente fazer um computador reconhecer dígitos escritos a mão por humanos - de 0 a 9. Essa capacidade é banal para uma pessoa, mas razoavelmente complexa para uma máquina. Inteligência artificial estreita é capaz de reconhecer dígitos escritos por pessoas GETTY IMAGES O processo das redes neurais, que permite que uma máquina faça isso, é separado em diferentes camadas. Na primeira camada (chamada de "input layer"), é colocada uma imagem do dígito escrita à mão. Na última camada (a "output layer"), coloca-se o dígito correto - o número que queremos que o computador produza como resposta. Entre as duas camadas, há diversas camadas ocultas ("hidden layers") que fazem todo o trabalho. Aqui, a imagem é dividida em pequenas partes -- e cada uma dessas partes é descrita em termos matemáticos. Em cada uma das camadas ocultas, essas partes vão sendo estudadas. comparadas com o número final desejado e aprimoradas. Por exemplo, um dígito "1" costuma ser escrito com um rabisco vertical longo. Ao identificar rabiscos assim, o computador vai "aprendendo" que rabiscos verticais longos provavelmente se referem ao número "1". E ele "aprende" as características de todos os números, baseados nessas pequenas partes. Essa tarefa é repetida diversas vezes, e a cada erro, o modelo matemático usado pelo computador vai sendo corrigido, até atingir uma eficiência grande. É esse aprendizado "profundo" que faz com que uma máquina consiga realizar tarefas que parecem humanas. E no caso da Inteligência Artificial Geral? No caso da Inteligência Artificial Geral não existe sequer um princípio teórico bem definido. Cientistas estão testando diferentes ideias que permitiriam que as máquinas emulassem comportamentos humanos bem mais complexos do que apenas a lógica — como criatividade, percepção e aprendizado. Alguns acreditam que seria possível alcançar essa tecnologia desenvolvendo ainda mais as atuais redes neurais artificiais — com maior sofisticação dos modelos e maior capacidade de processamento das máquinas. No exemplo anterior, isso seria alcançado aumentando o número de camadas na rede neural. Carros autônomos são exemplos de inteligência artificial estreita, ou fraca GETTY IMAGES Mas alguns dizem que isso por si só não seria suficiente para se dar um salto tecnológico dessa magnitude no campo da inteligência artificial. Seria preciso, por exemplo, construir modelos e computadores que se assemelham mais com os humanos na forma como percebem o mundo ao seu redor e fazem conexões entre os objetos. As grandes empresas de tecnologia — Google, Meta, Microsoft e Amazon, além de diversas outras startups — estão em uma corrida bilionária para atingir o "Santo Graal" da computação. Por enquanto não existe sequer uma perspectiva de quando a IAG seria criada. Mas há pessoas preocupadas com o potencial destrutivo que ela poderia ter. Ian Hogwarth é diretor de uma fundação recém-criada pelo governo britânico para pesquisar inteligência artificial. Em um artigo publicado no ano passado no jornal Financial Times, ele alertou que a Inteligência Artificial Geral seria uma espécie de “Deus em forma de inteligência artificial” — por conta de seus poderes quase ilimitados. “Recentemente, a competição entre algumas empresas para criar uma IA semelhante a Deus se acelerou muito. Elas ainda não sabem como perseguir esse objetivo com segurança e não estão sendo supervisionadas. Elas estão correndo em direção à linha de chegada sem entender o que pode estar do outro lado.” A preocupação é que sistemas de inteligência artificial como esses poderiam causar danos grandes à humanidade, seja por serem totalmente imprevisíveis ou por poderem ser desenvolvidos por agentes com más intenções. Preocupações semelhantes estão por trás de um pedido feito no ano passado por diversas personalidades do mundo da tecnologia, como Elon Musk e Steve Wozniak, para que pesquisas sobre IA sejam interrompidas por seis meses. A OpenAI, empresa por trás do ChatGPT, ressalta na página sobre seu projeto de Inteligência Artificial Geral os perigos que existem na tecnologia. "A IAG também apresentaria sérios riscos de uso indevido, acidentes drásticos e perturbações sociais. Dado que a vantagem da IAG é tão grande, não acreditamos que seja possível ou desejável que a sociedade interrompa o seu desenvolvimento para sempre; em vez disso, a sociedade e os desenvolvedores precisam descobrir como fazer do jeito certo."

G1

Sun, 07 Apr 2024 15:17:15 -0000 -


Anúncio ocorre semanas após a fabricante do iPhone ser multada em 1,84 bilhão de euros pela UE por prejudicar a competição de suas rivais, no segmento musical, por meio de restrições impostas na App Store. Logo da Apple Unsplash/ Zhiyue A Apple anunciou na sexta-feira (5) medidas para facilitar que aplicativos de streaming de música presentes na App Store em países da União Europeia informem seus usuários sobre outras formas de comprar serviços digitais, cumprindo assim uma regra do bloco europeu. O anúncio ocorre semanas após a fabricante do iPhone ser multada em 1,84 bilhão de euros pela UE por prejudicar a competição de suas rivais no segmento musical por meio de restrições impostas na App Store. A Comissão Europeia afirmou em março que as restrições configuravam condições comerciais injustas e que a empresa deveria parar com tal conduta. Após uma reclamação, em 2019, protocolada pelo serviço de streaming sueco Spotify, a Comissão acusou a Apple no ano passado de impedir a empresa e outros aplicativos de informarem usuários sobre formas de pagamento fora da App Store. Ainda na sexta, a Apple anunciou que vai permitir que desenvolvedores de aplicativos de música convidem os usuários a fornecerem seu endereço de email para receberem um link que os redireciona para o site da empresa, a fim de efetuarem lá a aquisição de conteúdos e serviços musicais, e informá-los sobre onde e como comprar itens, bem como o preço. A empresa disse que o anúncio traz "ainda mais" flexibilidade aos aplicativos de música, incluindo o Spotify, que possui 56% do mercado europeu. O Spotify não respondeu imediatamente a um pedido para comentar o caso. Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Os bastidores, as estratégias e a rotina de quem ganha a vida vendendo vídeos de sexo

G1

Sun, 07 Apr 2024 13:46:21 -0000 -


Com desafio de encontrar mão de obra qualificada, profissões seguem em alta em 2024 porque empresas valorizam cada vez mais o uso de dados na tomada de decisões. O g1 conversou com pessoas envolvidas nessas áreas para entender como está o mercado de trabalho. Cientista e engenheiro de dados estão em alta e têm salário que pode passar de R$ 20 mil; veja como entrar Arquivo pessoal No universo da tecnologia da informação (TI), as áreas de cientista e engenheiro de dados são as atuais queridinhas do momento. Elas oferecem salários realmente atrativos, mas encontram barreiras para procurar profissionais. ➡️ Eis a explicação: elas são relativamente novas e fazem parte do boom da IA generativa. As empresas estão atrás de quem realmente domina o assunto, mas são poucos aqueles que estão preparados. Quem já conseguiu se qualificar, passa a ficar mais exigente em relação às vagas. Esses profissionais muitas vezes são atraídos por companhias estrangeiras, que pagam em euro ou dólar, permitindo até que a pessoa trabalhe do Brasil. Esse tipo de oferta mais atraente faz com que o mercado interno tenha dificuldades para reter os talentos. "Quando vira sênior, você não quer mais trabalhar para companhias brasileiras porque dá para ganhar muito mais recebendo em dólar, e trabalhando do Brasil. Eu já recebi uma proposta para receber US$ 7 mil por mês de uma empresa gringa", conta a engenheira de dados Gabrielle Azevedo, de 27 anos. Outra profissão relacionada é a de analista de dados. Ela não tem tanta valorização como as outras duas nem remuneração tão alta, mas a possibilidade de crescimento profissional existe (entenda abaixo). "Dados são gerados e consumidos o tempo todo e qualquer área pode se beneficiar deles. Isso explica o porquê de estes setores estarem em alta", diz Bruna Zamith, cientista de dados da Amazon Brasil. "Hoje em dia, não tem como você fazer inteligência artificial sem ter dados. O engenheiro vai dar suporte, mas o cientista vai ter a habilidade de criar os modelos generativos, por exemplo", diz Suelane Garcia Fontes, coordenadora técnica do centro de ciência de dados do Insper. O g1 conversou com três profissionais que têm a mesma idade (27 anos), mas que estão em trajetórias e momentos de carreira diferentes. Eles falam sobre suas experiências, desafios e como está o mercado de engenharia, ciência e análise de dados. O g1 também ouviu professores e uma cientista de dados da Amazon Brasil, que falam mais sobre o mercado e dão dicas para quem tem interesse em investir nessas carreiras. Nesta reportagem, você saberá: O que fazem esses profissionais? E como está o salário? Onde posso trabalhar com dados? Preciso de formação profissional? Cursos gratuitos e comunidades de dados O que dizem os profissionais 🧑‍🔬 O que fazem esses profissionais? ➡️ Um engenheiro de dados é responsável por projetar, construir e gerenciar a infraestrutura de dados de uma organização. Esse profissional garante que os dados sejam disponíveis, confiáveis e prontos para serem utilizados pelos demais times da empresa. ➡️ O cientista de dados faz a análise dos dados obtidos pelo engenheiro e descobre coisas a partir deles. Com essas informações em mãos, ele vai trazer destaques e soluções. A estatística está muito presente no dia a dia dele. Além disso, vale observar que o cientista trabalha mais próximo de inteligência artificial generativa, um tipo de IA capaz de criar novos conteúdos a partir de ferramentas como o ChatGPT. ➡️ Já o analista vai usar os dados para preparar gráficos e gerar relatórios que ilustrem uma situação. Em outras palavras, ele traduz e transforma os dados em informações que apoiam a tomada de decisões de negócios pelo cientista, por exemplo. ⚠️ Ainda existem outros profissionais com funções relacionadas a essas acima, como engenheiros de analytics, engenheiros de plataforma de dados, engenheiros de machine learning, especialistas em DataOps e por aí vai, explica Artemísia Weyl, professora de programação e de engenheira de dados. >>>Volte ao topo<<< Leia também: Quem é Elon Musk, bilionário que entrou na mira de Alexandre de Moraes 🤑 E como está o salário? Dados obtidos pelo g1 com a plataforma de empregos Catho mostram que a média salarial em 2024 do cientista de dados está em R$ 7.801, enquanto a do engenheiro fica em R$ 6.927. Quando olhamos para o analista, a média fica em R$ 3.094, segundo o Vagas.com. Tanto o levantamento da Catho como o da Vagas.com foram feitos nos primeiros meses deste ano. Fabio Maeda, diretor da unidade de candidatos da Catho, diz que houve aumento na média salarial de profissionais na área de dados entre 2023 e 2024. "Os cientistas e os engenheiros tiveram incremento salarial de 3% e 7%, respectivamente. Isso indica que as empresas estão investindo mais em estruturação, análise e engenharia de dados". Para a consultoria Robert Half, os números podem ser ainda maiores no caso do cientista de dados. O estudo divulgado no fim de 2023 mostrou que um iniciante, que ainda está se desenvolvendo, pode receber em média R$ 14.400. Um profissional intermediário pode tirar R$ 18.700 ao mês, enquanto os líderes têm uma remuneração de R$ 24.100. "Depois da pandemia, quando houve uma série de demissões, as empresas não queriam mais pagar aqueles salários altos. Só que depois elas voltaram a contratar, mas com salários menores. Ainda assim, a remuneração para essas áreas está acima da média em relação a outras profissões", analisa Isabela Marinho Rangel, fundadora da comunidade Data & Analytics Fórum. Note que a pessoa que faz análise de dado tem média salarial menor em relação ao cientista e ao engenheiro. Segundo o profissional Raphael Pavan, isso acontece porque esse cargo é um pouco mais antigo, ao contrário do cientista e do engenheiro, que são novos (entenda mais abaixo). >>>Volte ao topo<<< 🏢 Onde posso trabalhar com dados? Ainda segundo a Robert Half, os setores que vão liderar as contratações de profissionais de dados este ano são bancos, indústrias, seguradoras, empresas de educação e de saúde. Isso também quer dizer que não existem limitações para estas três profissões. É possível encontrar oportunidades em empresas de varejo, alimentos, bebidas, comunicação, saúde, no setor do agronegócio, dentre outros. Apesar disso, Bruna Zamith, da Amazon Brasil, faz um alerta sobre a falta de diversidade nessas áreas. "De alguma forma, os dados deveriam refletir a realidade. Só que, para que eles reflitam a realidade, é preciso diversidade de informações e tem que evitar vieses", diz. "E, para que isso aconteça, a gente precisa de pessoas diversas trabalhando com dados, o que ainda é inexistente na área", completa. >>>Volte ao topo<<< 🎓 Preciso de formação profissional? Assim como em outras áreas da tecnologia da informação, especialistas dizem que a graduação nem sempre é o único caminho para trabalhar como analista, engenheiro ou cientista de dados. Um primeiro contato com cursos disponíveis na internet já é algo vantajoso e o estudo constante se torna essencial, porque tecnologia muda o tempo todo. Segundo especialistas ouvidos pelo g1, os cursos superiores podem ajudar a pessoa a ter uma base mais sólida. "Caso a pessoa não tenha graduação e queira atuar na área, ela precisa entrar em uma faculdade de estatística, ciência da computação ou atualmente no curso tecnólogo de ciência de dados, por exemplo", diz a professora especializada em dados Artemísia Weyl. Engenharia de computação, análise e desenvolvimento de sistemas, banco de dados, física ou matemática (estas últimas exigem complemento em TI, posteriormente) são outras graduações que podem ajudar. >>>Volte ao topo<<< 🫧 Cursos gratuitos e comunidades de dados Edumi: trata-se de uma organização da sociedade civil (OSC) que tem como objetivo capacitar jovens de baixa renda para o mercado de tecnologia, com foco na área de dados. Oferece conteúdos, exercícios e mentorias para os novatos. PyLadies: comunidade dedicada para mulheres que têm interesse em trabalhar com tecnologia e linguagem Python. Realiza encontros on-line e presencial sobre o tema. Data Girls: comunidade que busca promover o aprendizado, networking e colaboração para mulheres na ciência de dados e na inteligência artificial. Possui grupos de discussões no Telegram e no Discord. Programa de aprendizado do Data Analyst: pensado para quem pensa em atuar como analista de dados, esse curso gratuito do Google Cloud abordando temas como big data, machine learning, SQL, entre outros. Programa de aprendizado do Data Engineer: outro curso gratuito do Google Cloud para quem tem interesse em engenharia de dados. Aborda processamento de dados, criação de pipelines, fundamentos de big data e mais. Açaí com Dados: comunidade com grupo no WhatsApp para troca de ideias sobre o universo de dados e promover a profissão na região Norte do país. >>>Volte ao topo<<< O que dizem os profissionais Gabrielle Arquivo pessoal A brasiliense Gabrielle Azevedo, de 27 anos, é engenheira de dados no iFood. Ela é responsável pela engenharia de plataformas, gerenciando a infraestrutura de ferramentas de visualização de dados da companhia. Lá, ela começou como analista de dados, mas logo mudou para engenharia por recomendação de um chefe. "Ele falou que engenharia seria mais interessante para mim, e que eu tinha feito um bom trabalho até aqui, me estimulando a migrar", conta. A jovem é formada em engenharia de produção pela Universidade de Brasília (UnB), teve seu primeiro contato com dados em 2018, quando era estagiária da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Um ano depois, ela começou a estagiar no Google, em São Paulo, onde atuava analisando dados dentro do setor de marketing, entre outras tarefas relacionadas. Gabriele Arquivo pessoal Atualmente, Gabrielle recebe cerca de R$ 11 mil com carteira assinada (CLT) e reconhece que o salário nesse setor é realmente alto. No entanto, ela faz alguns alertas necessários para quem pensa em investir nessa profissão. "Eu acho que o mais difícil é você conseguir entrar na área. Você precisa iniciar já sabendo de muita coisa, como construção de banco de dados, SQL, nuvem (cloud), versionamento de código e mais. É preciso ter uma certa experiência. A curva de aprendizado também é bem maior do que as outras áreas da TI", conta. "Eu gosto muito do que eu faço e da empresa onde trabalho, mas só no ano passado eu consegui parar em falar sobre demissão. A engenharia de dados cobra muito da gente", diz Gabrielle. "Parei de pensar em me demitir ao perceber que o mercado desacelerou, pagando menos em outros cargos. E a minha área está em alta e é muito difícil de entrar nela, ou seja, seria perder uma chance muito grande. Então, só pensei que valeria a pena continuar tentando porque a empresa é ótima, meu time, também", completa. Gustavo Arquivo pessoal O paraense Gustavo Ramos, de 27 anos, é um cientista de dados, uma das profissões que mais está no auge no universo dos dados. Ele trabalha como freelancer e sonha em conseguir uma oportunidade fixa com contrato CLT. Gustavo é formado em matemática e chegou a dar aulas em uma escola. O domínio com números e estatísticas contribuiu para o aprendizado e migração para a ciência de dados. Ele ainda passou a estudar a linguagem de programação Python e fez um curso técnico de ciência de dados. Como freelancer, quando há demanda, ele consegue tirar entre R$ 2.000 a R$ 2.200 por mês. O primeiro "job" com isso foi conquistado em 2023 para uma empresa de varejo, onde ele conseguiu tirar R$ 1.200. "Aqui na minha região, mesmo, não se encontra tanto emprego em dados. Por isso, eu tento procurar oportunidades remotas", conta Gustavo, que reside na cidade de Ananindeua, na região metropolitana de Belém. Assim como na engenharia de dados, as empresas têm dado preferência para profissionais mais experientes, revela Gustavo. "Para iniciantes, que é o meu caso, é um pouco mais complicado de encontrar vagas". Raphael Pavan Arquivo pessoal O analista de dados Raphael Pavan, de 27 anos, vive em Campinas, no interior de São Paulo, e, hoje, trabalha para o banco Agibank. Ele conta que, embora seja apaixonado pela profissão, reconhece que ela não é tão queridinha como as demais, quando se olha para a remuneração. "A nossa profissão existe há mais tempo em relação ao engenheiro e ao cientista. Então, a galera que já manjava um pouco dados conseguia assumir o papel do analista, mas de modos bem diferentes, de forma simplificada", explica. Segundo Suelane, professora do Insper, o analista não faz modelagem e predições como o cientista, por exemplo. "O analista é um princípio e, de fato, é uma profissão mais comum porque ela já existia", confirma. "Apesar disso, o analista consegue ter um bom salário e tem bastante oportunidade no mercado. As possibilidades de crescimento contam muito a favor, também. Consequentemente, o salário vai aumentando", diz Raphael. Raphael é formado em ciência da computação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e trabalha com dados desde 2018, sempre como analista, incluindo estágios. Passou por várias instituições financeiras, por empresas de educação e startups. Inicialmente, o seu objetivo não era trabalhar como analista de dados, já que buscou por vagas em ciência da computação. Por fim, ele acabou entrando no universo do analista, quando foi chamado para estagiar em uma empresa brasileira do setor financeiro, a Elo. "Eu me apaixonei de cara. Como estagiário, mesmo, eu já pude entregar bastante coisa legal. Ali, eu já assumia responsabilidades do analista", conta. Hoje, mais experiente, ele diz que esse profissional precisa conhecer bem o negócio em que ele atua. Por exemplo, se você trabalha para um banco, é importante estudar sobre mercado financeiro. Se for atuar para uma empresa de app de delivery, é importante analisar o comportamento do cliente na hora de pedir comida. Raphael também reforça que a pessoa que deseja entrar nessa área precisa saber se comunicar. O analista é quem vai chegar nas reuniões e fazer apresentações em público — traduzir o que os dados dizem. "E, claro, não importa se você quer ser analista, engenheiro ou cientista, você tem que saber SQL e linguagem Python, porque são fundamentais para trabalhar com dados. Eu acho que, em breve, Python vai ser o novo 'inglês fluente obrigatório' na nossa área", finaliza Pavan. >>>Volte ao topo<<< Programação em alta: veja como começar no setor  Programação em alta: veja como começar no setor  Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor 5 dicas para começar na carreira de TI 5 dicas para começar na carreira de TI

G1

Sun, 07 Apr 2024 11:57:45 -0000 -


Corte atinge trabalhadores que estavam envolvidos no projeto Apple Car, que seria o primeiro carro da big tech, segundo um site especializado. Empresa disse que não vai comentar. Fachada da loja da Apple em Manhattan, em Nova York, em 21 de julho de 2015 REUTERS/Mike Segar A Apple está demitindo mais de 700 funcionários na Califórnia (EUA), segundo um documento do Departamento de Desenvolvimento de Emprego do estado obtido pelo site de tecnologia 9to5Mac. Só em Cupertino, onde está a sede da big tech, serão mais de 600 demitidos. Também houve corte em outras cidades da Califórnia onde a companhia tem escritório, como em Santa Clara e San Diego — nesta última, serão 120 pessoas demitidas. O g1 procurou a Apple para obter mais detalhes, mas a empresa disse que "não comentará no momento". Os funcionários foram informados sobre o desligamento no dia 28 de março e alguns deles já não poderão mais entrar nos escritórios da Apple a partir de 27 de maio, de acordo com o portal CNBC. Segundo o 9to5Mac, os cortes afetam pessoas que atuavam no projeto Apple Car, que poderia ser o primeiro carro feito pela empresa de Tim Cook. Rumores recentes de sites especializados afirmam que a Apple desistiu da ideia de ter um automóvel em seu portfólio. Entre os demitidos, também estão pessoas que poderiam atuar no desenvolvimento de telas Micro-LED. Os sites especializados afirmam que a companhia planejava produzir seus próprios displays Micro-LED para o Apple Watch, seu relógio inteligente. Hoje, a Apple terceiriza a fabricação de seus produtos. A taiwanesa Foxconn é uma da companhias que fabrica os iPhones para a big tech. LEIA TAMBÉM: Por que Taiwan é tão importante no mercado de chips e como uma interrupção na produção poderia afetar o mundo Como descobrir a senha do seu Wi-Fi no Windows e no Mac? Elon Musk, Zuckerberg, Jeff Bezos: as pessoas mais ricas da tecnologia em 2024, segundo a Forbes Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15 Duelo de celulares: Galaxy S24 x iPhone 15 Samsung lança Galaxy S24 em três versões Samsung lança Galaxy S24 em três versões

G1

Fri, 05 Apr 2024 14:54:09 -0000 -


Elgin, LEDVance, Steck e TP-Link iluminam bem com luz branca, mas o brilho deixa a desejar quando começam a trocar de cores. Guia de compras: teste com lâmpadas conectadas Vitor Souza Pereira/g1 Lâmpadas inteligentes simplificam a iluminação de casa e são um primeiro passo para ter um lar automatizado. 💡 Elas podem ser programadas para acender em horários específicos, deixam a tonalidade da luz mais clara ou colorida e tornam os ambientes mais aconchegantes à noite. Até dançam conforme a música, literalmente. E, se quiser, dá para comandar as luzes usando a voz. O Guia de Compras testou 5 lâmpadas com conectividade wi-fi. Os modelos estão mais baratos, mais fáceis de configurar e oferecem mais funcionalidades que os analisados no início de 2022. As lâmpadas testadas foram: Elgin SmartColor 10W Elgin SmartColor 30W LEDVance Smart+ Steck Lâmpada LED RGBW Wi-Fi 12W TP-Link Tapo L530E As lâmpadas custavam entre R$ 50 e R$ 130 nas lojas on-line consultadas no início de abril. Em 2022, o preço começava em R$ 70. O que os produtos da avaliação têm em comum: Soquete padrão E27, igual ao das lâmpadas LED convencionais São capazes de mostrar 16 milhões de cores Controle por app no celular (Android ou iOS) ou assistente de voz (Alexa/Google) São bivolt Quatro das lâmpadas testadas têm potência entre 8,7W e 12W, as mais comuns encontradas nas lojas on-line. A exceção no comparativo é a Elgin SmartColor 30W, a única que o Guia de Compras encontrou com a potência de 30W. Demais lâmpadas de 30W estavam disponíveis apenas na cor branca, sem opções de conectividade wi-fi nem opção colorida. OUTROS GUIAS: SEM COLOCAR NO ARROZ: o que fazer se o celular cair na água? IPHONE ANTIGO: saiba até qual versão ainda vale a pena comprar PRIVACIDADE: o que usar para destruir dados de etiquetas e embalagens TODOS OS GUIAS DE COMPRAS Vale ressaltar que lâmpadas conectadas precisam ser encaixadas em dispositivos como luminárias e abajures, não no teto de uma sala em um grande candelabro. O motivo é simples: o interruptor precisa ficar ligado o tempo inteiro – mesmo apagada, a lâmpada segue conectada para saber se vai acender ou precisa cumprir alguma programação de cena. Se a lâmpada for ligada direto em um spot no teto, existe a chance de esbarrar no interruptor e cortar a energia por acidente. Veja a seguir o que cada lâmpada consegue oferecer e leia a conclusão ao final da reportagem. Elgin SmartColor 10W A Elgin SmartColor 10W é uma lâmpada de configuração rápida, com ótimo desempenho na luz branca (fria ou quente). Como ocorre na grande parte desses dispositivos, a iluminação colorida não é tão brilhante. O modelo é o mais barato da avaliação, sendo vendido na faixa dos R$ 50 nas lojas on-line consultadas em abril. A garantia é de 1 ano. Outros dois modelos da avaliação são bastante similares à Elgin SmartColor 10W – a LEDVance Smart+ e a TP-Link Tapo L530E. São lâmpadas com potência na faixa entre 8 e 10W (equivalentes a 60W em uma luz LED tradicional) e com quantidade de lúmens (número que indica quanto brilha uma lâmpada) similar, na faixa dos 800 lúmens para os três modelos. Isso significa que são bem claras com a luz branca, mas a iluminação colorida é mais fraquinha, como dá para ver abaixo na comparação com as demais lâmpadas. Veja abaixo os cinco modelos comparados, com brilho no máximo: De cima para baixo: Elgin 10W, Elgin 30W, LEDVance, Steck e TP-Link Henrique Martin/g1 A lâmpada pode ser instalada em luminária ou spot e requer o uso de um app da fabricante, chamado Elgin Smart, que vai guiar no processo de conectar a lâmpada à rede wi-fi da casa. É preciso fazer um cadastro de conta por e-mail e criar uma senha no aplicativo. O app é bastante similar ao utilizado pela Steck em sua lâmpada conectada – as duas empresas usam uma plataforma chamada Tuya, que pode ser personalizada de acordo com cada fabricante. App da Elgin para controle de lâmpada conectada Reprodução Pelo Elgin Smart, é possível programar a iluminação, como acender a lâmpada antes do pôr do sol, ajustar cenas como trabalhar, ler ou deixar luz suave e sincronizar as cores com a música que está sendo reproduzida no ambiente. Esse recurso musical utiliza o microfone do celular que está com o app instalado e é mais indicado para uso em festas. A luz muda mesmo – e rápido – de acordo com as batidas da canção em reprodução. O app também serve para conectar a lâmpada da Elgin a assistentes digitais, como Alexa ou Google Assistente. Desse modo, usando o aplicativo do smartphone ou um alto-falante conectado, é possível acionar a lâmpada com a voz. Também dá para comandar outros itens de casa inteligente da mesma marca, como câmeras, por exemplo. Elgin SmartColor 30W A Elgin SmartColor 30W é a maior, mais cara e mais potente lâmpada da avaliação. O modelo custava R$ 130 nas lojas da internet pesquisadas em abril e a garantia é de 1 ano. Quando colocada ao lado da sua “irmã" Elgin SmartColor 10W, dá para entender os motivos de ser a mais cara e maior em tamanho. Apesar do bocal compatível com o padrão E27 (de rosquear), essa lâmpada é muito grande – e não cabe em qualquer luminária. Lâmpada da Elgin de 30W ao lado da de 10W Henrique Martin/g1 A fabricante indica que esse modelo de 30W é feito para uso em ambientes com bastante espaço: garagens, varandas e salões de festas. A Elgin, porém, ressalta que essa lâmpada não deve ser utilizada em áreas de churrasqueiras, por conta do calor. Vale notar que a Elgin SmartColor 30W é o único modelo que o Guia de Compras encontrou com essa potência (e cores) nas lojas on-line. Demais lâmpadas de 30W estão disponíveis apenas na cor branca, sem outras cores ou conectividade wi-fi. A luz branca é bastante forte e preenche todo o ambiente com muito brilho tanto no modo branco como o colorido, por conta dos 30W de potência. Isso é equivalente a uma lâmpada convencional de 150W. Em lúmens, são 2.600 – mais que o triplo de algumas das concorrentes na avaliação (Elgin, LEDVance e TP-Link). A configuração é feita pelo mesmo app Elgin Smart, usado pela lâmpada SmartColor 10W. Dá para programar horários, definir perfis de iluminação e sincronizar a luz com música. Durante os testes feitos em um spot convencional, foi o único modelo que esquentou bastante durante o uso, sendo necessário esperar esfriar para poder trocar. A recomendação da fabricante de requerer bastante espaço se mostrou bastante válida. LEDVance Smart+Wifi Clássica A 9W A LEDVance Smart+Wifi Clássica A 9W é uma lâmpada conectada de configuração rápida e simples, vendida na faixa dos R$ 70 nas lojas on-line consultadas em abril. A garantia da fabricante é de 2 anos. É o único modelo da avaliação compatível com o padrão Matter para casa conectada. O Matter é uma espécie de "tradutor universal" para a casa conectada, fazendo com que aparelhos de vários fabricantes – como lâmpadas, câmeras de segurança, aspiradores-robô, fechaduras, entre outros – falem a mesma "língua", usando um só aplicativo, independentemente da marca. Mas o Matter ainda é muito recente e depende da adoção no mundo real – marcas como Apple, Samsung, Amazon e Google já se comprometeram a lançar produtos compatíveis com o padrão. Na iluminação, a LEDVance Smart+Wifi Clássica A 9W é bastante parecida com o modelo de 10W da Elgin e o de 8,7W da TP-Link: ótimo brilho na cor branca – ajustável entre tons frios e quentes –, mas mais reduzido nos tons coloridos. Na hora da instalação, o aplicativo pediu um cadastro rápido com envio de código de segurança por e-mail, a senha da rede wi-fi e encontrou rápido o dispositivo. Os controles pelo app são mais refinados na comparação com os da Elgin e da Steck. Dá para definir por tom – vermelho ou azul, por exemplo – ao clicar na cor, definindo o nível de saturação e de brilho. App da LEDVance para controle da lâmpada – com padrão Matter Reprodução O aplicativo também tem ajustes de modos de uso (trabalho, leitura, entre outros), permite programação de horários e controle da luz por música, assim como os comandos por voz (com Alexa ou Google Assistente). Steck RGBW Wi-Fi 12W Entre as lâmpadas da avaliação, a Steck Lâmpada LED RGBW Wi-Fi 12W é uma das mais poderosas – tem 12W de potência, perdendo nesse quesito apenas para a Elgin SmartColor 30W. A lâmpada custava R$ 70 nas lojas on-line pesquisadas no início de abril. A garantia da fabricante é de 1 ano. A potência maior do modelo da Steck reflete em uma luz mais forte e brilhante, tanto no modo branco como colorido. Os 12W do LED são equivalentes a uma lâmpada convencional de 75W. Dá para ver na imagem abaixo – tirada no escuro, apenas com a lâmpada do teste acesa e na mesma configuração da câmera para todos os modelos – que a Steck permite ver a cor da parede atrás no modo branco, algo mais escondido nas concorrentes. Steck RGBW Wi-Fi 12W Henrique Martin/g1 O aplicativo – chamado apenas Steck – é “gêmeo" do utilizado pela Elgin, apenas com cores diferentes. No teste de 2022, isso foi visto em outras marcas de lâmpadas conectadas, como Geonav, Positivo e Intelbras, que usam uma plataforma chamada Tuya – que é adaptada de acordo com o fabricante, compartilhando os recursos. App da Steck: igual ao da Elgin Reprodução Os recursos de Elgin e Steck são os mesmos, com as mesmas telas para comandar vários aparelhos conectados da marca, ajustar os temas e programações de iluminação, configurar assistentes digitais e até sincronizar a luz com música. Só muda o nome mesmo. TP-Link Tapo L530E 8W A TP-Link Tapo L530E é a lâmpada conectada de menor potência da avaliação – 8,7W – mas com os mesmos 806 lúmens (número que indica quanto brilha uma lâmpada) do modelo da LEDVance, de 10W. O dispositivo custava na faixa dos R$ 70 nas lojas on-line consultadas em abril, com garantia de 2 anos da fabricante. A iluminação fornecida pela TP-Link Tapo é similar à encontrada na Elgin SmartColor 10W e na LEDVance Smart+. As luzes na cor branca (com tons quentes ou frios) iluminam bastante, mas as coloridas deixam um pouco a desejar – algo comum a quase todos os modelos da avaliação. O aplicativo da TP-Link, porém, tem algumas diferenças em comparação com os demais apps. A configuração padrão – com e-mail, código de acesso e senha – é similar aos outros, mas o aplicativo Tapo permite um controle mais refinado da iluminação, como ocorre com o app da LEDVance. Dá para escolher a cor direto em uma lista, sem precisar ficar navegando por uma roda de cores (como na Elgin e Steck). O aplicativo para celular Tapo também é o único entre os avaliados com informações sobre consumo de energia das lâmpadas, o que ajuda a entender melhor – e talvez dar uma ideia – do quanto será gasto por dia, semana e mês. Tapo: com informações sobre consumo de energia Reprodução Pelo Tapo, é possível ainda configurar modos de uso predefinidos, , programar os temporizadores de iluminação e até mesmo definir se a lâmpada deve acender aos poucos, com brilho progressivo, em vez de acender com o brilho total de uma só vez. 💡Conclusão CUSTO-BENEFÍCIO: Entre as cinco lâmpadas testadas, dois modelos apresentam a melhor relação custo e benefício. A Elgin SmartColor 10W, tem um brilho forte no branco, não muito no colorido, mas é a mais barata da avaliação – na faixa de R$ 50 ou menos. O modelo da Steck também merece destaque por ter a lâmpada de tamanho convencional (tirando a Elgin SmartColor 30W) com o brilho mais forte e que deixa um ambiente colorido ou branco bem iluminado, sem passar a sensação de que fica muito escuro no local. PARA MAIOR BRILHO: a Elgin SmartColor 30W é, sem dúvida, a lâmpada mais brilhante do teste. Mas é preciso levar em consideração o preço (em torno dos R$ 130) e que ela é um produto grande, que não cabe em qualquer luminária e requer bastante espaço para instalação. O QUE MUDOU DE 2022 PARA CÁ: Dá para dizer que as lâmpadas conectadas estão mais fáceis de configurar – os apps apresentam menos erros no geral e encontram os dispositivos bem mais rápido. Apesar de grande parte das lâmpadas de 2022 também estar na faixa dos 800 lúmens, a impressão é que as lâmpadas de 2024 estão mais brilhantes no modo colorido. E recursos como sincronização da luz com música não existiam na primeira avaliação. COMO FORAM FEITOS OS TESTES: As lâmpadas foram usadas algumas horas por dia em março, sendo avaliadas as funções de acender e apagar em horários programados, ajustar modos de iluminação (como trabalho, lazer, leitura, foco, por exemplo) e uso de outras funcionalidades, como a sincronia com música ambiente. As lâmpadas foram escolhidas baseadas em outras marcas populares nas lojas on-line que não tinham sido testadas na avaliação anterior. Apenas a Ekaza não enviou um modelo. Os produtos foram enviados por empréstimo e serão devolvidos. ATENÇÃO COM O WI-FI: todas as lâmpadas do teste requerem um roteador compatível com redes 2,4GHz, que fornecem maior estabilidade de sinal pela casa. As fabricantes indicam que alguns equipamentos fornecidos por operadoras de telefonia, como modems com Wi-Fi, podem não funcionar com as lâmpadas. Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.  Saiba o que fazer se o celular cair na água

G1

Fri, 05 Apr 2024 10:00:32 -0000 -


Em entrevista à BBC, jovem inglesa conta como descobriu que o responsável por usar sua imagem era um de seus melhores amigos. 'Fui colocada em deepfake pornô pelo meu melhor amigo' GETTY IMAGES via BBC “Jodie” encontrou fotos suas usadas em pornografia deepfake na internet — e, na sequência, descobriu algo ainda mais chocante. Em entrevista ao programa de rádio File on 4, da BBC, ela contou sobre o momento em que percebeu que o responsável era um de seus melhores amigos. AVISO: contém linguagem ofensiva e descrições de violência sexual. Na primavera de 2021, Jodie (nome fictício) recebeu um link para um site de pornografia de uma conta de e-mail anônima. Ao clicar, ela se deparou com imagens explícitas e um vídeo do que parecia ser ela fazendo sexo com vários homens. O rosto de Jodie havia sido adicionado digitalmente ao corpo de outra mulher — o que é conhecido como “deepfake”. Alguém havia postado fotos do rosto de Jodie em um site de pornografia, dizendo que ela o deixava “muito excitado” — e perguntando se outros usuários do site poderiam fazer "pornografia fake" com ela. Em troca dos deepfakes, o usuário se oferecia a compartilhar mais fotos de Jodie e detalhes sobre ela. Falando pela primeira vez sobre a experiência, Jodie, que está agora com 20 e poucos anos, relembra: “Eu gritava, chorava, mexia violentamente no meu telefone para entender o que estava lendo e o que estava vendo." “Sabia que aquilo poderia realmente arruinar minha vida”, acrescenta. Jodie se forçou a navegar pelo site pornô, e conta que sentiu seu “mundo inteiro desmoronar”. Ela havia se deparado com uma imagem específica — e percebido algo terrível. Uma série de acontecimentos desconcertantes Não era a primeira vez que Jodie havia sido alvo. Na verdade, era o ápice de anos de abusos anônimos online. Quando Jodie era adolescente, ela descobriu que seu nome e fotos estavam sendo usados ​​em aplicativos de relacionamento sem o seu consentimento. Isso durou anos, e ela chegou a receber uma mensagem no Facebook de um estranho, em 2019, que disse que iria encontrá-la na estação de Liverpool Street, em Londres, para um encontro. Ela contou ao desconhecido que não era com ela que ele vinha falando. E lembra que ficou “nervosa”, porque ele sabia tudo sobre ela, e havia conseguido encontrá-la online. Ele foi atrás dela no Facebook depois que a “Jodie” do aplicativo de relacionamento havia parado de responder. Em maio de 2020, durante o lockdown imposto pela pandemia de covid-19 no Reino Unido, Jodie também foi alertada por um amigo sobre uma série de contas no Twitter que estavam postando fotos dela, com legendas sugerindo que ela era uma profissional do sexo. "O que você gostaria de fazer com a pequena adolescente Jodie?", dizia uma legenda ao lado de uma imagem de Jodie de biquíni, que havia sido retirada de sua conta privada nas redes sociais. As contas do Twitter responsáveis pela postagem destas imagens tinham nomes como “expositor de vagabunda” e “chefe pervertido”. Todas as imagens que estavam sendo usadas, Jodie havia compartilhado em suas redes sociais com amigos próximos e familiares — com mais ninguém. Ela descobriu depois que estas contas também postavam imagens de outras mulheres que ela conhecia da universidade, assim como de sua cidade natal, Cambridge. “Naquele momento, tive uma sensação muito forte de que estava no centro daquilo, e que aquela pessoa estava tentando me machucar”, afirma. Leia também: O que fazer se o celular cair na água? Um quarto dos celulares vendidos no Brasil é irregular OpenAI, dona do ChatGPT, revela nova ferramenta de clonagem de voz Contra-ataque Jodie começou a entrar em contato com as outras mulheres nas fotos para avisá-las, incluindo uma amiga próxima que vamos chamar de Daisy. “Eu simplesmente me senti mal”, conta Daisy. Juntas, as amigas descobriram muitas outras contas no Twitter postando fotos delas. “Quanto mais a gente procurava, pior ficava”, diz Daisy. Ela enviou mensagens aos usuários do Twitter, perguntando onde eles haviam conseguido as fotos. A resposta foi que as fotos eram “envios” de remetentes anônimos que queriam que fossem compartilhadas. “É um ex-namorado ou alguém que se sente atraído por você”, respondeu um usuário. Daisy e Jodie elaboraram uma lista de todos os homens que seguiam ambas nas redes sociais — e que poderiam acessar os dois álbuns de fotos. As amigas concluíram que devia ser o ex-namorado de Jodie. Ela o confrontou, e o bloqueou. Por alguns meses, as postagens pararam — até que alguém entrou em contado por um e-mail anônimo. “Desculpe permanecer anônimo”, dizia o e-mail, “mas vi que esse cara estava postando fotos suas em subreddits (comunidades da plataforma Reddit) medonhos. Sei que isso deve ser muito assustador". Jodie clicou no link e foi direcionada à rede social Reddit, onde um usuário havia postado fotos de Jodie e de duas amigas dela, numerando-as: 1, 2 e 3. Outras pessoas online foram convidadas a participar de um jogo — com qual destas mulheres você faria sexo, se casaria ou mataria. Abaixo da postagem, 55 pessoas já haviam comentado. As fotos utilizadas no site eram recentes, e haviam sido postadas depois que Jodie bloqueou o ex-namorado. As amigas perceberam então que haviam culpado a pessoa errada. Seis semanas depois, a mesma pessoa anônima entrou em contato novamente por e-mail – desta vez, para alertar sobre os deepfakes. 'A traição máxima' Ao elaborar a lista, Jodie e Daisy descartaram alguns homens em quem confiavam completamente, como membros da família — e o melhor amigo de Jodie, Alex Woolf. Jodie e Alex estabeleceram um forte laço de amizade quando eram adolescentes — foi o amor que compartilhavam pela música clássica que aproximou os dois. Alex Woolf (entrevistado aqui no programa Newsnight, da BBC) era um dos melhores amigos de Jodie BBC Jodie buscou consolo em Woolf quando descobriu que seu nome e fotos estavam sendo usados ​​em aplicativos de relacionamento sem o seu consentimento. Woolf se formou em música pela Universidade de Cambridge e ganhou o prêmio de Jovem Compositor do Ano da BBC em 2012, além de ter aparecido no programa britânico Mastermind em 2021. “Ele [Woolf] estava muito consciente dos problemas enfrentados pelas mulheres, especialmente na internet”, diz Jodie. "Eu realmente achava que ele era partidário." No entanto, quando ela viu as imagens pornográficas deepfake, havia uma foto dela de perfil com a imagem do King's College, da Universidade de Cambridge, atrás. Ela se lembrava claramente de quando havia sido tirada — e que Woolf também estava na foto. Ele também foi a única pessoa com quem ela havia compartilhado a imagem. Era Woolf quem havia se oferecido para compartilhar mais fotos originais de Jodie em troca das mesmas serem transformadas em deepfakes. “Ele sabia o impacto profundo que aquilo estava tendo na minha vida”, diz Jodie. "E ainda assim, ele fez isso." 'Completamente envergonhado' Em agosto de 2021, Woolf, de 26 anos, foi condenado por retirar imagens de 15 mulheres, incluindo Jodie, das redes sociais e enviá-las para sites de pornografia. Ele foi condenado a 20 semanas de prisão, com liberdade condicional por dois anos, e a pagar a cada uma de suas vítimas £ 100 de indenização. Woolf disse à BBC que está “totalmente envergonhado” do comportamento que levou à sua condenação — e que está “profundamente arrependido” por suas ações. “Penso no sofrimento que causei todos os dias, e não tenho dúvidas de que continuarei a fazer isso pelo resto da vida”, afirmou. “Não há desculpas para o que fiz, nem posso explicar adequadamente por que agi de forma tão desprezível com base nesses impulsos na época.” Woolf nega ter qualquer relação com o assédio que Jodie sofreu antes dos eventos pelos quais ele foi acusado. Para Jodie, descobrir o que seu amigo havia feito foi a "traição e humilhação máxima”. "Repassei todas as conversas que tivemos, quando ele havia me consolado, me apoiado e sido gentil comigo. Era tudo mentira", diz ela. Entramos em contato com o X (antigo Twitter) e o Reddit sobre as postagens. O X não respondeu, mas um porta-voz do Reddit declarou: "Imagens íntimas não-consensuais (NCIM, na sigla em inglês) não têm lugar na plataforma Reddit. O subreddit em questão foi banido". O site pornô também foi retirado do ar. Em outubro de 2023, o compartilhamento de pornografia deepfake se tornou um crime como parte da Lei de Segurança Online no Reino Unido. Há dezenas de milhares de vídeos deepfake online. Uma pesquisa recente descobriu que 98% são pornográficos. Jodie está indignada, no entanto, com o fato de que a nova lei não criminaliza uma pessoa que pede a outras para criarem um deepfake, que foi o que Alex Woolf fez. Também não é ilegal criar um deepfake. “Isso está afetando milhares de mulheres, e precisamos ter leis e ferramentas adequadas para impedir que as pessoas façam isso”, ela conclui. Influenciadora chinesa viraliza ao mostrar produtos à venda por apenas 3 segundos em lives; VÍDEO Influenciadora chinesa viraliza ao mostrar produtos à venda por apenas 3 segundos em lives Apple Vision Pro: veja ao vídeo abaixo para saber primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual

G1

Thu, 04 Apr 2024 07:01:12 -0000 -


País asiático atingido por terremoto na última quarta-feira (3) produz 90% dos semicondutores mais avançados do planeta. Seus clientes são big techs, montadoras e indústrias de todo o mundo. Por que Taiwan é considerada potência na fabricação de chips e como uma interrupção na produção pode impactar o mundo Getty Images Os Estados Unidos concentram as principais empresas de tecnologia do mundo, como Apple, Amazon e Microsoft. Mas o "coração" dos produtos dessas e de muitas outras companhias, o chip, é produzido principalmente em um lugar bem longe dali: Taiwan. Na última quarta-feira (3), o país asiático foi atingido pelo terremoto mais forte registrado lá em 25 anos, e fábricas de chips chegaram a paralisar algumas operações ao longo do dia para avaliar os impactos. Os primeiros relatos são de que não houve danos graves. Mas o tremor levantou a preocupação sobre como um desastre natural poderia desestabilizar o fornecimento desses componentes e causar um baque ainda maior do que a recente "crise dos chips", que atingiu a indústria entre 2020 e 2023 e freou até a produção de carros. ⚡Afinal, o que é um chip? É um componente muito pequeno, feito de material semicondutor, principalmente o silício (encontrado na areia). O chip contém um circuito eletrônico e é considerado semicondutor porque deixa passar menos eletricidade do que o cobre, por exemplo, mas não chega a ser um isolante. Fazendo a eletricidade passar e parar de passar, os chips permitem, por exemplo, que aparelhos eletrônicos executem comandos ao apertar de um botão ou que dados sejam armazenados, entre muitas funções. 🤳 Quem depende dos chips: não é só celular que tem chip... ele está no cartão do banco, nas geladeiras, nas máquinas de lavar, em lâmpadas de LED, nos aviões. Nos carros atuais, são usados milhares de chips em diversos sistemas, como computador de bordo, gerenciamento do motor e controle de navegação. ‘Guerra dos Chips’: como Taiwan se tornou centro de disputa política e econômica entre China e EUA ⚙️Por que Taiwan domina: os EUA inventaram o chip, mas hoje o país asiático produz 90% dos modelos mais avançados usados no mundo. Inclusive aqueles necessários para desenvolver inteligência artificial, que são bastante sofisticados. Taiwan investiu no ramo a partir dos anos 70, deixando de ser uma região conhecida pela produção agrícola e se transformando no centro de exportação dos chips mais avançados do mundo. Como grupo de jovens engenheiros tornou Taiwan uma potência em microchips A maior companhia do setor em todo o mundo fica lá. Fundada em 1987, a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) fornece componentes para clientes como a Apple, criadora do iPhone, e a Nvidia, que se tornou uma das empresas mais valiosas do mundo graças ao desenvolvimento de chips mais complexos, aqueles usados para inteligência artificial. "Praticamente todo celular, a maioria dos computadores e qualquer banco de dados do mundo tem chips produzidos pela TSMC e só ela é capaz de produzir. 90% dos chips de processamento mais avançados do planeta saem de lá", diz Chris Miller, historiador e autor de "A Guerra dos Chips". Fábrica de chips da TSMC, a maior produtora do mundo no setor, sediada em Taiwan Taiwan Semiconductor Manufacturing Co., Ltd. O império da TSMC inclui nove fábricas em Taiwan. A empresa também está construindo uma unidade no Japão e pretende ter outras nos EUA e na Alemanha. Ela emprega 73 mil pessoas, de acordo com a "Forbes". Segundo o "The New York Times", a Coreia do Sul , onde fica a Samsung, está logo atrás de Taiwan no "poder" de fabricação de chips. Só que os semicondutores taiwaneses ainda são menores e mais rápidos que os sul-coreanos. O domínio de Taiwan causou até uma crise política com os EUA, que, por meio de sanções, “proibiram” o país de exportar a tecnologia para a China, alegando que os chineses querem desenvolver armas táticas de guerra. Do Vale do Silício a Taiwan: veja a evolução tecnológica mundial da produção dos chips O que acontece se a produção de chips parar O mercado de chips já vive uma crise e impacta várias empresas de diferentes setores. Uma possível paralização poderia agravar o cenário. A pandemia de coronavírus impulsionou a venda de dispositivos eletrônicos para as pessoas trabalharem em casa, lembra? Ao mesmo tempo, a indústria automotiva reduziu a demanda por chips no início da pandemia, mas voltou com força no final de 2020. No entanto, as montadoras sentiram dificuldade para conseguir os semicondutores que necessitavam, inclusive modelos mais simples de chips. Em 2022, várias fabricantes pararam e deixaram de produzir veículos devido à falta deles. Um levantamento da consultoria Gartner divulgado em 2021 indicou que a escassez também atrasou o lançamento e a oferta de celulares. O que dizem as principais empresas De acordo com a agência Reuters, a TSMC disse que suspendeu o trabalho temporariamente em suas fábricas após o terremoto para avaliar os impactos. Ainda nesta quarta, em nota enviada à agência NPR, informou que apenas "um pequeno número de equipamentos foi danificado, em certas unidades", impactando parcialmente as operações. "Em todo caso, não houve prejuízo em ferramentas essenciais", afirmou a empresa. A United Microelectronics Corp (UMC), rival da TSMC no país, disse que todos os funcionários estavam seguros e que suas fábricas funcionavam normalmente na última quarta, ainda segundo informações da Reuters. Algumas máquinas foram desligadas, mas a empresa trabalhava para reiniciá-las. A NPR apontou que, considerando o volume de produção concentrado no país, analistas de mercado dizem que, mesmo interrupções mínimas pode atrasar o envio da produção e gerar prejuízos de milhões de dólares. Fantástico mostra centro de pesquisa de chips nos EUA; veja VÍDEO Fantástico mostra como funciona uma fábrica de chips; veja VÍDEO Veja no Fantástico uma disputa mundial que coloca em risco a produção e o comércio de chips Veja no Fantástico uma disputa mundial que coloca em risco a produção e o comércio de chips

G1

Thu, 04 Apr 2024 07:00:29 -0000 -


Usuários do Brasil e diversos países relataram por volta das 15h que não estavam conseguindo enviar mensagens e que o feed não carregava. Queixas começaram a diminuir cerca de meia hora depois. WhatsApp, Instagram e Facebook apresentam instabilidade nesta quarta-feira WhatsApp, Instagram e Facebook apresentam instabilidade no Brasil e no mundo na tarde desta quarta-feira (3). O site Downdetector, que reúne relatos de instabilidade em sites de plataformas, registrou mais 100 mil reclamações de usuários do Brasil sobre problemas para enviar mensagens no WhatsApp. No Instagram, foram mais 4 mil notificações de usuários que não estavam conseguindo atualizar o feed. No Facebook, as reclamações passaram de 800 no Brasil. Os registros de instabilidade começaram por volta das 14h50 e atingiram o seu pico às 15h20. Após este horário, as notificações começaram a diminuir. A falha também gerou diversos memes (veja ao fim da reportagem). O que diz a Meta A Meta, dona do WhatsApp, Instagram e Facebook, afirmou em uma postagem no perfil do WhatsApp no Twitter (hoje chamado X) que estava ciente de que "algumas pessoas" estavam com problemas para acessar o aplicativo e que trabalhava para resolver o problema. Além do Brasil, houve reclamações em países como Estados Unidos, França, Chile e Canadá. Nos EUA, por exemplo, os relatos de erros para usar o WhatsApp passaram de 20 mil, enquanto no Instagram, chegaram a 5 mil, e, no Facebook, a 1 mil. Perfil do WhatsApp no X se pronuncia após instabilidade X/Reprodução WhatsApp apresenta instabilidade nesta quarta-feira (3). Reprodução Downdetector Usuários relataram instabilidade no Instagram nesta quarta-feira (3) Downdetector/Reprodução Facebook também apresenta instabilidade nesta quarta-feira Downdetector Relatos no Twitter WhatsApp apresenta instabilidade nesta quarta-feira (03) Reprodução/Twitter WhatsApp e Instagram apresentam instabilidade nesta quarta-feira (03) Reprodução/Twitter WhatsApp e Instagram apresentam instabilidade nesta quarta-feira (03) Reprodução/Twitter WhatsApp apresenta instabilidade nesta quarta-feira Reprodução/Twitter

G1

Wed, 03 Apr 2024 18:19:45 -0000 -


Você não precisa mexer nas configurações do roteador para descobrir a credencial da sua rede. Computadores que rodam Windows e MacOS podem exibir a senha da sua internet nos ajustes do sistema. Como descobrir a senha do Wi-Fi salva no Windows e no Mac? Unsplash/Joseph Frank Vamos supor que você comprou um celular novo. Só que, na hora de configurá-lo, se deu conta de que esqueceu a senha do seu Wi-Fi. E agora? O que fazer? Felizmente, é possível descobrir a senha da sua rede de internet sem mexer nas configurações do seu roteador. Para isso, você só precisa entrar nos ajustes de um computador que já esteja conectado à sua rede. Tanto notebooks Windows como os Macs, da Apple, têm o recurso de visualização. Veja como fazer: Como descobrir a senha do meu Wi-Fi 💻 Windows 11 toque no botão iniciar (ícone do Windows) e, depois, "Configurações"; agora, vá na opção "Redes e internet", localizada no canto direito; depois, toque em "Wi-Fi" e "Propriedades de [nome da sua internet]"; desça a página até "Exibir a chave de segurança do Wi-Fi" e, então, toque no botão "Exibir" para visualizar a senha. 💻 Windows 10 toque no botão iniciar (ícone do Windows) e, depois, "Configurações"; vá em "Rede & Internet", "Status" e "Rede e Centro de Compartilhamento". em seguida, ao lado de "Conexões", selecione o seu Wi-Fi; em Status do Wi-Fi, selecione "Propriedades sem fio"; depois, vá na guia "Segurança" e selecione a caixa "Mostrar caracteres". A senha do seu Wi-Fi será exibida na área "Chave de segurança". 🍎 MacOS (MacBook) no Mac, abra o Finder, depois "Aplicativos" no canto superior esquerdo e "Utilitários"; em seguida, toque em "Acesso às chaves" e, no canto esquerdo, toque em "Sistemas"; depois, na barra de pesquisa (Buscar), procure pelo nome da sua rede Wi-Fi e clique duas vezes em cima dela; uma outra janela será aberta e, então, marque a caixa "Mostrar senha". O sistema pedirá para você inserir a sua senha de administrador do notebook. Feito isso, pronto, você já pode visualizar a senha da sua rede. LEIA TAMBÉM: Como recuperar conta do Instagram após esquecer a senha Golpes no PIX: veja 7 dicas para não cair em ciladas virtuais WhatsApp libera novas opções de formatação de mensagens; veja como usar Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual Robô que faz vídeo com inteligência artificial comete gafes Robô que faz vídeo com inteligência artificial comete gafes Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisas

G1

Wed, 03 Apr 2024 08:30:15 -0000 -


Ranking revela que os principais bilionários do planeta 'estão mais ricos do que nunca' e no setor da tecnologia não foi diferente. Zuckerberg, Bill Gates, Steve Ballmer, Larry Page, Sergey Brin e o chefão da Nvidia são os principais destaques. Musk, Zuckerberg e Bill Gates: por que os bilionários da tecnologia estão 'mais pobres' em 2023 Reprodução A Forbes divulgou nesta terça-feira (2) o ranking das pessoas mais ricas do mundo em 2024. A lista concentra alguns bilionários do setor da tecnologia. Zuckerberg, Bill Gates, Steve Ballmer, Larry Page e Sergey Brin foram os que mais viram suas fortunas decolarem de um ano para o outro. Também chama a atenção o crescimento de Jensen Huang, presidente do Nvidia: ele tinha US$ 21 bilhões em 2023 e esse número saltou para US$ 77 bilhões em 2024 (saiba mais sobre ele). Em 2023, o seleto clube apresentava queda em sua riqueza, devido ao aumento das taxas de juros e a desvalorização das ações. Agora, o cenário é outro: os bilionários "estão mais ricos do que nunca", segundo a revista. Veja quem são: 1º Elon Musk Elon Musk veste fantasia para festa de Halloween da modelo Heidi Klum, em Nova York Evan Agostini/Invision/AP Fortuna em 2023: US$ 180 bilhões Fortuna em 2024: US$ 195 bilhões Dono do X (ex-Twitter), da Tesla e da SpaceX, Elon Musk é hoje a segunda pessoa mais rica do mundo, atrás apenas do francês Bernard Arnault, presidente do grupo de luxo LVMH. Em 2023, a riqueza de Musk despencou para US$ 180 bilhões. Segunda a Forbes, a queda naquele ano foi motivada após ele desembolsar US$ 44 bilhões para adquirir o Twitter. A compra fez com que as ações da Tesla despencassem, afetando sua riqueza. Agora, a riqueza do sul-africano alcançou US$ 195 bilhões. 2º Jeff Bezos Jeff Bezos, fundador da Amazon, em 6 de junho de 2019. AP Photo/John Locher Fortuna em 2023: US$ 114 bilhões Fortuna em 2024: US$ 194 bilhões Jeff Bezos, fundador da gigante do varejo Amazon e novamente o terceiro homem mais rico do mundo, também viu sua fortuna saltar de US$ 114 bilhões em 2023 para US$ 194 bilhões agora em 2024. Bezos já foi o homem mais rico do mundo em julho de 2017 e entre 2018 e 2021. Ele já caiu para o quarto lugar, mas voltou para o terceiro em 25 de janeiro de 2023, quando a fortuna do indiano Gautam Adani - anteriormente o terceiro mais rico - caiu. LEIA TAMBÉM: Taylor Swift e Magic Johnson entram para a lista de bilionários da Forbes Bilionários da Forbes: veja quem são as mulheres mais ricas em 2024 3º Mark Zuckerberg Mark Zuckerberg Reprodução / Instagram Fortuna em 2023: US$ 64,4 bilhões Fortuna em 2024: US$ 177 bilhões No caso do Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp), seu patrimônio voltou a crescer, atingindo agora US$ 177 bilhões. A Forbes lembra que "ninguém ganhou mais, em termos de dólares, do que Zuckerberg" em 2024. Segundo a revista, enquanto a Meta fazia demissões ao longo do ano passado e investia em inteligência artificial (IA), as ações da empresa triplicaram, contribuindo para a riqueza de Zuckerberg. Em 2014, ele chegou a ser o terceiro homem mais rico do setor de tecnologia dos Estados Unidos. Na época, ele tinha uma fortuna avaliada em US$ 34 bilhões. 4º Larry Ellison Larry Ellison, fundador da Oracle. Oracle PR via Hartmann Studios Fortuna em 2023: US$ 107 bilhões Fortuna em 2024: US$ 141 bilhões Larry Ellison, cofundador da empresa de softwares Oracle, ocupa a quinta colocação como pessoa mais rica do planeta. Para se ter ideia da evolução, o empresário estava em oitavo lugar na lista dos mais ricos em 2022. Na lista de 2023, comparado a outros bilionários da tecnologia, Larry já estava em uma situação melhor, sem registrar queda no patrimônio. Assim como Musk, ele investiu na montadora Tesla e atuou no conselho da empresa de 2018 até 2022. 5º Bill Gates Bill Gates disse que mudanças fundamentais ocorrerão por meio da inteligência artificial Getty Images via BBC Fortuna em 2023: US$ 104 bilhões Fortuna em 2024: US$ 128 bilhões Bill Gates é outro nome conhecido que também viu sua riqueza despencar em 2023. O fundador da Microsoft tinha US$ 129 bilhões em 2022, US$ 104 bilhões em 2023 e, agora, US$ 128 bilhões. Gates foi presidente-executivo da Microsoft por 25 anos, permaneceu como presidente até 2014 e deixou o conselho em 2020. Atualmente, ele tem investimentos em dezenas de empresas e é um dos maiores proprietários de terras agrícolas nos EUA. Ele já foi a pessoa mais rica do mundo entre 1995 e 2017, com intervalos em 2008, 2010 e 2013. Perdeu o posto definitivamente quando foi ultrapassado por Jeff Bezos. 6º Steve Ballmer Steve Ballmer Arquivo pessoal Fortuna em 2023: US$ 80 bilhões Fortuna em 2024: US$ 121 bilhões Steve Ballmer, ex-presidente-executivo da Microsoft, figura no ranking da Forbes na 10ª colocação, com US$ 121 bilhões em fortuna em 2024. Ballmer liderou a Microsoft no período de 2000 a 2014. Após a sua saída, ele focou na filantropia, doando mais de US$ 2 bilhões em um fundo recomendado por doadores, segundo a Forbes. 7º Larry Page Larry Page Photo credit: niallkennedy on Visualhunt.com Fortuna em 2023: US$ 79 bilhões Fortuna em 2024: US$ 114 bilhões Larry Page é cofundador do Google e tem hoje uma fortuna de US$ 114 bilhões, um crescimento expressivo em relação ao número de 2023. Page deixou de ser CEO da controladora do Google, a Alphabet, em 2019, mas permaneceu como membro do conselho e acionista controlador. Hoje, ele é um investidor fundador da empresa de exploração espacial Planetary Resources e financia as startups de carros voadores Kitty Hawk e Opener. 8º Sergey Brin Sergey Brin, em foto de 27 de junho de 2012 Paul Sakuma/AP Photo Fortuna em 2023: US$ 76 bilhões Fortuna em 2024: US$ 110 bilhões Fundador do Google junto a Page, Sergey Brin é outro destaque, com sua fortuna alcançando US$ 110 bilhões em 2024. Brin deixou o cargo de presidente da Alphabet (dona do Google) em dezembro de 2019, mas continuou como acionista controlador e membro do conselho. Fugindo do antissemitismo, Brin migrou da Rússia para os Estados Unidos aos 6 anos. Ele é, hoje, um dos imigrantes mais ricos do país. 9º Michael Dell Michael Dell Reprodução/X Fortuna em 2023: US$ 50 bilhões Fortuna em 2024: US$ 91 bilhões Michael Dell é fundador da companhia com seu nome, a Dell Technologies. A empresa foi fundada em 1984 em um dormitório universitário e, hoje, é um dos destaques no ramo da computação. Assim como seus colegas, Michael está mais rico em 2024, com um patrimônio de US$ 91 bilhões. Em 2020, ele tinha US$ 22 bilhões no bolso. Depois, avançou para US$ 55 bilhões em 2022 e voltou a cair no ano passado para US$ 50 bilhões. 10º Jensen Huang Jensen Huang, fundador da empresa de tecnologia NVIDIA. Reprodução/Instagram/NVIDIA Fortuna em 2023: US$ 21 bilhões Fortuna em 2024: US$ 77 bilhões Nascido em Taiwan, Jensen Huang é cofundador da Nvidia, fabricante de chips e semicondutores que tem se tornado a queridinha na bolsa de valores norte-americana graças aos investimentos que tem feito em IA. Huang presidente a companhia desde a sua fundação, em 1993. E o império fez com que ele se tornasse agora a 20ª pessoa mais rica do mundo no ranking geral da Forbes. Para se ter ideia da evolução, em 2022, Huang tinha uma riqueza avaliada em US$ 20 bilhões. Esse número saltou para US$ 21 bilhões em 2023 e, agora, ela está em US$ 77 bilhões. CEO do TikTok é questionado sobre sua nacionalidade no Senado dos EUA Apple Vision Pro: veja primeiras impressões sobre óculos de realidade virtual

G1

Tue, 02 Apr 2024 13:26:35 -0000 -


Com uma amostra de apenas 15 segundos da voz, a nova IA, chamada de Voice Engine, é capaz de duplicar a fala dessa pessoa. Empresa diz que 'planeja manter a tecnologia sob estrito controle até que sejam implementadas medidas de segurança'. OpenAI Reuters/Dado Ruvic/Illustration A OpenAI, empresa por trás do ChatGPT, revelou uma ferramenta de clonagem de voz, chamada de Voice Engine, que pode duplicar a fala de alguém com base em uma amostra de apenas 15 segundos da voz da pessoa. A ferramenta ainda não está disponível para todo mundo e a empresa planeja manter ela sob estrito controle até que sejam implementadas medidas de segurança para impedir falsificações de áudio destinadas a enganar os ouvintes. "Reconhecemos que gerar fala que se assemelha às vozes das pessoas apresenta sérios riscos, que estão especialmente em destaque em um ano de eleições", disse a empresa em comunicado. "Estamos envolvendo parceiros dos Estados Unidos, governos, mídia, empresas de entretenimento, educação, sociedade civil e outros setores para garantir que estamos incorporando seus feedbacks conforme construímos", acrescentou. Pesquisadores de desinformação temem o uso generalizado de softwares alimentados por inteligência artificial (IA) em um ano eleitoral. Admitindo esses problemas, a OpenAI afirmou que está "adotando uma abordagem cautelosa e informada para um lançamento mais amplo devido ao potencial de uso indevido de vozes sintéticas". A OpenAI disse que seus parceiros que estão testando o Voice Engine concordaram com as regras, incluindo a necessidade de consentimento explícito e informado de qualquer pessoa cuja voz seja duplicada. Também deve ficar claro para o público quando as vozes que estão ouvindo são geradas por IA, acrescentou a empresa. "Implementamos um conjunto de medidas de segurança, incluindo marca d'água para rastrear a origem de qualquer áudio gerado pelo Voice Engine, bem como monitoramento proativo de como ele está sendo usado", garantiu a companhia. Em fevereiro, a OpenAI também revelou um modelo de inteligência artificial que cria vídeos realistas a partir de texto curtos. Batizado de Sora, ele foi liberado para análises de especialistas e ainda não está disponível ao público. "O Sora pode criar vídeos de até 60 segundos com cenas altamente detalhadas, movimentos de câmera complexos e vários personagens com emoções vibrantes", explica a empresa. Robô da criadora do ChatGPT que gera vídeos com IA a partir de textos comete gafes; veja exemplos Conheça o Sora, gerador de vídeos realistas da dona do ChatGPT Conheça o Sora, gerador de vídeos realistas da dona do ChatGPT ChatGPT: como usar o robô no dia a dia ChatGPT: como usar o robô no dia a dia

G1

Mon, 01 Apr 2024 11:39:41 -0000 -


Demis, uma criança prodígio do xadrez, projetou e programou um jogo multimilionário chamado Theme Park na adolescência, antes de ir para a Universidade de Cambridge. Demis quer ver as crianças abraçarem a capacidade de adaptação num 'mundo em rápida mudança' Getty Images/via BBC Os pais que "arrancam os cabelos" porque os filhos passam horas no videogame deveriam, em vez disso, encorajar o uso criativo da tecnologia, defende um milionário inglês, que é referência em inteligência artificial (IA), à BBC. 💻Sir Demis Hassabis avalia que as crianças deveriam ser encorajadas a criar e a fazer programação no computador. ♟️O cofundador e chefe do DeepMind do Google joga xadrez e videogame desde a infância. O Google comprou a empresa dele por £ 400 milhões (R$ 2,5 bilhões) em 2014. Demis disse ao programa Today, da Radio 4 da BBC, que os jogos o ajudaram a ter sucesso. "É importante alimentar a parte criativa, não apenas jogar", disse. "Você nunca sabe onde as paixões podem te levar, então eu apenas encorajaria os pais a deixarem seus filhos realmente apaixonados pelas coisas e, então, desenvolverem habilidades por meio disso." Ele acredita que as crianças precisam estar prontas para se adaptarem ao que será um "mundo em rápida mudança" e "abraçar essa adaptabilidade". Demis, uma criança prodígio do xadrez, projetou e programou um jogo multimilionário chamado Theme Park ainda na adolescência, antes de ingressar na Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Depois de se formar, ele fundou uma empresa de videogames, completou um doutorado em neurociência e foi cofundador da DeepMind em Londres no ano de 2010, que posteriormente foi vendida ao Google. Na quinta-feira (28/3), ele postou no X (o antigo Twitter) que estava "encantado" em receber o título de cavaleiro britânico pelos serviços prestados à IA. Ele disse à BBC que o título de cavaleiro foi o reconhecimento do que ele e sua equipe fizeram para "semear todo o campo e a indústria da IA", além de sua contribuição para a vida britânica. Demis disse que não se arrependia de ter vendido a DeepMind há 10 anos, pois considerava o Google a empresa certa, com o poder computacional necessário para assumir o negócio. "À época, não havia capacidade no Reino Unido para angariar as centenas de milhões de dólares que seriam necessários para assumir as coisas do ponto de vista global", disse ele. Demis Hassabis (à direita) participou de evento sobre segurança da IA com Rishi Sunak, o primeiro-ministro do Reino Unido Getty Images/via BBC O uso da IA para imitar pessoas em vídeos deepfake tem causado preocupação, incluindo o uso de rostos e vozes de pessoas da vida real em vídeos de sexo gerados pelas ferramentas mais avançadas. Christopher Doss, pesquisador da Rand Corporation, um centro de pesquisa em política internacional, disse que detectar vídeos deepfake se transformou em "uma corrida armamentista entre aqueles que estão tentando detectá-los e aqueles que estão tentando evitar a detecção". Há também preocupações de que a forma como a IA é treinada, usando dados disponíveis publicamente, possa levar a um "viés de algoritmo". Esta é uma preocupação particular, pois é implementada para automatizar a tomada de decisões, como a escolha dos currículos relevantes para os candidatos a uma determinada vaga de emprego. À medida que essa indústria se desenvolve rapidamente, o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak realizou a primeira conferência sobre a segurança da IA em 2023, onde disse reconhecer que havia uma "ansiedade" sobre o impacto que as novas ferramentas poderiam ter no trabalho, mas disse que elas aumentariam a produtividade ao longo do tempo. Neste evento, Demis assinou uma declaração que diz: "Mitigar o risco de extinção por causa da IA deveria ser uma prioridade global, juntamente com outros riscos, como as pandemias e a guerra nuclear". Em declarações ao editor de negócios da BBC, Simon Jack, Demis disse que não se via como um Robert Oppenheimer, o criador da bomba nuclear. Ele disse que a atual geração de cientistas está ciente dos "alertas" sobre o poder da tecnologia e "os riscos" envolvidos se tal poder não for "administrado corretamente". Ele acrescentou que a IA tem um "impacto positivo inacreditável" que é "mais amplo que o [poder] nuclear".

G1

Sat, 30 Mar 2024 17:27:01 -0000 -


Imagem de seta com o texto 'clique aqui' viralizou no X, antigo Twitter, mas muitos usuários não entenderam sobre o que se trata. Ferramenta 'ALT' de transcrição de imagem traz possibilidade de incluir mensagens ocultas. Imagem de fundo branco com uma seta e o texto "Clique Aqui" viralizou no X. Reprodução/X Quem abriu o X, antigo Twitter, nesta sexta-feira (29) deu de cara com várias contas oficias de influencers, usuários comuns e até empresas que postaram a mesma imagem: um fundo branco com uma seta e o texto "Clique Aqui". Mas nem todo mundo entendeu como funciona essa nova "trend", que usa um recurso de descrição de imagem originalmente criado para a acessibilidade de pessoas com deficiência para deixar mensagens ocultas. "Do nada minha timeline cheia de clique aqui", "que p*** é essa de clique aqui?" e "não aguento mais esse clique aqui" foram alguns dos comentários dos usuários confusos. Print de post no X com a mensagem: "A rede social X amanheceu assim no dia 29/03". Reprodução/X Descrição de imagem A descrição de imagem, também chamada de texto alternativo, é uma forma de aumentar a acessibilidade para pessoas cegas, com baixa visão, ou que usam programas de leitura de texto. No X, ela é representado pelo selo "ALT" que aparece ao clicar sobre uma imagem, e não foi criada agora. Na página oficial da rede social há um tutorial que ensina como utilizá-la. Por exemplo, se o usuário posta uma foto de uma flor, há a possibilidade de acrescentar uma legenda acessível que descreva aquela imagem, como algo do tipo: "Foto mostra a mão de uma pessoa segurando um botão de rosa vermelha sobre um fundo escuro". Mas a trend do "Clique aqui" usa o recurso para escrever mensagens não relacionadas à imagem. Páginas de empresas usaram para fazer propaganda de produtos ou serviços, influencers usaram para divulgar horários em que fariam transmissões ao vivo, e muitos usuários publicaram palavrões ou piadas. O movimento gerou críticas de quem considera que as pessoas com deficiência estão sendo prejudicadas. "As marcas entrando nessa de Clique Aqui desvirtuando o real propósito da aplicação que é permitir que as pessoas com deficiência visual 'vejam' o que tem na imagem 🤡", escreveu o usuário da conta @STENl0. Já o jornalista Rodrigo Alves, do perfil "Vida de Jornalista", usou o próprio recurso ALT para fazer a crítica. "Se você é uma pessoa cega, a imagem da trend é a frase Clique Aqui e uma seta apontando para o ALT. Se você não é uma pessoa cega e clicou no ALT só pela trend, faz favor de tomar vergonha e passar a usar a ferramenta pra descrever as imagens, assim pessoas com deficiência visual também conseguem saber o que você postou 😉", escreveu. Post do perfil "Vida de Jornalista" critica a trend que usa o ALT para fins que não sejam descrição de imagem. Reprodução/X

G1

Fri, 29 Mar 2024 13:05:12 -0000 -